Avaliatividade e julgamento: uma análise de texto

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1 Avaliatividade e julgamento: uma análise de texto Appraisal and judgment: a text analysis Glivia Guimarães Nunes Sara Regina Scotta Cabral RESUMO Neste trabalho, discutimos como pode se manifestar o julgamento de um autor/escritor em um texto, a fim de que o leitor possa perceber as estratégias empregadas na avaliação do comportamento de outrem. Para isso, tomamos como aporte teórico o Sistema de Avaliatividade (Martin & White, 2005), especialmente a categoria semântica de julgamento. A título de exemplo, selecionamos uma coluna de opinião de conhecido jornalista brasileiro e apresentamos como podem ser textualizadas as manifestações de julgamento acerca dos atos de uma importante autoridade do país. Também apontamos ocorrências de gradação do tipo força, recurso que, muitas vezes, é empregado pelo colunista para intensificar o suas avaliações. PALAVRAS-CHAVE Leitura; Sistema de Avaliatividade; Julgamento. ABSTRACT In the present paper, we discuss how judgment is manifested by an author/ writer through a text in order to the reader realize the strategies used in the evaluation of others behavior. To do so, we use Appraisal (Martin & White, 2005), specially the semantic category of judgment. As an example, we selected a distinguished Brazilian journalist column and present how the manifestations of judgment about the acts of an important authority of Brazil can be textualized. We also point out the occurrences of graduation by force a resource in which is oftentimes used by the columnist to intensify his evaluations. KEY WORDS Reading; Appraisal; Judgment.

2 Avaliatividade e julgamento: uma análise de texto INTRODUÇÃO Este estudo tem por objetivo discutir como podem ocorrer manifestações de julgamento de um autor/escritor em um texto, a fim de que o leitor possa perceber como se realiza a avaliação relativa ao comportamento de outra pessoa. Esta discussão tem o embasamento teórico do Sistema de Avaliatividade, de Martin & White (2005), o qual investiga como um sujeito (falante/escritor), através de seu discurso, expressa sua avaliação sobre um objeto, um fenômeno ou um evento. O Sistema de Avaliatividade é constituído por três subsistemas principais: atitude, engajamento e gradação. O julgamento, foco deste estudo, é uma categoria semântica do subsistema de atitude e emprega recursos para julgar, positiva ou negativamente, o comportamento de um indivíduo. A gradação, por sua vez, pode contribuir para intensificar ou suavizar o julgamento manifestado no texto. Inicialmente, neste trabalho, apresentamos algumas reflexões sobre o Sistema de Avaliatividade com base em White (2004), Martin & White (2005) e Vian Jr., Souza e Almeida (2010). Logo após, expomos a metodologia utilizada para a análise do texto jornalístico escolhido e, por fim, discutimos os resultados obtidos, apresentando algumas considerações sobre o posicionamento assumido pelo escritor. O SISTEMA DE AVALIATIVIDADE O uso da linguagem permite a produção de atribuições valorativas voltadas às mais diferentes atitudes do dia-a-dia. Uma vez que é possível categorizar os recursos léxico-gramaticais e discursivos que empregamos em nossas avaliações, Jim Martin (1999) reuniu estudos anteriores e construiu sistemas de avaliatividade (appraisal systems in English), o que, posteriormente, foi reorganizado em publicação de 2005 (Martin & White, 2005). 250 Nonada

3 Glivia Guimarães Nunes e Sara Regina Scotta Cabral O Sistema de Avaliatividade investiga, por intermédio dos usos da linguagem, o modo como falantes/escritores atribuem valores a objetos, fenômenos e eventos. Essa teoria tem, como ponto de partida, a Linguística Sistêmico-Funcional (LSF), que considera a linguagem um sistema semiótico que compreende basicamente três estratos: fonologia/grafologia, léxico-gramática e semântica. De acordo com Vian Jr. (2010, p.21), o Sistema de Avaliatividade localiza-se no estrato da semântica do discurso e é realizado, em termos lexicais e gramaticais, no estrato da léxico-gramática, oralmente ou escrito, de acordo com a interação que se desenvolve, pelo estrato grafofonológico. O Sistema de Avaliatividade é constituído de três subsistemas que representam as principais categorias semânticas pelas quais podemos fazer avaliações: atitude, engajamento e gradação. A atitude abrange as categorias afeto, julgamento e apreciação; o engajamento engloba enunciados monoglóssicos e heteroglóssicos; a gradação realiza-se mediante força e foco. O Julgamento Neste estudo, enfocamos o subsistema de atitude, mais especificamente a categoria semântica vinculada ao julgamento. Nessa categoria, são empregados recursos para julgar o comportamento de alguém, indicando como um indivíduo deve ou não agir. O comportamento humano é avaliado positiva ou negativamente, de acordo com determinadas normas sociais. O julgamento é influenciado pela ideologia e pela situação cultural em que esse se realiza, relacionando-se a questões no âmbito da ética. Martin & White (2005, p. 35) afirmam que o julgamento está preocupado com os recursos para avaliar o comportamento de acordo com os princípios normativos variados. No mesmo caminho, Vian Jr. (2010, p. 20) considera que o julgamento refere-se ao universo das Nonada

4 Avaliatividade e julgamento: uma análise de texto propostas sobre o comportamento. Segundo Ikeda (2010, p. 172), o julgamento significa a linguagem que critica ou elogia, condena ou aplaude o comportamento as ações, feitos, ditos, crenças, motivações de um ser ou grupo de seres humanos. O julgamento abrange valores de estima social e de sanção social. Conforme Almeida (2010, p. 106), citando a obra de Martin e White (2005), o julgamento de estima social envolve admiração e crítica sem implicações legais, enquanto que o de sanção social implica elogio e condenação, geralmente com complicações legais. Desse modo, a posição institucional do avaliador e o enfoque no tipo de comportamento do avaliado determinarão a espécie de julgamento empregada. A respeito dessa classificação do julgamento, White (2004) afirma: Os Julgamentos de sanção social envolvem a afirmação de que alguns conjuntos de regras ou regulamentos, codificados de forma mais ou menos explícita pela cultura, estão em jogo. Essas regras podem ser morais ou legais, portanto os julgamentos de sanção social envolvem questões de legalidade e moralidade. [...] romper uma sanção social significa correr o risco de receber punições legais ou religiosas, daí o termo sanção. Os Julgamentos de estima social envolvem avaliações que podem levar o indivíduo a ser elevado ou rebaixado na estima de sua comunidade, mas que não possuem implicações legais ou morais. (p. 187) Sendo assim, a sanção social envolve questões jurídicas, legais, de ética e de honestidade, considerando os preceitos da Igreja e as leis do Estado. Tratando-se de pecado ou crime, existem leis, mandamentos ou normas que devem ser obedecidos/cumpridos. A estima social envolve questões de julgamento que se dão dentro de uma comunidade, mas que não são questões legais; seus valores negativos são vistos como disfuncionais ou inapropriados (WHITE, 2004, p. 187). A estima social está mais relacionada com a cultura oral, por meio de conversas comuns e fofocas, por exemplo, e se instaura nas relações sociais do cotidiano, entre família e amigos. A estima social abrange 252 Nonada

5 Glivia Guimarães Nunes e Sara Regina Scotta Cabral três categorias: normalidade, capacidade e tenacidade. A sanção social, por sua vez, diz respeito a valores como veracidade ou propriedade. White (2004, p. 187) explica que os Julgamentos de estima social podem estar ligados à normalidade (até que ponto alguém é estranho ou pouco usual), capacidade (quão capaz esse alguém é) e tenacidade (quão determinado ele é). Os Julgamentos de sanção social têm a ver com a veracidade (quão sincero alguém é) e a propriedade (quão ético ele é). O julgamento pode ser manifestado de modo explícito, implícito ou provocado. A esse respeito, Ikeda (2010, p. 167) assim se posiciona: A avaliação positiva ou negativa de Julgamento pode ser feita não só de maneira explícita, mas também, conforme Martin (2000), por meio do que ele chama de tokens de Julgamento, isto é, a avaliação implícita ou a avaliação provocada através de descrições de fato aparentemente isentas de valor, já que feitas sem o uso de termos explicitamente avaliativos. Dessa forma, de acordo com a posição social, cultural e ideológica relacionada à leitura, o leitor conseguirá ou não perceber as marcas de julgamento que estão implícitas em um texto. Esses tokens supõem normas sociais partilhadas (IKEDA, 2010, p. 167); muitas vezes, não há nada de explicitamente avaliativo em uma sentença de um texto, porém há a possibilidade de que se evoque essa avaliatividade. Por conta disso, os tokens podem sofrer influência do contexto. Há, portanto, três tipos de julgamento quanto ao modo de avaliação: julgamento explícito (inscrito), julgamento implícito (evocado) e julgamento provocado. O julgamento provocado é intermediário entre o inscrito e o evocado, pois se manifesta mediante alguma forma de linguagem avaliativa, em que há algo vagamente crítico na sentença. Essa avaliação não é explícita e nem totalmente implícita. Nonada

6 Avaliatividade e julgamento: uma análise de texto A Gradação A gradação perpassa os demais subsistemas da Avaliatividade: atitude e engajamento. Considerando a categoria atitudinal de julgamento, é comum o emprego da gradação, que aparece para dar força ou enfocar uma avaliação. O conceito de gradação pressupõe a existência de uma escala, ou contínuo, de intensidade virtual com valores que variam entre um pólo constituído de termos que expressam avaliações socialmente consideradas como menos intensas e um outro polo constituído de itens que indicam avaliações consideradas mais intensas. (SOUZA, 2010, p. 191) O subsistema de gradação engloba duas categorias: a força e o foco. A força gradua qualidades, enquanto o foco gradua categorias semânticas prototípicas, em princípio, não suscetíveis de graduação. De acordo com Martin & White (2005), há duas opções de força: a intensificação e a quantificação. A intensificação é relativa à gradação de processos, de qualidades e de indicadores modais. Já a quantificação trata somente da gradação de entidades concretas ou abstratas e é subdividida em quantidade (gradação de uma quantidade que não é determinada), volume (ou presença envolve noções de tamanho, altura, espessura, luminosidade e etc.) e extensão (subdividida em distribuição e proximidade, ambas temporais e espaciais). A gradação força pode ser infusionada quando a intensidade se faz presente em um único item lexical - ou isolada quando se faz necessária a presença de um intensificador para graduar o processo ou a qualidade. O foco refere-se à gradação de categorias semânticas que, sob um viés experiencial, não são suscetíveis de serem graduadas. No entanto, a linguagem desenvolveu recursos léxico-gramaticais para permitir que os falantes expressassem diferentes graus de prototipicalidade experiencial (SOUZA, 2010, p. 201). Trata-se da acentuação e da ate- 254 Nonada

7 Glivia Guimarães Nunes e Sara Regina Scotta Cabral nuação. Mediante as gradações de foco, do tipo acentuação, é possível que uma entidade seja graduada e representada com um elevado grau de autenticidade. Com as gradações de foco, do tipo atenuação, gera- -se a capacidade de redução do grau de pertencimento de um item lexical a uma categoria experiencial, o que a torna a representação menos autêntica da categoria. METODOLOGIA Para solidificar as considerações acerca do julgamento, pertencente ao Sistema de Avaliatividade, apontamos algumas ocorrências dessa categoria em uma coluna jornalística de opinião, de Diogo Mainardi, intitulada Dilma 1,99 Rousseff (em anexo). O texto foi publicado na edição online da revista Veja, no dia 04 de setembro de 2010, praticamente um mês antes das eleições presidenciais daquele ano no Brasil. A coluna apresenta 495 palavras e nela o autor critica fortemente o caráter e o comportamento da então candidata à presidência do país. Como este estudo é de cunho qualitativo, realizamos uma análise manual, na qual, inicialmente, identificamos as manifestações de julgamento; posteriormente, classificamos essas ocorrências em termos de sanção ou de estima social. Por fim, identificamos casos de gradação de força ou de foco. Destacamos, em itálico, nos fragmentos analisados, algumas ocorrências de gradação, e, em negrito, passagens do texto em que o julgamento foi mais intensamente manifestado. RESULTADOS E DISCUSSÃO O contexto situacional É fundamental realizar a caracterização do contexto situacional em que o texto se insere, pois esse procedimento garante a compreensão Nonada

8 Avaliatividade e julgamento: uma análise de texto do motivo pelo qual as marcas de julgamento contidas no texto são avaliadas como positivas ou negativas. Considerando que todo texto sofre influência do contexto em que é produzido, analisamos a coluna de Diogo Mainardi, intitulada Dilma 1,99 Rousseff, com base nas orientações de Halliday (1989), para quem o contexto de situação apresenta as variáveis campo, relações e modo. Assim, denominamos campo o fato de Dilma Rousseff ter sido proprietária de uma loja de produtos importados, negócio que durou menos de um ano e meio, aspecto de que se vale o autor para comparar e/ou medir a capacidade administrativa da futura governante do Brasil. A variável relações aponta a presença de um colunista, Diogo Mainardi, e dos leitores de seus textos na Revista Veja. Por sua vez, a variável modo realiza-se na forma escrita, que tem como suporte o meio digital. Ocorrências de julgamento e de gradação na coluna selecionada Na coluna de Diogo Mainardi, Dilma 1,99 Rousseff, a valoração negativa é sistematicamente empregada. No texto, o autor apresenta seu posicionamento sobre o comportamento de Dilma Rousseff, na época candidata à presidência da República. O julgamento é empregado de forma recorrente no texto e, muitas vezes, é intensificado por recursos de gradação. A coluna de opinião, por ter um estilo mais livre e pessoal, de cunho argumentativo, pode apresentar marcas muito significativas de julgamento. Ocorrências de julgamento de estima social do tipo capacidade são identificadas em várias passagens do texto, conforme demonstra o exemplo a seguir. Dilma Rousseff teve uma loja de produtos importados. O empreendimento durou menos de um ano e meio. Se Dilma Rousseff mostrar como presidente da República o mesmo talento que mostrou como empresária, o Brasil já pode ir fechando as portas. [...] (Primeiro Parágrafo) 256 Nonada

9 Glivia Guimarães Nunes e Sara Regina Scotta Cabral As escolhas léxico-gramaticais do colunista possibilitam ao leitor perceber que Dilma Rousseff é julgada como incapaz de administrar o Brasil, já que Mainardi associa essa inabilidade à má condução dos negócios na loja de produtos importados, a qual fechara antes mesmo de completar um ano e meio. Tal avaliação caracteriza julgamento de estima social do tipo capacidade negativa. Fica implícito também que o Brasil, assim como o antigo empreendimento de Dilma, poderá ir à falência, se por ela for administrado. Também a gradação do tipo força está manifestada no fragmento acima. Exemplo disso é o emprego do adverbial menos e da baixa modalização em pode ir. O intensificador gradua o verbo durou, deixando implícita a ideia de que o empreendimento de Dilma não durou sequer um ano e meio e teve de fechar as portas. A gradação é aqui empregada justamente para dar ênfase ao julgamento que o autor tece sobre a competência da então candidata para gerir uma nação. Há várias outras ocorrências de julgamento de estima social do tipo (in)capacidade no decorrer do texto. Vale destacar também um fragmento retirado do último parágrafo: [...] O fracasso do empreendimento, porém, revela a verdadeira natureza de Dilma Rousseff: ela só existe como um acessório do PT, [...] As escolhas léxico-gramaticais evidenciam que, novamente, é defendida a ideia de que Dilma Rousseff não teria capacidade para governar o Brasil, já que sua verdadeira natureza, segundo o autor, é a de existir somente como uma peça acessória do PT. Fica implícita, no discurso, a opinião de que, se ela fracassou enquanto empresária de uma loja de modestos produtos ao preço de R$ 1,99, também seria incapaz de administrar um país tão grande quanto o Brasil. No texto, também são identificadas manifestações de julgamento de sanção social. Nonada

10 Avaliatividade e julgamento: uma análise de texto [...] Dilma Rousseff, apaniguada de Carlos Araújo, foi nomeada diretora-geral da Câmara de Vereadores de Porto Alegre. Além de ser um dos mandatários da esquerda gaúcha, Carlos Araújo era também o marido de Dilma Rousseff, garantindo esse gostinho pitoresco de Velha República cartorial e nepotista. [...] (Terceiro parágrafo) A referência de Mainardi a Dilma Rousseff, tratando-a como apaniguada do ex-marido, expressa um julgamento que a rotula como mulher incapaz. Entretanto, mais forte é o julgamento de sanção social que o autor utiliza ao mencionar o termo nepotismo, ou seja, quando há favorecimento a familiares de quem ocupa um cargo público. Essa avaliação aponta para o campo da ilegalidade sanção social -, e está acompanhada de tom irônico, quando o autor emprega o item lexical pitoresco. A ironia é um recurso que contribui para a avaliação, pois, embora não explicitamente, deixa marcas de opinião. A gradação do tipo força pode igualmente ser identificada no texto, devido ao uso do diminutivo gostinho, como uma intensificação infusionada que direciona o sentido do termo gosto para o campo pejorativo. [...] O Brasil de Dilma Rousseff será assim: um entreposto de muambeiros panamenhos inteiramente tomado pela pirataria chinesa. É o Brasil a R$ 1,99. [...] (Quarto parágrafo) Tendo em vista que a prática de pirataria é crime, mais uma vez identificamos no texto o emprego de um julgamento de sanção social, associando o nome da candidata à possibilidade de ocorrerem complicações legais em seu governo. Em virtude disso, há uma avaliação reiterada do autor, que perpassa integralmente o texto: Dilma é incapaz de administrar o país, porque foi incapaz de administrar o seu próprio empreendimento. Mainardi insiste em ressaltar o que deve ser temido, em termos de futuro para o país. Ao afirmar É o Brasil a R$ 1,99, ancora-se 258 Nonada

11 Glivia Guimarães Nunes e Sara Regina Scotta Cabral na menção à falta de capacidade de Dilma de sequer poder manter- -se à frente de uma loja de artigos baratos. Consequentemente, isso configura a opinião do colunista de que a candidata não seria capaz de administrar um país. As escolhas linguísticas do autor sugerem, a partir da interpretação apresentada, uma gradação do tipo força, o que decorre do emprego do adverbial inteiramente. Esse, ao caracterizar uma intensificação isolada, não remete apenas ao risco de transformarmos social e economicamente o país em um entreposto de muambeiros panamenhos tomado pela pirataria chinesa. Com essa generalização depreciativa, Mainardi traça o futuro do Brasil com Dilma como um país inteiramente tomado pela contravenção. Essa manobra, constituída por meio de mecanismo de gradação, demonstra que, no texto, é estabelecida uma avaliação de julgamento inteiramente negativa sobre Dilma Rousseff, assim como sobre a falta de perspectivas nacionais caso viesse a se eleger. [...] Depois de falir como comerciante, Dilma Rousseff voltou correndo para o aparelho estatal, onde ninguém perde dinheiro e o único cliente é o partido. A loja de produtos panamenhos e chineses foi convenientemente expurgada de sua biografia oficial [...] (Último parágrafo) No fragmento acima, extraído do último parágrafo, identificamos novamente um julgamento de estima social, do tipo (in)capacidade. Dilma é novamente apresentada como uma comerciante falida. A gradação presente em voltou correndo, devido ao emprego figurado do verbo correr, produz uma gradação do tipo força - intensificação de processo -, que funciona como um recurso intensificador da avaliação de julgamento em questão. Importa destacar, ainda, a ocorrência de julgamento de sanção social. Essa é localizada no texto, no fragmento em que o autor põe Nonada

12 Avaliatividade e julgamento: uma análise de texto completamente em dúvida a honestidade de Dilma, associando-a a produtos de origem duvidosa como os de origem panamenha e chinesa, classificados como de categoria inferior. Já a gradação força - qualidade - é inserida por meio do termo expurgada, o que contribui para a constituição de uma escalada final correspondente à inteira depreciação da candidata, manobra textual que perpassa o julgamento proferido pelo colunista. Percebemos também dois tipos de julgamento de estima social atrelados no final do texto: o julgamento de capacidade e o de tenacidade. [...] O Brasil está à venda por R$ 1,99. Ou fechamos as portas de Dilma Rousseff, ou ela fechará as nossas portas. (Último parágrafo) A leitura da conclusão da coluna de Mainardi leva ao entendimento de uma evidência: Dilma é submetida por ele a um julgamento que tem relação com uma escalada argumentativa visando à desqualificação da sua confiabilidade como candidata. Levamos em conta, assim, o plano do julgamento de estima social de tenacidade, mediante o qual é estabelecido um juízo em torno de quão confiável é alguém para desempenhar determinada missão. Com base nisso, fica subentendido, devido ao direcionamento do discurso assumido pelo colunista, que o conjunto de opiniões expresso sobre Dilma Rousseff demonstra que Mainardi possui a crença de que a candidata é incapaz de administrar o país; que, se Dilma viesse a vencer as eleições presidenciais, em 2011, seria responsável pelo fechamento das portas do Brasil. CONSIDERAÇÕES FINAIS Sob a perspectiva do Sistema de Avaliatividade, o julgamento é tido como uma categoria semântica do subsistema de atitude que pode ser empregada, de modo explícito ou não, na medida em que o falante/ 260 Nonada

13 Glivia Guimarães Nunes e Sara Regina Scotta Cabral escritor avalia positiva ou negativamente o comportamento humano em relação a condutas e normas sociais. O julgamento é manifestado através de valores de estima social englobando normalidade, capacidade e tenacidade - ou de sanção social abrangendo propriedade e veracidade. Além disso, esse julgamento pode se manifestar de modo explícito, implícito ou provocado. A percepção do julgamento implícito dependerá da posição de leitura realizada pelo leitor. O subsistema de gradação, em decorrência, vem a corroborar as marcas de julgamento. Para demonstrar como um leitor pode ler um texto, tendo em vista a questão das formas de julgamento e o que textualmente é possível manifestar, mediante essa categoria semântica, foi selecionado o comentário publicado na coluna de opinião de Diogo Mainardi: Dilma 1,99 Rousseff. O texto configura-se como exemplo extremamente rico em ocorrências de julgamento(s) negativo(s), muitas vezes, explícito(s), destacando-se o predomínio de julgamento de estima social de capacidade. O autor julga a então candidata à presidência do país como alguém incapaz de administrar o Brasil. Para tanto, estabelece uma comparação entre a sua administração malsucedida da loja de artigos de R$ 1,99 e a possibilidade de ela vir a eleger-se presidente do país. A gradação também é identificada no texto, especialmente ao intensificar ocorrências de julgamento. Entendemos que os julgamentos manifestados nessa coluna são todos pensados, especialmente, tendo em vista a proximidade das eleições presidenciais de 2011 (a publicação da coluna do jornalista ocorreu cerca de um mês antes do pleito eleitoral em questão). Buscamos, mediante este estudo, discutir a respeito das possibilidades de leitura de um texto opinativo, com base na organização da categoria semântica de julgamento. A partir disso, apresentamos como se constitui e como se manifesta essa categoria do Sistema de Avaliatividade. Nonada

14 Avaliatividade e julgamento: uma análise de texto REFERÊNCIAS ALMEIDA, Fabíola S. D. P. Atitude: afeto, julgamento e apreciação. In: VIAN JR., O; SOUZA, A. A. de; ALMEIDA, F. S. D. P. A linguagem de avaliação em língua portuguesa: Estudos sistêmico-funcionais com base no Sistema de Avaliatividade. São Carlos: Pedro e João Editores, HALLIDAY, M. A. K. Part I. In: HALLIDAY, M. A. K.; HASAN, R. Language, context, and text: aspects of language in a social-semiotic perspective. Oxford: Oxford University Press, IKEDA, Sumiko N. O julgamento na argumentação de um editorial. In: VIAN JR., O; SOUZA, A. A. de; ALMEIDA, F. S. D. P. A linguagem de avaliação em língua portuguesa: Estudos sistêmico-funcionais com base no Sistema de Avaliatividade. São Carlos: Pedro e João Editores, MARTIN, J. Beyond exchange: appraisal systems in English. In: HUNS- TON, S.; THOMPSON, G. Evaluation in text: authorial stance and the construction of discourse. Oxford: Oxford University Press, MARTIN, J. R.; WHITE, P. The language of evaluation: appraisal in English. New York: Palgrave, SOUZA, Anderson A. Gradação: força e foco. In: VIAN JR., O; SOUZA, A. A. de; ALMEIDA, F. S. D. P. A linguagem de avaliação em língua portuguesa: Estudos sistêmico-funcionais com base no Sistema de Avaliatividade. São Carlos: Pedro e João Editores, VIAN JR. Orlando. O Sistema de Avaliatividade e a linguagem da avaliação. In: VIAN JR., O; SOUZA, A. A. de; ALMEIDA, F. S. D. P. A linguagem de avaliação em língua portuguesa: Estudos sistêmico- -funcionais com base no Sistema de Avaliatividade. São Carlos: Pedro e João Editores, WHITE, Peter. Valoração A Linguagem da Avaliação e da Perspectiva. Linguagem em (Dis)curso - LemD, Tubarão, v. 4, n.esp, p , Site consultado: Nonada

15 Glivia Guimarães Nunes e Sara Regina Scotta Cabral Anexo Dilma 1,99 Rousseff Depois de falir como comerciante, Dilma Rousseff voltou correndo para o aparelho estatal. A loja de produtos panamenhos e chineses foi expurgada de sua biografia oficial. O fracasso revela a verdadeira natureza de Dilma Rousseff: ela só existe como acessório do PT Dilma Rousseff teve uma loja de produtos importados. O empreendimento durou menos de um ano e meio. Se Dilma Rousseff mostrar como presidente da República o mesmo talento que mostrou como empresária, o Brasil já pode ir fechando as portas. Dilma Rousseff era uma apaniguada do PDT. Quando saiu do PDT, ela virou uma apaniguada do PT. Desde seu primeiro trabalho, trinta anos atrás, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Dilma Rousseff sempre foi assalariada do setor estatal. E no setor estatal ela sempre foi apadrinhada por alguém. O PT loteou o estado. Nesse ponto, Dilma Rousseff é a mais petista dos petistas. Porque durante sua carreira todos os cargos que ela ocupou foram indicados por alguma autoridade partidária. Dilma Rousseff é o Agaciel Maia dos Pampas. Ambos pertencem à mesma categoria profissional. Tiveram até cargos análogos. Agaciel Maia, apaniguado de José Sarney, foi nomeado diretor-geral do Senado. Dilma Rousseff, apaniguada de Carlos Araújo, foi nomeada diretora- -geral da Câmara de Vereadores de Porto Alegre. Além de ser um dos mandatários da esquerda gaúcha, Carlos Araújo era também o marido de Dilma Rousseff, garantindo esse gostinho pitoresco de Velha República cartorial e nepotista. A loja de produtos importados de Dilma Rousseff foi inaugurada em Fechou quinze meses depois. Foi o primeiro e último trabalho que ela teve fora do sistema de loteamento partidário. Deu errado. Nonada

16 Avaliatividade e julgamento: uma análise de texto Carlos Araújo, seu financiador, acabou perdendo dinheiro. O dono de uma tabacaria localizada perto da loja de Dilma Rousseff contou o seguinte à Folha de S.Paulo: A gente esperava uma loja com artigos diferenciados, mas quando ela abriu era tipo R$ 1,99. A especialidade de Dilma Rousseff eram os brinquedos chineses importados da Zona Franca de Colón, no Panamá. Em particular, os bonecos dos Cavaleiros do Zodíaco, escolhidos pessoalmente por ela. O Brasil de Dilma Rousseff será assim: um entreposto de muambeiros panamenhos inteiramente tomado pela pirataria chinesa. É o Brasil a R$ 1,99. Dilma Rousseff, com seu mestrado galáctico, será nossa Saori Kido, a Deusa da Sabedoria dos Cavaleiros do Zodíaco. José Dirceu, com sua armadura vermelha, será nosso Dócrates mensaleiro. Depois de falir como comerciante, Dilma Rousseff voltou correndo para o aparelho estatal, onde ninguém perde dinheiro e o único cliente é o partido. A loja de produtos panamenhos e chineses foi convenientemente expurgada de sua biografia oficial. O fracasso do empreendimento, porém, revela a verdadeira natureza de Dilma Rousseff: ela só existe como um acessório do PT, exatamente como os sabotadores da Receita Federal que violaram o imposto de renda da filha de José Serra e fraudaram seus documentos. O Brasil está à venda por R$ 1,99. Ou fechamos as portas de Dilma Rousseff, ou ela fechará as nossas portas. GLIVIA GUIMARÃES NUNES Possui Graduação em Letras Licenciatura Habilitação: Português e Literaturas da Língua Portuguesa pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em Santa Maria, RS, e Especialização em Linguagem e Representação: Ênfase em Linguística pelo Centro Universitário Franciscano, na mesma cidade. Atualmente é mestranda em Letras (Estudos Linguísticos) do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFSM, bolsista CAPES, integrante do Núcleo de Estudos em Língua Portuguesa (UFSM) e membro do Projeto Systemics across Languages (PUC-SP). gliviagn@gmail.com 264 Nonada

17 Glivia Guimarães Nunes e Sara Regina Scotta Cabral SARA REGINA SCOTTA CABRAL Possui Mestrado e Doutorado em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Santa Maria, RS, onde é professora dos cursos Licenciatura em Letras e Bacharelado em Letras. Tem pós-doutorado pela PUC-SP e é membro do Projeto Systemics across Languages, coordenado por Leila Barbara, Christian Matthiessen e Kasuhiro Teruya. Suas áreas de pesquisa são Linguística Sistêmico-Funcional, Sistema de Avaliatividade, gêneros textuais, discurso jornalístico, discurso político. sara.scotta.cabral@gmail.com Nonada

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