Alega que, foi surpreendida com aviso de protesto extrajudicial de Créditos Tributários inscritos na Dívida Ativa do Estado de São Paulo.

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1 fls. 142 SENTENÇA Processo Digital nº: Classe Assunto: Requerente: Requerido: Procedimento Ordinário - Cancelamento de Protesto Fazenda do Estado de São Paulo Juiz(a) de Direito: Dr(a). Graciella Lorenzo Salzman Vistos., qualificado(s) na inicial, ajuizou(aram) ação de Procedimento Ordinário em face de Fazenda do Estado de São Paulo Alega que, foi surpreendida com aviso de protesto extrajudicial de Créditos Tributários inscritos na Dívida Ativa do Estado de São Paulo. Aduz que buscou a tutela jurisdicional, através de medida cautelar de sustação de protesto (processo n. ), na qual foi concedida a liminar, sustando o protesto dos títulos em referência. Entende que o protesto de débitos sequer ajuizados pela Fazenda do Estado é medida ilegal e inconstitucional, vez que afronta os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa. Aduz que efetuou regularmente o pagamento de seus tributos, no vencimento, por meio de encontro de contas, diretamente no posto fiscal, nada devendo à requerida, razão pela qual o protesto é completamente descabido. Requer a procedência da ação, para o fim de manter em caráter definitivo a liminar (págs. 01/15). Acompanharam a inicial os documentos de págs. 16/97. A Fazenda Pública do Estado de São Paulo apresentou contestação nas págs. 106/125, discorrendo sobre a legalidade do protesto. Argumenta ser impossível a quitação do débito por meio do encontro de contas e requer a improcedência do pedido Réplica nas págs. 129/141. Em apenso, ação cautelar n. lauda 1

2 fls. 143 É O RELATÓRIO. DECIDO. Cuida-se de ação visando afastar protesto de CDAs representativas de crédito decorrente de ICMS, ao argumento de que o protesto de Certidões da Dívida Ativa é ilegal. De início, cumpre anotar que o protesto da certidão de dívida ativa é medida que encontra fundamento na Lei Complementar nº 101/20002, que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências, e no parecer da Corregedoria Geral da Justiça, emitido no processo nº 1.522/99. Destarte, a Lei nº 9.492/973 prevê o protesto de outros tipos de dívidas ou títulos, sendo desnecessária a materialização em documento cambial, onde é perfeitamente cabível a inclusão da certidão de dívida ativa. Anteriormente, havia o protesto apenas dos títulos de crédito a que a legislação cambial fazia expressa menção, o chamado protesto cambial. Com o advento da nova lei, o protesto passou a ser regra geral para todas as obrigações, utilizando-se para qualquer tipo de título ou dívida. Esta conclusão decorre do próprio artigo 1º, que é amplo e trás a definição de protesto como ato formal e solene pelo qual se prova a inadimplência e o descumprimento de obrigação originada em títulos e outros documentos de dívida. Nestes termos, aliás, aplicável no presente caso posição adotada pela Corregedoria Geral de Justiça que prolatou parecer no sentido de que qualquer título extrajudicial pode ser protestado, incluindo as certidões da dívida ativa, previstas no artigo 585 do Código de Processo Civil. Destaca-se, ainda, que a Lei nº , de 27 de dezembro de 2012, artigo 25, incluiu parágrafo único ao artigo 1º da Lei 9.492/97, que passou a prever expressamente o protesto extrajudicial de certidão de dívida ativa: Art. 1º Protesto é o ato formal e solene pelo qual se prova a inadimplência e o descumprimento de obrigação originada em títulos e outros documentos de dívida. Parágrafo único. Incluem-se entre os títulos sujeitos a protesto as certidões de dívida ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas autarquias e fundações públicas. Nesta mesma esteira, oportuno colacionar-se o seguinte julgado: lauda 2

3 fls. 144 PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. PROTESTO DE CDA. LEI 9.492/1997. INTERPRETAÇÃO CONTEXTUAL COM A DINÂMICA MODERNA DAS RELAÇÕES SOCIAIS E O "II PACTO REPUBLICANO DE ESTADO POR UM SISTEMA DE JUSTIÇA MAIS ACESSÍVEL, ÁGIL E EFETIVO". SUPERAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA DO STJ. 1. Trata-se de Recurso Especial que discute, à luz do art. 1º da Lei 9.492/1997, a possibilidade de protesto da Certidão de Dívida Ativa (CDA), título executivo extrajudicial (art. 586, VIII, do CPC) que aparelha a Execução Fiscal, regida pela Lei 6.830/ Merece destaque a publicação da Lei /2012, que promoveu a inclusão do parágrafo único no art. 1º da Lei 9.492/1997, para expressamente consignar que estão incluídas "entre os títulos sujeitos a protesto as certidões de dívida ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas autarquias e fundações públicas". 3. Não bastasse isso, mostra-se imperiosa a superação da orientação jurisprudencial do STJ a respeito da questão. 4. No regime instituído pelo art. 1º da Lei 9.492/1997, o protesto, instituto bifronte que representa, de um lado, instrumento para constituir o devedor em mora e provar a inadimplência, e, de outro, modalidade alternativa para cobrança de dívida, foi ampliado, desvinculando-se dos títulos estritamente cambiariformes para abranger todos e quaisquer "títulos ou documentos de dívida". Ao contrário do afirmado pelo Tribunal de origem, portanto, o atual regime jurídico do protesto não é vinculado exclusivamente aos títulos cambiais. 5. Nesse sentido, tanto o STJ (RESP /RS) como a Justiça do Trabalho possuem precedentes que autorizam o protesto, por exemplo, de decisões judiciais condenatórias, líquidas e certas, transitadas em julgado. 6. Dada a natureza bifronte do protesto, não é dado ao Poder Judiciário substituir-se à Administração para eleger, sob o enfoque da necessidade (utilidade ou conveniência), as políticas públicas para recuperação, no âmbito extrajudicial, da dívida ativa da Fazenda Pública. 7. Cabe ao Judiciário, isto sim, examinar o tema controvertido sob espectro jurídico, ou seja, quanto à sua constitucionalidade e legalidade, nada mais. A manifestação sobre essa relevante matéria, com base na valoração da necessidade e pertinência desse instrumento extrajudicial de cobrança de dívida, carece de legitimação, por romper com os princípios da independência dos poderes (art. 2º da CF/1988) e da imparcialidade. 8. São falaciosos os argumentos de que o ordenamento jurídico (Lei 6.830/1980) já instituiu mecanismo para a recuperação do crédito fiscal e de que o sujeito passivo não participou da constituição do crédito. 9. A Lei das Execuções Fiscais disciplina exclusivamente a cobrança judicial da dívida ativa, e não autoriza, por si, a insustentável conclusão de que veda, em caráter permanente, a instituição, ou utilização, de mecanismos de cobrança extrajudicial. 10. A defesa da tese de impossibilidade do protesto seria razoável apenas se versasse sobre o "Auto de Lançamento", esse sim procedimento unilateral dotado de eficácia para imputar débito ao sujeito passivo. 11. A inscrição em dívida ativa, de onde se origina a posterior extração da Certidão que poderá ser levada a protesto, decorre ou do exaurimento da instância administrativa (onde foi possível impugnar o lançamento e interpor recursos administrativos) ou de documento de confissão de dívida, apresentado pelo próprio devedor (e.g., DCTF, GIA, Termo de Confissão para adesão ao parcelamento, etc.). 12. O sujeito passivo, portanto, não pode alegar que houve lauda 3

4 fls. 145 "surpresa" ou "abuso de poder" na extração da CDA, uma vez que esta pressupõe sua participação na apuração do débito. Note-se, aliás, que o preenchimento e entrega da DCTF ou GIA (documentos de confissão de dívida) corresponde integralmente ao ato do emitente de cheque, nota promissória ou letra de câmbio. 13. A possibilidade do protesto da CDA não implica ofensa aos princípios do contraditório e do devido processo legal, pois subsiste, para todo e qualquer efeito, o controle jurisdicional, mediante provocação da parte interessada, em relação à higidez do título levado a protesto. 14. A Lei 9.492/1997 deve ser interpretada em conjunto com o contexto histórico e social. De acordo com o "II Pacto Republicano de Estado por um sistema de Justiça mais acessível, ágil e efetivo", definiu-se como meta específica para dar agilidade e efetividade à prestação jurisdicional a "revisão da legislação referente à cobrança da dívida ativa da Fazenda Pública, com vistas à racionalização dos procedimentos em âmbito judicial e administrativo". 15. Nesse sentido, o CNJ considerou que estão conformes com o princípio da legalidade normas expedidas pelas Corregedorias de Justiça dos Estados do Rio de Janeiro e de Goiás que, respectivamente, orientam seus órgãos a providenciar e admitir o protesto de CDA e de sentenças condenatórias transitadas em julgado, relacionadas às obrigações alimentares. 16. A interpretação contextualizada da Lei 9.492/1997 representa medida que corrobora a tendência moderna de intersecção dos regimes jurídicos próprios do Direito Público e Privado. A todo instante vem crescendo a publicização do Direito Privado (iniciada, exemplificativamente, com a limitação do direito de propriedade, outrora valor absoluto, ao cumprimento de sua função social) e, por outro lado, a privatização do Direito Público (por exemplo, com a incorporação - naturalmente adaptada às peculiaridades existentes - de conceitos e institutos jurídicos e extrajurídicos aplicados outrora apenas aos sujeitos de Direito Privado, como, e.g., a utilização de sistemas de gerenciamento e controle de eficiência na prestação de serviços). 17. Recurso Especial provido, com superação da jurisprudência do STJ (REsp / PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe 16/12/2013). Desse modo, seguindo entendimento já sedimentado, não há que se falar em ilegalidade do protesto das certidões de dívida. De outro lado, há que se verificar a questão relativa à compensação de débito tributário com créditos oriundos de precatórios devidos pela Fazenda Nacional. Existe muita controvérsia, notadamente, na jurisprudência quanto à possibilidade ou não de compensação de precatório de natureza alimentar com os tributos da entidade política devedora. Nesse contexto, há que melhor se analisar a interpretação sistemática dos dispositivos constitucionais resultantes das Emendas ns. 30/2000 e 62/2009, a fim de chegarmos a uma conclusão que se harmonize com a vontade da Constituição Federal. A EC nº 30. de , que instituiu o pagamento parcelado em dez prestações anuais de precatórios de natureza não alimentar, por meio do acréscimo do art. lauda 4

5 fls ao ADCT prescreveu no 2º desse artigo o poder liberatório do pagamento de tributos da entidade devedora, na hipótese de inadimplemento das parcelas anuais, nos seguintes termos: 2º As prestações anuais a que se refere o caput deste artigo terão, se não liquidadas até o final do exercício a que se referem, poder liberatório do pagamento de tributos da entidade devedora. Por sua vez, o 4º desse mesmo artigo conferiu ao Presidente do Tribunal competente a faculdade de promover o sequestro de recursos financeiros da entidade devedora que descumprir o prazo de pagamento das prestações anuais, ou deixar de promover a inclusão orçamentária de verba necessária ao pagamento. Quanto à auto-aplicabilidade da compensação, na verdade, dação em pagamento, resta claro, sem prejuízo do sequestro. Não faz sentido a invocação do caput, do art. 170, do CTN para reclamar a presença de lei autorizativa se o texto constitucional prescreveu que as prestações não pagas terão poder liberatório do pagamento de tributos da entidade devedora. O aspecto mais polêmico desse 2º diz respeito à sua aplicabilidade ou não em relação a precatórios de natureza alimentícia. Há uma tendência jurisprudencial de interpretar literalmente esse 2º, de sorte a excluir os precatórios não parcelados do benefício dessa compensação especial prevista na norma constitucional. Tanto a doutrina, como a jurisprudência é pacífica no sentido do privilégio absoluto do precatório de natureza alimentar, tanto é que a sua preterição, o que se constata mediante confronto com a fila de precatórios não alimentar, enseja seqüestro (RMS nº , Rel. Min. José Delgado, j. em ; RMS nº 24,510, Rel. Min. Denise Arruda, Relator para acórdão, Min. Teori Albino Zavascki, Dje de ; ADI-MC nº 571, Min. Néri da Silveira, DJ de e ADI nº 42, Rel. Min. Octávio Gallotti, DJ de ). Ora, se o precatório alimentar goza de privilégio absoluto não se pode entender que fique fora do mecanismo assecuratório do pagamento na hipótese de inadimplência do poder público devedor. Os precatórios não alimentares, isto é, aqueles que não gozam de privilégios, quando descumpridos os prazos de pagamentos das parcelas anuais podem compensar com os tributos da entidade política devedora, ao passo que os precatórios de natureza alimentar não têm essa mesma faculdade. Essa interpretação literal do texto do 2º, do art. 78, do ADCT é inconciliável com o princípio geral de direito, segundo o qual a todo direito deve corresponder uma ação que o assegure. Não faz sentido proclamar preferência absoluta na percepção do crédito alimentício se na hipótese de sua inadimplência não é dado compensar com o tributo da entidade devedora, como permitido em relação aos credores não privilegiados. lauda 5

6 fls. 147 Por tais razões, em decisão monocrática o Min. Eros Grau reconheceu o direito à compensação do precatório alimentício (RE nº RS, DJ de ), mas por força do Agravo Regimental a questão ficou submetida à deliberação do Plenário da Corte Suprema, conforme decisão publicada nodj de Tanto a questão da auto-aplicabilidade do 2º, do art. 78, do ADCT, como a questão do poder tributário do precatório alimentar (compensação) são objetos de apreciação pelo Plenário do STF nos autos do RE nº RS, Rel. Min. Eros Grau e do RE nº , Rel. Min. Cârmen Lucia, onde se reconheceu a existência de repercussão geral dos temas debatidos. Com o advento da EC nº 62, de , essa questão parece ter sido superada. Com efeito, a compensação ficou expressamente prevista no 9º, do art. 100, da CF. Outrossim, o art. 6º dessa EC nº 62/2009 convalidou as compensações de precatórios, nos seguintes termos: Art. 6º - Ficam também convalidadas todas as compensações de precatórios com tributos vencidos até 31 de outubro de 2009 da entidade devedora, efetuadas na forma do disposto no 2º do art. 78 do ADCT, realizadas antes da promulgação desta Emenda Constitucional. Este dispositivo não é de ser interpretado de forma isolada, mas de forma sistemática tendo em vista a ordem jurídica global e particularmente o disposto no 9, do art. 100 da CF incluído pela EC nº 62/2009 que, por sua vez, deve merecer interpretação ampla. Em primeiro lugar, há que se lembrar que o objetivo do legislador constituinte derivado, ao inserir o apontado art. 6, foi o de afastar a insegurança jurídica e colocar um ponto final nas intermináveis discussões judiciais a respeito da matéria. De imediato, a norma em questão estanca a acirrada discussão jurisprudencial acerca da natureza do 2, do art. 78 do ADCT: se se trata de preceito auto- aplicável ou se depende de regulamentação por lei de cada ente político à luz do art. 170 do CTN. De fato, o legislador constituinte não ignorava o fato de que inúmeros precatórios de natureza alimentícia haviam sido objetos de compensação com tributos das entidades políticas devedoras à luz do 2, do art. 78 do ADCT. Não ignorava, também, as demandas judiciais sobre essa questão em juízos, tribunais e no STF onde se discute a matéria no RE n MG, no qual foi reconhecida a existência de repercussão geral do tema sub judice. Afirmar que somente parcela de precatório comum descumprida ganha poder liberatório do pagamento de tributos da entidade devedora, mediante interpretação lauda 6

7 fls. 148 literal do 2, do art. 78 do ADCT, é afrontar a vontade da Constituição Federal que é a de conferir prioridade absoluta aos precatórios de natureza alimentícia, conforme prescreve o 1 do art. 100, da CF: Os débitos de natureza alimentícia (...) serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, exceto sobre aqueles referidos no 2 deste artigo. O 2, do art. 100, da CF, com redação dada pela EC nº 62/2009, conferiu privilégio qualificado aos credores alimentícios com idade de 60 anos ou mais ou aos acometidos de doenças graves. Outrossim, a natureza bilateral da compensação, regulada no art. 368 do Código Civil, impõe a compensação de precatório alimentar por iniciativa de seu titular também. Ela vale tanto entre os particulares, como entre estes e o poder público. Atenta contra os princípios da isonomia e da moralidade pública consagrados na Constituição Federal a tese da insubmissão da Fazenda Pública ao instituto da compensação, principalmente, se o próprio texto constitucional prescreveu a prévia compensação da dívida ativa do poder público antes da expedição do precatório judicial. Neste particular, a regra do 3º, do art. 16, da Lei nº 6.830/80, que veda a compensação em execução fiscal, não foi recepcionada pela EC nº 62/2010. Por essas razões, o E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, em recente julgado, deu provimento ao apelo do contribuinte devedor de tributo e credor por precatório ao mesmo tempo, a fim de conceder a segurança e determinar a compensação do débito tributário com o crédito consignado em precatório vencido e não pago, conforme ementa abaixo: MANDADO DE SEGURANÇA TRIBUTÁRIO Pagamento de débito tributário com crédito referente a precatório vencido e não pago pela Fazenda do Estado Possibilidade de compensação (art. 156, II do CTN) Auto-aplicabilidade do art. 78, 2, do ADCT, Recurso provido. (Apelação n SP, Rel. Des. Magalhães Coelho, j. em ). Tratava-se de compensação com crédito relativo a precatório judicial de natureza alimentar vencido e não pago. O V. Acórdão sublinhou que a regra da compensação "vale tanto entre particulares como entre estes e o Estado que, submetido ao império da lei (art. 1º, da CF) e norteado por princípios como da isonomia e moralidade, não possui a prerrogativa de cobrar o que lhe é devido sem pagar o que deve". Não temos dúvidas, pois, que o art. 6º da EC nº 62/2009 convalidou as compensações operadas anteriormente à data de sua promulgação, não distinguindo os precatórios comuns dos precatórios alimentares, com o fito de encerrar definitivamente as discussões como as travadas nos RREE ns RS e MG. lauda 7

8 fls. 149 Nesse sentido, o julgado do E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo que deu provimento ao apelo do precatorista para reconhecer-lhe o direito à compensação de precatório alimentar à luz da EC nº 62/2009, conforme se verifica da ementa abaixo: "COMPENSAÇÃO TRIBUTÁRIA - Utilização de crédito tributário relativo a precatório vencido e não pago para compensação de débito tributário - Possibilidade de compensação - Inteligência do art. 156, inciso II, do Código Tributário Nacional - Autoaplicabilidade do art. 78, 2º do ADCT - Superveniência da Emenda Constitucional 62, que entrou em vigor em 10 de dezembro de Sentença reformada - Recurso provido." (Apelação nº , Rel. Des. Antonio Carlos Malheiros, j. em ). Vale a pena transcrever trechos do lúcido voto proferido pelo Des. Relator: "Trata-se de apelação (fls. 282/295), em face de sentença (fls. 271/275), cujo relatório se adota, proferida em mandado de segurança preventivo, contra ato do Chefe do Posto Fiscal de Andradina que impediu que o impetrante pudesse efetuar o pagamento de tributo relativo ao mês de janeiro de 2008, com crédito relativo a precatório judicial de natureza alimentar vencido e não pago, conforme dispõe o parágrafo 2º, art. 78, do Ato das Disposições Transitórias Constitucionais, uma vez que o crédito do impetrante é suficiente para o pagamento de seu débito, junto à Fazenda do Estado. (...) O art. 156, inciso II do Código Tributário Nacional prevê que o crédito tributário extingue-se por meio do instituto da compensação. (...) Portanto, sendo a norma constitucional dotada de auto-aplicabilidade, é possível ao credor da parcela de precatório descumprida, ou seja, vencida e não paga, compensar com o tributo devido à entidade política devedora, independentemente de autorização legal. O reconhecimento do direito à compensação, além de estar consubstanciado em dispositivos constitucionais - torna-se ainda mais premente face à caótica situação de inadimplemento dos precatórios. Em contraposição aos princípios constitucionais, a Fazenda do Estado tem deixado de cumprir as condenações judiciais que determinam o pagamento de quantias pelo Poder Público. Referido inadimplemento é inconcebível em um Estado Democrático de Direito, devendo ser coibido por meio de interpretação que atribua efetividade aos dispositivos constitucionais. Assim, como decorrência lógica do Estado de Direito e de princípios constitucionais, seria absurdo pretender que à Fazenda Pública fosse reservado o privilégio de não lhe ser oponível a compensação de créditos, ferindo garantias e direitos constitucionalmente protegidos". Ilustrativo, também, o V. Acórdão proferido no julgamento da Apelação nº do E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, aonde o Excelentíssimo Desembargador Relator cita trecho da decisão monocrática proferida pelo Ministro Eros Grau no julgamento do RE nº /RS, em que é reconhecido o direito a lauda 8

9 fls. 150 compensação de crédito tributário com débito de precatório, sem qualquer distinção entre precatório alimentar e não alimentar. Seguem abaixo trechos do referido Acórdão: "Ementa. Mandado de segurança. ICMS. Crédito Tributário. Compensação de precatórios oriundos de cessão para quitação de débito do "ICMS". Recurso provido. Trata-se de recurso de apelação em mandado de segurança impetrado por Supermercado Shibata Ltda. contra ato do Sr. Chefe do Posto Fiscal de Mogi das Cruzes - PF10, com a finalidade de lhe assegurar o direito de fazer uso de precatório alimentar oriundo de ação ordinária (...), vencido e não pago, para quitação de seu débito de ICMS, nos termos do artigo 78 do ADCT. (...) É o relatório. A r. sentença merece reparo. A possibilidade de compensação veio a ser reconhecida na emenda Constitucional nº 30/00, ao atribuir poder liberatório do pagamento de tributos à falta de pagamento dos precatórios, na redação do art. 78, 2º, do ADCT. (...) O Colendo Supremo Tribunal Federal chamado a resolver a questão da possibilidade de pagar Tributos com Precatório emitido por outro ente público - decidiu favoravelmente nesse sentido: "RE /RS - RIO GRANDE DO SUL RECURSO EXTRAORDINÁRIO Relator(a) Min. EROS GRAU Julgamento: 28/08/2007 (...) DECISÃO: Discute-se no presente recurso extraordinário o reconhecimento do direito à utilização de precatório, cedido por terceiro e oriundo de autarquia previdenciária do Estado-membro, para pagamento de tributos estaduais à Fazenda Pública. 2. O acórdão recorrido entendeu não ser possível a compensação por não se confundirem o credor do débito fiscal -- Estado do Rio Grande do Sul --- e o devedor do crédito oponível --- a autarquia previdenciária. 3. O fato de o devedor ser diverso do credor não é relevante, vez que ambos integram a Fazenda Pública do mesmo ente federado [Lei n /80]. Além disso, a Constituição do Brasil não impôs limitações aos institutos da cessão e da compensação e o poder liberatório de precatórios para pagamento de tributo resulta da própria lei [artigo 78, caput e 2º, do ADCT à CB/88]. 4. Esta Corte fixou jurisprudência na ADI n. 2851, Pleno, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de , no sentido de que: "EMENTA: CONSTITUCIONAL. PRECATÓRIO. COMPENSAÇÃO DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO COM DÉBITO DO ESTADO DECORRENTE DE PRECATÓRIO. C.F., art. 100, art. 78, ADCT, introduzido pela EC 30, de I. - Constitucionalidade da Lei 1.142, de 2002, do Estado de Rondônia. - Constitucionalidade da Lei 1.142, de 2002, do Estado de Rondônia, que autoriza a compensação de crédito tributário com débito da Fazenda do Estado, decorrente de precatório judicial pendente de pagamento, no limite das parcelas vencidas a que se refere o art. 78, ADCT/CF, introduzido pela EC 30, de II. - ADI julgada improcedente." Dou provimento ao recurso extraordinário, com fundamento no disposto no art. 557, 1º- A, do CPC. Custas ex lege. Sem honorários Publique-se. Brasília, 28 de agosto de Ministro Eros Grau - Relator" A decisão proferida pelo Min. Eros Grau não fez qualquer distinção da natureza do precatório devido, para conferir o poder liberatório para pagamentos de tributos. Diante do exposto, dá-se provimento ao recurso, concedendo a segurança parta reconhecer o direito do impetrante efetuar o pagamento seu débito tributário com o precatório judicial." (Rel. Des. Marrey Unit, J. em ). lauda 9

10 fls. 151 Indubitável que as compensações de precatórios de natureza alimentar realizadas com tributos da entidade política devedora estão convalidadas, principalmente ao teor do 9º, do art. 100, da CF que constitucionalizou a figura da compensação. Atenta contra o princípio do Estado Democrático de Direito o entendimento que permite ao Estado compensar seu débito com o crédito tributário e negar esse direito à compensação na hipótese inversa, isto é, quando o mesmo Estado é devedor do contribuinte por precatório de sua responsabilidade. Para os precatórios sujeitos ao regime de pagamento especial na forma do art. 97 e parágrafos do ADCT a compensação automática com débitos líquidos e certos do precatorista junto a Fazenda Pública devedora, aparentemente, ficou a critério do Presidente do Tribunal de origem ao teor do 10, I e II, do art. 97. Este ficou com a faculdade de optar entre o sequestro da quantia não depositada pelo ente político e a compensação automática, conferindo ao precatório poder liberatório do pagamento de tributos de Estados, Distrito Federal e Municípios. Contudo, nada impede ao precatorista credor e devedor da Fazenda ao mesmo tempo requerer essa compensação ao Presidente o Tribunal, se quiser. Entretanto, o seqüestro da quantia em dinheiro para satisfação do crédito por precatório surte o mesmo efeito que a compensação. De qualquer forma, tanto o seqüestro, como a compensação, no caso dos precatórios atingidos pela nova moratória instituída pela EC nº 62/2009, estão condicionados a não liberação tempestiva dos recursos de que trata o inciso II do 1º e os 2º e 6º do art. 97 do ADCT ( 10, I e II). Essa regra específica inserida no ADCT, entretanto, não prejudica a interpretação ampla que demos ao 9, do art. 100, da CF, notadamente, para delimitar o alcance e conteúdo da norma do art. 6, da EC n 62/2009. O que não é possível juridicamente é conferir interpretação literal ao disposto no 2º, do art. 78, do ADCT e ao art. 9º, do art. 100, da CF de sorte a esvaziar o conteúdo do disposto no 1º, do art. 100, da CF que confere prioridade ao precatório de natureza alimentícia. É princípio elementar da hermenêutica a interpretação da norma de sorte a conferir-lhe efeito jurídico. Transportando o entendimento doutrinário acima transcrito ao exame da matéria, conclui-se que, advogar a conclusão de que os precatórios ditos ordinários ou comuns sejam mais protegidos (dotados de maiores expedientes de cobrança) do que os alimentares refoge à mens legis constitucional, que desejava exatamente o contrário, que os precatórios alimentares, dada sua natureza (de preservação da dignidade humana de seu credor), fossem pagos imediatamente e não pelo regime de precatório. lauda 10

11 fls. 152 Neste ponto, razão assiste a autora, e, por esta razão, deverão os protestos dos títulos descritos na inicial serem cancelados. Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE a presente ação ajuizada por em face da FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO para o fim de determinar o cancelamento dos protestos dos títulos apontados na inicial. Confirmo a liminar. Em consequência julgo extintas ambas as ações, (principal e cautelar), com resolução do mérito, nos termos do artigo 269, I, do CPC. Deixo de condenar a requerida no pagamento de custas e despesas processuais ante a isenção legal que lhe é atribuída. Condeno a requerida ao pagamento d e honorários advocatícios que fixo em 15% sobre o valor da causa. Expeça-se o necessário. Sem reexame necessário em razão do valor dado à causa. Anote-se o resultado da presente decisão na ação cautelar n., aguardandose pelo prazo de eventual recurso. PRIC. Barueri, 15 de julho de DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI /2006, CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA lauda 11 Se impresso, para conferência acesse o site informe o processo

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