Manual de Anatomia Patológica e Patologia Molecular
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- Giovanna Henriques Marroquim
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1 Manual de Anatomia Patológica e Patologia Molecular 1º Edição 2015
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3 ÍNDICE
4 Manual de Anatomia Patológica ÍNDICE 09 Introdução 11 Apresentação 13 Sobre o Grupo Hermes Pardini 16 Unidades 17 Modalidades de exames oferecidos 18 Corpo Clínico 27 Interpretação 27 Instruções específicas e solicitação de exame 28 Instruções gerais de envio 31 Análise de biópsia simples ou biópsias múltiplas 32 Espécime 32 Material utilizado para fixação 32 Procedimento de Fixação 33 Recomendações para alguns tipos de amostras 34 Observação importante 34 Solicitações 34 Amostras inadequadas 37 Análise de peça cirúrgica (radical ou simples) 38 Espécime 38 Material utilizado para acondicionamento 38 Acondicionamento do material e fixação 39 Orientações para clivagem das peças cirúrgicas 41 Recomendações para alguns tipos de amostras 43 Observação importante 43 Solicitações 43 Amostras inadequadas 45 Análise citológica não ginecológica (punção-biópsia de órgãos variados) 46 Espécime 46 Material utilizado fixação e acondicionamento 46 Acondicionamento do material e fixação 47 Observação importante 47 Solicitações 47 Amostras inadequadas 4
5 49 Análise citológica não ginecológica (citologia geral) 50 Espécime 51 Material utilizado para fixação e acondicionamento 51 Acondicionamento do material e fixação 52 Recomendações para alguns tipos de amostras 53 Observação importante 53 Solicitações 53 Amostras inadequadas ÍNDICE 55 Análise de colpocitologia oncótica 56 Espécime 56 Material utilizado para fixação e acondicionamento 57 Acondicionamento do material e fixação 59 Observação importante 59 Solicitações 59 Amostras inadequadas 61 Imunohistoquímica e imunocitoquímica 62 Geral 62 Espécime 62 Acondicionamento do material e fixação 62 Observação importante 63 Solicitações 63 Amostras inadequadas 65 Hibridização in situ 66 Geral 66 Espécime 66 Acondicionamento do material e fixação 67 Observação importante 67 Solicitações 67 Amostras inadequadas 69 Revisão de lâminas 70 Geral 70 Material necessário 70 Observação importante 70 Solicitações 71 Limitações para a avaliação 5
6 Manual de Anatomia Patológica 73 Imunofluorescência direta 74 Geral 74 Material utilizado para fixação e acondicionamento 74 Acondicionamento do material e fixação 74 Recomendações importantes 74 Observação importante 75 Solicitações 75 Amostras inadequadas 77 Patologia Molecular 78 Diagnósticos Moleculares 78 1P e 19Q, perda de heterozigosidade associada à oligodendroglioma 79 Análise de 18Q, perda de deterozigosidade associada à carcinoma colorretal 79 BCL1-IGH T(11;14), PCR qualitativo 80 BCL2-IGH T(14;18), PCR qualitativo 80 BCL1/JH, PCR 81 BCL2/JH, PCR 81 BRAF, mutação V600E 82 BRCA1 BRCA2 - deleções e duplicações por MLPA 82 BRCA1 BRCA2 - Sequenciamento gênico completo 83 Câncer de mama, painel Next Generation Sequencing (NGS) 84 Câncer de pulmão, mutação driver - Lung Scan 85 Câncer de pulmão, painel Next Generation Sequencing (NGS) 85 Chlamydia pneumoniae, PCR 86 Citomegalovírus, PCR 87 C-KIT, pesquisa de mutação no gene 88 Clonalidade B, PCR FR1, FR2, FR3 88 Clonalidade B, PCR FR1 em bloco de parafina 89 Clonalidade B, PCR FR2 em parafina ou biópsia 89 Clonalidade B, PCR FR3 em parafina ou biópsia 89 Clonalidade T, PCR gamma 89 Epstein BARR, PCR 90 EGFR, estudo de mutações do gene 91 EML4-ALK, transloção do gene, FISH 92 Herpes simples vírus 1 e 2, PCR e genotipagem 93 HER-2 (ERBB2), pesquisa de mutação no gene 93 HER-2, pesquisa de amplificação, FISH 94 HHV6,PCR 94 HHV7,PCR 95 HPV, captura híbrida 95 IDH1 e IDH2 (Éxon 4), análise de mutação nos genes 96 Instabilidade de microssatélites 6
7 96 JC vírus, PCR 97 KRAS, estudo molecular da mutação do gene 97 Legionella, PCR 98 Leishmania, PCR 99 MGMT, análise do promotor do gene, PCR 100 Mycobacterium Sp, PCR 100 Mycobacterium tuberculosis, PCR 101 Mycoplasma pneumoniae, PCR 101 N-MYC, amplificação do gene, FISH 102 NRAS, pesquisa mutação do gene 102 PDGFR ALFA, pesquisa mutação 103 Protooncogene RET - CMT esporadico - Éxons 16 e TP53, estudo molecular do gene 106 Toxoplasmose, PCR 106 Varicela Zoster Vírus, PCR ÍNDICE 7
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9 INTRODUÇÃO
10 Manual de Anatomia Patológica Grupo Hermes Pardini Presidente Conselho de Administração: Dr. Victor Cavalcanti Pardini Presidente Executivo: Dr. Roberto Santoro Meirelles Vice-Presidente de Medicina Diagnóstica: Dr. Ricardo Dupin Lustosa Diretor Presidente Diagnóstika: Dr. Alessandro Clayton S. Ferreira Diretor Geral (CEO) Diagnóstika: Vlamir Ramos Diretor Clínico Diagnóstika: Dr. Roberto El Ibrahim Diretor Técnico Diagnóstika: Dr. Filadéfio Venco Responsável Técnico: Dr. Filadelfio Venco CRM:36522-SP
11 INTRODUÇÃO 1. Apresentação SOBRE A DIAGNÓSTIKA: A Diagnóstika é um dos mais completos laboratórios de Patologia Cirúrgica do Brasil. Criada em 1984 por médicos renomados, tem o compromisso de evolução constante, pautada em garantir equipes médicas multidisciplinares formadas por especialistas de alto nível orientados para a inovação científica. Reconhecida por desenvolver soluções de elevado valor agregado a toda a cadeia dependente da Anatomia Patológica e Patologia Cirúrgica, oferece apoio às decisões diagnósticas e terapêuticas de alta complexidade em hospitais, clínicas e outros laboratórios, processando cerca de 500 mil exames por ano. Com a expertise de centenas de profissionais, desenvolveu sistema lean e parque automatizado para operação em rede multirregional. A equipe de especialistas atende várias áreas médicas, consolidando o objetivo a missão dos fundantes de desenvolver e aplicar um modelo de patologia cirúrgica, global e reprodutível. As principais especialidades contempladas são: - Cabeça e Pescoço - Citologia - Dermatologia - Fígado e Vias Biliares 11
12 Manual de Anatomia Patológica - Gastroenterologia - Ginecologia - Imunopatologia - Mastologia - Moléstias infecciosas - Nefrologia - Neurologia - Oncologia - Patologia Geral - Patologia Pediátrica - Pneumologia - Transplantes - Urologia Assim se traduz o cotidiano da Diagnóstika: modernidade em Patologia Cirúrgica e Citologia com segurança, confiabilidade, rapidez, precisão e foco na geração de laudos criteriosos e integrados, que indiquem o melhor e mais personalizado tratamento para cada caso.
13 INTRODUÇÃO SOBRE O GRUPO HERMES PARDINI Desde 1959, o Hermes Pardini é referência em Medicina Diagnóstica e Preventiva. Ao longo dos anos, a marca foi incorporando novos serviços ao seu portfolio e conta, hoje, com muitos outros serviços de alta relevância no mercado diagnóstico e de prevenção em saúde. Para ampliar e qualificar ainda mais sua oferta, o Hermes Pardini iniciou um processo de expansão em 2012, tornando-se um grupo de Medicina Diagnóstica e Preventiva que oferece soluções completas para médicos, hospitais, laboratórios conveniados, indústria farmacêutica e pacientes, que vão desde exames de rotina a testes preditivos para neoplasias hereditárias. A entrada da Diagnóstika para o Grupo permitiu a ampliação da expertise e do potencial de produção na realização de exames de patologia cirúrgica, citopatologia, imunohistoquímica e patologia molecular. 13
14 Manual de Anatomia Patológica Prezado(a) colega, O Manual de Anatomia Patológica foi criado com o objetivo de disponibilizar informações técnicas e científicas relevantes para a rotina dos patologistas. Esta publicação reforça nosso compromisso com a Medicina Diagnóstica e Preventiva de qualidade e baseada em evidências. A Diagnóstika nasceu do pensamento diferenciado de patologistas renomados que se anteciparam ao futuro, percebendo que, se a especialização é uma tendência mundial em saúde, nos diagnósticos de alta complexidade não poderia ser diferente. O laboratório implantou um moderno sistema de Telepatologia, que permite transformar a lâmina em uma imagem digital de alta resolução a ser analisada em qualquer parte do mundo. A busca por excelência nos serviços prestados aos clientes gera reconhecimento. A Diagnóstika participa dos programas de proeficiência do Colégio Americano de Patologias, com índices de concordância de 100% para Her-2, além das certificações reconhecidas na área de saúde como a ONA- Organização Nacional de Acreditação. A Diagnóstika está cada vez mais presente nas salas cirúrgicas, estreitando a parceria com a classe médica. A empresa conta também com o apoio de parceiros para promover discussões científicas. Esperamos que esta publicação possa contribuir para o trabalho de todos que, a cada dia, tratam cada paciente como o mais importante. Boa leitura e sucesso a todos. Dr. Filadélfio Venco Dr. Roberto El Ibrahim
15 INTRODUÇÃO 15
16 Manual de Anatomia Patológica 2. Unidades (11) Unidade São Paulo Rua Frei Caneca, Consolação São Paulo - SP Unidade Rio de Janeiro Av. Presidente Vargas, 962 / 3º andar - Centro Rio de Janeiro - RJ - CEP
17 3. Modalidades de exames ofertadas INTRODUÇÃO 3.1 Anátomo Patológico O Anátomo Patológico consiste na avaliação macro e microscópica de tecidos e células de um paciente. É um procedimento realizado por médicos especializados em Patologia Cirúrgica Geral e necessário no diagnóstico de doenças ou para estabelecer o estadiamento de tumores. Com o material coletado na biópsia é possível identificar os aspectos anátomo-patológicos do tumor e informações que determinam o perfil da doença, seu tipo histológico, grau de malignidade e prognóstico. 3.2 Citopatologia A equipe de especialistas em Citopatologia é capacitada para oferecer precisão diagnóstica qualificada, fornecendo informações relevantes das principais doenças (neoplásicas e infecciosas) em diversos sítios anatômicos, incluindo líquido ascítico, pleural, céfalo-raquidiano (líquor), pericárdico e outros, contribuindo para que o médico responsável ofereça o melhor tratamento a cada paciente. 3.3 Diagnósticos Moleculares O Diagnóstico Molecular é uma área crescente em Medicina Diagnóstica, Terapêutica e Preventiva. A Diagnóstika oferece uma ampla lista de exames que auxiliam no diagnóstico e na identificação de fatores prognósticos que colaboram para a definição da conduta médica e terapêutica. Os testes moleculares são realizados por modernas técnicas de sequenciamento, hibridização e PCR em materiais de biópsia ou ressecção cirúrgica emblocados em parafina, citologia em meio líquido, punção aspirativa por agulha fina e sangue. 17
18 Manual de Anatomia Patológica 3.4 Imunohistoquímica (Isolada ou painel) Nenhum procedimento obteve tamanha importância em medicina diagnóstica, nas últimas décadas, como a Imunohistoquímica, já incluída na rotina diagnóstica de material citológico e histológico. Complementar aos exames da maioria das especialidades contempladas pela Diagnóstika, os exames de Imunohistoquímica possibilitam precisão cada vez maior e prescrição cada vez mais personalizada de tratamento para cada indivíduo. Por meio da reação antígeno-anticorpo no corte histológico, é possível detectar a presença de moléculas específicas. 4. Corpo Clínico A Diagnóstika concentra em sua equipe os mais consagrados especialistas das principais áreas médicas, viabilizando um modelo de atuação único, global e reprodutível em Patologia Cirúrgica que permite realizar e integrar toda a gama de exames de alta complexidade. CITOPATOLOGIA Dr. Daniel Chang CRM-SP: Graduação -Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP Residência médica- Anatomia Patológica e Dermatopatologia HC-FMRP-USP Mestre em Ciências Médicas e Patologia Humana - FMRP-USP Doutor em Medicina-Dermatologia - FMUSP Especialização - Administração Geral MBA - Gestão Estratégica-Habilitação em Serviços Dr. Bruno Ctenas CRM-SP: Graduação - Faculdade de Medicina USP Residência médica em Anatomia Patológica pelo Departamento de Patologia da FMUSP Título de Especialista em Patologia pela SBP MBA Executivo pelo INSPER em Gestão de Saúde Einstein Prêmio Young Scientist no European Respiratory Society Congress de 2007 (ERS Congress 2007) pelo trabalho apresentado VCAM-1 and ICAM-1 expression in lung leptospirosis Dr Fabio Daniel Molinari CRM-SP: Graduação - Faculdade Evangelica de Medicina do Paraná 2002 Residência médica Hospital Universitário Evangélico do Paraná 2006 Especialização patologia cirúrgica HIAE 2008 Estágio em neuropatologia Hospital MD Anderson
19 Titulo de Especialista em Patologia -SBP MBA em gestão em saúde (em andamento) Dra. Danielle Azevedo Chacon CRM-SP: Graduação: Universidade de Santo Amaro - UNISA, São Paulo, SP Residência Médica: Hospital Heliópolis, São Paulo Titulo de Especialista em Patologia -SBP Título de especialista em citopatologia - Certificação em àrea de Atuação em Citopatologia (2012) INTRODUÇÃO Dra Claudia Lopes Pires CRM-RJ: Residência médica - Anatomia Patológica e Citopatologia -UFF (Universidade Federal Fluminense) Especialista em Anatomia Patológica - CRM Especialização em Patologia Oncológica - INCA Especialização em Citopatologia- INCA Especialização em Dermatopatologia Patologista Do Instituto Nacional de Cancer desde DIAGNÓSTICOS MOLECULARES Dra. Ellen Caroline Toledo do Nascimento CRM-SP: Graduação FAMERP Residência - Patologia FAMERP Especialista em Patologia SBP Doutora em Ciências, Área Patologia da FMUSP PATOLOGIA CIRÚRGICA GERAL Dr. Lucas Mendes de Oliveira CRM-SP: Graduação Faculdade de Medicina da Santa Casa de SP Residência - Anatomia Patológica - Departamento de Ciências Patológicas - Santa Casa SP Especialização - Anatomia Patológica SBP USCAP 2006, United States and Canadian Academy of Pathology. Atlanta, Georgia III Curso internacional de Patologia Mayo Clínic/SBP (2000) Dra. Marcela Regina Longo Borsato CRM-SP: Graduação - Faculdade de Medicina de Marília (FAMEMA) Residência - Anatomia Patológica FMUSP Titulo de Especialista em Patologia -SBP 19
20 Manual de Anatomia Patológica Dra. Candice I. Ronchi CRM-SP: Graduação UFPR Residência em Anatomia Patológica- Hospital Erasto Gaertner Titulo de Especialista em Patologia -SBP Dr. Floriano Rodrigues Riva Neto CRM-SP: Graduação: Universidade de Cuiabá-UNIC, Cuiaba, MT Residência médica: Fundação Antonio Prudente, Hospital AC Camargo Titulo de Especialista em Patologia SBP Dr Fabio Daniel Molinari CRM-SP: Graduação medicina Faculdade Evangelica de Medicina do Paraná 2002 Residência médica Hospital Universitário Evangélico do Paraná 2006 Especialização patologia cirúrgica HIAE 2008 Estágio em neuropatologia Hospital MD Anderson 2008 Titulo de Especialista em Patologia -SBP MBA em gestão em saúde (em andamento) PATOLOGIA DE CABEÇA E PESCOÇO Dr. Humberto Setsuo Kishi CRM-SP: Graduação FMUSP Residência - Anatomia Patológica - FMUSP Titulo de Especialista em Patologia -SBP Estágios - Centro Nacional de Câncer em Tóquio e Tokio Medical and Dental School Estágio - Brigham and Women s Hospital. Harvard Medical School Médico patologista - Divisão de Anatomia Patológica HC FMUSP Dra. Juliana Pignatari Micelli CRM-SP: Graduação UNOESTE Residência - Patologia FMSJRP Titulo de Especialista em Patologia SBP PATOLOGIA BUCAL Dra. Juliana Pignatari Micelli CRM-SP: Graduação UNOESTE Residência - Patologia FMSJRP Titulo de Especialista em Patologia -SBP Dra Julizia Foloni May CRM-SP: Graduação Faculdade de Medicina do ABC Residência Patologia pela FM ABC Titulo de Especialista em Patologia -SBP Extensão universitária - Anatomia Patológica - Hospital Israelita Albert Einstein Estágio em Dermatopatologia no Hospital MD Anderson 20
21 PATOLOGIA PULMONAR E TORÁCICA Dra. Ellen Caroline Toledo do Nascimento CRM-SP: Graduação FAMERP Residência - Patologia FAMERP Titulo de Especialista em Patologia -SBP Doutoranda FMUSP INTRODUÇÃO PATOLOGIA GASTROINTESTINAL, PÂNCREAS E VIAS BILIARES Dr. Filadelfio Euclides Venco CRM-SP: Graduação e Residência - Patologia FMUSP e Hospital das Clínicas Especializações: - Patologia Gastrointestinal - Institute of Basic Medical Sciences, University of Tsukaba, Japão - Patologia do Transplante Hepático - Liver Laboratory, Universidade de Birminghan, Inglaterra Referência nacional em Patologia Gastrointestinal, fígado e pâncreas Desenvolveu com seus pares expertise em microhistologia de biópsias pancreáticas guiadas por ecoendoscopia Primeiro patologista latino-americano a apresentar sua experiência nacional na Associação Japonesa do Câncer Gástrico, em Nigata, Japão Prêmio Empreendedores do ano pela Ernst Young e Empreendedores do Novo Brasil pela Você S/A. (2007) Dr. Roberto El Ibrahim CRM: Graduação FMUSP Residência - Departamento de Patologia FMUSP e Hospital das Clínicas Especialização - Anatomia Patológica SBP Especialização - Colposcopia Sociedade Brasileira de Patologia Cervical Uterina e Colposcopia Certificado da Educacional Comission for Foreign Medical Graduates (EUA ) Clinical and Research Fellow, Brigham and Women s Hospital Harvard University (EUA) Bolsista - JICA, Japan International Cooperation Agency - Curso de Patologia Gastrointestinal Estágio Hospitalar - Institute of Basic Medical Sciences - University of Tsukuba (Japão) Prêmio Empreendedores do ano pela Ernst Young e Empreendedores do Novo Brasil pela Você S/A. (2007) Dra. Daurita Darci de Paiva CRM-RJ: Graduação UFRN Mestrado - Anatomia Patológica UFRJ Doutorado - Medicina Tropical - Fundação Oswaldo Cruz Professora Adjunta UFRJ 21
22 Manual de Anatomia Patológica Dr. Humberto Setsuo Kishi CRM-SP: Graduação FMUSP Residência - Anatomia Patológica FMUSP Titulo de Especialista em Patologia -SBP Estágios: - Centro Nacional de Câncer em Tóquio e Tokio Medical and Dental School - Brigham and Women s Hospital. Harvard Medical School. Boston, EUA Médico patologista - Divisão de Anatomia Patológica HC, FMUSP HEPATOPATOLOGIA Dr. Filadelfio Euclides Venco CRM-SP: Graduação e Residência - Patologia FMUSP e Hospital das Clínicas Especializações: - Patologia Gastrointestinal - Institute of Basic Medical Sciences, University of Tsukaba, Japão - Patologia do Transplante Hepático - Liver Laboratory, Universidade de Birminghan, Inglaterra Referência nacional em Patologia Gastrointestinal, fígado e pâncreas Desenvolveu com seus pares expertise em microhistologia de biópsias pancreáticas guiadas por ecoendoscopia Primeiro patologista latino-americano a apresentar sua experiência nacional na Associação Japonesa do Câncer Gástrico, em Nigata, Japão Prêmio Empreendedores do ano pela Ernst Young e Empreendedores do Novo Brasil pela Você S/A. (2007) Dr. Roberto El Ibrahim CRM-SP: Graduação FMUSP Residência - Departamento de Patologia FMUSP e Hospital das Clínicas Especialização - Anatomia Patológica SBP Especialização - Colposcopia Sociedade Brasileira de Patologia Cervical Uterina e Colposcopia Certificado da Educacional Comission for Foreign Medical Graduates (EUA ) Clinical and Research Fellow, Brigham and Women s Hospital Harvard University (EUA) Bolsista - JICA, Japan International Cooperation Agency - Curso de Patologia Gastrointestinal Estágio Hospitalar - Institute of Basic Medical Sciences - University of Tsukuba (Japão) Prêmio Empreendedores do ano pela Ernst Young e Empreendedores do Novo Brasil pela Você S/A. (2007) Dr. Francisco Araújo Júnior CRM-SP: Graduado em medicina pela Universidade Federal do Ceará Residência em patologia pela UNIFESP Título de especialista em patologia pela SBD 22
23 NEFROPATOLOGIA Dra. Denise M. A. Costa Malheiros CRM-SP: Graduação Faculdade de Medicina da Santa Casa SP Especialização - Patologia Renal - Université Paris Descartes Residência Médica - Patologia FCMSCSP Doutorado - Patologia - FMUSP Professora convidada FCMSCSP Pesquisadora - FMUSP e Membro da Renal Pathlogy Society Experiência em Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica - Transplante Renal, Rejeição, Histopatologia, Imunohistoquímica INTRODUÇÃO DERMATOPATOLOGIA Dr. Daniel Chang CRM-SP: Graduação -Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP Residência médica- Anatomia Patológica e Dermatopatologia HC-FMRP-USP Mestre em Ciências Médicas e Patologia Humana - FMRP-USP Doutor em Medicina-Dermatologia - FMUSP Especialização - Administração Geral MBA - Gestão Estratégica-Habilitação em Serviços Dra Julizia Foloni May CRM-SP: Graduação Faculdade de Medicina do ABC Residência Patologia pela FM ABC Titulo de Especialista em Patologia -SBP Extensão universitária - Anatomia Patológica - Hospital Israelita Albert Einstein Estágio em Dermatopatologia no Hospital MD Anderson Dr. Bernard Kac CRM-RJ: Graduação - Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ Residencia - Santa Casa da Misericordia do Rio de Janeiro Especialista em Anatomia Patologica - AMB Especializacão em Dermatopatologia Residencia em Dermatologia - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UniRio Dra Claudia Lopes Pires CRM-RJ: Residência médica - Anatomia Patológica e Citopatologia -UFF (Universidade Federal Fluminense) Especialista em Anatomia Patológica - CRM Especialização em Patologia Oncológica - INCA Especialização em Citopatologia- INCA Especialização em Dermatopatologia Patologista Do Instituto Nacional de Cancer desde
24 Manual de Anatomia Patológica PATOLOGIA GINECOLÓGICA Dra Julizia Foloni May CRM-SP: Graduação Faculdade de Medicina do ABC Residência Patologia pela FM ABC Titulo de Especialista em Patologia -SBP Extensão universitária - Anatomia Patológica - Hospital Israelita Albert Einstein Estágio em Dermatopatologia no Hospital MD Anderson UROPATOLOGIA Dr. Roberto El Ibrahim CRM-SP: Graduação FMUSP Residência - Departamento de Patologia FMUSP e Hospital das Clínicas Especialização - Anatomia Patológica SBP Especialização - Colposcopia Sociedade Brasileira de Patologia Cervical Uterina e Colposcopia Certificado da Educacional Comission for Foreign Medical Graduates (EUA ) Clinical and Research Fellow, Brigham and Women s Hospital Harvard University (EUA) Bolsista - JICA, Japan International Cooperation Agency - Curso de Patologia Gastrointestinal Estágio Hospitalar - Institute of Basic Medical Sciences - University of Tsukuba (Japão) Prêmio Empreendedores do ano pela Ernst Young e Empreendedores do Novo Brasil pela Você S/A. (2007) PATOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO Dr. Filadelfio Euclides Venco CRM-SP: Graduação e Residência - Patologia FMUSP e Hospital das Clínicas Especializações: - Patologia Gastrointestinal - Institute of Basic Medical Sciences, University of Tsukaba, Japão - Patologia do Transplante Hepático - Liver Laboratory, Universidade de Birminghan, Inglaterra Referência nacional em Patologia Gastrointestinal, fígado e pâncreas Desenvolveu com seus pares expertise em microhistologia de biópsias pancreáticas guiadas por ecoendoscopia Primeiro patologista latino-americano a apresentar sua experiência nacional na Associação Japonesa do Câncer Gástrico, em Nigata, Japão Prêmio Empreendedores do ano pela Ernst Young e Empreendedores do Novo Brasil pela Você S/A. (2007) Dr. Roberto El Ibrahim CRM-SP: Graduação FMUSP Residência - Departamento de Patologia FMUSP e Hospital das Clínicas Especialização - Anatomia Patológica SBP 24
25 Especialização - Colposcopia Sociedade Brasileira de Patologia Cervical Uterina e Colposcopia Certificado da Educacional Comission for Foreign Medical Graduates (EUA ) Clinical and Research Fellow, Brigham and Women s Hospital Harvard University (EUA) Bolsista - JICA, Japan International Cooperation Agency - Curso de Patologia Gastrointestinal Estágio Hospitalar - Institute of Basic Medical Sciences - University of Tsukuba (Japão) Prêmio Empreendedores do ano pela Ernst Young e Empreendedores do Novo Brasil pela Você S/A. (2007) INTRODUÇÃO PATOLOGIA DE OSSOS E PARTES MOLES Dr. Filadelfio Euclides Venco CRM-SP: Graduação e Residência - Patologia FMUSP e Hospital das Clínicas Especializações: - Patologia Gastrointestinal - Institute of Basic Medical Sciences, University of Tsukaba, Japão - Patologia do Transplante Hepático - Liver Laboratory, Universidade de Birminghan, Inglaterra Referência nacional em Patologia Gastrointestinal, fígado e pâncreas Desenvolveu com seus pares expertise em microhistologia de biópsias pancreáticas guiadas por ecoendoscopia Primeiro patologista latino-americano a apresentar sua experiência nacional na Associação Japonesa do Câncer Gástrico, em Nigata, Japão Prêmio Empreendedores do ano pela Ernst Young e Empreendedores do Novo Brasil pela Você S/A. (2007) Dr. Roberto El Ibrahim CRM-SP: Graduação FMUSP Residência - Departamento de Patologia FMUSP e Hospital das Clínicas Especialização - Anatomia Patológica SBP Especialização - Colposcopia Sociedade Brasileira de Patologia Cervical Uterina e Colposcopia Certificado da Educacional Comission for Foreign Medical Graduates (EUA ) Clinical and Research Fellow, Brigham and Women s Hospital Harvard University (EUA) Bolsista - JICA, Japan International Cooperation Agency - Curso de Patologia Gastrointestinal Estágio Hospitalar - Institute of Basic Medical Sciences - University of Tsukuba (Japão) Prêmio Empreendedores do ano pela Ernst Young e Empreendedores do Novo Brasil pela Você S/A. (2007) Dr Floriano Rodrigues Riva Neto CRM-SP: Graduação: Universidade de Cuiabá-UNIC, Cuiaba, MT Residência médica: Fundação Antonio Prudente, Hospital AC Camargo Titulo de Especialista em Patologia SBP 25
26 Manual de Anatomia Patológica NEUROPATOLOGIA Dr. Sérgio Rosemberg CRM-SP: Graduação PUC SP Doutorado em Medicina PUC SP Atual Professor Titular do Depto de Patologia da FMUSP Professor Titular do Depto de Pediatria FCMSCSP Ampla experiência em Medicina, Anatomia Patológica e Neurologia Pediátrica. Dr. Denilson Mayrink CRM-SP: Graduação FURB Residência - Patologia - Santa Casa SP Dr Fabio Daniel Molinari - CRM-SP Graduação medicina Faculdade Evangelica de Medicina do Paraná 2002 Residência médica Hospital Universitário Evangélico do Paraná 2006 Especialização patologia cirúrgica HIAE 2008 Estágio em neuropatologia Hospital MD Anderson 2008 Titulo de Especialista em Patologia -SBP MBA em gestão em saúde (em andamento) PATOLOGIA PEDIÁTRICA Dr. Filadelfio Euclides Venco CRM-SP: Graduação e Residência - Patologia FMUSP e Hospital das Clínicas Especializações: - Patologia Gastrointestinal - Institute of Basic Medical Sciences, University of Tsukaba, Japão - Patologia do Transplante Hepático - Liver Laboratory, Universidade de Birminghan, Inglaterra Referência nacional em Patologia Gastrointestinal, fígado e pâncreas Desenvolveu com seus pares expertise em microhistologia de biópsias pancreáticas guiadas por ecoendoscopia Primeiro patologista latino-americano a apresentar sua experiência nacional na Associação Japonesa do Câncer Gástrico, em Nigata, Japão Prêmio Empreendedores do ano pela Ernst Young e Empreendedores do Novo Brasil pela Você S/A. (2007) Dr. Roberto El Ibrahim CRM-SP: Graduação FMUSP Residência - Departamento de Patologia FMUSP e Hospital das Clínicas Especialização - Anatomia Patológica SBP Especialização - Colposcopia Sociedade Brasileira de Patologia Cervical Uterina e Colposcopia Certificado da Educacional Comission for Foreign Medical Graduates (EUA ) Clinical and Research Fellow, Brigham and Women s Hospital Harvard University (EUA) Bolsista - JICA, Japan International Cooperation Agency - Curso de Patologia 26
27 Gastrointestinal Estágio Hospitalar - Institute of Basic Medical Sciences - University of Tsukuba (Japão) Prêmio Empreendedores do ano pela Ernst Young e Empreendedores do Novo Brasil pela Você S/A. (2007) INTRODUÇÃO 5. Interpretação Os resultados são relatados em um laudo formal. Resultados de testes auxiliares são relatados em laudos separados. A equipe de patologistas está disponível para discutir os casos diariamente via contato telefônico. 6. Instruções específicas e solicitação de exame A interpretação do exame necessita de um adequado preenchimento da solicitação médica, pois a informação clínica é fundamental para melhor acurácia diagnóstica. O nome do médico o registro no Conselho Regional são imprescindíveis no pedido médico. Recomendamos acrescentar o número de telefone de contato para facilitar a comunicação entre o patologista e o médico solicitante, caso seja necessário. 7. Instruções gerais de envio Ao enviar exames de Anatomia Patológica o material deve ser acondicionado corretamente. Cada tipo de exame tem um acondicionamento específico. Os itens abaixo são pertinentes a todos os casos: 1- Identificação do paciente: para garantir a segurança dos dados 27
28 Manual de Anatomia Patológica do nosso laudo e a melhor condução médica, o recipiente contendo o material e o pedido médico devem estar identificados com o nome, idade/data de nascimento e sexo do paciente. 2- Identificação do material: para garantir a segurança dos dados do nosso laudo e a melhor condução médica, os recipientes devem ser identificados com a topografia/órgão submetidos à análise em cada frasco ou saco enviado. Essas informações também devem constar no pedido médico encaminhado em conjunto. 3- Pedido Médico: Deve-se sempre informar no pedido médico, além das informações supracitadas, os informes do caso, explicando o motivo do exame, suspeita clínica e antecedentes médicos relevantes; Resultados de exames laboratoriais clínicos e de imagem são importantes para a adequada correlação com os achados anátomopatológicos; Descrição macroscópica da lesão, localização e tamanho observados no intra-operatório devem ser acrescentados; Laudos de exames utilizados para a obtenção do material a ser analisado e/ou detalhes macroscópicos da lesão observados por esses exames (ultrassonografia com punção, endoscopias digestiva alta, colonoscopia, etc.) devem ser anexados à solicitação médica de anátomo-patológico; O pedido médico deve vir protegido do restante do material, de preferência em uma pasta/saco plástico impermeável. Desta forma, evitaremos derrames, borrões e desaparecimento da escrita e dos informes. Esses procedimentos garantem segurança, facilitam nosso entendimento, agilizam a emissão a entrega dos laudos e melhoram sua qualidade. 28
29 INTRODUÇÃO 29
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31 1 - ANÁLISE DE BIÓPSIA SIMPLES OU BIÓPSIAS MÚLTIPLAS
32 Manual de Anatomia Patológica ANÁLISE DE BIÓPSIA SIMPLES OU BIÓPSIAS MÚLTIPLAS Espécime Material (tecido) previamente fixado em formalina tamponada 10% e preferencialmente acondicionado em kit do Laboratório Diagnóstika para preservação. Kits para acondicionamento de materiais podem ser fornecidos pelo Laboratório Diagnóstika por solicitação prévia. Em geral, a formalina está disponível em estado absoluto e deve ser diluída a 10%. A solução de formolaldeído a 10% deve ser equilibrada quanto ao ph, denominada solução de formalina tamponada 10%. O ph dessa solução deve ser neutro (de 7,0 a 7,4). Segue abaixo a recomendação para diluir e tamponar a formalina: Fixador Formol tamponado 10% 10 litros 1 litro de formol 37-40%; 9 litros de água destilada; 16,25g fosfato de sódio dibásico; 10g fosfato de sódio monobásico monohidratado. Material utilizado para fixação Frasco com tampa ou kit Diagnóstika; Formol tamponado 10%. Procedimento de Fixação Acondicionar o fragmento no frasco contendo formalina tamponada 10%; Se o frasco estiver vazio, inserir o fragmento e em seguida adicionar a solução fixadora (formol tamponado 10%) no volume máximo de 4 ml; O volume ideal de formol para tecido é de 10 volumes de formol 32
33 para um volume de tecido; Deixar o material submerso em formol por, no mínimo, 8 horas; No momento do envio, descartar o formol em local adequado e acrescentar pequeno volume de soro fisiológico 0,9% até cobrir o material biológico; Colocar o(s) frasco(s) com as amostras em embalagem plástica ( bags ); Acondicionar os pedidos médicos em uma embalagem plástica à parte e, então, colocar junto às amostras. Esta etapa é importante para proteger as informações do pedido médico caso o conteúdo líquido do frasco extravase; Lacrar a embalagem plástica. Recomendações para alguns tipos de amostras ANÁLISE DE BIÓPSIA SIMPLES OU BIÓPSIAS MÚLTIPLAS Microscopia óptica para biópsias renais, medula óssea e testículos: Materiais utilizados para acondicionamento Líquido de Bouin fornecido pela Diagnóstika; Formol tamponado 10 %. Biópsia de rim e testículo A amostra deve ser imersa no líquido de Bouin por um período ideal de 30 minutos e no máximo 1 hora. Após este período, o líquido de Bouin deve ser drenado e substituído por formol tamponado 10%. Biópsia Medula A biópsia de medula óssea deve ser imersa pelo Bouin por um período maior, sendo 60 minutos no mínimo e, no máximo 90 minutos. Após este período o líquido de Bouin deve drenado e substituído por formol tamponado 10%. 33
34 Manual de Anatomia Patológica Recomendações importantes A permanência da amostra em líquido de Bouin por um período superior a 3 horas pode danificar a amostra e prejudicar o processamento histológico. Observação importante Todos os materiais devem ser enviados acompanhados de pedido médico conforme as especificações relatadas no item 7, página 28 (instruções gerais de envio). Solicitações Solicitações de embalagens e outros insumos necessários para envio de amostras devem ser direcionadas à Central de Relacionamento com Cliente Diagnóstika: (11) Fixador Bouin Amostras inadequadas Fixação inadequada; Preenchimento incorreto ou incompleto do pedido médico conforme as especificações relatadas no item 7, página 28 (instruções gerais de envio). Miocardite. 34
35 ANÁLISE DE BIÓPSIA SIMPLES OU BIÓPSIAS MÚLTIPLAS 35
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37 2 - ANÁLISE DE PEÇA CIRÚRGICA (RADICAL OU SIMPLES)
38 Manual de Anatomia Patológica ANÁLISE DE PEÇA CIRÚRGICA Espécime Material (tecido) previamente fixado em formalina tamponada 10% e preferencialmente acondicionado em saco cirúrgico de tamanho adequado fornecido pelo Laboratório Diagnóstika. Os sacos cirúrgicos para acondicionamento de materiais são fornecidos pelo Laboratório Diagnóstika por solicitação prévia. Em geral, a formalina está disponível em estado absoluto e deve ser diluída a 10%. A solução de formolaldeído a 10% deve ser equilibrada quanto ao ph, denominada solução de formalina tamponada 10%. O ph dessa solução deve ser neutro (entre 7,0 e 7,4). Segue abaixo a recomendação para diluir e tamponar a formalina: Fixador Formol tamponado 10% 10 litros 1 litro de formol 37-40%; 9 litros de água destilada; 16,25g fosfato de sódio dibásico; 10g fosfato de sódio monobásico monohidratado. Material utilizado para acondicionamento Saco cirúrgico de tamanho adequado fornecido pela Diagnóstika; Formalina tamponada 10%. Acondicionamento do material e fixação Clivar a peça orientações a seguir; Acondicionar a peça em saco cirúrgico; Colocar a amostra em formalina tamponada 10%, o mais breve possível, após a retirada cirúrgica; O volume ideal de formol para tecido é de 10 volumes de formol para um volume de tecido; Após fixação do material biológico de no mínimo 8 horas e não 38
39 mais que 48 horas em formalina tamponada 10%, a formalina da embalagem deverá ser drenada; Fechar o saco cirúrgico de forma a impedir o vazamento de líquidos; Enviar o pedido médico separadamente da amostra em outra embalagem plástica, presa externamente por um elástico, na embalagem da peça, para evitar extravio ou danos do pedido caso haja extravasamento de líquidos. Orientações para clivagem das peças cirúrgicas Peças Ocas: estômago, vesícula biliar e intestinos. ANÁLISE DE PEÇA CIRÚRGICA (RADICAL OU SIMPLES) Devem ser clivadas no sentido do maior comprimento, lado oposto à gordura (contra lateral a gordura), lavadas e imersas em formalina tamponada 10% por no mínimo 8 horas (conforme especificações acima - B3) para fixação. ESTÔMAGO Cortar com o auxílio de uma tesoura pelo seu maior comprimento; Limpar seu conteúdo; Submergir a peça em formalina tamponada 10% por no mínimo 8 horas (conforme especificações acima - B3); Drenar o formol e embalar no saco cirúrgico. VESÍCULA BILIAR Com o auxílio de uma tesoura, abrir a vesícula biliar pelo fundo; Esvaziar seu conteúdo; Submergir em formalina tamponada 10% por no mínimo 8 horas (conforme especificações acima - B3); Drenar o formol e embalar em saco cirúrgico. INTESTINO DELGADO E GROSSO Com o auxílio de uma tesoura, abrir o intestino pelo seu maior eixo; Abrir o intestino pelo lado oposto da gordura; 39
40 Manual de Anatomia Patológica Esvaziar seu conteúdo; Submergir em formalina tamponada 10% por 8 horas, no mínimo (conforme especificações acima - B3); Drenar o formol e embalar em saco cirúrgico. Peças maciças: fígado, baço, útero, mama rim e pulmão FÍGADO E BAÇO Fazer cortes paralelos, transversais ao maior eixo, de 1,0 a 2,0 cm, acima e abaixo do hilo hepático sem separar os cortes totalmente; Submergir em formalina tamponada 10% até adequada fixação (mínimo 8 horas e máximo de 48 horas, conforme especificações acima - B3); Drenar o formol e embalar em sacos cirúrgicos. ÚTERO Introduzir a pinça pelo orifício do colo; Cortar com instrumento pérfuro-cortante, fazendo o corte apoiado na pinça até próximo do final do útero; Evitar a segmentação do útero em duas partes; Submergir em formalina tamponada 10% até adequada fixação (mínimo 8 horas e máximo de 48 horas, conforme especificações acima - B3); Drenar o formol e acondicionar em sacos cirúrgicos. MAMA Com o auxílio de instrumento pérfuro-cortante, fazer cortes paralelos de 2 cm pela face oposta a pele; Não terminar os cortes até o final da peça; Submergir em formalina tamponada 10% até adequada fixação (mínimo 8 horas e máximo de 48 horas, conforme especificações acima - B3); Drenar o formol e acondicionar. RIM Fazer um corte sagital, paralelo ao maior eixo, acima do hilo renal sem dividir a peça totalmente; 40
41 Submergir em formalina tamponada 10% até adequada fixação (mínimo 8 horas e máximo de 48 horas, conforme especificações acima - B3); Drenar o formol e acondicionar em sacos cirúrgicos. PULMÃO Abrir longitudinalmente o brônquio maior e todos os seus segmentos com uma tesoura; Cortar longitudinalmente o pulmão em seu maior eixo, sem separar os cortes totalmente e sem seccionar o hilo pulmonar; Submergir em formalina tamponada 10% até adequada fixação (mínimo 8 horas, em geral, utiliza-se fixar overnight ); Drenar o formol e embalar em sacos cirúrgicos. ANÁLISE DE PEÇA CIRÚRGICA (RADICAL OU SIMPLES) Recomendações para alguns tipos de amostras FETO Recebemos apenas peças que obedeçam as condições estabelecidas abaixo: Peso máximo: 499g; Idade Gestacional: até 19 semanas e 6 dias; Estatura 24 cm (aceitável). O atestado médico é obrigatório nos seguintes parâmetros: O hospital ao declarar o óbito deverá direcionar o feto para SVO ( serviço de verificação de óbito ). Idade gestacional: 20 semanas ou mais ; Peso: 500 gramas ou mais ; Estatura: 25 cm ou mais. Fonte: Ministério da Saúde. 41
42 Manual de Anatomia Patológica Transporte Após fixação com formalina tamponada 10% (conforme especificações acima - B3), o líquido deverá ser drenado e o feto enviado embalado em saco cirúrgico. OSSO O material deverá ser fixado em formalina tamponada 10% (conforme especificações acima - B3); É imprescindível que os exames de imagem da lesão óssea sejam anexados a solicitação de anátomo-patológico (pedido médico); Este material é submetido a processo de descalcificação, portanto, o tempo de exame é maior a depender do tamanho do espécime. MEMBROS AMPUTADOS Recomenda-se encaminhar para o Laboratório Diagnóstika somente amputações por motivos oncológicos. Em casos de amputações por complicações vasculares e diabetes, sugerimos o envio da biópsia da lesão e dos vasos principais; Caso a peça cirúrgica seja grande e não possa ser submergida em formalina tamponada 10% nas proporções adequadas, deve-se providenciar o transporte imediato da mesma para o laboratório; Recomenda-se até o transporte manter a peça refrigerada a 4 C.; Envio de peças a fresco para o Laboratório Diagnóstika requer contato telefônico prévio e indicação no pedido médico do horário da retirada da peça no ato cirúrgico. Transporte O limite para transporte é de 4 Kg ou 4 litros de material biológico. Para autorização da companhia aérea, precisamos apresentar o pedido médico, com a especificação da parte do corpo (topografia) e o exame a ser realizado; 42
43 Se um membro tiver peso superior a 4 Kg entrar em contato previamente com a Diagnóstika: (11) Observação importante Todos os materiais devem ser enviados acompanhados de pedido médico conforme as especificações relatadas no item 7, página 28 (instruções gerais de envio). Solicitações Solicitações de embalagens e outros insumos necessários para envio de amostras devem ser direcionadas à Central de Relacionamento com Cliente Diagnóstika: (11) ANÁLISE DE PEÇA CIRÚRGICA (RADICAL OU SIMPLES) Amostras inadequadas Fixação inadequada; Preenchimento incorreto ou incompleto do pedido médico conforme as especificações relatadas no item 7, página 28 (instruções gerais de envio). 43
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45 3 - ANÁLISE CITOLÓGICA NÃO GINECOLÓGICA (PUNÇÃO- BIÓPSIA DE ÓRGÃOS VARIADOS)
46 Manual de Anatomia Patológica ANÁLISE CITOLÓGICA NÃO GINECOLÓGICA (MATERIAL DE PUNÇÃO-BIÓPSIA DE ÓRGÃOS VARIADOS) Espécime Citologia de punção/biópsia aspirativa por agulha fina (PAAF/BAAF): obtida por inserção de agulha em lesão com aplicação de pressão negativa e aspiração de células a serem submetidas a avaliação morfológica (exemplos: PAAF de tireóide, linfonodo, mama, glândula salivar, pulmão, etc.). Material de punção aspirativa previamente fixado em álcool absoluto. Material utilizado fixação e acondicionamento Álcool 95% ou fixador celular (Kolpofix, Carbowax, etc.). Na ausência desses, produtos, pode-se utilizar o álcool 70%, sob risco de pior fixação e consequente limitação de avaliação; Lâminas de vidro; Frascos (porta-lâmina) de citologia para acondicionamento. Acondicionamento do material e fixação Nos esfregaços diretos podem ser fixados por Álcool 95% ou fixador celular (Kolpofix, Carbowax, etc.) ou deixadas a seco (sem uso de fixador). Recomenda-se o envio dos dois tipos de lâmina, já que as análises das diferentes formas de fixação são complementares; O material residual da agulha utilizada na punção deve ser lavada em frasco com pelo menos 1ml de fixador. Devem ser feitas pelo menos cinco passagens de fixador pela seringa (aspirando o líquido fixador e devolvendo dentro do frasco original do fixador), de forma a retirar a maior quantidade possível de material de dentro do êmbolo da agulha. Após lavar bem a agulha a mesma deve ser descartada em um coletor de perfuro-cortantes no mesmo local da coleta. Quando forem realizadas mais de uma punção do mesmo nódulo, pode-se usar o mesmo volume 46
47 de fixador para mais de uma agulha, repetindo o procedimento, embora à recomende que materiais císticos ou hemorrágicos sejam processados a parte, devendo ser acondicionados como tal; Identificar cada lâmina com o nome, órgão, região e lateralidade do paciente anotado na parte fosca; Colocar a(s) lâmina(s) no frasco citológico; Fixar a etiqueta de identificação do paciente na parte externa do porta-lâminas. ANÁLISE CITOLÓGICA NÃO GINECOLÓGICA Observação importante Todos os materiais devem ser enviados acompanhados de pedido médico conforme as especificações relatadas no item 7, página 27 (instruções gerais de envio). Solicitações Solicitações de embalagens e outros insumos necessários para envio de amostras devem ser direcionadas à Central de Relacionamento com Cliente Diagnóstika: (11) Amostras inadequadas Fixação inadequada; Preenchimento incorreto ou incompleto do pedido médico (conforme especificações relatadas no item 7, página 27). 47
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49 4 - ANÁLISE CITOLÓGICA NÃO GINECOLÓGICA (CITOLOGIA GERAL)
50 Manual de Anatomia Patológica ANÁLISE CITOLÓGICA NÃO GINECOLÓGICA (CITOLOGIA GERAL) Espécime Citologia geral (exfoliativa): obtida por esfregaço de mucosas, lavados de vias anatômicas ou líquidos espontâneos, patológicos ou não, com avaliação das células obtidas no processo (exemplos: citologia anal, lavado broncoalveolar, urina, esfregaços de vias biliares, líquido peritoneal, líquido pleural, líquido pericárdico, etc.). Citologia de líquidos: fixar em partes iguais (um volume de líquido a ser fixado e um volume da álcool 95% ou fixador celular - exemplos: Kolpofix, Carbowax, etc.). Na ausência desses produtos, pode-se utilizar o álcool 70%, sob risco de pior fixação e consequente limitação de avaliação. Importante: mais de 4 horas fora da geladeira ou mais de 24 horas em geladeira, sem fixação, inutiliza o material. Topografias de citologia geral não ginecológica - Anal - Raspado conjuntival - Descarga papilar - Escovado de vias biliares - Escovado brônquico - Líquido pericárdico - Líquido peritoneal/ascítico - Líquido pleural - Líquido céfalo-raquidiano (líquor) - Lavado broncoalveolar 50
51 - Pele - Peniana - Conteúdo de túnica vaginal - Urina/vias urinárias Material utilizado para fixação e acondicionamento ANÁLISE CITOLÓGICA NÃO GINECOLÓGICA Álcool 95% ou fixador celular (Kolpofix, Carbowax, etc) na ausência destes produtos pode-se utilizar o álcool 70%, sob risco de pior fixação e consequente limitação de avaliação; Lâminas de vidro (em casos de esfregaços); Frascos de citologia para acondicionamento. Acondicionamento do material e fixação Raspados e esfregaços Dispor o esfregaço líquido na lâmina e cobrir com o fixador (álcool 95% ou fixador celular - Kolpofix, Carbowax, etc.). Na ausência desses produtos, pode-se utilizar o álcool 70%, sob risco de pior fixação e consequente limitação de avaliação; Identificar cada lâmina com o nome do paciente anotado na parte fosca; Colocar a(s) lâmina(s) no frasco citológico; Fixar a etiqueta de identificação do paciente na parte externa do portalâminas. Líquidos Fixar na proporção de um volume de material a ser fixado e um volume de álcool absoluto ou 95% (1:1); 51
52 Manual de Anatomia Patológica Identificar cada lâmina com o nome do paciente anotado na parte fosca; Colocar a(s) lâmina(s) no frasco citológico; Fixar a etiqueta de identificação do paciente na parte externa do recipiente para transporte. Recomendações para alguns tipos de amostras CITOLOGIA PENIANA O paciente não deve realizar higiene íntima 24 horas antes da coleta e deve abster-se de relação sexual 24 horas antes da coleta. Realizar uma coleta de glande/prepúcio e uma de uretra separada. CITOLOGIA DE SECREÇÃO DE MAMA Geralmente a coleta é realizada pelo médico por meio de expressão mamilar. CITOLOGIA ONCÓTICA URINÁRIA Orientações gerais Não colher a 1ª urina da manhã; ficar no mínimo 2 horas e no maximo 3 horas sem urinar; Colher a urina após deambulação (movimentação normal; ato de andar). Um tempo razoável seria entre 20 e 30 minutos. Caso o cliente tenha caminhado e se sentado após, não há necessidade de caminhar novamente; Recomenda-se a coleta de três amostras, obtidas em dias diferentes, para melhorar a sensibilidade do exame. Orientação para pacientes do sexo feminino Preferencialmente, não fazer a coleta de urina durante o período menstrual. 52
53 Orientação para pacientes pediátricos (criança) A coleta deve ser realizada após movimentação leve / moderada da criança, como por exemplo, brincar de cavalinho, correr ou pular sem exageros ou esforço demasiado por cinco ou 10 minutos. Observação importante Todos os materiais devem ser enviados acompanhados de pedido médico conforme as especificações relatadas no item 7, página 28 (instruções gerais de envio). ANÁLISE CITOLÓGICA NÃO GINECOLÓGICA Solicitações Solicitações de embalagens e outros insumos necessários para envio de amostras devem ser direcionadas à Central de Relacionamento com Cliente Diagnóstika: (11) Amostras inadequadas Fixação inadequada; Preenchimento incorreto ou incompleto do pedido médico (conforme especificações relatadas no item 7, página 28) 53
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55 5 - ANÁLISE DE COLPOCITOLOGIA ONCÓTICA
56 Manual de Anatomia Patológica ANÁLISE DE COLPOCITOLOGIA ONCÓTICA Espécime Citologia oncótica cérvico-vaginal; Citologia hormonal simples ou seriada. Citologia oncótica cérvico-vaginal O exame visa detectar lesões de natureza pré-maligna e maligna do colo uterino. É possível também diagnosticar agentes infecciosos, tais como bactérias, fungos, parasitas e vírus; processos proliferativos benignos; anormalidades epiteliais benignas dos epitélios escamoso e glandular; alterações inflamatórias crônicas e agudas; e alterações epiteliais ocasionadas por agressão ao epitélio, como radioterapia e cauterizações. Citologia hormonal simples ou seriada O exame visa avaliar alterações do ciclo menstrual, estudar ciclos anovulatórios ou ovulatórios e acompanhar tratamentos hormonais. O grau de maturação do epitélio escamoso do trato genital feminino e hormônio dependente. Portanto, a variação no grau de maturação dessas células serve como índice para avaliar a situação endócrina da mulher. O resultado final leva em consideração o aspecto citológico, dados e informes clínicos da paciente. Material utilizado para fixação e acondicionamento Citologia oncótica cérvico-vaginal Frascos de citologia para coleta do material fornecidos pela Diagnóstika (kit Sure Path - BD) e escova com cabeça destacável. 56
57 Citologia hormonal simples ou seriada Lâminas de vidro.; Fixador celular ou álcool absoluto ou 95%; Frascos de citologia para acondicionamento. Acondicionamento do material e fixação ANÁLISE DE COLPOCITOLOGIA ONCÓTICA Citologia oncótica cérvico-vaginal Instruções de coleta Inserir a espátula de ayre (plástica) até o final do colo e girar 360 graus em torno de toda a ectocérvice; Quebrar a cabeça da espátula de ayre dentro do frasco de coleta BD SurePath; Inserir a escova endocervical até que apenas as cerdas inferiores fiquem expostas; Girar delicadamente de ¼ a ½ volta em uma única direção ; Quebrar a cabeça da escova endocervical dentro do frasco de coleta BD SurePath. 57
58 Manual de Anatomia Patológica Importante Em comum nos dois kits, as extremidades das escovas da espátula devem estar dentro do frasco de Sure Path para encaminhar ao laboratório. Citologia hormonal simples ou seriada Instruções de coleta A coleta é sempre realizada pelo médico e os esfregaços devem ser feitos segundo as orientações abaixo; O material deve ser espalhado na lâmina uniformemente; Após confecção do esfregaço, fixar o material com fixador celular ou álcool absoluto ou 95%; Identificar cada lâmina com o nome do paciente anotado na parte fosca; Colocar a(s) lâmina(s) no frasco citológico; Fixar a etiqueta de identificação do paciente na parte externa do porta-lâminas ou tubetes. Importante O exame pode ser realizado com coleta única isolada ou com coletas seriadas em das diferentes fases do ciclo menstrual. Sugere-se o seguinte esquema de coleta: Primeira lâmina da primeira fase (ate o 8º dia do ciclo menstrual); Segunda coleta devera ser feita em torno do período ovulatório (13º, 14º e 15º dia do ciclo menstrual); Terceira lâmina a partir do 18º dia do ciclo menstrual; Última lâmina em torno do 26º e 28º dia do ciclo. Evitar Duchas e lavagens vaginais, cremes e talcos vaginais, relações sexuais 58
59 (24 horas antes da coleta), coleta no período menstrual, estar em uso de medicação hormonal (se não for possível, indicar qual tipo de hormônio e tempo de uso). As pacientes não podem estar com processos inflamatórios ou infecciosos durante as coletas, sendo necessário tratamento prévio. Observação importante Todos os materiais devem ser enviados acompanhados de pedido médico conforme as especificações relatadas no item 7, página 28 (instruções gerais de envio). ANÁLISE DE COLPOCITOLOGIA ONCÓTICA Solicitações Solicitações de embalagens e outros insumos necessários para envio de amostras devem ser direcionadas à Central de Relacionamento com Cliente Diagnóstika: (11) Amostras inadequadas Fixação inadequada; Preenchimento incorreto ou incompleto do pedido médico no item 7, pagina 28 (instruções gerais de envio). 59
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61 6 - IMUNOHISTOQUÍMICA E IMUNOCITOQUÍMICA
62 Manual de Anatomia Patológica IMUNOHISTOQUÍMICA E IMUNOCITOQUÍMICA Geral A Imunohistoquímica representa um conjunto de procedimentos que utilizam anticorpos como reagentes de grande especificidade para a detecção de antígenos que marcam estruturas teciduais e celulares. De forma geral, o emprego de técnicas imunohistoquímicas visa ampliar a quantidade de informações que o patologista consegue obter do material, melhorando a condução do caso pelo médico responsável. Espécime Tecido fixado em formol tamponado 10% ou material histológico processado e incluído em bloco de parafina. O material deve vir acompanhado do pedido médico do resultado do exame anatomopatológico (laudo anterior). Esse exame também pode ser realizado em material de emblocado em parafina proveniente de citologia. Acondicionamento do material e fixação Ver recomendações no item 7, página 27. Observação importante Todos os materiais devem ser enviados acompanhados de pedido médico conforme as especificações relatadas no item 7, página 28. (instruções gerais de envio). 62
63 Solicitações Solicitações de embalagens e outros insumos necessários para envio de amostras devem ser direcionados à Central de Relacionamento com Cliente Diagnóstika: (11) Amostras inadequadas Fixação inadequada; IMUNOHISTOQUÍMICA E IMUNOCITOQUÍMICA Preenchimento incorreto ou incompleto do pedido médico no item 7, pagina 28 (instruções gerais de envio). 63
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65 7 - HIBRIDIZAÇÃO IN SITU
66 Manual de Anatomia Patológica HIBRIDIZAÇÃO IN SITU Geral Hibridização in situ é uma técnica usada para detectar sequências de nucleotídeos em células e tecidos. O método baseia-se na ligação complementar da sequência de interesse (RNA ou DNA) à sonda de nucleotídeos. As sondas (ou probes) podem ser marcadas com fluorescência ou antígeno e diferentes técnicas podem ser utilizadas para a visualização dos sinais. A hibridização in situ tem grande importância na prática clínica, principalmente para definição de diagnóstico e prognóstico. Exames realizados no Laboratório Diagnóstika Hibridização in situ para HER2 (DDISH); Hibridização in situ para HPV (sondas de alto e baixo risco). Espécime Tecido fixado em formol tamponado 10% ou material histológico processado e incluído em bloco de parafina. O material deve vir acompanhado do pedido médico e resultado do exame anatomopatológico (laudo anterior). Acondicionamento do material e fixação Ver recomendações no item 7, página
67 Observação importante Todos os materiais devem ser enviados acompanhados de pedido médico conforme as especificações relatadas no item 7, página 28. (instruções gerais de envio). HIBRIDIZAÇÃO IN SITU Solicitações Solicitações de embalagens e outros insumos necessários para envio de amostras devem ser direcionados à Central de Relacionamento com Cliente Diagnóstika: (11) Amostras inadequadas Fixação inadequada; Preenchimento incorreto ou incompleto do pedido médico no item 7, pagina 28 (instruções gerais de envio). 67
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69 8 - REVISÃO DE LÂMINAS
70 Manual de Anatomia Patológica REVISÃO DE LÂMINAS Geral Havendo necessidade de reavaliar o material ja processado por outro laboratório, o médico responsável pelo caso pode solicitar aos nossos patologistas uma segunda opinião. É essencial o envio das lâminas, blocos e do laudo prévio para conferência de dados relevantes como identificação, descrição do material enviado e dados de macroscopia. É fundamental o envio das lâminas e blocos de parafina pertinentes ao caso, devidamente identificados. Material necessário Lâminas e/ou blocos do material emblocado em parafina; Cópia do laudo original; História clínica detalhada; Nos casos que forem necessários exames complementares, os blocos de parafina são imprescindíveis para a realização de tais exames. Observação importante Todos os materiais devem ser enviados acompanhados de pedido médico conforme as especificações relatadas no item 7, página 28. (instruções gerais de envio). Solicitações Dúvidas relacionadas às solicitações de envio de material ou laudo podem ser direcionados à Central de Relacionamento com Cliente Diagnóstika: (11)
71 Limitações para a avaliação Material sub-ótimo; Escassez de informações clínicas e resultados dos demais exames do paciente necessários para a adequada correlação clínica/radiológica/ anátomopatológica. REVISÃO DE LÂMINAS 71
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73 9 - IMUNOFLUORESCÊNCIA DIRETA
74 Manual de Anatomia Patológica IMUNOFLUORESCÊNCIA DIRETA Geral A Imunofluorescência direta é um exame complementar que pode ser realizado em qualquer fragmento de tecido, importante para identificar depósitos de imunoglobulinas e complementos que não podem ser identificados pelas técnicas habituais. Exames realizados no Laboratório Diagnóstika O exame é realizado em todos os tecidos, como: tecido de renal e pele. Material utilizado para fixação e acondicionamento Solução de Michel ou Meio de Transporte fornecida pela Diagnóstika. Acondicionamento do material e fixação A amostra destinada ao exame de imunofluorescência deve ser imersa diretamente na solução de Michel (sinônimo: Meio de Transporte), sem passar por outros fixadores antes. O frasco com a amostra deve ser conservado em temperatura ambiente. Recomendações importantes A amostra devidamente acondicionada na Solucão de Michel deve ser entregue no posto de coleta em até 24 horas. Observação importante Todos os materiais devem ser enviados acompanhados de pedido médico conforme as especificações relatadas no item 7, página 28. (instruções gerais de envio). 74
75 Solicitações Solicitações de embalagens e outros insumos necessários para envio de amostras devem ser direcionados à Central de Relacionamento com Cliente Diagnóstika: (11) Amostras inadequadas IMUNOFLUORESCÊNCIA DIRETA Fixação inadequada; Preenchimento incorreto ou incompleto do pedido médico o item 7, pagina 28.(instruções gerais de envio). 75
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77 10 - PATOLOGIA MOLECULAR
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