Lista B. Conselho Fiscal: Miguel Peixoto (Presidente) João Bacelar (Vogal) Elza Neto (Vogal)
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- Pedro Henrique Dinis Camilo
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1 Lista B Direcção: Vasco Ribeiro Casais (Presidente) Filipa Estêvão (secretário) Marta Pereira Coutinho (Tesoureiro) Joana Negrão (Vogal) Hugo Barros (Vogal) Conselho Fiscal: Miguel Peixoto (Presidente) João Bacelar (Vogal) Elza Neto (Vogal) Assembleia Geral: Paulo Pereira (Presidente) Miguel Barriga (secretário) Tiago Trigo (secretário) 1/5
2 Preâmbulo A Pédexumbo foi essencial em Portugal no lançamento do movimento Folk, através da sua marca mais mediática (Andanças), mas também através de projetos de público mais restrito como o Encontro de Tocadores, as residências artísticas ou as ações de formação. Deste modo, contribui para a existência de uma verdadeira fileira folk em Portugal, onde um número substancial de músicos e de grupos começou a sua carreira ou viu-se inspirado por algum destes eventos. O Encontro de Tocadores (mais tarde chamado Tocar de Ouvido), foi o primeiro projeto apoiado pela DGArtes, e abriu as portas a um financiamento continuado pela DGArtes e um reconhecimento do seu trabalho por parte desta instituição. Mais, este pequeno projeto começou um movimento muito importante de revigoração de instrumentos tradicionais, como a fraita ou a viola campaniça, hoje com resultados muito expressivos à escala nacional. A aposta na música de raiz portuguesa foi por isso essencial para o crescimento e afirmação da PédeXumbo, e acreditamos ser este o caminho a seguir no futuro, claro está, a par da dança portuguesa e dos instrumentos musicais tradicionais. A lista que agora se propõe aos corpos sociais da PédeXumbo tem larga experiência na associação ou na colaboração com a mesma, desde a sua fundação. Objetivos Recentrar a associação na vitalização da fileira Folk. A Pédexumbo é uma associação cultural que tem como objetivo central a promoção da música e danças tradicionais (ou de raiz), devendo ser esse o eixo programático norteador de toda a sua atividade; Descentralizar a associação, transformando-a numa associação de âmbito nacional; Dignificar a fileira folk dentro e fora de Portugal. Continuação dos projetos desenvolvidos Pretendemos dar continuidade a todos os projetos até aqui desenvolvidos, podendo no entanto haver algumas adaptações. Andanças Entrudanças Planície Mediterrânica A dança portuguesa a gostar dela própria Setor pedagógico Tocar de Ouvido (em parceria com a Coreto) Ser PX (em parceria com a SOS Racismo e com o Chapitô) Temos confiança na equipa técnica da PédeXumbo e também nos diferentes gestores de projetos pelo que asseguramos a continuidade dos recursos humanos. 2/5
3 Orientações estratégicas para Estrutura 1. Descentralizar a associação, possibilitando a formação de polos regionais, que tenham autonomia programática mas que possam usar a estrutura e o nome da PX. Esta descentralização pode ser muito interessante para o próximo quadro comunitário. O PDR poderá ser uma importante fonte de financiamento para projetos que trabalhem o Património cultural imaterial; 2. Financiar CD s pedagógicos, livros, estudos, ações de formação. Cada núcleo poderá candidatar projetos pela PX só ou em parceria. A criação de delegações PX por todo o País irá proporcionar programação regular e cooperação com várias localidades. Cada delegação teria um orçamento autónomo, com um centro de custo específico, à semelhança do que acontece com a Quercus. Esta rede permitiria ainda a circulação dos grupos e professores em Portugal. Finalmente, em , as verbas do QREN disponibilizadas através do PDR poderão ser alvo de candidaturas por estas delegações, que ao aproveitarem a estrutura da PX (contabilidade organizada, experiência, nome, marca forte, manifesto interesse cultural, apoio da DGArtes), terão muito mais possibilidade de sucesso do que candidaturas isoladas; 3. Apostar na abertura e na implementação local da PX, em Évora, Castelo de Vide e restantes delegações. Preferencialmente, manter programação regular e estabelecer parcerias com outras associações na programação de outras áreas para além do folk; 4. Trabalhar bem os sócios, para haver uma base importante de legitimidade da associação. A possibilidade de esta abranger 500 sócios pode ser uma importante fonte de rendimento. Para isso, consideramos determinante baixar a anuidade para 20 euros, passar o preço da jóia para zero euros, haver descontos nos festivais e ações de formação que compensem largamente os associados, apostar numa campanha de sócios, sendo que essa campanha de angariação poderia ser feita anualmente através de crowdfunding, e com vantagens claras para os sócios angariados (descontos nos festivais, na compra de CD s, eventos específicos para sócios). Mil sócios dariam euros anuais que poderiam ser canalizados para apostas estratégicas, independentes de apoios; 5. Afirmar a transparência através da apresentação de relatórios de contas anuais a todos os associados; ter uma política de abertura total, divulgando publicamente relatórios de contas e convidando os sócios a proporem e desenvolverem atividades. Parcerias 1. Fazer parcerias estratégicas com todas as associações para apostar na música e danças portuguesas : Tradballs, D'Orfeu, Popolomondo, Coreto, 3 temps, Lérias, Escola de Música Tradicional CCR Alto do Moinho, Associação Gaita-de-foles, Centro de Música Tradicional Sons da Terra, entre outros; 3/5
4 2. Dar continuidade ao trabalho na área do ambiente, cidadania e comunidade e levá-lo a outro porto em colaborações com pessoas como a Madalena Vitorino. Formação e Investigação 1. Constituir um grupo de trabalho com pessoas que andam no terreno - Napoleão Ribeiro, César Prata, António Freire, entre outros; 2. Dar continuidade e aprofundar o setor pedagógico da PX, mas centralizando-o no nosso patrimínio cultural imaterial (PCI), em particular no que se refere à música e à dança. Programação 1. Em primeiro lugar, elevar toda a fasquia artística com os melhores animadores, bailarinos e músicos de Portugal e de outros países em todos os eventos da PX, mas com destaque para o Andanças, sendo que isso só se consegue com remuneração e compensação dos artistas. Isso tornaria a marca Pedexumbo e Andanças muito mais apetecível e respeitada aos olhos da comunidade artística e dos programadores culturais. Consideramos que abrir a possibilidade de remuneração dos artistas no Andanças é essencial para a respeitabilidade da fileira folk aos olhos da índústria musical; 2. Em segundo lugar, melhorar todas as questões de produção que até agora têm sido bastante negligenciadas como som, acessos, camarins, estética dos espaços, etc.; 3. Em terceiro, apostar mais na componente Portuguesa através de várias estratégias de motivação dos artistas e público por exemplo, convidar grupos estrangeiros e propôr que integrem no seu repertório 2 ou 3 temas portugueses na linha do que foi iniciado este ano. Acreditamos que, deste modo, haveria logo outra abertura para músicas e danças portuguesas que ninguém quer pegar e ninguém quer dançar. O orçamento para grupos estrangeiros deveria seguir os moldes dos festivais em França e em Espanha, com um teto máximo de, por exemplo, 1000 euros. Só alguns grupos de excelente qualidade é que seriam convidados a integrar a programação com orçamento superior a este valor, e, no máximo, um por cada país; 4. Em quarto e último lugar, abrir a possibilidade de haver uma extensão do Andanças a norte, capitalizando a marca Andanças. Comunicação 1. Apostar na fileira folk sem reserva, tanto nacional como internacionalmente, desenvolvendo uma marca forte e fácil de reconhecer pelo público. Promover a divulgação mediática desta marca através dos meios de comunicação e aproveitando o estatuto de manifesto interesse cultural; 2. Fazer da PédeXumbo uma marca tão importante como o Andanças, promovendo sempre a associação a par de todas as atividades e iniciativas da associação; 3. Continuar e reforçar a aposta nas feiras internacionais, tentando ter na sua carteira os projetos mais relevantes do folk Português; 4. Divulgar por todos os meios possíveis a loja online de forma a ter uma fonte de receitas constante e a dar a conhecer todos os projetos folk dentro e fora de fronteiras. 4/5
5 Merchandising e vendas 1. Ter uma loja online a funcionar devidamente, com CD s de todas as bandas. A associação poderia comprar alguns e esta operação ser completamente independente das bandas ou ter CD s concessionados; 2. Apostar na publicidade televisiva para dar a conhecer a loja. Fazer acordos com fornecedores de música online. Criação 1. Criar cancioneiros e CD s pedagógicos de música e danças portuguesas; 2. Apoiar projetos emergentes através de apoio no crowdfunding ou da compra direta de algumas dezenas de CD s; 3. Financiar a revista Identidades trimestralmente, mas mantendo a autonomia da mesma; 4. Realizar residências artísticas com orquestra de música tradicional com uma seleção dos melhores músicos, e dar continuidade a esse trabalho através de uma digressão internacional. 5/5
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