PAGAMENTO DE COMPENSATÓRIA AMBIENTAL APLICADA SOBRE PROPRIETÁRIOS DE LOTES URBANOS EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP) DO RIO JAGUARIBE, FORTIM-CE

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1 PAGAMENTO DE COMPENSATÓRIA AMBIENTAL APLICADA SOBRE PROPRIETÁRIOS DE LOTES URBANOS EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP) DO RIO JAGUARIBE, FORTIM-CE Apresentação Oral-Agropecuária, Meio-Ambiente, e Desenvolvimento Sustentável ROGÉRIO CÉSAR PEREIRA DE ARAÚJO 1 ; LUIS PARENTE MAIA 2. 1.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, FORTALEZA - CE - BRASIL; 2.INSTITUTO DE CIÊNCIAS DO MAR - LABOMAR, FORTALEZA - CE - BRASIL. PAGAMENTO DE COMPENSATÓRIA AMBIENTAL APLICADA SOBRE PROPRIETÁRIOS DE LOTES URBANOS EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP) DO RIO JAGUARIBE, FORTIM-CE Grupo de Pesquisa: Agropecuária, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Resumo As Áreas de Preservação Permanente (APP) nas margens dos rios e lagos ao longo do tempo tem sido ocupada irregularmente, principalmente por edificações em áreas urbanas. A legislação preconiza sua proteção integral sendo admitido intervenções somente em caso de relevante interesse social. Fazer com que a legislação sea cumprida de uma maneira custo-efetiva para sociedade é um desafio para a economia e o direito ambiental. Uma das formas para abordar este problema é conceber um mecanismo de base econômica incorporando variáveis ambientais para estimar uma compensatória ambiental a ser aplicada sobre os proprietários de lotes em APP. Portanto, utilizando dados sobre o perfil de ocupação das margens do Rio Jaguaribe em Fortim, foi calculado indicadores e índices de impactos de edificações sobre o meio ambiente e estimado um esquema de compensatória ambiental. O montante arrecadado de compensatória ambiental mostra-se suficiente para investir em infra-estrutura e saneamento básico visando mitigar os impactos ambientais dessas ocupações. Palavras-chaves: Área de preservação permanente, termo de austamento de conduta, taxa de compensação ambiental, pagamentos por serviços ambientais, Fortim-CE. ENVIRONMENTAL COMPENSATORY PAYMENT APPLIED UPON OWNERS OF URBAN LOTS IN PERMANENT PRESERVATION AREA (PPA) AT JAGUARIBE RIVER, FORTIM-CE Abstract 1

2 The Permanent Preservation Areas (PPA) on the banks of rivers and lakes over time has been occupied illegally, mainly by edifications in urban areas. The law provides full protection being allowed interventions on them only in case of relevant social interest. Complying with the rules in a cost-effective manner for society is a challenge for the environmental economics and law. One way to address this problem is to devise an economic-based mechanism incorporating environmental variables to estimate an environmental compensatory payments to be levied upon owners of lots in APP. Therefore, using occupation profile data of Jaguaribe river banks in Fortim, we calculate indices and indicators of edification impacts on the environment and estimate an environmental compensatory scheme. The amount collected of environmental compensate is enough to invest in infrastructure and sanitation to mitigate the environmental impacts of these occupations. Key Words: Permanent preservation area, term of behavior adustment, environmental compensatory, payments for environmental services, Fortim-CE. 1. INTRODUÇÃO A Área de Preservação Permanente (APP) é um instituto legal que visa proteger as margens dos rios, lagoas e topo de morros das intervenções antrópicas. Porém, ao longo do tempo, as APPs vêm sendo cada vez mais degradadas pelas ocupações e uso ilegais, comprometendo assim as funções ecológicas dos ecossistemas. Na zona costeira, essas ocupações consistem de moradias da população de baixa renda, casas de veraneio (segunda residência) das classes de maior poder econômico, e por equipamentos turísticos (hotéis, pousadas, restaurantes etc.) ou de infra-estrutura (portos, marinas etc.). Podem ser encontradas também atividades produtivas diversas tais como, por exemplo, agricultura de subsistência, extrativismo, mineração, pesca, recreação, turismo, etc. Essas intervenções antrópicas sobre as APPs podem ocasionar a degradação e depreciação do capital natural mediante o desmatamento das matas ciliares, poluição dos mananciais devido aos esgotamentos sanitários domésticos, impermeabilização das margens causada pelas construções e mudança na paisagem. Podem-se apontar quatro fatores importantes que concorreram para que as APPs sofressem esse processo de ocupação: inexistência de proteção legal no período em que ocorreram as ocupações e desenvolvimento dessas áreas; mudanças sucessivas na legislação e regulamentos; falha do poder público devido a deficiência estrutural e a carência de recursos humanos e financeiros que inviabilizam a realização de uma fiscalização efetiva; instrumentos de comando e controle insuficientes para conter as agressões e preservar essas áreas. Fica evidente que as abordagens de comando e controle tem se mostrado incapazes de promover a preservação ambiental dessas áreas, precisando, portanto, adotar outros instrumentos de proteção ambiental. 1 1 No Brasil, foram feitas algumas experiências de aplicação de instrumentos de base de mercado (IBM) que visavam promover a preservação de áreas para fins de oferta de água e proteção de ecossistemas. Os municípios que sofreram restrições no uso da terra impostas por esta política receberiam compensação fiscal. 2

3 No Ceará, muitas cidades centenárias foram estabelecidas nas APPs de rios importantes, como é o caso da cidade de Fortim às margens do Rio Jaguaribe, Acaraú às margens do Rio Acaraú e Camocim às margens do Rio Coreaú. No caso de Fortim, no litoral leste do Ceará, o Ministério Público do Estado do Ceará (MPE) entrou com uma Ação Civil Pública visando responsabilizar os proprietários de lotes localizados na APP de Fortim por meio de um Termo de Auste de Conduta que exige do proprietário o pagamento de uma compensatória ambiental estabelecida em função do seu grau de impacto ambiental, ou na linguagem econômica, dos custos externos causados pelas externalidades das ocupações. A valoração das externalidades é difícil de ser realizada por falta de informação detalhada e precisa dos impactos ambientais gerados pelo potencial agente poluidor. Para contornar este problema, os métodos recorrem às proxies que venha a substituir variáveis de difícil mensuração tais como, por exemplo, qualidade da água, perda da biodiversidade e dos serviços ambientais, etc. A vantagem desta abordagem consiste da relativa facilidade de obtenção dos dados, a simplicidade dos cálculos e rapidez na obtenção das informações importantes para o célere andamento dos processos udiciais. Por outro lado, os métodos baseados na teoria do bem-estar, tais como estimativa de disposição a pagar por melhoria na qualidade ambiental incorre em excessivo esforço de coleta de dados e uso de modelos econométricos que aumenta a complexidade, o tempo e os custos necessários para a obtenção das informações. Para contornar tais dificuldades, este artigo propõe um método, denominado de Compensatória Ambiental Sustentável (CAS), para estimar a compensatória ambiental por externalidades negativas a ser paga por potenciais agentes degradadores, utilizando variáveis que caracterizam de forma simples as ocupações em APP, e que servem como proxies para os impactos ambientais dessas ocupações. O artigo está subdividido em quatro seções. Na segunda seção, são apresentados os obetivos da pesquisa, onde se destaca a proposta metodológica e as análises a serem realizadas. Na terceira seção, define-se a área de estudo, discute-se a importância da Área de Preservação Permanente dos rios, e apresenta-se a definição formal do método, tanto do ponto de vista teórico quanto empírico. Na quarta seção, apresenta-se a descrição estatística das observações e os resultados das estimativas de compensatória ambiental e sua estratificação. Finalmente, na quinta seção, as conclusões são apresentadas e sugestões de futuras pesquisas na área são propostas. 2. OBJETIVOS De forma geral, obetiva-se desenvolver uma metodologia para estimar o valor da compensatória ambiental como parte de um Termo de Austamento de Conduta (TAC) visando contribuir para a regularização fundiária das APPs do estado do Ceará. Especificamente, este estudo tem por obetivo: Essa política foi realizada em São Paulo em 1994 e Paraná em No Rio de Janeiro, uma proposta de lei encontra-se em discussão na assembléia legislativa (PANAYOTOU, 1995 apud HUBER, RUITENBEEK e MOTTA, 1998). 3

4 o Definir as etapas do método de Compensatória Ambiental Sustentável (CAS); o Estimar as compensatórias ambientais por meio da aplicação do método proposto; o Fazer a estratificação dos lotes da APP de Fortim, utilizando a análise de conglomerados, com base em variáveis relevantes. 4

5 3. MATERIAIS E MÉTODOS Área de Estudo Fortim A área de estudo localiza-se à margem esquerda do estuário do Rio Jaguaribe, no município de Fortim, litoral leste do Ceará, distante 160 km de Fortaleza. Fortim tem uma área territorial de 280,18 km 2, e corresponde a 0,19% da área do estado. Em 2000, segundo o IBGE, a população do município de Fortim era de habitantes, sendo que 71,36% residiam na área urbana e 8,64%, na área rural. A densidade demográfica, em 2000, era de 43,34 hab/km 2 (IPECE, 2006). Deve-se destacar que Fortim apresenta uma população flutuante que aumenta consideravelmente, durante o período de férias e de alta estação, com a chegada dos moradores das casas de veraneio e dos turistas nacionais e estrangeiros. A economia de Fortim tem como base a pesca, carcinicultura, agropecuária, o extrativismo vegetal (madeira e lenha), o turismo e o artesanato. O PIB total do município, em 2004, foi de R$ ,00 e o PIB per capita de R$ 2.035,00, tendo sido a agropecuária o setor com maior participação (17,03%), seguido pelo setor industrial (44,80%) e de serviços (38,17%). Em 2000, a população ocupada era de pessoas, das quais 62,32% ganhavam até 1 salário mínimo. No mesmo ano, a renda per capita do município era de R$ 101,23, significativamente inferior ao valor do salário mínimo vigente (R$ 151,00). O IDH de Fortim, em 2000, foi de 0,633, estando na 88º posição na classificação nacional, sendo que dentre os componentes do IDH, a educação foi a que teve maior escore (0,706), seguido da longevidade (0,650) e, por último, a renda (0,543). Área de Preservação Permanente (APP) A Área de Preservação Permanente (APP) às margens do Rio Jaguaribe é constituída por ecossistemas aquáticos e terrestres. O ecossistema aquático compreende o ambiente fluvial (águas lóticas do rio Jaguaribe) e o flúvio-marinho (manguezal). O ecossistema terrestre compreende diversas formas de vegetação: várzea, tabuleiro costeiro, pioneira de dunas, campos antrópicos, caatinga e mata ciliar (zona ribeirinha). As APPs, em grande parte, são formadas pelas matas ciliares dos corpos d água. 2 Zanco e Rabelo (2005) destacam várias funções ecológicas das matas ciliares, quais seam: proteção de rios (ou cursos d água); manutenção da biodiversidade e da qualidade da água; regularização do lençol freático; contenção de enchentes; nutrição da fauna 2 Segundo Oliveira Filho (1994 apud ALVARENGA, 2004), as matas ciliares são formações vegetais do tipo florestas que se encontram associadas aos corpos d água, ao longo dos quais podem se estender por dezenas de metros a partir das margens e apresentar variações marcantes na composição florística e na estrutura comunitária, dependendo das interações que se estabelecem entre o ecossistema aquático e sua vizinhança. 5

6 silvestre (peixes, mamíferos, pássaros, etc.); estabilização da temperatura do leito dos rios; funciona como corredor ecológico entre áreas, mantendo o fluxo gênico pela dispersão de sementes, polens, pequenos animais, etc. Desta forma, as funções ecológicas das APPs são fortemente influenciadas pelas condições da região e pelo uso das áreas adacentes. A área ocupada da APP à margem esquerda do Rio Jaguaribe, em Fortim, abrange 221,1 hectares, onde estão localizados 554 lotes, correspondendo a uma área total de 81,2 ha (ou 36,7%), dos quais 14,1 ha (ou 6,4%) encontra-se completamente impermeabilizados por edificações. Esta área pode ser classificada como área urbana consolidada, onde se localizam residências, ocasionando uma forte impermeabilização do solo, presença abundante de materiais altamente refletores, absorventes e transmissores de energia, excessivo consumo de energia e matéria, e geração considerável de resíduos, poluição atmosférica, hídrica, sonora e visual (MILANO, 2000 apud COELHO e LINHARES, 2006). A substituição do ambiente natural pelo ambiente construído (urbano) tem causado as seguintes alterações: supressão dos manguezais com redução da biodiversidade e funções ecológicas; alteração do padrão de drenagem, que concentra a chuva e provoca erosão localizada; alteração das margens resultante da impermeabilização total por muros de arrimos e outras estruturas; ocupação das margens por piers de diferentes tamanhos e materiais, que impedem o acesso e causam impactos diferenciados; erosão e assoreamento do rio, com modificações mais importantes e duradouras na região da desembocadura sob influência das ondas e marés; e emissão de efluentes domésticos e industriais causando poluição dos corpos d água. Modelo Teórico A relação entre o sistema ambiental e o sistema humano pode ser representada por diversos modelos. Os mais amplamente usados em avaliação de impactos ambientais são a abordagem de Pressão-Estado-Resposta (PSR, do inglês Press-State-Response) e Fator- Pressão-Estado-Impacto-Resposta (DPSIR, do inglês Driving Force-Pressure-State- Impact-Response). Para o modelo PSR, a pressão é exercida pelos processos ou atividades que têm impacto positivo ou negativo sobre o meio ambiente; o estado é a situação corrente; e a resposta reflete as ações sociais na busca da sustentabilidade. Essas relações são complexas, interdependentes e possuem um sistema de feedback que pode causar impactos positivos ou negativos ao meio ambiente. Neste estudo, adota-se a abordagem PSR para retratar o contexto da ocupação de APP, assumindo que a pressão é o processo resultante das ocupações na APP, por exemplo, o desmatamento, emissão de deseos domésticos, impermeabilização do solo, modificação do terreno, etc.; o estado é representado pela qualidade ambiental ou estado dos recursos naturais (solo, água, fauna e flora), resultante da pressão das ocupações da APP; e a resposta é representada pela ação do poder público ao adotar medidas visando regularizar os lotes mediante pagamento de compensatória ambiental pelos proprietários 6

7 dos lotes estabelecido por um Termo de Austamento de Conduta. A Figura 1 mostra a representação esquemática do modelo PSR aplicado ao contexto da ocupação da APP. FIGURA 1 Modelo de Pressão-Estado-Resposta para a Ocupação da APP Esses impactos são de difícil mensuração direta devido à complexidade das relações estabelecidas no ambiente. Porém, é possível se fazer uma avaliação aproximada dos impactos potenciais dessas intervenções por meio de proxies que expressão a magnitude e o tipo de alterações efetuadas no meio ambiente. Neste sentido, cada um dos estágios do modelo PSR são descritos por indicadores e traduzidos por meio de índices compostos (ou agregados). Para o contexto da ocupação da APP, a pressão exercida pela ocupação é descrita por meio das características da intervenção no lote, cuo potencial degradador do lote é mensurado por um índice de impacto ambiental específico; o estado é descrito por um conunto de parâmetros que descrevem a qualidade ambiental, cuo nível de qualidade é mensurado, de forma agregada, por um índice de qualidade ambiental; e a resposta consiste dos valores das compensatórias ambientais a serem pagos pelos proprietários, que refletem a magnitude dos danos ambientais casados pelos lotes. Formalmente, define-se a ação do potencial agente degradador (PAD) por uma função expressa por L = f(c 1, c 2,..., c r,..., c n ), onde a variável c r é uma característica específica do lote. Por sua vez, a qualidade ambiental é definida por um conunto de atributos que descrevem o estado do ambiente ou dos recursos naturais, que em termos funcionais é dada por Q = g(q 1, q 2,...,q k,...q m ), onde Q é a medida agregada da qualidade ambiental e q k, a medida de qualidade do atributo ambiental k. A ligação entre a ação do PAD e a qualidade ambiental se dá pelo efeito que cada característica (c ) pode exercer sobre o atributo ambiental (q k ), que é expresso matematicamente por q k = h(c 1, c 2,..., c r,..., c n ). Assim, dada a interdependência e a complexidade das relações entre o sistema humano e ambiental, cada atributo ambiental sofre influência de certo subconunto de característica do PAD ou pela interação entre eles, sendo, portanto, difíceis de serem isoladas e mensuradas. Para operacionalizar este modelo, assume-se que sea possível capturar a ação da L sobre Q por meio de um índice agregado de impacto ambiental, que é constituído pela ação 7

8 dos fatores de impacto ambientais que são calculados com base nas características do lote. Desta forma, pressupõe-se que a medida agregada da qualidade ambiental é uma função direta do índice de impacto ambiental do lote, mantidos constantes os fatores ambientais que possam interferir nessa relação. 3 O método de Compensatória Ambiental Sustentável (CAS) propõe-se a estimar a compensatória ambiental de cada lote com base no Índice de Pressão Ambiental (IPA ) do lote, que por sua vez depende dos indicadores de pressão ambiental (I i ) das características do lote, a área do lote e do valor unitário da terra bruta. A seguir os parâmetros utilizados no cálculo do CAS são definidos matematicamente. O indicador de pressão ambiental (I i ) é calculado para cada característica do lote com base nos valores observados das características do lote e que refletem a magnitude da pressão das características sobre o ambiente. O indicador assume valores que variam no intervalo de 0 a 1, sendo que quanto maior o valor do indicador, maior a pressão sobre o meio ambiente. O indicador de pressão ambiental é expresso pela seguinte fórmula: I i ( V V ) i ( V V ) i max min = (1) i min onde: I i = Indicador de Pressão Ambiental da variável i do lote ; V i = Valor da variável i do lote ; V i max = Valor máximo observado da variável i; V i min = Valor mínimo observado da variável i. Os indicadores de pressão ambiental específicos de cada lote são usados no cálculo do índice de pressão ambiental (IPA ). Este índice busca integrar, em uma só medida, os efeitos das características e aferir a magnitude da pressão ambiental exercida pelo lote sobre o meio ambiente, de tal forma que quanto maior for o valor do índice, maior para será o impacto ambiental causado pelo lote e, consequentemente, menor será a qualidade ambiental. O índice de pressão ambiental do lote é dado pela seguinte fórmula: IPA 1 n n i 0 = n= i= 0 I I i max (2) onde: IPA = Índice de Pressão Ambiental do lote ; 3 A capacidade de suporte do ambiente varia em função da interação e mudanças nos atributos ambientais que a definem de tal forma que o próprio ambiente pode criar condições para agravar ou mitigar o impacto ambiental do agente poluidor. Neste estudo, as mudanças nos fatores ambientais são consideradas constantes ou desprezíveis. 8

9 I i = Indicador de Pressão Ambiental da variável i do lote ; n = Número de indicadores de pressão ambiental. A valoração econômica ambiental é o método utilizado para atribuir valores à qualidade ambiental no intuito de aferir mudanças nos níveis de bem-estar da população. No caso em questão, a ocupação da APP causa externalidades negativas que reduzem o nível de bem-estar da população afetada, cua variação é chamada de custo externo sofrido pela sociedade. Em outras palavras, o custo externo é uma medida monetária dos danos incorridos pela sociedade a partir das externalidades causadas por uma atividade econômica. Para bens de mercado que causam externalidades, a internalização dos custos externos por parte dos agentes que originam as externalidades permite que a produção do bem e da externalidade resultante seam reduzidas para níveis socialmente eficientes. Esta abordagem está de acordo com o princípio do poluidor-pagador previsto no direito ambiental brasileiro. No contexto da ocupação da APP, pressupõe-se que a qualidade ambiental é diminuída pela ação das externalidades negativas exercidas pelo PAD. Portanto, existe um custo externo originado a partir da perda da qualidade ambiental ou degradação do recurso natural e que deve ser internalizado pelo PAD. Em outras palavras, os proprietários de lotes deveriam pagar a parcela do custo externo equivalente aos danos causados por seu lote, que é capturado pelo índice de impacto ambiental, de tal forma que a soma das parcelas dos custos externos pagas pelos proprietários dos lotes totalizariam o custo externo total da ocupação da APP. O problema desta abordagem reside na dificuldade de estimar o custo externo resultante da ocupação da APP. Porém, a mensuração do impacto do PAD sobre o meio ambiente é difícil de ser estimado de forma agregada ou isoladamente para cada lote. Para contornar este problema, propõe-se estimar os valores de compensatória com base no índice de impacto ambiental do PAD como uma proxy para aferir a magnitude do custo externo do lote sobre a qualidade ambiental. Considerando que o índice de impacto ambiental do lote varia numa escala de zero a 1, sendo que o valor zero significa que o agente poluidor não exerce qualquer impacto sobre a qualidade ambiental, portanto estaria isento de pagamento da compensatória; o valor unitário significa que o agente poluidor exerce o impacto negativo máximo sobre o meio ambiente, portanto deveria pagar uma compensatória ambiental correspondente ao valor máximo do seu custo externo. Dada a dificuldade de estimar o real custo externo da ocupação da APP, pode-se obter um valor mínimo a ser cobrado ao proprietário do lote estimado em função do índice de impacto ambiental e do valor da terra nua do lote. 4 A terra nua foi escolhida como base de cálculo por ser de fácil obtenção e baixo custo, especialmente por não ter que incorrer na avaliação de imóveis de diferentes tipos, principalmente o patrimônio público de valor 4 Segundo art. 79 do Código Civil, terra nua é o imóvel por natureza ou acessão natural, compreendendo o solo com sua superfície e a respectiva mata nativa, floresta natural e pastagem natural. Por sua vez, o valor da terra nua (VTN) é o valor de mercado do imóvel, excluídos os valores de mercado relativos a: construções; instalações e benfeitorias; culturas permanentes e temporárias; pastagens cultivadas e melhoradas; e florestas plantadas (IN SRF no. 256, de 2002, art. 32). 9

10 histórico e cultural. Portanto, esta medida de compensatória ambiental estimada com base no valor da terra nua constitui-se no valor mínimo do custo externo resultante da ocupação da APP. A compensatória ambiental do lote estimada pelo método de Compensatória Ambiental Sustentável (CAS ) é expressa pela seguinte fórmula: CAS = IPA. P. A (3) onde: CAS : Compensação Ambiental Sustentável do lote ; IPA : Índice de Pressão Ambiental do lote ; P: Preço médio do lote por unidade de área (constante); A : Área do lote. Modelo Empírico Definição das Variáveis As variáveis utilizadas na análise restringem-se àquelas que descrevem as características físicas do lote e que são de fácil obtenção, quais seam: área do lote, coeficiente de ocupação e distância do lote à linha base (LB). As definições das variáveis do lote são dadas por: i. Área do lote (A): medido em metro quadrado (m 2 ), de tal forma que quanto maior a área do imóvel, maior será o potencial do lote exercer pressão ou causar impacto sobre o ambiente, embora tal potencial dependa de outros fatores tais como coeficiente de ocupação, tipo de construção, fonte de água, tipo de esgotamento sanitário, destino do lixo, etc. ii. Coeficiente de ocupação (CO): medido em termos percentuais (%), é a relação existente entre a área da proeção da edificação no solo e a área total do terreno, de tal forma que quanto maior o coeficiente de ocupação do terreno, maior será a interferência no ambiente. Este coeficiente guarda uma relação inversa com o coeficiente de permeabilidade. Uma menor permeabilidade do terreno contribuirá para o aumento no escoamento superficial da água de chuva, que por sua vez contribui para intensificar o processo de erosão, levando ao assoreamento do rio. iii. Distância do imóvel à linha base (D): medido em metro (m), de forma que quanto mais próximo do rio o imóvel estiver, mais direta será sua interferência no sistema hídrico. 10

11 Outras variáveis de relevância para esta análise poderiam ter sido consideradas, mas que por falta de dados não foram incluídas, como é o caso do coeficiente de cobertura vegetal, que é a relação existente entre a área coberta por vegetação arbórea ou arbustiva de um determinado terreno e sua área total; e a existência de poço absorvente, dispositivo de infiltração no solo destinado a receber as águas pluviais incidentes em um determinado lote ou em determinada área, com o intuito de minimizar o impacto e reduzir o volume de águas que se conectam ao sistema público de drenagem ou cuo escoamento possa comprometer a integridade do meio ambiente. 5 Definição Operacional do Método A Compensatória Ambiental Sustentável (CAS ) é desenvolvida tendo como base a abordagem de indicadores compostos, que são detalhadamente discutidos em OECD (XXXX). O CAS é estimado em quatro passos, descritos a seguir: Primeiro, estima-se o Indicador de Impacto Ambiental da variável i do lote (I i ), como definida pela equação (1) e descritas empiricamente pelas seguintes equações: IA ICO ID ( A A ) min = (4) ( A A ) max min ( CO COmin ) = (5) ( CO CO ) max min ( D Dmin ) = (6) ( D D ) max onde: IA : Indicador de pressão ambiental da área do lote ; ICO : Indicador de pressão ambiental do coeficiente de ocupação do lote ; ID : Indicador de impacto da distância à linha base do lote ; A : Área do lote ; CO : Coeficiente de ocupação do lote ; D : Distância à linha base do lote ; A min, A max : Valores mínimo e máximo da área do lote, respectivamente; CO min, CO max : Valor mínimo e máximo do coeficiente de ocupação do lote, respectivamente; D min, D max : Valor mínimo e máximo da distância do lote à linha base (LB), respectivamente. Segundo, procede-se a correção do indicador de pressão ambiental I i levando em consideração o efeito da variável sobre a sustentabilidade ambiental: maximização ou minimização da pressão da variável sobre a sustentabilidade ambiental. Portanto, uma min 5 As definições de Coeficiente de Ocupação, Coeficiente de Permeabilização, Coeficiente de Cobertura Vegetal e Poço Absorvente foram extraídas da Lei No , de 12 de dezembro de 2006, que dispõe sobre a criação das Áreas de Proteção e Recuperação do Município (APREM) de São Carlos. 11

12 variável deve ser maximizada quando o aumento no valor desta variável aumentar a sustentabilidade do sistema. Por outro lado, uma variável deve ser minimizada, quando o aumento no valor da variável diminuir a sustentabilidade do sistema. Desta forma, as variáveis área do imóvel e coeficiente de ocupação devem ser minimizadas, pois um aumento no valor dessas variáveis conduz a um decréscimo no nível de sustentabilidade do sistema. Por outro lado, a variável distância do lote à linha de base deve ser maximizada, pois quanto maior for a distância do lote à LB, maior será a sustentabilidade do sistema. A correção das variáveis a serem minimizadas (área do lote e coeficiente de ocupação) é feita subtraindo o valor do indicador da unidade, ou sea, aplicando a seguinte fórmula (1 I i ) para todas as observações. Terceiro, estima-se o Índice de Pressão Ambiental (IPA ) do lote por meio da equação (2), e empiricamente expressa pela seguinte fórmula: 1 IA + ICO + ID IPA = (7) n IAmax + ICOmax + IDmax O quarto e último passo consiste em calcular o valor da Compensatória Ambiental Sustentável (CAS ) do lote, tendo como base o IPA, o preço por unidade da terra nua (P) e área do lote (A ), definida na equação (3). O valor da terra nua no litoral de Fortim, segundo informações do setor imobiliário que atua na região, gira em torno de R$ 20,00 por m 2. Análise Estatística Análise de Conglomerados A Análise de Conglomerado é um procedimento multivariado que visa determinar grupos (clusters) a partir de um conunto de dados, os quais podem ser observações, casos ou variáveis. A formação de grupos é amplamente utilizada em análise exploratória de dados quando se suspeita que a amostra sea heterogênea. Dois métodos de agrupamentos podem ser utilizados para a análise de conglomerados: hierárquico e não-hierárquico. No método hierárquico, o processo inicialmente define o par de casos mais próximo que possa formar um grupo; em seguida, reúne pares de casos, pares de grupos ou inclui casos em grupos, até que todos os dados esteam em um único agrupamento. A limitação deste método deve-se ao fato de não ser computacionalmente viável para uma base de dados de tamanho considerável por requerer a computação da matriz das distâncias entre todos os pares de casos; e ainda por fazer apenas uma passagem através dos dados, levando a união de casos em um grupo, não podendo os mesmo serem separados. O método de Wald é um exemplo da aplicação da técnica de agrupamento hierárquico. No agrupamento não-hierárquico, primeiramente especifica-se o número de agrupamentos que se desea definir; em seguida, os centros de agrupamentos menos arbitrários são escolhidos e cada observação é alocada no centro do agrupamento mais 12

13 próximo. Os centros dos agrupamentos são atualizados, à medida que os indivíduos são realocados entre agrupamentos, de forma a refletir os centros atuais. Esse processo continua até que os agrupamentos fiquem estáveis, isto é, até que nenhuma observação saia de seu agrupamento atual. O método mais amplamente usado nesta categoria é a abordagem de K-médias. O procedimento para a análise de conglomerados de K-médias se inicia ao usar os valores dos primeiros k casos do conunto de dados como estimativas temporárias para as k médias dos grupos, sendo k o número de grupos (clusters) especificados pelo analista. Os centros dos grupos iniciais são formados ao alocar cada caso no grupo com o centro mais próximo, procedendo depois disto a atualização do centro do grupo. Em seguida, um processo interativo é usado para encontrar os centros dos agrupamentos finais. Este processo continua até que nenhuma outra mudança ocorra nos centros ou até que um número máximo de interações sea alcançado. A análise de conglomerados de K-médias é útil quando se tem um grande número de casos. Uma estratégia comumente usada na análise de conglomerados, e adotada nesta pesquisa, é iniciar com um agrupamento hierárquico para definir o número aproximado de grupos, seguido então do método de agrupamento não-hierárquico para austar os resultados. As variáveis utilizadas pelo método de K-médias para definição dos grupos foram os valores padronizados (escore z, com média 0 e desvio padrão 1) da compensatória ambiental média (CAM), área do lote (A), coeficiente de ocupação (CO), distância do lote à linha base (D) e o índice de pressão ambiental (IPA). Para a rotina de cálculo do método de K-médias optou-se pelo método de interação e classificação com um número máximo de 10 interações. Fonte de Dados Os dados utilizados nesta pesquisa são de natureza primária e secundária. Os dados primários consistem das variáveis utilizadas para o cálculo do valor da compensatória ambiental: área dos lotes, coeficiente de ocupação, coeficiente de permeabilidade e distância do terreno à linha base. Para isto, um formulário específico foi elaborado e aplicado para cada um dos proprietários dos lotes na área de estudo. Esta pesquisa foi realizada com o apoio da Prefeitura do Fortim, que disponibilizou pessoas da comunidade para acompanhar o cadastramento. Procurou-se também fazer um cadastro dos domicílios, mas isto não foi possível devido a animosidade dos residentes que se manifestaram contrários à ação do Ministério Público para tratar da ocupação da APP. Além disso, os autos de infração aplicados pelo IBAMA aos residentes criaram um sentimento de descontentamento e insegurança, tendo havido até mesmo casos de ameaças e agressões físicas contra os pesquisadores. Os dados secundários consistiram das informações demográficas e socioeconômicos da área de estudo, obtidos unto ao Instituto de Planeamento do Estado do Ceará (IPLANCE) e Instituto de Geografia e Estatística (IBGE). 13

14 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Estatística Descritiva das Variáveis do Lote A Tabela 1 mostra a descrição estatística das variáveis que caracterizam os 504 lotes inseridos na APP do Rio Jaguaribe. 6 A média da área do lote é de m 2, tendo apresentado um desvio padrão de m 2. A área mínima é de 28 m 2 e a máxima, m 2, o que evidencia uma heterogeneidade considerável no tamanho dos lotes. A maior freqüência de lotes concentrou-se na faixa de pequenos lotes, á que 60% deles têm área inferior a 775 m 2. Por outro lado, o fato da média da área ter assumido um valor alto devese à presença de lotes com área bem acima da média, á que 20% dos lotes têm área maior do que m 2. O elevado percentual de lotes com área inferior a 775 m 2 pode ser devido ao parcelamento dos lotes motivado pela necessidade de assentarem familiares ou, mais recentemente, de responder à pressão imobiliária, intensificadas pelo processo de consolidação urbana. Embora não se tenha dados de renda familiar, supõe-se que lotes com área inferior a 250 m 2 seam ocupados por famílias de baixa renda enquanto que aqueles com área acima de m 2 seam utilizados como segunda residência por famílias de alta renda que residem na capital. TABELA 1 Estatística Descritiva dos Lotes na APP do Rio Jaguaribe Parâmetros Área do Lote Coeficiente de Ocupação Distância da LB (m²) (%) (m) N. de Observações Média Desvio Padrão Mínimo Máximo Percentis (quartil) 20% % % % Fonte: Dados da pesquisa. A média do coeficiente de ocupação é de 34% da área do lote, apresentando um desvio padrão de 23%, apresentando coeficiente variando de 1% a 100%, sendo que 60% dos lotes apresentam coeficiente inferior a 36%. Portanto, a maior freqüência do coeficiente de ocupação concentra-se na faixa de baixa taxa de ocupação. Isto demonstra um baixo nível de impermeabilização dos lotes na APP, contrário ao que se constata em áreas urbanas á consolidadas que pode chegar até 100%. Pressupõe-se que, por se tratar do meio rural, os lotes ainda esteam sendo usados em atividades agrícolas de subsistência. 6 Os valores dos parâmetros estatísticos foram arredondados para facilitar a discussão dos resultados. 14

15 Deve-se destacar que uma maior freqüência de lotes com baixo coeficiente de ocupação, ou sea, inferior a 13%, enviesaram a média para baixo. A distância da linha de base (LB), medida em metro (m), obteve um valor médio de 129 m e desvio padrão de 53 m. A menor distância observada foi de 8 m e a maior de 219 m, estando este último lote fora do limite da APP que é de 200 m a partir da LB. Constatase que a freqüência maior de lotes está localizada a partir de 110 m a partir da LB, provavelmente devido às melhores condições físicas do solo para a construção de moradias, por apresentarem menores riscos de inundação, erosão e deslizamento. A Tabela 2 apresenta os coeficientes de correlação de Pearson entre as características do lote (área, taxa de ocupação e distância). Segundo esse coeficiente de correlação, as variáveis se mostraram fortemente correlacionadas e estatisticamente significativas. A variável área do lote se mostrou negativamente correlacionada com as variáveis taxa de ocupação (-0,383) e a distância (-0,352), isto é, quanto maior for a área do lote, menor será a taxa de ocupação e a distância do lote à LB. A taxa de ocupação mostrou-se positivamente correlacionada à distância (-0,285), ou sea, quanto maior for a taxa de ocupação, maior será a distância do lote à LB. TABELA 2 Coeficiente de Correlação de Pearson para as Variáveis do Lote Indicadores Área do Lote Coeficiente de Ocupação Distância Área do Lote 1,000-0,383 (0.000)** -0,352 (0.000)** Taxa de Ocupação -0,383 (0.000)** 1,000 0,285 (0.000)** Distância da LB -0,352 (0.000)** 0,285 (0.000)** 1,000 ** Correlation is significant at the 0.01 level (2-tailed). Análise da Compensatória Ambiental Sustentável (CAS) A primeira etapa do método de CAS consiste em estimar os Indicadores de Pressão Ambiental (I i ) das variáveis do lote, sendo estes valores utilizados para o calculo do Índice de Pressão Ambiental (IPA ) do lote. A Tabela 3 apresenta a estatística descritiva desses parâmetros, os quais são discutidos a seguir. As médias dos indicadores de pressão ambiental mostraram-se maiores do que o ponto médio do intervalo de variação da escala (0,5). IA obteve a maior média, 0,9403, bem próximo do valor máximo do indicador, seguida do ICO e ID que obtiveram médias de 0,6684 e 0,5747, respectivamente, que ficaram na faixa mediana de impacto. Os valores dos desvios padrões foram inferiores a 0,3, ou sea, equivalente a 30% da amplitude da escala do indicador, demonstrando uma dispersão relativamente pequena em torno da média. Com relação aos percentis dos indicadores, observa-se que o primeiro quintil (20%) do IA á apresenta um nível elevado de pressão ambiental (0,9247), portanto, 80% dos lotes apresentam valor de índice superior ao observado no primeiro quintil. O ICO e ID mostraram uma maior distribuição dos lotes ao longo das categorias dos quintis, significando que, os lotes tendem a ser mais homogêneos com relação ao IA e mais heterogêneos com relação ao ICO e ID. 15

16 TABELA 3 - Estatística Descritiva do Índice e Indicadores do Método de Compensatória Ambiental Sustentável (CAS) na APP do Rio Jaguaribe Parâmetros IPA Indicador de Pressão Ambiental IA ICO ID N. de Observações Média 0,7278 0,9403 0,6684 0,5747 Desvio Padrão 0,1028 0,1116 0,2275 0,2512 Mínimo 0,33 0,00 0,00 0,00 Máximo 0,96 1,00 1,00 1,00 Percentis (quintis) 20% 0,6410 0,9247 0,4545 0, % 0,7060 0,9684 0,6465 0, % 0,7583 0,9844 0,7778 0, % 0,8279 0,9926 0,8788 0,8152 Fonte: Dados da pesquisa. As distribuições de freqüência dos indicadores de pressão ambiental das variáveis do lote (IA, ICO e ID) mostraram diferentes padrões. A distribuição de freqüência do IA mostra que a grande maioria dos lotes concentra-se na faixa superior do indicador, o que tem forçado a média a assumir valor elevado (0,9403). A distribuição de freqüência do ICO demonstra que o número de lotes cresce com o valor do indicador do coeficiente de ocupação, comportamento este também observado para o ID. Em geral, pode-se afirmar que existe uma tendência para uma maior concentração de lotes nos intervalos de maior valor dos indicadores de pressão ambiental. O Índice de Pressão Ambiental Sustentável (IPA ) obteve uma média de 0,7278 e desvio padrão de 0,1028, tendo apresentado valor mínimo e máximo de 0,33 e 0,96, respectivamente (Tabela 3). A média do IPA ficou acima da mediana do intervalo (0-1), evidenciando que os lotes exercem, em termos médios, uma pressão ambiental relativamente alta sobre o ambiente, determinada principalmente pelos valores elevados do indicador de área do lote. Deve-se destacar que o IPA não assumiu os valores extremos do intervalo, apresentando valor mínimo de 0,33 e valor máximo de 0,96, demonstrando que os lotes exercem pressão sobre o ambiente, porém não assumindo valores extremos. Ainda com relação aos parâmetros estatísticos do IPA, os percentis calculados demonstram que 80% dos lotes possuem valor do índice superior a 0,6410, o que evidencia uma distribuição dos lotes de forma desigual com viés para valores relativamente altos deste índice. A Tabela 4 apresenta a estatística descritiva da Compensatória Ambiental Sustentável (CAS). A média da CAS foi de R$ ,60 e desvio padrão de R$ ,61, tendo apresentado um valor mínimo e máximo de R$ 449,92 e R$ ,89, respectivamente. A soma total da CAS foi de R$ ,00. Os percentis mostram que 20% dos lotes teriam que pagar compensatória ambiental inferior a R$ 2.818,19, 40% dos lotes pagaria valores inferiores a R$ 5.735,23, 60% dos lotes pagaria valores inferiores a R$ ,38 e 80% pagaria valores inferiores a R$ ,31. 16

17 TABELA 4 Estatística Descritiva da Compensatória Ambiental Sustentável (CAS) Parâmetros Estatísticos CAS N. de Observações 504 Média (R$/lote) ,60 Desvio Padrão ,61 Mínimo (R$) 449,92 Máximo (R$) ,89 Soma Total (R$) ,00 Percentis (quartis) 20% 2.818,19 40% 5.735,23 60% ,38 80% ,31 Fonte: Dados da pesquisa. A análise de conglomerados aplicada ao método de CAS definiu quatro grupos de lotes, os quais são apresentados na Tabela 5. O Grupo 1 é formado por 392 lotes, o Grupo 2 por 75 lotes, o Grupo 3 por 26 lotes e o Grupo 4 por 11 lotes. A média do CAS cresceu do Grupo 1 para o Grupo 4 enquanto o CAS arrecadado por grupo decresceu. O Grupo 1 teve a CAS média de R$ 7.368,96, totalizando uma arrecadação de R$ ,00 (30,2%); o Grupo 2 teve a CAS média de R$ ,64, totalizando uma arrecadação de R$ ,00 (28,6%); o Grupo 3 teve a CAS média de R$ ,60, totalizando uma arrecadação de R$ ,00 (22,9%); e 0 Grupo 4 teve CAS média de R$ ,30, totalizando uma arrecadação de R$ ,00 (18,3%). TABELA 5 Descrição Estatística dos Grupos de Lotes do Método de CAS N. Média Desvio Padrão Mínimo Máximo CAS Total / Grupo Grupo 1 CAS (R$) , ,23 449, ,25 Área (m 2 ) ,50 396,90 28, ,00 Coef. Ocupação (%) ,26 21,88 4,00 100,00 Distância (m) ,82 49,82 8,00 219,00 Grupo 2 CAS (R$) , , , ,48 Área (m 2 ) ,59 891, , ,00 Coef. Ocupação (%) 75 16,97 12,50 2,00 55,00 Distância (m) 75 93,65 50,08 11,00 177,00 Grupo 3 CAS (R$) , , , ,00 Área (m 2 ) , , , ,00 Coef. Ocupação (%) 26 12,15 11,04 1,00 48,00 Distância (m) 26 91,31 44,84 42,00 184,00 Grupo 4 CAS (R$) , , , ,89 Área (m 2 ) , , , ,00 Coef. Ocupação (%) 11 6,45 3,05 3,00 11,00 Distância (m) 11 85,36 30,64 37,00 134,00 Fonte: Dados da pesquisa

18 Com relação à soma total do CAS, a arrecadação estimada é de ordem de R$ ,00. Em termos de percentuais, as maiores contribuições na soma total do CAS foram os grupos 1, 2 e 3, representando 30,2%, 28,6% e 22,9%, respectivamente. O Grupo 4 tem a menor participação percentual na arrecadação total, correspondendo a 18,3%. 5. CONCLUSÕES E SUGESTÕES O método de Compensatória Ambiental Sustentável (CAS) se mostrou um instrumento simples e de baixo custo para estimar compensatórias ambientais para proprietários de lotes em APP. Este método serviu de base também para estratificar os proprietários de lotes em função da compensatória ambiental, índice de impacto ambiental e das características do lote, servindo de base para a definição do Termo de Austamento de Conduta e elaboração de uma política de regularização fundiária em APP. O valor total em compensatória ambiental mostrou-se razoável para fazer face aos custos de transação de regulação fundiária e a execução de medidas mitigadoras dos impactos ambientais na APP. Pode-se também considerar, com base nos resultados dos percentis ou grupos de proprietários, a possibilidade de isentar determinada tipologia de proprietários de lotes, levando-se em consideração critérios sociais ou de renda. As futuras pesquisas devem focar no cálculo das compensatórias ambientais incorporando outras variáveis relevantes omitidas nesta pesquisa tais como renda familiar, cobertura verde, tipos de saneamento básico, etc., de forma a tornar mais precisos os indicadores e índice de pressão ambiental. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVARENGA, A.P. Avaliação inicial da recuperação de mata ciliar em nascentes. Lavras, UFLA, Dissertação de Mestrado, 175 p. BESSA, Paulo. Recuperação, mitigação, compensação ou contrapartida? Acessado em CEARÁ. Perfil Básico do Município Fortim. Governo do Estado do Ceará, Secretaria de Planeamento e Gestão, Instituto de Pesquisa e Estratégica Econômica do Ceará (IPECE), Disponível em: Acesso em: 29 de março de COELHO, F.N.; LINHARES, M.A.S. Compensação Ambiental Aplicada na Arborização Urbana da Cidade de Vitória ES. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, Vol. 1, N. 1, HUBER, R.; RUITENBEEK, J.; MOTTA, R.S. Instrumentos de Mercado para la Politica ambiental em América Latina y el Caribe. Banco Mundial, Washington, OECD. Handbook on Constructing Composite Indicators: methodology and user guide. OECD, SPSS. Base 8.0 Application Guide. Chicago: SPSS Inc., ZANCO, J.J.; REBELO, S. Mata ciliar: importância e implantação. UNISOL/GAPP/ALCOA, (Slides de apresentação) 18

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