Ministério da Saúde esclarece e corrige conclusões do Relatório da Primavera 2012, do OPSS.

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1 PORTAL DA SAÚDE Relatório da Primavera 2012 Ministério da Saúde esclarece e corrige conclusões do Relatório da Primavera 2012, do OPSS. O Relatório da Primavera, elaborado pelo Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS), contém conclusões que merecem da parte do Ministério da Saúde esclarecimentos e também correção. 1. Parte substancial do que é considerado pelo OPSS como fragilidade do sistema de saúde português é observação recorrente, está em todos os relatórios de anos anteriores e, portanto, não diz especial respeito à atual equipa que gere o Ministério da Saúde nem esta pode ser responsabilizada por supostos agravamentos. Aliás, é o próprio OPSS que fala nesses antecedentes (como é o caso da "dívida herdada de cerca de milhões de euros"), admitindo um histórico crónico, indiferente à atuação dos diferentes gestores do sistema. 2. Um segundo conjunto de condicionantes à ação do Governo nesta área, também assinalado pelo OPSS como causador de um contexto desfavorável, é constituído pelas exigências do Memorando de Entendimento (MoU). Mas, neste ponto, enquanto o Governo toma os objectivos como um todo, o OPSS, subjetivamente, fala em objectivos primários e objectivos secundários sem nunca definir uns e outros nem encontrar interdependências. Além disso, verifica-se uma contradição de termos: o OPSS, confessando-se incomodado com a intervenção da Troika (parte do contexto desfavorável ; últimos 12 meses particularmente difíceis para o país ), considera, ao mesmo tempo, pelo menos em parte, que as medidas incluídas no MoU são necessárias e reconhece, ainda por cima, que o país teria beneficiado se elas já tivessem sido realizadas. Outra coisa, aliás, não seria de esperar dado que a maior parte dos especialistas do OPSS participou nas conversações com a Troika. 3. O grosso das críticas ao Governo coincide com a execução do programa da Troika, mas o relatório não permite discernir com rigor entre as medidas do MoU que são indesejáveis e as necessárias e urgentes. Uma delas, seguida com rigor pelo Governo, acabou por gerar, no dizer do OPSS, falsas taxas moderadoras, à semelhança do ano anterior. Esta expressão em vez de copagamentos, mais habitual em anteriores edições deste Relatório, parece constituir acusação mais gravosa, contudo, o novo regime não prevê nem copagamentos nem falsas taxas moderadoras, pois que a receita arrecadada por esta via permanece

2 residual (continuará abaixo dos 2% por cento do orçamento da Saúde, quando era de 1%). Além disso, nenhuma taxa se aproxima de um terço do valor do serviço prestado, alargou-se o universo dos cidadãos isentos por insuficiência económica (5,3 milhões em maio), passando de um rendimento de 1 IAS para 1,5 IAS (628,83 ). 4. Em termos de acesso aos cuidados de saúde, deve-se sublinhar-se ainda que o aumento verificado de taxas moderadoras para os não isentos fica largamente compensado com as poupanças obtidas pelos utentes com a política de redução de custos na área do medicamento, como se indica no quadro seguinte: 5. O OPSS contesta o curto período para execução das reformas ( medidas incluídas no MoU executadas forçadamente num tempo excessivamente curto ), mas esta afirmação não se coaduna com a anterior, a de que há reformas que já deveriam estar consumadas. Ou seja, por um lado há atraso, mas perante o

3 arranque das reformas atrasadas, considera-se de imediato serem apressadas. 6. Refere-se, de seguida, que não havendo um adequado enquadramento em políticas de saúde, as reformas representam um sério risco para o futuro do sistema de saúde. Antes do mais, ao contrário do que é referido pelo OPSS e que marca uma ideia preconcebida, deve entender-se que as reformas em curso não são um risco para o sistema, pelo contrário, sem elas o sistema é insustentável, está a prazo. Em sua defesa, o Governo tem dito que tudo está a ser feito para garantir a sobrevivência do SNS, que é o essencial do sistema, e isto implica, antes do mais, assegurar a sua sustentabilidade financeira, combatendo o desperdício, aproveitando toda a capacidade instalada, sem ferir o acesso e a qualidade. 7. Não é verdade que as reformas inspiradas na Troika não estejam enquadradas em políticas de saúde que ajudem a equilibrar e a dar sentido às medidas orçamentais. Existe uma política de Saúde devidamente estruturada, ao contrário do que afirma o OPSS. O governo tem divulgado (por exemplo, no relatório do Orçamento do Estado para 2012), os objetivos e a estratégia da política de saúde que motivam a adoção das muitas medidas já implementadas. O objetivo primordial da política de saúde é a preservação do Serviço Nacional de Saúde universal e geral, que garanta a prestação de serviços de saúde de qualidade a todos os cidadãos, independentemente da sua condição económica. A estratégia assenta na implementação de medidas que aumentem a eficiência do sistema de saúde, garantindo, em simultâneo, a sustentabilidade financeira, assegurando a convergência entre as despesas e as receitas disponíveis para as financiar, e a qualidade e o acesso, nomeadamente através do reforço da prevenção, do alargamento do acesso nos cuidados de saúde primários e cuidados continuados, da reestruturação dos cuidados hospitalares, e do aumento da proteção aos mais vulneráveis. 8. A execução desta política de saúde passa pela reforma hospitalar em curso, necessariamente de médio prazo, assente nas conclusões do Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar, além de levar em conta os contributos sobre a rede de urgência e emergência e os das Administrações Regionais e da gestão dos Centros Hospitalares e Unidades Locais de Saúde. Com esta reforma, cujo primeiro objectivo é contrariar um sistema profundamente hospitalocêntrico, pretende-se ganhar eficiências e reforçar as redes de referenciação. Ao mesmo tempo, prosseguem as medidas para a reorganização da rede com a criação de novos Centros Hospitalares e ULS; fusão de serviços psiquiátricos; ajustamentos do número de camas; renovação, alargamento e concentração de alguns serviços de urgência de acordo com critérios de racionalidade.

4 9. Mas as políticas de saúde que enquadram as reformas não se ficam pela reforma hospitalar. Ao nível dos cuidados de saúde primários o governo está a adotar as medidas que vão permitir que no final da legislatura todos os cidadãos tenham um médico de família atribuído. Foram abertas 22 novas USF de modelo A e 18 passaram do modelo A para o modelo B. Até ao fim deste ano, 56 USF de modelo A serão criadas e 35 passam ao modelo B. Os Agrupamentos de Centros de Saúde estão a ser redesenhados de modo a ganharem maior dimensão e relevância organizacional. A mobilidade dos profissionais de saúde vai ser reforçada. 10. Outro aspecto destas políticas de saúde que constituem enquadramento das reformas é o que se passa com os cuidados continuados. O Governo está atento ao problema do envelhecimento da população e à necessidade de oferecer ganhos em saúde (qualidade de vida) a franjas da população mais dependentes e cada vez em maior número. Desde agosto de 2011 foram criadas mais 500 camas destes cuidados pós-hospitalares e prossegue o debate sobre a Lei de Bases dos Cuidados Paliativos e eventual criação de uma rede própria. A evolução da RNCCI fica dependente dos fundos cabimentados para o efeito, nomeadamente os provindos dos Jogos Sociais. 11. A preocupação pela proteção dos mais vulneráveis que está presente em toda a política de saúde reforça a universalidade do sistema e é a prova clara de que a afirmação do OPSS de que existiria uma agenda anti-universalista assente na ideia da carteira de serviços é errada e não fundamentada. O governo analisa continuamente o impacto na saúde dos portugueses das medidas adotadas, com especial atenção aos grupos mais vulneráveis; o OPSS afirma o oposto. A revisão das taxas moderadoras alargou o número de utentes isentos. O novo regime de transporte de doentes não urgentes é mais justo e benéfico do que o que existia anteriormente, contrariamente ao mito que o OPSS reforça de que está criada uma situação de maior gravidade para os doentes. Alarga-se a isenção por razões de insuficiência económica e estende-se a comparticipação do Estado a situações clínicas de maior complexidade e necessidade. E, sobretudo, reduz-se o custo dos medicamentos para os utentes, contributo fundamental para assegurar que as dificuldades de acesso a cuidados de saúde por razões económicas são eliminadas. 12. Acrescente-se, por último, o enquadramento que se procura através da prevenção da saúde e promoção de hábitos saudáveis, nomeadamente com programas de combate à obesidade e novas propostas para o controlo do tabagismo e consumo do álcool. A conservação do bom estado de saúde de uma população depende de medidas e práticas de prevenção da doença e os ganhos em saúde obtidos por esta via são essenciais inclusivamente para o controlo da despesa.

5 13. Entre os objectivos secundários (medidas avulsas), sublinha o Relatório do OPSS, mas sem desenvolvimentos, o Registo da Saúde Electrónico. A este propósito deve ficar claro que a criação do Registo de Saúde Electrónico não é uma medida avulsa. Pelo contrário, é uma medida que se insere na estratégia de alargamento do acesso aumentando a eficiência, fomentando a participação dos cidadãos na utilização e gestão ativa do sistema de saúde, e que exige o reforço dos sistemas de informação da saúde. A Comissão para a Informatização Clínica foi criada em Dezembro de 2011 com o objectivo de lançar a PDS (Plataforma de Dados de Saúde) e, por esta via, constituir o Registo de Saúde Electrónico português, que vai permitir progressivamente partilhar dados de saúde entre instituições, profissionais e utentes. Foi lançado o protótipo da PDS Portal para os Profissionais; e, logo a seguir, o protótipo da PDS portal para os cidadãos. Em Abril, a Proteção de Dados autoriza a PDS, na sua dimensão de Portal utente, Portal profissional e resumo clínico único do utente, a produzir conjuntos mínimos de dados de saúde agregados de fontes hospitalares e de cuidados de saúde primários. Em Maio foi lançado o Portal Utente que se encontra em fase de teste. Este mês a PDS-Portal profissional será lançada na ARSNorte, interligado hospitais e unidades de cuidados de saúde primários da região, e em Julho inicia-se a extensão do serviço às restantes ARS e entidades públicas Os sistemas de informação são outro domínio onde o relatório do OPSS apresenta mais contradições. O OPSS repete a queixa crónica, referida em todos os relatórios anteriores, de que existe falta de informação, mas não reconhece que este governo tem vindo a implementar uma estratégia de informação de saúde que tem aumentado a qualidade e quantidade da informação disponível. Medidas como a monitorização das práticas de prescrição e a divulgação mensal da produção e da performance financeira dos hospitais aumentam a transparência na saúde e reforçam uma cultura de responsabilização e prestação de contas que terá reflexos positivos na eficiência do sistema O governo tem conseguido resistir às pressões dos diversos grupos de interesse, como aliás o OPSS reconhece, assegurando que a redução da despesa não se reflete na diminuição do acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde que necessitam. O governo celebrou um acordo com a APIFARMA que inclui pela primeira vez o objetivo de redução da factura do medicamento hospitalar em cerca de 170 milhões. O governo promoveu a adoção pela primeira vez de normas de orientação clínica com a colaboração da Ordem dos Médicos. 16. O OPSS afirma que haveria insatisfação de uma população mais vulnerável com a resposta do SNS devido à percepção de racionamento implícito. O Governo está

6 atento aos impactos da política de saúde no acesso aos cuidados de saúde e na satisfação dos utentes e não existe evidência ou indicações de que os utentes do SNS, por razões financeiras, sintam dificuldades reais e acrescidas de acesso. O Gabinete de Comunicação do Ministério da Saúde 14 de junho de 2012 Data de Publicação: :00:00

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