Produção de cachaça artesanal com cepas de leveduras selvagens

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Produção de cachaça artesanal com cepas de leveduras selvagens"

Transcrição

1 Linha Editorial: Construção de modelagem Produção de cachaça artesanal com cepas de leveduras selvagens PAULO Celso Daniel 1 PEREIRA Laura Garrido 1 SANCHES Mateus Brunelle 2 SANTIN Julio Cesar 3 SANCHES Sueli 3 Resumo: Este estudo realizado no núcleo pedagógico de Matupá - UNEMAT, teve por objetivo entender a história de um patrimônio brasileiro, como foi criada e parte de sua trajetória desde a sua primeira produção até os dias de hoje da cachaça, alem de, acompanhar a produção da cachaça artesanal por um processo de fermentativo com leveduras selvagem, desde o corte e moagem da cana e utilização de nutrientes naturais para a fermentação. Controlando a fermentação através da temperatura, ph e medição do sólidos solúveis totais por meio de refratômetro de Brix, durante toda a fermentação. As responsáveis pelo trabalho de transformar o açúcar em álcool na fermentação selvagem são as leveduras autóctones (selvagem), da linhagem de levedura da espécie Saccharomyces. Podendo compreender a apreciação da cachaça artesanal um estilo que agrega tradição e sabor aceito por todo o mundo. Com os cuidados adequados obtivemos um produto de qualidade, sendo destilado com os cuidados exigidos pela vigilância sanitária e legislação brasileira. Este processo consiste em destilar o mosto fermentado de cana para produção de cachaça por processo lento para obter um flavor característico. Palavras-Chave: Cachaça. Fermentação artesanal. leveduras selvagens. Abstract: This study was carried out at the Matupá - UNEMAT pedagogical nucleus. Its objective was to understand the history of Brazilian heritage, how it was created and part of its trajectory from its first production to the present day of cachaça. Production of artisanal cachaça by a process of fermentative with wild yeast, from the cutting and milling of the cane and the use of natural nutrients for the fermentation. Controlling the fermentation through the temperature, ph and measurement of the total soluble solids by means of a Brix refractometer, throughout the fermentation. Those responsible for transforming sugar into alcohol in wild fermentation are autochthonous (wild) yeasts of the Saccharomyces yeast strain. Being able to understand the appreciation of artisanal cachaça a style that adds tradition and flavor accepted all over the world. With the right care we obtained a quality product, being distilled with the care required by sanitary surveillance and Brazilian legislation. This process consists in distilling the fermented sugarcane mash to produce rum by slow process to obtain a characteristic flavor Keyword: Cachaça. Craft wild yeast strain. Wild yeast. 1 Acadêmicos de licenciatura em Química UNEMAT. eletronicacelsom@hotmail.com; laura garrido@gmail.com. 2 Acadêmico de Engenharia Química da FEI. mateusmama@hotmail.com. 3 Professores FCSGN. jcsntin222@gmail.com; ssanches.quimica@hotmail.com V. 5, N. 2 (2016) 65

2 1. INTRODUÇÃO Segundo historiadores relatam que no ano de 1531, no processo de fabricação do açúcar, os escravos realizavam a colheita da cana e, após ser feito o esmagamento dos caules, cozinhavam o caldo em enormes tachos até se transformarem em melado. Nesse processo de cozimento, era fabricado um caldo mais grosso, chamado de cagaça, que era comumente servido junto com as sobras da cana para os animais. Esse habito fazia com que o melado esquecido no fogo e depois escondido do feitor, fermenta-se, após evaporar, condensou-se no teto do engenho e seria gotejado, dando origem à denominação pinga. Ou então ainda a potoca que afirma ser o termo aguardente advindo de uma suposta ardência do líquido em contato com as feridas nas costas do escravo vítima dos castigos, onde recebeu o nome de água ardente (SOUZA 2010). Por ser um de baixo custo de produção, sendo feita com uma pequena parcela do caldo ou da rapadura derivados da cana, farta nas grandes plantações, e de relativamente fácil produção. A cachaça foi aceita e muito rapidamente entrou no gosto popular dos negros da terra (índios), africanos e portugueses de estirpe popular ou degredados que formaram os primeiros núcleos de povoamento nas terras brasileiras. A partir de 1850 com o declínio do trabalho escravo e a intensificação econômica do café, um novo setor social surge no Brasil, os Barões do Café. Com ideais elitistas, fugindo dos hábitos rurais e com uma identificação maior com os produtos e hábitos europeus, a nova elite brasileira rejeitava os produtos nacionais, como a cachaça, tida como coisa sem valor, destinada a pessoas pobres, incultas e, geralmente, negras. Contra esse posicionamento discriminatório, surgem intelectuais, artistas e estudiosos com o compromisso de resgatar a brasilidade criticando com ironia e inteligência a incorporação da cultura e do costume estrangeiro. Em 1922, em São Paulo, é realizada a Semana de Arte Moderna, onde Mário de Andrade, um dos seus maiores expoentes, dedica um estudo chamado Os Eufemismos da Cachaça. No decorrer do século XX, outros importantes intelectuais como Luís da Câmera Cascudo, Gilberto Freire e Mário Souto Maior, estudaram a importância cultural, econômica e histórica para o Brasil (CACHAÇA, 2011; CAVALCANTE, 2011 ). Nas últimas décadas, importantes acontecimentos têm contribuído para a valorização da cachaça e seu reconhecimento como patrimônio nacional. Em 1996, o então presidente Fernando Henrique Cardoso legitima a cachaça como produto tipicamente brasileiro, estabelecendo critérios de fabricação e comercialização. Em 2012, uma lei transformou a V. 5, N. 2 (2016) 66

3 cachaça em Patrimônio Histórico Cultural do estado do Rio de Janeiro (LIZ, 2016; CACHAÇA,2011). Hoje, há mais de 4 mil alambiques espalhados por praticamente todos os estados brasileiros, consequência de um fenômeno único próprio do destilado nacional, a geração de emprego é de aproximadamente 600 mil diretos e indiretos; embora a cultura da cana-de-açúcar tivesse se desenvolvido em grandes latifúndios, a cachaça sempre se caracterizou pela produção artesanal em pequenos alambiques familiares, o que ocasionou a enorme quantidade de marcas de cachaça espalhadas por todo o território brasileiro (CACHAÇA, 2011). Mas há ainda dúvidas quanto a definição de cachaça. De acordo com a legislação brasileira, o Decreto 6871/2009, art. 53, define a cachaça como: [...] a denominação típica e exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil, com graduação alcoólica de 38 a 48 por cento em volume, a vinte graus Celsius ( C), obtida pela destilação do mosto fermentado do caldo de cana-de-açúcar [ ] (BRASIL. 2009) De acordo com a lei, podemos adicionar açúcares até 6g L por litro, expressos em sacarose. É importante destacar que caso não se enquadre nessa definição a bebida não pode ser comercializada como cachaça e receberá a denominação de aguardente de cana. Por exemplo, um destilado de cana-de-açúcar com graduação alcoólica de 49 por cento em volume é uma aguardente de cana-de-açúcar. Os tipos de cachaça que pode ser encontrada: Cachaça Adoçada: Quando a cachaça contém açúcares em quantidade superior a 6g por litro e inferior a 30g por litro, expressos em sacarose. Brancas: A cachaça pode ou não passar por madeira. É importante destacar que a cachaça não pode ter nenhuma alteração de cor. Nesse caso, o produtor poderá adicionar a marca as expressões Clássica, Tradicional ou Prata. Amarelas: A cachaça foi armazenada ou envelhecida em madeira e apresentou alteração substancial na sua coloração. Nesse caso o produtor poderá adicionar a marca a expressão Ouro, Envelhecida, Premium, Extra Premium (CACHAÇA, 2011). O processo artesanal é realizado por batelada, em pequenos volumes, em destiladores denominados alambiques, geralmente de cobre. Já no processo industrial, a destilação é feita de forma contínua, em equipamentos denominados colunas de destilação, nos quais o volume de produção é maior, com fluxo constante (FEITOSA, 2005). V. 5, N. 2 (2016) 67

4 Cachaça de Alambique é a bebida com graduação alcoólica de 38% a 54% v/v, à temperatura de 20ºC, obtida pela destilação do mosto fermentado de cana-de-açúcar, em alambique de cobre, sem adição de açúcar, corante ou outro ingrediente qualquer. A Cachaça de Minas corresponde à fração denominada coração, que vem a ser a parte destilada, de mais ou menos 80% do volume total, que fica entre as frações cabeça e cauda ou água fraca (AMPAQ, 2013). A capacidade instalada de produção de cachaça no Brasil é de, aproximadamente, 1,4 bilhão de litros por ano, todavia apenas 1% da produção é exportada. São 40 mil produtores (quatro mil marcas), sendo que 98% correspondem a pequenas e microempresas, mas 70% da produção é de cachaça de coluna ou industrial e 30% de cachaça de alambique. O setor movimenta anualmente em sua cadeia produtiva 7 bilhões de reais, sendo responsável pela geração de 600 mil empregos diretos e indiretos (EXPOCACHAÇA, 2013). A produção da cachaça é encontrada em praticamente todo o território nacional, sendo principalmente produzida nos estados de São Paulo, Pernambuco, Ceará, Rio de Janeiro, Goiás e Minas Gerais, este sendo o principal centro produtor da cachaça artesanal. Conforme Venturini Filho (2005), Minas Gerais tem cerca de oito mil e quinhentos alambiques, que produzem duzentos e trinta milhões de litros ao ano. A cachaça é categoria de bebidas que mais investe em controle de qualidade e marketing para mudar de status, eliminar o preconceito que sempre ameaçou a bebida e prosperar no mercado internacional. As empresas têm tornado as garrafas mais sofisticadas, detalhes que surtiram efeitos na estratégia de internacionalização (MARTINS,2013). O objetivo deste estudo foi obter cachaça com fermento selvagem e acompanhar a cinética da fermentação através de analises de taxa açúcar. Podendo compreender sobre a fermentação selvagem na produção da cachaça artesanal que é composta por fungos microscópicos vivos. 2. METODOLOGIA Método utilizado foi adaptado da literatura Garcia (2016) e Venturini (2005) Para a produção de um fermento selvagem é necessário seguir as seguintes etapas: Fermento de fubá e farelo de arroz para cachaça ingredientes: fubá (6% da capacidade do alambique), farelo de arroz (1% da capacidade do alambique), roletes do meio da cana (desprezar o pé e a V. 5, N. 2 (2016) 68

5 ponta) amassar os nós com um bastão de madeira e garapa de cana moída imediatamente antes de iniciar o processo. Primeira etapa: preparar os roletes de cana e forrar o fundo da dorna; metade do fubá; metade do farelo de arroz; 10% da capacidade do alambique com garapa com 6º brix, promover a chaptalização para correção do brix. Controlar o processo fermentativo mensurando os sólidos solúveis totais até 3º brix (pode levar até 3 dias, caso não abaixe em 3 dias passe para a segunda etapa). Segunda etapa: Adicionar garapa 10% dacapacidade do alambique em garapa com 8º brix. Esperar baixar para 4º brix. Terceira etapa: Adicionar garapa 10% da capacidade do alambique em garapa com 9º brix. Esperar baixar para 4,5º brix (pode levar até 8 horas). Quarta etapa: o restante do fubá, o restante do farelo de arroz e 10% da capacidade do alambique em garapa com 11º brix. Esperar baixar para 5,5º brix (pode levar até 8 horas). Quinta etapa:adicionar garapa a 10% da capacidade do alambique com 13º brix. Esperar baixar para 6,5º brix (pode levar até 8 horas). Sexta etapa: Adicionar garapa a 10% da capacidade do alambique com 15º brix. Esperar baixar para 7,5º brix (pode levar até 8 horas). Sétima etapa: completar a dorna com garapa de 16º brix e esperar baixar o brix para próximo de zero. A cana-de-açúcar foi colhida em uma fazenda próximo ao município de Matupá, MT, em setembro no período tardio, o brix do caldo da cana já se encontrava com a concentração elevada21 brix. Para a medição do brix utilizou-se um refratômetro. Para a correção do caldo foi utilizada água potável sem contaminações e sem cloro. Na fase de fermentação o caldo é chamado de mosto. Para a fermentação selvagem utilizou-se além da microbiota natural que acompanham a cana-de-açúcar, o caldo de cana, os nós da cana amassados, fubá e farelo de arroz, as quantidades foram calculadas de acordo com o volume do alambique. A capacidade do alambique é de 22 litros. A quantidade de fubá é 6% da capacidade do alambique = gramas de fubá. A quantidade de farelo de arroz utilizado 1% da capacidade do alambique = 220 gramas de farelo de arroz. Para calcular a quantidade de água e de caldo que deve-se colocar para acertar o brix, foi utilizada a seguinte fórmula: V. 5, N. 2 (2016) 69

6 C a M M-a/PC=A C-M/1,00=B Figura 4. Calculo para diluição do caldo da cana para acertar o brix. Fonte: Produção de cachaça de qualidade / Leandro Marelli de Souza... [et al.]. -- Piracicaba : ESALQ, 2013 Onde: A (peso do caldo em Kg), B (peso do diluente em Kg), a (brix da água), PC (densidade do caldo 1,092), C (brix do caldo), M (brix desejado). Calculo para redução do caldo de 13,5 para 8 brix: Para obter o brix para iniciar a fermentação com 8º brix em 7,3 litros de caldo de cana acrescentou-se 5,5 litros de água, obtendo 12,8 litros de caldo com 8º brix. É importante a administração da pé-de-cuba, tendo o cuidado para que não haja a contaminação do mosto. O mosto não podendo ter contato com O₂ (oxigênio), o pé-de-cuba deve ser bem lacrada, para as leveduras transformem o açúcar em álcool e haja a liberação de CO₂ (gás carbônico) Resultados e discussões Após cada alimentação do pé-de-cuba, os sólidos solúveis totais, foram monitorados e a fermentação durou 12 dias. Obtendo os dados expressos na figura 1, onde cada após cada declínio do Brix foi realizada a chaptalização com finalidade de obter maior rendimento. Este procedimento é amplamente difundido com finalidade de aumentar o rendimento alcoólico e não impedir a fermentação causada por excesso de açúcares redutores (SOUZA 2016) V. 5, N. 2 (2016) 70

7 Constatamos período de fermentação mais demorado que o normal com cepas selecionadas, é possível que isso tenha acontecido devido as baixas temperaturas nos dias da fermentação, ou, o processo de propagação foi mal sucedido e não gerou um número de células suficiente. Um dos fatores que pode ter influenciado o tempo da fermentação, que ocorre normalmente em 6 dias, foi o teor de açúcar no caldo (alto), sendo que esse fato pode atrasar ou não completar a fermentação, aumentando a produção alcoólica, prejudicando o desenvolvimento das leveduras. Após a fermentação a cuba apresentou um brix 8º. Calculo do rendimento da fermentação: Rendimento Pasteur: 155. %Teor alcoólico Brix do caldo. Dens. do caldo. 0,95 Caldo com Brix 8º: Rendimento Pasteur: 18% de teor alcoólico. Terminada a fermentação do mosto, iniciou a destilação. A destilação sempre deve ser iniciada antes que o álcool se transforme em vinagre, podendo deixar a cachaça com um sabor desagradável. A destilação é o processo pelo qual os produtos são separados e selecionados, de acordo com a temperatura de ebulição de cada um, entre eles o álcool. O calor para o aquecimento foi feito direto no fogo. Teve-se o cuidado de controlar a temperatura na destilação de 78ºC a 85ºC, a fim de evitar componentes indesejados na cachaça e até mesmo no rendimento. Na destilação existe três divisões de destilados: cabeça, coração e cauda. A V. 5, N. 2 (2016) 71

8 cabeça corresponde a 10% do volume da cachaça, deve ser separada da destilação, assim como a cauda. Dessa forma o resultado do destilado, a cachaça, corresponde ao coração. A cachaça recém-destilada, de coloração branca, apresenta um paladar agressivo e levemente amargo. Estas características podem ser melhorados com o envelhecimento, que além de melhorar o aroma, paladar, a coloração, pode deixa-la aveludada, macia e atenuando com a sensação secante do álcool. O envelhecimento pode durar de 6 a 8 meses em ambiente fresco, com arejamento adequado. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS O processo de produção da cachaça artesanal é rico em detalhes, uma verdadeira obra de arte. Os desafios encontrados na instalação do alambique possibilitou a construção de um conhecimento e compreensão da real função de cada componente no processo desde a escolha da matéria prima até o produto final.. Constatamos que o excesso de açúcar no caldo, condiciona uma fermentação do mosto incompleta, afetando com isso a qualidade do produto final. A cachaça artesanal e orgânica é um produto que tem seu diferencial, por suas características de flavor, podendo ser valorizada durante o processo de envelhecimento. A cachaça, um produto brasileiro, vem, dia a dia, sendo aceito e apreciada pelos consumidores das diferentes classes sociais, um produto que possui grandes diferenças, por seu aroma, sabor e qualidades particulares, podendo ser intensificadas quando envelhecida em ambientes próprios de forma adequada no período correto. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO MINEIRA DOS PRODUTORES DE CACHAÇA DE QUALIDADE AMPAQ História da cachaça Disponível em: Acesso em: 29 de outubro de BORELLI, Livia. A Cachaça como patrimônio histórico e cultural do Brasil. Disponível em: < Acessado em: 20 de setembro de CACHAÇA, Alambique da. História da cachaça. Propriedade Imigrantes Bebidas da cachaça, Disponível em: < Acessado em: 20 de setembro de CACHAÇA, Mapa da. Afinal o que e cachaça. Disponível em: < Acessado em: 20 de setembro de V. 5, N. 2 (2016) 72

9 CACHAÇA, Mapa da. Historia da cachaça. Disponível em: < Acessado em: 20 de setembro de CARDOSO, Maria das Graças. CAMPOS, Gustavo Azevedo; SILVA Rozane Aparecida da ; SANTOS, Custódio Donizete dos; PINTO, Ana Paula S. ; SILVA, Cleusa de Fátima. I curso de extensão em tecnologia de aguardente de cana. Piracicaba: ESALQ/USP, p. CAVALCANTE, Messias S. A verdadeira história da cachaça. Sá Editora, 1ºed ENGENHO VIP LTDA. Como fazer um ótimo Fermento caipira.2011 Disponível em: < Acessado em: 28 de setembro de EXPOCACHAÇA Números da cachaça. Disponível em Acesso em 20 de setembro de EXPRESS, CACHAÇA. História da cachaça, conheça a história da boa bebida brasileira. Disponível em: < Acessado em: 20 de setembro de FEITOSA, P.,C.,L. A cachaça como identidade cultural. Monografia (Especialização) - Universidade de Brasília, Brasília, DF.2005 FERNANDES, Dirley. Cachaça: uma dose da história. Rer. História Viva, n344. Disponível em: < Acessado em: 21 de setembro de GARCIA, Graciany. Tratamento de caldo e tipos de fermentos sobre os componentes secundários e qualidade da cachaça de alambique LIMA, U. A.; BASSO, L. C.; AMORIM, H. V. In: LIMA, U. A. (Coord.). Biotecnologia Industrial: Processos Fermentativos e Enzimáticos. São Paulo: Edgard Blucher,Biotecnologia Industrial, v3, LIZ, Cassiano Nogueira et al. PRODUÇÃO DE CACHAÇA ARTESANAL E SEU CONTEXTO: um estudo de caso com alambiques do sul de Minas Gerais DOI. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, v. 14, n. 1, p , MARTINS, João dos Santos. Perfil da produção de aguardente de cana e cachaça em mato grosso. 53º Congresso Brasileiro de Quimica Realizado no Rio de Janeiro/RJ, de 14 a 18 de Outubro de MENEZES, T. J. B. Etanol, o combustível do Brasil. São Paulo. Editora Agronomica Ceres Ltda., SAKAI, Rogério Haruo. Agencia Embrapa de informações tecnológica. Cachaça. Disponível em: < html>. Acessado em: 24 de outubro de DE SOUZA, Giselle Ribeiro. Exemplar revisado.. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo SOUZA, Leandro Marelli. Produção de cachaça de qualidade Piracicaba SP, ESALQ, SEBRAE. Cachaça, um negócio brasileiro. São Paulo: SEBRAE, SOARES, Ana Aparecida; SOUZA, Carolina Ferreira. Produção de cachaça de alambique. Disponível em:< Acessado 23 de outubro de SOUZA, Rainer Gonçalves. Origem da cachaça. Brasil escola Disponível em: < Acessado em: 20 de setembro de VENTURINI, Filho W. G. Tecnologia de bebidas: matéria-prima, processamento, BFP/APPCC, legislação, mercado. São Paulo: Edgard Bliicher, V. 5, N. 2 (2016) 73

INTRODUÇÃO HOME DISTILLING

INTRODUÇÃO HOME DISTILLING INTRODUÇÃO HOME DISTILLING É o modo de produção caseiro de bebidas destiladas de qualidade, utilizando equipamentos idênticos aos das grandes destilarias, porém reproduzidos em escala menor. Tem como objetivos:

Leia mais

Dr. Clóvis Gouveia da Silva

Dr. Clóvis Gouveia da Silva 13ª SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE CACHAÇA DE ALAMBIQUE ARTESANAL Dr. Clóvis Gouveia da Silva algarobeira@gmail.com SUMÁRIO 1. Introdução 2. A legislação 3. A matéria-prima

Leia mais

PROCESSO DE PRODUÇÃO DE CACHAÇA. Dra. Aline Bortoletto Pós-doutoranda do Laboratório de Tecnologia e Qualidade de Bebidas (ESALQ/USP

PROCESSO DE PRODUÇÃO DE CACHAÇA. Dra. Aline Bortoletto Pós-doutoranda do Laboratório de Tecnologia e Qualidade de Bebidas (ESALQ/USP PROCESSO DE PRODUÇÃO DE CACHAÇA Dra. Aline Bortoletto Pós-doutoranda do Laboratório de Tecnologia e Qualidade de Bebidas (ESALQ/USP Laboratório de Tecnologia e Qualidade de Bebidas ESALQ-USP VÍDEO DO LTQB

Leia mais

CURSO DE PRODUÇÃO DE CACHAÇA DE ALAMBIQUE

CURSO DE PRODUÇÃO DE CACHAÇA DE ALAMBIQUE CURSO DE PRODUÇÃO DE CACHAÇA DE ALAMBIQUE O curso tem por objetivo capacitar os alunos para trabalhar e gerenciar processos de produção de cachaça de alambique, com ênfase na qualidade química e sensorial

Leia mais

ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO PARA FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA AGUARDENTE DE CANA E PARA CACHAÇA

ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO PARA FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA AGUARDENTE DE CANA E PARA CACHAÇA ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO PARA FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA AGUARDENTE DE CANA E PARA CACHAÇA 1. ALCANCE 1.1. Objetivo Fixar a identidade e as características de qualidade a que devem

Leia mais

Tecnologia da Cachaça. Thiago Rocha dos Santos Mathias

Tecnologia da Cachaça. Thiago Rocha dos Santos Mathias Tecnologia da Cachaça Thiago Rocha dos Santos Mathias thiago.mathias@ifrj.edu.br História Definição Matérias primas Agente de fermentação Processo Fermentativo Destilação Qualidade da bebida Definição

Leia mais

Vitória da Conquista, 10 a 12 de Maio de 2017

Vitória da Conquista, 10 a 12 de Maio de 2017 PERFIL FÍSICO-QUIMICO DA CACHAÇA PRODUZIDA NO MUNICÍPIO DE BARRA DO CHOÇA-BA 1 Ingrid Thalia Prado de Castro 2, Joara Silva de Oliveira 2, Clodoaldo da Silva Freire Neto 2, Ranyelly Leão Coutrim 2, Luiz

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO CINÉTICO DE BEBIDAS FERMENTADAS A BASE DE FRUTAS

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO CINÉTICO DE BEBIDAS FERMENTADAS A BASE DE FRUTAS ANÁLISE DO COMPORTAMENTO CINÉTICO DE BEBIDAS FERMENTADAS A BASE DE FRUTAS N. F. GONÇALVES 1, C. C. G. SILVA 1, T. T. S. SANTOS 1, M. C. ADEBAL 1 1 Universidade Federal do Maranhão, Centro de Ciências Exatas

Leia mais

MELAÇO DE CANA-DE-AÇÚCAR BISADA NA FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA

MELAÇO DE CANA-DE-AÇÚCAR BISADA NA FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA MELAÇO DE CANA-DE-AÇÚCAR BISADA NA FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA TWO SUMMERS SUGARCANE MOLASSES IN ALCOHOLIC FERMENTATION IGOR DOS SANTOS MASSON 1 ; MARCELO BELCHIOR MEIRELES 2 ; VITOR TEIXEIRA 2 ; GUSTAVO HENRIQUE

Leia mais

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL - CAPADR PROJETO DE LEI Nº 1.187, DE 2007

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL - CAPADR PROJETO DE LEI Nº 1.187, DE 2007 COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL - CAPADR PROJETO DE LEI Nº 1.187, DE 2007 (apenso o PL nº 4.547, de 2008) Dispõe sobre a produção, o comércio, o registro, a padronização,

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina EAF432 Tecnologia de Bebidas, Açúcar e Álcool

Programa Analítico de Disciplina EAF432 Tecnologia de Bebidas, Açúcar e Álcool 0 Programa Analítico de Disciplina Campus de Florestal - Campus de Florestal Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal 2 2 Períodos - oferecimento: II Carga

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE AGROINDÚSTRIAS, ALIMENTOS E NUTRIÇÃO Tecnologia de bebidas

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE AGROINDÚSTRIAS, ALIMENTOS E NUTRIÇÃO Tecnologia de bebidas UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE AGROINDÚSTRIAS, ALIMENTOS E NUTRIÇÃO Tecnologia de bebidas HIDROMEL Piracicaba Maio,2017 MILA PESSOTTO SALUA DE

Leia mais

CAMEX Câmara de Comércio Exterior

CAMEX Câmara de Comércio Exterior CAMEX Câmara de Comércio Exterior RESOLUÇÃO Nº 105, DE 31 DE OUTUBRO DE 2016(Publicada no D.O.U. de 01/11/2016) Aprova o Regulamento de Uso da Indicação Geográfica Cachaça de acordo com critérios técnicos

Leia mais

Produção de Cognac. Felipe Estevam Corrêa João Paulo Abdalla Patrícia Dressano

Produção de Cognac. Felipe Estevam Corrêa João Paulo Abdalla Patrícia Dressano Produção de Cognac Felipe Estevam Corrêa João Paulo Abdalla Patrícia Dressano Introdução O cognac é um destilado de vinhos de uvas brancas Vinhos específicos e produzidos desde o início para sua finalização

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR PALOTINA MESTRADO - BIOENERGIA BIOETANOL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR PALOTINA MESTRADO - BIOENERGIA BIOETANOL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR PALOTINA MESTRADO - BIOENERGIA BIOETANOL Palotina (PR), Maio de 2018. BIOETANOL 1) MATÉRIAS PRIMAS 2) BIORREATORES 3) PRODUÇÃO DE ETANOL 2 MATÉRIAS PRIMAS As matérias-primas

Leia mais

PRODUÇÃO ARTESANAL DE HIDROMEL 1 INTRODUÇÃO

PRODUÇÃO ARTESANAL DE HIDROMEL 1 INTRODUÇÃO PRODUÇÃO ARTESANAL DE HIDROMEL Alex Bento Barbosa¹, Edson Aparecido Martins² 1 Discente na Faculdade de Tecnologia de Botucatu, abentob@globomail.com 2 Prof. Esp. curso de Tecnologia em Agronegócio da

Leia mais

ENSAIOS PRELIMINARES PARA ELABORAÇÃO DE VINAGRE TIPO BALSÂMICO DE CAQUI (Diospyros kaki L)

ENSAIOS PRELIMINARES PARA ELABORAÇÃO DE VINAGRE TIPO BALSÂMICO DE CAQUI (Diospyros kaki L) ENSAIOS PRELIMINARES PARA ELABORAÇÃO DE VINAGRE TIPO BALSÂMICO DE CAQUI (Diospyros kaki L) Luana A. TAVARES 1 ; Leandro V. BERNARDES 1 ; Roberta E. DALÓ 1 ; Gerson de F. S. VALENTE 2 ; Verônica S. de P.

Leia mais

Construção do Pré-Destilador Modelo UFV

Construção do Pré-Destilador Modelo UFV CAPÍTULO VI Construção do Pré-Destilador Modelo UFV Juarez de Sousa e Silva Roberta Martins Nogueira Carlos Alberto Pinto Geraldo Lopes de Carvalho Filho Agora que o leitor adquiriu alguns conhecimentos

Leia mais

Universidade de São Paulo USP Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Esalq. LAN 1458 Açúcar e Álcool

Universidade de São Paulo USP Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Esalq. LAN 1458 Açúcar e Álcool Universidade de São Paulo USP Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Esalq Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição - LAN LAN 1458 Açúcar e Álcool Processos industriais de condução da

Leia mais

I.TERMINOLOGIA TÉCNICA

I.TERMINOLOGIA TÉCNICA I.TERMINOLOGIA TÉCNICA CANA-DE-AÇÚCAR definição industrial: Matéria-prima industrial constituída por colmos de cana-deaçúcar e por impurezas que acompanham (restos de folhas, raízes, terra, pedras, etc)

Leia mais

Tecnologia de Bebidas Fermentadas. Thiago Rocha dos Santos Mathias

Tecnologia de Bebidas Fermentadas. Thiago Rocha dos Santos Mathias Tecnologia de Bebidas Fermentadas Thiago Rocha dos Santos Mathias thiago.mathias@ifrj.edu.br Tópicos Introdução aos Bioprocessos Tecnologia da cerveja Tecnologia do vinho Tecnologia da cachaça Introdução

Leia mais

OBTENÇÃO ARTESANAL DE BEBIDAS FERMENTADA E FERMENTO- DESTILADA DE BANANA CATURRA.

OBTENÇÃO ARTESANAL DE BEBIDAS FERMENTADA E FERMENTO- DESTILADA DE BANANA CATURRA. OBTENÇÃO ARTESANAL DE BEBIDAS FERMENTADA E FERMENTO- DESTILADA DE BANANA CATURRA. Gislaine Tito dos Santos 1, Shigehiro Funayama 2. 1 Acadêmico do curso de Tecnologia em Bioprocessos e Biotecnologia da

Leia mais

INTRODUÇÃO Conselho Regulador da Tequila

INTRODUÇÃO Conselho Regulador da Tequila TEQUILA INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO A tequila é um produto originário do México, obtido a partir da destilação de suco fermentado de agave (Agave tequilana Weber) variedade azul, podendo ser uma bebida pura

Leia mais

PERFIL SENSORIAL DE BEBIDA DESTILADA PRODUZIDA A PARTIR DE MOSTO DE MALTE DE CEVADA E CALDO DE CANA ENVELHECIDA EM BARRIS DE CARVALHO

PERFIL SENSORIAL DE BEBIDA DESTILADA PRODUZIDA A PARTIR DE MOSTO DE MALTE DE CEVADA E CALDO DE CANA ENVELHECIDA EM BARRIS DE CARVALHO PERFIL SENSORIAL DE BEBIDA DESTILADA PRODUZIDA A PARTIR DE MOSTO DE MALTE DE CEVADA E CALDO DE CANA ENVELHECIDA EM BARRIS DE CARVALHO CORREA, A. C; BORTOLETTO, A. M; CORNIANI, L. S; ALCARDE, A. R. Universidade

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR PALOTINA MESTRADO - BIOENERGIA BIOETANOL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR PALOTINA MESTRADO - BIOENERGIA BIOETANOL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR PALOTINA MESTRADO - BIOENERGIA BIOETANOL Joel Gustavo Teleken Palotina (PR), Maio de 2017. BIOETANOL 1) MATÉRIAS PRIMAS 2) BIORREATORES 3) PRODUÇÃO DE ETANOL 2 MATÉRIAS

Leia mais

INFLUÊNCIA DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO DA CANA NA QUALIDADE DA PRODUÇÃO DE BIOETANOL

INFLUÊNCIA DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO DA CANA NA QUALIDADE DA PRODUÇÃO DE BIOETANOL 169 INFLUÊNCIA DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO DA CANA NA QUALIDADE DA PRODUÇÃO DE BIOETANOL INFLUENCE OF SUGAR CANE STORAGE TIME ON QUALITY OF BIOETHANOL PRODUCTION Resumo Lucas Aparício Castelli (1) Aline

Leia mais

ELABORAÇÃO DE VINAGRE UTILIZANDO MEL DE ABELHA (APIS MELLIFERA) EXCEDENTE DE PRODUÇÃO

ELABORAÇÃO DE VINAGRE UTILIZANDO MEL DE ABELHA (APIS MELLIFERA) EXCEDENTE DE PRODUÇÃO ELABORAÇÃO DE VINAGRE UTILIZANDO MEL DE ABELHA (APIS MELLIFERA) EXCEDENTE DE PRODUÇÃO Anaeli ZAPPAROLI 1, Fabiana Bortolini FORALOSSO 2, Álvaro Vargas JUNIOR 3, Nei FRONZA 3, Ingrid GUIMARÃES 3, Josiane

Leia mais

CARACTERÍSTICAS USOS

CARACTERÍSTICAS USOS Produção de Etanol CARACTERÍSTICAS líquido incolor cheiro característico, volátil, inflamável e solúvel em água ponto de ebulição: 78ºC baixo ponto de fusão: -144,1ºC USOS solvente na fabricação de tintas,

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS FERMENTATIVOS. Professora: Erika Liz

INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS FERMENTATIVOS. Professora: Erika Liz INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS FERMENTATIVOS Professora: Erika Liz Características necessárias de microrganismos para aplicação industrial Apresentar elevada eficiência na conversão de nutrientes, de forma a

Leia mais

Microdestilador com Dupla Coluna para Aproveitamento de Resíduos da Cachaça

Microdestilador com Dupla Coluna para Aproveitamento de Resíduos da Cachaça CAPÍTULO VII Microdestilador com Dupla Coluna para Aproveitamento de Resíduos da Cachaça Juarez de Sousa e Silva Roberta Martins Nogueira Carlos Alberto Pinto Geraldo Lopes de Carvalho Filho A produção

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR PALOTINA MESTRADO - BIOENERGIA BIOETANOL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR PALOTINA MESTRADO - BIOENERGIA BIOETANOL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR PALOTINA MESTRADO - BIOENERGIA BIOETANOL Professor Dr. Joel Gustavo Teleken Palotina (PR), 15 de maio de 2014. SUMÁRIO 1) BIORREATORES 2) PROCESSO BIOETANOL 3) DESTILAÇÃO

Leia mais

FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA

FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA Departamento de Ciências Biológicas LCB 0208 - Bioquímica FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA Professora: Helaine Carrer Alunos: Deborah Bueno da Silva Gabriel Fernando da Silva Lucas Maniero Rodrigues Matheus Freire

Leia mais

Boas práticas de fabrico: do medronho ao produto final

Boas práticas de fabrico: do medronho ao produto final Boas práticas de fabrico: do medronho ao produto final Goreti Botelho 1 e Ludovina Galego 2 goreti@esac.pt e lgalego@ualg.pt 1 Professora Adjunta. Escola Superior Agrária de Coimbra. Investigadora integrada

Leia mais

FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL INTRODUÇÃO

FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL INTRODUÇÃO Etanol??? Aplicado como combustível verde, em industrias de alimentos, perfumes, cosméticos e como insumo da industria química; Combustível potencialmente global; Alternativa muito procurada com a escassez

Leia mais

Fabricação de cachaça

Fabricação de cachaça Fabricação de cachaça Informa sobre o processo de elaboração de cachaça e principais alterações que ocorrem no produto. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI-RS Escola de Educação Profissional

Leia mais

AULA PRÁTICA DE QUÍMICA GERAL Estudando a água parte 43 Comportamento da água com álcool - 2 9º NO DO ENSINO FUNDAMENTAL - 1º e 2º ANO DO ENSINO MÉDIO

AULA PRÁTICA DE QUÍMICA GERAL Estudando a água parte 43 Comportamento da água com álcool - 2 9º NO DO ENSINO FUNDAMENTAL - 1º e 2º ANO DO ENSINO MÉDIO AULA PRÁTICA DE QUÍMICA GERAL Estudando a água parte 43 Comportamento da água com álcool - 2 9º NO DO ENSINO FUNDAMENTAL - 1º e 2º ANO DO ENSINO MÉDIO INTRODUÇÃO Na primeira parte sobre a mistura água

Leia mais

VODKA. Ac. Lucas Miguel Altarugio Ac. Kim Fohlz Ac. Jadiel Aguiar Ac. Orlando Lucato Neto

VODKA. Ac. Lucas Miguel Altarugio Ac. Kim Fohlz Ac. Jadiel Aguiar Ac. Orlando Lucato Neto VODKA Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz VODKA Ac. Lucas Miguel Altarugio Ac. Kim Fohlz Ac. Jadiel Aguiar Ac. Orlando Lucato Neto SUMÁRIO 1. Introdução: a. O que é

Leia mais

Anderson Ricardo Bergamo 1, Raúl Andres Martinez Uribe 2.

Anderson Ricardo Bergamo 1, Raúl Andres Martinez Uribe 2. Desenvolvimento e otimização de produção de etanol por processo fermentativo com leveduras Saccharomyces cerevisiae em substrato de melaço de cana-de-açúcar Anderson Ricardo Bergamo, Raúl Andres Martinez

Leia mais

ESTUDO DE FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA DO CALDO DO SORGO SACARINO

ESTUDO DE FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA DO CALDO DO SORGO SACARINO ESTUDO DE FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA DO CALDO DO SORGO SACARINO RAISSA CRISTINA SANTOS 3 ; NORMANDO MENDES RIBEIRO FILHO 1 ; WLADYMYR JEFFERSON BACALHAU DE SOUZA 2 ; KATILAYNE VIEIRA DE ALMEIDA 2 ; ELIANE ROLIM

Leia mais

PRODUÇÃO DE HIDROMEL A PARTIR DE BLENDS DE MÉIS DE ABELHAS NATIVAS DA AMAZÔNIA ORIENTAL

PRODUÇÃO DE HIDROMEL A PARTIR DE BLENDS DE MÉIS DE ABELHAS NATIVAS DA AMAZÔNIA ORIENTAL PRODUÇÃO DE HIDROMEL A PARTIR DE BLENDS DE MÉIS DE ABELHAS NATIVAS DA AMAZÔNIA ORIENTAL William Vaz Direito 1, Jessyca Camilly Silva de Deus 2, João Paulo de Holanda-Neto 3, Daniel Santiago Pereira 4 1

Leia mais

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA RESISTÊNCIA AO ETANOL DA LEVEDURA Saccharomyces cerevisae Y904

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA RESISTÊNCIA AO ETANOL DA LEVEDURA Saccharomyces cerevisae Y904 ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA RESISTÊNCIA AO ETANOL DA LEVEDURA Saccharomyces cerevisae Y904 M. L. CRUZ 1 ; M. L. F. RAMINHO 1 ; A. L. M. CASTRO 1 ; C. Z. GUIDINI 1 ; M. M. de RESENDE 1 ; E. J.

Leia mais

O papel da Instrumentação no processo fermentativo da usina sucroalcooleira

O papel da Instrumentação no processo fermentativo da usina sucroalcooleira O papel da Instrumentação no processo fermentativo da usina sucroalcooleira Com a preocupação acerca da escassez e dependência de energias não renováveis, diversas potências mundiais começaram suas buscas

Leia mais

AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE ETANOL À PARTIR DA MANDIOCA

AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE ETANOL À PARTIR DA MANDIOCA AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE ETANOL À PARTIR DA MANDIOCA Juniele Gonçalves Amador 1 ; Ronaldo da Silva Maciel 2 ; Charles Souza Da Silva 3 ; Monique Virães Barbosa dos Santos 4 ;Cristian Jacques Bolner De

Leia mais

Parâmetros de Qualidade para a Aguardente de Medronho e Licores

Parâmetros de Qualidade para a Aguardente de Medronho e Licores Parâmetros de Qualidade para a Aguardente de Medronho e Licores Medronho Instituto Superior de Engenharia Ex - Escola Superior de Tecnologia Universidade do Algarve Diversas instituições uniram-se para

Leia mais

FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA DO CALDO DA CANA DE AÇÚCAR VAR. CO.290. II. INFLUÊNCIA DA ESTIRPE DE FERMENTO UTILIZADA SÔBRE O RENDIMENTO ALCOÓLICO (*)

FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA DO CALDO DA CANA DE AÇÚCAR VAR. CO.290. II. INFLUÊNCIA DA ESTIRPE DE FERMENTO UTILIZADA SÔBRE O RENDIMENTO ALCOÓLICO (*) FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA DO CALDO DA CANA DE AÇÚCAR VAR. CO.290. II. INFLUÊNCIA DA ESTIRPE DE FERMENTO UTILIZADA SÔBRE O RENDIMENTO ALCOÓLICO (*) C. G. TEIXEIRA e A. SALATI, engenheiros agrônomos, Laboratório

Leia mais

MICRORGANISMOS E BIOTECNOLOGIA

MICRORGANISMOS E BIOTECNOLOGIA MICRORGANISMOS E BIOTECNOLOGIA BIOTECNOLOGIA - HISTÓRIA Estima-se que 8000 a.c., na Mesopotâmia, os povos selecionavam as melhores sementes das melhores plantas para aumentar a colheita. Fabricação de

Leia mais

A Cultura da Cana-de-Açúcar

A Cultura da Cana-de-Açúcar A Cultura da Cana-de-Açúcar Saul Carvalho 1. Introdução 1.1. HISTÓRICO Lineu a classificou primeiro e lhe deu o nome de Saccharum officinarum ( fábrica de açúcar ) Árabes - difusão da cana no mundo Martim

Leia mais

POTENCIAL FERMENTATIVO DE FRUTAS CARACTERÍSTICAS DO SEMIÁRIDO POTIGUAR

POTENCIAL FERMENTATIVO DE FRUTAS CARACTERÍSTICAS DO SEMIÁRIDO POTIGUAR POTENCIAL FERMENTATIVO DE FRUTAS CARACTERÍSTICAS DO SEMIÁRIDO POTIGUAR BEZERRA, C. R. R. A. 1, MEDEIROS, V. C. 3, PINHEIRO, A. D. T. 2 1 Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Departamento de Engenharia

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE ETANOL POR PROCESSO FERMENTATIVO COM LEVEDURAS SACCHAROMYCES CEREVISIAE EM SUBSTRATO DE MELAÇO DE CANA DE AÇUCAR

CARACTERIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE ETANOL POR PROCESSO FERMENTATIVO COM LEVEDURAS SACCHAROMYCES CEREVISIAE EM SUBSTRATO DE MELAÇO DE CANA DE AÇUCAR CARACTERIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE ETANOL POR PROCESSO FERMENTATIVO COM LEVEDURAS SACCHAROMYCES CEREVISIAE EM SUBSTRATO DE MELAÇO DE CANA DE AÇUCAR Anderson Ricardo Bergamo, Edilson de Moura Pinto, Beatriz

Leia mais

Processo produtivo do etanol de segunda geração usando bagaço de cana-de-açúcar

Processo produtivo do etanol de segunda geração usando bagaço de cana-de-açúcar Processo produtivo do etanol de segunda geração usando bagaço de cana-de-açúcar Luana Saemi N. A. Murakami, (EPA, UNESPAR/Campus de Campo Mourão) saemiluana_@hotmail.com Gustavo A. Bombana, (EPA, UNESPAR/Campus

Leia mais

PRODUÇÃO DE CACHAÇA EM ALAMBIQUE ARTESANAL1

PRODUÇÃO DE CACHAÇA EM ALAMBIQUE ARTESANAL1 742 Wagner José Freitas Lima et al. PRODUÇÃO DE CACHAÇA EM ALAMBIQUE ARTESANAL1 Wagner José Freitas Lima2, Paula Cristina Silva Santos3, Skarllet Toledo Caetano4, Raquel Moreira Maduro de Carvalho5 Resumo:

Leia mais

CONGÊNERES DE MATURAÇÃO EM BEBIDA DESTILADA PRODUZIDA A PARTIR DE MOSTO DE MALTE DE CEVADA E CALDO DE CANA ENVELHECIDA EM BARRIS DE CARVALHO

CONGÊNERES DE MATURAÇÃO EM BEBIDA DESTILADA PRODUZIDA A PARTIR DE MOSTO DE MALTE DE CEVADA E CALDO DE CANA ENVELHECIDA EM BARRIS DE CARVALHO CONGÊNERES DE MATURAÇÃO EM BEBIDA DESTILADA PRODUZIDA A PARTIR DE MOSTO DE MALTE DE CEVADA E CALDO DE CANA ENVELHECIDA EM BARRIS DE CARVALHO CORREA, A. C; BORTOLETTO, A. M; CORNIANI, L. S; ALCARDE, A.

Leia mais

ethanol COMPACT system Extração e retificação destilação fermentação

ethanol COMPACT system Extração e retificação destilação fermentação Compactas ethanol COMPACT system Extração e preparo do caldo retificação fermentação destilação 2 Extração e preparo do caldo O caldo é extraído por meio de moendas fornecidas pelo Grupo Exal que têm por

Leia mais

Produção de aguardente a partir da polpa do açaí

Produção de aguardente a partir da polpa do açaí Produção de aguardente a partir da polpa do açaí Tamara Kássia Lima Oliveira 1, Nathanyelle Soraya Martins de Aquino 1, Sílvia Neide dos Santos 1, Sílvio Carlos Coelho 2. 1 Graduanda no Curso Superior

Leia mais

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AÇÚCAR E BEBIDAS

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AÇÚCAR E BEBIDAS Bacharelado em Ciência e Tecnologia de Alimentos CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AÇÚCAR E BEBIDAS Profª ANGELITA MACHADO LEITÃO 2º/2017 O QUE É BEBIDA? Todo o alimento que naturalmente tem a forma líquida BEBIDA

Leia mais

José Limana Dir/ Prop. Limana Poliserviços Jaguari-RS

José Limana Dir/ Prop. Limana Poliserviços Jaguari-RS José Limana Dir/ Prop. Limana Poliserviços Jaguari-RS A Empresa A mais de 30 anos a Limana Poliserviços atua na fabricação de equipamentos para a beneficiamento de bebidas e alimentos de pequenas agroindústrias,

Leia mais

10º ENTEC Encontro de Tecnologia: 28 de novembro a 3 de dezembro de 2016

10º ENTEC Encontro de Tecnologia: 28 de novembro a 3 de dezembro de 2016 ANÁLISE DA PRODUTIVIDADE DE ETANOL A PARTIR DA SACAROSE EXTRAIDA DA BETERRABA SACARINA Jade de Carvalho Ferreira 1 ; Jussara Maria Martins 2 ; José Roberto Delalibera Finzer 3 1, 2 Universidade de Uberaba

Leia mais

Usina da Superação. 14º SBA - 30 e 31 de outubro de Henrique V. Amorim

Usina da Superação. 14º SBA - 30 e 31 de outubro de Henrique V. Amorim Usina da Superação 14º SBA - 30 e 31 de outubro de 2013 Henrique V. Amorim Inovando a 36 anos Sede Fermentec Nossos Serviços Transferência de Tecnologia Capacitação de Pessoas Pesquisa e Desenvolvimento

Leia mais

INFORMAÇÕES À IMPRENSA

INFORMAÇÕES À IMPRENSA INFORMAÇÕES À IMPRENSA Contatos: Guilherme Braga (comunicacao@ibrac.net) Tel.: (61) 3326-0747 Sumário História da Cachaça... 3 O que é a Cachaça?... 4 A Caipirinha (Autêntica)... 4 O Instituto Brasileiro

Leia mais

Produção de Álcool na Fazenda e em Sistema Cooperativo

Produção de Álcool na Fazenda e em Sistema Cooperativo Produção de Álcool na Fazenda e em Sistema Cooperativo Juarez de Souza e Silva Professor Titular do Departamento de Engenharia Agrícola Universidade Federal de Viçosa Viçosa - MG Produção de Álcool na

Leia mais

Redução, Concentração de Vinhaça

Redução, Concentração de Vinhaça Redução, Concentração de Vinhaça IV Simpósio Internacional STAB Ribeirão Preto - SP Florenal Zarpelon Eng. Químico UFRJ/69 fz7@uol.com.br 27/02/2019 Por que Reduzir / Concentrar Vinhaça? Facilitar o cumprimento

Leia mais

CAPÍTULO VI DA CLASSIFICAÇÃO DAS BEBIDAS

CAPÍTULO VI DA CLASSIFICAÇÃO DAS BEBIDAS CAPÍTULO VI DA CLASSIFICAÇÃO DAS BEBIDAS Lei n. 8.918/1994 Art. 12. - As bebidas serão classificadas em: I - bebida não-alcoólica: é a bebida com graduação alcoólica até meio por cento em volume, a vinte

Leia mais

Bacharelado em Ciência e Tecnologia de Alimentos Tecnologia do Açúcar e Bebidas BEBIDA FERMENTO DESTILADA CONHAQUE

Bacharelado em Ciência e Tecnologia de Alimentos Tecnologia do Açúcar e Bebidas BEBIDA FERMENTO DESTILADA CONHAQUE Bacharelado em Ciência e Tecnologia de Alimentos Tecnologia do Açúcar e Bebidas BEBIDA FERMENTO DESTILADA CONHAQUE Angelita Machado Leitão 2º/ 2017 Bebidas feitas a partir do destilado de vinho, as mais

Leia mais

PRODUÇÃO DE ÁLCOOL: PESQUISA E DESENVOLVIMENTO. Centro de Tecnologia Copersucar. Jaime Finguerut.

PRODUÇÃO DE ÁLCOOL: PESQUISA E DESENVOLVIMENTO. Centro de Tecnologia Copersucar. Jaime Finguerut. PRODUÇÃO DE ÁLCOOL: PESQUISA E DESENVOLVIMENTO Centro de Tecnologia Copersucar Jaime Finguerut Jaime@copersucar.com.br PRODUÇÃO DE ÁLCOOL BRASIL: ~12.5 x 10 6 m 3 / ano ~ 300 usinas COPERSUCAR: ~2.5 x

Leia mais

ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS DE CERVEJAS ARTESANAIS PALE ALE COMERCIALIZADAS EM FORTALEZA, CEARÁ.

ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS DE CERVEJAS ARTESANAIS PALE ALE COMERCIALIZADAS EM FORTALEZA, CEARÁ. ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS DE CERVEJAS ARTESANAIS PALE ALE COMERCIALIZADAS EM FORTALEZA, CEARÁ. M. L. Goiana¹*, L. Í. F. Pinto¹, R. A. Zambelli¹, K. W. E. Miranda¹, D. F. Pontes¹ ¹Departamento de Engenharia

Leia mais

BOURBON WHISKEY. Gabriel R Anastácio Silva João C Ferreira Junior Julia Savieto Lucas Agostinho Pellarin

BOURBON WHISKEY. Gabriel R Anastácio Silva João C Ferreira Junior Julia Savieto Lucas Agostinho Pellarin UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE AGROINDÚSTRIA, ALIMENTOS E NUTRIÇÃO LAN 1616 TECNOLOGIA DE BEBIDAS BOURBON WHISKEY Gabriel R Anastácio Silva João

Leia mais

Teor alcoólico e acidez volátil em amostras de cachaça artesanal comercializadas no Vale do Jequitinhonha-MG

Teor alcoólico e acidez volátil em amostras de cachaça artesanal comercializadas no Vale do Jequitinhonha-MG Teor alcoólico e acidez volátil em amostras de cachaça artesanal comercializadas no Vale do Jequitinhonha-MG Damasceno, Eurislene Moreira Antunes 1, Jardim, Fabiângela Silva 1, Freitas, Tahiana Ferreira

Leia mais

REGULAMENTO GERAL DO IX CONCURSO DE QUALIDADE CACHAÇA

REGULAMENTO GERAL DO IX CONCURSO DE QUALIDADE CACHAÇA REGULAMENTO GERAL DO IX CONCURSO DE QUALIDADE CACHAÇA CAPÍTULO I DOS ORGANIZADORES Art. 1º - Realização do Departamento de Alimentos e Nutrição da Universidade Estadual Paulista (UNESP/Araraquara), com

Leia mais

Cajuína. Fernando Antônio Pinto de Abreu Raimundo Marcelino da Silva Neto

Cajuína. Fernando Antônio Pinto de Abreu Raimundo Marcelino da Silva Neto Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Agroindústria Tropical Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Cajuína Fernando Antônio Pinto de Abreu Raimundo Marcelino da Silva Neto Embrapa

Leia mais

Enzimas na indústria de alimentos e bebidas

Enzimas na indústria de alimentos e bebidas s na indústria de alimentos e bebidas s são proteínas obtidas através da utilização da moderna biotecnologia. Elas são catalisadores naturais presentes nos grãos de café, consequentemente, a adição de

Leia mais

Recursos Energéticos e Meio Ambiente. Professor Sandro Donnini Mancini Etanol. Sorocaba, Maio de 2016

Recursos Energéticos e Meio Ambiente. Professor Sandro Donnini Mancini Etanol. Sorocaba, Maio de 2016 Instituto de Ciência e Tecnologia de Sorocaba Recursos Energéticos e Meio Ambiente Professor Sandro Donnini Mancini 19 - Etanol Sorocaba, Maio de 2016 Biomassa Toda matéria orgânica, de origem animal ou

Leia mais

VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E SOCIAL DA PRODUÇÃO DE ÁLCOOL NA FAZENDA

VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E SOCIAL DA PRODUÇÃO DE ÁLCOOL NA FAZENDA VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E SOCIAL DA PRODUÇÃO DE ÁLCOOL NA FAZENDA Energia & Segurança Alimentar Câmara dos Deputados - Junho de 2012 Juarez de Sousa e Silva- UFV www.microdestilaria.com.br Coordenador

Leia mais

COLHEITA FERMENTAÇÃO E DESTILAÇÃO DO MEDRONHO SARDOAL

COLHEITA FERMENTAÇÃO E DESTILAÇÃO DO MEDRONHO SARDOAL SARDOAL Face às actuais exigências de mercado, um produto só é comercializável se a sua composição se mantiver constante e com perfil de qualidade. A optimização de parâmetros para a produção deste produto

Leia mais

Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA PORTARIA Nº 59, DE 13 DE AGOSTO DE 2004 Nota: Prazo encerrado O SECRETÁRIO SUBSTITUTO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, DO MINISTÉRIO

Leia mais

CAPÍTULO VI DA CLASSIFICAÇÃO DAS BEBIDAS

CAPÍTULO VI DA CLASSIFICAÇÃO DAS BEBIDAS CAPÍTULO VI DA CLASSIFICAÇÃO DAS BEBIDAS Lei n. 8.918/1994 Art. 12. - As bebidas serão classificadas em: I - bebida não-alcoólica: é a bebida com graduação alcoólica até meio por cento em volume, a vinte

Leia mais

Review. Processos Químicos Industriais II

Review. Processos Químicos Industriais II Review Processos Químicos Industriais II Sacarose > 15% Extração de 94 a 97 % da sacarose gerando bagaço com umidade final de 50%. Concentrar o caldo decantado, através da retirada de água, elevando

Leia mais

MESTRE JAIME PEREIRA FILHO

MESTRE JAIME PEREIRA FILHO MESTRE JAIME PEREIRA FILHO AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5 AULA 6 ENGENHARIA E ARQUITETURA DA CERVEJA E INÍCIO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO PROCESSO DE PRODUÇÃO: PARTE I PROCESSO DE PRODUÇÃO: PARTE II CONFERINDO

Leia mais

ELABORAÇÃO DE VINHO. Eng. Agr. Itacir Barbieri

ELABORAÇÃO DE VINHO. Eng. Agr. Itacir Barbieri ELABORAÇÃO DE VINHO Eng. Agr. Itacir Barbieri DEZ/2006 VARIEDADES DE UVAS Bordô (Ives): Folha de Figo, Terci Isabel Concord: Bergerac, Francesa Preta LIMPEZA GERAL DOS VASILHAME S E DO PORÃO PARA O PÉ

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA MATURAÇÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR CULTIVADA NO MUNICÍPIO DE JOÃO PINHEIRO

DETERMINAÇÃO DA MATURAÇÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR CULTIVADA NO MUNICÍPIO DE JOÃO PINHEIRO DETERMINAÇÃO DA MATURAÇÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR CULTIVADA NO MUNICÍPIO DE JOÃO PINHEIRO AMANDA SILVA OLIVEIRA (1) ; BRUNA LANE MALKUT (2) ; FÁBIO GRAMANI SALIBA JUNIOR (3) ; DAYENE DO CARMO CARVALHO (4). 1.

Leia mais

Diagnóstico do manejo tecnológico da cana de açúcar destinada à produção de cachaça de alambique

Diagnóstico do manejo tecnológico da cana de açúcar destinada à produção de cachaça de alambique Diagnóstico do manejo tecnológico da cana de açúcar destinada à produção de cachaça de alambique Celina Maria Henrique 1, Elisangela Marques Jeronimo 2, Samira Domingues Carlin Cavallari 3, Daniel Gomes

Leia mais

TRANSFORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA PELOS SERES VIVOS

TRANSFORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA PELOS SERES VIVOS Prof. Ana Rita Rainho TRANSFORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA PELOS SERES VIVOS Fermentação www.biogeolearning.com 1 Fluxo de energia nos sistemas biológicos A energia radiante é captada pelos seres fotossintéticos

Leia mais

Nome dos participantes (até um máximo de 3 alunos): António Palma, Catarina Couquinha e Vasco Queiroga

Nome dos participantes (até um máximo de 3 alunos): António Palma, Catarina Couquinha e Vasco Queiroga Título do Vídeo: From sugar to ethanol Nome dos participantes (até um máximo de 3 alunos): António Palma, Catarina Couquinha e Vasco Queiroga Professor responsável: Laura Charneca Escola: Escola Secundária

Leia mais

Vinho Branco. Luiz Antenor Rizzon Irineo Dall Agnol

Vinho Branco. Luiz Antenor Rizzon Irineo Dall Agnol Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Uva e Vinho Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Vinho Branco Luiz Antenor Rizzon Irineo Dall Agnol Brasília, DF 2009 Exemplares desta

Leia mais

ETANOL DE MILHO A NOVA REALIDADE DO ETANOL NO BRASIL

ETANOL DE MILHO A NOVA REALIDADE DO ETANOL NO BRASIL ETANOL DE MILHO A NOVA REALIDADE DO ETANOL NO BRASIL INÍCIO DO ETANOL DE MILHO NO BRASIL Início do etanol de milho no Brasil 2009 - USIMAT Aproveitando a grande disponibilidade de matéria-prima, a Usimat,

Leia mais

ESTUDO DA FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA E CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DA PRODUÇÃO CASEIRA DE VINHOS DE UVAS DOS CULTIVARES RUBI

ESTUDO DA FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA E CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DA PRODUÇÃO CASEIRA DE VINHOS DE UVAS DOS CULTIVARES RUBI ESTUDO DA FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA E CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DA PRODUÇÃO CASEIRA DE VINHOS DE UVAS DOS CULTIVARES RUBI E. CALZETTA 1, J. R. de MELO 2 e R. G. MARQUES 1 1 Faculdade de Telêmaco Borba,

Leia mais

VINHO DE LARANJA (Citrus sinensis L. Osbeck): UM ESTUDO COM DIFERENTES LINHAGENS DE Saccharomyces cerevisiae

VINHO DE LARANJA (Citrus sinensis L. Osbeck): UM ESTUDO COM DIFERENTES LINHAGENS DE Saccharomyces cerevisiae Vol. 03 N. 06 (2017) 0780-0785 doi: 10.18540/jcecvl3iss6pp0780-0785 OPEN ACCESS VINHO DE LARANJA (Citrus sinensis L. Osbeck): UM ESTUDO COM DIFERENTES LINHAGENS DE Saccharomyces cerevisiae ORANGE WINE

Leia mais

GENERALIDADES SOBRE AGUARDENTE. Aguardente éa bebida obtida através do mosto fermentado e destilado da cana deaçúcar.

GENERALIDADES SOBRE AGUARDENTE. Aguardente éa bebida obtida através do mosto fermentado e destilado da cana deaçúcar. GENERALIDADES SOBRE AGUARDENTE Aguardente éa bebida obtida através do mosto fermentado e destilado da cana deaçúcar. Características Aguardente Branca Teor alcoólico de 38 a 54% (v/v) a 20 C; Adição açúcar

Leia mais

Tecnologia da Fabricação de Etanol

Tecnologia da Fabricação de Etanol Tecnologia da Fabricação de Etanol Matérias prima e preparo do mosto para produção de etanol A. Matéria prima e preparo do mosto 3 Sacarinas (açúcares) Amiláceas (amido) Celulósicas (2ª geração) 4 Mandioca

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Belém, PA 2014 OBTENÇÃO DE ETANOL UTILIZANDO-SE DE MANDIOCABA (Manihot

Leia mais

Processo de produção de etanol a partir do sorgo sacarino

Processo de produção de etanol a partir do sorgo sacarino Sorgo & Cana Do ponto de vista de processamento industrial, a utilização do sorgo sacarino pouco se difere da cana-de-açúcar para produção de etanol. Ao chegar à indústria, a matéria-prima é quantificada

Leia mais

Avanços do Etanol de 1ª Geração

Avanços do Etanol de 1ª Geração Avanços do Etanol de 1ª Geração 2º Seminário Bioenergia: Desafios e Oportunidades de Negócios - CENBIO Henrique V. Amorim Setembro 2010 1. Uma Nova Levedura 2. Reduzindo a vinhaça pela metade na fermentação

Leia mais

Uma análise das diferentes fontes de carboidratos para obtenção do bioetanol. Silvio Roberto Andrietta BioContal

Uma análise das diferentes fontes de carboidratos para obtenção do bioetanol. Silvio Roberto Andrietta BioContal Uma análise das diferentes fontes de carboidratos para obtenção do bioetanol Silvio Roberto Andrietta BioContal Matéria prima O etanol pode ser obtido de diferentes matérias primas: Amido Sacarose Material

Leia mais

Fabricação de Cerveja - Fermentação -

Fabricação de Cerveja - Fermentação - A fermentação é talvez a fase mais critica de todo o processo cervejeiro. É durante a fermentação que o mosto se transforma em cerveja. A levedura cervejeira assimila os açúcares existentes no mosto e

Leia mais

Produção de Açúcar. Processos Químicos Industriais II

Produção de Açúcar. Processos Químicos Industriais II Produção de Açúcar Processos Químicos Industriais II Energia Brasil Moagem de cana de açúcar da safra 2013/2014 acumulada até 01/06/2013 somou aproximadamente 105 milhões de toneladas. Ainda de acordo

Leia mais

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TAXA DE CRESCIMENTO DE CÉLULAS NO PROCESSO DE FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA EM BATELADA

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TAXA DE CRESCIMENTO DE CÉLULAS NO PROCESSO DE FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA EM BATELADA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA CATARINENSE CAMPUS CONCÓRDIA ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TAXA DE CRESCIMENTO DE CÉLULAS NO PROCESSO DE FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA EM BATELADA ACADÊMICA: ALESSANDRA

Leia mais

CANA-DE-AÇÚCAR NO BRASIL E NO MUNDO

CANA-DE-AÇÚCAR NO BRASIL E NO MUNDO CANA-DE-AÇÚCAR NO BRASIL E NO MUNDO Global Distribution of Sugarcane Netafim's Agriculture Department Valor e produção da cultura de cana-de-açúcar dos 20 principais produtores mundiais em 2010 FAO País

Leia mais

FERMENTAÇÃO DE CALDO DE CANA EM MICRODESTILARIA

FERMENTAÇÃO DE CALDO DE CANA EM MICRODESTILARIA FERMENTAÇÃO DE CALDO DE CANA EM MICRODESTILARIA M. L. BEGNINI 1, D. B. FURTADO 2, G. W. LÚCIO 2, D. I. NETO 2, S. M. FERNANDES 3 e J. R. D. FINZER 1 1 Universidade de Uberaba, Departamento de Engenharia

Leia mais

Indicação Geográfica de Procedência PARATY para Cachaça. 1º Simpósio Internacional de Indicações Geográficas. São Luis - MA

Indicação Geográfica de Procedência PARATY para Cachaça. 1º Simpósio Internacional de Indicações Geográficas. São Luis - MA Indicação Geográfica de Procedência PARATY para Cachaça 1º Simpósio Internacional de Indicações Geográficas São Luis - MA Palestrante : Eduardo Calegario Mello APACAP Histórico : 29/09/1999 fundação das

Leia mais

CONTROLE DE MICRORGANISMOS ATRAVÉS DA RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA NA ÁGUA DE DILUIÇÃO E NO MOSTO DE MELAÇO.

CONTROLE DE MICRORGANISMOS ATRAVÉS DA RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA NA ÁGUA DE DILUIÇÃO E NO MOSTO DE MELAÇO. CONTROLE DE MICRORGANISMOS ATRAVÉS DA RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA NA ÁGUA DE DILUIÇÃO E NO MOSTO DE MELAÇO. CONTROL BY ULTRAVIOLET RADIATION ON DILUTION WATER AND MOLASSES MASH. JÉSSICA ALVES DE OLIVEIRA 1,

Leia mais

VIABILIDADE ECONÔMICA E AMBIENTAL DA PRDUÇÃO ÁLCOOL & LEITE NA FAZENDA

VIABILIDADE ECONÔMICA E AMBIENTAL DA PRDUÇÃO ÁLCOOL & LEITE NA FAZENDA VIABILIDADE ECONÔMICA E AMBIENTAL DA PRDUÇÃO ÁLCOOL & LEITE NA FAZENDA Seminário Estadual Álcool, Leite e Cachaça Juarez de Sousa e Silva BELO HORIZONTE, NOVEMBRO DE 2011 www.microdestilaria.com.br Coordenador

Leia mais