3.ª Prática Controle (PID) de Vazão na Bancada da Bomba Centrífuga

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "3.ª Prática Controle (PID) de Vazão na Bancada da Bomba Centrífuga"

Transcrição

1 1 3.ª Prática Controle (PID) de Vazão na Bancada da Bomba Centrífuga OBJETIVO: 1. Fazer o controle (PID) de Vazão na bancada da bomba centrífuga. DATA: / /. Nome dos alunos: São Paulo Prof. Dr. Cesar da Costa

2 2 1. CONCEITOS BÁSICOS DE CONTROLE O Controle realimentado ou controle em malha fechada é uma operação que reduz a diferença entre a saída (resposta) de um sistema ou planta a uma referência externa preestabelecida. Com o sistema de controle em malha fechada surge a figura do controlador, que compara o valor desejado com o valor medido, e se houver um desvio entre estes valores, manipula a sua saída de forma a eliminar este desvio ou erro. Desta maneira, o controle em malha fechada mantém a variável do processo no seu valor desejado, compensando as perturbações externas e as possíveis nãolinearidades do sistema. O Controle PID ou controlador Proporcional Integral Derivativo (PID) é o algoritmo de controle mais tradicional na indústria. Um controlador PID calcula inicialmente o erro entre a sua variável controlada e seu valor desejado, e em função deste erro gera um sinal de controle, de forma eliminar este desvio. O algoritmo PID usa o erro em três módulos distintos para produzir a sua saída ou variável manipulada. O controlador Proporcional Integral e Derivativo (PID) gera a sua saída proporcionalmente ao erro, proporcionalmente à integral do erro e proporcionalmente à derivada do erro. A Equação 1 apresenta a representação matemática do controle PID. O fator multiplicativo (TD) é conhecido como o tempo derivativo do controlador. Para se obter a sintonia do controlador PID, para um processo com dinâmica conhecida, deve-se definir o critério de desempenho desejado para a malha. O principal critério para ajuste de uma malha de controle, e que deve ser satisfeito, é a estabilidade. A Figura 1 apresenta o diagrama de bloco da malha de controle PID de vazão da bancada de bomba centrífuga. Figura 1 - Malha de controle PID de vazão Para o controle da vazão em uma tubulação, tem-se uma malha simples de controle PID, constituída pelo transmissor de vazão FIT-01 e pela válvula de controle de vazão (FV-01), localizada na tubulação de abastecimento do tanque de acrílico TQ-

3 3 01. A diferença de pressão detectada pela placa de orifício (FE-01) é convertida em vazão por meio da extração da raiz quadrada no transmissor FIT O valor da vazão diferente do seu set point provoca a modulação da válvula de controle da vazão FV A Figura 2 apresenta o fluxograma da bancada da bomba centrífuga para um melhor entendimento da instrumentação utilizada no controle PID. Figura 2 Fluxograma de funcionamento da instrumentação da bancada da bomba centrífuga. 2. CONTROLE PID NA PLANTA Para realizar o controle PID, o sistema supervisório possui uma tela específica, conforme mostrado na Figura 3. Na tela do fluxograma da bomba, clicar em PID, localizado abaixo da válvula de vazão FV-01. Pode-se fazer o controle de vazão pela válvula ou pelo inversor de frequência, selecionando válvula ou inversor como mostra na Figura 3. Figura 3 Tela de controle PID.

4 4 Indicações: P Controle proporcional (de 0 a ); I Controle integral (de 0 a ); D Controle derivativo (de 0 a ); SP Set Point: é o valor desejado de vazão, para o controle em automático (valor desejado em m3/h); PV Variável de processo: é a variável de processo (valor da vazão medida em m3/h), indica o valor atual de vazão medido no sistema (FIT-01); MV Variável manipulada: Indica, em valores percentuais, a medida da abertura da válvula de controle FV-01. Faixas: SP de 0 a 5 m3/h; MV de 0 a 100% PID recomendado: P = 5 I = 15 D = 0 No controle manual o campo MV fica habilitado para a operação. Nele é inserido um valor que representa uma porcentagem da abertura da válvula de controle FV 01, ou a rotação da bomba B Não obstante, o campo SP fica desabilitado, pois só é utilizado na operação em automático. Por fim, o campo PV, somente de leitura, indica o valor da variável de processo (vazão do sistema) em função do valor presente no campo MV. Nota-se que este tipo de processo atua diretamente no dispositivo controlador, realizando um controle indireto da vazão. Como o dispositivo de controle é acionado diretamente, o PID não atua na configuração em manual. No controle automático o campo SP fica habilitado para operação. Nele é inserido o valor de vazão que se deseja para o sistema e, agora, o controle PID, que naturalmente é realizado através de realimentação, atua para estabilizar a vazão no valor desejado para o SP. Novamente o campo PV indica o valor da variável de processo (vazão do sistema) em função do valor presente no campo SP, mostrando a evolução da variação do valor de vazão, cujo tempo dependerá dos valores préestabelecidos nos campos P, I e D. Nota-se que este tipo de processo atua diretamente na variável vazão e através do controle de malha fechada, o acionamento do dispositivo controlador é realizado automaticamente em função do erro existente entre o valor de referência (SP) e o valor físico real (PV). Portanto, o processo em automático é caracterizado pelo controle direto da vazão. Quando selecionar Inversor e manual, a válvula de controle FV-01 ficará aberta 100%, digitar na MV (variável manipulada) o valor desejado de 0 a 100%, no SP (set point) também o valor desejado de 0 a 5 m3/h. Dependendo da rotação da bomba a vazão esperada não será alcançada, para isto deverá aumentar o valor da MV.

5 5 Quando selecionar Inversor e automático, a válvula de controle FV-01 ficará aberta 100%, digitar no SP (set point) o valor desejado de 0 a 5 m3/h. Digitar os valores de P, I, e D para ter o controle da malha. O inversor irá variar para alcançar o valor desejado (SP). NOTA: 1. Atualmente o inversor de frequência não está funcionando corretamente, evitar este tipo de acionamento. 2. O tipo de motor utilizado (alto rendimento cor verde ou convencional cor azul) e o tipo de acionamento (direta, soft start ou inversor) serão informados na tela principal do supervisório. 3. ENERGIZANDO O PAINEL DE COMANDO Verificar se o painel foi alimentado corretamente, alimentação 220 Vca (bifásico) + neutro. Verificar se o botão de emergência não está acionado. Figura 3 Painel de comando da alimentação da bancada Procedimento para ligar o comando geral da planta: 1 - Gire a chave seletora (foto acima) para a posição 2 Procedimento para desligar o comando geral da planta: 1 - Gire a chave seletora (da foto acima) para a posição 1 Após energizado o painel e ligado, ligar o microcomputador e o monitor. NOTAS: 1. A pressão da rede de ar comprimido deverá ser de 6 kgf/cm2. 2. O sistema deve ser abastecido com água. O abastecimento poderá ser feito pelo reservatório superior (TQ-01) ou pelo inferior (TQ-02) até o valor máximo 100%.

6 6 3. Na tela do fluxograma da bomba, no supervisório, observe que o mesmo somente estará disponível se um dos motores estiver acoplado (motor normal cor azul ou motor de alto rendimento cor verde). Se nenhum motor for acoplado a bomba, a mesma não aparecerá na tela. 4. PARTE PRÁTICA: COLOCANDO A PLANTA EM OPERAÇÃO a) Ligar o microcomputador e o monitor, selecionar o ícone do sistema supervisório. Logar -se no sistema e selecionar no Menu Principal, Bomba Centrífuga; b) Na tela do fluxograma da bomba, clicar em PID, localizado abaixo da válvula de vazão FV-01. Selecionar no retângulo PID a opção AUTOMATICO e VÁLVULA. Ajustar os valores na tela do PID (P = 5, I =15 e D = 0), MV= 100 e SP= 2,00, com o objetivo de estabelecer a vazão em 2,00m 3 /h, conforme apresentado na Figura 4. Figura 4 Tela de controle PID do supervisório. c) Clicar na válvula XV-1, selecionar a opção AUTOMÁTICA, opção fecha. Para abrir a válvula XV-1, no caso de necessitar esvaziar o tanque TQ-1, selecionar opção AUTOMÁTICA, opção abre.

7 7 d) Na tela principal do sistema de supervisão da planta de bombeamento clicar no retângulo COMANDO (1), selecionar partida direta (2) e motor de alto rendimento (3), conforme Figura 5. Figura 5 Tela do supervisório onde se faz a seleção de tipo de motor e de partida. Nota: Para a partida direta não tem ajuste de aceleração e desaceleração. e) Na janela de COMANDO, clicar no retângulo Liga. A bomba centrífuga é acionada. O motor da bomba muda da cor verde para a cor vermelha. A válvula XV-2 é aberta automaticamente pelo sistema (cor vermelha). O reservatório superior (TQ-1) começa a encher e tem seu nível de água monitorado pelo medidor de nível (LIT-01). A partir deste momento explique o comportamento das variáveis PV e MV durante os próximos 5 minutos. f) Durante o processo de bombeamento (20 minutos) preencha os dados requisitados na Tabela 1. g) Informe o consumo de energia medido (Wh) no sistema durante o teste 1.

8 8 Motor: Alto Rendimento Set Point da Vazão: 2 m 3 /h Tempo Teste: 20 minutos Teste 1 - Bomba Centrífuga Acionamento do Motor: Partida Direta Controle da Vazão: Válvula Proporcional Eletropneumática Momento Analisado Tensão Média Corrente Média FP Fase Potência Ativa Potência Reativa SP (Vazão) - (V) (I) - (W) (VAr) (m 3 /h) Partida 0,00 Após 5 min 2,00 Após 10 min 2,00 Após 15 min 2,00 Parada h) Na tela PID, altere o set point (SP) do sistema para 3 m3/h. Acione o sistema. A partir deste momento, explique o comportamento das variáveis PV e MV durante os próximos 5 minutos. i) Durante o processo de bombeamento (20 minutos) preencha os dados requisitados na Tabela 2. j) Informe o consumo de energia medido (Wh) no sistema durante o teste 2. Motor: Alto Rendimento Set Point da Vazão: 3 m 3 /h Tempo Teste: 20 minutos Teste 2 - Bomba Centrífuga Acionamento do Motor: Partida Direta Controle da Vazão: Válvula Proporcional Eletropneumática Momento Analisado Tensão Média Corrente Média FP Fase Potência Ativa Potência Reativa SP (Vazão) - (V) (I) - (W) (VAr) (m 3 /h) Partida 0,00 Após 5 min 3,00 Após 10 min 3,00 Após 15 min 3,00 Parada CONCLUSÃO Faça um relatório sobre o controle PID, que atua para estabilizar a vazão no valor desejado para o SP (set point).

2.ª Prática Bancada da Bomba Centrífuga

2.ª Prática Bancada da Bomba Centrífuga 1 2.ª Prática Bancada da Bomba Centrífuga OBJETIVO: 1. Por em operação os equipamentos instalados na Bancada da Bomba centrífuga. 2. Entender o funcionamento de um sistema de bombeamento de água. DATA:

Leia mais

1.ª Prática Componentes Físicos de um sistema de Supervisão

1.ª Prática Componentes Físicos de um sistema de Supervisão 1 1.ª Prática Componentes Físicos de um sistema de Supervisão OBJETIVO: 1. Conhecer os componentes físicos do sistema de supervisão da bancada de bombas do laboratório de Eficiência Energética. DATA: /

Leia mais

2.ª Prática Controle (PID) do Nível da Caldeira (Tanque 02) da Planta de Instrumentação Industrial e Controle de Processos da De Lorenzo

2.ª Prática Controle (PID) do Nível da Caldeira (Tanque 02) da Planta de Instrumentação Industrial e Controle de Processos da De Lorenzo 1 2.ª Prática Controle (PID) do Nível da Caldeira (Tanque 02) da Planta de Instrumentação Industrial e Controle de Processos da De Lorenzo OBJETIVO: 1. Fazer o controle (PID) de um determinado nível na

Leia mais

Instrumentação Básica

Instrumentação Básica Instrumentação Básica 20/02/2017 1 Índice Capitulo I - Fundamentos O que é Instrumentação O Processo e suas Variáveis Malha de Controle Classes de Instrumentos Terminologia Fluxogramas de Processos Sistemas

Leia mais

Fundamentos de Automação. Controle de Processos

Fundamentos de Automação. Controle de Processos Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Fundamentos de Automação Controle

Leia mais

PLANEJAMENTO DO SISTEMA DE AUTOMAÇÃO, CONTROLE DE NÍVEL E SUPERVISÃO DE UM RESERVATÓRIO DE 1m 3 PARA UMA VAZÃO CONSTANTE DE ALIMENTAÇÃO

PLANEJAMENTO DO SISTEMA DE AUTOMAÇÃO, CONTROLE DE NÍVEL E SUPERVISÃO DE UM RESERVATÓRIO DE 1m 3 PARA UMA VAZÃO CONSTANTE DE ALIMENTAÇÃO PLANEJAMENTO DO SISTEMA DE AUTOMAÇÃO, CONTROLE DE NÍVEL E SUPERVISÃO DE UM RESERVATÓRIO DE 1m 3 PARA UMA VAZÃO CONSTANTE DE ALIMENTAÇÃO MEMORIAL DESCRITIVO 1. DESCRIÇÃO GERAL DO PROCESSO O sistema destina-se

Leia mais

Controle de Processos Aula: Introdução ao controle de processos

Controle de Processos Aula: Introdução ao controle de processos 107484 Controle de Processos Aula: Introdução ao controle de processos Prof. Eduardo Stockler Tognetti Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília UnB 1 o Semestre 2016 E. S. Tognetti

Leia mais

TEQ Sistemas de Instrumentação e Controle de Processos Lista de Exercícios nº 4 RESPOSTAS

TEQ Sistemas de Instrumentação e Controle de Processos Lista de Exercícios nº 4 RESPOSTAS TEQ00141- Sistemas de Instrumentação e Controle de Processos Lista de Exercícios nº 4 RESPOSTAS 1. Selecione e Justifique qual o efeito de cada modo do controlador PID sobre o off-set em regime estacionário

Leia mais

AÇÃO DIRETA (NORMAL) = PV-SP

AÇÃO DIRETA (NORMAL) = PV-SP MODOS DE ACIONAMENTO O sinal de saída do controlador depende de diferença entre a variável do processo (PV) e o valor desejado para aquele controle (SP ou SV). Assim, dependendo do resultado desta diferença,

Leia mais

Controle de Processos Aula: Introdução ao controle de processos

Controle de Processos Aula: Introdução ao controle de processos 107484 Controle de Processos Aula: Introdução ao controle de processos Prof. Eduardo Stockler Tognetti Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília UnB 1 o Semestre 2015 E. S. Tognetti

Leia mais

DE PRESSÃO EM UMA RESPECTIVA TUBULAÇÃO

DE PRESSÃO EM UMA RESPECTIVA TUBULAÇÃO 1 4.ª Prática Controle (PID) DE PRESSÃO EM UMA RESPECTIVA TUBULAÇÃO da Planta de Instrumentação Industrial e Controle de Processos Contínuos da De Lorenzo OBJETIVO: 1. Fazer o controle (PID) de Pressão

Leia mais

1.ª Prática Componentes da Planta de Instrumentação Industrial e Controle de Processos Contínuos da De Lorenzo

1.ª Prática Componentes da Planta de Instrumentação Industrial e Controle de Processos Contínuos da De Lorenzo 1 1.ª Prática Componentes da Planta de Instrumentação Industrial e Controle de Processos Contínuos da De Lorenzo OBJETIVO: 1. Conhecer os instrumentos e equipamentos industriais. 2. Conhecer o funcionamento

Leia mais

TEORIA DE CONTROLE MECATRÔNICA

TEORIA DE CONTROLE MECATRÔNICA Existem basicamente dois tipos de natureza de controle: os auto-operados e os operados por alguma energia externa. Entre os auto-operados podemos citar o mais conhecido entre eles, o controle de nível

Leia mais

SOLUÇÃO DA Lista de Exercícios E3-B

SOLUÇÃO DA Lista de Exercícios E3-B SOLUÇÃO DA Lista de Exercícios E3-B Exercícios de Instrumentação Básica - Introdução 1. Associe a primeira coluna com a segunda. Termo Definição a) erro (F) É a razão entre a variação do valor indicado

Leia mais

2. TROCADOR DE CALOR FEIXE TUBULAR

2. TROCADOR DE CALOR FEIXE TUBULAR 3 2. TROCADOR DE CALOR FEIXE TUBULAR 2.1 DESCRIÇÃO DO TROCADOR DE CALOR FEIXE TUBULAR O trocador de calor feixe tubular [5] instalado na planta piloto da Engenharia de Alimentos da Escola de Engenharia

Leia mais

Instrumentação Básica

Instrumentação Básica Instrumentação Básica 20/02/2017 1 Índice Capitulo I - Fundamentos O que é Instrumentação O Processo e suas Variáveis Classes de Instrumentos Terminologia Fluxogramas de Processos Sistemas de Medidas e

Leia mais

Fundamentos de Automação. Atuadores e Elementos Finais de Controle

Fundamentos de Automação. Atuadores e Elementos Finais de Controle Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Fundamentos de Automação Atuadores

Leia mais

3.ª Prática Controle (PID) DE VAZÃO EM UMA TUBULAÇÃO da Planta de Instrumentação Industrial e Controle de Processos da De Lorenzo

3.ª Prática Controle (PID) DE VAZÃO EM UMA TUBULAÇÃO da Planta de Instrumentação Industrial e Controle de Processos da De Lorenzo 1 3.ª Prática Controle (PID) DE VAZÃO EM UMA TUBULAÇÃO da Planta de Instrumentação Industrial e Controle de Processos da De Lorenzo OBJETIVO: 1. Fazer o controle (PID) de Vazão em uma Tubulação na planta

Leia mais

Os processos industriais são operados em condições dinâmicas... resultantes de constantes perturbações no sistema

Os processos industriais são operados em condições dinâmicas... resultantes de constantes perturbações no sistema 1 Malhas de Controle Prof a Ninoska Bojorge Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Controle de Processos 2 Os processos industriais são operados em condições dinâmicas... resultantes de constantes

Leia mais

Controle de Processos

Controle de Processos Controle de Processos Na natureza o controle de processos é fundamental para a vida Crescimento de plantas e animais temperatura corporal batimento cardíaco Pressão sanguínea Movimento e estabilidade do

Leia mais

Objetivo: Configurar o controle de malha fechada (PID) no inversor de frequência.

Objetivo: Configurar o controle de malha fechada (PID) no inversor de frequência. MICROMASTER 4 Usando o Controle de Malha Fechada (PID) Henrique Barlera Objetivo: Configurar o controle de malha fechada (PID) no inversor de frequência. Aviso: Este documento apresenta dicas e exemplos

Leia mais

Simulador de uma Unidade. Geradora de Energia Elétrica

Simulador de uma Unidade. Geradora de Energia Elétrica Simulador de uma Unidade Geradora de Energia Elétrica ÍNDICE 1. O QUE É O?...4 2. COMO INSTALAR O?...4 3. APRESENTANDO O...6 3.1. Barra de Menu...7 3.2. Janela de Menu...8 3.3. Comandos e Passos...9 3.4.

Leia mais

SEM561 - SISTEMAS DE CONTROLE

SEM561 - SISTEMAS DE CONTROLE SEM561 - SISTEMAS DE CONTROLE Adriano Almeida Gonçalves Siqueira Aula 1 - Introdução a Sistemas de Controle Índice O que é controle? Exemplo 1: componentes de um sistema de controle Exemplo 2: malha aberta

Leia mais

II INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL. Prof. Eduardo Calsan Tecnologia em Polímeros

II INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL. Prof. Eduardo Calsan Tecnologia em Polímeros II INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Prof. Eduardo Calsan Tecnologia em Polímeros Introdução: II Controle Define-se controle ou ação de controle o conjunto sentiranalisar-agir. Ou seja, o controle é feito para

Leia mais

Capítulo 7 Controle em cascata

Capítulo 7 Controle em cascata Capítulo 7 Exemplo de processo Pré-aquecedor e reator: O objetivo é controlar a temperatura no interior do reator. O reagente A é pré-aquecido na fornalha e deve atingir um valor adequado para a reação.

Leia mais

LAB4 Introdução aos Controladores Lógicos Programáveis

LAB4 Introdução aos Controladores Lógicos Programáveis LAB4 Introdução aos Controladores Lógicos Programáveis 4.1 Introdução Os Controladores Lógicos Programáveis (CLPs) são dispositivos digitais, muito utilizados na indústria, capazes de armazenar instruções

Leia mais

Controle e automação Eletromecânica. Professora: Adriellen Lima de Sousa /01

Controle e automação Eletromecânica. Professora: Adriellen Lima de Sousa /01 Controle e automação Eletromecânica Professora: Adriellen Lima de Sousa E-mail: adriellen.sousa@ifsc.edu.br 2019/01 Sumário Instrumentação Simbologia ISA Instrumentação Ciência que aplica e desenvolve

Leia mais

SEM Sistemas de Controle I Aula 1 - Introdução

SEM Sistemas de Controle I Aula 1 - Introdução SEM 536 - Sistemas de Controle I Universidade de São Paulo O que é controle? Dicionário Houaiss: Controle:... 3. Dispositivo ou mecanismo destinado a comandar ou regular o funcionamento de máquina, aparelho

Leia mais

2.ª Prática Controle (PID) do Nível da Caldeira (Tanque 02) da Planta de Instrumentação Industrial e Controle de Processos da De Lorenzo

2.ª Prática Controle (PID) do Nível da Caldeira (Tanque 02) da Planta de Instrumentação Industrial e Controle de Processos da De Lorenzo 1 2.ª Prática Controle (PID) do Nível da Caldeira (Tanque 02) da Planta de Instrumentação Industrial e Controle de Processos da De Lorenzo OBJETIVO: 1. Fazer o controle (PID) de um determinado nível na

Leia mais

A Instrumentação pode ser definida como a arte e ciência da medição e controle.

A Instrumentação pode ser definida como a arte e ciência da medição e controle. www.iesa.com.br 1 Introdução A Instrumentação pode ser definida como a arte e ciência da medição e controle. Instrumento é qualquer dispositivo, ou conjunto de dispositivos, utilizado com a finalidade

Leia mais

Acionamentos de comandos e sinalizadores

Acionamentos de comandos e sinalizadores Acionamentos de comandos e sinalizadores É interessante observar uma pessoa ligar e comandar uma máquina enorme acionando um pequeno botão. Isso é possível e ocorre em toda planta industrial automatizada

Leia mais

O que é instrumentação INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE. Tubo de venturi. Ultrassônico carretel 22/2/2011. Introdução

O que é instrumentação INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE. Tubo de venturi. Ultrassônico carretel 22/2/2011. Introdução O que é instrumentação INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE Éaciênciaquedesenvolveeaplicatécnicasde medição, indicação, registro e controle de processos, visando a otimização e eficiência destes processos. Introdução

Leia mais

PRÁTICA XVIII INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

PRÁTICA XVIII INSTALAÇÕES ELÉTRICAS CENTRO DE ESTUDOS TÉCNICOS E PROFISSIONALIZANTES LTDA PRÁTICA XVIII INSTALAÇÕES ELÉTRICAS SUMÁRIO PRÁTICA XVIII INSTALAÇÕES ELÉTRICAS... 2 ACIONAMENTO DO MOTOR PELO INVERSOR DE FREQUÊNCIA... 2 1.0 AJUSTE

Leia mais

Resolução da Lista 5. Questão 1:

Resolução da Lista 5. Questão 1: Resolução da Lista 5 Questão 1: a) A- Ação do Controlador: Quando o nível aumenta (em relação ao set-point), a válvula deve abrir, para re restabelecê-lo ao set-point. Para a válvula abrir, como ela é

Leia mais

PMI3915 Lista de Exercıćios 22 de abril de Questão 5 Desenhar uma linha de fornecimento de vapor e anexar o indicador de vazão na linha.

PMI3915 Lista de Exercıćios 22 de abril de Questão 5 Desenhar uma linha de fornecimento de vapor e anexar o indicador de vazão na linha. PMI3915 Lista de Exercıćios 22 de abril de 2017 Questão 1 Um sensor de fluxo tem um range de 0 a 25 m/s e uma precisão de fundo de escala de ± 4,5%. Qual é a precisão absoluta? Questão 2 Um sensor transmissor

Leia mais

MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO 07S RQC. Quadro de Comando

MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO 07S RQC. Quadro de Comando MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO RQC 07S Quadro de Comando www.compatec.com.br 1. Apresentação... 3 2. Características Gerais... 3 3. Conhecendo o seu produto... 4 4. Diagrama de Ligação... 4 5. Como resetar

Leia mais

SEM Sistemas de Controle I Aula 1 - Introdução

SEM Sistemas de Controle I Aula 1 - Introdução SEM 536 - Sistemas de Controle I Universidade de São Paulo O que é controle? Dicionário Houaiss: Controle:... 3. Dispositivo ou mecanismo destinado a comandar ou regular o funcionamento de máquina, aparelho

Leia mais

Estudo de caso SIMple

Estudo de caso SIMple Estudo de caso SIMple Sistema de enchimento de um tanque com controle de nível e de temperatura Sumário Sumário... 1 Introdução... 1 O modelo hidráulico geral... 2 A lógica de controle... 4 Resultados...

Leia mais

Tipos de Malha de Controle de Processos Industriais

Tipos de Malha de Controle de Processos Industriais Tipos de Malha de Controle de Processos Industriais Sempre que surgir uma oscilação no sistema, o controlador será capaz de atuar sobre o erro entre o setpoint e o valor da variável controlada e eliminá-lo.

Leia mais

MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO. Central de Comando RQC 09ST

MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO. Central de Comando RQC 09ST MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO Central de Comando RQC 09ST Índice 1. Apresentação... 3 2. Características técnicas... 3 3. Conhecendo o seu RQC09ST... 4 4. Como resetar a memória... 5 5. Como codificar

Leia mais

Curso de Instrumentista de Sistemas. Fundamentos de Controle. Prof. Msc. Jean Carlos

Curso de Instrumentista de Sistemas. Fundamentos de Controle. Prof. Msc. Jean Carlos Curso de Instrumentista de Sistemas Fundamentos de Controle Prof. Msc. Jean Carlos Ações de controle em malha aberta Controle automático descontínuo Os sistemas de controle automático descontínuos apresentam

Leia mais

Introdução ao Sistema de Controle

Introdução ao Sistema de Controle Introdução ao Sistema de Controle 0.1 Introdução Controle 1 Prof. Paulo Roberto Brero de Campos Controle é o ato de exercer comando sobre uma variável de um sistema para que esta variável siga um determinado

Leia mais

MANUAL DE CONFIGURAÇÃO

MANUAL DE CONFIGURAÇÃO MANUAL DE CONFIGURAÇÃO Placa de controlo ME270 com Variador de velocidade Fevereiro 2018 (ver. 1.3) Características técnicas Na tabela abaixo encontra as características técnicas do operador de porta rápida.

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO MECATRÔNICA

INSTRUMENTAÇÃO MECATRÔNICA CONCEITOS DE INSTRUMENTAÇÃO Instrumentação é a ciência que aplica e desenvolve técnicas para adequação de instrumentos de medição, transmissão, indicação, registro e controle de variáveis físicas em equipamentos

Leia mais

Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Eletrônica. Laboratório de Controle e Automação II

Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Eletrônica. Laboratório de Controle e Automação II Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Eletrônica Laboratório de Controle e Automação II Roteiro de Aula Sistemas digitais de controle distribuído Professora:

Leia mais

Indústria e Comércio de Atuadores RVC Eireli EPP.

Indústria e Comércio de Atuadores RVC Eireli EPP. MANUAL DE INSTALAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DO CONTROLADOR/POSICIONADOR ELETRÔNICO MODELO RVC_2017/05-R0 PARA OS ATUADORES ELÉTRICOS DA RVC 1. INTRODUÇÃO O controlador/posicionador desenvolvidos para os atuadores

Leia mais

Redes para Automação Industrial. Capítulo 1: Automação Industrial. Luiz Affonso Guedes DCA-CT-UFRN

Redes para Automação Industrial. Capítulo 1: Automação Industrial. Luiz Affonso Guedes DCA-CT-UFRN Redes para Automação Industrial Capítulo 1: Automação Industrial Luiz Affonso Guedes DCA-CT-UFRN 2005.1 Objetivos do Capítulo Estudo sistêmico de sistemas de automação industrial. Caracterização dos elementos

Leia mais

IECETEC. Acionamentos elétricos ANEXO 1 QUESTÕES DE CONCURSO PÚBLICO

IECETEC. Acionamentos elétricos ANEXO 1 QUESTÕES DE CONCURSO PÚBLICO ANEXO 1 QUESTÕES DE CONCURSO PÚBLICO 1- Assinale a alternativa INCORRETA:. a) Chave seccionadora comum é um dispositivo de manobra sem carga (a vazio) utilizada para fins de manutenção apenas. b) Disjuntor

Leia mais

Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Disciplina: TEQ102- CONTROLE DE PROCESSOS. Controle em Cascata. Sumário

Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Disciplina: TEQ102- CONTROLE DE PROCESSOS. Controle em Cascata. Sumário Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Disciplina: TEQ102- CONTROLE DE PROCESSOS Prof a Ninoska Bojorge Sumário 2 Introdução Características Diagrama de Blocos do Conceitos Aplicações Critério

Leia mais

Automação Industrial PEA-2211: INTRODUÇÃO À ELETROMECÂNICA E À AUTOMAÇÃO AUTOMAÇÃO: CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL

Automação Industrial PEA-2211: INTRODUÇÃO À ELETROMECÂNICA E À AUTOMAÇÃO AUTOMAÇÃO: CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL PEA-2211: INTRODUÇÃO À ELETROMECÂNICA E À AUTOMAÇÃO AUTOMAÇÃO: CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL Histórico Fim da década de 1960: os circuitos integrados permitiram o desenvolvimento de minicomputadores,

Leia mais

Eficiência Energética em Sistemas Motrizes: Apresentação do LAMOTRIZ - UFPE

Eficiência Energética em Sistemas Motrizes: Apresentação do LAMOTRIZ - UFPE 06 a 10 de Outubro de 2008 Olinda - PE Eficiência Energética em Sistemas Motrizes: Apresentação do LAMOTRIZ - UFPE Ronaldo R. B. de Aquino Zanoni D. Lins Pedro A. C. Rosas UFPE UFPE UFPE rrba@ufpe.br zdl@ufpe.br

Leia mais

EXPERIÊNCIA N O 1 ACINAMENTO DE UMA LÂMPADA POR UMA CHAVE

EXPERIÊNCIA N O 1 ACINAMENTO DE UMA LÂMPADA POR UMA CHAVE I EXPERIÊNCIA N O 1 ACINAMENTO DE UMA LÂMPADA POR UMA CHAVE Ligar e desligar uma lâmpada através de uma única chave pulsante. Toda vez que a chave for pressionada a lâmpada deve mudar de estado, mantendo

Leia mais

LINEAR-HCS RUA SÃO JORGE, TELEFONE: Revisado em 23/08/2007 SÃO CAETANO DO SUL - SP - CEP:

LINEAR-HCS RUA SÃO JORGE, TELEFONE: Revisado em 23/08/2007 SÃO CAETANO DO SUL - SP - CEP: LINEAR-HCS RUA SÃO JORGE, 267 - TELEFONE: 6823-8800 Revisado em 23/08/2007 SÃO CAETANO DO SUL - SP - CEP: 09530-250 www.linear-hcs.com.br CENTRAL ELETRÔNICA TRI-MONO DE CONTROLE DE PORTÃO rev1 CARACTERÍSTICAS

Leia mais

Controle Básico Realimentado (Feedback)

Controle Básico Realimentado (Feedback) Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Disciplina: TEQ102- CONTROLE DE PROCESSOS Introdução ao Controle Antecipatório (Feedforward control) Prof a Ninoska Bojorge Controle Básico Realimentado

Leia mais

Curso de Instrumentista de Sistemas. Fundamentos de Controle. Prof. Msc. Jean Carlos

Curso de Instrumentista de Sistemas. Fundamentos de Controle. Prof. Msc. Jean Carlos Curso de Instrumentista de Sistemas Fundamentos de Controle Prof. Msc. Jean Carlos Fundamentos de Controle Aula_05 Na última aula... Método da tentativa sistemática ganho do controlador no valor mínimo

Leia mais

Profª Danielle Casillo

Profª Danielle Casillo UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Automação e Controle CLP ezap900 e Ambiente de programação SPDSW Profª Danielle Casillo Kit Didático ezap900 É um módulo didático baseado

Leia mais

AVC Sistema de abertura e controle de altura do arco

AVC Sistema de abertura e controle de altura do arco Manual do Usuário AVC Sistema de abertura e controle de altura do arco Atenção. O operador deve ler todo o manual de instruções antes de utilizar o equipamento pela primeira vez. Sumário 1 Introdução:...

Leia mais

Sistema de Controle Um sistema de controle é realizado por meio de hardware e software. Este sistema processa os sinais de entrada e converte estes

Sistema de Controle Um sistema de controle é realizado por meio de hardware e software. Este sistema processa os sinais de entrada e converte estes Sistema de Controle Um sistema de controle é realizado por meio de hardware e software. Este sistema processa os sinais de entrada e converte estes sinais em uma ação ao qual foi programado. O software

Leia mais

MANUAL DE SERVIÇO. Condicionador de Ar Inverter KOHI

MANUAL DE SERVIÇO. Condicionador de Ar Inverter KOHI MANUAL DE SERVIÇO Condicionador de Ar Inverter KOHI 02.03.2016 SUMÁRIO 1. CICLO DE REFRIGERAÇÃO... 4 1.1. PARA MODELOS QUENTE/FRIO... 4 1.2. PARA MODELOS APENAS FRIO... 4 2. DIAGRAMA ELÉTRICO PCB... 5

Leia mais

Aula 2 Instrumentação na Ind. Química. Prof. Gerônimo

Aula 2 Instrumentação na Ind. Química. Prof. Gerônimo Aula 2 Instrumentação na Ind. Química Prof. Gerônimo Instrumentos para controle de processos Classificação dos instrumentos As diversas funções necessárias ao correto funcionamento de uma malha de controle

Leia mais

Monitor. Tela Principal de Operação. Tela de Inicialização. Software Guide

Monitor. Tela Principal de Operação. Tela de Inicialização. Software Guide Perfuratriz Direcional 2024 Modelo nº 23800 Nº de série 313000501 e superiores Modelo nº 23800A Nº de série 315000001 e superiores Modelo nº 23800C Nº de série 315000001 e superiores Modelo nº 23800TE

Leia mais

TEQ Sistemas de Instrumentação e Controle de Processos Lista de Exercícios nº 1. Respostas

TEQ Sistemas de Instrumentação e Controle de Processos Lista de Exercícios nº 1. Respostas TEQ00141- Sistemas de Instrumentação e Controle de Processos Lista de Exercícios nº 1 Respostas 1) (0,5) A precisão absoluta trata-se do desvio absoluto, ou seja, que não é percentual, que o valor lido

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE MONITORAMENTO E CONTROLE AUTOMÁTICO EM UMA PLANTA PILOTO CURITIBA, AGOSTO DE 2005. UNIVERSIDADE

Leia mais

Lista de Exercícios 1

Lista de Exercícios 1 Universidade de Brasília Faculdade de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica 107484 Controle de Processos 1 o Semestre 2015 Lista de Exercícios 1 Para os exercícios abaixo considere (exceto se

Leia mais

5 Controle de Turbinas a Gás 5.1. Introdução

5 Controle de Turbinas a Gás 5.1. Introdução 5 Controle de Turbinas a Gás 5.1. Introdução A turbina a gás típica é composta de três equipamentos complexos colocados em série: compressor, câmara de combustão e turbina ou expansor. A operação estável

Leia mais

CONTROLADOR DE FATOR DE POTÊNCIA COISARADA CFPC-12

CONTROLADOR DE FATOR DE POTÊNCIA COISARADA CFPC-12 CONTROLADOR DE FATOR DE POTÊNCIA COISARADA CFPC-12 1. Funções e Características - Interface totalmente em português. - Possui um eficaz sistema de medição de fator de potência da onda fundamental, o que

Leia mais

MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO. Quadro de Comando

MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO. Quadro de Comando MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO Quadro de Comando www.compatec.com.br 1. Apresentação... 3 2. Características Gerais... 3 3. Conhecendo o seu produto... 4 4. Diagrama de Ligação... 4 5. Como resetar a

Leia mais

H6 Acionamento Eletrônico através da Soft-starter. Prof. Dr. Emerson S. Serafim

H6 Acionamento Eletrônico através da Soft-starter. Prof. Dr. Emerson S. Serafim H6 Acionamento Eletrônico através da Soft-starter Prof. Dr. Emerson S. Serafim 1 Introdução São CHAVES DE PARTIDA microprocessadas, totalmente digitais. Projetadas para acelerar/desacelerar e proteger

Leia mais

PRÁTICA 5 - PARTIDA ELETRÔNICA: INVERSOR DE FREQUÊNCIA ESCALAR

PRÁTICA 5 - PARTIDA ELETRÔNICA: INVERSOR DE FREQUÊNCIA ESCALAR 1 Introdução Comandos Industriais Professor: Marcio Luiz Magri Kimpara PRÁTICA 5 - PARTIDA ELETRÔNICA: INVERSOR DE FREQUÊNCIA ESCALAR O funcionamento dos inversores de frequência com controle escalar está

Leia mais

TERMINOLOGIA. T - Temperatura F - Vazão R - Registrador C - Controladora C - Controlador V - Válvula P - Pressão L - Nível I - Indicador G Visor

TERMINOLOGIA. T - Temperatura F - Vazão R - Registrador C - Controladora C - Controlador V - Válvula P - Pressão L - Nível I - Indicador G Visor Os instrumentos de controle empregados na indústria de processos (química, siderúrgica, papel etc.) têm sua própria terminologia. Os termos utilizados definem as características próprias de medida e controle

Leia mais

PLANEJAMENTO DO SUPERVISÓRIO SISTEMA DE CAPTAÇÃO E TRATAMENTO DE ÁGUA

PLANEJAMENTO DO SUPERVISÓRIO SISTEMA DE CAPTAÇÃO E TRATAMENTO DE ÁGUA PLANEJAMENTO DO SUPERVISÓRIO SISTEMA DE CAPTAÇÃO E TRATAMENTO DE ÁGUA 1. ENTENDIMENTO: CAPTAÇÃO / TRATAMENTO DE ÁGUA Descrição do Sistema de Automação e do Processo Captação: O sistema inicial é composto

Leia mais

NAVEGADOR GUIA DE REFERÊNCIA RÁPIDO (SE EQUIPADO)

NAVEGADOR GUIA DE REFERÊNCIA RÁPIDO (SE EQUIPADO) NAVEGADOR GUIA DE REFERÊNCIA RÁPIDO (SE EQUIPADO) 2 ÍNDICE ÍNDICE GERAL INFORMAÇÕES GERAIS... 4 PAINEL DE CONTROLE (Tipo A)...4 PAINEL DE CONTROLE (Tipo B)...5 OPERAÇÕES BÁSICAS...6 Ajustes...6 Deslocando-se

Leia mais

Sistemas de Controle de Processos

Sistemas de Controle de Processos Alunos: Nota: 1-2 - Data: Sistemas de Controle de Processos 1.1 Introdução Na Estação Compacta MPS-PA, apresentada na Figura 1, estão implantados quatro processos comumente encontrados em plantas industriais:

Leia mais

09/03/15. Revolução Industrial. Conceito: Automação Industrial. Revolução Industrial. Automação - Histórico. O que é Automação?

09/03/15. Revolução Industrial. Conceito: Automação Industrial. Revolução Industrial. Automação - Histórico. O que é Automação? Revolução Industrial AULA 2 AUTOMAÇÃO DA PRODUÇÃO (O QUE É AUTOMAÇÃO) Prof. Fabricia O que foi a Revolução Industrial? Foi o principal evento que deu origem a automação industrial. Quando a Revolução Industrial

Leia mais

Descritivo funcional do MPX (multiplex).

Descritivo funcional do MPX (multiplex). Descritivo funcional do MPX (multiplex). O MPX é um conjunto de equipamentos eletrônicos desenvolvidos para comandar o sistema elétrico da carroceria de um veiculo. Ele consiste em Substations (módulos)

Leia mais

CAPÍTULO 8: O CONTROLADOR PID

CAPÍTULO 8: O CONTROLADOR PID CAPÍTULO 8: O CONTROLADOR PID Quando eu terminar este capítulo eu quero ser capaz de completar o seguinte Conhecer os pontos fortes e fracos do controle PID Determinar o modelo do sistema feedback utilizando

Leia mais

Redes para Automação Industrial. Capítulo 1: Automação Industrial. Luiz Affonso Guedes 2006

Redes para Automação Industrial. Capítulo 1: Automação Industrial. Luiz Affonso Guedes 2006 Redes para Automação Industrial Capítulo 1: Automação Industrial Luiz Affonso Guedes affonso@dca.ufrn.br 2006 Objetivos do Capítulo Estudo sistêmico de sistemas de automação industrial. Caracterização

Leia mais

hardware software software computador microcontrolador hardware sensores sistema de controle de malha fechada.

hardware software software computador microcontrolador hardware sensores sistema de controle de malha fechada. Sistema de Controle O sistema de controle de qualquer robô é realizado por meio de hardware e software. Este sistema processa os sinais de entrada e converte estes sinais em uma ação ao qual foi programado.

Leia mais

PRODUÇÃO DE UMA INTERFACE GRÁFICA (SOFTWARE ACADÊMICO) PARA SIMULAÇÃO DE UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO

PRODUÇÃO DE UMA INTERFACE GRÁFICA (SOFTWARE ACADÊMICO) PARA SIMULAÇÃO DE UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO PRODUÇÃO DE UMA INTERFACE GRÁFICA (SOFTWARE ACADÊMICO) PARA SIMULAÇÃO DE UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO F. L. BEZERRA 1, C.H. SODRÉ 2 e A. MORAIS Jr 3 1,2 Universidade Federal de Alagoas, Centro de Tecnologia

Leia mais

Sistemas de partidas de motores

Sistemas de partidas de motores Sistemas de partidas de motores Q uando você precisa empurrar um carro, no início, quando o carro ainda está parado é necessário que se imprima muita força para que ele inicie um movimento. Porém, depois

Leia mais

Instrumentação Mecatrônica III. Professor: Anderson Borges /01

Instrumentação Mecatrônica III. Professor: Anderson Borges /01 Instrumentação Mecatrônica III Professor: Anderson Borges E-mail: anderson.borges@ifsc.edu.br 2017/01 Sumário Revisão Revisão Planta: é a parte do processo a ser controlada. Processo: é a operação a ser

Leia mais

REGULADOR COMPACTO PARA TURBINAS HIDRÁULICAS VOITH HYDRO

REGULADOR COMPACTO PARA TURBINAS HIDRÁULICAS VOITH HYDRO GGH / 05 17 a 22 de Outubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil GRUPO I GRUPO DE ESTUDO DE GERAÇÃO HIDRÁULICA (GGH) REGULADOR COMPACTO PARA TURBINAS HIDRÁULICAS José Cláudio Mazzoleni* Jorge Izukawa

Leia mais

Manual de Instruções do Sincronizador Eletrônico Modelo SINCRO-2000

Manual de Instruções do Sincronizador Eletrônico Modelo SINCRO-2000 Manual de Instruções do Sincronizador Eletrônico Modelo SINCRO-2000 Rua Profº Roberto Mange,405 São Paulo SP Tel.: (11) 5077-2632 Fax: (11) 5077-2851 SINCRONIZADOR ELETRÔNICO AUTOMÁTICO MODELO SINCRO-2000

Leia mais

Microcontroladores e Robótica

Microcontroladores e Robótica Ciência da Computação Sistemas Microcontrolados Projetos Prof. Sergio F. Ribeiro Projetos É preciso estabelecer três equipes. Cada equipe ficará com o desenvolvimento de um projeto. Os projetos são distintos.

Leia mais

Controle de Processos Aula: Controle em Cascata

Controle de Processos Aula: Controle em Cascata 107484 Controle de Processos Aula: Controle em Cascata Prof. Eduardo Stockler Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília 1º Semestre 2015 (Exemplo) CONTROLE DE UM REATOR Realimentação

Leia mais

Caderno Ilustrativo de Malhas de controle

Caderno Ilustrativo de Malhas de controle Caderno Ilustrativo de Malhas de controle Saiba como funciona uma malha de controle e os principais tipos: pressão, temperatura, nível e vazão. Seus componentes identificações e o elemento principal do

Leia mais

Acionamentos Elétricos. Partida eletrônica com Soft-Starter

Acionamentos Elétricos. Partida eletrônica com Soft-Starter Acionamentos Elétricos Partida eletrônica com Soft-Starter Soft-Starter É um equipamento eletrônico, dedicado à partida de motores elétricos de indução. A ideia é a mesma das chaves estrelatriangulo e

Leia mais

Controle em Cascata. TCA: Controle de Processos 2S / 2012 Prof. Eduardo Stockler Universidade de Brasília Depto. Engenharia Elétrica

Controle em Cascata. TCA: Controle de Processos 2S / 2012 Prof. Eduardo Stockler Universidade de Brasília Depto. Engenharia Elétrica Controle em Cascata TCA: Controle de Processos 2S / 2012 Prof. Eduardo Stockler Universidade de Brasília Depto. Engenharia Elétrica (Exemplo) CONTROLE DE UM REATOR Realimentação Simples O Processo Reação

Leia mais

TÍTULO: BANCADA DIDÁTICA DE SIMULAÇÃO DE UM PROCESSO INDUSTRIAL UTILIZANDO O CONCEITO 4.0

TÍTULO: BANCADA DIDÁTICA DE SIMULAÇÃO DE UM PROCESSO INDUSTRIAL UTILIZANDO O CONCEITO 4.0 TÍTULO: BANCADA DIDÁTICA DE SIMULAÇÃO DE UM PROCESSO INDUSTRIAL UTILIZANDO O CONCEITO 4.0 CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: Engenharias INSTITUIÇÃO(ÕES): UNIVERSIDADE SANTA

Leia mais

Central Eletrônica CP 1030N

Central Eletrônica CP 1030N Central Eletrônica CP 1030N A placa TOPA TUDO com a qualidade que SÓ A PECCININ TEM. A Central Eletrônica CP 1030N projetada para motores monofásicos 127Vca e 220Vca de até 1/3 cv, é mais um lançamento

Leia mais

MANUAL DO SISTEMA PILOTO TORNEIRA ELÉTRICA

MANUAL DO SISTEMA PILOTO TORNEIRA ELÉTRICA Universidade Federal de Minas Gerais Laboratório de Controle e Automação I Sistema Piloto Torneira Elétrica MANUAL DO SISTEMA PILOTO TORNEIRA ELÉTRICA Última atualização: Outubro, 2010 Participantes Rafael

Leia mais

SEM561 - SISTEMAS DE CONTROLE

SEM561 - SISTEMAS DE CONTROLE SEM561 - SISTEMAS DE CONTROLE Adriano Almeida Gonçalves Siqueira Aula 1 - Introdução a Sistemas de Controle Índice O que é controle? Exemplo 1: componentes de um sistema de controle Exemplo 2: malha aberta

Leia mais

4 Modelos para Válvulas de Alívio

4 Modelos para Válvulas de Alívio 45 4 Modelos para Válvulas de Alívio Neste capítulo são descritos os três modelos de simulação do comportamento transiente de válvula de alívio que foram comparados com os dados experimentais medidos ao

Leia mais

Um sistema é um conjunto de elementos selecionados e organizados, que interagem no sentido de alcançar um ou mais objetivos determinados.

Um sistema é um conjunto de elementos selecionados e organizados, que interagem no sentido de alcançar um ou mais objetivos determinados. Sistema de Controle Um sistema é um conjunto de elementos selecionados e organizados, que interagem no sentido de alcançar um ou mais objetivos determinados. Um sistema de controle é um sistema que tenta

Leia mais

ASPECTOS GERAIS DA ÁREA DE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL. IFRN Campus Nova Cruz Curso Técnico em Química Prof. Samuel Alves de Oliveira

ASPECTOS GERAIS DA ÁREA DE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL. IFRN Campus Nova Cruz Curso Técnico em Química Prof. Samuel Alves de Oliveira ASPECTOS GERAIS DA ÁREA DE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL IFRN Campus Nova Cruz Curso Técnico em Química Prof. Samuel Alves de Oliveira INTRODUÇÃO É NECESSÁRIO MEDIR E CONTROLAR VARIÁVEIS EM UM PROCESSO INDUSTRIAL

Leia mais

MANUAL DE OPERAÇÃO GERADOR OZONIC C-200

MANUAL DE OPERAÇÃO GERADOR OZONIC C-200 MANUAL DE OPERAÇÃO GERADOR OZONIC C-200 Este manual sempre deve ser lido para que se procedam as operações, por uma pessoa e uma segunda pessoa, fazendo as operações a cada etapa. 1 Índice Página 1 Instalação

Leia mais

Revista Intellectus N 26 Vol 01. SINTONIA DE UM CONTROLADOR PID UTILIZANDO O LABVIEW Tuning a PID controller using LABVIEW

Revista Intellectus N 26 Vol 01. SINTONIA DE UM CONTROLADOR PID UTILIZANDO O LABVIEW Tuning a PID controller using LABVIEW SINTONIA DE UM CONTROLADOR PID UTILIZANDO O LABVIEW Tuning a PID controller using LABVIEW REIS, John Antonio dos Faculdade de Jaguariúna Resumo: O trabalho a seguir documenta o projeto de sintonização

Leia mais

PRESYS Instrumentos e Sistemas

PRESYS Instrumentos e Sistemas Versão Especial - Controlador para Sinterização Solicitante Responsável: Depto.: As informações contidas nesta folha têm prioridade sobre aquelas do manual técnico do instrumento. COMPORTAMENTO: Este instrumento

Leia mais

DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DOS PARÂMETROS DE UM MODELO PARA UM PROCESSO MULTIVARIÁVEL DE QUATRO TANQUES ACOPLADOS.

DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DOS PARÂMETROS DE UM MODELO PARA UM PROCESSO MULTIVARIÁVEL DE QUATRO TANQUES ACOPLADOS. DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DOS PARÂMETROS DE UM MODELO PARA UM PROCESSO MULTIVARIÁVEL DE QUATRO TANQUES ACOPLADOS. M.C. de Freitas, F.V. da Silva. Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia

Leia mais

Sistema de Hidrantes. O que é sistema de hidrantes: 13ª Edição Janeiro/Fevereiro 2017

Sistema de Hidrantes. O que é sistema de hidrantes: 13ª Edição Janeiro/Fevereiro 2017 O que é sistema de hidrantes: Sistema de Hidrantes É um sistema fixo de combate a incêndio, funcionando sob comando, liberando um jato de água sobre o foco de incêndio. É o principal meio de combate a

Leia mais