ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL EIA ATERRO SANITÁRIO DE RESÍDUOS CLASSSE IIA E IIB

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1 Página 1 ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL EIA ATERRO SANITÁRIO DE RESÍDUOS CLASSSE IIA E IIB VOLUME I Arquivo 11 Item Termo de Referência 9 Alternativas Tecnologicas e Locacionais SANORTE SANEAMENTO AMBIENTAL LTDA Sinop (MT), março de 2017

2 Página 2 SUMÁRIO 9. ALTERNATIVAS TECNOLOGICAS E LOCACIONAIS Alternativas Tecnologicas Reciclagem Compostagem Incineração Aterro Sanitário Justificativa da escolha da opção tecnológica Estudo de Alternativas Locacionais Área Área Área Hierarquização das Áreas Pré-selecionadas... 20

3 Página 3 LISTA DE TABELAS TABELA 1 PESOS, CRITÉRIOS E TIPO DE ATENDIMENTO TABELA 2 CARACTERÍSTICAS DA ÁREAS... 21

4 Página 4 LISTA DE FIGURAS FIGURA 2 - VISÃO PARCEIAL DA ÁREA FIGURA 2 VISÃO PARCELA DA ÁREA FIGURA 3 VISÃO PARCIAL DA ÁREA

5 Página 5 9. ALTERNATIVAS TECNOLOGICAS E LOCACIONAIS 9.1. Alternativas Tecnologicas De acordo com a Resolução CONAMA nº 001/86 os estudos ambientais devem abordar sobre possíveis alternativas tecnológicas e locacionais para o empreendimento proposto. Ressalta-se que esta análise deve ser realizada com o intuito de verificar se a proposta tecnológica e locacional escolhida no estudo é aquela que apresenta o menor impacto ambiental associado, ainda, com garantias de que essa proposta irá atender os aspectos de proteção ambiental idealizados pelo empreendedor. Existem, em todo o mundo, diversas alternativas tecnológicas ligadas à destinação dos resíduos sólidos, muitas delas em escala experimental e com custos elevadíssimos. Na maioria dos casos, essas alternativas estão ligadas a redução do volume de resíduos, tornando-se necessária outra alternativa para a disposição final das sobras desses processos. Para iniciar a abordagem sobre as alternativas tecnológicas selecionadas para o empreendimento em questão, se faz necessária uma análise das alternativas existentes mais utilizadas no Brasil, sendo elas: reciclagem, compostagem, incineração e aterro sanitário. Poderiam ser citadas alternativas como, por exemplo, aterros controlados, porém estes não são considerados ambientalmente adequados e não tem sido aprovada pelos órgãos ambientais. Ressalta-se ainda que a Lei nº de agosto de 2010 extingue formas ambientalmente inadequadas de disposição de resíduos lixões e aterros controlados Reciclagem O processo de reciclagem era realizado, até um tempo atrás, nos locais de destino final dos resíduos e pelos próprios catadores que ali trabalhavam por consequência o aproveitamento desse material era muito baixo,

6 Página 6 considerando que grande parte vinha sujo e sem condições de reaproveitamento. O processo de reciclagem é relativamente simples. Entre os processos com segregação na fonte geradora podem ser destacados: A coleta seletiva porta a porta, consiste basicamente na separação dos materiais pelo gerador (que pode ser o cidadão, uma empresa ou outra instituição) segundo sua constituição ou composição e disponibilizados para a coleta separadamente, estes posteriormente são coletados por um veículo específico. O modelo mais utilizado desse tipo de coleta é a separação dos resíduos em orgânicos (úmidos) e materiais recicláveis (secos). De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a implantação da coleta seletiva é obrigação dos municípios e metas referentes à coleta seletiva fazem parte do conteúdo mínimo que deve constar nos planos de gestão integrada de resíduos sólidos dos municípios. Outro modelo são os chamados PEV s Pontos de entrega voluntária: que consiste na instalação de contêineres ou recipientes em locais prédeterminados em que população, voluntariamente, leva seus materiais separados até estes pontos. Com o material já armazenado nesses locais, estes podem ser encaminhados para um centro de triagem onde o material será preparado mais criteriosamente. No centro de triagem os materiais são separados em mesas de separação ou esteiras e prensados em fardos para que seja realizada a comercialização dos produtos. A implantação de um sistema de reciclagem de resíduos é um processo lento, que exige investimentos e programas de conscientização por parte do poder público para que se obtenha sucesso.

7 Página Compostagem Outra alternativa que pode ser utilizada para o tratamento de resíduos sólidos é a compostagem, que segundo o Manual de Gerenciamento Integrado do Instituto de Pesquisas Tecnológicas IPT, a compostagem é a decomposição da matéria orgânica que ocorre por ação de agentes biológicos microbianos e, portanto, precisa de condições físicas e químicas adequadas para levar à formação de um produto de boa qualidade. A compostagem pode ser aeróbia ou anaeróbia, em função da presença ou não de oxigênio no processo. A compostagem aeróbia é mais indicada para o tratamento do lixo domiciliar. Nesse tipo de compostagem, a decomposição é realizada por micoorganismos que vivem na presença de oxigênio. A temperatura é mais elevada, o odor é baixo e o processo é mais rápido. O processo de compostagem tem como produto final o composto orgânico, esse material é rico em húmus e nutrientes minerais que pode ser utilizado como um complemento na fertilização do solo. O processo de compostagem aeróbia pode ser dividido em duas fases. A primeira fase chama-se bioestabilização, onde a temperatura da massa orgânica que, após ter atingido temperaturas de até 65 C, estabiliza-se na temperatura ambiente. Esta fase dura aproximadamente 60 dias. A segunda fase chama-se maturação, dura mais 30 dias. Nesta fase ocorre a humificação e a mineralização da matéria orgânica. Vale a pena lembrar que os resíduos domiciliares possuem naturalmente os microorganismos responsáveis pela decomposição da matéria orgânica. Se a compostagem for realizada de maneira adequada estes microorganismos irão se proliferar naturalmente.

8 Página 8 Existem também microorganismos patogênicos. Esses são eliminados pelo calor gerado no processo. O composto deve ser revolvido periodicamente para que seja aerado. Essa aeração pode ser realizada manualmente ou através de máquinas. Quanto mais aerado for o composto, mais rapidamente será decomposto o material. Existem diversas usinas de compostagem espalhadas pelo Brasil e as usinas mais comuns são as simplificadas que realizam todo o processo ao ar livre. Basicamente, o lixo é triturado e colocado em montes, chamados de leiras, onde permanece lá por todo o processo. A compostagem é sem dúvida um dos processos de tratamento de resíduos que deve ser considerado, porém existem diversos fatores que devem ser levados em consideração antes de implantar uma usina de compostagem, entre eles: Existência de mercado para venda do composto; uma vez que apresenta um composto com teor de nutrientes inferior aos adubos e fertilizantes disponíveis no mercado, cuja comercialização, controlada pelos órgãos do sistema de agricultura, sobre muitas restrições; Espaço físico para implantação das leiras; Existência de um serviço de coleta diferenciada para o lixo domiciliar, público e de serviços de saúde; Existência de um estudo de viabilidade técnica e econômica. Salienta-se que a compostagem reduz significantemente o volume de resíduos domiciliares, porém não dispensa o uso de outra técnica para a disposição final dos rejeitos dos resíduos.

9 Página Incineração De acordo com o IBAM Instituto Brasileiro de Administração Municipal, 2001, em seu Manual de Gerenciamento Integrado, a incineração é um processo de queima, na presença de excesso de oxigênio, no qual os materiais à base de carbono são decompostos, desprendendo calor e gerando um resíduo de cinzas. Normalmente, o excesso de oxigênio empregado na incineração é de 10 a 25% acima das necessidades de queima dos resíduos. Este processo tem como objetivo a redução do volume e a eliminação da matéria orgânica (causadora dos odores e chorume). Entretanto, a oxidação dos compostos orgânicos a altas temperaturas, emite gases de alto risco de poluição atmosférica. A operação e manutenção do equipamento é extremamente complexa devido aos riscos que podem causar ao meio ambiente. A Incineração é um processo de destruição térmica realizada sob alta temperatura a 1200 º C com tempo de residência controlada - e utilizado para o tratamento de resíduos de alta periculosidade, ou que necessitam de destruição completa e segura. Nesta tecnologia ocorre à decomposição térmica via oxidação à alta temperatura da parcela orgânica dos resíduos, transformando-a em uma fase gasosa e outra sólida, reduzindo o volume, o peso e as características de periculosidade dos resíduos. Existem diversos tipos de fornos de incineração. Os mais comuns são os de grelha fixa, de leito móvel e o rotativo. Nesses fornos, os resíduos são colocados sobre uma grelha fixa, onde são queimados. O ar é introduzido sobre a grelha de modo a minimizar o arraste das cinzas. As cinzas e a escória resultantes caem através dos orifícios da grelha num cinzeiro. Assim como as outras alternativas apresentadas acima, a incineração também depende de uma outra técnica para que as escórias e cinzas

10 Página 10 sejam dispostas em local apropriado para receber este tipo de resíduo e os gases oriundos da queima terão que ser tratados. Outra desvantagem é a questão do alto custo de implantação, a falta de procedimentos normativos por parte das esferas governamentais para obtenção da licença ambiental, outra questão a ser observado é que este tipo de tratamento para resíduos sólidos urbanos em nosso país é somente permitido com o aproveitamento energético, com os matérias que não apresentem viabilidade técnica ou econômica para reciclagem, sendo, portanto, considerados rejeitos naquele contexto Aterro Sanitário O Aterro Sanitário é definido como uma obra de engenharia, onde se utiliza o menor espaço possível para a disposição da maior quantidade de resíduos sólidos e com o menor impacto possível ao meio ambiente e à saúde pública. Segundo o Manual de Gerenciamento Integrado do Instituto de Pesquisas Tecnológicas - IPT (2000), o Aterro Sanitário é um processo utilizado para a disposição de resíduos sólidos no solo que, fundamentado em critérios de engenharia e normas operacionais específicas, permite a confinação segura em termos de controle de poluição ambiental e proteção a saúde pública, ou forma de disposição final de resíduos sólidos urbanos no solo, através do confinamento em camadas cobertas com material inerte, geralmente solo, segundo normas operacionais específicas, de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais. Segundo o IBAM Instituto Brasileiro de Administração Municipal, 2001, um aterro sanitário conta com as seguintes unidades: Unidades operacionais: células de lixo domiciliar;

11 Página 11 impermeabilização de fundo (obrigatória) e superior (opcional); sistema de coleta e tratamento dos líquidos percolados (chorume); sistema de coleta e queima (ou beneficiamento) do biogás; sistema de drenagem e afastamento das águas pluviais e sistemas de monitoramento ambiental, topográfico e geotécnico. Unidades de apoio: cerca e barreira vegetal; estradas de acesso e de serviço; balança rodoviária e sistema de controle de resíduos; guarita de entrada e prédio administrativo; oficina e borracharia. A operação de um aterro deve ser precedida do processo de seleção de áreas, licenciamento, projeto executivo e implantação. Um Aterro Sanitário adequadamente projetado e operado possibilita o controle de impactos ao meio ambiente e saúde pública Justificativa da escolha da opção tecnológica Considerando os vários elementos citados, entende-se como melhor alternativa tecnológica a ser implantada para o gerenciamento dos resíduos sólidos dos municípios a serem atendidos, a opção por um Aterro Sanitário. Conforme descrito nos itens anteriores, todos os sistemas apresentados (reciclagem, compostagem e incineração) necessitam de uma tecnologia que seja capaz de destinar adequadamente os resíduos produzidos nesses processos.

12 Página 12 Nenhum dos sistemas apresentados dispensa a utilização de um local para a disposição final dos rejeitos. Tais sistemas visam reduzir o volume de resíduos sólidos, porém haverá subprodutos. Dessa forma, sempre que se pensa em uma unidade de tratamento para resíduos sólidos será necessário que seja concebida uma unidade de destinação final dos rejeitos. Além do que a implantação e operação de Aterros Sanitários é uma técnica amplamente dominada pelos técnicos brasileiros, uma vez que se trata de uma operação semelhante à outras obras de terraplanagem, com movimentação de solo. Ressalta-se que a alternativa escolhida é ambientalmente correta e adequada para a região desde que todos os equipamentos de controle ambiental sejam implantados e corretamente operados Estudo de Alternativas Locacionais Uma das etapas mais importantes para implantação de um aterro sanitário é a escolha de uma área apta para sua locação, ou seja, que reúna condições técnicas, econômicas e ambientais adequadas. O estudo da melhor alternativa locacional é um instrumento fundamental, pois pode evitar ou minimizar muitos impactos ambientais. Para realização dos estudos de áreas com potencialidade para implantação de aterro sanitário foram seguidos critérios técnicos, ambientais e legais. Tomou-se como base o Roteiro de Solicitação (SEMA SUIMIS / MT) para o levantamento de alternativas locacionais para Sistema de Tratamento e/ou Disposição Final de Resíduos Sólidos Urbanos que tem como objetivo requerer a análise de alternativas locacionais para Implantação de Sistema de Tratamento e/ou Disposição Final de Resíduos Sólidos Urbanos, que apresenta os seguintes critérios de seleção da área para implantação do aterro sanitário:

13 Página A legislação do Município em estudo deverá ser analisada, já que há a possibilidade da existência de leis municipais pertinentes ao assunto, podendo ser mais restritivas que as leis estaduais ou federais; 2 - Respeitar as seguintes distâncias mínimas: A m de corpos d água em área urbana; B m de corpos d água em área urbana; C - Respeitar a área de preservação permanente de corpos d água, conforme Lei Complementar Estadual nº384/2010; D Distante metros de núcleos urbanos; E metros de domicílios rurais isolados (a partir do perímetro da área a ser utilizada); F - Distante a 100 m de vias públicas (a partir do perímetro da área a ser utilizada); G - 20 km de aeródromo operados por instrumentos; H - 13 km para demais aeródromo conforme Resolução CONAMA nº04/ Sugere-se que deve se situar a até 20 km do centro geométrico da coleta com acesso pavimentado e 10 km onde o acesso não for pavimentado, o qual poderá ser estendido; 4 - O terreno deverá ter declividade máxima de 30%; 5 - A cota inferior das trincheiras de resíduos e as unidades de tratamento e disposição final do percolado deverão estar a uma distância mínima de 3,0 metros da cota máxima do lençol freático; 6 - A área deverá ter vida útil mínima de quinze anos, mas a SE- MA/MT recomenda o mínimo de 20 anos. Em caso de alternativa locacional em zona rural há a obrigatoriedade da previsão de área de reserva legal; 7 - Infraestrutura básica necessária: água potável, energia elétrica e acesso trafegável; 8 - A área não deve possibilitar o transporte de poeiras, odores e vetores para as comunidades ou atividades econômicas incompatíveis com o empreendimento;

14 Página Estar localizado preferencialmente em regiões com o subsolo com coeficiente de permeabilidade menor que 10-6 cm/s. A Empresa SANORTE pré-selecionou três áreas possíveis de receber a implantação de um aterro sanitário e que estavam possíveis de comprar. A seguir serão apresentadas as características dessas áreas e posteriormente será realizada a sua hierarquização, com o intuito de uma melhor análise para escolha efetiva Área 01 Localizada no Município de Sinop/MT, com acesso pela Rodovia MT 140 km 25, nas Coordenadas Geográficas: ,9 S e ,4 W. A área total da propriedade é de 101,2388 hectares ou ,00 m², sendo que dessa podem ser utilizados aproximadamente ,00 m², devido à distância mínima de residências de 500 m e a proteção da mata nativa remanescente na área. O acesso a área é através da rodovia estadual MT-140 onde no ponto com as coordenadas 11º S / 55º W, tem uma estrada de acesso a área selecionada, chegando ao local com menos de 3 km de distância. Pela rodovia estadual MT 140 são 22,57 km. O terreno apresenta uma declividade de aproximadamente 4%. Não apresenta domicílios em um raio inferior a 500 m da área útil do aterro sanitário. Está localizada a mais de m do perímetro urbano. O local está situado a aproximadamente m do aeródromo mais próximo, m do aeroporto municipal e m de um aeroclube. O corpo d água mais próximo está localizado a aproximadamente a 200,93 m de distância de onde se pretende implantar o aterro sanitário. A seguir são apresentadas algumas imagens da referida área.

15 Página 15 Figura 1 - Visão Parceial da Área 01

16 Página Área 02 Localizada no Município de Sinop/MT, nas Coordenadas Geográficas: ,20 S e ,93 W. Apresenta uma área total de aproximadamente ,00 m², sendo que dessa podem ser utilizados aproximadamente m² devido à proteção da mata nativa remanescente na área. Apresenta uma área com aproximadamente m² com cobertura vegetal. Está situado a 26,2 Km do centro geométrico de coleta (Catedral de Sinop). O terreno apresenta uma declividade média de aproximadamente 5%. Não apresenta domicílios em um raio inferior a 500 m. Está localizada a mais de m do perímetro urbano. O local está situado a aproximadamente ,95 m do aeródromo mais próximo. O corpo d água mais próximo está localizado a aproximadamente a 726,00 m de distância de onde se pretende implantar o aterro sanitário. A seguir são apresentadas algumas imagens da referida área.

17 Página 17 Figura 2 Visão parcela da Área 02

18 Página Área 03 Localizada no Município de Sinop / MT, nas Coordenadas Geográficas: ,31 S e ,36 W. Apresenta uma área total de ,00 m², sendo que dessa podem ser utilizados m² devido à faixa de proteção dos corpos hídricos de 200 m e reserva legal existente. Está situado a 20,9 Km do centro geométrico de coleta (Catedral de Sinop). O terreno apresenta uma declividade de aproximadamente 5%. Apresenta domicílios em um raio a 450 m. Está localizada a mais de m do perímetro urbano. O local está situado a aproximadamente ,66 m do aeródromo mais próximo. A seguir são apresentadas algumas imagens da referida área.

19 Página 19 Figura 3 Visão Parcial da Área 03

20 Página Hierarquização das Áreas Pré-selecionadas Foi estipulado um modelo matemático como instrumento para auxiliar na escolha da melhor área se considerando critérios técnicos, ambientais, legais e financeiros. Para tanto foram estipulados alguns critérios de pontuação e ponderação da importância de cada indicador, com o intuito de estabelecer uma avaliação qualitativa e quantitativa das áreas analisadas. O critério adotado foi o de adicionar uma pontuação, de acordo com a maior adequação da área para receber a implantação do aterro sanitário. Dessa forma, quanto maior a nota final (comparando-se todos os itens avaliados) mais favorável será a área para implantação do empreendimento. A seguir apresenta-se a planilha de avaliação e escolha da melhor das três áreas pré-selecionadas para implantação do aterro sanitário. Pesos dos Critérios e do tipo de atendimento PRIORIDADE DOS CRITÉRIOS PESO TIPO DE ATENDIMENTO PESO Total 100% Parcial ou com obras 50% Não atendido 0% Tabela 1 Pesos, critérios e tipo de atendimento

21 Página 21 Tabela 2 Características da Áreas Após a referida analise podemos concluir que a melhor área para a implantação do empreendimento é a área número 01 (um). Segue junto ao Volume III Anexo 11 documentos das áreas, mapa de localização das mesmas juntamente com protocolo de apresentação das mesmas perante a SEMA/MT.

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