INFORMAÇÃO TÉCNICA GAMA DE PRODUCTOS AHG (complexados por ácido heptaglucónico)

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1 INFORMAÇÃO TÉCNICA GAMA DE PRODUCTOS AHG (complexados por ácido heptaglucónico) Devido à necessidade de realizar aplicações de macro/micronutrientes metálicos à planta e aos problemas de mobilidade destes em função da alcalinidade do solo, tem sido uma prática habitual a utilização destes elementos em forma quelatada ou complexada. Os complexantes e quelatantes incorporam na sua estrutura o metal, impedindo assim que precipite em forma de óxido ou hidróxido no solo e mantendo o metal disponível para a planta. Se bem que tradicionalmente se tem utilizado extensivamente os quelatos metálicos do tipo EDTA, DTPA, EDDHA, etc., a aplicação de complexos baseados em Heptagluconatos (AHG), sequestrantes de natureza polihidroxicarboxílica, ou seja, que dispõem nas suas moléculas grupos hidroxilo ( OH) e carboxilo ( COO-), com capacidade para atrair e quelatar iões metálicos (Fe2+, Fe3+, Mn2+, Zn2+, Cu2+, etc.) oferecem uma alternativa mais orgânica com a planta e meio-ambiente que os quelatos tradicionais e pressupõe um avanço na prevenção da contaminação de solos e reservas de águas freáticas, devido à sua elevada biodegradabilidade. Ácido D-glucoheptónico (HGA) Ao contrário dos aminopolicarboxilatos (EDTA, DTPA, EDDHA), os heptagluconatos não são fitotóxicos e podem ser utilizados em altas concentrações, tanto por via foliar como radicular. Estes quelatos não são afectados pelas condições oxidantes ou redutoras do meio.

2 Por outro lado a alta estabilidade destes complexos em meio alcalino torna-os especialmente adequados para uso por via radicular, conseguindo uma relação eficácia/preço muito favorável. Evolução do poder complexante do AHG em relação ao ph. Intervalo de Estabilidade dos Diferentes Quelatos em Função do ph Se comparamos a capacidade quelatante/complexante para o ferro de HGA com o EDTA podemos observar que o HGA é capaz de complexar mais de um átomo de ferro por molécula de HGA, sobre tudo a ph s alcalinos. Isto é devido a que o HGA.Fe a ph s alcalinos adopta estruturas incluindo hidroxilos como pontes entre átomos metálicos.

3 Na tabela seguinte expõe-se um resumo da variação da capacidade sequestrante do heptagluconato em função do ph, para alguns metais. Ca Cu Fe ph=5 ph=7 ph=10 ph=12 ph= ,015 0,02 0,02 1,1 1,2 2+ 1,0 1,2 2,0 6,0 6,0 3+ 2,0 3,0 3,0 14,5 15,0 Fe 2+ 1,0 1,0 1,0 3,7 Os heptagluconatos pertencem à família dos quelatantes hidroxicarboxílicos, igual aos citratos, sacaratos, gluconatos. Todos eles são agentes quelatantes efectivos para iões metálicos. Este grupo de quelatos geralmente tem-se utilizado para aplicar microelementos quelatados por via foliar. O heptagluconato é particularmente efectivo como agente quelatante em solução alcalina. A capacidade quelatante do heptagluconato aumenta com o ph em contraste com a dos aminopolicarboxílatos que são menos efectivos a ph altos (especialmente os EDTA). Além disso a utilização de heptagluconatos conduz a uma serie de efeitos positivos paralelos à nutrição propriamente dita, já que em solos salinos o complexo Ca-HGA actua como transportador e intercambiador de iões de cálcio, reduzindo os sais de troca (Na+), diminuindo a percentagem de sódio intercambiável e a condutividade eléctrica. Por outro lado em solos ácidos consegue-se melhorar a retenção dos adubos aplicados e corrige-se a carência de cálcio. Também há que destacar que durante o processo de biodegradação, consegue-se activar a fauna microbiana do solo, servindo a molécula de ácido heptaglucónico como nutriente para os microrganismos.

4 Vantagens no Uso de Heptagluconatos por Via Foliar. A utilização de formulações de heptagluconatos por via foliar, induz uma rápida correcção da clorose e activa o desenvolvimento vegetativo da planta, conseguindose resultados positivos em muito pouco tempo. Doses de Aplicação: Fertirrigação 5 a 15L/ha Aplicação Foliar 250 a 450ml/hl

5 ENSAIOS REALIZADOS EM PARRAL (TOTANA-MURCIA) Parral com sintomas de clorose. Dia 0 Realizámos um tratamento foliar com Heptagluconatos de ferro (4.5 % Fe), manganês (4.5 % Mn) e zinco (4.5% Zn), com a dose de 0.5 % de cada um deles. No total aplicámos 1.5% à calda de tratamento. Resultado do tratamento. Dia 10. As doses aplicadas foram elevadas, com o objectivo de demonstrar a ausência de fitotoxicidade destes produtos. Podemos conseguir uma recuperação similar com uma dose de aplicação menor.

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