Os parques lineares como alternativa às canalizações reflexões a partir do Projeto Drenurbs, Belo Horizonte (MG)

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1 Os parques lineares como alternativa às canalizações reflexões a partir do Projeto Drenurbs, Belo Horizonte (MG) Guilherme Eduardo Macedo Cota Graduando em Geografia na UFMG guilhermebhmg@hotmail.com Lídia Marina Benícia Comini Graduanda em Geografia na UFMG lidiacomini@gmail.com Klinsmann Cortezzi Pedras Graduando em Geografia na UFMG klinsmanncortezzi@gmail.com Brenda Fernandes Limoeiro Graduanda em Geografia na UFMG brendafl@gmail.com Guilherme de Oliveira Parreiras Graduando em Geografia na UFMG guilhermeparreiras.geo@gmail.com INTRODUÇÃO Desde os tempos mais remotos a humanidade procurou desenvolver-se próximos aos cursos d água. Mares, rios e lagos sempre foram utilizados para produção de alimentos, transporte e abastecimento de água. A Revolução Industrial resultou em maciças migrações do campo para cidade, e com ela o crescimento desordenado e o agravamento de doenças. A solução para o problema principalmente europeu foi a canalização dos cursos d água como medida sanitária e higiênica. No Brasil esta mesma medida foi implantada em áreas urbanas. Belo Horizonte é conhecida como a primeira capital a ser planejada, mas o processo de urbanização nas últimas décadas trouxe sérias mudanças, como a descarga de poluentes sem tratamento no leito de rios e a canalização dos cursos d água que cortam a cidade. Diante desses problemas, foram implantados projetos como o Plano Metropolitano de Águas Pluviais e Proteção Contra Cheias da RMBH (1975) e o Plano de Urbanização e Saneamento de Belo Horizonte Planurbs (1979) como aponta Macedo (2009, pg.21). Ambos pensados para controlar as enchentes e fornecer o saneamento básico a população. Somente na década de 90, segundo o autor, as

2 discussões mais amadurecidas, permitiram a utilização de ferramentas mais adequadas para a gestão de recursos hídricos municipal, que resultou na elaboração do Plano Municipal de Saneamento (2001) e o Plano Diretor de Drenagem (2002). Em 2003, o poder executivo municipal propõe o Programa de Recuperação Ambiental e Saneamento dos Fundos de Vale e dos Córregos em Leito Natural de Belo Horizonte DRENURBS cuja base é o tratamento integrado dos problemas sanitários e ambientais no nível da bacia hidrográfica. Os principais objetivos segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), do projeto são: Tratamento integrado dos problemas sanitários e ambientais no nível da bacia hidrográfica, utilizada como unidade para o planejamento das intervenções; Limitação à ampliação da impermeabilização do solo através de proposições de tipo naturalísticas; Opção pela estocagem de águas no lugar da evacuação rápida; Implantação do monitoramento hidrológico; Tratamento das coleções d'água enquanto paisagem urbana; Adoção de técnicas alternativas aos procedimentos convencionais para as questões de drenagem; Inclusão das comunidades beneficiadas na gestão da implantação e na conservação das intervenções propostas. Os atores envolvidos nos trabalhos junto as bacias são: Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura de Belo Horizonte; Sustainable Water Management Improves Tomorrow s Cities Health (SWITCH); Superintendência de Desenvolvimento da Capital (SUDECAP); Pesquisadores dos Departamentos de Engenharia Hidráulica e Recursos Hídricos (EHR) e de Engenharia Sanitária e Ambiental (DESA) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Segundo Costa (2008), a primeira etapa consistiu em intervenções em cinco sub-bacias. (Figura 1 e Tabela 1). Figura 1: Localização das atuais áreas de intervenção do programa DRENURBS em Belo Horizonte.

3 Fonte: SMURBE/UEP - Prefeitura de Belo Horizonte. Tabela 1: Os cincos locais escolhidos para implantação do projeto DRENURBS. Fonte: Prefeitura de Belo Horizonte. Parte dos recursos para a viabilização do Programa é oriunda do Município de Belo Horizonte e a outra parte do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Nas intervenções realizadas nas 5 sub-bacias iniciais (1ª Etapa), o investimento foi de R$ 207 milhões. Destas cinco, quatro intervenções foram concluídas até 2012, faltando o complemento de apenas uma bacia, a do Córrego Bonsucesso devido a falta de recursos provenientes dos financiadores, acarretando um atraso na realização das obras. Neste trabalho escolheu-se uma sub-bacia atendida pelo projeto, onde fez-se uma revisão bibliográfica sobre drenagem e discutiu-se os problemas de drenagem e o Projeto DRENURBS. DRENAGEM URBANA E PROBLEMAS ASSOCIADOS O acelerado crescimento da população urbana nas últimas décadas contribuiu para gerar grandes metrópoles. Segundo Tucci (2002), cidades acima de 1 milhão de habitantes crescem a uma média de 0,9% anual. Já cidades de 100 a 500 mil habitantes crescem à taxa de 4,8%. Assim, os processos inadequados de urbanização e impacto

4 ambiental que se observaram nas Regiões Metropolitanas estão se reproduzindo agora nestas cidades de médio porte. Esse desenvolvimento muitas vezes caracterizado pela expansão irregular do urbano em áreas periféricas e à margem de qualquer regulamentação, resultando em graves problemas, como o impacto do gerenciamento da água no meio urbano pela limitação dos serviços de saneamento. Assim, o alto crescimento da cidade não é seguido pelo devido investimento do poder público em saneamento e na saída do esgoto de cada propriedade, que quando já não é utilizada a fossa séptica, é ligada à rede de esgotamento pluvial sem nenhum tratamento comprometendo a qualidade da água a jusante dos rios, como já é sabido. Essa mesma falta de investimento frequentemente são responsáveis por doenças de veiculação hídrica. O escoamento pluvial é outra preocupação, pois produz inundações naturais ou agravadas pela ocupação urbana. As inundações como processo natural de extravasamento de água do leito do rio, são aquelas onde, o leito menor não é suficiente para conter todo o escoamento do rio em períodos de cheia, ocorrendo extravasamento que ocupa o leito maior. O impacto é causado quando esse leito maior é ocupado pela população que fica sujeita a inundação. Já se tratando das inundações devido à urbanização, sua frequência e magnitude são intensificadas devido à impermeabilização, ocupação irregular do solo, construção da rede de dutos pluviais subdimensionadas e produção de sedimentos que causam assoreamentos, reduzindo a capacidade de escoamento do canal e gerando obstáculos ao escoamento natural produzido pelo desenvolvimento urbano. As superfícies impermeáveis como o asfalto e o concreto dificultam a penetração da água no solo, e aumentam o escoamento superficial. O volume que escoava lentamente pela superfície do solo e ficava retido pelas plantas, com a urbanização, passa a escoar no canal, exigindo maior capacidade de escoamento das seções Tucci (2007). Ele afirma ainda que inundações localizadas podem ocorrer devido ao estrangulamento da seção do rio devido a aterros e pilares de pontes, estradas, aterros para aproveitamento da área, assoreamento do leito do rio e lixo; o remanso devido a

5 macrodrenagem, rio principal, lago, reservatório ou oceano e erros de execução e projeto de drenagem de rodovias e avenidas, entre outros. Algumas medidas de controle de inundações podem ser tomadas, sendo elas classificadas em estruturais, quando o homem modifica o rio, e em não-estruturais, quando o homem convive com o rio. No primeiro caso, medidas de controle como obras hidráulicas (barragens, diques e canalização, entre outras). No segundo caso, medidas preventivas, como zoneamento de áreas de inundação, alerta e seguros. Evidentemente que as medidas estruturais envolvem custos maiores que as medidas não-estruturais. Tucci (2007) Em países desenvolvidos, são comuns práticas de retardo de vazão como a construção de reservatórios de detenção e outros dispositivos para controle de cheia urbana, tais como uso de pavimento poroso, armazenamento em telhados, pequenos tanques residenciais, poços subterrâneos, que produzem a redução distribuída do efeito da urbanização, entre outros. Tucci (2007) Sabemos que em geral, preservar uma mata ciliar com a devida distância estipulada em lei para todo corpo d água é inviável, já que são inúmeros os casos de assentamentos humanos sobre essas áreas, e a realocação de todo esse contingente para a criação dessa mata é impossível. Dessa forma, um outro dispositivo poderia ser usado para a amenização de cheias e outros problemas (que acabam agravando essas cheias) pela preservação do leito do rio, conhecido na literatura por parques lineares. É nessa lógica que segue o DRENURBS com uma gestão integrada de bacias hidrográficas urbanas, que coloca em prática uma política de saneamento básico e recuperação de rios dentro de uma renovação paisagística, e não retirando o curso d água da paisagem com projetos que visam a sua canalização e consequente fechamento do curso d água. Ao trabalhar com bacias hidrográficas urbanas, deve-se considerar a dinâmica sócio-ambiental na qual o curso d água está inserido. Essa dinâmica muitas vezes requer a compreensão da produção e apropriação do espaço em diversas escalas, onde se torna perceptível a desigualdade social e a exclusão espacial na qual uma metrópole como Belo Horizonte está inserida. Esses diversos processos

6 resultam em ocupações do solo irregulares do ponto de vista ambiental, mas necessários diante das pressões cada vez maiores para a ocupação da terra. O córrego Primeiro de Maio é um afluente da margem esquerda do Ribeirão Pampulha, sendo esta bacia, segundo o Plano Diretor de Drenagem, uma área com intenso processo de urbanização e que já sofre com processos de inundações e alagamentos desde a década de 1980, perdurando até hoje (Figura 2). Figura 2: carta de inundação da região disponibilizada pela PBH. Fonte: Disponível em:< rtal&app=sudecap&tax=17792&lang=pt_br&pg=5581&taxp=0&> Acesso em: 15. Nov Percebe-se portanto um paradoxo, anteriormente à intervenção do DRENURBS, a montante do córrego, onde haviam ocupações irregulares, o curso d água permaneceu em seu leito natural. Ao contrário do que houve a jusante, onde o curso d água foi canalizado. Isso mostra claramente que nas áreas devidamente urbanizadas, políticas sanitaristas de urbanização que foram e são praticadas até hoje prevalecem, ao contrário das áreas onde há ocupações irregulares, já que essas apesar da poluição que geraram, mantiveram os cursos d água em seus leitos naturais. De acordo com Barbosa (2011, pg.100):

7 Tratando a área em questão como uma espécie de unidade urbana de preservação ambiental, esta concepção produziria, também, outros efeitos ambientais benéficos nas áreas de jusante, ou seja, principalmente no seu trecho canalizado a partir das ruas Penélope/Joana d Arc, uma vez que, conforme os estudos hidrológicos do DAS há ocorrência de remanso neste ponto. Assim sendo, as canalizações do Córrego Primeiro de Maio e do Ribeirão da Onça seriam otimizadas pelas intervenções à montante, bem como a implantação, no interior da poligonal viária acima descrita, de uma área com ocupação urbana controlada e mediante intervenções visando à preservação e revitalização do conjunto de elementos naturais no seu interior (nascentes, vertentes, margens e calhas do curso d água, cobertura vegetal, além de outros atrativos paisagísticos). Segundo essa análise, à jusante do córrego Primeiro de Maio seria beneficiada com a ação realizada pelo DRENURBS à montante. Com a criação de uma barragem, os problemas de enchente seriam reduzidos ou até mesmo sanados devido à mudança proporcionada pela barragem no sistema de drenagem. Divergindo dessa visão, Cajazeiro (2012, pg.24), salienta que as inundações são fenômenos naturais, ou seja, a alteração do sistema de drenagem com a construção de uma barragem à montante, pode até diminuir o risco de inundações à jusante, mas não pode evitá-los, pois este fenômeno natural está relacionado diretamente com o escoamento superficial decorrente da impermeabilização do solo no entorno da bacia e principalmente pelos índices de precipitação. Entretanto com a presença de uma área com alta permeabilidade à montante, caso do Parque Primeiro de Maio, diminui-se o escoamento superficial, aumentando consequentemente a infiltração do solo. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os problemas de drenagem e alagamento urbano à jusante do Córrego Primeiro de Maio estão ligado a diversos fatores. Na visita em campo foi possível detectar a visão da população sobre o problema e as reais adversidades existentes a partir de uma visão geográfica. Os moradores sempre tiveram consciência que a região das nascentes do Córrego Primeiro de Maio era uma área brejosa, portanto as inundações são naturais. O

8 fenômeno da inundação ocorre quando o córrego entra na galeria pluvial, e os canais existentes não suportam a vazão no período de chuva, o que hoje gera o acúmulo de água dentro do parque e na entrada da parte coberta. Durante a parte de discussão e planejamento das obras houve grande participação da população e foi a igreja local que intermediou esse diálogo. Apesar de consciência sobre o projeto no bairro, a população de acordo com as entrevistas realizadas ainda tem uma visão sanitarista, onde canalizar, tampar e alargar o leito é a solução para as enchentes (Figura 3). Figura 3: Antes e depois da criação do Parque Primeiro de Maio. Fonte: Disponível em: < Acesso em: 15. Nov A criação do parque evitou a formação de um aglomerado de casas irregulares em uma área brejosa. Houve pouca resistência nas remoções visto que as pessoas foram realocadas em áreas próximas a região. Foi feito um trabalho de proteção das nascentes ali existentes, onde plantou-se espécies nativas na mata ciliar, pois é importante para a conservação das mesmas, diminuição do assoreamento e controle da erosão local. De acordo com as entrevistas realizadas em campo, percebeu-se que os moradores da região não acreditam que a criação do Parque Primeiro de Maio tenha

9 resolvido ou amenizado os problemas de inundação à jusante nos períodos de chuva. Eles creem que esse transtorno é oriundo da Lagoa da Pampulha, quando abrem as comportas no período chuvoso, aumentando o fluxo à jusante do Ribeirão Pampulha. No ponto de vista deles, o governo municipal prefere inundar onde os pobres moram a inundar onde os ricos moram. A visita ao local permitiu verificar que o projeto cumpriu em partes seus objetivos. Pois inclui a comunidade beneficiada, limitou a impermeabilização do solo, adotou técnicas alternativas para a drenagem e a estocagem de águas no lugar da evacuação rápida. No entanto um dos principais pontos propostos pelo DRENURBS não foi alcançado, que é o tratamento integrado dos problemas sanitários e ambientais no nível da bacia hidrográfica, pois envolve a questões maiores à implantação do parque. A ação do DRENURBS é pontual e proporcionou a recuperação do Córrego Primeiro de Maio em sua cabeceira, mas não evitou as inundações à jusante e dentro da própria área do parque. O recebimento das redes de drenagem adjacentes ao parque, não estavam previstas no plano inicial, o que gerou um conflito com a COPASA, que não consegue redirecionar o fluxo de água superficial para outro local, resultando em uma possível poluição do curso d água principal. A problemática das inundações na Av. Cristiano Machado ocorre no ponto onde o Córrego Primeiro de Maio deságua no Ribeirão Pampulha em uma região canalizada, sendo necessária uma análise holística da bacia. Como foi dito anteriormente, Belo Horizonte é dividida em duas bacias. A subbacia do Ribeirão do Onça tem sua montante no munícipio de Contagem e a Lagoa da Pampulha hoje, tem a função de represar o escoamento pluvial de várias regiões. Porém ela tem perdido nas últimas três décadas a metade de sua capacidade de retenção de água, hoje estimada em 9 milhões de m3, contra 18 milhões no final dos anos 50, segundo a Prefeitura de Belo Horizonte. O quadro de assoreamento tem reduzido a eficiência devido um processo de ocupação ao longo da bacia nas últimas décadas, como afirma o governo municipal. Principalmente após a implantação do Centro

10 Industrial de Contagem (CINCO), a construção do Ceasa, as áreas de bota-fora e dos loteamentos residenciais, que geraram movimentação de sedimentos para a represa. Os conjuntos desses processos resultaram na poluição por esgoto da Lagoa da Pampulha. Consoante a isso, a diminuição da capacidade de retenção da água na Lagoa da Pampulha ficou prejudicada. A problemática se torna mais intensa quando o Ribeirão Pampulha em seu trajeto ganha gradiente hidráulico, aumentando a velocidade de suas águas e chegando até a Av. Cristiano Machado ainda em leito natural, a partir dali a situação agrava-se devido a canalização dos cursos fluviais e ao sub-dimensionamento da rede pluvial no caso do Córrego Primeiro de Maio. Não obstante, toda a bacia influi de alguma forma para os fenômenos que acontecem à jusante do Parque Primeiro de Maio, caracterizando o mesmo como uma ação pontual e de revitalização de uma subbacia. Que não é a responsável direta pelos fenômenos de inundação à sua jusante, e pelo que já foi dito, também não consegue superar estes mesmos problemas dentro do próprio parque. Uma saída para isso é ter em mente sempre a bacia hidrográfica por completa como unidade de planejamento, e não promover ações pontuais em sub-bacias. Logicamente do ponto de vista social e paisagístico, o Parque Primeiro de Maio acrescenta e muito ao ambiente urbano a ideia de um curso d água em leito natural, mas ao mesmo tempo não alcançou os seus objetivos funcionais. Devemos pensar em algo próprio para a nossa realidade e que possa ser realmente feito, de forma funcional e que contemple toda a bacia. Uma proposta alternativa acerca disso, seria a construção de parques lineares em torno de toda a bacia, que permitissem o extravasamento de suas águas em épocas de cheias, controlando a vazão e principalmente inserido às pessoas ao rio e ao mesmo tempo na dinâmica que o curso d água possui.

11 BIBLIOGRAFIA BARBOSA, B. M. NOVOS CONCEITOS DE ENGENHARIA URBANA: a experiência do Programa DRENURBS no Córrego Primeiro de Maio, em Belo Horizonte. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Engenharia. Departamento de Engenharia BELO HORIZONTE. Prefeitura de Belo Horizonte. SUDECAP. Programa de Recuperação Ambiental dos Fundos de Vale e dos Córregos em Leito Natural de Belo Horizonte - Memória Técnica Básica, diagnóstico sanitário e ambiental, imagens e mapas dos cursos d água. Belo Horizonte: PBH, jul BRASIL Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de Política Nacional de Recursos Hídricos. Brasília. CAJAZEIRO, J. M. D. ANÁLISE DA SUSCEPTIBILIDADE À FORMAÇÃO DE INUNDAÇÕES NAS BACIAS E ÁREAS DE CONTRIBUIÇÃO DO RIBEIRÃO ARRUDAS E CÓRREGO DA ONÇA EM TERMOS DE ÍNDICES MORFOMÉTRICOS E IMPERMEABILIZAÇÃO. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Geociências. Departamento de Geografia COSTA, H. S. M; BONTEMPO, B; KNAUER, S. PROGRAMA DRENURBS: uma discussão sobre a constituição de alianças de aprendizagem na Política de Saneamento de Belo Horizonte. Trabalho apresentado no XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, realizado em Caxambu- MG Brasil, de 29 de setembro a 03 de outubro de MACEDO, R. Diego. Avaliação de Projeto de Restauração de Curso d água em área urbanizada: estudo de caso no Programa Drenurbes em Belo Horizonte. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Geociências. Departamento de Geografia PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE. Secretaria Municipal de Políticas Urbanas. Programa de Recuperação Ambiental e Saneamento dos Fundos de Vale e dos Córregos em Leito Natural de Belo Horizonte - DRENURBS, TUCCI, C. E. M.. Inundações Urbanas. 1. ed. Porto Alegre: ABRH, v p.

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