CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA DE INTERIORES MÓDULO: AQI024 Tecnologia e Materiais Inovadores Coordenador: Alexandre Cypreste

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1 COMPANHIA DOS CURSOS Página: 1 de 55 EMENTA Abordar aspectos tecnológicos que permitam otimizar a qualidade dos espaços interiores, com ganhos estéticos, funcionais e ambientais, frente aos preceitos da sustentabilidade. PLANEJAMENTO DO MÓDULO HORÁRIO CONTEÚDO Sexta 18:00 20:00 Conceitos de sustentabilidade (v) 20:05 23:00 A sustentabilidade na construção civil(v) Sábado 08:00 10:00 A Qualidade Ambiental de Espaços Interiores (v) 10:00 11:30 Certificação Ambiental e Rotulagem de Edificações Panorama Internacional 11:30 13:00 Almoço 13:00 15:00 Certificação Ambiental e Rotulagem de Edificações Panorama Nacional 15:00 18:00 A Certificação e os Ambientes Internos Domingo 08:00 10:00 Design sustentável/ecológico (material de construção, processos construtivos e soluções projetuais) 10:00 13:00 Aplicação de exercício e correção VITÓRIA 2009

2 COMPANHIA DOS CURSOS Página: 2 de 55 SUMÁRIO SUMÁRIO SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ORIGENS DO TERMO DEFINIÇÕES DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E SUSTENTABILIDADE (IN)SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL IMPACTO AMBIENTAL DA CADEIA PRODUTIVA DA CONSTRUÇÃO CIVIL CONSUMO DE RECURSOS NATURAIS MATÉRIAS PRIMAS ESCASSAS PERDAS E DESPERDÍCIOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL POLUIÇÃO AMBIENTAL CONSUMO DE ENERGIA CONSUMO DE ÁGUA GERAÇÃO DE RESÍDUOS POLUIÇÃO DO AMBIENTE INTERNO CONCEITOS SUSTENTÁVEIS PERMACULTURA PRODUÇÃO LIMPA TECNOLOGIAS LIMPAS ANÁLISE DO CICLO DE VIDA ECO-EFICIÊNCIA CONSTRUÇÃO ENXUTA (LEAN CONSTRUCTION) PROJETO ENXUTO (LEAN DESIGN) CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL DE EDIFICAÇÕES CERTIFICAÇÕES INTERNACIONAIS BREEAM LEED SBTOOL/SBC HQE CERTIFICAÇÕES NACIONAIS FERRAMENTA ASUS PROCEL/EDIFICA AQUA A CERTIFICAÇÃO E OS AMBIENTES INTERNOS CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL PRINCÍPIOS BÁSICOS RECOMENDAÇÕES BÁSICAS PARA PROJETOS SUSTENTÁVEIS- ASBEA USO EFICIENTE DA ENERGIA USO EFICIENTE DA ÁGUA USO DE MATERIAIS CERTIFICADOS E RENOVÁVEIS QUALIDADE AMBIENTAL INTERNA E EXTERNA... 50

3 COMPANHIA DOS CURSOS Página: 3 de UTILIZAÇÃO CONSCIENTE DOS EQUIPAMENTOS E DO EDIFÍCIO PELO USUÁRIO SOLUÇÕES QUE PERMITAM FLEXIBILIDADE E DURABILIDADE INOVAÇÃO EM MATERIAIS BIBLIOGRAFIA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 52

4 COMPANHIA DOS CURSOS Página: 4 de Sustentabilidade e Desenvolvimento Sustentável 1.1. Origens do termo Sustentabilidade. Desenvolvimento sustentável. O que quer dizer isso? Qual o conceito de sustentabilidade? Sustentabilidade é a capacidade de se sustentar, de se manter. Uma atividade sustentável é aquela que pode ser mantida para sempre. Noutras palavras: uma exploração de um recurso natural exercida de forma sustentável durará para sempre, não se esgotará nunca. O conceito de sustentabilidade também pode ser considerado em âmbito mais amplo. Uma sociedade sustentável é aquela que não coloca em risco o ar, a água, o solo e a vida vegetal e animal, dos quais nossa vida depende. Desenvolvimento sustentável é aquele que melhora a qualidade da vida do homem na Terra ao mesmo tempo em que respeita a capacidade de produção dos ecossistemas nos quais vivemos. Sustentabilidade, do ponto de vista de gestão, pode ser conceituada como: A propriedade de um processo que, além de continuar existindo no tempo, revela-se capaz de manter padrão positivo de qualidade; apresentar, no menor espaço de tempo possível, autonomia de manutenção, contando com suas próprias forças; pertencer simbioticamente a uma rede de coadjuvantes também sustentáveis e promover a dissipação de estratégias e resultados, em detrimento de qualquer tipo de concentração e/ou centralidade, tendo em vista a harmonia das relações sociedade-natureza. (Sustentabilidade, 2005). Desenvolvimento Sustentável configura-se como um processo político-participativo que integra a sustentabilidade econômica, ambiental e cultural, coletivas e individuais, tendo em vista o alcance e a manutenção da qualidade de vida, seja nos momentos de disponibilização de recursos, seja quando dos períodos de escassez, tendo como perspectivas a cooperação e a solidariedade, entre os povos e as gerações (Sustentabilidade, 2005). A questão da sustentabilidade, acima do significado puro e simples do termo, estabelece uma ligação densa entre diversos temas, demanda uma visão holística, não só na área ambiental, mas em áreas sociais, econômicas, culturais dentre outras. Qualquer intervenção em uma área reconhecida como de fragilidade ambiental sugere a adoção de critérios coerentes com essa condição especial, que busquem a realização do planejamento de forma a proporcionar uma interferência mínima no ambiente. Nesse sentido, a instalação e o funcionamento das estações devem ter em todo o processo de elaboração, construção e uso, uma série de conceitos básicos que possibilitem a necessária coerência entre o meio edificado e o meio natural. Considerando ainda serem áreas especialmente gerenciadas

5 COMPANHIA DOS CURSOS Página: 5 de 55 do ponto de vista ambiental, principalmente pela fragilidade dos seus ecossistemas do ponto de vista de absorção do impacto referente ao meio antrópico, as soluções adotadas revestemse ainda mais da obrigatoriedade de transmitirem esses valores (Alvarez, 2003). Uma reflexão generalizada sobre a questão ambiental remete, necessariamente, ao problema do esgotamento dos recursos naturais, fato inimaginável no início do século passado. Conforme Odum (1988), a própria palavra ecologia, em seu sentido atual, foi utilizada pela primeira vez em 1869 pelo biólogo alemão Ernst Haeckel, porém, somente entrou para o vocabulário comum a partir da década de 60 do século passado (Alvarez, 2003). Um fenômeno que se pode descrever como um movimento mundial de consciência ambiental apareceu subitamente em dois anos, 1968 a Parecia que, de repente, todo mundo estava preocupado com poluição, áreas naturais, crescimento populacional e consumo de alimentos e energia, conforme ampla cobertura de assuntos ambientais na imprensa popular (Odum, 1988, p. 2). Lovelock (1988), em sua explanação sobre a teoria de Gaia, alerta sobre a questão da responsabilidade individual, afirmando que é a partir da ação dos indivíduos que evoluem os sistemas locais, regionais e globais (Alvarez, 2003). (...) Nós é que devemos agir pessoalmente de maneira construtiva. O atual furor agrícola e florestal é um ecocídio global tão idiota quanto seria agirmos com a idéia de que nossos cérebros são supremos e as células dos outros órgãos dispensáveis (Lovelock, 1988, p. 221). Para compreender o termo sustentabilidade é necessário analisar o contexto de sua consolidação, quando, no auge do progresso característico das décadas de 1960 e 1970, os movimentos ambientalistas tomavam força e direcionavam suas ações contra as indústrias geradoras de qualquer forma de poluição (Alvarez, 2003). Em 1987, a publicação do documento Our Commom Future (World Comission on Environment and Development, 1987) consagrou o termo, conceituando desenvolvimento sustentável como (...) aquele que atende às necessidades do presente, sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem suas próprias necessidades, sobretudo as necessidades essenciais dos pobres do mundo, que devem receber a máxima prioridade, e a noção de limitações, que o estágio da tecnologia da organização social impõe ao meio ambiente, impedindo de atender às necessidades presentes e futuras (World Comission on Environment and Development, 1987, p. 2). Posteriormente, a ECO-92 confirma a necessidade de associar os problemas ambientais decorrentes das ações humanas, estabelecendo-se as denominadas Agendas 21, propondo uma visão mais abrangente do que a visão simplificada de combate à poluição. A relação da

6 COMPANHIA DOS CURSOS Página: 6 de 55 economia e da ecologia torna-se a premissa básica, redirecionando os estudos até então concentrados unicamente nas conseqüências ambientais do desenvolvimento e das exigências dos novos tempos (Alvarez, 2003). (...) na década de 70 predominava no inconsciente coletivo mundial a idéia de que a chamada crise ambiental se devia, sobretudo à exaustão dos recursos naturais, poluição, etc. Poucos eram os que se aventuravam a destacar os aspectos sociais dessa crise. Até aquela década vivenciava-se ainda, a nível planetário, o fim de uma certa prosperidade propiciada por uma ciência e uma tecnologia boas em si que é cada vez mais questionada (Brügger, 1999, p.11). A complexidade de relações que se institui numa sociedade organizada, normalmente assentada na forma de um aglomerado urbano, sugere a necessidade de estudos holísticos, buscando, através da identificação do todo, a resolução dos problemas verificados nas partes. Assim, é fundamental que seja adotada a premissa da inter-disciplinariedade, destacando-se aí que a identificação dos fenômenos e propostas de soluções aos problemas verificados não deve se restringir a visões puramente tecnicistas, de difícil compreensão e raramente implementados (Alvarez, 2003). Dessa forma, o objeto de estudo deve ser visto e estudado sob diferenciados enfoques, na busca de uma relação harmônica com todos os condicionantes envolvidos. É também fundamental o conceito de interdependência das relações entre o ambiente natural e o construído, ou seja, (...) salvo naqueles casos especiais de sistemas completamente isolados do mundo exterior (p.e. na termodinâmica clássica), todo sistema vivo sobre a superfície da Terra se vê afetado de alguma maneira pelo estado e a estabilidade de seu entorno. Cada ato de construção redunda em uma alteração do entorno (Yeang, 1999, p.2) Definições de desenvolvimento sustentável e sustentabilidade Definição 3.1 (Brundtland Report) Para que o Desenvolvimento Sustentável seja alcançado, a sociedade deverá estar intrinsecamente compatível com o ambiente. Definição 3.2 ([Howe(1979)]) As atividades humanas relacionadas `a extração dos recursos naturais devem ser consideradas se puderem ser mantidas ao longo do tempo. Essa extração está relacionada aos recursos naturais que se mantêm efetivamente constantes ao longo do processo de extração. Definição 3.3 ([Meadows(1993)]) Uma Sociedade Sustentável é aquela que pode persistir por várias gerações, é uma sociedade que consegue enxergar longe o suficiente, de forma ampla o suficiente. Definição 3.4 ([Pearce(1992)]) O Desenvolvimento Sustentável e o desenvolvimento submetido a um conjunto de restrições nas quais o conjunto das taxas de extração dos

7 COMPANHIA DOS CURSOS Página: 7 de 55 recursos naturais não é mais alto que a taxa de regeneração induzida ou natural desses recursos naturais e considera a utilização do meio ambiente como depósito de rejeitos. Definição 3.5 ([Opscoor e Reijnders(1991)]) Manter um Estado de Equilíbrio é uma das definições de Desenvolvimento Sustentável. Um Estado de Equilíbrio é um estado dinâmico em que as mudanças que ocorrem no meio ambiente cancelam umas às outras. Definição 3.6 ([Schultink(1992)]) O Desenvolvimento Sustentável pode ser definido como o desenvolvimento com uma administração dos recursos naturais que possa assegurar ou aumentar a capacidade de produção em longo prazo de recursos básicos, e que também assegure a melhora da saúde e do bem estar em longo prazo derivados do uso dos recursos de sistemas alternativos, com impactos ambientais toleráveis. Definição 3.7 (Royal Society) O Governo britânico expõe o conceito de Desenvolvimento da Sustentabilidade Econômica. Defende que a prosperidade estável de uma sociedade pode ser alcançada em escala, através da proteção do meio ambiente no mundo inteiro. Definição 3.8 ([Heal e Kunreuther(2003)]) Sustentabilidade e o Tratamento Simétrico do presente e do futuro entre gerações e esse tratamento assume valores positivos para o estoque dos recursos naturais em longo prazo. A Sustentabilidade é o reconhecimento explícito dos valores intrínsecos dos recursos ambientais. Definição 3.9 ([Daley(1991)]) Os caminhos são sustentáveis se for mantido intacto, de alguma forma, o nosso estoque de recursos naturais. Definição 3.10 ([Markandya e Pearce(1988)]) A idéia básica de Desenvolvimento Sustentável é simples no que diz respeito aos recursos naturais, exceto quando se fala nos recursos que podem ser exauridos. O uso dos recursos naturais pelo processo produtivo deve ser sustentável ao longo do tempo. Definição 3.11 (OECD) O conceito de Desenvolvimento Sustentável constitui uma união entre as atividades Econômicas e a conservação dos recursos ambientais. Essa união implica numa parceria entre o meio ambiente e a economia, cujo elemento chave é o legado dos recursos naturais das gerações atuais para as gerações futuras de forma a não diminuí-lo de forma imprópria. Definição 3.12 ([Constanza e Wainger(1991)]) É a intensidade do consumo de um determinado recurso natural que pode ser sustentada de forma indefinida sem degradar o estoque do capital natural ou inicial. Definição 3.13 ([Solomon(1990)]) O Desenvolvimento Ecologicamente Sustentável e uma condição na qual o uso pela sociedade dos recursos naturais e feito sem a destruição dos mesmos ou do meio ambiente. Definição 3.14 (Governo Australiano) Alcançar o Desenvolvimento Ecologicamente Sustentável significa usar os recursos conservando-os, bem como conservar os processos ecológicos do qual a vida depende. Esses recursos e a qualidade total da vida no presente e no

8 COMPANHIA DOS CURSOS Página: 8 de 55 futuro devem ser preservados de forma a aumentar as chances dessa qualidade de vida poder crescer no futuro. Definição 3.15 (Amigos da Terra) O Desenvolvimento Sustentável é a união entre a necessidade de proteger o meio ambiente com a diminuição da pobreza do homem. Definição 3.16 ([Barbier(1989)]) O objetivo principal do Desenvolvimento Sustentável Econômico é encontrar um nível ótimo de iteração entre três sistemas o sistema ambiental dos recursos naturais e biólogos, o sistema produtivo e o sistema social. Definição 3.17 ([Hossain(1995)]) Uma sociedade sustentável está baseada em uma visão em longo prazo em que ela deve prever as consequências de suas diversas atividades, para assegurar essas atividades que não poderiam quebrar o ciclo de renovação dos recursos naturais e do Meio Ambiente. Tem que ser uma sociedade de conservação e de interesse geral. Definição 3.18 (UNEP, IUCN, WWF). O Desenvolvimento Sustentável pode ser entendido como a melhora da qualidade da vida humana considerando a capacidade do homem de suportar o ecossistema em que vive. Deve preservar os processos ecológicos essenciais e o sistema que suporta os seres vivos. Deve ser a preservação da diversidade genética e a utilização sustentável das espécies e dos ecossistemas. Definição 3.19 ([Winograd(1995)]) O processo para alcançar o Desenvolvimento Sustentável deve ser um processo que objetiva a satisfação do ser humano e das suas necessidades, sem comprometer a base do desenvolvimento, ou seja, o meio ambiente. Definição 3.20 (Pesquisa das Minas e Energias) E um processo de desenvolvimento inter e intra gerações, definido pelas melhorias na saúde, no bem estar, na qualidade de vida do homem e na saúde do ecossistema. Definição 3.21 ([Strong(1995)]) O Desenvolvimento Sustentável envolve um processo de profunda mudança de ordem política, social, Econômica, institucional, e tecnológica, incluindo a re-definição das relações entre os países em desenvolvimento e os países mais desenvolvidos. Definição 3.22 ([Harrison(2000)]) O ponto de partida e tentar definir uma moldura com as informações que conseguimos e que estão relacionadas a assuntos de política social, Econômica e ambiental. Somente ligando esses assuntos conseguiremos examinar os diferentes objetivos que estão reforçados ou estão entrando em conflito. Definição 3.23 ([Alfieri(2000)]) O Desenvolvimento Sustentável e resultado de uma forte aplicação do conceito de Sustentabilidade e requer que o capital natural se mantenha intacto, independente do capital produzido. O decaimento dos custos dos recursos naturais é estimado por quantidades físicas. Definição 3.24 ([Munro(1995)]) O Desenvolvimento Sustentável é um complexo de atividades que são esperadas para melhorar a condição humana de tal forma que a melhora possa ser mantida.

9 COMPANHIA DOS CURSOS Página: 9 de 55 Definição 3.25 ([Braat(1991)]) O conceito de Sustentabilidade combina duas noções básicas: Desenvolvimento Econômico e Sustentabilidade Ecológica. O desenvolvimento da economia ecologicamente sustentável pode ser compreendido como um processo de mudanças relacionadas à estrutura, organização e atividade de um sistema econômico-ecológico, que vise o bem estar máximo da sociedade, que pode ser sustentado pelos recursos naturais aos quais o sistema econômico tem acesso.

10 COMPANHIA DOS CURSOS Página: 10 de (In)Sustentabilidade na Construção Civil 2.1. Impacto ambiental da cadeia produtiva da construção civil Segundo o International Council for Research and Innovation in Building and Construction (CASAGRANDE, 2008), no âmbito global a indústria da construção civil se comporta como um modelo de produção e consumo ineficiente e gastador, conforme se pode constatar nos dados a seguir: 12-16% de consumo de água; 25% da madeira florestal; 30%-40% de energia; 40% da produção de matéria-prima extrativa; 20-30% de produção de gases Efeito Estufa; 40% do total dos resíduos, dos quais 15% - 30% são depositados em aterros sanitários; 15% dos materiais transformam-se durante a execução da obra em resíduos. Pesquisa internacional realizada pela Civil Engineering Research Foundation (CERF), entidade ligada ao American Society of Civil Engineers (ASCE) dos Estados Unidos, revelou que a questão ambiental é uma das maiores preocupações dos líderes do setor, logo atrás de informática. Segundo JOHN (2000), a cadeia produtiva da construção civil (o dito construbusiness) é superior a 14,5% do PIB brasileiro (FIESP, 1999). Este tamanho reflete o papel gigantesco que o setor tem em proporcionar um ambiente construído adequado para toda a raça humana e suas complexas atividades econômicas. É fácil observar que praticamente nenhuma atividade humana prescinde de um ambiente construído adequado, com maior ou menos sofisticação: todos os edifícios e suas conexões viárias, hidráulicas e elétricas são, em maior ou menor grau, um produto da construção civil. A construção civil está presente em todas as regiões do planeta ocupadas pelo homem, na cidade ou no campo e até mesmo entre povos da floresta. O mesmo autor evidencia que de maneira geral o impacto ambiental da construção civil é proporcional a sua tarefa social. O presente capítulo é parte do trabalho Reciclagem de Resíduos na Construção Civil de Vanderley M. John, complementado por outros autores referenciais da área Consumo de recursos naturais Segundo JOHN (2000), a construção civil é responsável por entre 15 e 50 % do consumo dos recursos naturais extraídos. Em países como o Reino Unido o consumo de materiais de construção civil é de aproximadamente 6 toneladas/ano.habitante. O consumo de agregados naturais varia entre 1 e 8 toneladas/habitante.ano.

11 COMPANHIA DOS CURSOS Página: 11 de 55 No Brasil o consumo de agregados naturais somente na produção de concreto e argamassas é de 220 milhões de toneladas. Em volta das grandes cidades areia e agregados naturais começam a ficar escassos, inclusive graças ao crescente controle ambiental da extração das matérias primas. Em São Paulo a areia natural, em sua grande maioria viaja distâncias superiores a 100 km, elevando o custo para valores em torno de R$25/m3. A construção civil consome cerca de 2/3 da madeira natural extraída e a maioria das florestas não é manejada adequadamente e consequentemente, não possuem certificação de sua produção.

12 COMPANHIA DOS CURSOS Página: 12 de Matérias primas escassas Além disso, a escassez de algumas matérias primas não renováveis, tradicionais da construção civil, vem se tornando freqüente a cada dia. Bons (maus) exemplos citados por John (2000) são o cobre e o zinco, que possuem reservas suficientes apenas para 60 anos de exploração. Embora estes valores possam sempre ser questionados, certamente exercem influência no preço dos produtos, dificultando o uso Perdas e desperdícios na construção civil As perdas de materiais durante o processo de construção aumentam o impacto ambiental pois consistem em um consumo de materiais além do necessário à produção (ou manutenção) de um bem (JOHN, 2000). Em qualquer processo, devido à variabilidade natural, é inevitável que ocorra um determinado volume de perdas. A fração das perdas que excede a este limite mínimo característico da tecnologia é considerada desperdício. Os limites entre perda inevitável e o desperdício são difíceis de estabelecer e para uma mesma tecnologia variam com características regionais e no tempo. Parte das perdas permanece incorporada ao edifício na forma de espessuras excessivas e outra parcela é retirada na forma de resíduos de construção (ANDRADE, 1999). As perdas têm origem nas diferentes etapas do ciclo de vida do edifício. A fase de planejamento, por exemplo, pode ser responsável por desperdícios ao decidir a construção de uma estrutura não necessária. Na fase de projeto, a seleção de uma tecnologia inadequada ou o superdimensionamento da solução construtiva também podem causar desperdícios ou necessidades de retrabalho (JAQUES, 1998). A fase de execução é certamente geradora da parcela mais visível das perdas, inclusive porque é somente nesta fase que as decisões anteriores ganham dimensão física, consumindo recursos naturais. Pesquisa financiada pelo Programa HABITARE, que contou com a participação 18 universidades brasileiras e 52 empresas (JOHN, 2000), revela que há uma grande variação nas perdas entre diferentes empresas e canteiros de obras de uma mesma empresa, durante a fase de execução, que chega 100 vezes em algumas comparações. Esta variação revela o potencial para redução das perdas sem mudança da base tecnológica. Admitindo-se que 50% do cimento brasileiro é utilizado em atividades de construção de edificações e que estas atividades possuem perdas médias igual 56% (mediana da amostra), pode-se estimar que se as perdas fossem reduzidas para 6% (valor mínimo encontrado na amostra) seria possível aumentar em 25% a produção de edificações, mantendo-se constante a produção de cimento.

13 COMPANHIA DOS CURSOS Página: 13 de 55 Segundo CORREA (2009), um estudo publicado pela Universidade Politécnica de Hong Kong A Guide for Minimizing Construction and Demolition Waste at the Design Stage apresenta uma série de recomendações e mudanças de atitude em relação ao tratamento dado às novas construções, trazendo princípios de redução de desperdícios que começam antes mesmo de entrar no canteiro de obras. A concepção do projeto deve objetivar o aumento da vida útil do edifício, especificando materiais adequados e minimizando desperdícios de insumos advindos da obra, que muitas vezes ocorrem por deficiências de projeto. O método construtivo adequado também contribui na busca da redução do desperdício. Redução de desperdício implica na redução no consumo de energia (que foi gasta na produção de insumos e materiais), contribuindo para uma construção civil mais sustentável Poluição Ambiental O macro-complexo da construção civil também é um gerador de poluição ambiental. As atividades de canteiro geram, entre outros, poluição sonora e material particulado respirável, sendo esta última uma fonte séria de poluição do ar em São Paulo (CETESB, 1999) dentre tantos outros centros urbanos do país e do mundo. O material particulado também é gerado no processo de extração de agregados e moagem de matérias primas, como o cimento e a cal. A geração de partículas de poeira está presente em quase grande parte das atividades do macrocomplexo, da extração da matéria prima, transporte, produção de materiais como cimento e concreto e a execução de atividades em canteiro. A produção dos materiais de construção se constitui talvez na mais importante fonte de poluição. A fabricação de cimento Portland e cal, por exemplo, implicam na calcinação do calcário ou dolomito, liberando grandes quantidades de CO2: A produção de uma tonelada de cal hidratada cálsica (Cão.H2O) libera aproximadamente 785 kg de CO2 para a atmosfera, sem contar o CO2 liberado pela queima de combustível. A produção de uma tonelada de clínquer pelo método da via seca libera aproximadamente entre 820 e 870 kg de CO2 para a atmosfera, dependendo do combustível e da eficiência do processo (JOHN, 2000). Deste total, 66% é proveniente da descarbonatação do calcário. Uma parte deste CO2 vai ser absorvido novamente na carbonatação de concretos e argamassas. Apesar de ser muito inferior que o volume de CO2 gerado pelos automóveis e caminhões, a

14 COMPANHIA DOS CURSOS Página: 14 de 55 massa de CO2 gerado pela indústria cimenteira é significativa, especialmente no Brasil, onde a produção de cimento contribui atualmente entre 6% e 8% do CO2 emitido (JOHN, 2000). Mesmo aspectos considerados menores do ponto de vista do processo construtivo, como a contaminação de água pela limpeza de caminhões betoneiras ao final do dia de trabalho tem recebido atenção de pesquisadores e de discussões na Câmara Ambiental da Construção Civil na CETESB (JOHN, 2000). A perda de CFC, fluído refrigerante ainda utilizado na maioria dos aparelhos de ar condicionado é outro exemplo de poluição gerada pelos produtos da construção Consumo de energia O macro-complexo da construção civil e os seus produtos, particularmente os edifícios, consomem grandes quantidades de energia, desde a construção até, e principalmente, na sua fase de uso e operação. A produção de materiais consome considerável quantidade de energia, especialmente quando se leva em conta o volume de produção. Poucos dados estão disponíveis no Brasil e os apresentados abaixo são referentes ao mercado dos EUA.

15 COMPANHIA DOS CURSOS Página: 15 de 55 Outros fatores importantes que vão influenciar na energia incorporada nos materiais é à distância e o meio de transporte. Na Inglaterra, o consumo de energia associado à produção e transporte de materiais de construção civil é de cerca de 10% do total de energia. O consumo de energia durante a fase de uso das edificações, em iluminação, operação de equipamentos e condicionamento ambiental pode ser até mais importante que o consumo da fase de construção. Na Inglaterra, os edifícios consomem entre 40% a 50% da energia utilizada no país, sendo que metade deste valor é usado em habitações. No Brasil, o PROCEL (ELETROBRÁS, 1998) estima que as edificações sejam responsáveis por 42% do consumo de energia elétrica, sendo que cerca de 17% destina-se à iluminação, incluindo a pública. Mesmo em habitações populares o custo da energia durante a vida útil de 50 anos pode ser maior que o preço pago pela unidade habitacional (excluindo o terreno). Admitindo-se um consumo mensal de R$20 de energia elétrica, o total gasto em 50 anos é de R$ superior ao preço médio das habitações populares. Em edifícios comerciais, especialmente aqueles com ar condicionado central, a simples adoção de equipamentos mais eficientes combinada com projeto adequado da fachada pode resultar em reduções no consumo de energia de até 50% (ELETROBRÁS, 1998) Consumo de água Na construção de edifícios, como em outros tipos de obras, a água é um elemento importante, sendo essencial para o consumo humano e indispensável na execução de alguns serviços. No canteiro de obras a utilização da água para as necessidades humanas está relacionada, basicamente, às demandas essenciais dos funcionários. Segundo NETO (2008), estima-se que o consumo diário por operário não alojado chega a 45 litros por dia, não estando inclusa a refeição. No caso da refeição ser preparada na obra, este número passa para 65 litros por dia.

16 COMPANHIA DOS CURSOS Página: 16 de 55 Já nos serviços de construção civil, embora a água não seja vista e nem tratada como material de construção, o consumo é bastante elevado, por exemplo, para a confecção de um metro cúbico de concreto, se gasta em média de 160 a 200 litros e, na compactação de um metro cúbico de aterro, podem ser consumidos até 300 litros de água (NETO, 2008) Geração de resíduos A construção civil é certamente o maior gerador de resíduos de toda a sociedade. O volume de entulho de construção e demolição gerado é até duas vezes maior que o volume de lixo sólido urbano. Em São Paulo o volume de entulho gerado é de 2500 caminhões por dia. A Finlândia o volume de entulho é o dobro do lixo sólido urbano. Os valores internacionais ocilam entre 0,7 a 1 ton/habitante.ano. Em cidades brasileiras a maioria destes resíduos é depositada clandestinamente. Estes aterros clandestinos têm obstruído córregos e drenagens, colaborando em enchentes, favorecido a proliferação de mosquitos e outros vetores, etc. levando boa parte das prefeituras gastarem grande quantidade de recursos públicos na sua retirada Poluição do ambiente interno Além da poluição do ar externo a construção civil é responsável pela criação de ambientes interiores poluídos. Dentre os poluentes do ar do interior dos edifícios tem-se: Compostos orgânicos voláteis (COV s) Microorganismos patogênicos

17 COMPANHIA DOS CURSOS Página: 17 de 55 Poeiras Partículas e fibras Radônio (EPA, 1998) Estes produtos são liberados pelos materiais, pelo solo ou pelas atividades relacionadas ao uso e operação de equipamentos (fogões, máquinas de xérox, impressoras laser, etc.) e de produtos de limpeza. O nível de poluição interno é controlado pela seleção de materiais, pelas taxas de ventilação e pelas atividades de limpeza e assepsia, particularmente dos sistemas de ar condicionado e ventilação. A máxima taxa de ventilação é definida em projeto, mas é o uso que determina a taxa real de renovação de ar durante a fase de uso. O tema é crítico em edifícios condicionados. Em países frios como Canadá, Suécia e EUA o problema recebe atenção dos organismos de saúde pública a cerda de 15 anos. Em edifícios de climas como o Brasil a importância do tema não é menor, porém é menosprezada pelas iniciativas públicas e privadas, seja pela contaminação dos ambientes por microorganismos ou outros poluentes de seu interior. A seleção dos materiais estabelece a quantidade de compostos orgânicos voláteis liberados pelos materiais e também pelas atividades de limpeza que cada material requer. Dentre os compostos orgânicos voláteis mais importantes encontram-se os formaldeídos, solventes orgânicos, oriundos de colas, tintas, plásticos e outros revestimentos orgânicos. As fibras respiráveis podem ser oriundas de revestimentos tecidos como carpetes, isolantes térmicos fibrosos e mesmo da abrasão de pescas contendo fibras perigosas, como as do amianto. Os efeitos destes poluentes dependem da natureza, intensidade e período de tempo de exposição. Podem variar de simples dores de cabeça que afetam a produtividade até câncer ou outros danos ao sistema respiratório (EPA, 1998). Microorganismos patogênicos são associados normalmente com a presença de água produzida por infiltrações ou evaporação de água durante o uso associada a baixas ventilações. Causam alergias ou afetam o sistema respiratório. Um caso específico é a doença do legionário, uma doença muito similar à pneumonia e por isto de diagnóstico difícil. Ela esta associada à contaminação dos sistemas de distribuição de água. Atividades de produção podem gerar poluição do ambiente de trabalho, como a aplicação de asfalto, aplicação de tintas contendo chumbo, etc.

18 COMPANHIA DOS CURSOS Página: 18 de Conceitos Sustentáveis Em 1997 revelou-se um importante indicador, quando o Earth Council divulgou que o uso de recursos da humanidade já superava em 20% a capacidade de suporte global e que o planeta foi sustentável até a década de 80 (MEADOWS, 2004). Apesar do apelo global da temática, o movimento não obteve reflexos práticos significativos em organismos governamentais e empresariais de países desenvolvidos e em desenvolvimento. Na década de 90, setores industriais, incluindo o setor da construção civil, começou a reconhecer o impacto de suas atividades no meio ambiente (HAPPIO E VIITANIEMI, 2008), e as questões de sustentabilidade chegaram à agenda da arquitetura e do urbanismo internacional de maneira incisiva, trazendo novos paradigmas, com destaque para o contexto europeu (GONÇALVES E DUARTE, 2006). A avaliação de impacto da construção, edifícios verdes e etiquetagem ecológica têm capturado a atenção de profissionais vinculados à construção civil em todo mundo (JOHNSON, 1993; COLE, 1998; CRAWLEY and AHO, 1999; REES, 1999; DING, 2008). Na última década, o movimento de inserção da sustentabilidade na construção civil vem se consolidando gradativamente na comunidade científica, brasileira e internacional. Isto se deve pelo fato de o macrocomplexo da Construção Civil configurar-se como uma das mais importantes atividades para o desenvolvimento econômico e social, e, por outro lado, grande geradora de impactos ambientais, quer seja pelo consumo de recursos naturais, pela modificação da paisagem ou pela geração de resíduos (PINTO, 2005). Sua cadeira produtiva (projeto, extração de materiais e fabricação de elementos, construção, manutenção, uso e desuso) carrega em seu macro complexo, a geração potencial de aspectos e impactos ambientais em diversas escalas de abrangência, local, regional ou global (JOHN, 2000; KLEIN, 2002; SILVA, 2003; PINTO, 2005; CASTRO 2005). Na lógica da sustentabilidade e do desenvolvimento sustentável alguns conceitos passam a ser incorporados pela construção civil para a concepção de novos empreendimentos, tais como: utilização de fontes de energias alternativas, menor emissão de poluentes, uso de materiais recicláveis, sistemas de reciclagem das águas, maximização da iluminação natural, preservação de áreas verdes ou nativas e qualidade do ar interno. (PENNSYLVANIA DEPARTMENT OF ENVIRONMENTAL PROTECTION, 1999 in PATRICIO 2005). Tal preocupação tem gerado reflexos nas várias etapas do ciclo de vida do produto edifício, de Planejamento, Implantação, Uso, Manutenção e Demolição (DEGANI, 2002). A performance do ambiente construído vem se tornando o centro das atenções dos profissionais da indústria da construção civil (CRAWLEY and AHO, 1999; DING, 2007) e a avaliação ambiental da edificação emerge como o ponto chave da construção sustentável (COLE, 1998; COOPER; 1999; HOLMES and HUDSON, 2000; DING, 2007). Como exemplo tem-se as metodologias de planejamento e de desenvolvimento de projeto (Lean Construction, Lean Design, Ecoeficiência, Análise do Ciclo de Vida, etc.), os sistemas construtivos (racionalização, construção modular, uso de materiais locais e renováveis, etc.), avaliação de impacto ambiental (PCA s, AIA s, etc.) e os sistemas de avaliação do

19 COMPANHIA DOS CURSOS Página: 19 de 55 desempenho e de certificação ambiental de edificações (ISO 14000, BREEAM, LEED, SBTool, AQUA,...). A seguir discutem-se alguns destes instrumentos, teorias, escolas e movimentos Permacultura A permacultura é um método holístico para planejar, atualizar e manter sistemas de escala humana (jardins, vilas, aldeias e comunidades) ambientalmente sustentáveis, socialmente justos e financeiramente viáveis. Foi criada pelos ecologistas australianos Bill Mollison e David Holmgren na década de O termo, cunhado na Austrália, veio de permanent agriculture, e mais tarde se estendeu para significar permanent colore. A sustentabilidade ecológica, idéia inicial, estendeu-se para a sustentabilidade dos assentamentos humanos. Os princípios da Permacultura vem da posição de Mollison de que "a única decisão verdadeiramente ética é cada um tomar para si a responsabilidade de sua própria existência e da de seus filhos" (Mollison, 1990). A ênfase está na aplicação criativa dos princípios básicos da natureza, integrando plantas, animais, construções, e pessoas em um ambiente produtivo e com estética e harmonia. E, neste ponto encontra paralelos com a Agricultura Natural, que sendo difundida intencionalmente pelas pesquisas de Masanabu Fukuoka por todo o mundo, chegaram as mãos dos senhores fundadores da permacultura e foram por eles desenvolvidas. Permacultura é uma síntese das práticas agrícolas tradicionais com idéias inovadoras. Unindo o conhecimento secular às descobertas da ciência moderna, proporcionando o desenvolvimento integrado da propriedade rural de forma viável e segura para o agricultor familiar. A permacultura, além de ser um método para planejar sistemas de escala humana, proporciona uma forma sistêmica de se visualizar o mundo e as correlações entre todos os seus componentes. Serve, portanto, como meta-modelo para a prática da visão sistêmica, podendo ser aplicada em todas as situações necessárias, desde como estruturar o habitat humano até como resolver questões complexas do mundo empresarial. Permacultura é a utilização de uma forma sistêmica de pensar e conceber princípios ecológicos que podem ser usados para projetar, criar, gerir e melhorar todos os esforços realizados por indivíduos, famílias e comunidades no sentido de um futuro sustentável. A Permacultura origina-se de uma cultura permanente do ambiente. Estabelecer em nossa rotina diária, hábitos e costumes de vida simples e ecológicos - um estilo de cultura e de vida em integração direta e equilibrada com o meio ambiente, envolvendo-se cotidianamente em atividades de auto-produção dos aspectos básicos de nossas vidas referentes a abrigo,

20 COMPANHIA DOS CURSOS Página: 20 de 55 alimento, transporte, saúde, bem-estar, educação e energias sustentáveis. (RICIARDI, Ju. 2008) Pode se dizer que os três pilares da Permacultura são: Cuidado com a Terra, Cuidado com as Pessoas e Repartir os excedentes No Brasil existe desde 2007 um Coletivo de Permacultores que tem difundido a permacultura de forma diferenciada, criando vivências permaculturais e formação em Permacultura e Bioconstrução.

21 COMPANHIA DOS CURSOS Página: 21 de Produção Limpa Um dos conceitos que abarca em sua gênese, preceitos sustentáveis é a Produção Limpa. O que é Produção Limpa? Segundo o GREENPEACE, os sistemas de produção industrial exigem recursos: materiais, a partir dos quais os produtos são feitos; energia, usada para transportar e processar materiais; bem como água e ar. O sistema de produção tradicional é linear ou cradle-to-grave (berço à sepultura), ou seja, desenvolve-se em uma lógica unidirecional de consumo de matéria prima e de geração de resíduos, sem preocupações no âmbito de re-inserção ou reaproveitamento dos resíduos no processo produtivo (Figura abaixo). E ainda, com freqüência, utilizam substâncias nocivas e recursos finitos em vastas quantidades e ritmo acelerado. Já a Produção Limpa (CNTL, 2000) significa a aplicação contínua de uma estratégia econômica, ambiental e tecnológica integrada aos processos e produtos, a fim de aumentar a eficiência no uso de matérias-primas, água e energia, através da não-geração, minimização ou reciclagem de resíduos gerados em um processo produtivo. O objetivo da Produção Limpa é atender nossa necessidade de produtos de forma sustentável, isto é, usando com eficiência materiais e energia renováveis, não-nocivos, conservando ao mesmo tempo a biodiversidade. Ao contrario dos tradicionais, os sistemas de Produção Limpa são circulares e usam menor número de materiais, menos água e energia. Os recursos fluem pelo ciclo de produção e consumo em ritmo mais lento. Em primeiro lugar, os princípios da Produção Limpa questionam a necessidade real do produto ou procuram outras formas pelas quais essa necessidade poderia ser satisfeita ou reduzida. O tema Produção Limpa não é apenas um tema ambiental e econômico. A geração de resíduos em um processo produtivo, muitas vezes, está diretamente relacionada à problemas de saúde ocupacional e de segurança dos trabalhadores. Desenvolver a Produção Limpa minimiza estes riscos, na medida em que são identificadas matérias-primas e auxiliares menos tóxicas, contribuindo para a melhor qualidade do ambiente de trabalho (CNTL, 2000). Além disso, a Produção Limpa pretende integrar os objetivos ambientais aos processos de produção (Figura abaixo), a fim de reduzir os resíduos e as emissões em termos de quantidade e periculosidade.

22 COMPANHIA DOS CURSOS Página: 22 de 55 A prioridade da Produção mais Limpa está no topo (à esquerda) do fluxograma apresentado na figura 4: evitar a geração de resíduos e emissões (nível 1). Os resíduos que não podem ser evitados devem, preferencialmente, ser reintegrados ao processo de produção da empresa (nível 2). Na sua impossibilidade, medidas de reciclagem fora da empresa podem ser utilizadas (nível 3). Reduzir a poluição através do uso racional de matéria-prima, água e energia significam uma opção ambiental e econômica definitiva. Diminuir os desperdícios implica em maior eficiência no processo industrial e menores investimentos para soluções de problemas ambientais. A transformação de matérias-primas, água, energia em produtos, e não em resíduos, tornam uma empresa mais competitiva. A prática do uso da Produção mais Limpa leva ao desenvolvimento e implantação de Tecnologias Limpas nos processos produtivos (CNTL, 2000) Tecnologias limpas As tecnologias limpas, isto é, as tecnologias menos poluidoras e menos consumidoras de energia que as tradicionalmente utilizadas pelos mecanismos de produção atual, entre outras características, podem ser consideradas como preceitos de sustentabilidade. Em termos gerais, definem-se como tecnologias limpas aquelas que reúnem as seguintes características: Utilizam compostos não agressivos e de baixo custo; Exigem menores consumos de reagentes;

23 COMPANHIA DOS CURSOS Página: 23 de 55 Produzem pouco ou nenhum resíduo; e Permitem controle mais simples eficiente de sua eliminação. A preocupação com o conjunto, fechando todo o ciclo produtivo, é característica do conceito de tecnologias limpas. Diminuindo-se o consumo de matéria-prima, a produção de resíduos e, portanto, a necessidade de descarte, obtém-se com a gestão ambiental resultados positivos indiretos significativos. Consequentemente, a relação custo econômico, devido à otimização do custo de produção, ao custo ambiental, relativo à minimização de geração de resíduos e emissões, garante ao processo aspectos potenciais de sustentabilidade (Figura abaixo). Apesar de se buscar nas tecnologias atuais um caráter menos poluidor que, não se pode dizer que elas são limpas. A partir da tecnologia existente pode-se direcionar a busca por soluções cada vez mais limpas. Assim, entende-se por tecnologias limpa um aspecto do processo ou um produto específico que contribui para amenizar ou até eliminar a poluição de um determinado processo industrial, tornando a produção mais limpa. Todavia, considerando situações de mudanças de paradigmas, ressalta-se que a utilização de tecnologias limpas implica em um constante ciclo de vida Análise do Ciclo de Vida - ACV Todo produto causa de alguma forma um impacto sobre o meio ambiente. Esse impacto pode ocorrer durante a extração das matérias-primas utilizadas no processo de fabricação do produto, no próprio processo produtivo, na sua distribuição, no seu uso, ou na sua disposição final (Figura 6).

24 COMPANHIA DOS CURSOS Página: 24 de 55 Na definição da SETAC - Society of Environmental Toxicology and Chemistry: "A avaliação do ciclo de vida é o processo objetivo de avaliar as cargas ambientais associadas com um produto, processo ou atividade através da identificação e quantificação do uso de energia e matéria e de emissões ambientais, o impacto do uso da energia e material e das emissões, e a determinação de oportunidades de melhorias ambientais. A avaliação inclui todo o ciclo de vida do produto, processo ou atividade, envolvendo extração e processamento de matérias-primas; fabricação, transporte, e distribuição; uso/reuso/manutenção; reciclagem; e disposição final." A avaliação do ciclo de vida configura-se como uma opção eficiente para o conhecimento pleno de um produto ou serviço, do ponto de vista ambiental, com todas as conseqüências da sua obtenção, utilização e existência após cumprir sua função básica (Duarte, 2003). A ACV, por conseqüência, induz evoluções significativas na prática da Produção Limpa. Veremos que as conseqüências de um estudo de ACV, a opção pelo menos agressivo ao meio ambiente, resultará em parâmetros para o DFE (Design for the Environment) a ser utilizado por designers nos estágios iniciais da concepção de um produto. A ISO em sua norma define Análise de Ciclo de Vida como compilação e avaliação de entradas e saídas (de matérias primas e recursos energéticos) e impactos ambientais potenciais de um produto através de seu ciclo de vida Eco-eficiência O termo eco-eficiência pode ser entendido como "capacidade de produção de bens e serviços com preços competitivos, proporcionando satisfação e qualidade ao cliente, com redução progressiva da poluição e a utilização de recursos naturais a um mínimo que seja devidamente suportado pela terra".

25 COMPANHIA DOS CURSOS Página: 25 de 55 A criação do conceito de eco-eficiência é reivindicado pela ONG empresarial World Business Council of Sustainable Development, desde Esta organização patrocinou, recentemente, a elaboração de Guia (Verfaillie & Bidwell, 2000), no qual eco-eficiência representa a "entrega de bens e serviços em bases preço-competitivas, de maneira a satisfazer as necessidades humanas, trazer a qualidade de vida e, ao mesmo tempo, reduzir, progressivamente, os impactos ecológicos e a intensidade de uso de recursos, através do ciclode-vida, pelo menos no nível estimado da capacidade de sustentação (carrying) da terra". Conforme Furtado (2001), o conceito de eco-eficiência envolve estratégias e habilidades para se produzir mais, melhor, com menor consumo de materiais, água e energia, em bases preçocompetitivas, e ao mesmo tempo, reduzindo a carga, ônus, dano e impactos ambientais causados por bens e serviços. Princípios de responsabilidade ambiental e social; Estratégias e instrumentos de design para o ambiente (ecodesign ou uso de fatores ambientais para a concepção e construção de produtos); Criação de eco-indicadores; Uso de tecnologias de gestão ambiental; Contabilização da eco-eficiência; e Definição e implementação de política ambiental com metas quali-quantitativas e respectivos marcos de referência (benchmarking). Por isso é que o modelo de Produção Limpa se torna ideal para as organizações que desejam criar sistema de aferição da eco-eficiência, uma vez que incorpora aspectos econômicos, técnicos e sócio-institucionais, alguns desses não contemplados explicitamente, na proposta de Produção Mais Limpa. DEFINIÇÃO 3.6. Construção Enxuta (Lean Construction) Tubino (1999) apud Farias & Có (2004), especificamente no item destinado ao reconhecimento dos sistemas produtivos, acaba por classificar a indústria da Construção Civil sob duas óticas: 1. Segundo o grau de padronização dos produtos, no qual a Construção Civil aparece como indústria que produz sob medida; 2. Segundo o tipo de operação, onde a Construção Civil aparece como indústria que processa seus produtos por projeto. Tal classificação feita por Tubino confere à Construção Civil as características de uma indústria com grande capacidade ociosa, com dificuldades para padronizar os métodos de

26 COMPANHIA DOS CURSOS Página: 26 de 55 trabalho e seus recursos produtivos, com menor aplicação de processos automatizados e com concepção dos produtos em estreita ligação com os clientes. Essas características são confirmadas por Yazigi (2000) apud Farias & Có (2004), o qual acrescenta ainda que, em geral, a Construção Civil é uma indústria de caráter nômade, que trabalha com produtos únicos (característica dos projetos) e de forma centralizada (operários móveis em torno de um produto fixo), com mão de obra intensiva, pouco qualificada e desmotivada, trabalhando sob especificações complexas, às vezes conflitantes e confusas, com responsabilidades dispersas e pouco definidas. Sabe-se que as ferramentas da Lean Production agem sobre os processos e não sobre os produtos, podendo, com maior ou menor dificuldade, serem empregadas em qualquer tipo de produção. No caso da Construção Civil, o rol de todas as características já citadas por Tubino e Yazigi reforça bastante sua vocação artesanal, fazendo com que a utilização sistemática das ferramentas da Lean Production encontre muitos obstáculos no cotidiano dos canteiros de obras. Em oposição a essas dificuldades, Conte (1998) apud Farias & Có (2004) cita o trabalho de Koskela, que em 1992 demarcou um modelo de organização e gestão do trabalho para a indústria da Construção Civil denominado Lean Construction, cujos princípios são baseados na Lean Production. Segundo Koskela (1992), citado por Moreira e Bernardes (2003) apud Farias & Có (2004), a Lean Construction considera o ambiente produtivo composto por atividades de conversão (processamento de insumos para se atingir o produto final) e de fluxo (logística de insumos durante o empreendimento). Vale destacar, que Segundo KOSKELA (1998) apud Ferreira (1994), a produção enxuta (Lean Production) aplicada ao ambiente da construção civil ainda e uma inovação teórica não afirmada em função da difusão das suas praticas antes das teorias e da não explicitação de sua predominância teórica. A Construção Enxuta (Lean Construction) contempla, segundo Lean Construction Institute, uma produção baseada na abordagem de gestão de entrega do projeto - uma nova forma de conceber e construir instalações. A Gestão da Produção Enxuta tem causado uma revolução na fabricação de concepção, fornecimento e montagem. Aplicada a construção, esta filosofia altera a forma como o trabalho é feito durante todo o processo de expedição. A Construção Enxuta estende dos objetivos de um sistema de produção enxuta - maximizar valor e minimizar os resíduos a técnicas específicas e aplica-os em um novo processo de entrega de projeto (Project Delivery System). Como resultado tem-se: A instalação e o processo de entrega são concebidos em conjunto para melhorar a revelar e apoiar clientes finais. Apóiam-se iterações positivas do processo e reduzemse iterações negativas; Estruturam-se os trabalhos ao longo de todo o processo para maximizar o valor e para a redução dos resíduos a nível entrega do projeto;

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