CAUSAS DOS SISMOS. O material terrestre é sujeito a um nível de tensão e acumula progressivamente uma dada quantidade de energia.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CAUSAS DOS SISMOS. O material terrestre é sujeito a um nível de tensão e acumula progressivamente uma dada quantidade de energia."

Transcrição

1 Estudo dos Sismos 1

2 O QUE É UM SISMO? É um movimento vibratório brusco da superfície terrestre, devido a uma libertação de energia em zonas instáveis do interior da Terra. 2

3 CAUSAS DOS SISMOS O material terrestre é sujeito a um nível de tensão e acumula progressivamente uma dada quantidade de energia. dobra Caso a acção da força prossiga, o material pode apresentar um comportamento dúctil (induzindo dobramento do material) ou quando ultrapassado seu limite elástico (comportamento frágil) sofre fractura que provoca movimentação dos blocos dando origem a uma falha. Falha Quando as rochas fracturam libertam, por ressalto elástico, a energia acumulada provocando vibrações no solo que se propagam em forma de ondas sísmicas. 3

4 Condições necessárias para provocar um sismo: existir algum tipo de movimento diferencial no material de modo a que a tensão se possa acumular e ultrapassar o limite elástico do material; o material tem de ceder por fractura frágil. A única região da Terra onde verificam estas condições é na litosfera e por isso só nela ocorrem os tremores de terra, particularmente onde as tensões estão concentradas junto das fronteiras das placas. 4

5 Forças causadoras dos sismos Compressivas : actuam sobre as rochas e tendem a reduzir o seu volume, Distensivas: actuam sobre as rochas e tendem a alongá-las, conduzindo ao seu estiramento. Cisalhamento: actuam sobre as rochas e geram movimentos em sentidos opostos, provocando o seu cisalhamento ou falhas. 5

6 A distribuição geográfica da sismicidade global ilustra de modo inequívoco onde se encontram as regiões tectonicamente activas da Terra. Os mapas da sismicidade constituem uma evidência extremamente importante no suporte à tectónica de placas. Os epicentros dos sismos não se distribuem uniformemente sobre a superfície da Terra, mas concentram-se principalmente ao longo de zonas de actividade sísmica interplacas. Todavia, mais de 1% da energia sísmica global é libertada aquando da movimentação de falhas localizadas no interior das placas, isto é, em sismos intra-placas. 6

7 RELAÇÃO SISMOS - PRINCIPAIS PLACAS TECTÓNICAS 7

8 As três principais zonas sísmicas inter-placas são: O arco circum-pacífico, responsável pela libertação de cerca de 75-80% da energia sísmica anualmente libertada; A zona mediterrânica - transasiática é responsável pela libertação de cerca de 15 a 20 % da energia sísmica anual; O sistema das cristas oceânicas forma a terceira zona de maior sismicidade, com 3 a 7 % da energia sísmica anualmente libertada. Cerca de 1% da sismicidade global é devida a sismicidade intraplacas, a qual ocorre em regiões afastadas das principais zonas activas. Não se pense que estes sismos são necessariamente insignificantes; sismos muito grandes e devastadores ocorreram, por exemplo, no interior dos Estados Unidos e da China, longe de zonas de fronteiras de placas. 8

9 PROPAGAÇÃO DOS SISMOS A PARTIR DO FOCO Hipocentro ou Hipocentro Foco local local no no interior da Terra onde onde ocorre ocorre a a libertação de libertação de energia. interior da Terra energia. Epicentro local à superfície da Terra (perpendicular ao hipocentro) onde a vibração das partículas é máxima. 9

10 Amplitude: distância a que uma partícula se afasta de uma posição de referência A amplitude das ondas sísmicas varia consoante o tipo de onda. As ondas S, habitualmente têm uma amplitude superior à das ondas P. As ondas superficiais são as que apresentam amplitudes mais elevados. 10

11 TIPOS DE ONDAS SÍSMICAS Tipos de Ondas Ondas de Profundidade/Volume Ondas Longas (L)/Superficiais Ondas P Ondas S Ondas Love Ondas Rayleigh 11

12 TIPOS DE ONDAS SÍSMICAS ONDAS P PRIMÁRIAS OU LONGITUDINAIS Maior velocidade de propagação Propagam-se em meios sólidos, líquidos e gasosos. As partículas vibram paralelamente à direcção de propagação da onda. 12

13 TIPOS DE ONDAS SÍSMICAS ONDAS S SECUNDÁRIAS OU TRANSVERSAIS Menor velocidade que as ondas P Propagam-se em somente em meios sólidos As partículas vibram perpendicularmente à direcção de propagação da onda. 13

14 TIPOS DE ONDAS SÍSMICAS ONDAS L LONGAS Ondas Love Ondas Rayleigh As partículas vibram As horizontalmente, segundo movimentos de torsão, fazendo um ângulo de 90º com a direcção de propagação Não se propagam na água As partículas descrevem movimentos elípticos paralelamente à direcção de propagação da onda. Propagam-se em meios sólidos 14 e líquidos

15 FACTORES QUE INTERFEREM NA VELOCIDADE DAS ONDAS P E S Porque é que as ondas S não se propagam em meios líquidos? Rigidez ( R ) - Propriedade que confere à matéria uma forma definida. Densidade ( D ) - concentração de matéria num dado volume. Incompressibilidade (K) avalia a resistência de um corpo sólido à variação de volume em função da pressão. 15

16 CLASSIFICAÇÃO DOS SISMOS QUANTO ÀS CAUSAS QUE OS PROVOCAM SISMOS DE COLAPSO Devido a abatimento de grutas e cavernas ou deslizamento de terras. SISMOS VULCÂNICOS Devem às fortes pressões exercidas pela ascensão do magma. SISMOS TECTÓNICOS São devidos ao movimento das placas tectónicas. 16

17 CLASSIFICAÇÃO DOS SISMOS QUANTOA SUA PROFUNDIDADE Os sismos podem também ser classificados de acordo com a sua profundidade focal: 17

18 Efeitos dos sismos 18

19 Registo das ondas sísmicas As vibrações sísmicas manifestam-se por fases consecutivas, com diferentes propriedades, tanto no que diz respeito à sua velocidade de propagação, como no movimento que provocam nas partículas constituintes das formações geológicas. Estas vibrações do solo num dado local podem ser registadas detalhadamente, sob a forma de sismogramas, em instrumentos denominados sismógrafos. Sismógrafo Sismograma 19

20 No ano 132, o chinês Chang Heng inventou o primeiro sismógrafo ("O Sismocóspio") Funcionamento: Este aparelho consistia numa bola de bronze sustentada por oito dragões que a seguravam com a boca. Quando ocorria um tremor de terra, por menor que fosse, a boca do dragão abria e a bola caía na boca aberta de um dos oitos sapos de metal que se encontrava em baixo. Era, deste modo, que os chineses determinavam a direcção de propagação do sismo. 20

21 Estação sismográfica 21

22 O funcionamento dos sismógrafos se baseia na obtenção de um ponto relativamente fixo, o qual, enquanto a Terra se move conserva, por assim dizer a mesma posição no espaço. Os sismógrafos são adaptados a registar os movimentos verticais e horizontais (N-S e E-O). 22

23 As ondas P são as que se deslocam mais rapidamente e, por isso, são as primeiras a chegar (primeira fase de um sismograma). Em seguida chegam as ondas S, que habitualmente têm uma amplitude superior à das ondas P. De seguida chegam as perturbações associadas com as ondas superficiais (ondas com comprimento e amplitude mais elevados). De entre as ondas longas, as ondas de Love deslocam-se com quase a mesma velocidade das ondas S à superfície e por isso chegam mais rapidamente que as ondas de Rayleigh. 23

24 Distância Epicentral A distância epicentral é a distância entre uma estação sísmica e o epicentro do sismo. Pode ser expressa tanto em quilómetros ao longo da superfície da Terra como pelo ângulo subentendido no centro da Terra. Os tempos de percurso das ondas S e P desde o local do sismo até uma estação dependem da distância epicentral. 24

25 Assim, determinando no sismograma a diferença de tempo entre a chegada das ondas P e das ondas S, é possível traçar-se um gráfico, que relaciona o tempo gasto pelas ondas sísmicas com a distância epicentral. Sismograma mostrando o registo da chegada das ondas P, as de maior velocidade, chegada das ondas S, de menor velocidade que as ondas P, o intervalo de tempo decorrido entre a chegada das ondas P e S, e a seguir a amplitude das ondas L. 25

26 Interpretando o gráfico A velocidade das ondas P e S aumenta com a distância ao epicentro e a velocidade da onda L mantêm-se constante. Diferença de chegada S-P A velocidade média das ondas sísmicas não é constante e para o caso considerado, aumenta com a distância epicentral. As ondas P chegam à estação B passados 8 min. As ondas S chegam à estação B passados 17 min. As ondas L chegam à estação B passados 20 min. Diferença de chegada entre as ondas S-P à estação B é de 9 min. 26

27 Localização do Epicentro Conhecendo os dados obtidos por três estações sismográficas, basta traçar, com o auxílio de um compasso, três arcos de circunferência centrados nessas estações e cujos raios são as respectivas distâncias epicentrais. A localização do epicentro é dada pelo ponto de intersecção entre as três circunferências. 27

28 Magnitude Sísmica A amplitude das ondas sísmicas registadas em sismogramas permite calcular a magnitude dos sismos, que é uma medida da energia libertada em cada evento e, portanto, uma medida da sua grandeza absoluta, independente da distância. É baseada em medições precisas da amplitude das ondas sísmicas nos sismogramas, para distâncias conhecidas entre o epicentro e a estação sísmica. A primeira escala quantitativa de magnitudes sísmicas foi criada em 1951 e aperfeiçoada em 1955 por Richter, que definiu a magnitude local, também conhecida por magnitude de Richter. 28

29 A Escala Richter é uma escala padrão usada para comparar sismos. Trata-se de uma escala logarítima, o que significa que os números na escala medem factores de 10. Por exemplo, um sismo de magnitude 4.0 na escala Richter é 10 vezes maior de um que mede 3.0. Por ser uma escala matemática é ilimitada. Magnitude Energia (ergs) 2.0 x x x x x x x x A relação entre a magnitude de Richter e a quantidade de energia libertada não é linear: a um acréscimo unitário do valor da magnitude corresponde uma quantidade de energia libertada 32 vezes superior. 29

30 Escala de Richter (MAGNITUDE de um sismo) 8 e > Desastre em larga escala 7-7,9 Queda de pontes e barragens 6-6,9 Fendas no chão, queda de edifícios 5-5,9 Queda de mobiliário 4-4,9 Vidros partidos 3-3,9 Sentido pela maioria das pessoas 2-2,9 Sentido por algumas pessoas 1-1,9 Sentido apenas pelos sismógrafos Na escala Richter, qualquer registo abaixo de 2.0 é indetectável, e é chamado de microsismo. Microsismos ocorrem constantemente. Os sismos moderados medem menos que 6.0 na escala Richter, e os acima dessa faixa podem causar graves danos. O máximo 30 já medido foi de 8.9.

31 Como calcular a Magnitude de um sismo? Através de um método gráfico e com base nos dados fornecidos por sismogramas é possível calcular a magnitude de um sismo. Como calcular? 1. Verificar a amplitude máxima no sismograma. 2. Registar o valor encontrado no eixo da amplitude. 3. Verificar a diferença de chegada S-P. 4. Registar o valor encontrado no eixo S- P. 5. Traçar uma recta desde o ponto referente à magnitude máxima e a diferença de chegada entre S-P.A magnitude do sismo corresponde ao ponto em que a recta cruza o eixo da magnitude. 31

32 Intensidade Sísmica e Escala de Mercalli A intensidade sísmica avalia a severidade das vibrações sísmicas ocorridas num dado local. A sua quantificação, geralmente expressa em graus de uma escala de intensidades é feita através da avaliação dos efeitos produzidos pelo sismo no local considerado. Não pode ser considerada como uma grandeza global do sismo: o mesmo sismo produz intensidades de valores diferentes em diferentes locais. A intensidade de um sismo é estimada pelo observador tendo como referência uma escala de intensidades. Estas agrupam os efeitos sísmicos sobre as pessoas, objectos, construções e natureza. 32

33 Intensidade de um sismo Que factores determinam a intensidade de um sismo sentido numa dada região? Principais factores: magnitude dos sismo; profundidade do hipocentro; distância da região ao epicentro; características das rochas da região; 33

34 Intensidade de um sismo Graus da Escala de Mercalli modificada 34

35 Isossistas São linhas que unem pontos de igual intensidade de um sismo. As isossistas (linhas a vermelho da figura) são estabelecidas a partir do epicentro, diminuindo a intensidade do sismo à medida que nos afastamos do epicentro (localizou-se próximo de Benavente). Carta de isossistas do sismo de Benavente Carta de isossistas para o sismo de 1 Nov

36 Sismicidade e tectónica em Portugal A actividade sísmica do território português resulta de fenómenos localizados na falha Açores-Gibraltar fronteira entre as placas euro-asiática e africana (sismicidade interplaca) e de fenómenos localizados no interior da placa euro-asiática (sismicidade intraplaca). Os epicentros de vários sismos históricos que afectaram Portugal Continental situaram-se perto do Banco de Gorringe, localizado aproximadamente a 200 km a sudoeste do Cabo de S. Vicente, nomeadamente o sismo de 1 de Novembro de

37 As zonas sísmicas mais importantes em Portugal Continental de sismicidade intra-placa incluem: -o vale inferior do Tejo, - a região do Algarve, - a região de Moncorvo, -a região de Batalha Alcobaça - o vale submarino do Sado, 37

38 Sismicidade no Arquipélago dos Açores 38

39 TSUNAMI TSU = PORTO NAMI = ONDA 39

40 O que é um TSUNAMI? É uma onda ou uma série delas que ocorrem após perturbações abruptas que deslocam verticalmente a coluna de água, como, por exemplo, um sismo, actividade vulcânica, abrupto deslocamento de terras ou gelo ou devido ao impacto de um meteorito dentro ou perto do mar. Há quem identifique o termo com maremoto" - contudo, maremoto refere-se a um sismo no fundo do mar, semelhante a um sismo em terra firme e que pode, de facto originar um tsunami. Os tsunamis diferem das ondas comuns por 3 aspectos principais: 1. Fonte geradora (abalo sísmico, desmoronamentos, etc.) 2. Pequena amplitude (altura da onda) e grande comprimento de onda (distancia entre as cristas). 3. Enorme velocidade de propagação. 40

41 O que gera um TSUNAMI? A fonte geradora mais comum de Tsunamis são os sismos subaquáticos, originado por movimento entre as placas tectónicas. Geralmente é necessário um sismo de magnitude maior que 7.5 pontos na escala Richter para produzir um Tsunami destrutivo. Menos frequentemente, os tsunamis podem ser gerados pelo deslocamento de água resultante do deslizamento de terra costeiro ou marítimos, deslizamento de geleiras e erupções vulcânicas. A maior catástrofe do tipo seria produzida com o impacto de um asteróide em alguma região oceânica. 41

42 Como se forma um TSUNAMI? O foco de um sismo é o ponto na crosta onde a primeira ruptura corre e a primeira onda sísmica é originada. O epicentro do terramoto é o ponto na superfície directamente acima do foco. Após um terramoto, ou outro impulso gerador, um grande volume de água é deslocado para cima. No epicentro do terramoto se propaga uma corrente de ondas oscilatórias por grandes distâncias, em círculos que se tornam cada vez mais amplos (semelhante as ondas produzidas por uma pedra em um lago). 42

43 A medida que o Tsunami se aproxima de águas rasas a altura das suas ondas aumentam rapidamente. Em águas profundas a energia do Tsunami estende-se da superfície até o fundo e lateralmente por grande distâncias. A medida que se aproxima da costa, a energia da onda é compactada numa distância muito menor e a uma profundidade também menor. Assim a onda é forçada a crescer verticalmente gerando as destrutivas ondas 43 que varem as regiões costeiras.

44 As ondas avançavam a uma velocidade de 800 km/h. O movimento das placas no subsolo pode ter deslocado algumas ilhas menores junto de Sumatra em 20 metros na direção sudoeste. Foram registadas ondas até 10 metros de altura. Seis horas depois do primeiro tremor, por volta das 12h, as ondas alcançavam a costa nordeste da Somália, na África - a uma distância de 4,8 mil quilometros do epicentro do terremoto. TSUNAMI da Indonésia 44

45 TSUNAMI 45

46 PRINCIPAIS SISMOS OCORRIDOS NOS ÚLTIMOS ANOS 46

A Terra estremece cerca de um milhão de vezes por ano

A Terra estremece cerca de um milhão de vezes por ano A Terra estremece cerca de um milhão de vezes por ano SISMO vibração das partículas dos materiais do globo terrestre originada pela libertação brusca de energia acumulada numa zona do interior da Terra,

Leia mais

FICHA (IN)FORMATIVA Nº 2 Biologia e Geologia Módulo 2

FICHA (IN)FORMATIVA Nº 2 Biologia e Geologia Módulo 2 FICHA (IN)FORMATIVA Nº 2 Biologia e Geologia Módulo 2 Sismologia Sismo Abalo brusco da superfície da Terra provocado por uma súbita libertação de energia no seu interior. Os sismos tectónicos originam-se

Leia mais

FICHA (IN)FORMATIVA Nº 2 Biologia e Geologia Módulo 2

FICHA (IN)FORMATIVA Nº 2 Biologia e Geologia Módulo 2 FICHA (IN)FORMATIVA Nº 2 Biologia e Geologia Módulo 2 Sismologia Sismo Abalo brusco da superfície da Terra provocado por uma súbita libertação de energia no seu interior. Os sismos tectónicos originam-se

Leia mais

Ficha Formativa Sismologia 10º Ano

Ficha Formativa Sismologia 10º Ano Ficha Formativa Sismologia 10º Ano Ficha do Professor Os sismos representam uma série de fenómenos que têm lugar na maioria dos casos no interior da Terra. A actividade sísmica é um testemunho do dinamismo

Leia mais

- FOCO, - EPICENTRO: - PROFUNDIDADE FOCAL: - DISTÂNCIA EPICENTRAL: - MAGNITUDE: - INTENSIDADE:

- FOCO, - EPICENTRO: - PROFUNDIDADE FOCAL: - DISTÂNCIA EPICENTRAL: - MAGNITUDE: - INTENSIDADE: 1 Terremoto (ou abalo sísmico) é a liberação instantânea de energia que gera ondas elásticas que se propagam pela Terra. Para ocorrer um terremoto, é necessário haver condições para o acúmulo de esforços

Leia mais

Ficha Formativa Sismologia 10º Ano

Ficha Formativa Sismologia 10º Ano Ficha Formativa Sismologia 10º Ano Os sismos representam uma série de fenómenos que têm lugar na maioria dos casos no interior da Terra. A actividade sísmica é um testemunho do dinamismo interno do nosso

Leia mais

- FOCO, - EPICENTRO: - PROFUNDIDADE FOCAL: - DISTÂNCIA EPICENTRAL: - MAGNITUDE: - INTENSIDADE:

- FOCO, - EPICENTRO: - PROFUNDIDADE FOCAL: - DISTÂNCIA EPICENTRAL: - MAGNITUDE: - INTENSIDADE: 1 Terremoto (ou abalo sísmico) é a liberação instantânea de energia que gera ondas elásticas que se propagam pela Terra. Para ocorrer um terremoto, é necessário haver condições para o acúmulo de esforços

Leia mais

Sismo: Movimento vibração ou tremor da superfície terrestre que ocorre bruscamente e num curto período de tempo, correspondendo a uma súbita libertação de energia. ANTES DE UM SISMO Por vezes, antecedendo

Leia mais

Sismologia Biologia e Geologia 10º ano Natércia Charruadas

Sismologia Biologia e Geologia 10º ano Natércia Charruadas Sismologia Biologia e Geologia 10º ano Natércia Charruadas 1 Actualidade Haiti 2 Sismo Morte Destruição Pânico Intensidade Magnitude Epicentro Réplicas Alerta de tsunami Ajuda humanitária Com base nos

Leia mais

O que são? Quais as causas? Como se detetam e registam? Como se avaliam?

O que são? Quais as causas? Como se detetam e registam? Como se avaliam? O que são? Quais as causas? Como se detetam e registam? Como se avaliam? Vamos recuar no tempo Lisboa 1 de Novembro de 1755 dia de Todos os Santos Grande parte da população estava reunida nas igrejas e

Leia mais

Ano Lectivo: 2007/2008. Nome: Nº Turma: CT

Ano Lectivo: 2007/2008. Nome: Nº Turma: CT Ficha de Trabalho de Biologia e Geologia (ano 1) Ano Lectivo: 2007/2008 Nome: Nº Turma: CT Curso: CH-CT Data: / /2008 Docente: Catarina Reis 1. Os sismos são, provavelmente as catástrofes de origem natural

Leia mais

Calor interno da Terra - Geotermismo

Calor interno da Terra - Geotermismo Calor interno da Terra - Geotermismo Gradiente geotérmico - taxa de variação da temperatura com a profundidade, ou seja o aumento da temperatura por quilómetro de profundidade. Para as profundidades em

Leia mais

ONDAS SÍSMICAS. Camila Deodato Fernando Prado Marcos Hortencio Tamy Oshiro

ONDAS SÍSMICAS. Camila Deodato Fernando Prado Marcos Hortencio Tamy Oshiro ONDAS SÍSMICAS Camila Deodato Fernando Prado Marcos Hortencio Tamy Oshiro Ondas de Volume Propagam se no interior da Terra Ondas P: Longitudinais com velocidade de propagação entre 4 e 7 km/s na crosta

Leia mais

Estrutura interna da geosfera

Estrutura interna da geosfera Métodos para o estudo do interior da geosfera Vulcanologia Sismologia Estrutura interna da geosfera Causas e efeitos dos sismos Sismos são movimentos vibratórios na superfície terrestre originados por

Leia mais

Efeito dos sismos ondas sísmicas

Efeito dos sismos ondas sísmicas Efeito dos sismos ondas sísmicas A zona do interior do globo onde tem origem a ruptura ou simplesmente a deslocação das rochas denomina-se por foco sísmico ou hipocentro. A libertação de energia, lentamente

Leia mais

Introdução. Os grandes sismos. Lisboa ( Magnitude 8, mortos, Tsunami no Oceano Atlântico )

Introdução. Os grandes sismos. Lisboa ( Magnitude 8, mortos, Tsunami no Oceano Atlântico ) Introdução Entre os fenómenos da natureza mais assustadores e destrutivos estão os sismos ou terramotos, que têm terríveis efeitos. Estes provocam muitas vezes níveis de destruição extremamente elevados,

Leia mais

SISMOLOGIA. Figura 1- Movimento das partículas do terreno durante a passagem das ondas de volume P e S.

SISMOLOGIA. Figura 1- Movimento das partículas do terreno durante a passagem das ondas de volume P e S. 1 1. INTRODUÇÃO SISMOLOGIA Apresentamos os conceitos básicos de Sismologia, a ciência que estuda os sismos. Sismologia é o ramo da geofísica que estuda os terremotos (ou sismos): suas causas e efeitos,

Leia mais

O que é um sismo? Um sismo é um movimento da litosfera, por vezes brusco e violento.

O que é um sismo? Um sismo é um movimento da litosfera, por vezes brusco e violento. SISMOS O que é um sismo? Um sismo é um movimento da litosfera, por vezes brusco e violento. Como se origina um sismo? Um sismo origina-se devido a uma libertação brusca de energia. 2 O que origina essa

Leia mais

Atividade Sísmica Janeiro 2012 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Janeiro 2012 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Janeiro 212 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. 1 Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente Resumo da Sismicidade Madeira 6 Resumo da Sismicidade - Açores 9 Sismicidade

Leia mais

Estrutura e dinâmica da geosfera

Estrutura e dinâmica da geosfera Biologia e Geologia 10º ano Domínio 2 Estrutura e dinâmica da geosfera 2018 Causas e efeitos dos sismos Sismos são movimentos vibratórios na superfície terrestre originados por uma libertação brusca de

Leia mais

Actividade Sísmica Março 2011 Relatório-Síntese

Actividade Sísmica Março 2011 Relatório-Síntese Actividade Sísmica Março 2 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente 6 Resumo da Sismicidade no Arquipélago dos Açores 8 Sismicidade Global Mensal Figura.

Leia mais

RELEVO CONTINENTAL: AGENTES INTERNOS. PROFº Me- CLAUDIO F. GALDINO - GEOGRAFIA

RELEVO CONTINENTAL: AGENTES INTERNOS. PROFº Me- CLAUDIO F. GALDINO - GEOGRAFIA RELEVO CONTINENTAL: AGENTES INTERNOS PROFº Me- CLAUDIO F. GALDINO - GEOGRAFIA Oferecimento Fábrica de Camisas Grande Negão RELEVO É toda forma assumida pelo terreno (montanhas, serras, depressões, etc.)

Leia mais

Atividade Sísmica Julho 2011 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Julho 2011 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Julho 2 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente Resumo da Sismicidade Madeira 6 Resumo da Sismicidade - Açores Sismicidade Global

Leia mais

Ciências Naturais 7º ano - Sismologia. 1. Sismologia

Ciências Naturais 7º ano - Sismologia. 1. Sismologia 1. Sismologia A sismologia é o ramo da geofísica que estuda os fenómenos relacionados com a ocorrência de sismos. Os sismos correspondem a movimentos vibratórios, bruscos e breves da litosfera terrestre,

Leia mais

2 - Qual a onda de superfície mais rápida? Love ou Rayleigh? Como a onda de superfície pode auxiliar na estimativa da profundidade focal do evento?

2 - Qual a onda de superfície mais rápida? Love ou Rayleigh? Como a onda de superfície pode auxiliar na estimativa da profundidade focal do evento? Lista de Sismologia 1 - Defina onda de corpo e onda de superfície. Mostre os tipos. 2 - Qual a onda de superfície mais rápida? Love ou Rayleigh? Como a onda de superfície pode auxiliar na estimativa da

Leia mais

COLÉGIO DA IMACULADA CONCEIÇÃO ANO LETIVO 2013/2014

COLÉGIO DA IMACULADA CONCEIÇÃO ANO LETIVO 2013/2014 COLÉGIO DA IMACULADA CONCEIÇÃO ANO LETIVO 2013/2014 FICHA DE TRABALHO DE GEOLOGIA - SISMOLOGIA NOME: TURMA: N.º: DATA: 1. Durante o sismo de Loma Prieta (São Francisco, EUA, 1989), ocorreu o colapso do

Leia mais

AGG0232 Sísmica I Lista 1 Ondas P e S Universidade de São Paulo / IAG - 1/5. Ondas P e S

AGG0232 Sísmica I Lista 1 Ondas P e S Universidade de São Paulo / IAG - 1/5. Ondas P e S AGG0232 Sísmica I Lista 1 Ondas P e S Universidade de São Paulo / IAG - 1/5 Ondas P e S A Figura 1 mostra como se propagam as ondas sísmicas P e S. Neste exemplo as ondas se propagam na direção x. Cada

Leia mais

SISMICIDADE E ESTRUTURA INTERNA DA TERRA

SISMICIDADE E ESTRUTURA INTERNA DA TERRA SISMICIDADE E ESTRUTURA INTERNA DA TERRA AS PRINCIPAIS CAMADAS DA TERRA # A maior parte do interior da Terra é inacessível às observações diretas. Para conhecer sua constituição interna, é necessário recorrer

Leia mais

Actividade Sísmica Janeiro 2011 Relatório-Síntese

Actividade Sísmica Janeiro 2011 Relatório-Síntese Actividade Sísmica Janeiro 211 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. 1 Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente 6 Resumo da Sismicidade no Arquipélago dos Açores 8 Sismicidade Global Mensal

Leia mais

Atividade Sísmica Setembro 2011 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Setembro 2011 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Setembro 2 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente Resumo da Sismicidade Madeira 7 Resumo da Sismicidade - Açores Sismicidade Global

Leia mais

Atividade Sísmica Agosto 2011 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Agosto 2011 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Agosto 211 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. 1 Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente 6 Resumo da Sismicidade Madeira 7 Resumo da Sismicidade - Açores 1 Sismicidade

Leia mais

Atividade Sísmica Os sismos

Atividade Sísmica Os sismos Atividade Sísmica Os sismos Os movimento das placas litosféricas ou das falhas ocasionam a acumulação de energia, que, ao libertar-se bruscamente, dá origem a um sismo. A energia libertada pela rutura

Leia mais

Os Sismos ou Tremores de Terra, são fenómenos de movimento da crosta terrestre resultantes da libertação de energia.

Os Sismos ou Tremores de Terra, são fenómenos de movimento da crosta terrestre resultantes da libertação de energia. Os Sismos ou Tremores de Terra, são fenómenos de movimento da crosta terrestre resultantes da libertação de energia. Em todo o planeta verificam-se mais de 3000 abalos sísmicos por dia: um em cada trinta

Leia mais

Atividade Sísmica Maio 2011 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Maio 2011 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Maio 2 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente Resumo da Sismicidade Madeira 6 Resumo da Sismicidade - Açores Sismicidade Global

Leia mais

Atividade Sísmica Abril 2012 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Abril 2012 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Abril 22 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente Resumo da Sismicidade Madeira 6 Resumo da Sismicidade - Açores 9 Sismicidade Global

Leia mais

Atividade Sísmica Junho 2011 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Junho 2011 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Junho 211 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. 1 Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente Resumo da Sismicidade Madeira 6 Resumo da Sismicidade - Açores Sismicidade Global

Leia mais

Actividade Sísmica Abril 2011 Relatório-Síntese

Actividade Sísmica Abril 2011 Relatório-Síntese Actividade Sísmica Abril Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. Resumo Mensal Resumo da Sismicidade Continente Resumo da Sismicidade Madeira 6 Resumo da Sismicidade - Açores Sismicidade Global Mensal

Leia mais

Leia atentamente os textos e as questões que se seguem e indique a resposta ou a letra da opção correta no local da folha de respostas no final.

Leia atentamente os textos e as questões que se seguem e indique a resposta ou a letra da opção correta no local da folha de respostas no final. Escola Prof. Reynaldo dos Santos Vila Franca de Xira Biologia e Geologia 10º ano Teste de Avaliação Dezembro 2018 Geologia Domínio 2: Sismologia e Estrutura Interna da Terra Leia atentamente os textos

Leia mais

Geologia Geral. Discussão I. user 02/03/05. 1 Dimensões, composição e estrutura interna da Terra. Título aqui 1

Geologia Geral. Discussão I. user 02/03/05. 1 Dimensões, composição e estrutura interna da Terra. Título aqui 1 Geologia Geral Investigando o Interior de Terra. 1 Dimensões, composição e estrutura interna da Terra; 2 - Terremotos; 3 - Magnetismo terrestre. 1 Dimensões, composição e estrutura interna da Terra A maior

Leia mais

Actividade Sísmica Fevereiro 2011 Relatório-Síntese

Actividade Sísmica Fevereiro 2011 Relatório-Síntese Actividade Sísmica Fevereiro 211 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. 1 Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente 6 Resumo da Sismicidade no Arquipélago dos Açores 8 Sismicidade Global Mensal

Leia mais

Consequências da dinâmica interna da Terra

Consequências da dinâmica interna da Terra Consequências da dinâmica interna da Terra Testemunhos que evidenciam a dinâmica interna da Terra Sismos e Vulcões Estão entre os acontecimentos naturais mais devastadores, pondo em evidencia a dinâmica

Leia mais

Aula-00 (Introdução / Terremotos e Teoria do Rebote):

Aula-00 (Introdução / Terremotos e Teoria do Rebote): Roteiro de Estudo Neste roteiro vocês encontram mais de 100 perguntas que vocês devem estar tentando responder ao revisar o material apresentado em aula e mesmo as suas anotações para se prepararem para

Leia mais

AGG0232 Sísmica I Lista 1 Ondas P e S Universidade de São Paulo/IAG 1/11

AGG0232 Sísmica I Lista 1 Ondas P e S Universidade de São Paulo/IAG 1/11 Universidade de São Paulo/IAG 1/11 A Fig. 1.1 mostra como se propagam as ondas sísmicas P e S. Neste exemplo, as ondas se propagam na direção x. Cada partícula do meio se desloca (vibra) durante a passagem

Leia mais

Sismologia Parte 3. Prof. George Sand França

Sismologia Parte 3. Prof. George Sand França Sismologia Parte 3 1 Intensidade sísmica e Magnitude Intensidade sísmica é uma classificação dos efeitos que as ondas sísmicas provocam em um determinado lugar. Escala Mercalli Modificada (MM) Mapa de

Leia mais

A g r u p a m e n t o d e E s c o l a s A n t ó n i o S é r g i o V. N. G a i a E S C O L A S E C U N D Á R I A A N T Ó N I O S É R G I O

A g r u p a m e n t o d e E s c o l a s A n t ó n i o S é r g i o V. N. G a i a E S C O L A S E C U N D Á R I A A N T Ó N I O S É R G I O A g r u p a m e n t o d e E s c o l a s A n t ó n i o S é r g i o V. N. G a i a E S C O L A S E C U N D Á R I A A N T Ó N I O S É R G I O TESTE ESCRITO 10º ANO - Biologia e Geologia - MÓDULO 2 (dois) Data

Leia mais

Sismos. Ciências Naturais 7º Ano

Sismos. Ciências Naturais 7º Ano Sismos Ciências Naturais 7º Ano SISMOS São movimentos vibratórios, bruscos e breves da crusta terrestre Ondas sísmicas Epicentro Foco ou Hipocentro Falha SISMOS Foco ou Hipocentro - zona do interior da

Leia mais

Perigosidade Sísmica

Perigosidade Sísmica Perigosidade Sísmica Cadeira de Riscos Geológicos Módulo I 3ª Aula J. Cabral Izmit, Turquia 1999 FALHAS ACTIVAS - ESTRUTURAS SISMOGÉNICAS Associação entre deslocamento em falhas e génese dos sismos: reconhecida

Leia mais

Atividade Sísmica Junho 2012 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Junho 2012 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Junho 22 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente Resumo da Sismicidade - Açores 9 Sismicidade Global Mensal Figura. Mapa de sismicidade

Leia mais

Atividade Sísmica Maio 2012 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Maio 2012 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Maio 2012 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. 01 Resumo Mensal 02 Resumo da Sismicidade Continente 0 Resumo da Sismicidade Madeira 06 Resumo da Sismicidade - Açores 09 Sismicidade

Leia mais

BIOLOGIA E GEOLOGIA Módulo 2 10º CTec ESTUDO DA ESTRUTURA E DINAMISMO DA GEOSFERA - SISMOLOGIA

BIOLOGIA E GEOLOGIA Módulo 2 10º CTec ESTUDO DA ESTRUTURA E DINAMISMO DA GEOSFERA - SISMOLOGIA E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 A N T Ó N I O S É R G I O V. N. G a i a BIOLOGIA E GEOLOGIA Módulo 2 10º CTec ESTUDO DA ESTRUTURA E DINAMISMO DA GEOSFERA - SISMOLOGIA CURSO CIENTÍFICO-HUMANÍSTICO DE

Leia mais

Escola Secundária com 2º e 3º ciclos Prof. Reynaldo dos Santos. Biologia e Geologia 10º Ano Turma A Teste Tema 3 Geologia P á g i n a 1

Escola Secundária com 2º e 3º ciclos Prof. Reynaldo dos Santos. Biologia e Geologia 10º Ano Turma A Teste Tema 3 Geologia P á g i n a 1 Biologia e Geologia 10º Ano Turma A Teste Tema 3 Geologia P á g i n a 1 1. O conhecimento do interior da Geosfera recorre a diversos métodos de estudo, que fornecem indicações com diferentes níveis de

Leia mais

Actividade Sísmica em 2010 Relatório Síntese Preliminar

Actividade Sísmica em 2010 Relatório Síntese Preliminar Actividade Sísmica em Relatório Síntese Preliminar. Sismicidade Global À escala global, a actividade sísmica mais significativa no ano de, em termos de grandes sismos, ocorreu nas zonas de interacção entre

Leia mais

Ciência que estuda os fenómenos relacionados com a ocorrência de sismos

Ciência que estuda os fenómenos relacionados com a ocorrência de sismos Ciência que estuda os Ciência que estuda os fenómenos relacionados com a ocorrência de sismos Definição de sismo Movimento vibratório que ocorre na superfície terrestre o e to bató oque oco e a supe c

Leia mais

DECIFRANDO A FORMAÇÃO DA TERRA

DECIFRANDO A FORMAÇÃO DA TERRA DECIFRANDO A FORMAÇÃO DA TERRA QUESTÕES INICIAIS O que vocês já sabem sobre o tema? O que justifica a presença de diversos tipos de relevo na crosta terrestre? Por que estudar esse tema? O que se entende

Leia mais

Origem dos terremotos no Nordeste

Origem dos terremotos no Nordeste ComCiência no.117 Campinas 2010 ARTIGO Origem dos terremotos no Nordeste Por Paulo de Barros Correia O Brasil é um país abençoado por Deus porque aqui não há terremotos. Quem nunca ouviu esta frase? Infelizmente

Leia mais

COMPREENDER A ESTRUTURA E A DINÂMICA DA GEOSFERA

COMPREENDER A ESTRUTURA E A DINÂMICA DA GEOSFERA Escola Secundária c/ 3º ciclo D. Manuel I Biologia Geologia (10º ano) COMPREENDER A ESTRUTURA E A DINÂMICA DA GEOSFERA ONDAS SÍSMICAS E DESCONTINUIDADES Quando um feixe luminoso passa de um meio (ar) para

Leia mais

Ondas marítimas e tsunamis. Nínive Girardi. Administração Manhã.

Ondas marítimas e tsunamis. Nínive Girardi. Administração Manhã. Ondas marítimas e tsunamis Nínive Girardi Administração Manhã ninivegirardi@globo.com Nos últimos dez anos foram oito ocorrências graves de tsunamis em todo o mundo. Dessas, duas ocorreram no Japão, a

Leia mais

Processos Geológicos Internos -Aula 5-

Processos Geológicos Internos -Aula 5- Processos Geológicos Internos -Aula 5- Prof. Alexandre Paiva da Silva UACTA/CCTA/UFCG TECTÔNICA DE PLACAS INTRODUÇÃO Terra Planeta dinâmico Planeta azul se contorcendo Fragmentação da crosta PLACAS TECTÔNICAS

Leia mais

INTRODUÇÃO Título À GEOFÍSICA

INTRODUÇÃO Título À GEOFÍSICA INTRODUÇÃO Título À GEOFÍSICA Texto... eder@iag.usp.br Prof. Eder C. Molina IAG Universidade de São Paulo Geofísica Título Texto... A Geofísica é a ciência que estuda a estrutura, a composição, as propriedades

Leia mais

A ORIGEM DA TERRA CAPÍTULO 1 2º PERÍODO

A ORIGEM DA TERRA CAPÍTULO 1 2º PERÍODO A ORIGEM DA TERRA CAPÍTULO 1 2º PERÍODO CONCEPÇÃO DO INÍCIO DA FORMAÇÃO DA LITOSFERA PANGEIA O INÍCIO DA SEPARAÇÃO DA PANGEA FÓSSEIS ENCONTRADOS POR WEGENER MODELO DO MOVIMENTO PROPOSTO POR WEGENER OS

Leia mais

Manoel S. D Agrella Filho

Manoel S. D Agrella Filho Manoel S. D Agrella Filho Corpo de massa m N F Vamos pensar em um objeto que esteja sob a ação de uma força F, como mostrado na figura ao lado. Para que o objeto se mova, é necessário que: F > F at,max

Leia mais

6º Ano Professor Yuri. Conhecendo o planeta Terra

6º Ano Professor Yuri. Conhecendo o planeta Terra 6º Ano Professor Yuri Conhecendo o planeta Terra A superfície da Terra é o espaço que ocupamos no Universo condições adequadas ao desenvolvimento da vida no planeta espaço que a humanidade ocupa e modifica

Leia mais

3 Excitação Sísmica Conceitos Gerais Sobre Sismos e Sismicidade Definição e principais características dos sismos

3 Excitação Sísmica Conceitos Gerais Sobre Sismos e Sismicidade Definição e principais características dos sismos 86 3 Excitação Sísmica No presente Capítulo são descritos os aspectos mais importantes sobre excitação sísmica, conceitos gerais de sismicidade e eventos sísmicos. São analisados, de maneira qualitativa,

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA

INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA PROVAS ESPECIALMENTE ADEQUADAS DESTINADAS A AVALIAR A CAPACIDADE PARA A FREQUÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR DOS MAIORES DE 23 ANOS GEOLOGIA PROVA MODELO Nome: BI: Classificação:

Leia mais

Teste diagnóstico de Geologia (10.º ano)

Teste diagnóstico de Geologia (10.º ano) Teste diagnóstico de Geologia (10.º ano) 10.º Ano Objetivos Averiguar os conhecimentos prévios dos alunos acerca de alguns dos temas de Geociências que irão ser tratados ao longo do ensino secundário,

Leia mais

A Ação dos Sismos Sobre os Edifícios

A Ação dos Sismos Sobre os Edifícios A Ação dos Sismos Sobre os Edifícios Porque é que alguns edifícios não caem? Equipa CIV: Cátia Pereira Gerardo Menezes João Carvalho Manuel Silva Rui Lima Sandra Soares Sismos Sismos são vibrações bruscas

Leia mais

Tremores de terra no Brasil e em Bebedouro

Tremores de terra no Brasil e em Bebedouro Universidade de São Paulo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Departamento de Geofísica Tremores de terra no Brasil e em Bebedouro Prof. Marcelo Assumpção Terremotos e vulcões no

Leia mais

Exercícios Vulcões, Terremotos e Tsunamis

Exercícios Vulcões, Terremotos e Tsunamis Exercícios Vulcões, Terremotos e Tsunamis 1. (UFRGS) A figura a seguir representa processos associados à tectônica de placas Identifique os processos destacados pelas letras A, B e C, respectivamente.

Leia mais

Deformação dos materiais da litosfera Susana Prada. Tensão (força aplicada/unidade de área)

Deformação dos materiais da litosfera Susana Prada. Tensão (força aplicada/unidade de área) Deformação dos materiais da litosfera Susana Prada Deformação: modificação da rocha quando sujeita a tensões dirigidas A Litosfera é a entidade externa, rígida, não estática, da Terra. Os diferentes blocos

Leia mais

Riscos e catástrofes

Riscos e catástrofes Riscos e catástrofes Riscos e catástrofes Riscos e catástrofes Riscos e catástrofes Risco Perigo que pode ameaçar o ser humano ou o ambiente em geral, como é o caso dos sismos, furacões, secas, inundações,

Leia mais

Deformação das rochas

Deformação das rochas Deformação das rochas O dinamismo interno da Terra pode manifestar se, não apenas na forma de vulcões e sismos, mas através da deformação das rochas originada por tensões que afectam a sua forma e/ou volume.

Leia mais

Esta região azul mais clara é a plataforma continental brasileira. Oceano Atlântico. Belo Horizonte. Salvador. Rio de Janeiro Grande São Paulo

Esta região azul mais clara é a plataforma continental brasileira. Oceano Atlântico. Belo Horizonte. Salvador. Rio de Janeiro Grande São Paulo A TERRA POR DENTRO E POR FORA PLANETA TERRA VISTA POR MEIO DE UM SATÉLITE Esta região azul mais clara é a plataforma continental brasileira. Belo Horizonte Oceano Atlântico Salvador Rio de Janeiro Grande

Leia mais

SISMICIDADE. Título. Texto... Prof. Eder C. Molina IAG Universidade de São Paulo.

SISMICIDADE. Título. Texto... Prof. Eder C. Molina IAG Universidade de São Paulo. SISMICIDADE Título eder@iag.usp.br Prof. Eder C. Molina IAG Universidade de São Paulo Sismicidade Título Sismicidade é um termo que admite algumas interpretações: Distribuição dos terremotos em uma região;

Leia mais

2.1 A Estrutura da Terra

2.1 A Estrutura da Terra Capítulo 2 Mecanismos de geração dos sismos A estrutura da Terra. Origem dos sismos. Teorias dos mecanismos sísmicos. As falhas como geradoras de sismos. Geometria, tipo e classificação da sua actividade.

Leia mais

Terremotos. João Carlos Dourado Departamento de Geologia Aplicada IGECE Campus Rio Claro UNESP

Terremotos. João Carlos Dourado Departamento de Geologia Aplicada IGECE Campus Rio Claro UNESP Terremotos João Carlos Dourado Departamento de Geologia Aplicada IGECE Campus Rio Claro UNESP jdourado@rc.unesp.br Terremoto O que é um terremoto? Como são formados? Quais os tipos de sismos? Onde ocorrem?

Leia mais

A estrutura da Terra. Prof. Eder C. Molina IAGUSP.

A estrutura da Terra. Prof. Eder C. Molina IAGUSP. 1 Prof. Eder C. Molina IAGUSP http://www.iag.usp.br/~eder/deriv.ppt 2 Raio médio: 6.371 km Densidade média: 5,5 g cm -3 Massa: 5,976 x10 24 kg Temperatura superficial média: 15 o C Pressão atmosférica

Leia mais

A definição da acção sísmica na regulamentação actual

A definição da acção sísmica na regulamentação actual A definição da acção sísmica na regulamentação actual Reabilitação Sísmica de Edifícios REABILITAR 2010 Luís Guerreiro Junho de 2010 1. Introdução Os sismos são um dos desastres naturais que mais impacto

Leia mais

Aula 6- Metod. tradicional de verificação da segurança de estruturas de suporte rígidas. Dimensionamento sísmico.

Aula 6- Metod. tradicional de verificação da segurança de estruturas de suporte rígidas. Dimensionamento sísmico. Aula 6- Metod. tradicional de verificação da segurança de estruturas de suporte rígidas. Dimensionamento sísmico. Paulo Coelho - FCTUC Mestrado em Engª. Civil - Construções Civis ESTG/IPLeiria Actividade

Leia mais

ONDAS ELÁSTICAS NO INTERIOR DA Título TERRA

ONDAS ELÁSTICAS NO INTERIOR DA Título TERRA ONDAS ELÁSTICAS NO INTERIOR DA Título TERRA Texto... eder@iag.usp.br Prof. Eder C. Molina IAG Universidade de São Paulo Energia Título Elástica Texto... A deformação dos sólidos armazena energia mecânica

Leia mais

Nome: Nº Turma: 2.1. De acordo com os dados do texto como classificas o tipo de erupção de 1995 do vulcão de Montserrat?

Nome: Nº Turma: 2.1. De acordo com os dados do texto como classificas o tipo de erupção de 1995 do vulcão de Montserrat? Escola Prof. Reynaldo dos Santos Vila Franca de Xira Teste Ciências Naturais 7º Ano Consequências da dinâmica interna da Terra Classificação: % Nome: Nº Turma: Lê atentamente os enunciados das perguntas

Leia mais

Sismologia e Sismos. Teoria da deriva dos continentes (Taylor, 1910; Wegener, 1915) Mestrado em Engenharia Civil

Sismologia e Sismos. Teoria da deriva dos continentes (Taylor, 1910; Wegener, 1915) Mestrado em Engenharia Civil Mestrado em Engenharia Civil Sismologia e Sismos Prof. Jaime Santos www.civil.ist.utl.pt/~jaime jaime@civil.ist.utl.pt 1 Teoria da deriva dos continentes (Taylor, 1910; Wegener, 1915) a) 270 milhões de

Leia mais

Marco G E O G R A F I A ESPAÇO NATURAL A DINÂMICA INTERNA DA TERRA

Marco G E O G R A F I A ESPAÇO NATURAL A DINÂMICA INTERNA DA TERRA VEST Marco @vestmapamental G E O G R A F I A ESPAÇO NATURAL A DINÂMICA INTERNA DA TERRA Os movimentos das placas tectônicas são responsáveis pelos agentes modificadores do relevo originados no interior

Leia mais

Etapas na transmissão de informação EMISSÃO PROPAGAÇÃO RECEÇÃO

Etapas na transmissão de informação EMISSÃO PROPAGAÇÃO RECEÇÃO COMUNICAÇÕES A CURTAS DISTÂNCIAS Etapas na transmissão de informação 2 EMISSÃO O emissor (ou fonte) produz um sinal que contém a informação a transmitir PROPAGAÇÃO o sinal emitido propaga-se no espaço

Leia mais

GEOLOGIA: ESTUDA A EVOLUÇÃO FÍSICA (ESTRUTURA FÍSICA E QUÍMICA) E HISTÓRICA (ACONTECIMENTOS) DA TERRA AO LONGO DA SUA EXISTÊNCIA;

GEOLOGIA: ESTUDA A EVOLUÇÃO FÍSICA (ESTRUTURA FÍSICA E QUÍMICA) E HISTÓRICA (ACONTECIMENTOS) DA TERRA AO LONGO DA SUA EXISTÊNCIA; GEOLOGIA: ESTUDA A EVOLUÇÃO FÍSICA (ESTRUTURA FÍSICA E QUÍMICA) E HISTÓRICA (ACONTECIMENTOS) DA TERRA AO LONGO DA SUA EXISTÊNCIA; GEOMORFOLOGIA: ESTUDA OS PROCESSOS EROSIVOS E DEPOSICIONAIS QUE CULMINAM

Leia mais

1 Introdução. 1.1 Tubulações enterradas

1 Introdução. 1.1 Tubulações enterradas 1 Introdução 1.1 Tubulações enterradas A segurança de tubulações enterradas tem sido muito pesquisada nos últimos anos devido ao grande risco de dano ocasionado por deslocamentos e deformações do solo

Leia mais

Tremores de Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016 em Londrina - PR

Tremores de Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016 em Londrina - PR Tremores de Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016 em Londrina - PR Relatório Técnico N 2 22/01/2016 Elaborado pelo Centro de Sismologia da USP IAG/IEE* (*) Serviço Técnico de Exploração Geofísica e Geológica

Leia mais

4Equation Chapter 4 Section 1 SISMOS

4Equation Chapter 4 Section 1 SISMOS 4Equation Chapter 4 Section 1 SISMOS 4.1. INTRODUCÃO. A excitação sísmica ainda é um fenômeno cujos mecanismos de formação não são totalmente conhecidos. Alguns dos principais parâmetros envolvidos neste

Leia mais

PORQUE É QUE ALGUNS EDIFÍCIOS NÃO CAEM?

PORQUE É QUE ALGUNS EDIFÍCIOS NÃO CAEM? PORQUE É QUE ALGUNS EDIFÍCIOS NÃO CAEM? Ação sísmica sobre os edifícios Equipa 11MC04_4 Mestrado Integrado em Engenharia Civil André Martins - Catarina Carvalho - Hugo Duarte - Miguel Ribeiro - Pedro Nunes

Leia mais

Engenharia Sísmica. 4º Ano/2º Semestre. Programa. Organização da disciplina

Engenharia Sísmica. 4º Ano/2º Semestre.  Programa. Organização da disciplina Engenharia Sísmica 4º Ano/2º Semestre Prof. João Bilé Serra Prof. Armando Antão Engª. Andrea Cristino de Brito www.dec.fct.unl.pt/seccoes/s_geotecnia/engenharia_sismica Programa Organização da disciplina

Leia mais

Capítulo 1 Introdução

Capítulo 1 Introdução Capítulo 1 Introdução Sismos. Engenharia Sísmica. Impacto dos efeitos dos sismos nas comunidades. Sismos históricos. Sismicidade histórica e instrumental. 1.1 Sismos Sismo. Processo de rotura. Falha. Energia

Leia mais

Relacionar o comportamento das ondas sísmicas com a existência de descontinuidades internas;

Relacionar o comportamento das ondas sísmicas com a existência de descontinuidades internas; Relacionar o comportamento das ondas sísmicas com a existência de descontinuidades internas; Identificar descontinuidades Mohorovicic, descontinuidades Gutenberg e descontinuidades de Lehmann; Compreender

Leia mais

Teste de avaliação global

Teste de avaliação global Teste de avaliação global Consequências da dinâmica interna da Terra Ciências Naturais 7. o ano Utiliza apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta. Não é permitido o uso de corretor.

Leia mais

5. Coeficientes de Reflexão e Transmissão Incidência normal

5. Coeficientes de Reflexão e Transmissão Incidência normal Propagação de Ondas Sísmicas, AGG 0305, coefs_rt.doc 5. Coeficientes de Reflexão e Transmissão Incidência normal 5.1 Introdução Quando uma onda sísmica (com amplitude A o ) incide numa interface, parte

Leia mais

ONDAS E MARÉS INTERNAS

ONDAS E MARÉS INTERNAS As ondas internas propagam-se na interface de separação entre massas de água com densidades diferentes. Uma perturbação causada por um navio ou por um submarino em movimento, é suficiente para provocar

Leia mais

Terremotos 05/07/2018

Terremotos 05/07/2018 Terremotos Os movimentos das Placas Tectônicas, responsáveis pela renovação da litosfera e pela formação de dobramentos modernos, também podem causar perigosos abalos sísmicos capazes de gerar destruição.

Leia mais

FÍSICA DA TERRA E DO UNIVERSO PARA LICENCITURA EM GEOCIÊNCIAS SISMOLOGIA ONDAS SÍSMICAS E O INTERIOR DA TERRA

FÍSICA DA TERRA E DO UNIVERSO PARA LICENCITURA EM GEOCIÊNCIAS SISMOLOGIA ONDAS SÍSMICAS E O INTERIOR DA TERRA 1400200 - FÍSICA DA TERRA E DO UNIVERSO PARA LICENCITURA EM GEOCIÊNCIAS SISMOLOGIA ONDAS SÍSMICAS E O INTERIOR DA TERRA Professor Manoel Souza D Agrella Filho SISMOLOGIA ELASTICIDADE Quando uma força (F)

Leia mais

Ondas Sísmicas e a Estrutura da Terra

Ondas Sísmicas e a Estrutura da Terra AGG 0110 Elementos de Geofísica Ondas Sísmicas e a Estrutura da Terra Parte I Prof. Dr. Marcelo B. de Bianchi m.bianchi@iag.usp.br 2016 Parte I Ondas Sísmicas 178 km Paquistão, 7.7 em 2013 37 k m Modelo

Leia mais

CONTEÚDOS OBJETIVOS TEMPO AVALIAÇÃO

CONTEÚDOS OBJETIVOS TEMPO AVALIAÇÃO AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 201-2017 PLANIFICAÇÃO ANUAL Documento(s) Orientador(es): Metas Curriculares de Ciências Naturais de 8º ano, Projeto Educativo 3º Ciclo. Ciências Naturais

Leia mais

Física B Extensivo V. 5

Física B Extensivo V. 5 Extensivo V. 5 Exercícios 0) T 0 s (F) f T f f 00 Hz 0 (F) Ao passar pela primeira vez pela posição de equilíbrio depois de iniciado o movimento terá completado meia volta. (V) (F) A cada volta completa

Leia mais

Porque é que alguns edifícios não caem?

Porque é que alguns edifícios não caem? Porque é que alguns edifícios não caem? Natureza da ação sísmica e os seus efeitos sobre os edifícios Ângela Mazau Arthur Freygang Diamantino Amaro Equipa 11MC04_3: Projeto FEUP 2016/2017 - Mestrado Integrado

Leia mais