Sismologia Biologia e Geologia 10º ano Natércia Charruadas
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- Joaquim Santos Nunes
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1 Sismologia Biologia e Geologia 10º ano Natércia Charruadas 1
2 Actualidade Haiti 2
3 Sismo Morte Destruição Pânico Intensidade Magnitude Epicentro Réplicas Alerta de tsunami Ajuda humanitária Com base nos conceitos que os alunos recordam, elaborar um mapa sobre sismologia. Leitura dos textos elaborados pelos alunos como T.P.C. 3
4 Sismicidade Portugal 4
5 Sismos em Portugal O Terramoto de 1755 "Eles sentiram a terra tremer sob os seus pés; o mar eleva-se fervendo no porto de mar e destrói as embarcações que estão ancoradas. Redemoinhos de chamas e cinza cobrem as ruas e praças; as casas e os telhados desabam sobre as suas fundações, e as fundações desintegram-se; trinta mil habitantes de todos os sexos e idades são esmagados debaixo das ruínas. Depois do terramoto, que destruiu três quartos de Lisboa, os eruditos da cidade... decidiram que o espectáculo de algumas pessoas queimadas por um fogo lento numa grande cerimónia é um segredo infalível para prevenir a terra de tremer." Voltaire, Candide!! Explorar as páginas 142 e 143 do manual. 5
6 Sismos em Portugal Devido ao seu contexto tectónico, o território português constitui uma zona de sismicidade importante. Os dados disponibilizados pelo Instituto de Meteorologia demonstram que a actividade sísmica do território português resulta de fenómenos localizados na fronteira entre as placas euro-asiática e africana (sismicidade interplaca) e de fenómenos localizados no interior da placa euro-asiática (sismicidade intraplaca). 6
7 Sismicidade em Portugal Portugal, no contexto da tectónica de placas, situa-se na placa euro-asiática, limitada a sul pela falha Açores-Gibraltar, a qual corresponde à fronteira entre as placas euro-asiática e africana e, a oeste pela falha dorsal do oceano Atlântico. O movimento das placas caracteriza-se pelo deslocamento para norte da placa africana e pelo movimento divergente de direcção este-oeste na dorsal atlântica. Em função do enquadramento geodinâmico regional do território continental português verifica-se que a sismicidade, associada a falhas activas, apresenta dois casos distintos: - para sismos gerados no oceano (sismos interplacas) a sua sismicidade pode considerar-se elevada. Os sismos apresentam magnitudes elevadas (M>6) e períodos de retorno de algumas centenas de anos; - para sismos intraplaca a sismicidade é moderada passando a baixa nas zonas situadas no norte de Portugal. Este facto não significa que nestas zonas não possam ocorrer sismos de magnitudes significativas mas que os seus períodos de retorno são da ordem dos milhares a dezenas de milhares de ano. 7
8 Sismicidade em Portugal Os grandes sismos históricos tiveram os seus epicentros localizados no acidente Açores-Gibraltar (sismos interplacas), dos quais se destaca o de 1 de Novembro de 1755, com uma magnitude aproximada de 8,75. Lisboa após o sismo de 1 de Novembro de 1755 Este sismo originou um tsunami com cerca de 15 metros de altura, fenómenos de liquefacção e deslizamentos, tendo provocado na cidade de Lisboa grande número de mortos e destruição de edifícios. A sismicidade intraplaca é mais difusa, destacando-se, como exemplo, o sismo de 23 Abril de 1909 com epicentro em Benavente, Vale Inferior do Tejo, e com uma magnitude de 6,7. Benavente, sismo de 23 de Abril de
9 Sismicidade em Portugal Para além da região do Vale Inferior do Tejo, existem outras zonas de sismicidade histórica importante: Loulé, Setúbal, Batalha - Alcobaça e Moncorvo. A carta das máximas intensidades observadas até à actualidade, permite-nos concluir que o risco sísmico no Continente é significativo: as maiores concentrações demográficas situam-se no seu litoral, precisamente nas áreas de maiores intensidades sísmicas observadas. A entidade responsável pela vigilância sísmica em Portugal é o Instituto de Meteorologia, que apresenta semanalmente um resumo da sismicidade ocorrida no Continente. 9
10 Efeitos Tsunamis Ondas sísmicas 10
11 Apresentação em powerpoint Efeitos dos sismos - Ondas sísmicas Doc Quais os diferentes tipos de ondas sísmicas? - pág. 148 do manual. 11
12 Causas Sismos tectónicos Sismos vulcânicos Sismos de colapso 12
13 Causas dos sismos! Sismos Tectónicos! A maioria dos sismos é de origem tectónica, uma vez que resultam do deslizamento de um bloco rochoso em relação a outro, segundo um plano de falha. A energia liberta-se ao mesmo tempo que os blocos se movimentam. 13
14 Causas dos sismos!! Movimentação do Magma Os sismos vulcânicos são produzidos durante os movimentos bruscos do magma ou durante o seu movimento para ascender à superfície.! Os sismos de colapso originam-se pelo colapso de certas estruturas geológicas, como grutas e cavernas, devido a movimentos em massa.! Abatimento de Grutas 14
15 Teoria do ressalto elástico! As forças acumuladas em profundidade originam um deslocamento das camadas rochosas. À medida em que aumenta a deformação acumula-se energia potencial. Quando é ultrapassado o limite de resistência dos materiais verifica-se o ressalto dos blocos rochosos de ambos os lados da falha. A energia libertada, ao propagar-se no interior da Terra, gera um sismo. Doc. 9 - Qual o mecanismo que está na origem dos sismos tectónicos? - pág. 144 do manual. 15
16 Apresentação em powerpoint Sismos e tectónica de placas Sismicidade em Portugal 16
Introdução. Os grandes sismos. Lisboa ( Magnitude 8, mortos, Tsunami no Oceano Atlântico )
Introdução Entre os fenómenos da natureza mais assustadores e destrutivos estão os sismos ou terramotos, que têm terríveis efeitos. Estes provocam muitas vezes níveis de destruição extremamente elevados,
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