INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

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1 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL ATA DA SEPTUAGÉSIMA SEGUNDA REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DA GERÊNCIA-EXECUTIVA DO INSS EM OSASCO/SP Data : 02 de Dezembro de 2010 Horário: 9:00 horas Local : Sala de Reuniões do Centro das Indústrias de São Paulo em Osasco I PRESENÇAS CONSELHEIROS Representantes do Governo Sandra Margareth Moreira da Cunha Cavalcanti Presidente Conselho Márcio Luis Galindo - Representante da Procuradoria Local Representantes dos aposentados e pensionistas João David Neto Representante Titular - UAPO José Peixoto Sobrinho Representante Suplente - UAPO Roberto Brito Reis Representante Titular - Sindicato Nacional dos Aposentados Hermar Pereira da Silva - Representante Suplente - Sindicato Nacional dos Aposentados Representantes dos trabalhadores Antonio Gervásio Rodrigues Titular - SUEESSOR Rafael Alves Pereira Representante Titular - Sindmetal Nilza José de Lima Suplente Sindicato dos Químicos Unif. Osasco Representantes dos empregadores Raul Erico A Gollmann - Representante Titular - CIESP Convidados Rosany Freitas Sandin INSS Reabilitação Profissional II - AUSÊNCIAS JUSTIFICADAS Marcos Leal de Moraes - Representante do Benefício

2 Ana Maria Machado Rapini - Suplente - Repres. Sind. Empregados no Com. de Osasco e Região Miguel Catan Netto Representante Suplente - empregadores - ACEO. Manoel Luiz Luciano Vieira Representante Titular empregadores - ACEO Lourdes Aparecida Antunes de Proença - Representante Suplente - CIESP III AUSÊNCIAS NÃO JUSTIFICADAS IV - ABERTURA Verificada a existência de quorum, a Presidente deste Conselho, Sandra Margareth Moreira da Cunha Cavalcanti, abriu a reunião cumprimentando a todos. Em seguida, deu início aos trabalhos. V APROVAÇÃO DA ATA DA REUNIÃO ANTERIOR Foi aprovada a ata da 70ª reunião, sem ressalvas. VI APROVAÇÃO DA ORDEM DO DIA Aprovada a seguinte ordem: Reabilitação Profissional VII ORDEM DO DIA A presidente Sandra abre a Assembléia, apresentando a convidada Rosany, Assistente Social da Gerência-Executiva do INSS em Osasco, do programa de Reabilitação Profissional, que apresentou-se, dando um breve relato sobre sua trajetória no INSS e na Reabilitação Profissional, implantada em 2002 nesta Gerência - Executiva. Explicou também todo o funcionamento do programa e exemplificou com casos de sucesso que ela presenciou em sua atuação. O conselheiro Rafael questionou o valor dos benefícios de Auxílio-Acidente (Previdenciário e Acidentário). Rosany explicou que esses benefícios são sempre de 50% do valor do benefício por incapacidade, que serão recebidos até que o segurado se aposente e que tratam-se de benefícios concedidos em caráter compensatório devido à perda parcial da capacidade laborativa do segurado. Rafael questionou ainda o tempo máximo em que o segurado pode ficar no programa de Reabilitação Profissional. Rosany esclareceu que o período máximo é de um ano e meio, complementando que o Instituto começa a adotar a postura de que, se um beneficiário ficar tempo demais com seu benefício, significa que não está se tratando corretamente ou que precisa ser aposentado por Invalidez. O conselheiro Raul pede explicações a respeito dos valores dos benefícios, e a razão pela qual um segurado preferiria estar em benefício ao invés de retornar ao trabalho. A presidente Sandra responde que, devido à forma do cálculo, o valor do benefício, em alguns casos, acaba tornando-se maior do que o salário atual do segurado, o que pode deixá-lo propenso a não querer mais gozar o benefício. Prosseguindo com a explanação sobre o Programa de Reabilitação Profissional, a convidada Rosany aborda a pesquisa que começou a ser feita com segurados Reabilitados, realizada 6 meses após o término da Reabilitação, e através da qual os servidores buscam avaliar os resultados do programa que, segundo ela, tem sido muito positivos, deixando-a realizada. Dentre os pontos positivos do Programa,

3 Rosany destaca a doação de órteses e próteses aos segurados que possuírem esta necessidade e que tenham cumprido o Programa de Reabilitação Profissional. Ela acrescenta, ainda, que, caso o segurado necessite substituir sua prótese devido ao desgaste do tempo, também estará amparado pela Previdência Social, até que se aposente. O Conselheiro Antônio questiona se, para a Previdência, o segurado que se aposenta, é como se já tivesse morrido. Rosany explica que não, e que, muitas vezes, o segurado que pleiteia este benefício judicialmente acaba tendo o direito concedido. No ensejo, ela comenta que há diversos casos de segurados encaminhados à Reabilitação Profissional pelo poder judiciário, quando recorreram de benefícios negados pelos peritos médicos. O Conselheiro José questiona a postura dos peritos que negam benefícios a pessoas que, segundo ele, fariam jus a recebêlos, exemplificando com o caso de uma conhecida que teve seu requerimento indeferido pela perícia médica, estando com três tumores. A presidente Sandra afirma que os conselheiros devem ajudar a Gerência à identificar este tipo de situação para que os problemas possam ser sanados. O conselheiro Rafael questiona se o conselho é um espaço adequado para se discutir e sanar problemas pontuais. A presidente Sandra insiste que toda irregularidade deve ser levado ao conhecimento da Gerência para que se possam tomar providências. O conselheiro Antônio alega que a Reabilitação Profissional está atrelada a muitas outras situações, como por exemplo se a incapacidade foi originada por um acidente de trabalho, acidente de percurso ou outro fator não relacionado ao trabalho. Ele exemplifica com a situação de uma conhecida que foi reabilitada e não teve espaço na empresa quando retornou ao trabalho, pois não haviam nenhum posto adequado para ela. A convidada Rosany explica que, para que o programa tenho êxito absoluto, todas as partes envolvidas devem estar integradas, fazendo a sua parte: INSS, empregador e segurado. O empregador deve receber bem o funcionário reabilitado, e remanejá-lo, se necessário. O segurado deve buscar sempre o crescimento profissional e ampliar seus horizontes, e o INSS deve apoiar ambas as partes e acompanhar todo o processo de Reabilitação para que ocorra da melhor maneira possível. O conselheiro Antônio insiste que devese valorizar o CIF, e não somente o CID, e questiona a razão pela qual um médico perito dá alta ao segurado, dizendo que ele está apto ao trabalho, mesmo que ainda esteja doente. A presidente Sandra esclarece que para receber um benefício por doença, ele precisa estar incapacitado para o trabalho, e não somente doente. Diante disto, o conselheiro Antônio sugere que o INSS, quando emite um Comunicado com o resultado do exame pericial, deveria ser bem claro, informando justamente que, mesmo doente, o segurado não encontra-se incapaz. Ele sugere ainda que na 1ª reunião de 2011 o conselho deveria discutir a pauta de perícia médica, convidando a procuradoria para falar sobre Ações Regressivas, Associação de médicos do trabalho, empresários, e o próprio Ministério do Trabalho. O conselheiro Raul concorda com a posição de Antônio, e acrescenta que o Conselho não tem sido ativo, pois deveria apresentar monções concretas. Porém, ele questiona se um evento grande como o proposto traria mais resultados do que o próprio conselho seria capaz de obter. O conselheiro Antônio explica que dá essa sugestão para abrir a discussão, e também por o conselho está no âmbito de uma Gerência, ou seja, uma célula muito pequena na Previdência Social, e que, com um evento deste porte, será mais fácil mexer no esqueleto do INSS. Diante disto, o conselheiro Rafael sugere que tudo seja melhor planejado, o que impediria de que o evento se realizasse com sucesso no dia da 1ª reunião de O conselheiro Antônio elucida que houve uma falha na comunicação, pois sua sugestão era que, na 1ª reunião de 2011, fosse iniciada a discussão a respeito do assunto para que, posteriormente, possa-se concretizar a realização do referido evento. Após, juntamente com o conselheiro Raul, questionou à convidada Rosany, qual era, em números, o sucesso do programa de Reabilitação Profissional. Ela responde que ainda não tem este quantitativo, pois justamente este levantamento está sendo realizado no momento, mas que terá uma resposta concreta em breve. O conselheiro José pergunta onde é realizado o atendimento do programa, e a

4 convidada Rosany responde que, atualmente, o atendimento é realizado na Policlínica da Zona Norte de Osasco, e a presidente Sandra complementa com a informação de que trata-se de um espaço doado pelo CEREST Centro de Referência em Saúde do Trabalhador. O Conselheiro Antônio questiona se o INSS não pode alugar um espaço específico para esta finalidade. A presidente Sandra esclarece que está trabalhando nisso, exemplificando com as ações tomadas devido ao PEX - Plano de Expansão, em que novas três agências serão inauguradas em breve pela Gerência Executiva em Osasco. A convidada Rosany explica que o formato adotado pela Reabilitação Profissional desta Gerência funciona bem reunido em um local para atender toda a demanda da Gerência, focando, assim, a qualidade do serviço prestado, ao contrário do que ocorre em outras Gerências, onde o atendimento é descentralizado, e, devido a isso, muitas vezes, há apenas um funcionário responsável pelo programa em cada Agência, causando perda na qualidade do trabalho. O conselheiro Roberto indaga a respeito do prazo para o desligamento de funcionários aposentados por invalidez nas empresas. A presidente Sandra esclarece que o INSS está fazendo convocações para reavaliar aposentados há mais de três anos, se a incapacidade permanece. Por lei, o Instituto deve fazer essa reavaliação a cada dois anos. Devido a isso, após a reavaliação, as empresas podem realizar o desligamento de seus funcionários aposentados. Sandra explica ainda que, caso seja de interesse da empresa, ela poderá encaminhar ofício à Previdência Social solicitando que seja feita a reavaliação de um determinado funcionário. Sandra também fala a respeito de uma revisão concedida aos beneficiários que recebem o teto. Estes casos serão pagos a todos administrativamente, sem a necessidade de ações ou requerimentos individuais. Dando prosseguimento, a presidente Sandra expõe o calendário de reuniões do Conselho para 2011, dando como sugestão de pauta para Fev/2011 o Plano de Ações e a organização do evento sugerido pelo conselheiro Antônio. O conselheiro Rafael pede que seja feita uma auto avaliação do Conselho e que a organização do referido evento seja transferida para o mês seguinte. A sugestão é aceita. A convidada Rosany agradece a oportunidade de estar presente na reunião, e retira-se. O conselheiro Márcio toma a palavra para explicar como funciona o processo de contratação de para aquisição das órteses e próteses, bem como o convênio com os cursos oferecidos aos segurados pela Reabilitação Profissional. Segundo a presidente Sandra, foram investidos R$ ,00 em órteses e próteses no ano de 2010 para os segurados. Antes de encerrar, ela também sugere que o almoço de confraternização previsto para ocorrer a após a reunião seja adiado para a próxima oportunidade. Ela agradece a compreensão de todos, desculpa-se pelas falhas de comunicação ocorridas, comprometendo-se a sanar estes problemas. VIII OUTROS ASSUNTOS Os conselheiros reclamaram de falhas de comunicação na organização das 71ª e 72ª reuniões, que culminaram, inclusive, na não realização da 71ª por falta de quorum porque, segundo eles, a alteração do local da realização da reunião não havia sido comunicada. IX DEFINIÇÃO DA PAUTA DA PRÓXIMA REUNIÃO Plano de Ação 2011 e Autoavaliação do Conselho X ENCERRAMENTO

5 Nada mais havendo a tratar, a Presidente do plenário e deste Conselho, Sandra Margareth Moreira da Cunha Cavalcanti, agradece a presença de todos e declara encerrada a septuagésima segunda reunião ordinária do Conselho de Previdência Social da Gerência Executiva do INSS em Osasco. Para constar, eu, Diego Brito Melo, servidor, lavrei a presente ata. Osasco, 02 de dezembro de Sandra Margareth Moreira da Cunha Cavalcanti Presidente do CPS