RELEVO CONTINENTAL: AGENTES INTERNOS. PROFº Me- CLAUDIO F. GALDINO - GEOGRAFIA

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Aurélio Cesário Gameiro
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1 RELEVO CONTINENTAL: AGENTES INTERNOS PROFº Me- CLAUDIO F. GALDINO - GEOGRAFIA

2 Oferecimento Fábrica de Camisas Grande Negão

3 RELEVO É toda forma assumida pelo terreno (montanhas, serras, depressões, etc.) que sofreu mudanças com os agentes internos e externos sobre a crosta terrestre.

Um conjunto de montanhas é chamado de CORDILHEIRA ou CADEIAS DE MONTANHOSA.

5 MONTANHAS São elevações do relevo. Possuem as maiores altitudes do relevo terrestre (Normalmente acima de 3 mil metros). Um conjunto de montanhas é chamado de CORDILHEIRA ou CADEIAS DE MONTANHOSA. EX: CORDILHEIRA DOS ANDES (América do sul), Montanhas Rochosas (América do Norte), CORDILHEIRA DO HIMALAIA (Ásia). Cordilheira dos Andes Chile (2014)

6 PLANALTOS São porção menos elevadas que as montanhas e mais ou menos planas, delimitadas por escarpas ( parede do relevo). Essas formas já sofrem bastante desgaste das rochas e do solo devido a ação da chuva, vento e geleiras. Os planaltos podem apresentar formas variadas como: CHAPADAS SERRAS ESCARPA CHAPADA DA DIAMANTINA BA (BRASIL) SERRA DA MANTIQUEIRA MG (BRASIL)

7 PLANÍCIES As planícies podem ser COSTEIRAS OU MARÍTIMAS (localizadas no litoral) PLANÍCIE DE MONTANHAS (localizadas em locais de altitude elevada).

8 DEPRESSÕES SÃO ÁREAS MAIS BAIXAS QUE AS QUE ESTÃO AO SEU REDOR. Podem ser: DEPRESSÃO RELATIVA AQUELAS QUE ESTÃO MAIS BAIXAS QUE AS ÁREAS PRÓXIMAS, MAS ACIMA DO NÍVEL DO MAR. DEPRESSÃO ABSOLUTA AQUELAS QUE ESTÃO MAIS BAIXAS QUE O NÍVEL DO MAR. Mar Morto entre Israel e Jordânia (392 metros abaixo do nível do mar).

9 A SUPERFÍCIE DA TERRA VEM SE MODIFICANDO EM VIRTUDE DA PERMANENTE ATUAÇÃO DE FORÇAS NATURAIS (SÃO CHAMADAS AGENTES DO MODELADO TERRESTRE)

10 Agentes internos do relevo Abalo Sísmico Vulcanismo Tectonismo (dobras e falhas)

rochas de composições mais frágeis, como por

11 DOBRAS As dobras, chamadas também de dobramentos, se constituem a partir de gigantescas pressões que acontecem de maneira horizontal, exercendo uma grande força sobre rochas de composições mais frágeis, como por exemplo, as sedimentares, esse fenômeno propicia o enrugamento do relevo.

12 QUANDO DUAS PLACAS TECTÔNICAS SE CHOCAM A FORÇA É TÃO GRANDE QUE CAUSA O DOBRAMENTO DA CROSTA TERRESTRE. OS DORBRAMENTOS DA CROSTA TERRESTRE PODEM SER : MODERNOS (NA ERA CENOZOICA) SÃO MAIS RECENTES, POR ISSO, FORAM MENOS DESGASTADOS E POSSUEM ALTITUDES MAIORES. ANTIGOS (ERA PALEOOZOICA) SÃO MAIS VELHOS, POR ISSO, JÁ SOFRERAM MUITO DESGASTES E POSSUEM MENORES ALTITUDES. NO BRASIL SÓ POSSUÍMOS DOBRAMENTOS ANTIGOS! NOSSO RELEVO JÁ FOI INTENSAMENTE DESGASTADO.

13 DOBRAMENTOS MODERNOS CODILHEIRA DOS ANDES : PLACA OCEÂNICA (NAZCA) COM PLACA CONTINENTAL (SUL-AMERICANA).

14 CODILHEIRA DO HIMALAIA: PLACA CONTINENTAL (INDIANA) COM PLACA CONTINENTAL (INDO-ASIÁTICA).

ocorrem durante a movimentação das placas

15 O QUE SÃO FALHAS? São fraturas (quebras) na crosta terrestre que ocorrem durante a movimentação das placas tectônicas. Ocorrem normalmente, em regiões de contato(limite) das placas. Ao ocorrer falhas os blocos de rocha se movimentam causando alterações na superfície terrestre. As falhas podem ser: NORMAL INVERSA SEPARAÇÃO DE PLACAS TRANSCORRENTE CHOQUE DE PLACAS OBLÍQUA DESLIZAMENTO DE PLACAS

provocada pelas forças internas de transformação do relevo.

16 A falha normal também chamada de falha distensiva ocorre quando o bloco deslocado posiciona-se abaixo do plano da falha. Conforme podemos observar no esquema a seguir, o bloco deslocado desce em relação ao plano original, o que é causado pela tensão negativa provocada pelas forças internas de transformação do relevo. A falha inversa também chamada de falha compressiva manifesta-se de forma oposta ao tipo de falha normal, com o bloco deslocado movimentando-se acima do plano original. Ela ocorre quando o tectonismo exerce pressões positivas sobre o bloco rochoso em questão.

17 A falha transcorrente também chamada de falha horizontal acontece quando há deslocamento no plano horizontal entre os dois blocos, sendo mais comum em zonas de encontro entre duas placas tectônicas, quando essas também se movimentam horizontalmente. Assim, cada bloco sofre com um tipo de força diferente e apresenta deslocamentos distintos. Um exemplo de falha geológica é a de San Andreas, que eventualmente provoca tremores de terra.

de maneira vertical, exercendo uma grande força sobre

18 Falhas As falhas, ou falhamentos, são formadas a partir de movimentos provocados por enormes pressões que sucedem de maneira vertical, exercendo uma grande força sobre rochas mais sólidas e rígidas, como por exemplo, as cristalinas.

Os terremotos NÃO são grandes formadores de relevos, dão origens a falhas e fendas no solo.

19 TERREMOTOS Também chamados de ABALOS SÍSMICOS. São tremores da crosta terrestre provocados pelo movimento das placas tectônicas (tectonismo) ou por vulcanismos. Os terremotos NÃO são grandes formadores de relevos, dão origens a falhas e fendas no solo. TSUNAMIS Quando ocorrem na crosta oceânica, os terremotos podem provocar maremotos que podem originar TSUNAMIS (ondas gigantes que avançam sobre continentes ou ilhas). Os tsunamis também podem ser causados por vulcanismo, um grande deslocamento de terra ou gelo ou o impacto de um meteorito dentro ou perto do mar.

ABALOS SÍSMICOS Abalo sísmico ou terremoto é um tremor da superfície terrestre produzido por forças naturais situadas no interior da crosta terrestre e a profundidades variáveis.

20 ABALOS SÍSMICOS Abalo sísmico ou terremoto é um tremor da superfície terrestre produzido por forças naturais situadas no interior da crosta terrestre e a profundidades variáveis. Ocorre pela liberação de ondas sísmicas que vão se manifestar em uma parte do relevo; o hipocentro é o local de surgimento do abalo, enquanto o epicentro é o local de manifestação; Epicentro Falha Hipocentro a magnitude do abalo é determinada pela escala Richter; as principais consequências são: vibração do solo; abertura de falhas; deslizamento de terra; tsunamis; mudanças na rotação da Terra.

21 Os tsunamis podem ser definidos como grandes ondas oceânicas geradas por terremotos ou outros eventos geológicos. Placa alertando para o perigo de um tsunami, na Tailândia A ocorrência desse fenômeno provoca a invasão de áreas litorâneas por ondas gigantes que, rapidamente, destroem tudo o que encontram. Por definição, para ser considerado um tsunami, a onda precisa ter um comprimento entre 10 e 500 km, tendo um período de formação relativamente lento, de alguns minutos.

Como se formam os tsunamis? Existem várias causas dos tsunamis, como alguns processos gerados por atividades vulcânicas e o depósito abrupto de um grande material de rochas ou gelo no mar.

22 Como se formam os tsunamis? Existem várias causas dos tsunamis, como alguns processos gerados por atividades vulcânicas e o depósito abrupto de um grande material de rochas ou gelo no mar. Mas o principal fator para a formação de tsunamis é a atividade tectônica. Confira o esquema a seguir: Uma zona de choque ou encontro entre duas placas tectônicas é uma área geologicamente muito instável, proporcionando o surgimento de eventuais terremotos, resultantes da liberação de energia acumulada nos pontos de contato entre ambas. Quando isso ocorre no oceano, há um soerguimento das águas oceânicas que, com isso, agitam-se e são capazes de gerar fortíssimas ondas, os tsunamis.

Vulcanismo Vulcão é uma estrutura geológica criada quando o magma, gases e partículas quentes (como cinzas) escapam para a superfície terrestre.

23 Vulcanismo Vulcão é uma estrutura geológica criada quando o magma, gases e partículas quentes (como cinzas) escapam para a superfície terrestre. Eles ejetam altas quantidades de poeira, gases e aerossóis na atmosfera, podendo causar resfriamento climático temporário. São frequentemente considerados causadores de poluição natural. Tipicamente, os vulcões apresentam formato cônico e montanhoso

25 Chamamos de vulcanismo fenômenos geográficos relacionados com as atividades vulcânicas, através dos quais o magma do interior da Terra chega até a superfície; surgem pelo rompimento da crosta. São classificados em: I- ativos. II- inativos. III- extintos.

Adaptado de: ATLAS 2000: La France et le monde. Paris: Nathan, 1998.

26 Adaptado de: ATLAS 2000: La France et le monde. Paris: Nathan, Conhecendo o planeta Terra Distribuição geográfica das zonas sísmicas e vulcânicas 26

27 Adaptado de: ATLAS 2000: La France et le monde. Paris: Nathan, Conhecendo o planeta Terra Distribuição geográfica dos terremotos 27

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