O que é um sismo? Um sismo é um movimento da litosfera, por vezes brusco e violento.
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- Débora Ribeiro Caldeira
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1 SISMOS
2 O que é um sismo? Um sismo é um movimento da litosfera, por vezes brusco e violento. Como se origina um sismo? Um sismo origina-se devido a uma libertação brusca de energia. 2
3 O que origina essa libertação de energia? Fenómenos vulcânicos: antes, durante e após as erupções vulcânicas. Deslizamentos de terras: à superfície e em grutas. 3
4 Movimentos tectónicos Forças que atuam lentamente sobre as rochas e que provocam a sua deformação. 4
5 Que locais são mais propícios à ocorrência de sismos? Realizado pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (NOTA: este conteúdo só é visível se as macros tiverem sido ativadas no início da apresentação.) 5
6 Classificação dos sismos consoante a sua profundidade. Existem 3 tipos de sismos, consoante a profundidade a que ocorrem: Superficiais: até aos 80 km; Intermédios: dos 80 km aos 300 km; Profundos: dos 300 km aos 700 km. 6
7 O local no interior da litosfera onde ocorre a libertação de energia chama-se foco sísmico ou hipocentro. O local à superfície terrestre, medido na vertical a partir do hipocentro, denomina-se epicentro. 7
8 Como se propaga a energia libertada? A partir do hipocentro formam-se ondas sísmicas, que são os movimentos vibratórios que se propagam em todas as direções. As ondas transmitem-se através do substrato aos edifícios, pontes, estradas, etc., com diferentes consequências. 8
9 Os sismos podem originar tsunamis wf 9
10 Como se detetam os sismos? As vibrações da superfície rochosa são registadas por aparelhos chamados sismógrafos. Encontram-se em estações sismográficas em vários locais do mundo 10
11 O registo obtido pelo sismógrafo chama-se sismograma. ns/es1009/flash/es1009_pandswaves.swf 11
12 Antes de um sismo... Normalmente acontecem pequenos abalos, chamados abalos premonitórios, que funcionam como um anúncio para um possível sismo. Depois de um sismo... Frequentemente ocorrem sismos, após um sismo principal, a que se chamam réplicas, que podem repetir-se durante dias ou mesmo semanas. 12
13 Como avaliar o efeito de um sismo? Um sismo pode ser avaliado de acordo com a: Intensidade: efeitos que o sismo tem na população, construções e ambiente. ( Escala de Mercalli modificada) Magnitude: quantidade de energia libertada no hipocentro. (Escala de Richter) 13
14 Escala de Intensidade: escala de Mercalli modificada É constituída por 12 graus: I a XII. Grau I: Impercetível Não sentido pelo homem. Apenas registado por aparelhos de precisão, ou sismógrafos. Grau II: Muito fraco Sentido por um pequeno número de pessoas em repouso, em especial pelas que se encontram em andares elevados. 14
15 Grau III: Fraco Sentido dentro de casa, em especial em andares elevados. Os objetos suspensos baloiçam. A vibração é semelhante à provocada pela passagem de veículos ligeiros. É possível estimar a duração mas pode não ser reconhecido como um sismo. Grau IV: Moderado Os objetos suspensos baloiçam. A vibração é semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados. Nota-se a vibração de portas e janelas e as loiças tremem dentro dos armários. 15
16 Grau V: Forte Sentido fora de casa, sendo possível avaliar a direção do movimento. As pessoas são acordadas. As portas oscilam. Os estores e quadros movem- -se. Os pêndulos dos relógios param ou alteram o seu estado de oscilação. Grau VI: Bastante forte Sentido por todas as pessoas. Provoca o início do pânico nas populações. As loiças e os vidros das janelas partem-se. Objetos ornamentais, livros, etc., caem das prateleiras. As mobílias movem-se ou tombam. As árvores e os arbustos são visivelmente agitados. Produzem-se leves danos nas habitações. 16
17 Grau VII: Muito forte É difícil permanecer de pé. As mobílias partem. Queda de reboco, tijolos soltos, telhas e ornamentos arquitetónicos. Há estragos limitados em edifícios de boa construção, mas importantes e generalizados nas construções mais fortes. Facilmente percetível pelos condutores de automóveis. Desencadeia pânico geral nas populações. Grau VIII: Ruinoso Afeta a condução dos automóveis. Torção e queda de chaminés, monumentos, torres e reservatórios elevados. Danos acentuados em construções sólidas. Os edifícios de muito boa construção sofrem alguns danos. Fraturas no chão húmido e nas vertentes escarpadas. 17
18 Grau IX: Desastroso Pânico geral. Desmoronamentos de alguns edifícios. As estruturas são fortemente abanadas, havendo danos consideráveis em construções muito sólidas. Fraturas importantes no solo. Grau X: Destruidor Abrem-se fendas no solo. Há cortes nas canalizações, torções nas linhas de caminho de ferro e empolamentos e fissuração nas estradas. Danos sérios em pontes, diques, barragens e aterros. Grandes desmoronamentos de terrenos. 18
19 Grau XI: Catastrófico Destruição de quase a totalidade dos edifícios. Caem pontes, diques e barragens. Destruição da rede de canalização e das vias de comunicação. Formam-se grandes fendas no terreno, acompanhadas de desligamento. Há grandes deslizamentos de terrenos. Grau XII: Danos quase totais Grandes massas rochosas deslocadas. Modificação da topografia. Objetos atirados ao ar. Este grau nunca foi presenciado no período histórico. 19
20 Escala de intensidade Permite traçar cartas de isossistas, ou seja, um traçado de linhas curvas em torno do epicentro, que unem pontos de igual intensidade sísmica. 20
21 Análise da figura 8 ( pag 165) 1- Indica o valor da Isossista de maior intensidade 2- Como varia a intensidade sísmica à medida que nos afastamos do epicentro? 3- Justifica a forma irregular das isossistas 4 - Explica a ausência do traçado de isossistas no mar 5- Identifica diferentes localidades onde a intensidade do sismo atingiu o mesmo valor. 21
22 Fatores que podem influenciar a intensidade de um sismo Profundidade do foco; Distância ao epicentro; Geologia da região; Qualidade das construções; 22
23 Escala de Magnitude A Escala de Richter classifica um sismo segundo a sua magnitude. A magnitude corresponde à quantidade de energia libertada por um sismo no hipocentro A magnitude de um sismo calcula-se com base na análise de um sismograma. 23
24 Os sismos ou tremores de terra são frequentes em Portugal. Na maioria dos casos, são tão fracos que não chegamos a senti-los. Apesar de não se poderem prever, existem atitudes que nos protegem e que deves conhecer e treinar para o caso de um dia vir a ser necessário. 24
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