1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS

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1 ANO 6 NÚMERO 56 FEVEREIRO DE 2017 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Apesar de ter havido significativo recuo no IPCA e uma ligeira melhora em alguns poucos indicadores econômicos, ainda são muitas as incertezas quanto às perspectivas de recuperação para a economia brasileira. O patamar do consumo ainda é muito baixo, as taxas de desemprego continuam muito elevadas e o quadro social brasileiro se agrava a cada dia em função das desesperanças das classes de renda mais baixas de mudanças que recuperem a pequena experiência que tiveram de efetivamente participarem do ambiente social no país, tendo acesso a consumo, renda, etc. De certa forma, ignorando tal quadro, vê-se um setor público desempenhando funções cada vez mais distantes dos anseios da sociedade brasileira, sobretudo as de renda mais baixas que têm nas políticas de governo chances efetivas de verem suas situações melhoradas. Ao contrário, os agentes e os administradores públicos, principalmente os representantes eleitos pelo povo, ainda protegidos por um mecanismo legal que abonam seus atos, muitas vezes ilícitos, vivem num ambiente de privilégios absolutos sendo que apenas uma parcela significativamente pequena realmente se preocupa com a pobreza e desigualdade que caracteriza a sociedade brasileira. Nesse quadro de grandes interrogações, percebe-se como o aparato legal é enviesado, na medida em que para uns ele é instrumento de impeachment, mesmo que questionado por uma grande parcela da sociedade, e para outros esses instrumentos são totalmente ignorados em situações muito mais graves de descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Prova disso são os dados apresentados sobre a situação das finanças de Estados e Municípios que além de refletirem as dificuldades financeiras que esses entes estão passando, revelam também o total descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Nessa carta também revisitamos o desempenho da produção industrial e analisamos o grande recuo havido no ano de 2016, tentando também investigar os indícios, ainda muito limitados e setorizados de uma recuperação do crescimento. 2 RESULTADOS PRIMÁRIOS NAS ESFERAS SUBNACIONAIS: Causas e interpretações equivocadas Prof. Flávio Riani Como está ocorrendo no governo federal, grande parte dos Estados e dos Municípios brasileiros também vêm tendo dificuldades nos seus gerenciamentos financeiros. As razões dessas dificuldades são de duas naturezas: uma do lado das receitas, principalmente as tributárias e a outra do lado das despesas. No que se refere às receitas, praticamente todas as unidades que compõem a estrutura de governo no país vêm tendo quedas reais na suas receitas. Tal situação decorre do fato de que nosso sistema fiscal elegeu o consumo e a produção de bens e serviços como fontes mais representativas na geração dos recursos tributários. Por essa razão, não se poderia esperar um quadro diferente na medida em que o produto interno do país vem apresentando quedas constantes já há algum período. EXPEDIENTE Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais: Grão-Chanceler Dom Walmor Oliveira de Azevedo Reitor Professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães Vice-Reitora Professora Patrícia Bernardes Assessor Especial da Reitoria Professor José Tarcísio Amorim Chefe de Gabinete do Reitor Professor Paulo Roberto Souza Chefia do Departamento de Economia Professora Ana Maria Botelho Coordenação do Curso de Ciências Econômicas Professora Ana Maria Botelho Coordenação Geral Professor Flávio Riani e Professor Ricardo F. Rabelo Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais: Prédio 14, sala 103 Avenida Dom José Gaspar, 500 Bairro Coração Eucarístico CEP: Tel: icegdigital@pucminas.br

2 No que se refere às despesas, dois pontos merecem um pouco mais de reflexão: Inicialmente é inegável a ineficiência de grande parte das administrações governamentais que não vêem a coisa pública da forma correta, não desempenhando, de fato, ações e atividades que possam melhorar e tornar mais eficientes os diversos serviços sociais prestados pelo governo. Nesse item a ineficiência e o descaso com a coisa pública são evidentes. Um segundo ponto que precisa ser considerado é o fato de que a estrutura de gastos do governo tem pouca flexibilidade de ajustes e, em períodos de crises, a demanda pelos serviços sociais básicos por ele gerados aumenta substancialmente devido aos efeitos sociais negativos que as crises provocam. Apesar desses pontos importantes não se pode também deixar de destacar as diversas mazelas e a irresponsabilidade com a qual os gastos públicos vêm sendo tratados no Brasil. Assim, num quadro como esse, o resultado não poderia ser muito diferente dos que serão destacados a seguir. Os valores apresentados na tabela 1 mostram os resultados primários deficitários apurados em 10 estados brasileiros em Dentre os componentes dessa lista chama a atenção as situações de estados importantes como é o caso de Minas Gerais, Bahia e o Rio de Janeiro. Tabela 1 - Estados Brasileiros Resultado Primário - R$ milhões Estados R$ Amapá - 444,20 Bahia ,80 Piaui - 356,30 Rio Grande do Norte - 85,40 Mato Grosso do Sul - 147,70 Dist.Federal - 686,20 M.Gerais ,10 Paraná - 481,00 Santa Catarina - 769,60 Rio de Janeiro ,90 Total dos Déficits ,20 Superávit demais Estados ,10 Resultado do Total dos Estados ,10 Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional Pelo gráfico 1 percebe-se que o total do déficit gerado pelos dez estados destacados na tabela 1 superaram os superávits apresentados pelos outros 17 estados brasileiros.

3 16.000, , , , , , , ,00 0,00 Gráfico 1 -Saldo do resultado Primário dos Estados Brasil R$ milhões Déficits (10 Estados) Superávit demais Estados Déficit dos Estados Ainda em relação aos estados vale ressaltar como que, do ponto de vista financeiro, a crise acaba afetando mais os Estados mais desenvolvidos da Região Sudeste cujo montante de déficit primário gerado nessa região correspondeu a 62% do déficit gerado na totalidade dos estados. Tabela 2 - Estados Brasileiros -Sul e Sudeste Resultado Primário - R$ milhões Estados R$ Espirito Santo 316,60 M.Gerais ,10 Parana - 481,00 Rio Grande do Sul 854,70 Santa Catarina - 769,60 São Paulo 1.563,70 Rio de Janeiro ,90 Saldo (A) ,60 Déficit Primário dos Estados (B) ,20 Participação A/B % 62,04 Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional

4 Os dados apresentados na tabela 3 mostram a concentração do montante de déficits gerados pelos Estados. Os quatro estados destacados foram responsáveis por 80,7% do total do déficit gerado em 2016, sendo que somente Minas Gerais e o Rio de Janeiro geraram 72,2% desse valor. Tabela 3 - Concentração de Déficits Primário Estados - R$ milhões Estados R$ M.Gerais (A) ,10 Parana - 481,00 Santa Catarina - 769,60 Rio de Janeiro (B) ,90 Sub-total (C) ,60 Total dos Déficits (D) ,20 Participação C/D (%) 80,7 Partiipação (A+B)D% 72,2 Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional A situação apresentada pelos municípios não difere muito da dos estados. É verdade que, por se tratar de um universo maior, municípios, a análise da situação financeira deles apresentaria resultados bem diferentes mesmo naqueles cujas situações estruturais sejam idênticas. De qualquer forma dois pontos podem ser colocados de forma generalizada em relação às suas arrecadações: primeiro, os municípios mais desenvolvidos sofrem diretamente com o impacto da crise econômica sobre sua arrecadação, principalmente aquela oriunda do setor serviços, cuja responsabilidade administrativa e financeira é municipal; segundo, os municípios menores também sofrem quedas nas suas receitas devido à diminuição nos volumes de transferências intergovernamentais cujas bases tributárias que as geram estão também vinculadas ao desempenho econômico do país, mais especificamente a produção e consumo de bens e serviços. Para ilustrar os pontos mencionados pode-se utilizar os dados da tabela 4 que destacam os resultados primários apresentados em 20 municípios capitais de estados e também as relações entre os gastos de pessoal e as receitas correntes líquidas por eles apresentadas.

5 Tab. 4 - Brasil - Resultado Primário e Despesa de Pessoal R$ milhões - Capitais de Estados Capital Resultado Prmário Despesa de Pessoal (%) Maceió 40,80 33,40 50,89 49,49 Manaus - 235,10-360,50 42,97 43,56 Salvador 36,10 75,70 43,9 42,04 Fortaleza 53,30 38,80 44,79 46,86 Vitória - 13,40 56,00 46,67 42,68 Goiânia - 145,30-48,00 51,82 42,21 São Luis - 84,90-6,20 55,18 53,27 Belo Horizonte - 226,80 937,00 42,78 39,64 Campo Grande - 271,40-90,70 53,19 54,53 Cuiabá 46,60 42,80 47,32 47,43 Belém - 120,70-55,90 47,63 51,78 João Pessoa 98,10 166,20 53,44 49,34 Recife - 197,60 157,50 49,74 49,98 Curitiba 110,80 454,20 44,41 45,81 Rio de Janeiro , ,70 44,26 49,04 Natal - 208,30-47,30 53,5 53,13 Porto Velho - 53,30 7,50 50,68 49,14 Porto Alegre 63,60-196,60 47,76 49,22 Aracajú - 66,70-34,70 48,37 50,45 São Paulo 2.438,20-159,90 33,3 37,27 Palmas - 2,60 55,70 51,23 50,99 Total , ,70 Fonte: Valor Econômico 18,19 e 20 /02/2017 Inicialmente pelas informações destacadas na tabela 4 percebe-se que houve uma elevação no total do déficit primário dos municípios que passou de R$ 1,5 bilhão para R$ 2,1 bilhões, caracterizando um aumento de 36,5%. Em função da magnitude dos valores chama a atenção os casos do Rio de Janeiro que elevou ainda mais seu déficit entre 2016 e 2015, São Paulo que saiu de uma situação superavitária para uma deficitária assim como Porto Alegre e Belo Horizonte e Recife que saíram de uma situação deficitária para superavitária. Para a análise dos gastos com pessoal o gráfico 2 dá uma visão mais clara da situação uma vez que nele são destacadas as relações desses gastos com a receita corrente líquida comparandoas com o percentual prudencial estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Através das informações desse gráfico percebe-se que uma grande parte dos municípios capitais de estados nele destacada descumpriu a Lei, ultrapassando esse limite legal.

6 Maceió Manaus Salvador Fortaleza Vitória Gráfico 2 -Gastos com Pessoal Brasil - Municípios - % Pessoal/Rec.Cor.Líquida Goiânia São Luis Belo Campo Cuiabá Belém João Pessoa Recife Curitiba Rio de Janeiro Natal Porto Velho Porto Alegre Aracajú São Paulo Palmas Prudencial O resultado do quadro descrito foi a diminuição na capacidade de investimentos nesses município, como pode-se observar através da tabela 5. Tab. 5 - Despesas com Investimentos R$ milhões \ Municípios Capitais dos Estados Municípios Despesas - R$ Variação % Real * Campo Grande 230,00 71,60-68,87 Belo Horizonte 814,80 404,00-50,42 Curitiba 264,20 159,80-39,52 São Paulo 4.841, ,00-37,13 Recife 375,90 241,80-35,67 Rio de Janeiro 5.740, ,20-34,03 João Pessoa 103,10 68,40-33,66 Goiânia 248,70 165,00-33,66 Vitória 89,40 60,90-31,88 Natal 117,50 86,40-26,47 Aracajú 53,80 44,10-18,03 Fortaleza 592,60 485,90-18,01 Salvador 369,80 304,30-17,71 Maceió 54,00 46,50-13,89 São Luis 169,80 157,50-7,24 Porto Alegre 306,80 306,50-0,10 Palmas 56,40 63,30 12,23 Manaus 423,60 489,50 15,56 Total , ,70-32,76 Fonte: Jorna l Va lor Econômico 24\02\2017 * Base IPCA 2016

7 Os valores apresentados na tabela 5 são sintomáticos. Eles registram que, à exceção de dois municípios capitais de estado (Palmas e Manaus), os demais tiveram reduções significativas nos seus volumes de investimento, gerando uma queda de 32,76% no investimento total por eles realizados. 2.1 LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL INSTRUMENTO INOPERANTE? Há cerca de um ano e meio o país vivia na expectativa de saber como se desenrolaria o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. A argumentação básica usada pelos defensores do impeachment era a de que ela havia descumprido a Lei de Responsabilidade Fiscal. Havia muitas dúvidas e contradições a respeito do entendimento do tal descumprimento que até hoje gera dúvidas quanto ao andamento e ao desfecho desse processo. Passado esse tempo, hoje a quase totalidade dos administradores do executivo nacional declaram abertamente, e com dados, o descumprimento à Lei de Responsabilidade Fiscal, ora através dos déficits primários que geram, ora pelo descumprimento do limite de gastos com pessoal, ora com elevados volumes de restos a pagar, etc. sem que para eles haja qualquer punição prevista em lei. Inegavelmente o controle das contas públicas é fundamental para o país tanto do ponto de vista da performance das variáveis econômicas quanto dos benefícios sociais que gera. Porém, para que haja efetividade desse processo, as leis que o regem não podem, de forma alguma, serem usadas como instrumento de política e sim serem aplicadas de forma universal. 3 - A CRISE DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL NO BRASIL EM 2016 Prof. Ricardo F. Rabelo Apesar de alguma reação no início do ano, período em que apresentou taxas de crescimento positivas, a produção industrial no Brasil encerrou 2016 com uma brutal queda de 6,6% na produção, o que representou o terceiro ano consecutivo de desempenho negativo e o terceiro pior resultado anual na série histórica, iniciada em Tivemos igualmente quedas significativas da produção em 2015, em que o recuo foi de 8,3%, ano em que se atribuía à política econômica do governo eleito em 2014 a culpa por este desempenho sofrível. Já no auge do impacto da crise gerada pelo descontrole do mercado financeiro americano, em 2009, a produção industrial apresentou queda de 7,1%. Em 2016, o pior resultado foi da categoria de Bens de Capital, que apresentou crescimento negativo de 11,1%, decorrente da redução da produção de equipamentos de transporte e para fins industriais. Por outro lado, a produção de Bens Intermediários também teve recuo de 6,3% no ano, e a de Bens de Consumo teve queda de 5,9%. Os fatores que determinaram esses péssimos resultados se originam da expressiva queda da produção das indústrias extrativas (-9,4%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-8,5%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,4%).Isto significa que setores antes fortemente dinâmicos, como petróleo e

8 minério, bem como a indústria automobilística, agora não sustentam um nível mínimo de atividade econômica. GRÁFICO 3 Produção Industrial Brasil Variação Percentual -10,00% -8,00% -6,00% -4,00% -2,00% 0,00% -3,20% -8,30% Anos -6,60% FONTE: IBGE A PRODUÇÃO INDUSTRIAL EM BASE MENSAL DE COMPARAÇÃO: INDÍCIOS DE RECUPERAÇÃO OU BLOQUEIOS ESTRUTURAIS? Considerando as grandes categorias econômicas, na comparação com o mês imediatamente anterior, os setores de bens de consumo duráveis (6,5%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (4,1%) apresentaram as taxas positivas mais fortes em dezembro de O setor de bens de consumo duráveis apresentou uma expansão de 11,0% nos dois últimos meses do ano. Já o setor de bens de consumo semi e não-duráveis conseguiu reduzir parte da perda de 5,7% acumulada entre julho e novembro de O setor de bens intermediários (1,4%) também registrou crescimento nesse mês e acelerando o crescimento de 0,7% apontado no mês anterior. Um setor extremamente importante como o de bens de capital (-3,2%) registrou a única variação negativa em dezembro de 2016 e anulou parte do ganho de 3,9% registrado em novembro de A comparação com o mês imediatamente anterior serve para buscar indícios de recuperação do crescimento. Mas comparando-se o resultado mensal de 2016 como o mesmo mês de 2015 chega-se a conclusão que não houve a aludida recuperação. Assim, na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial registrou variação negativa de 0,1% em dezembro de 2016, com resultados negativos em duas das quatro grandes categorias econômicas, 12 dos 26 ramos, 37 dos 79 grupos e 45,0% dos 805 produtos pesquisados.

9 Ainda na comparação com igual mês do ano anterior, o setor de bens de consumo semi e não-duráveis (-3,6%) registrou, em dezembro de 2016, a redução mais profunda nas grandes categorias econômicas. Por outro lado, o setor de bens intermediários (-0,5%) também mostrou resultado negativo nesse mês e com grau maior do que a média nacional (-0,1%). Já os setores de bens de capital, com crescimento de 17,3%, e de bens de consumo duráveis (4,8%) registraram as taxas positivas nesse mês. O setor de bens de consumo semi e não-duráveis teve queda de 3,6% no índice mensal de dezembro de 2016, oitava taxa negativa seguida, mas menos grave do que a registrada no mês anterior (-5,0%). A má performance nesse mês foi explicada principalmente pelas quedas observadas na produção de não-duráveis (-13,1%) e de carburantes (-17,0%), pressionados, em grande parte, pela menor fabricação de medicamentos e cigarros, no primeiro; e de álcool etílico, no segundo. Já o setor de bens intermediários, teve recuo de 0,5% em dezembro de 2016, registrando a trigésima terceira taxa negativa consecutiva na comparação com igual mês do ano anterior, mas foi também a menos relevante nesse processo. Continuando a análise com a mesma base de comparação, o setor de bens de capital, ao crescer 17,3% em dezembro de 2016, apresentou a segunda taxa positiva seguida e a mais elevada desde setembro de 2013 (24,1%). Os fatores determinantes do índice desse mês SE DE foram devidos a crescimento significativo nos setores de bens de capital agrícola (82,1%) e para equipamentos de transporte (14,4%). GRÁFICO 4 Produção Industrial Brasileira de Dez/ Base: Igual Mês do Ano Anterior 20,00% 17,30% 15,00% Variação Percentual 10,00% 5,00% 4,80% 0,00% -0,50% -3,60% -5,00% B. de Capital B. de Cons. Duráveis B. Intermediários B. Semi/Não Duráveis Categorias econômicas FONTE: IBGE

10 É importante destacar também o crescimento do setor de bens de capital para construção (60,7%) e de uso misto (13,3%) que fazem parte do conjunto de subsetores com desempenho positivo em dezembro de Já as influências negativas foram resultantes dos setores de bens de capital para fins industriais (-5,1%) e para energia elétrica (-9,8%). A produção de bens de consumo duráveis cresceu 4,8% no índice mensal de dezembro de 2016, após apontar crescimento de 7,2% em novembro último. Nesse mês, o fator determinante foi o crescimento na produção de eletrodomésticos da linha marrom (46,5%) e de automóveis (8,4%). Ressalte-se também o crescimento de 3,3% do grupo de eletrodomésticos da linha branca, enquanto motocicletas (-35,9%) e os subsetores de móveis (-5,3%) e de outros eletrodomésticos (-2,0%) apontaram os impactos negativos mais importantes A EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL EM TERMOS TRIMESTRAIS, SEMESTRAIS E DO ACUMULADO NO ANO. No quadro do setor industrial brasileiro, em processo acelerado de desagregação é difícil apontar que existe um processo de retomada apontando para um novo ciclo de crescimento. No entanto, é preciso perceber as mudanças em curso, para identificar as tendências do processo, sem evidentemente extrapolar indícios de recuperação para análises puramente propagandistas e impressionistas. De qualquer maneira, analisando os dados pode-se constatar uma redução da queda da produção. Em termos trimestrais, a produção industrial, apresentou uma queda de 3,1% no quarto trimestre de 2016, embora tenha sido a redução menos acentuada nesse período. Enquanto no terceiro trimestre o recuo foi de 5,3%, houve redução nesta queda no quarto trimestre de 2016 para 3,1%, sempre em comparação com iguais períodos do ano anterior. Outro aspecto diz respeito às grandes categorias econômicas, há dados expressivos nestas alterações como na passagem no de bens de consumo duráveis de queda de 12,1% para crescimento de 0,6% e no setor de bens de capital que evoluiu de uma redução na produção de 4,4% para um crescimento de 1,8%. No caso do setor de bens de consumo duráveis, a indústria automobilística foi o setor mais dinâmico tendo passado de uma queda da produção de 11,1% para um crescimento de 7,0%. Já no setor de bens de capital o subsetor de bens de capital agrícola passou de crescimento de 7,7% para 32,0% e o subsetor de bens de capital para construção evoluiu de 9,9% para 35,6%. Por outro lado, o setor de bens intermediários reduziu a queda de 5,0% para 2,9% enquanto o setor de bens de consumo semi e não-duráveis, mostrou direção oposta, aumentando a queda de 4,4% para 5,5%. Agora considerando o índice acumulado para o período do 1º. Semestre de 2016 e comparando-o com igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou queda de 6,6%, sendo que a performance negativa permeia as quatro grandes categorias econômicas, 23 dos 26 ramos, 63 dos 79 grupos e 72,8% dos 805 produtos pesquisados. No caso das grandes categorias econômicas, a dinâmica dos setores nos doze meses de 2016 apresentou redução do crescimento nos bens de consumo duráveis (-14,7%), com contribuição resultante, principalmente, pelo recuo na fabricação de automóveis (-12,8%) e de eletrodomésticos (-16,3%). Já no setor de bens de capital houve queda de 11,1% resultado da expressiva queda na produção de bens de capital para equipamentos de transporte (-12,6%) e para fins industriais (-11,4%). Finalmente, houve quedas expressivas nos setores de bens intermediários (-6,3%), com performance próxima da média nacional e de bens de consumo semi e não-duráveis (-3,7%), com uma das menores quedas entre as grandes categorias econômicas.

11 Concluindo a análise, vê-se que há algumas performances positivas em alguns setores ou pelo menos em termos de queda da tendência negativa dos últimos anos, mas muito dificilmente isto pode indicar um verdadeiro início de retomada do ciclo de crescimento, para o que seria necessária uma mudança da tonalidade restritiva da política econômica atual, que aponta para a queda da massa salarial e uma redução no nível de investimento do setor público tornando quase impossível a criação de novos impulsos dinâmicos para a economia brasileira.

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