APOSENTADORIA ESPECIAL (CF, art. 40, 4º, II e III):

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1 APOSENTADORIA ESPECIAL (CF, art. 40, 4º, II e III): Mas justiça atrasada não é justiça, senão injustiça qualificada e manifesta (Rui Barbosa) I - Da evolução do tratamento constitucional para o assunto: No Brasil, o direito à aposentadoria especial do servidor público está previsto, desde longa data, na Constituição Federal - CF e em subsequentes Emendas Constitucionais - ECs, consoante demonstram as tabelas infra: CF de 1937: CF de 1946: CF de 1967: EC nº 01/1969: Art. 156:... d)...a lei poderá Art. 191:... 4º Atendendo à Art. 100:... 2º Atendendo à Art Lei complementar, de iniciativa exclusiva do Presidente reduzir o limite de natureza especial natureza especial do da República, indicará quais as idade para do serviço, poderá serviço, a lei federal exceções às regras estabelecidas, categorias especiais de funcionários, de a lei reduzir os limites referidos poderá reduzir os limites de idade e de quanto ao tempo e natureza do serviço, para aposentadoria, acordo com a em o nº II e no tempo de reforma, transferência para a natureza do serviço 2º deste artigo serviço... inatividade e disponibilidade A reiterada deliberação de fazer constar na Carta Magna a diferenciação da natureza da atividade desempenhada pelo servidor, para efeito de cômputo do exigível tempo de serviço ou de contribuição, no instante da definição de sua aposentadoria, foi convenientemente reforçada na vigente CF de 1988, in verbis: 1

2 CF de 1988: EC nº 20/1998: EC nº 47/2005: Art. 40:... 4º: É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamente sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, definidos em lei complementar Art. 40:... 1º Lei complementar poderá estabelecer exceções ao disposto no inciso III, a e c, no caso de exercício de atividades consideradas penosas, insalubres ou perigosas Art. 40:... 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores:... II - que exerçam atividades de risco; III - cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física Na realidade, o estabelecido no aludido 4º do art. 40 da CF nada mais é do que uma quase redundante reafirmação, para o servidor público ( espécie ), daquilo que o 1º do art. 201 garante para todo e qualquer trabalhador ( gênero ): CF de 1988: Art. 201:... 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei complementar A Constituição Estadual - CE de Goiás assim disciplina o instituto da aposentadoria especial dos seus servidores: CE de 1989: Art. 97:... 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores:... II - que exerçam atividades de risco; III - cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física II - Da competência do Estado para legislar, via lei complementar - LC, sobre o tema: Por força do permissivo constitucional adiante transcrito, o Estado-Membro pode (e deve) editar lei complementar prevendo aposentadoria especial para os seus servidores, sob condição de que esteja cumprido pelo menos um dos requisitos dos citados incisos II e III do 4º do art. 40 da CF. 2

3 CF de 1988: Art. 24. Compete à União, aos estados e ao Distrito Federal legislar concorrente sobre: XII - previdência social,...;... 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário Em sintonia com todos aqueles regramentos constitucionais, no Estado de Goiás foi produzida a seguinte lei complementar: LC nº 77/2010: Art. 53. É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em lei complementar específica, os casos de servidores:... II - que exerçam atividades de risco; III - cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física Tanto é verdade que, valendo-se justamente de tais prerrogativas, a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás aprovou a Lei Complementar nº 59, de 13 de novembro de 2006 (anexa), que meritoriamente reconheceu o direito à aposentadoria especial dos policiais civis; a qual, até agora, nunca teve a sua constitucionalidade questionada por quem de direito. III - Da intolerável demora na aprovação, pelo Congresso Nacional, da LC prevista na CF: Encontram-se tramitando no Congresso Nacional alguns Projetos de Lei Complementar - PLPs dispondo sobre aposentadoria especial do servidor público, tais como os números 330/2006, 554/2010 e 80/2011; e, de acordo com o recente (e mais adiantado) Substitutivo ao PLP nº 330/2006 (anexo) de autoria do Exmº Sr. Dep. Fed. Policarpo (PT-DF), são reconhecidas como atividades de risco, por exemplo, aquelas desenvolvidas: por todas as polícias; pelo controle prisional; pela execução de ordens judiciais; pela perícia criminal; pela fiscalização ou auditoria tributária; por outras carreiras cuja atribuição precípua e rotineira compreenda a autoexecutoriedade e a coercibilidade (fiscais ambientais e de vigilância sanitária, agentes de trânsito etc.). No art. 3º daquele PLP, estão previstos os prazos de 30 (trinta e cinco) anos de contribuição se homem e de 25 (vinte e cinco) anos de contribuição se mulher, e ainda de 20 (vinte e cinco) anos de atividade de risco, em ambos os casos. Aliás, em todos os PLPs propostos o trabalho dos fiscais tributários é reputado arriscado. 3

4 Lamentavelmente, pela notória falta de vontade política por parte do Poder Executivo Federal, não há previsão alguma para o deslinde de tão importante questão social em Brasília-DF. IV - Dos Mandados de Injunção - MIs ajuizados no Supremo Tribunal Federal - STF: Em decorrência de toda aquela inércia legislativa, categorias de fiscais de tributos fizeram uso, perante o Supremo Tribunal Federal, do valoroso (porém pouco satisfativo) instrumento criado pela CF de 1988, o Mandado de Injunção (MI): CF de 1988: Art. 5º... LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;... O Excelso Pretório julgou procedentes concedendo, assim, as cabíveis ordens injuncionais diversos Mandados de Injunção coletivos requeridos pelas autoridades fiscais, tais como os MIs 1614 e 1616 (propostos pelo Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil - UNAFISCO SINDICAL, que tratam, respectivamente, de periculosidade e de insalubridade; anexos), o MI 2774 (ajuizado pelo Sindicato dos Fiscais e Agentes Fiscais de Tributos do Estado de Minas Gerais - SINDIFISCO/MG, vide neste, especialmente, a esclarecedora decisão do relator; anexo) e o MI 4384 (protocolado pelo Sindicato dos Auditores-Fiscais e Auditores- Técnicos de Tributos Municipais de Belo Horizonte; anexo). Ocorre que, naqueles vencedores MIs, o STF deliberou pela aplicação, até aprovação de lei complementar específica (que é justamente o que neste ato reivindicamos), do art. 57 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, in verbis: Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta lei, ao segurado que tiver trabalhado durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme a atividade profissional, sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 28 de abril de 1995; vigência a contar de 29/04/1995) 4

5 1º A aposentadoria especial, observado o disposto no art. 33 desta Lei, consistirá numa renda mensal equivalente a 100% (cem por cento) do salário-de-benefício (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995) 2º A data de início do benefício será fixada da mesma forma que a da aposentadoria por idade, conforme o disposto no art. 49 3º O tempo de serviço exercido alternadamente em atividade comum e em atividade profissional sob condições especiais que sejam ou venham a ser consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física será somado, após a respectiva conversão, segundo critérios de equivalência estabelecidos pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social, para efeito de qualquer benefício 4º O período em que o trabalhador integrante de categoria profissional enquadrada neste artigo permanecer licenciado do emprego, para exercer cargo de administração ou de representação sindical, será contado para aposentadoria especial 3º A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado, perante o Instituto Nacional do Seguro Social INSS, do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período mínimo fixado (idem) 4º O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício (idem) 5º O tempo de trabalho exercido sob condições especiais que sejam ou venham a ser consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física será somado, após a respectiva conversão ao tempo de trabalho exercido em atividade comum, segundo critérios estabelecidos pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, para efeito de concessão de qualquer benefício (idem) 6º É vedado ao segurado aposentado, nos termos deste artigo, continuar no exercício de atividade ou operações que o sujeitem aos agentes nocivos constantes da relação referida no art. 58 desta lei (idem) 6º O benefício previsto neste artigo será financiado com os recursos provenientes da contribuição de que trata o inciso II do art. 22 da Lei n o 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas alíquotas serão acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa permita a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente (Redação dada pela Lei nº 9.732, de ) 7º O acréscimo de que trata o parágrafo anterior incide exclusivamente sobre a remuneração do segurado sujeito às condições especiais referidas no caput (Incluído pela Lei nº 9.732, de ) 8º Aplica-se o disposto no art. 46 ao segurado aposentado nos termos deste artigo que continuar no exercício de atividade ou operação que o sujeite aos agentes nocivos constantes da relação referida no art. 58 desta Lei (Incluído pela Lei nº 9.732, de ) 5

6 De plano, temos que mesmo aquele maior prazo de 25 (vinte e cinco) anos do caput do abordado art. 57, carece de razoabilidade, porque reduz exageradamente o tempo total de contribuição a ser cumprido pelo servidor fiscal, para o alcance da aposentadoria especial; vide, a seguir, a nossa cidadã proposta para o Fisco Goiano. Examinando o texto original do caput do mesmo art. 57, a priori fica a impressão de que basta o cumprimento, pelo servidor interessado, do requisito objetivo...conforme a atividade profissional.... E, como o STF decidiu que todos os fiscais tributários federais, estaduais e municipais realmente desempenham aquela dita...atividade profissional... insalubre ou arriscada, até o dia 28/04/1995 a aplicação das respectivas ordens injuncionais deveria ser automática: quem comprovadamente atuou como Auditor-Fiscal tem o direito à contagem especial de tempo, no período compreendido entre a data da posse e 28/04/1995; todavia, estranhamente a Administração não tem se rendido a tão elementar raciocínio. E, o que é muito pior, com a alteração trazida pela Lei nº 9.032/1995, a contar de 29/04/1995 é completamente impossível satisfazer o novo parâmetro subjetivo...conforme dispuser a lei, simplesmente porque as absurdas exigências previstas em incontáveis diplomas legais e infralegais (laudos técnicos, peças periciais, casuísmos burocráticos etc.) são inatingíveis pelos pobres mortais servidores públicos da União, dos Estados (e do Distrito Federal) e dos Municípios. Desde logo, destacamos que o maior culpado de tal cenário caótico é o próprio Poder Público, que não cuidou de providenciar nas épocas certas (mantendo-os arquivados) os meios documentais capazes de permitir minimamente que aqueles laudos periciais pudessem ser instrumentalizados na atualidade; vejamos, a propósito, algumas simulações possíveis: 1º- como um Auditor-Fiscal da Receita Estadual de Goiás pode comprovar que determinado Posto Fiscal - P. F. interestadual onde tenha trabalhado nos anos de 1995 até 2009, que hoje não existe mais e até já foi demolido era dotado de estruturas flagrantemente insalubres (sem banheiro ou com esta essencialíssima dependência sanitária desativada; com as telhas quebradas ou faltando muitas destas peças, causando goteiras, ventanias, sujeiras etc.; com as portas e janelas estragadas total ou parcialmente, idem), e ainda, o que é bastante preocupante, não oferecia a menor condição de segurança (falta de apoio policial; histórico de violências no local e/ou nas proximidades deste etc.)? Onde estão os projetos arquitetônicos, as fotografias etc. daquela exemplificada unidade fixa de fiscalização? E os livros de ocorrência ou outros documentos fazendários similares, dotados de mínima confiabilidade para atestar com exatidão a atuação temporal de cada fiscal naquele P. F.? 2º- como um agente fiscal que executou, de 1995 até 2010, fiscalizações móveis fazendo parar veículos transportando cargas (comandos volantes em viaturas oficiais caracterizadas ou descaracterizadas), à luz do dia e/ou de noite e/ou nas madrugadas, sem a proteção de policiais (lembramos que, no momento de toda abordagem, é impossível saber se o veículo é roubado ou transporta cargas idem, ou objeto de outras ilicitudes criminais, tais como drogas, falsificações, contrabandos, etc.), pode provar sua condição de elevado risco naquele período, se inexistem os meios probatórios adequados guardados nas repartições fiscais? e 3º- como fazer valer documentalmente 6

7 a veracidade incontestável de periculosidade (já que dezenas de atentados à vida de fiscais aconteceram fora do ambiente de serviço) da ação de um Auditor-Fiscal que, de 1995 até 2013, se dedicou a promover auditorias fiscais e/ou contábeis, se aqueles atos delituosos contra a integridade física dos Agentes Fiscais foram sorrateiramente premeditados por contribuintes, a título de vingança contra apreensões de mercadorias, lavraturas de Autos de Infração etc.? Aqui na SEFAZ-GO, as respostas que obtivemos para tais fundamentais perguntas sempre foram: ou a documentação nunca existiu (?), ou os documentos estão desaparecidos (?), ou a papelada foi inadvertidamente incinerada (?), ou que nenhuma declaração pode ser lavrada (?) etc. E, para agravar ainda mais a crítica posição jurídica dos servidores beneficiados pelos MIs em tela, subsistem também inquietantes dúvidas quanto à preservação ou não dos delicadíssimos direitos à garantia da integralidade e da paridade, especificamente para aqueles que ingressaram na carreira fiscal antes da vigência da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003 (basta ler os ardilosos 1º a 8º daquele mesmo art. 57). Muitos renomados juristas consultados pelos Fiscos avaliaram que, com a aplicação pura e simples da confusa Lei nº 8.213/1991 e/ou do problemático Regime Geral de Previdência Social, as decisões do STF naqueles MIs podem não passar de um indesejável presente de grego para toda classe fiscal (breve lembrete histórico: o mito do cavalo de Tróia está relacionado à expressão presente de grego, que significa dádiva, benesse ou oferta que traz prejuízo ou aborrecimento a quem a recebe. A guerra de Tróia foi um conflito bélico entre os aqueus um dos povos gregos que habitavam a Grécia Antiga e os troianos que habitavam uma região da atual Turquia ; esta guerra, que durou aproximadamente dez anos, aconteceu entre 1300 e 1200 a.c., e teve um desfecho favorável aos gregos porque estes construíram uma estátua gigante de madeira com o formato de um cavalo, a qual foi deixada no portão de entrada de Tróia repleta de combatentes da Grécia fortemente armados, que saíram de dentro daquela estátua quando os incautos troianos trouxeram o dito presente para dentro da sua fortaleza, e assim perderam a última feroz batalha). Seria o mesmo, numa válida comparação, que o Poder Judiciário reconhecer cabalmente o direito de um certo jurisdicionado de deslocar-se de Porto Alegre-RS para Macapá- AP, porém condicionar, no texto da respectiva sentença, que todo o percurso deve ser percorrido usando aquele precário veículo de tração humana chamado velocípede. Conclui-se, destarte, que o encaminhamento determinado pela Suprema Corte, em todos os MIs onde os Fisco foi no mérito ganhador, definitivamente não se presta para implementar satisfatoriamente o direito das autoridades fiscais da nossa Nação; ademais, a situação geral está tão desordenada, que o STF já apreciou de 2005 até 2013 a inacreditável quantidade de (quatro mil, oitocentos e noventa e dois) MIs postulando aposentadoria especial para servidores públicos fonte: em 29/04/2014 (anexo), exagero este que provocou a edição da Súmula 33: Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do Regime Geral de Previdência Social sobre aposentadoria especial de que trata o artigo 40, inciso III, da Constituição Federal, até edição de lei complementar específica (instrumento legislativo estadual este que, repetimos, o Fisco meritoriamente está lutando para obter). Vide o Diário da Justiça Eletrônico de 23/04/2014 (anexo), onde está publicada aquela súmula do STF, bem como relacionado um extenso rol de 7

8 precedentes julgados pelo Excelso Pretório em outros Mandados de Injunção, todos dispondo sobre aquele mesmo valioso instituto de direito previdenciário. V - Da inequívoca existência dos pressupostos do risco e do prejuízo à saúde e à integridade física, na atividade fiscal tributária: De início, destacamos que não se pode confundir o risco inc. II do 4º do art. 40 da CF inerente à função pública desempenhada (entenda-se: periculosidade, que decorre de fatores de ameaça exógenos, via ataques de terceiros), com o prejuízo à saúde e à integridade física inc. III do mesmo 4º retro resultante da ameaça efetiva ou potencial à saúde do agente público (entenda-se: insalubridade, que tem origem em fatores de natureza física, química e biológica). Do ponto de vista da atividade de risco, temos que as autoridades fiscais foram inseridas no rol das categorias que labutam em continuado perigo funcional, e consequentemente fazem jus a porte de arma para defesa pessoal, desde a vetusta Lei 4.502, de 30 de novembro de 1964 (que até hoje está em vigor), no art. 96 desta: Lei nº 4.502/1964: Art. 96. Os agentes fiscais do imposto de consumo e os fiscais auxiliares de impostos internos terão o direito a portar armas para sua defesa pessoal, em todo o território nacional O inc. X do art. 6º da Lei nº , de 22 de dezembro de 2003 ( Estatuto do Desarmamento ) manteve a mesma orientação, de caráter tutelar para os fiscais: Lei nº /2003: Art. 6º É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para:... X - integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de Auditoria-Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Analista Tributário Por seu turno, o respeitado Departamento de Polícia Federal - DPF do Ministério da Justiça MJ, na qualidade de gestor máximo do Sistema Nacional de Armas - SINARM expressamente designado pela invocada Lei nº /2003, peremptoriamente robusteceu, no plano infralegal, a periculosidade da atuação de todos os fiscais de tributos, por intermédio do inc. I do 2º do art. 18 da Instrução Normativa nº 23/2005-DG/DPF, de 1º de setembro de 2005: Instrução Normativa nº 23/2005-DG/DPF: Art º São consideradas atividade profissional de risco, nos termos do inciso I do 1º do art. 10 da Lei de 2003, além de outras, a critério da autoridade concedente, aquelas realizadas por: I - servidor público que exerça cargo efetivo ou comissionado nas áreas de segurança, fiscalização, auditoria ou execução de ordens judiciais;... 8

9 E, em duas oportunidades, a colenda Assembleia Legislativa do Estado de Goiás implicitamente assentiu que os Agentes do Fisco sujeitam-se a risco funcional: Lei nº /1988 (revogada): Art. 51. Além dos demais direitos já relacionados em lei, o funcionário fiscal fará jus, ainda:...iii - ao uso da carteira funcional expedida pela Secretaria da Fazenda, segundo o modelo aprovado em regulamento, com força legal em todo o território do Estado, valendo, inclusive, como autorização para porte de arma, se visada pela autoridade competente da Secretaria da Segurança Pública;... Lei nº /1998 (vigente): Art. 35. Além dos direitos já previstos em lei, o funcionário fiscal faz jus, ainda:...iii - ao uso da carteira funcional expedida pela Secretaria da Fazenda, com força legal em todo o território do Estado, valendo, inclusive, como autorização para porte de arma... São demasiadamente tormentosas, para toda a família fiscal, as lembranças das centenas de ameaças, agressões físicas, tentativas de assassinato, assassinatos etc. sofridas, ao longo dos anos, por fiscais federais, estaduais e municipais Brasil afora, no exercício direto de suas funções institucionais ou por inconformismo dos sujeitos passivos da obrigação tributária com resultados de fiscalizações (anexos); e, também, muitos Agentes do Fisco já perderam a vida ou ficaram mutilados em acidentes de trânsito ocorridos no trajeto entre suas casas e seus postos de trabalho. Aliás, faz parte do chamado senso comum a noção de que os policiais em geral, os fiscais de tributos, os agentes carcerários, os oficiais de justiça e outras espécies de fiscais (de meio ambiente, de vigilância sanitária etc.), agentes de trânsito etc. trabalham o tempo todo arriscando a sua vida, para defender variados interesses de toda a sociedade; trata-se, em resumo, de inevitável resultado prático do exercício do poder de polícia, tão bem definido no caput do art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (CTN): Lei nº 5.172/1966: Art. 78. Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público... A título de exemplo local, é forçoso reconhecer que o risco da atividade dos Agentes da Polícia Civil - PC é substancialmente superior ao dos Auditores-Fiscais da Receita Estadual; porém, com a devida vênia, a periculosidade verificada na rotina dos Escrivães, dos Peritos, dos Legistas e dos Delegados da mesma corporação enseja estreita similitude com o perigo enfrentado pelos Agentes do Fisco (porque estes, via de regra, atuam sozinhos, sem o aparato conjunto que por cautela normalmente norteia as ações policiais). No mesmo sentido, a UNAFISCO SINDICAL divulgou informativo (anexo) onde está relatado que, em serviço, já morreram mais Auditores- Fiscais da Receita Federal do que Delegados da Polícia Federal. E, para encerrar, no não menos tutelável quesito seguinte prejuízo à saúde e à integridade física, a insalubridade do ofício fiscal, s.m.j., é maior que a do trabalho policial. 9

10 No que se refere ao labor exercido sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, é óbvio que os Auditores-Fiscais federais e estaduais, quando vistoriam cargas em trânsito (comando volante; blitz isolada ou concomitante com as polícias etc.), em unidades fixas (postos fiscais interestaduais; repartições aduaneiras; agências dos Correios; terminais de cargas em todos os modais etc.) e nos estabelecimentos dos contribuintes propriamente ditos (inventário de estoque; ação contra caixa 2 ; vistoria cadastral etc.), frequentemente podem manter, em virtude da especificidade da operação fiscal ou até mesmo acidentalmente, contato direto com mercadorias extremamente perigosas elementos radioativos; produtos químicos nocivos (venenos, agrotóxicos etc.); substâncias infectantes; explosivos; combustíveis líquidos e gasosos etc., sem falar na sujeição às variadas moléstias provocadas por prolongados plantões diuturnos, que muitas vezes são efetuados em locais inóspitos ou debaixo de sol, chuva ou sereno. Merecem destaque, ainda, as psicopatias motivadas pela estressante, antagônica e conflituosa relação fisco-contribuinte (aqui envolvidos, ainda, prepostos legais deste último, tais como contadores, advogados, diretores, gerentes, motoristas etc.), a qual evidentemente proporciona desgastes profissionais constantes, perfeitamente comparáveis àqueles enfrentados pelos policiais, pelos magistrados e pelos membros do Ministério Público no transcurso da atuação funcional destes; eis um dos principais motivos para a antiga conquista dos integrantes destas duas últimas carreiras: a aposentadoria integral após 30 (trinta) anos de serviço, nos termos, respectivamente, do art. 74 da LC nº 35/1979 e do art. 54 da Lei nº 8.625/1993. E, de acordo com os 4º, 5º e 7º do art. 28, e mais o 4º do art. 80, todos da Constituição do Estado de Goiás, os conselheiros, auditores e procuradores dos Tribunais de Contas do Estado e dos Municípios se aposentam após cumprido aquele mesmo lapso de tempo. Lembramos mais uma vez, por oportuno, que o STF sentenciou (entenda-se: já julgou o mérito), em todos aqueles exitosos MIs protocolizados pelos Fiscos, que o trabalho fiscal tanto é de continuado risco (periculosidade) como potencialmente pode resultar em prejuízo à saúde e à integridade física (insalubridade). Vide, anexos, os documentos que legitimam todas as afirmações atrás listadas: - Pareceres do Ministério Público Federal e outras modalidades de julgados do Supremo Tribunal Federal, onde restou opinada ou decidida: 1º- a licitude do uso de leis complementares estaduais, para efeito de outorga de aposentadoria especial de servidor público estadual, na hipótese de prorrogada omissão legislativa federal; e 2ºa elementar inconstitucionalidade do malfadado parágrafo único do art. 5º da Lei nº 9.717/1998, por notória afronta à repartição constitucional de competências legislativas; - Parecer nº 16/2013/CONJUR-MPS/CGU/AGU (exarado no Processo SIPPS nº ), da Advocacia-Geral da União - AGU que oficia na Coordenação-Geral de Direito Previdenciário - CGPRE do Ministério da Previdência Social - MPS, que concluiu pela legitimidade da edição de leis complementares estaduais, para outorga de aposentadoria especial de servidor público de sua alçada, na hipótese de prorrogada omissão legislativa federal, e também que aquele mesmo 10

11 malfadado parágrafo único do art. 5º da Lei nº 9.717/1998 é flagrantemente inconstitucional, por afrontar a repartição constitucional de competências legislativas, a partir do momento em que uma singela medida provisória convertida em lei ordinária tentou, em vão, impedir o poder dos Estados-Membros de legislar (via LC) sobre aposentadorias especiais, em face de suas peculiaridades locais. Tal parecer da AGU foi motivado pelas reiteradas edições de leis complementares, pelos Estados de Goiás, do Rio de Janeiro etc., e ainda pelos Municípios de Novo Hamburgo-RS, Presidente Venceslau-SP, Cotia-SP etc., todas corretamente legislando sobre aposentadoria especial de servidor da sua esfera que a este benefício faça jus, em virtude da errada, hipócrita e desalentadora inércia governamental federal; - Tese unanimemente aprovada no XXXVII Congresso Nacional de Procuradores do Estado ( A Competência Supletiva dos Estados-Membros em Matéria de Aposentadoria Especial dos Servidores Públicos: O Caso da Lei Complementar nº 57/89 do Estado do Rio de Janeiro ; Belo Horizonte-MG, de 27 a 30/09/2011), contendo deliberações quase iguais às listadas no tópico anterior. Aqui, o então Chefe do Poder Executivo do Rio de Janeiro, sensibilizado com o patente perigo funcional enfrentado pelos agentes carcerários locais, decidiu encaminhar projeto de lei complementar para a Assembleia Legislativa, que por unanimidade o aprovou; e, como a Tribunal de Contas daquele Estado (cuja maioria dos membros coincidentemente eram provenientes de agremiações políticas contrárias) vinha se recusando a apostilar os competentes decretos de aposentadoria, a Procuradoria-Geral do Estado foi acionada para enfrentar (e vencer) em juízo aquele incômodo obstáculo; - Decreto nº 3.590, de 18/02/1991, onde Sua Excelência o Senhor Governador do Estado daquela época homenageou Agente do Fisco assassinado em serviço (dentro de estabelecimento comercial situado em Inhumas-GO), quando firmemente consagrou, por escrito, o risco que acompanha a atividade fiscalizadora. É mais uma importante fonte do direito (embora infralegal), a qual nunca foi revogada; - Ofício Circular nº 02/91, de 06/08/1991, onde o Superintendente da Receita Estadual expediu alerta sobre a periculosidade do trabalho dos fiscais de Goiás, porque estes vinham sofrendo repetidas, graves e preocupantes agressões; - Processo nº , onde a Procuradoria-Geral do Estado de Goiás - PGE-GO em razão da conclusiva deliberação técnica contida no relatório s/nº da Gerência de Saúde e Prevenção da SEGPLAN (e do Despacho nº GESPRE de 30/08/2013) através do Parecer nº 2423/2013 de 14/06/2013 da Procuradoria Administrativa, do Despacho AG-Dil nº 190/2013 de 12/08/2013 da Assessoria de Gabinete, e dos ratificadores Despachos AG nº s 3177/2013 e 478/2014, respectivamente de 16/09/2013 e 28/01/2014, reconheceu a ocorrência de periculosidade na labuta de diversos servidores fazendários auxiliares (que, esclareçase, não pertencem à carreira do Fisco de Goiás, porém trabalham no mesmo setor Gerência de Combustíveis da Superintendência da Receita e sob a supervisão integral, pessoal e direta de equipes de Auditores-Fiscais da Receita Estadual, que, por razões óbvias, figuram em processos semelhantes, ora em trâmite administrativo e judicial), e ainda admitiu que cabe, para todos aqueles, a aposentadoria especial. Se a 11

12 PGE concordou que existe periculosidade e insalubridade em prol de alguns integrantes (que não são fiscais) de equipes da SEFAZ-GO, é instantâneo que tal deliberação deve ser isonomicamente dedicada aos Auditores-Fiscais (afinal, o acessório segue o principal ), porque estes sempre coordenam e se fazem presentes naquelas atuações. Além destas rotinas praticadas no setor de combustíveis líquidos e gasosos, várias outras ações fiscais podem ser tão ou mais prejudiciais à saúde ou à integridade física dos Auditores-Fiscais, porque nossa atribuição legal assim exige; - Lei Complementar nº 95, de 04/06/2004 (do Estado de Sergipe), que defere gratificação por periculosidade para fiscais tributários e outros servidores que labutam sob risco funcional. Note-se que o legislador sergipano, ao invés de deferir aposentadoria especial ao Fisco local, optou por atribuir substancial retribuição pecuniária para os mesmos (em Goiás tal gratificação nunca foi paga), mas o que importa é que naquela LC sergipana o risco do trabalho fiscal restou reconhecido; - Artigo intitulado O Trabalho em Plantão (de 25/10/2005), preparado por autoridade fiscal mineira, que contém importantes abordagens científicas sobre os infinitos efeitos negativos à saúde dos Agentes do Fisco habituais plantonistas em Postos Fiscais; - Matéria denominada Aposentadoria Especial - O Fisco Está Próximo Desta Conquista (de 07/12/2011), escrita por líder sindical cearense, com comentários gerais sobre lídimos direitos dos fiscais de tributos, que historicamente têm sido usurpados por constantes casuísmos legislativos; - Notícia de 22/04/2014, extraída no site da Câmara dos Deputados, onde o líder do governo Exmº Sr. Dep. Fed. Arlindo Chinaglia (PT-SP) assume a posição oficial da Presidência da República, voltada para obstinadamente impedir a aprovação de toda e qualquer lei complementar que conceda aposentadoria especial para servidor público, por mais justa que esta seja (in casu, de policiais do sexo feminino); e - Publicações de periódicos diversos (jornais, revistas etc.) e textos correlatos obtidos em sítios da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, do Congresso Nacional, e de prestigiosas entidades classistas, noticiando sobre datas, locais e nomes de dezenas de fiscais de tributos desaparecidos ou vítimas de ameaças verbais, assédios morais, agressões físicas, assassinatos e tentativas de assassinato (baleados, esfaqueados, carbonizados etc.), no estrito cumprimento de suas atribuições típicas, neste Estado e em outras Unidades da Federação. VI - Da conclusão: Isto posto, a AGATE e a AFFEGO decidiram propugnar firmemente pela urgente aprovação, na Assembléia Legislativa do Estado de Goiás, de alteração na comentada Lei Complementar nº 59/2006, objetivando a inserção, no texto desta, da aposentadoria especial para os Agentes do Fisco Goiano, haja vista que esta pretensão de índole constitucional encontra vasta justificativa nas razões fáticas e jurídicas 12

13 abordadas neste documento, na ampla legitimação jurisdicional vislumbrada nas decisões de mérito exaradas pelo Supremo Tribunal Federal nos MIs retro, nas judiciosas teses (e nos eruditos pareceres) trazidos à colação, e também nas várias proposituras no parlamento federal contidas nos PLPs atrás abordados (iniciativas legislativas estas que, repetimos, somente não foram definitivamente votadas por causa da antipática ingerência negativa direta da Presidência da República, e das intransigentes ações contrárias dos seus líderes de governo no Congresso Nacional). Vejamos a síntese dos acontecimentos, até o momento: I - O Excelentíssimo Senhor Secretário da Fazenda, após analisar detalhadamente toda a motivação do nosso pleito, aprovou a concessão de aposentadoria especial para os Auditores-Fiscais, e remeteu em 13/05/2014 o Ofício nº 327/2014-GSF (anexo), para a Procuradoria-Geral do Estado - PGE (dando origem ao processo nº ), onde solicitou a efetivação de análises sobre os aspectos legais, jurisprudenciais e doutrinários da minuta anexa de lei complementar, destinada a incluir os Auditores-Fiscais na LC nº 59/2006, exigindo destes, porém, os requisitos mínimos de 35 (trinta e cinco) anos de contribuição se homem e de 30 (trinta) anos de contribuição se mulher, e ainda de 25 (vinte e cinco) anos de atividade fiscal, em ambos os casos. Observação importantíssima: tal oitiva preliminar da PGE é inusitada, por não integrar a rotina do processo legislativo tradicional, porque este depende precipuamente da aquiescência governamental, a quem compete assinar o chamado Ofício Mensagem (zelosamente elaborado pela Secretaria da Casa Civil, que previamente avalia os aspectos constitucionais da matéria e outras formalidades) destinado ao Poder Legislativo, sendo que neste a diligente Comissão de Constituição e Justiça novamente aprecia a constitucionalidade da propositura etc. II - Em seguida, de modo incidental nos mesmos autos do processo nº , na defesa dos indisponíveis interesses da classe fiscal, em 18/06/2014 a Associação Goiana dos Auditores-Fiscais dos Tributos Estaduais - AGATE protocolou requerimento (anexo) na PGE, invocando o art. 332 do CPC ( Art Todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, são hábeis para provar a verdade dos fatos, em que se funda a ação ou a defesa ) e também estratégicos dispositivos da Lei nº (inc. II do art. 9º: Art. 9º São legitimados como interessados no processo administrativo:...ii - aqueles que, sem terem iniciado o processo, tenham direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada; III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;..., combinados com o 1º do art. 38: Art. 38. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo. 1º Os elementos probatórios deverão ser considerados na motivação do relatório e da decisão ), onde juntou vasta documentação comprobatória do risco do trabalho fiscal, contendo preciosos esclarecimentos adicionais, de fato e de direito, sobre o tema. III - Depois, com idêntica fundamentação, a Associação dos Funcionários do Fisco do Estado de Goiás - AFFEGO, também agindo como guardiã dos direitos do 13

14 Fisco Estadual, protocolizou no dia 19/08/2014 requerimento (anexo) na PGE, para fazer parte do mesmo processo nº , onde foram produzidas novas contundentes provas documentais (fáticas e jurídicas), acerca do nosso sólido direito à aposentação diferenciada da dos demais servidores estaduais. Não é nada razoável esperar, por tempo indeterminado, a definição de tão premente questão social (aguardada no Estado de Goiás por centenas de Auditores- Fiscais da Receita Estadual e seus familiares), notadamente por força do embasamento constitucional transcrito e comentado na tabela infra: Dispositivo da CF: Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;... 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. Comentários pertinentes: Está indiscutivelmente provado que o Estado-Membro detém competência legislativa concorrente para legislar sobre a previdência social dos seus servidores. Está nítida a covardia da União com os servidores públicos que labutam sob risco e/ou insalubridade, quando o Governo Federal ostensivamente atua politicamente, com vistas à não aprovação de quaisquer LCs sobre aposentadoria especial. Pergunta-se: não seria mais leal revogar logo o 4º do art. 40 da CF? Resposta: sim, mas mesmo assim o 1º do art. 201 da CF persistiria garantindo o nosso direito; afinal, o servidor público não passa de espécie do gênero trabalhador. Está fartamente pacificado o entendimento, na interpretação destes 2º e 3º, que o Estado detém competência legislativa suplementar, a qual provisoriamente pode (e deve) transformar-se em competência legislativa plena, se acontecer a injustificada omissão da União em legislar, exatamente como está ocorrendo, há muitos anos, com a faltante LC federal destinada a disciplinar a aposentadoria especial dos servidores públicos. Está vedada a possibilidade do fisco deixar de constar como carreira alcançada pela aposentadoria especial (na LC federal que algum dia será votada), pois todos os MIs retro já sacramentaram que a atividade fiscal é de risco e/ou insalubre, e a garantia fundamental do inc. XXXVI do art. 5º da CF felizmente dispõe que: Art. 5º...XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada. Portanto, é uma questão de tempo o sucesso do nosso justo pedido, porque não há nenhuma inconveniência jurídica (inclusive atuarial) impeditiva da aprovação, antes da LC federal, da nossa reivindicada LC estadual. Goiânia-GO, em setembro de

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