DATALUTA Sergipe: metodologia e contribuição ao estudo da questão agrária 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DATALUTA Sergipe: metodologia e contribuição ao estudo da questão agrária 1"

Transcrição

1 61 DATALUTA Sergipe: metodologia e contribuição ao estudo da questão agrária 1 Eraldo da Silva Ramos Filho 2 Rayane Mara Batista 3 Pedro Leão Ashton Vital Brazil 4 Lucas Feitosa de Souza 5 Isabela Jesus da Mota 6 Resumo A preocupação central deste artigo é disponibilizar informações sobre os diferentes processos de territorialização e territorialidades em construção pelo agronegócio e campesinato no Brasil, com ênfase para o Estado de Sergipe, no período compreendido entre 1988 a A partir de estudos realizados na Rede DATALUTA, analisamos as transformações recentes na questão agrária brasileira e sergipana com o intuito de contribuir com formulações teórico-metodológicas que permitam ampliar a compreensão dos modelos de desenvolvimento do agronegócio e da agricultura camponesa e das potencialidades, dos dilemas e desafios das políticas públicas vigentes para estes setores. Os levantamentos são produzidos em diálogo permanente com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra na escala de Sergipe e, na escala nacional, com a Comissão Pastoral da Terra. Os resultados buscam possibilitar um panorama da questão agrária de modo a contribuir com os movimentos socioterritoriais na tomada de decisões sobre os modelos de desenvolvimento territorial rural. Palavras-chave: questão agrária, luta pela terra, reforma agrária, assentamentos rurais. 1 Projeto desenvolvido com auxílio financeiro da Fundação de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Estado de Sergipe (FAPITEC), e com bolsas de Iniciação à Extensão Universitária (PIBIX/PROEX) e de Iniciação Científica Júnior/CNPq/FAPITEC. 2 Professor do Departamento de Geografia/UFS, doutor em Geografia pela Universidade Estadual Paulista, pesquisador do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária. eramosfilho@pq.cnpq.br 3 Estudante em Geografia/UFS. E.mail: rayane.mara.geo@ gmail.com. 4 Estudante ensino médio/colégio Aplicação da UFS. E.mail: pedro-brazil@hotmail.com 5 Estudante ensino médio/colégio Aplicação/UFS. E.mail: lucas_feitosa23@hotmail.com 6 Estudante ensino médio/colégio Aplicação/UFS. E.mail: bel-mota@hotmail.com

2 DATALUTA Sergipe: methodology and contribution to the study of the agrarian question Abstract The central concern of this paper is to provide information about the different territorialization and territoriality processes in construction by agribusiness and peasants in Brazil, with emphasis on the state of Sergipe from 1988 to Based on studies in DA- TALUTA Network, we analyze recent changes in the agrarian question in Sergipe and in Brazil in order to contribute to theoretical and methodological formulations which permit a broader understanding of the development models of agribusiness and family farms and potentiality, dilemmas and challenges of current public policies for these sectors. The surveys are produced in continuous dialogue with the Movement of Landless Rural Workers in the range of Sergipe, and, in national scale, with the Pastoral Land Commission. The results allow seeking an overview of the agrarian question to contribute to the socio- -territorial movements in making decisions about rural land development patterns. Key words: agrarian question; struggle for land; agrarian reform; rural settlements.

3 DATALUTA Sergipe: metodologia e contribuição ao estudo da questão agrária 63 A Contribuição do DATALUTA para a Análise da Questão Agrária Nesta primeira década do século XXI a questão agrária permanece como uma das problemáticas centrais da sociedade brasileira. A permanência de elementos históricos, como a concentração fundiária e subutilização das terras rurais, a superexploração do trabalho e o trabalho escravo e as lutas dos trabalhadores se fundem aos processos e dinâmicas recentes de reconversão produtiva, materializadas na expansão do agronegócio, sobretudo com a produção comercial de agrocombustíveis, voltada para um mercado mundializado. Dessa forma também se une à multiplicação de iniciativas da agricultura camponesa no desenvolvimento da produção agroecológica, na construção de mercados justos e em avanços na construção do paradigma da educação do campo. A questão agrária é uma problemática estrutural do desenvolvimento desigual, contraditório e combinado do capitalismo. Sua complexidade desafia permanentemente diferentes sujeitos sociais (pesquisadores, governos, movimentos socioterritoriais, organizações não governamentais, etc.), exigindo a realização de esforços analíticos e explicativos do real. Historicamente a questão agrária brasileira é marcada pela conflitualidade, que resulta do permanente movimento de enfrentamento de forças sociais antagônicas que impulsionam a territorialização, a desterritorialização e a reterritorialização (T- -D-R) das relações sociais capitalistas e camponesas (RAFFESTIN, 1993; FERNANDES, 2005, p. 43). O movimento sobre o espaço das diferentes relações sociais resulta da ocorrência de conflitos, compreendidos como o momento de confronto entre diferentes classes, com vistas a atingir uma determinada intencionalidade (FERNANDES, 2005, p. 2). A concentração fundiária no país tem sido um importante fator causador dos conflitos ocorridos historicamente no território brasileiro, sendo, nas últimas décadas, a principal forma de ocupações de terras que reivindica do Estado a criação de assentamentos de reforma agrária. Contudo, o acesso aos dados sobre ocupações de terras, assentamentos rurais e movimentos socioterritoriais é um sério problema para o entendimento da questão agrária brasileira, seja por parte dos movimentos socioterritoriais, dos gestores públicos e dos pesquisadores. A razão principal é a fragmentação das informações pelas fontes primárias e as diferentes formas de organização dos dados, que impossibilitam comparações em escalas geográficas e períodos históricos. Um esforço para superar esta situação tem sido o desenvolvimento do Banco de Dados da Luta pela Terra DATALUTA. Esse projeto foi criado no ano de 1998, no Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária (NERA), ligado ao Departamento de Geografia da Universidade Estadual Paulista Campus de Presidente Prudente, com a finalidade de acompanhar, registrar e divulgar os dados das ocupações de terras e assentamentos de reforma agrária no Pontal do Paranapanema (SP). Sua relevância foi disponibilizar uma leitura sobre a intensidade da luta pela terra materializada por meio das ocupações de latifúndios e da criação dos assentamentos rurais, tendo em vista que esta microrregião apresentava-se, na segunda metade da década de 1990, como aquela com maior número de conflitos no campo. Neste primeiro momento, organizou-se um banco de dados que reunia os registros de jornais e informes gerados pelas organizações sociais sobre as ocupações de terras e assentamentos de reforma agrária. Os relatórios anuais sobre o comportamento destas categorias foram publicados pela primeira vez no ano de 2000 e seus dados foram organizados nas escalas microrregional (Pontal do Paranapanema), estadual (São Paulo) e nacional. Em 2003, o DATALUTA incluiu mais duas categorias: os movimentos socioterritoriais e a organização dos dados da estrutura fundiária brasileira (Organograma 1).

4 64 REVISTA DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA UFS São Cristóvão-SE N Organograma 1: escalas, categorias e fontes do DATALUTA Fonte: DATALUTA Brasil, Os primeiros registros de ocupações de terras no Brasil foram realizados pela Comissão Pastoral da Terra (CPT). Criada em 1975, durante a ditadura militar, desde então vem atuando em prol de três eixos: dos assalariados e melhores condições de trabalho; dos posseiros e contra a grilagem de terras; e dos sem terra na defesa da reforma agrária, realizando e fortalecendo acampamentos, caminhadas e conquista da terra. Desde o ano de 1985, a CPT publica sistematicamente o relatório Conflitos no Campo Brasil que reúne registros das lutas por terras e água, manifestações, conflitos trabalhistas e em tempo de seca, violência contra a pessoa. Com a criação do DATALUTA na escala Brasil, passou-se a sistematizar os dados de ocupações de terra, tendo como fonte a CPT e o levantamento nos jornais diários paulistas. Essa sistematização levou a compreender que a CPT, apesar de todo o trabalho desenvolvido com seus agentes de pastorais que acompanham in loco, registrava parcialmente as ocorrências. Ou seja, a CPT registrava dados que o DATALUTA não catalogava e este por sua vez apontava ocorrência que aquela não detectava. Essa constatação levou os profissionais envolvidos no desenvolvimento do DATALUTA a intercambiar os registros de ocupações de terras no Brasil a fim de obter maior aproximação do movimento do real. Em 1995, com a escalada dos conflitos no campo brasileiro, o governo determinou que a Ouvidoria Agrária Nacional (OAN), ligada ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), realizasse o registro das ocupações de terras para auxiliar na tomada de decisão por parte do governo. A partir de 2006, buscou-se ampliar as fontes de dados com a confrontação e análise das informações levantadas pela Ouvidoria Agrária Nacional (OAN), ligada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). A confrontação de informações produzidas pelo DATALUTA, CPT e OAN possibilitou conhecer que os números de ocupações e de famílias no período de eram em torno de 30% maiores que os divulgados pela CPT e 40% maiores que os constatados pela OAN. Esse resultado proporcionou um encontro cuja finalidade era debater as metodologias de pesquisa e a criação de um conjunto de procedimentos de disponibilização dos dados junto às organizações sociais, de modo a superar as discrepâncias. Inaugurou-se, assim, uma nova fase no processo de registro de dados dos conflitos por terra no Brasil. Neste mesmo ano, iniciou-se a estruturação dos trabalhos da REDE DATALUTA, que se constitui de parcerias e/ou convênios entre diferentes grupos de pesquisa e laboratórios de universidades públicas brasileiras que desenvolvem o levantamento de dados sobre as categorias do Projeto, tomando como referência principal as escala e fontes estaduais. As primeiras parcerias foram firmadas com o Laboratório de Geografia Agrária (LAGEA), do Instituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia e com o Laboratório

5 DATALUTA Sergipe: metodologia e contribuição ao estudo da questão agrária 65 das Lutas no Campo e na Cidade (GEOLUTAS), do Departamento de Geografia da Universidade do Oeste do Paraná. No ano de 2009, incorporou-se o Núcleo de Estudos Agrários (NEAG) do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Desde janeiro de 2010, também participam da REDE DATALUTA os seguintes grupos de pesquisa: Laboratório de Estudos Rurais e Urbanos (LABE- RUR), do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Sergipe (UFS); Grupo de Estudos sobre Espaço, Trabalho e Campesinato (GETEC), do Departamento de Geografia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB); Grupo de Pesquisas em Geografia Agrária e Conservação da Biodiversidade do Pantanal, do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT); e o Observatório dos Conflitos no Campo no Espírito Santo (OCCA), ligado ao Departamento de Geografia da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Nesse ano, o PROJETO DATALUTA foi incorporado à carteira de projetos da Cátedra UNESCO de Desenvolvimento Territorial e Educação do Campo. Desde então, o DATALUTA vem passando permanentemente por um processo de aprimoramento metodológico, de incorporação de novas categorias de acordo com o movimento da questão agrária, bem como de ampliação da escala de sua elaboração. Ele tem se caracterizado como um banco de dados que sistematiza informações de fontes primárias e secundárias e as organiza de modo a possibilitar comparações em escalas geográficas e períodos históricos, contribuindo assim com a pesquisa, com o debate a respeito da questão agrária, reforma agrária e do desenvolvimento territorial rural, e com a tomada de decisões, principalmente pelas organizações sociais que atuam na defesa da reforma agrária no Brasil. O Banco de Dados da Luta pela Terra - DATALU- TA é um projeto de extensão, ensino, pesquisa e inovação tecnológica. A natureza da pesquisa do mesmo relaciona-se à produção de um conhecimento revelador das faces da questão agrária brasileira atual a partir da coleta e confrontação de diferentes fontes relacionadas às seguintes categorias analíticas: ocupações de terras, assentamentos de reforma agrária, estrutura fundiária e movimentos socioterritoriais. Os resultados obtidos são organizados desde a escala local até a nacional, mediante a elaboração de planilhas, quadros, cartogramas, gráficos. A condição extensionista do DATALUTA reside no diálogo permanente entre os profissionais envolvidos no seu desenvolvimento e as organizações sociais responsáveis pela produção de informação sobre as dimensões da luta pela terra no Brasil e a relação emblemática da Comissão Pastoral da Terra, a qual presta assessoria teórico-metodológica na elaboração da publicação Conflitos no Campo Brasil. Uma outra incumbência seria a de disponibilizar os relatórios anuais para os movimentos socioterritoriais camponeses, com vistas à leitura do território. Os governos, pesquisadores nacionais e internacionais, a imprensa etc. também se beneficiam do DATALUTA nas suas análises, uma vez que o relatório Brasil e os relatórios estaduais são disponibilizados na rede mundial de computadores através dos sítios: unesp.br/nera/projetos.php, ig.ufu.br/rededataluta.html e O projeto em destaque é considerado de ensino, uma vez que está relacionado com a produção de conhecimento que possibilita a atualização dos cursos que estão sendo ministrados na graduação e pós-graduação pelos membros da REDE DATALUTA e por outros professores/investigadores. E, por fim, é também caracterizado como de inovação tecnológica, tendo em vista o funcionamento de um banco de dados sob a plataforma Microsoft Excel para compilação da informação, a utilização dos softwares PhilCarto e Adobe Ilustrator na representação espacial. A criação do DATALUTA facilitou o acesso às informações aos movimentos socioterritoriais, pes-

6 66 REVISTA DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA UFS São Cristóvão-SE N quisadores, gestores públicos da política nacional de reforma agrária, à imprensa e aos usuários em geral, de modo que seus dados puderam ser sistematizados das mais diferentes formas, permitindo compreender a dinâmica de luta e a problemática da reforma agrária. Atualmente o DATALUTA já é considerado o mais amplo e completo banco de dados da questão agrária brasileira. Suas informações têm contribuído com a elaboração de estudos realizados desde a iniciação científica até o doutorado em instituições nacionais e no exterior, bem como tem sido uma referência obrigatória para os articulistas dos principais veículos de comunicação (a exemplo da Folha de São Paulo, O Estadão, Revista Veja, Revista Isto É, Carta Capital, Caros Amigos, etc.) quando desejam tratar dos números da luta pela terra no Brasil. Procedimentos Metodológicos do DATALUTA Sergipe Em Sergipe o PROJETO DATALUTA está sendo desenvolvido desde o mês de janeiro de Mantemos um diálogo permanente com os demais grupos de pesquisa integrantes da REDE DATALUTA no intuito de intercambiar reflexões teórico-metodológicas sobre os estudos em curso e a disponibilização das informações produzidas. A estrutura do relatório anual do DATALUTA SERGIPE é formado por 05 categorias, a saber: manifestações, ocupações de terras, assentamentos rurais, estrutura fundiária e reforma agrária de mercado. Outras duas categorias que integram o Projeto são: movimentos socioterritoriais e a estrangeirização. Porém, como ainda se encontram em processo de sistematização, elas não compõem o relatório anual. O levantamento de informações quantitativas e/ou qualitativas sobre as diferentes categorias toma fontes distintas e seus respectivos procedimentos metodológicos como referência. Para o grupo assentamentos rurais, utilizamos os relatórios anuais fornecidos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). Desta instituição adotamos também os dados do Sistema Nacional de Cadastro Rural para elaborar as tabelas de evolução da categoria estrutura fundiária. No tocante às categorias manifestações e ocupações, a principal fonte é o Jornal da Cidade, do qual reunimos todos os tipos de registros (matérias, editoriais, notas, etc.) sobre estes eventos. Neste periódico além de compilarmos as ocorrências relacionas às referidas categorias, reunimos os registros de outros 67 temas relacionados à questão agrária, terra e território (Quadro 01). Durante o ano de 2010, foi possível reunir 849 matérias relacionadas aos temas supracitados. A este acervo jornalístico denominamos DATALUTA JORNAL SERGIPE, o qual resguarda a memória da questão agrária. Ele é importante para a sociedade, pois seus registros constituem-se como um referencial quantitativo e qualitativo para a leitura da realidade. Após a seleção das matérias, realizamos a organização digital das mesmas, o que incluiu a digitalização e o registro das informações principais (fonte, data e resumo da ocorrência, etc.) para posteriormente realizar a organização física das matérias.

7 DATALUTA Sergipe: metodologia e contribuição ao estudo da questão agrária 67 Quadro 1 - TEMAS DO DATALUTA JORNAL SERGIPE 01. ABAG Associação Brasileira de Agribusiness 35. Questão agrária 02. Agricultura 36. Reforma Agrária 03. Agrocombustíveis 37. Segurança alimentar 04. Agroenergia 38. Sem terra 05. Agroindústria 39. Sem teto 06. Agronegócio 40. SNA Sociedade Nacional da Agricultura 07. Água doce 41. Soberania alimentar 08. Assentamentos rurais 42. SRB Sociedade Rural Brasileira 09. Biocombustíveis 43. Território 10. Bioenergia 44. Território da Cidadania 11. Bloco Ruralista 45. Trabalhador Rural (exemplo: cortador de cana) 12. Bolsa Família 46. Transgênicos 13. Campo e Cidade 47. UDR União Democrática Rural 14. Camponês/Campesinato 48. Via Campesina 15. CNA Confederação Nacional da Agricultura 49. Violência no Campo 16. CONTAG Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura 50. Carnalita 17. CPT Comissão Pastoral da Terra 51. PAC 18. Desenvolvimento territorial rural 52. Mão Amiga 19. Espaço 53. Solidariedade 20. Estrutura fundiária 54. Movimentos Sociais Urbanos 21. FETRAF Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Brasil 55. PRONESE 22. Lugar 56. Crédito Fundiário 23. Luta pela Terra 57. Reforma Agrária de Mercado 24. Manifestação 58. FETASE 25. Marcha 59. Centro Dom José Brandão de Castro (Agroecologia) 26. Movimentos sociais 60. Moradia 27. Movimentos socioterritoriais 61. Comercialização 28. MST Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem terra 62. Condições sanitárias 29. Ocupações de terra 63. Crédito Rural 30. Paisagem 64. Situação de pobreza 31. Pecuária 65. Situação de miséria 32. PRONAF Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura 66. Ações governamentais Familiar 33. PRONERA Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária 67. Extensão Rural 34. PRORURAL Fonte: DATALUTA JORNAL SERGIPE. Organização: Rayane Mara Batista, Pedro Leão Ashton Vital Brazil, Lucas Feitosa de Souza, Isabela Jesus da Mota, 2010.

8 68 REVISTA DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA UFS São Cristóvão-SE N Das matérias encontradas relacionadas às manifestações de trabalhadores, registramos em planilha eletrônica as seguintes informações: data e local da ocorrência, classificação do tipo de manifestação, o número de pessoas e o nome/sigla dos movimentos socioterritoriais. Já naquelas cujo tema estava relacionado às ocupações, registramos na planilha eletrônica: a data da ocorrência, o número de famílias envolvidas, o nome do imóvel reivindicado, o município e o nome/sigla do movimento socioterritorial. Os grupos de pesquisa integrantes da REDE DATA- LUTA organizam os relatórios mensais, que incluem a planilha eletrônica com as informações sintéticas das ocorrências e as respectivas matérias jornalísticas digitalizadas. Para melhor fluxo de informações na REDE e entre esta REDE e a CPT, estabeleceu-se que o LAGEA coordenaria a organização da categoria manifestações e o NERA, relativo às ocupações. As coordenações detém a atribuição de organizarem os dados das respectivas categorias na escala nacional, que devem ser repassados para CPT na segunda semana do mês corrente. Após este procedimento, um fluxo contrário se realiza, quando as coordenações recebem da CPT os dados gerados por esta última sobre as referidas categorias. Fica a cargo das coordenações procederem à confrontação de dados gerados pelo DATALUTA e pela CPT, eliminando duplicidades e realizando complementações quando necessário. No caso da classe das ocupações, a confrontação de informação se dá também com a relação aos dados da Ouvidoria Agrária Nacional (OAN) e Associação Nacional dos Institutos de Terras (ANO- TER). Desta intercessão entre diferentes fontes, resultam os dados de manifestações e ocupações publicados no Relatório DATALUTA, através de gráficos, tabelas e mapas. Essas publicações, além de serem disponibilizadas na rede mundial de computadores, são entregues ao Acervo Documental do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, estabelecido no Centro de Memória e Documentação da UNESP (CEDEM). Das matérias compiladas no DATALUTA JORNAL SERGIPE, na primeira quinzena de cada mês, organizamos e enviamos para a CPT os registros de um conjunto de temas que contribuirão para a elaboração da informação quantitativa da publicação Conflitos no Campo Brasil, publicada anualmente. Os temas são os seguintes: conflitos por terras e águas, ocupações, acampamentos, trabalho escravo, superexploração, desrespeito e conflitos trabalhista, ações de resistência, manifestações, violência contra o trabalhador e seus direitos, assassinatos e tentativas, ameaçados de morte, violência contra a pessoa (CPT, 2009). Por fim, organizamos ainda os dados a respeito dos empreendimentos de crédito fundiário implantados no estado de Sergipe. Para tal, adotamos como fonte a consulta ao sistema de informações gerenciais do Programa Nacional de Crédito Fundiário, cuja base de dados já passou por confrontação com dados fornecidos pela Empresa de Agropecuária de Sergipe (EMDAGRO), pela Empresa de Desenvolvimento Sustentável de Sergipe (PRONESE) e pela Secretária de Reordenamento Agrário do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SRA/MDA). Ou seja, a categoria anteriormente citada contém informações dos empreendimentos de crédito fundiário em suas diversas linhas de financiamento (Banco da Terra, Cédula da Terra, Combate à Pobreza Rural, Consolidação da Agricultura Familiar, etc.), no tocante as seguintes variáveis: unidade da federação, município, nome do empreendimento, número de famílias atingidas, área, ano de criação e valor dos investimentos comunitários e valor de aquisição da terra. Os diferentes dados da diversidade de categorias são organizados, sistematizados e representados sob a forma de tabelas, gráficos e mapas e publicados anualmente no Relatório DATALUTA SER- GIPE que é encaminhado para as organizações e movimentos sociais, além de ser disponibilizado na rede mundial de computadores através dos sites:

9 DATALUTA Sergipe: metodologia e contribuição ao estudo da questão agrária 69 unesp.br/nera/projetos.php e, ig.ufu.br/rededataluta.html Síntese de Resultados do DATALUTA Sergipe 2010 O Brasil vive nesta primeira década do século XXI uma conjuntura político-econômica marcada pelo fortalecimento da democracia, ascensão do Partido dos Trabalhadores à Presidência da República e expressivo crescimentos econômico verificado na ampliação dos empregos formais, proporcionados, sobretudo, pelos megaprojetos, bem como no acesso de parcela da sociedade aos recursos mínimos de sobrevivência, decorrente dos programas de transferência de renda, como Bolsa Família. Ademais, observa-se a expansão do agronegócio 7 decorrente de forte drenagem de recursos públicos sobre a forma de créditos agrícolas, investimentos, incentivos fiscais e tributários a imóveis antes passíveis de serem incluídos na condição de latifúndios. Estes fatores têm impactado a transformação da conjuntura agrária. Embora os conflitos por terras se mantenham na centralidade da questão agrária brasileira, a publicação da CPT, Conflitos no Campo Brasil 2010, revelou que, pela primeira vez na história agrária do Brasil, os posseiros assumiram a dianteira na realização de conflitos por terras em detrimento dos sem terras. O relatório DATALUTA Brasil 2009 revela que as ocupações sofreram declínio nos anos que conformam a Era Lula e repercutem diretamente na diminuição de famílias beneficiadas com assentamentos de reforma agrária. As ocupações são ações coletivas das famílias sem terra que, por meio da entrada em imóveis rurais, reivindicam terras que não cumprem a função social para a reforma agrária. O relatório DATALUTA Sergipe 2010 revela que a conflitualidade entre campesinato e o agronegócio se expressa através das manifestações no campo e na cidade, tornando fundamental o estudo das ações dos movimentos socioterritoriais. Somente no ano de 2010, registramos a ocorrência de 26 manifestações de trabalhadores. Sendo, 16 realizadas por movimentos urbanos (espacializadas na cidade) e 10 realizadas por movimentos do campo. As manifestações são ações coletivas dos trabalhadores e trabalhadoras que reivindicam diferentes políticas públicas e ou repudiam políticas governamentais ou exigem o cumprimento de acordos e promessas. (CPT, 2009, p. 11). Dentre as que ocorrem no campo, verifica-se uma espacialidade que envolve os municípios de Aracaju, Canindé do São Francisco, Estância e Poço Redondo, cujas reivindicações são a agilidade de processos desapropriatórios e o ato político para relembrar o Massacre de Eldorado dos Carajás. Em 2010 foram realizadas no Estado 06 ocupações, dentre as quais 04 foram no campo, reivindicando a desapropriação de latifúndios localizados, respectivamente, nos municípios de Japaratuba, Estância e Poço Redondo; e 02 ocupações na cidade de Aracaju, reivindicando moradia. Os movimentos socioterritoriais articulares destas lutas foram o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o Movimento Organizado dos Trabalhadores Urbanos (MOTU). No gráfico 1, abaixo, podemos observar as ocupações do Estado de 1988 a De 1988 a 1995 podemos notar que há uma constante nas ocupações. A partir de 1996 até 2004 é intensificada a luta pela terra, havendo várias ocupações no Estado. Esse período coincide com os governos do Albano do Prado Pimentel Franco ( ) e João Alves Filho (2003 a 2006). A partir de 2005 há uma diminuição da luta pela terra, período esse que coincide com o mandato do Presidente Luís Inácio Lula da Silva ( ) e com o mandato do governando Marcelo Dedá Chagas. Isso mostra que a luta por terra está em declínio. Uma das possíveis explicações para essa diminuição são as políticas compensatórias criadas pelo governo federal, a exemplo do Programa Bolsa Família.

10 70 REVISTA DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA UFS São Cristóvão-SE N Gráfico 1 SERGIPE - OCUPAÇÕES DE TERRAS Fonte: DATALUTA SERGIPE, Organização: Rayane Mara Batista. No gráfico 2 estão representados os assentamentos de reforma agrária criados no Estado. De 1988 a 1995 há a criação de uma média de 1,87 assentamentos rurais por ano. A partir de 1996 verifica-se o aumento desse número a cada ano, embora o quantitativo sofra uma oscilação em todo o período. Podemos inferir que o crescimento do número de assentamentos rurais criados decorre do aumento do número de ocupações de terras realizadas pelos trabalhadores. Não necessariamente uma área ocupada vem a se tornar um assentamento de reforma agrária, pois, para se chegar a este processo, é necessário, além de constatar-se a improdutividade do imóvel, atingir a desapropriação do mesmo e obter a imissão da posse a favor do INCRA pelo Poder Judiciário. Na maioria dos casos este processo é demasiado moroso e para que seja desencadeado é necessária a espacialização da luta pela terra. Gráfico 2 SERGIPE ASSENTAMENTOS RURAIS A partir das representações quantitativas do DA- TALUTA SERGIPE, pode-se inferir que, entre os camponeses e o agronegócio, um conjunto de ações assentadas no território se ergue como parte das estratégias de existência, resistência e expansão de ambos os modelos de desenvolvimento. A relação social camponesa, embora incorporada à dinâmica capitalista de uma forma desigual e contraditória, não se fundamenta nem objetiva a realização do lucro médio como ocorre com a relação social capitalista do agronegócio. Parte de sua produção é elaborada e destinada ao consumo direto da família e a outra transformada em mercadoria no seu próprio comércio. O campesinato, ao mesmo tempo em que se constitui como trabalhador, também é proprietário de terra e meios de produção. Para entender sua existência, é preciso considerar que o desenvolvimento do capitalismo no campo, ao mesmo tempo em que cria as relações capitalistas de produção, (re)cria contraditoriamente relações não-capitalistas de produção. Sua existência e recriação estão relacionadas também à realização da reforma agrária. Neste contexto, assume proeminência a criação do DATALUTA SERGIPE como ferramenta de análise do território disponível para os movimentos socioterritoriais. A breve sistematização dos dados da questão agrária brasileira revela que, em Sergipe, se acompanha a tendência nacional de redução das lutas por terras, comparando-se a períodos anteriores. Contudo, demonstra que a desigualdade e exclusão do campo avançam com o agronegócio e se materializam na cidade com o aparecimento dos conflitos urbanos, sob a forma de ocupação. Notas Fonte: DATALUTA SERGIPE, Organização: Rayane Mara Batista. 7 O agronegócio é um complexo de sistemas que compreende agricultura, indústria, mercado, finanças, tecnologias, marketing e que possibilitou a formação de um modelo de desenvolvimento econômico comandado por corporações transnacionais que atuam em

11 DATALUTA Sergipe: metodologia e contribuição ao estudo da questão agrária 71 diversos setores da economia. Além disso, é concebido como parte de um projeto de desenvolvimento do campo brasileiro em contraponto a um projeto de desenvolvimento assentado na pequena agricultura. Referências CAMPOS, Janaína Francisca de Souza; CUBAS, Tiago Egidio Avanço. O papel do DATALUTA Jornal no estudo da questão agrária brasileira. Importância, Metodologia e Contribuições. digitado, CAVALCANTE, M. B.; FERNANDES, B. M.. Territorialização do agronegócio e concentração fundiária. Revista NERA (UNESP. Online), v. 13, p , CLEPS JUNIOR, João. DATALUTA: banco de dados da luta pela terra. Relatório Uberlândia, COMISSÃO PASTORAL DA TERRA. Conflitos no campo Brasil Goiânia: CPT, Conflitos no campo Brasil São Paulo: Expressão Popular, CUBAS, Tiago Egidio Avanço. Análise das representações dos ruralistas e camponeses no estado de São Paulo, de 1998 a 2008, a partir do acervo DATALUTA Jornal Relatório de pesquisa FAPESP. FERNANDES, Bernardo Mançano. Questão Agrária: conflitualidade e desenvolvimento territorial. In: Luta pela Terra, Reforma Agrária e Gestão de Conflitos no Brasil. Antônio Márcio Buainain (Editor). UNICAMP, FILHO, José Sobreiro. Organização de dados da luta pela terra e da reforma agrária para análise e mapeamento da questão agrária Relatório de pesquisa FAPESP. ORIGUELA, C. F.. Formação da Rede DATALUTA: Um estudo das mudanças das ocupações de terras no contexto da questão agrária atual. Relatório Parcial FAPESP, RAFFESTIN, Claude. Por uma Geografia do Poder. São Paulo: Ática, Reconceitualizando a Reforma Agrária. NERA - Núcleo de Estudos Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária, Boletim DATALUTA, julho de 2010.

Grupo de Estudo sobre Trabalho, Espaço e Campesinato Departamento de Geociências/UFPB Programa de Pós-graduação em Geografia/UFPB

Grupo de Estudo sobre Trabalho, Espaço e Campesinato Departamento de Geociências/UFPB Programa de Pós-graduação em Geografia/UFPB Dataluta - PB Banco de Dados da Luta pela Terra UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA Grupo de Estudo sobre Trabalho, Espaço e Campesinato Departamento de Geociências/UFPB Programa de Pós-graduação em Geografia/UFPB

Leia mais

Sergipe. Relatório 2011 COORDENAÇÃO GERAL: ERALDO DA SILVA RAMOS FILHO

Sergipe. Relatório 2011 COORDENAÇÃO GERAL: ERALDO DA SILVA RAMOS FILHO Sergipe Relatório 2011 COORDENAÇÃO GERAL: ERALDO DA SILVA RAMOS FILHO APOIO DATALUTA Banco de Dados da Luta pela Terra - Sergipe Relatório 2011 Coordenação LABERUR Laboratório de Estudos Rurais e Urbanos

Leia mais

DATALUTA Paraiba UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA. Relatório 2011 COORDENAÇÃO GERAL: EMILIA DE RODAT FERNANDES MOREIRA

DATALUTA Paraiba UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA. Relatório 2011 COORDENAÇÃO GERAL: EMILIA DE RODAT FERNANDES MOREIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA Grupo de Estudo sobre Trabalho, Espaço e Campesinato Departamento de Geociências/UFPB Programa de Pós- graduação em Geografia/UFPB DATALUTA 2011 Paraiba Relatório 2011 COORDENAÇÃO

Leia mais

EVOLUÇÃO DAS OCUPAÇÕES DE TERRA NO ESTADO DA PARAÍBA: UMA ANÁLISE A PARTIR DO DATALUTA

EVOLUÇÃO DAS OCUPAÇÕES DE TERRA NO ESTADO DA PARAÍBA: UMA ANÁLISE A PARTIR DO DATALUTA EVOLUÇÃO DAS OCUPAÇÕES DE TERRA NO ESTADO DA PARAÍBA: UMA ANÁLISE A PARTIR DO DATALUTA FERREIRA, Denise de Sousa 1 MOREIRA, Emilia de Rodat Fernandes 2 SILVA, Bruno Ravic da 3 CCEN /Departamento de \Geociências/

Leia mais

Grupo de Estudo sobre Trabalho, Espaço e Campesinato Departamento de Geociências/UFPB Programa de Pós- graduação em Geografia/UFPB

Grupo de Estudo sobre Trabalho, Espaço e Campesinato Departamento de Geociências/UFPB Programa de Pós- graduação em Geografia/UFPB Dataluta - PB Banco de Dados da Luta pela Terra UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA Grupo de Estudo sobre Trabalho, Espaço e Campesinato Departamento de Geociências/UFPB Programa de Pós- graduação em Geografia/UFPB

Leia mais

MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO 2012

MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO 2012 1 DATALUTA BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO 2012 Apoio: Organização: LABET Laboratório de Estudos Territoriais 2 DATALUTA BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA LABET - Laboratório

Leia mais

DATALUTA BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA

DATALUTA BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA DATALUTA BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA Hugo de Almeida Alves; Pedro Henrique Castro de Morais; Barbara Giovanna Ortiz; Hellen Mesquita; Lorena Iza Pereira; Lucas Pauli; Michele Cristina Martins Ramos;

Leia mais

COORDENAÇÃO GERAL ERALDO DA SILVA RAMOS FILHO

COORDENAÇÃO GERAL ERALDO DA SILVA RAMOS FILHO 2013 Sergipe Relatório 2013 COORDENAÇÃO GERAL ERALDO DA SILVA RAMOS FILHO APOIO DATALUTA Banco de Dados da Luta pela Terra - Sergipe Relatório 2013 Coordenação LABERUR Laboratório de Estudos Rurais e Urbanos

Leia mais

Ações dos movimentos socioterritoriais no Brasil entre o final do século XX e início do século XXI

Ações dos movimentos socioterritoriais no Brasil entre o final do século XX e início do século XXI Uma publicação do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária NERA. Presidente Prudente, abril de 2011, número 40. ISSN 2177-4463. www.fct.unesp.br/nera ARTIGO DATALUTA Ações dos movimentos

Leia mais

MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO 2013

MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO 2013 1 MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO 2013 LABET Laboratório de Estudos Territoriais 2 DATALUTA BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA LABET Laboratório de Estudos Territoriais DATALUTA/MS BANCO DE DADOS DA LUTA PELA

Leia mais

RELATÓRIO 2012 COORDENAÇÃO

RELATÓRIO 2012 COORDENAÇÃO 1 RELATÓRIO 2012 COORDENAÇÃO PROFa. DRa. SIMONE RAQUEL BATISTA FERREIRA ORGANIZAÇÃO E PESQUISA LADSLAU SANDERS PRISCILA KRAUSE 2 DATALUTA- BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA RELATÓRIO 2012- ESPIRITO SANTO

Leia mais

REDE DATALUTA APOIO:

REDE DATALUTA APOIO: REDE DATALUTA APOIO: DATALUTA Banco de Dados da Luta pela Terra Relatório São Paulo 2011 Coordenação Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária NERA (UNESP) Prof. Dr. Bernardo Mançano Fernandes

Leia mais

Confrontação e espacialização da luta pela terra em 2009 a partir da formação da REDE DATALUTA.

Confrontação e espacialização da luta pela terra em 2009 a partir da formação da REDE DATALUTA. Confrontação e espacialização da luta pela terra em 2009 a partir da formação da REDE DATALUTA. Camila Ferracini Origuéla ferracinicamila@yahoo.com.br Aluno (a) do 4º ano de Geografia Universidade Estadual

Leia mais

MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA EM PERNAMBUCO NO PERÍODO DE

MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA EM PERNAMBUCO NO PERÍODO DE MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA EM PERNAMBUCO NO PERÍODO DE 2000 2003 Elienai Constantino Gonçalves Bolsista PROEX Bernardo Mançano Fernandes Pesquisador do CNPq Anderson

Leia mais

Violência no campo no Brasil: 20 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás As castanheiras lembram, e você?

Violência no campo no Brasil: 20 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás As castanheiras lembram, e você? UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA III Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária na UFBA - 2016 Mesa Redonda: Violência no campo no Brasil: 20 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás As castanheiras

Leia mais

OCUPAÇÕES DE TERRA EM 2010: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES E PERSPECTIVAS. Camila Ferracini Origuéla Pesquisadora do NERA

OCUPAÇÕES DE TERRA EM 2010: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES E PERSPECTIVAS. Camila Ferracini Origuéla Pesquisadora do NERA OCUPAÇÕES DE TERRA EM 2010: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES E PERSPECTIVAS Camila Ferracini Origuéla Pesquisadora do NERA ferracinicamila@yahoo.com.br Em 2006, último ano de eleições presidenciais, foram registradas

Leia mais

1 RELATÓRIO 2011 COORDENAÇÃO PESQUISA E ORGANIZAÇÃO PAULO CESAR SCARIM LADISLAU SANDERS

1 RELATÓRIO 2011 COORDENAÇÃO PESQUISA E ORGANIZAÇÃO PAULO CESAR SCARIM LADISLAU SANDERS 1 RELATÓRIO 2011 COORDENAÇÃO PAULO CESAR SCARIM PESQUISA E ORGANIZAÇÃO LADISLAU SANDERS 2 DATALUTA BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA RELATÓRIO 2011 ESPÍRITO SANTO (Observatório dos COORDENAÇÃO Profº Dr.

Leia mais

O declínio da reforma agrária

O declínio da reforma agrária Uma publicação do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária NERA. Presidente Prudente, setembro de 2011, número 45. ISSN 2177-4463. www.fct.unesp.br/nera ARTIGO DATALUTA O declínio da

Leia mais

O levantamento bibliográfico está sendo feito nos acervos das bibliotecas da UNESP, USP, Portal de Periódicos da Capes, no armazenador de trabalhos

O levantamento bibliográfico está sendo feito nos acervos das bibliotecas da UNESP, USP, Portal de Periódicos da Capes, no armazenador de trabalhos As manifestações camponesas no estado de São Paulo no período 2000-2012: participação política para uma proposição de desenvolvimento territorial rural Danilo Valentin Pereira Geógrafo Mestrando em Mudança

Leia mais

A TERRITORIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA EM MINAS GERAIS: O PROJETO DATALUTA E AS OCUPAÇÕES PELO MST NO TRIÂNGULO MINEIRO / ALTO PARANAÍBA

A TERRITORIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA EM MINAS GERAIS: O PROJETO DATALUTA E AS OCUPAÇÕES PELO MST NO TRIÂNGULO MINEIRO / ALTO PARANAÍBA A TERRITORIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA EM MINAS GERAIS: O PROJETO DATALUTA E AS OCUPAÇÕES PELO MST NO TRIÂNGULO MINEIRO / ALTO PARANAÍBA Fernandes, Bernardo Mançano. - UNESP bmfunesp@terra.com.br Cleps

Leia mais

DINÂMICAS RECENTES DO CAMPO BRASILEIRO: ATUALIZAÇÃO E APRIMORAMENTO DO ATLAS DA QUESTÃO AGRÁRIA BRASILEIRA

DINÂMICAS RECENTES DO CAMPO BRASILEIRO: ATUALIZAÇÃO E APRIMORAMENTO DO ATLAS DA QUESTÃO AGRÁRIA BRASILEIRA DINÂMICAS RECENTES DO CAMPO BRASILEIRO: ATUALIZAÇÃO E APRIMORAMENTO DO ATLAS DA QUESTÃO AGRÁRIA BRASILEIRA Eduardo Paulon Girardi Professor do Departamento de Geografia da Unesp Campus de P. Prudente girardi@fct.unesp.br

Leia mais

AGRICULTURA BRASILEIRA:EXPANSÃO DA FROTEIRA AGRÍCOLA, CONFLITOS FUNDIÁRIOS E O NOVO RURAL. MÓDULO 14 GEOGRAFIA I

AGRICULTURA BRASILEIRA:EXPANSÃO DA FROTEIRA AGRÍCOLA, CONFLITOS FUNDIÁRIOS E O NOVO RURAL. MÓDULO 14 GEOGRAFIA I AGRICULTURA BRASILEIRA:EXPANSÃO DA FROTEIRA AGRÍCOLA, CONFLITOS FUNDIÁRIOS E O NOVO RURAL. MÓDULO 14 GEOGRAFIA I FRONTEIRA AGRÍCOLA é uma expressão utilizada para designar as áreas de avanços da ocupação

Leia mais

AS OCUPAÇÕES DE TERRAS E AS MANIFESTAÇÕES DO CAMPO DOS MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS BRASILEIROS DE 2000 A 2012

AS OCUPAÇÕES DE TERRAS E AS MANIFESTAÇÕES DO CAMPO DOS MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS BRASILEIROS DE 2000 A 2012 Lara Cardoso Dalperio Mestranda em Geografia - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Faculdade de Ciências e Tecnologia lara.dalperio@gmail.com. Bolsista FAPESP Fundação de Amparo à

Leia mais

REDE DATALUTA APOIO:

REDE DATALUTA APOIO: REDE DATALUTA APOIO: DATALUTA Banco de Dados da Luta pela Terra Relatório Pontal do Paranapanema 2011 Coordenação Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária NERA (UNESP) Prof. Dr. Bernardo

Leia mais

DATALUTA. Banco de Dados da Luta Pela Terra. Relatório 2013 Rio Grande do Sul. Coordenação. Equipe de Pesquisa

DATALUTA. Banco de Dados da Luta Pela Terra. Relatório 2013 Rio Grande do Sul. Coordenação. Equipe de Pesquisa 2 DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra Relatório 2013 Rio Grande do Sul Coordenação NEAG Núcleo de Estudos Agrários Prof.ª Rosa Maria Vieira Medeiros Equipe de Pesquisa Michele Lindner Joel Luís

Leia mais

REFORMA AGRÁRIA PRECISA ESTAR NA AGENDA PRIORITÁRIA DO GOVERNO - CUT Qua, 06 de Março de :30

REFORMA AGRÁRIA PRECISA ESTAR NA AGENDA PRIORITÁRIA DO GOVERNO - CUT Qua, 06 de Março de :30 A reforma agrária anda a passos de tartaruga. Não é à toa que o Brasil apresenta o maior índice de concentração de terras no mundo. Cerca de 85% de todas as melhores terras estão nas mãos de grandes proprietários,

Leia mais

COMUNICAÇÃO COORDENADA PARA O 14º ENCONTRO NACIONAL DE GEÓGRAFOS. Tema da comunicação: MAPEANDO OS CONFLITOS PELA TERRA NO BRASIL

COMUNICAÇÃO COORDENADA PARA O 14º ENCONTRO NACIONAL DE GEÓGRAFOS. Tema da comunicação: MAPEANDO OS CONFLITOS PELA TERRA NO BRASIL COMUNICAÇÃO COORDENADA PARA O 14º ENCONTRO NACIONAL DE GEÓGRAFOS Tema da comunicação: MAPEANDO OS CONFLITOS PELA TERRA NO BRASIL DATALUTA BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA Bernardo Mançano Fernandes Professor

Leia mais

QUANTO REFORMADORA É A POLÍTICA DE ASSENTAMENTOS RURAIS?

QUANTO REFORMADORA É A POLÍTICA DE ASSENTAMENTOS RURAIS? QUANTO REFORMADORA É A POLÍTICA DE ASSENTAMENTOS RURAIS? Eduardo Paulon Girardi epgirardi@yahoo.com.br Doutor em Geografia pela UNESP de Presidente Prudente Pesquisador do Núcleo de Estudos, Pesquisas

Leia mais

SUMÁRIO. O processo contraditório da agricultura brasileira A permanência da concentração fundiária no Brasil... 27

SUMÁRIO. O processo contraditório da agricultura brasileira A permanência da concentração fundiária no Brasil... 27 SUMÁRIO Índices... 7 Lista de siglas... 9 Introdução... 13 O processo contraditório da agricultura brasileira... 21 A permanência da concentração fundiária no Brasil... 27 A geografia dos assentamentos

Leia mais

MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA NO PARANÁ DE 2000 A 2003

MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA NO PARANÁ DE 2000 A 2003 MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA NO PARANÁ DE 2000 A 2003 Matuzalem Bezerra Cavalcante Bolsista Fundação Bioma Bernardo Mançano Fernandes Pesquisador do CNPq Anderson Antonio

Leia mais

ASPECTOS DA LUTA PELA TERRA NA PARAÍBA: A DINÂMICA RECENTE DOS PROCESSOS DE OCUPAÇÃO.

ASPECTOS DA LUTA PELA TERRA NA PARAÍBA: A DINÂMICA RECENTE DOS PROCESSOS DE OCUPAÇÃO. ASPECTOS DA LUTA PELA TERRA NA PARAÍBA: A DINÂMICA RECENTE DOS PROCESSOS DE OCUPAÇÃO. FERREIRA, Denise de Sousa Universidade Federal da Paraíba, denisednz@hotmail.com MOREIRA, Emilia de Rodat Fernandes

Leia mais

RELATO. III Simpósio Nacional de Geografia Agrária II Simpósio Internacional de Geografia Agrária I Jornada Ariovaldo Umbelino de Oliveira

RELATO. III Simpósio Nacional de Geografia Agrária II Simpósio Internacional de Geografia Agrária I Jornada Ariovaldo Umbelino de Oliveira RELATO Por Analice de Avila III Simpósio Nacional de Geografia Agrária II Simpósio Internacional de Geografia Agrária I Jornada Ariovaldo Umbelino de Oliveira Desenvolvimento do Campo, das Florestas e

Leia mais

TERRITORIAL. Gráfico 1 Evolução dos assassinatos no campo segundo períodos. Brasil,

TERRITORIAL. Gráfico 1 Evolução dos assassinatos no campo segundo períodos. Brasil, O período pós-golpe foi marcado pelo aumento da violência no campo. Em 2016, o Brasil foi o país do mundo com maior número de assassinatos no meio rural. Em 2017, os conflitos no campo totalizaram 1.431

Leia mais

ASSENTAMENTO E PRODUÇÃO DO ESPAÇO RURAL: Uma reflexão das ações do sindicato no espaço do Assentamento Força Jovem em Ubaíra - BA

ASSENTAMENTO E PRODUÇÃO DO ESPAÇO RURAL: Uma reflexão das ações do sindicato no espaço do Assentamento Força Jovem em Ubaíra - BA ASSENTAMENTO E PRODUÇÃO DO ESPAÇO RURAL: Uma reflexão das ações do sindicato no espaço do Assentamento Força Jovem em Ubaíra - BA Ana Cláudia de Jesus Santos 1 RESUMO EXPANDIDO Segundo Santos (2014), o

Leia mais

DOCENTE: JORDANA MEDEIROS COSTA

DOCENTE: JORDANA MEDEIROS COSTA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE DISCIPLINA: GEOGRAFIA DOCENTE: JORDANA MEDEIROS COSTA Conteúdos Estrutura fundiária brasileira; Mão-de-obra empregada no campo;

Leia mais

Centro de Memória do Pontal do Paranapanema e a Memória da Luta pela Terra

Centro de Memória do Pontal do Paranapanema e a Memória da Luta pela Terra Centro de Memória do Pontal do Paranapanema e a Memória da Luta pela Terra Prof. Dr. Ricardo Pires de Paula (Faculdade de Ciências e Tecnologia/FCT, Presidente Prudente, Graduação em Geografia, ricardo@fct.unesp.br

Leia mais

UM DICIONÁRIO CRÍTICO DE EDUCAÇÃO 1

UM DICIONÁRIO CRÍTICO DE EDUCAÇÃO 1 176 UM DICIONÁRIO CRÍTICO DE EDUCAÇÃO 1 Evandro de Carvalho Lobão 2 Temos recentemente disponível a segunda edição (a primeira foi publicada em 2012) do Dicionário da Educação do Campo, elaborado por autores

Leia mais

PROGRAMA DE ENSINO DA GRADUAÇÃO Licenciatura e Bacharelado 2016 OPÇÃO

PROGRAMA DE ENSINO DA GRADUAÇÃO Licenciatura e Bacharelado 2016 OPÇÃO UNIDADE UNIVERSITÁRIA Faculdade de Ciências e Tecnologia/UNESP CURSO DE Geografia HABILITAÇÃO PROGRAMA DE ENSINO DA GRADUAÇÃO Licenciatura e Bacharelado 2016 OPÇÃO DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL Departamento

Leia mais

DATALUTA/PR BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA RELATÓRIO 2011

DATALUTA/PR BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA RELATÓRIO 2011 http://www.unioeste.br/projetos/geolutas/ DATALUTA/PR BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA RELATÓRIO 211 ELABORAÇÃO João E. Fabrini Djoni Roos Douglas C. Coelho EQUIPE DE PESQUISA Daiana C.Refati Dherwerson

Leia mais

MUNDIALIZAÇÃO DA LUTA CAMPONESA: AGROECOLOGIA E SOBERANIA ALIMENTAR COMO TERRITÓRIO

MUNDIALIZAÇÃO DA LUTA CAMPONESA: AGROECOLOGIA E SOBERANIA ALIMENTAR COMO TERRITÓRIO MUNDIALIZAÇÃO DA LUTA CAMPONESA: AGROECOLOGIA E SOBERANIA ALIMENTAR COMO TERRITÓRIO Marilia Andrade Fontes Doutoranda em Geografia no Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal de Sergipe,

Leia mais

DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra

DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra Relatório 2007 Coordenação Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária NERA (UNESP) Prof. Dr. Bernardo Mançano Fernandes Prof. Dr. Clifford Andrew

Leia mais

OCUPAÇÕES E MANIFESTAÇÕES EM MINAS GERAIS: A LUTA PELA TERRA A PARTIR DA PESQUISA DATALUTA, i

OCUPAÇÕES E MANIFESTAÇÕES EM MINAS GERAIS: A LUTA PELA TERRA A PARTIR DA PESQUISA DATALUTA, i OCUPAÇÕES E MANIFESTAÇÕES EM MINAS GERAIS: A LUTA PELA TERRA A PARTIR DA PESQUISA DATALUTA, 1990-2010 i Daise Jesus Moura Laboratório de Geografia Agrária LAGEA Núcleo de Estudos Agrários e Territoriais

Leia mais

MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA EM SÃO PAULO DE

MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA EM SÃO PAULO DE MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA EM SÃO PAULO DE 2000 2003 Anderson Antonio da Silva Bolsista CNPq Bernardo Mançano Fernandes Pesquisador do CNPq Elienai Constantino Gonçalves

Leia mais

DATALUTA - Banco de Dados da Luta pela Terra: monitoramento e análise de dados no estado do Rio Grande do Sul

DATALUTA - Banco de Dados da Luta pela Terra: monitoramento e análise de dados no estado do Rio Grande do Sul DATALUTA - Banco de Dados da Luta pela Terra: monitoramento e análise de dados no estado do Rio Grande do Sul Rosa Maria Vieira Medeiros 1 Michele Lindner 2 Felipe Seitenfus Brustolin 3 Resumo O Banco

Leia mais

LINHA DE PESQUISA: DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL. Sobre os conceitos de território e territorialidade: abordagens e concepções.

LINHA DE PESQUISA: DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL. Sobre os conceitos de território e territorialidade: abordagens e concepções. Sobre os conceitos de território e territorialidade: abordagens e concepções. Marcos Aurelio Saquet Eliseu Savério Sposito Nosso objetivo principal nesse Projeto de Pesquisa é compreender as diferentes

Leia mais

EDUCAÇÃO DO CAMPO: HISTÓRIA, PRÁTICAS E DESAFIOS. Entrevista com Bernardo Mançano Fernandes, por Graziela Rinaldi da Rosa.

EDUCAÇÃO DO CAMPO: HISTÓRIA, PRÁTICAS E DESAFIOS. Entrevista com Bernardo Mançano Fernandes, por Graziela Rinaldi da Rosa. 481 Reflexão & Ação, Vol. 22, No 2 (2014). EDUCAÇÃO DO CAMPO: HISTÓRIA, PRÁTICAS E DESAFIOS. Entrevista com Bernardo Mançano Fernandes, por Graziela Rinaldi da Rosa. Breve Currículo: Bernardo Mançano Fernandes

Leia mais

UMA COMPREENSÃO DA LUTA PELA TERRA NO ESTADO DE MINAS GERAIS A PARTIR DO BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA DATALUTA ENTRE 1988 E

UMA COMPREENSÃO DA LUTA PELA TERRA NO ESTADO DE MINAS GERAIS A PARTIR DO BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA DATALUTA ENTRE 1988 E CAMINHOS DE GEOGRAFIA - revista on line http://www.seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/ ISSN 1678-6343 Instituto de Geografia ufu Programa de Pós-graduação em Geografia UMA COMPREENSÃO DA LUTA PELA

Leia mais

DATALUTA. Banco de Dados da Luta Pela Terra. Relatório 2014 Rio Grande do Sul. Coordenação. Equipe de Pesquisa

DATALUTA. Banco de Dados da Luta Pela Terra. Relatório 2014 Rio Grande do Sul. Coordenação. Equipe de Pesquisa 2 DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra Relatório 2014 Rio Grande do Sul Coordenação NEAG Núcleo de Estudos Agrários Prof.ª Rosa Maria Vieira Medeiros Equipe de Pesquisa Michele Lindner Taís de Freitas

Leia mais

Cursos do PRONERA por município de realização ( )

Cursos do PRONERA por município de realização ( ) MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO (MDA) INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA) DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE ASSENTAMENTOS (DD) COORDENAÇÃO-GERAL DE EDUCAÇÃO DO CAMPO

Leia mais

III ENCONTRO ESTADUAL DE AGROECOLOGIA E II FESTA ESTADUAL DAS SEMENTES CARTA POLÍTICA E AGENDA DE LUTAS

III ENCONTRO ESTADUAL DE AGROECOLOGIA E II FESTA ESTADUAL DAS SEMENTES CARTA POLÍTICA E AGENDA DE LUTAS III ENCONTRO ESTADUAL DE AGROECOLOGIA E II FESTA ESTADUAL DAS SEMENTES CARTA POLÍTICA E AGENDA DE LUTAS novembro de 2013 CARTA POLÍTICA Durante os dias em que participamos do III Encontro de Agroecologia

Leia mais

Boletim de Agropecuária da FACE Nº 32, Abril de 2014

Boletim de Agropecuária da FACE Nº 32, Abril de 2014 CURSO DE Boletim de Agropecuária da FACE Nº 32, Abril de 2014 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério

Leia mais

PRESENÇA DE ASSENTAMENTOS RURAIS NA MESORREGIÃO CENTRO-OCIDENTAL DO PARANÁ

PRESENÇA DE ASSENTAMENTOS RURAIS NA MESORREGIÃO CENTRO-OCIDENTAL DO PARANÁ 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 PRESENÇA DE ASSENTAMENTOS RURAIS NA MESORREGIÃO CENTRO-OCIDENTAL DO PARANÁ Juliana Paula Ramos 1, Maria das Graças de Lima 2 RESUMO: O presente estudo

Leia mais

FORMAÇÃO DA REDE DATALUTA: UM ESTUDO DAS MUDANÇAS DAS OCUPAÇÕES DE TERRAS NO CONTEXTO DA QUESTÃO AGRÁRIA ATUAL

FORMAÇÃO DA REDE DATALUTA: UM ESTUDO DAS MUDANÇAS DAS OCUPAÇÕES DE TERRAS NO CONTEXTO DA QUESTÃO AGRÁRIA ATUAL FORMAÇÃO DA REDE DATALUTA: UM ESTUDO DAS MUDANÇAS DAS OCUPAÇÕES DE TERRAS NO CONTEXTO DA QUESTÃO AGRÁRIA ATUAL Relatório Científico Parcial Processo: 2009/17749-9 Orientando: Camila Ferracini Origuéla

Leia mais

A questão da reforma agrária. Prof. Lucas Gonzaga

A questão da reforma agrária. Prof. Lucas Gonzaga A questão da reforma agrária Prof. Lucas Gonzaga Experiências de reforma agrária e de regulamentação fundiária no mundo - Todos os países considerados desenvolvidos atualmente enfrentam a questão da distribuição

Leia mais

Lutas e Resistências: o processo de conquista da terra do Assentamento Nova Canaã, Tracunhaém, PE.

Lutas e Resistências: o processo de conquista da terra do Assentamento Nova Canaã, Tracunhaém, PE. Lutas e Resistências: o processo de conquista da terra do Assentamento Nova Canaã, Tracunhaém, PE. Emely Christine Sulino de Melo Graduanda em Geografia, UFPE, emelychristinegeo@gmail.com Monica Cox de

Leia mais

LINHA DE PESQUISA: TRABALHO, SAÚDE AMBIENTAL E MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS

LINHA DE PESQUISA: TRABALHO, SAÚDE AMBIENTAL E MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS Regiões de saúde e suas articulações escalares O projeto visa estudar a produção da saúde coletiva em suas diversas escalas geográficas, desde o espaço intra-urbano até a escala internacional. Para isto,

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TER - CONS ARQ - 01)

TERMO DE REFERÊNCIA (TER - CONS ARQ - 01) TERMO DE REFERÊNCIA (TER - CONS ARQ - 01) 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Prestação de serviço de consultoria pessoa física à Representação do IICA no Brasil em gestão de projetos de cooperação internacional,

Leia mais

DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra

DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra Relatório 2008 Coordenação Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária NERA (UNESP) Prof. Dr. Bernardo Mançano Fernandes Prof. Dr. Clifford Andrew

Leia mais

A VIABILIDADE DA CANA-DE- AÇÚCAR NOS PROJETOS DE ASSENTAMENTOS DO PONTAL DO PARANAPANEMA-SP*

A VIABILIDADE DA CANA-DE- AÇÚCAR NOS PROJETOS DE ASSENTAMENTOS DO PONTAL DO PARANAPANEMA-SP* A VIABILIDADE DA CANA-DE- AÇÚCAR NOS PROJETOS DE ASSENTAMENTOS DO PONTAL DO PARANAPANEMA-SP* Prof. Dr. Armando Pereira Antonio * Prof. Ms. Bernardo Mançano Fernandes Prof.a. Dra. Fátima Rotundo da Silveira

Leia mais

Agronegócio é uma palavra nova, da década de 1990, e é também uma construção ideológica para tentar mudar a imagem latifundista da agricultura

Agronegócio é uma palavra nova, da década de 1990, e é também uma construção ideológica para tentar mudar a imagem latifundista da agricultura QUE É AGRONEGÓCIO? Agronegócio é uma palavra nova, da década de 1990, e é também uma construção ideológica para tentar mudar a imagem latifundista da agricultura capitalista. O latifúndio carrega em si

Leia mais

ARTIGO DATALUTA ARTIGO DO MÊS EVENTOS

ARTIGO DATALUTA ARTIGO DO MÊS EVENTOS Uma publicação do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária NERA. Presidente Prudente, agosto de 2017, número 116. ISSN 2177-4463. www.fct.unesp.br/nera ARTIGO DATALUTA A necessidade de

Leia mais

Lucas Aguiar Tomaz Ferreira 1 Daniela Seles de Andrade 2 Fernanda Viana de Alcantara 3 INTRODUÇÃO

Lucas Aguiar Tomaz Ferreira 1 Daniela Seles de Andrade 2 Fernanda Viana de Alcantara 3 INTRODUÇÃO O PAPEL DO NÚCLEO DE EXTENSÃO EM DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL NEDET NO TERRITÓRIO DE IDENTIDADE SUDOESTE BAIANO: UM RETRATO DA PARTICIPAÇÃO SOCIAL DA MULHER Lucas Aguiar Tomaz Ferreira 1 Daniela Seles de

Leia mais

LABORATÓRIO DE ESTUDOS TERRITORIAIS

LABORATÓRIO DE ESTUDOS TERRITORIAIS LABORATÓRIO DE ESTUDOS TERRITORIAIS http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/5020345371606949 Apresentação do Laboratório O Laboratório de Estudos Territoriais está localizado no Campus de Francisco Beltrão

Leia mais

De Mosquitoes ao Marx

De Mosquitoes ao Marx De Mosquitoes ao Marx Os dinâmicos novos de Estado e Mobilização Social no âmbito de reforma agraria no Brasil Wendy Wolford Ruth E. and David L. Polson Professor Department of Development Sociology Cornell

Leia mais

NERA Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária. DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra

NERA Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária. DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra NERA Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra Relatório 2005 Coordenação Prof. Dr. Bernardo Mançano Fernandes Prof. Dr. João Cleps Júnior Equipe

Leia mais

Regularização Fundiária no Brasil Experiências e Desafios

Regularização Fundiária no Brasil Experiências e Desafios Regularização Fundiária no Brasil Experiências e Desafios Francisco Urbano Araújo Filho Coordenador Geral de Reordenamento Agrário O Território Brasileiro Área em km²: 8.511.000 N Unidades Federativas:

Leia mais

Atividade Agrária no Brasil e no mundo. Prof. Andressa Carla

Atividade Agrária no Brasil e no mundo. Prof. Andressa Carla Atividade Agrária no Brasil e no mundo Prof. Andressa Carla Solo- toda camada da litosfera, formada por rochas onde se desenvolve a vida microbriana. Clima- influencia no tipo de cultivo. O uso de tecnologia

Leia mais

Prof. Marcos Colégio Sta. Clara ASSENTAMENTO MILTON SANTOS (AMERICANA/SP, 2014)

Prof. Marcos Colégio Sta. Clara ASSENTAMENTO MILTON SANTOS (AMERICANA/SP, 2014) Prof. Marcos Colégio Sta. Clara ASSENTAMENTO MILTON SANTOS (AMERICANA/SP, 2014) Você sabe o que significa assentamento rural? São novas propriedades agrícolas, menores e familiares, criadas pelo governo,

Leia mais

OCUPAÇÕES DE TERRAS : MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA 1

OCUPAÇÕES DE TERRAS : MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA 1 OCUPAÇÕES DE TERRAS - 2000-2005: MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA 1 Anderson Antonio da Silva UNESP Universidade Estadual Paulista Correio eletrônico: geografiaprudente@yahoo.com.br

Leia mais

DATALUTA. Mato Grosso UFMT. Relatório 2009

DATALUTA. Mato Grosso UFMT. Relatório 2009 DATALUTA Mato Grosso Relatório 2009 UFMT DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra Mato Grosso Relatório 2009 Coordenação Grupo de Pesquisas em Geografia Agrária e Conservação da Biodiversidade do Pantanal

Leia mais

MOVIMENTOS SOCIAIS E POLÍTICA NO TOCANTINS: LUTA PELA TERRA E PRODUÇÃO DE SABERES

MOVIMENTOS SOCIAIS E POLÍTICA NO TOCANTINS: LUTA PELA TERRA E PRODUÇÃO DE SABERES MOVIMENTOS SOCIAIS E POLÍTICA NO TOCANTINS: LUTA PELA TERRA E PRODUÇÃO DE SABERES Aluno (a): Renata Karoline Rocha Bezerra Rejane Cleide Medeiros de Almeida Aluna do Curso de Ciências Sociais; Campus de

Leia mais

ARTIGO DATALUTA ARTIGO DO MÊS

ARTIGO DATALUTA ARTIGO DO MÊS Uma publicação do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária NERA. Presidente Prudente, março de 2009, número 15. ISSN 2177-4463. www.fct.unesp.br/nera ARTIGO DATALUTA Atlas da questão

Leia mais

Reforma agrária e conflitos no campo em Minas Gerais: Contribuições da pesquisa DATALUTA

Reforma agrária e conflitos no campo em Minas Gerais: Contribuições da pesquisa DATALUTA Uma publicação do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária NERA. Presidente Prudente, junho de 2012, número 54. ISSN 2177-4463. www.fct.unesp.br/nera ARTIGO DATALUTA Reforma agrária e

Leia mais

A TERRITORIALIDADE CAMPONESA NO ASSENTAMENTO LAGOA GRANDE, MUNICÍPIO DE DOURADOS - MS: CAMINHOS E LUTAS PELA PERMANÊNCIA NA TERRA

A TERRITORIALIDADE CAMPONESA NO ASSENTAMENTO LAGOA GRANDE, MUNICÍPIO DE DOURADOS - MS: CAMINHOS E LUTAS PELA PERMANÊNCIA NA TERRA A TERRITORIALIDADE CAMPONESA NO ASSENTAMENTO LAGOA GRANDE, MUNICÍPIO DE DOURADOS - MS: CAMINHOS E LUTAS PELA PERMANÊNCIA NA TERRA Estela Camata 1 Márcia Yukari Mizusaki 2 Eixo Temático: O CAMPO E A CIDADE

Leia mais

ESTRUTURA FUNDIÁRIA BRASILEIRA

ESTRUTURA FUNDIÁRIA BRASILEIRA ESTRUTURA FUNDIÁRIA BRASILEIRA Estrutura Fundiária A estrutura fundiária corresponde ao modo como as propriedades rurais estão dispersas pelo território e seus respectivos tamanhos, que facilita a compreensão

Leia mais

Território e planejamento de longo prazo: a experiência do Estudo da Dimensão territorial do planejamento

Território e planejamento de longo prazo: a experiência do Estudo da Dimensão territorial do planejamento Território e planejamento de longo prazo: a experiência do Estudo da Dimensão territorial do planejamento Leandro Freitas Couto Analista de Planejamento e Orçamento 27.07.2016 Retomada do planejamento

Leia mais

APRESENTAÇÃO DA SÉRIE SUDENE

APRESENTAÇÃO DA SÉRIE SUDENE APRESENTAÇÃO DA SÉRIE SUDENE A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste, criada pela Lei no 3.692, de 15 de dezembro de 1959, foi uma forma de intervenção do Estado no Nordeste, com o objetivo de

Leia mais

As manifestações em Mato Grosso do Sul e a relação campo-cidade

As manifestações em Mato Grosso do Sul e a relação campo-cidade Uma publicação do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária NERA. Presidente Prudente, janeiro de 2014, número 73. ISSN 2177-4463. www.fct.unesp.br/nera ARTIGO DATALUTA As manifestações

Leia mais

MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA

MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA Bernardo Mançano Fernandes Universidade Estadual Paulista, Pesquisador do CNPq - bmf@prudente.unesp.br Introdução Neste texto, apresentamos

Leia mais

PRODUÇÃO AGRÍCOLA FAMILIAR E AS ESTRATÉGIAS DE REPRODUÇÃO SOCIAL E ECONÔMICA NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE (SP)

PRODUÇÃO AGRÍCOLA FAMILIAR E AS ESTRATÉGIAS DE REPRODUÇÃO SOCIAL E ECONÔMICA NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE (SP) PRODUÇÃO AGRÍCOLA FAMILIAR E AS ESTRATÉGIAS DE REPRODUÇÃO SOCIAL E ECONÔMICA NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE (SP) NORONHA, Elias Oliveira 1 ; FCT UNESP Presidente Prudente noronhaunesp@gmail.com HESPANHOL,

Leia mais

DESENVOLVIMENTO RURAL NO BRASIL E NO NORDESTE: o desafio inconcluso do combate às desigualdades como uma agenda prioritária

DESENVOLVIMENTO RURAL NO BRASIL E NO NORDESTE: o desafio inconcluso do combate às desigualdades como uma agenda prioritária DESENVOLVIMENTO RURAL NO BRASIL E NO NORDESTE: o desafio inconcluso do combate às desigualdades como uma agenda prioritária Joacir Rufino de Aquino Economista (CORECON/RN) Professor Adjunto IV do Curso

Leia mais

ESTRUTURAÇÃO DA PROPRIEDADE PRIVADA DA TERRA NO MUNICÍPIO DE DOIS VIZINHOS PR NAS DÉCADAS DE 1960 E 1970

ESTRUTURAÇÃO DA PROPRIEDADE PRIVADA DA TERRA NO MUNICÍPIO DE DOIS VIZINHOS PR NAS DÉCADAS DE 1960 E 1970 ESTRUTURAÇÃO DA PROPRIEDADE PRIVADA DA TERRA NO MUNICÍPIO DE DOIS VIZINHOS PR NAS DÉCADAS DE 1960 E 1970 Claudia Aparecida Cara 1*, Marli Terezinha Szumilo Schlosser 2 [orientadora] 1 Mestranda de Geografia

Leia mais

Territorialidades associativas e cooperativas dos pequenos produtores rurais de corumbataí do sul pr

Territorialidades associativas e cooperativas dos pequenos produtores rurais de corumbataí do sul pr Desenvolvimento Regional e Territorial Territorialidades associativas e cooperativas dos pequenos produtores rurais de corumbataí do sul pr Aurea Andrade Viana de Andrade 1 Resumo: A pesquisa trata da

Leia mais

ANÁLISE TERRITORIAL DE GOIÁS VIA FUNDO CONSTITUCIONAL DO CENTRO-OESTE (FCO)

ANÁLISE TERRITORIAL DE GOIÁS VIA FUNDO CONSTITUCIONAL DO CENTRO-OESTE (FCO) ANÁLISE TERRITORIAL DE GOIÁS VIA FUNDO CONSTITUCIONAL DO CENTRO-OESTE (FCO) Júlio César Pereira Borges Universidade Estadual de Goiás - Unidade de Iporá jcesar.ueg@gmail.com Introdução Propõe-se com esse

Leia mais

APRESENTAÇÃO DA SÉRIE MINISTÉRIO DA REFORMA AGRÁRIA E DESENVOLVIMENTO (MIRAD)

APRESENTAÇÃO DA SÉRIE MINISTÉRIO DA REFORMA AGRÁRIA E DESENVOLVIMENTO (MIRAD) APRESENTAÇÃO DA SÉRIE MINISTÉRIO DA REFORMA AGRÁRIA E DESENVOLVIMENTO (MIRAD) Esta série documental tem quatro subséries, das quais três representam uma instância executiva do Mirad: Coordenadoria de Conflitos

Leia mais

ANÁLISE DO PIB DA AGRICULTURA FAMILIAR COMPARANDO COM O DISPONIBILIZADO AO PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR - PRONAF.

ANÁLISE DO PIB DA AGRICULTURA FAMILIAR COMPARANDO COM O DISPONIBILIZADO AO PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR - PRONAF. ANÁLISE DO PIB DA AGRICULTURA FAMILIAR COMPARANDO COM O DISPONIBILIZADO AO PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR - PRONAF. Nome do Autor (a) Principal Jéssica dos Santos LeiteGonella

Leia mais

A LUTA PELA TERRA NO MUNICÍPIO DE ITIÚBA E AS CONTRADIÇÕES DA ESTRUTURA FUNDIÁRIA i

A LUTA PELA TERRA NO MUNICÍPIO DE ITIÚBA E AS CONTRADIÇÕES DA ESTRUTURA FUNDIÁRIA i A LUTA PELA TERRA NO MUNICÍPIO DE ITIÚBA E AS CONTRADIÇÕES DA ESTRUTURA FUNDIÁRIA i Resumo Adriano de Oliveira Lima Universidade Federal da Bahia UFBA geografia_adriano@yahoo.com.br Neste trabalho objetiva-se

Leia mais

O deslocamento da política de assentamentos rurais para o mercado: o caso de Sergipe ( )

O deslocamento da política de assentamentos rurais para o mercado: o caso de Sergipe ( ) Uma publicação do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária NERA. Presidente Prudente, setembro de 2014, número 81. ISSN 2177-4463. www.fct.unesp.br/nera ARTIGO DATALUTA O deslocamento

Leia mais

APRENDER E ENSINAR EM ACAMPAMENTOS-MST- TOCANTINS: REFLEXÕES SOBRE SABERES CONSTRUÍDOS NA LUTA PELA TERRA.

APRENDER E ENSINAR EM ACAMPAMENTOS-MST- TOCANTINS: REFLEXÕES SOBRE SABERES CONSTRUÍDOS NA LUTA PELA TERRA. APRENDER E ENSINAR EM ACAMPAMENTOS-MST- TOCANTINS: REFLEXÕES SOBRE SABERES CONSTRUÍDOS NA LUTA PELA TERRA. Mariane Emanuelle da S.Lucena Orientador 2 ; Rejane C. Medeiros de Almeida. 1 Aluno do Curso de

Leia mais

O Ordenamento Fundiário no Brasil. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

O Ordenamento Fundiário no Brasil. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária O Ordenamento Fundiário no Brasil Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária INCRA MISSÃO Implementar a política de reforma agrária e realizar

Leia mais

CASO DE UM ASSENTAMENTO

CASO DE UM ASSENTAMENTO 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: ( X ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO CASO DE UM ASSENTAMENTO Patrícia Judith Godoy Gravonski (UEPG, pgravonski@hotmail.com) Carlos Hugo Rocha (UEPG,

Leia mais

1. O Papel Histórico das Universidades na luta pelos Direitos Humanos no Brasil

1. O Papel Histórico das Universidades na luta pelos Direitos Humanos no Brasil Direitos Humanos e a Universidade 1. O Papel Histórico das Universidades na luta pelos Direitos Humanos no Brasil Na década de sessenta, as Universidades Públicas nesse contexto histórico foi parceira

Leia mais

Evolução recente da estrutura fundiária e. propriedade agrícola no Brasil. Marlon Gomes Ney. Universidade Estadual do Norte Fluminense

Evolução recente da estrutura fundiária e. propriedade agrícola no Brasil. Marlon Gomes Ney. Universidade Estadual do Norte Fluminense Evolução recente da estrutura fundiária e propriedade agrícola no Brasil Marlon Gomes Ney Universidade Estadual do Norte Fluminense OBJETIVOS - Analisar a evolução recente da distribuição da posse da terra

Leia mais

POLÍTICAS TERRITORIAIS, AGROENERGIA E CAMPESINATO: encontros e desencontros no território em disputa.

POLÍTICAS TERRITORIAIS, AGROENERGIA E CAMPESINATO: encontros e desencontros no território em disputa. POLÍTICAS TERRITORIAIS, AGROENERGIA E CAMPESINATO: encontros e desencontros no território em disputa. Rosiete Marcos Santana 1 Na microrregião de Tomé-açu, no Pará, existem diversos programas de regularização

Leia mais

UPE Campus Petrolina PROGRAMA DA DISCIPLINA

UPE Campus Petrolina PROGRAMA DA DISCIPLINA UPE Campus Petrolina PROGRAMA DA DISCIPLINA Curso: Licenciatura Plena em Geografia Disciplina: Geografia Agrária Carga Horária: 60hs eórica: Prática: Semestre: 2013.2 Professor: Dra. Raimunda Áurea Dias

Leia mais

PROMILITARES 24/08/2018 GEOGRAFIA. Professor Leandro Almeida AGROPECUÁRIA DO BRASIL

PROMILITARES 24/08/2018 GEOGRAFIA. Professor Leandro Almeida AGROPECUÁRIA DO BRASIL GEOGRAFIA Professor Leandro Almeida NA AULA DE HOJE, FALAREMOS SOBRE... TRANSGÊNICOS E ORGÂNICOS CARACTERÍSTICAS DO AGRONEGÓCIO CONSEQUÊNCIAS E IMPACTOS DA MODERNIZAÇÃO AGRÍCOLA CONFLITOS RURAIS E LUTA

Leia mais

Quem somos Nossas Lutas

Quem somos Nossas Lutas Quem somos A Federação dos Trabalhadores Agricultores Familiares do Estado do Paraná (FETAEP), fundada em 1963, é uma entidade sindical constituída para representar legalmente a categoria profissional

Leia mais

Agronegócio e Reforma Agrária. Bernardo Mançano Fernandes Universidade Estadual Paulista, Pesquisador do CNPq -

Agronegócio e Reforma Agrária. Bernardo Mançano Fernandes Universidade Estadual Paulista, Pesquisador do CNPq - Agronegócio e Reforma Agrária Bernardo Mançano Fernandes Universidade Estadual Paulista, Pesquisador do CNPq - bmf@prudente.unesp.br Latifúndio e agronegócio Agronegócio é o novo nome do modelo de desenvolvimento

Leia mais

A LUTA PELA TERRA E A CONTRIBUIÇÃO DA PESQUISA DATALUTA-MG

A LUTA PELA TERRA E A CONTRIBUIÇÃO DA PESQUISA DATALUTA-MG PIBIC-UFU, CNPq & FAPEMIG Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação DIRETORIA DE PESQUISA A LUTA PELA TERRA E A CONTRIBUIÇÃO DA PESQUISA DATALUTA-MG Natália Lorena Campos¹ natycampos@oi.com.br Danielle

Leia mais

Pesquisa de opinião pública: movimentos sociais e reforma agrária. Territorios y desarrollo rural en América Latina

Pesquisa de opinião pública: movimentos sociais e reforma agrária. Territorios y desarrollo rural en América Latina Uma publicação do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária NERA. Presidente Prudente, abril de 2012, número 52. ISSN 2177-4463. www.fct.unesp.br/nera ARTIGO DATALUTA Pesquisa de opinião

Leia mais