Aplicativo de Gerenciamento de Manutenção de Extintores para Combate de Incêndio
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- Bárbara Borba Esteves
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1 Aplicativo de Gerenciamento de Manutenção de Extintores para Combate de Incêndio Fire Extinguisher Maintenance Management Application Artur Henrique Souza Saldanha Universidade Federal do Rio Grande do Norte-UFRN, Carlos Magno de Lima Universidade Federal do Rio Grande do Norte-UFRN, Wesley Steverson Santos de Azevedo Universidade Federal do Rio Grande do Norte-UFRN, Abstract More and more we have observed the incidence of large fires. For example, we can cite what happened at the Kiss nightclub, leading to the deaths of 242 people and more than 600 injured. We can define as the cause of the fire a set of factors, but the main one was the failure of the fire extinguisher used to extinguish the fire principle on the stage. The report found that the fire extinguisher used on stage was inoperative. Fire extinguishers help in the fight against fire, to obtain good results in the use in the fire, must be with the valid recharge and have no irregularities that affect its use. Most establishments do not have effective control of extinguishers, since they use as a control the help of manual spreadsheets. Manual control becomes laborious and, in most cases, ineffective. This work presents a system of predictive maintenance of extinguishers geolocated using WEB and Mobile Technology that aims to reduce the incidence of accidents due to lack of maintenance in extinguishers. Keywords Fire, Fire Extinguisher, Fire Extinguisher Failure I. INTRODUÇÃO Podemos definir incêndio como sendo fogo de grande proporção, que destrói aquilo que não estava programado para ser queimado. Um incêndio pode ser classificado através da sua severidade, que é a medida dos efeitos do incêndio sobre as edificações, usuários e o meio ambiente. O alto poder de destruição do fogo, leva os seres humanos a quererem evitar sua ignição descontrolada a qualquer custo ou, simplesmente estarem prontos a combatê-los rapidamente. Os incêndios que não são capazes de serem controlados rapidamente acabam ocasionando danos que culminam na destruição de bens materiais e algumas vezes também da vida. [1] II. OBJETIVO Desenvolver um software capaz de realizar o gerenciamento da manutenção preditiva dos extintores de incêndio instalados em ambientes industriais, comerciais, laboratórios entre outros; Como objetivos específicos temos: o desenvolvimento do sistema utilizando modernas tecnologias de programação orientada a objetos; a utilização da plataforma WEB e Mobile, explorando a geolocalização de cada extintor; o uso de boas práticas e normas de segurança relacionadas a manutenção de extintores, com emissão de relatórios de conformidade. III. JUSTIFICATIVA Os extintores de incêndio fazem parte do sistema de segurança, e tem como objetivo combater o princípio de incêndio. Esses equipamentos requerem manutenção periódica a cada 01 ano para que seja realizada uma nova recarga, e a cada 05 anos para que seja validado o teste hidrostático. O fogo pode ser originado a partir de diversos materiais combustíveis, o que nos exige que seja usado o extintor adequado para cada caso. Os extintores de incêndio podem ser classificados em: Extintor com Água Pressurizada (AP): Esse tipo de extintor é indicado para incêndios de classe A (madeira, papel, tecidos e materiais sólidos em geral). A água pressurizada atua ocasionando o resfriamento e o abafamento do fogo. Extintor de Gás Carbônico (CO2): Esse tipo de extintor é indicado para incêndios de classe C (Equipamentos elétricos energizados). O Co2 é uma substância não condutora de eletricidade. Extintor de Pó Químico Seco (PQS): Esse tipo de extintor é indicado para incêndios de classe B (Líquidos inflamáveis). O PQS age por abafamento no fogo. Extintor Pó Químico Especial: Esse tipo de extintor é indicado para incêndios de classe D (metais inflamáveis. O extintor pó químico especial age por abafamento no fogo. Os incêndios ocasionam na sociedade grandes consequências, como perdas sociais, econômicas e humanas. Ao longo das décadas, o Brasil protagonizou incêndios de grandes proporções, do qual podemos citar: Boate Kiss: 27 de janeiro de 2013, centro de Santa Maria-RS, começa por volta das 02:00 da madrugada DOI /SHEWC
2 um incêndio no interior da boate Kiss. O fogo iniciou logo após a uma das bandas utilizar de efeitos pirotécnicos durante a apresentação, e se alastrou na espuma de isolamento acústica, no teto da boate. Relatos de sobreviventes informaram as autoridades, que o vocalista da banda assim que percebeu o fogo no teto, tentou apagar o princípio de incêndio utilizando um dos extintores localizado ao lado do palco, mas o equipamento não funcionou. O laudo emitido pelo IGP confirmou que o extintor se encontrava inoperante. De acordo com o posicionamento do CREA-RS, a falha foi fundamental para a propagação do incêndio. O incêndio na boate Kiss foi a segunda maior tragédia desse tipo no país, foram 242 mortes e mais de 600 pessoas feridas. Além do risco de um extintor falhar no momento de um incêndio por falta de recarga, podemos também listar alguns acidentes e falhas ocasionados pela falta de manutenção nos extintores de combate a incêndio. Caso 01: Nesse caso tivemos um acidente, onde o operador do extintor do tipo PQS, ao acionar o ativador do extintor foi golpeado pelo mesmo, na região do pescoço e do queixo. O acidente ocorreu devido a base do extintor apresentar avançado grau de oxidação, fazendo com que no momento do acionamento, a pressão no interior fez com que a base inferior fosse arrancada, e consequentemente a parte superior atingiu o operador. As causas do acidente podem ser definidas pela: Corrosão na base do extintor e falta de inspeção de rotina. Como medida preventiva, devem-se realizar inspeções rotineiras, com intuito de verificar as condições do extintor de combate a incêndio. [2] Figura 1. Extintor após o acidente Caso 02: Esse é um alerta para os profissionais responsáveis pela manutenção, para que tenham cuidado ao realizar substituição de componentes em extintores portáteis de incêndio. Investigadores ao realizar atividade em torno de um incêndio ocorrido a bordo de um navio, descobriram que, durante o evento de combate a incêndio, um membro da tripulação tentou usar um extintor do tipo CO2, mas o mesmo não obteve êxito, tendo em vista que o extintor não conseguiu descarregar corretamente o agente extintor, apenas pulverizando com uma pequena porção do agente extintor, do local posicionado. Os investigadores examinaram o extintor, e foi descoberto que o extintor havia sofrido substituição da mangueira e do chifre de descarga. Essa mudança acabou interferindo nas extremidades por onde flui o CO2. O exame técnico concluiu que o extintor não possuía orifícios para que houvesse fluxo de CO2. [3] Caso 03: Extintores de CO2 são de alta pressão interna, tornando-se equipamentos perigosos, se não houver manutenções periódicas necessárias. Nesse artigo é relatado uma explosão de um dos extintores de CO2 em uma fábrica de biscoitos. O extintor estava localizado em seu suporte na parede, perto do escritório de produção. A explosão repentina do extintor fez com que o mesmo quebrasse a parede do escritório, destruísse a janela, e indo parar no estacionamento. No momento da explosão, haviam duas pessoas no escritório, mas ambas não ficaram feridas. Perícia realizada no extintor revelou que a liberação súbita da pressão, foi ocasionada pela fratura da válvula. O extintor passou por uma análise metalúrgica completa, onde foi constatado, que a falha era decorrente de duas circunstâncias: aplicação de uma tensão de tração e da presença de um determinado agente corrosivo. A tensão de tração foi gerada pela própria pressão interna do gás. Já o agente corrosivo descoberto, foi o pó de bicarbonato de amônio, utilizado na fabricação de biscoitos. Os sacos contento o bicarbonato de amônio, eram armazenados próximo do extintor que explodiu. [4] Uma das falhas mais comuns em extintores é não realizar a inspeção visual nos extintores, que ocorre em intervalos a cada 30 dias. Todo extintor independente do seu tamanho, tipo ou carga, deve passar por inspeção visual a cada 30 dias. Quando existir no ambiente, extintor no qual está exposto a condições mais severas, deve-se reduzir esse intervalo de inspeção. Outra falha bastante comum é a não realização dos testes hidrostáticos nos extintores. Esse teste é obrigatório, e devem ser realizados em intervalos a cada 05 anos. É proibido realizar recarga de extintor que esteja com o teste hidrostático vencido. Depois de grandes tragédias ocorridas, principalmente as relacionadas com a falta de manutenção dos extintores de incêndio, houve um despertar. Uma percepção de que a falta de manutenção nos extintores, pode ocasionar acidentes e incêndios, causando muitas vítimas. Os fatos passam a ser compreendidos pelas autoridades, como medidas que necessitam urgentemente de mudanças. As normas de segurança relacionadas a incêndios e a manutenção dos extintores, vem evoluindo de maneira 194
3 satisfatória com o passar dos anos. Já foi alcançado diversas mudanças nas regulamentações. No entanto, apesar dos trabalhos já realizados na área, muito ainda deve ser estudado, pesquisado, planejado e introduzido em nossas regulamentações para que possamos alcançar um nível aceitável de segurança contra incêndio para toda população brasileira. [5] IV. NORMAS ABNT DE EXTINTORES DE COMBATE A INCÊNDIO A criação da Associação Brasileira de Normas Técnicas- ABNT, em 28 de setembro de 1940, surgiu com a necessidade de padronização de discrepância de normas e especifi cações. No quesito segurança contra incêndio no Brasil, a certificação da conformidade de extintores de incêndio representa uma atividade pioneira da ABNT, tendo início em 1951, com a emissão dos primeiros selos nos extintores. A ABNT contribui para a implementação de políticas públicas, defesa dos consumidores e a segurança de todos os cidadãos. NBR Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio [6]: Para que haja uma correta proteção contra incêndio por meio dos extintores, deve-se levar em consideração as análises expostas pela norma NBR 12693, que são as seguintes: Classe de risco a ser protegida, natureza do fogo a ser extinto, agente extintor a ser usado, capacidade extintora e a máxima distância percorrida entre extintores. Quando se trata de proteção contra incêndio por extintores, será tomado como base os riscos constantes da Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil-T.S.I.B., de acordo com a natureza das ocupações. A Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil, consiste em uma lista de ocupações onde as edificações recebem uma classe de ocupação que variam de 01 a 13, em ordem crescente do risco de incêndio. A T.S.I.B enquadra como risco pequeno as classes 01 e 02, excluídos os depósitos que devem ser considerados como classe B. A NBR determina que todas as edificações e áreas de riscos, com carga de incêndio (soma calorifica possível de todos os materiais queimados em um espaço, incluindo os revestimentos das paredes, divisórias, pisos e tetos) especifica de até 300 MJ/m², são considerados grau de risco pequeno. Para o risco médio a T.S.B.I enquadra as classes entre 03 e 06, inclusive os depósitos de classe 01 e 02, a NBR determina como grau de risco médio, carga de incêndio superior a 300MJ/m² e inferior a 120 MJ/m². Já para o risco grande, a classe é enquadrada entre 07 e 13. A NBR determina que, para ser considerado risco grande, as edificações devem possuir carga de incêndio superior a 1200 MJ/m².[7] Na Tabela 1 é apresentado um resumo dos graus de risco, classe de ocupação e carga de incêndio: Tabela 1. Grau de Risco x Classe Nos incêndios de classe A, a capacidade extintora mínima é dado por um extintor, ou pela soma das capacidades extintoras de vários extintores do ambiente. A capacidade extintora mínima e as distâncias máximas a serem percorrida em caso de incêndio de classe A, são ilustradas na Tabela 2. Tabela 2. Unidade Extintora Classe A A NBR divide em duas categorias os incêndios de classe B: Categoria 1: Líquidos com profundidade até 6mm, tais como: derramamento de combustíveis em superfícies abertas. A unidade extintora mínima dos extintores, juntamente com as distâncias máximas que podem ser percorridas, estão na Tabela 3. Categoria 2: Líquidos inflamáveis com profundidade superior a 6mm, tais como: tanques com superfícies abertas e tanques de imersão. Para esse tipo de categoria deve ser adotado uma proporção de 20B para cada metro quadrado de superfície de líquido inflamável. A distância máxima a ser percorrida não deve exceder 15 metros. Essa categoria também exige que existam extintores portáteis disponíveis, visto que um tanque em queima pode ocasionar derramamento de líquido em chamas, fora do alcance dos extintores do tipo fixo. Tabela 3. Distância Máxima a Ser Percorrida Classe B A NBR também traz parâmetros em relação a sinalização, que devem: Estar em locais bem sinalizados; As paredes devem possuir indicadores vermelhos com borda amarelas, acima dos extintores; A coluna deve ser sinalizada em todo o seu contorno, contendo círculos ou faixas vermelhas com bordas amarelas, possuindo também a letra E na cor branca em cada face da coluna. 195
4 Em áreas industriais e depósitos, uma área do piso é pintada de vermelho com bordas amarelas, a fim de evitar que seu acesso seja obstruído. As dimensões mínimas recomendadas são: 0,70m x 0,70m com uma borda amarela de 0,15m de largura. Quando no ambiente existir dificuldade de visualização das marcações de parede e colunas, devem-se utilizar também setas direcionais indicando o posicionamento do extintor. NBR Inspeção, Manutenção e Recarga em Extintores de Incêndio [8]: Essa NBR ressalta as condições mínimas exigíveis para inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio. Os extintores devem passar por exames periódicos, realizado por um profissional habilitado, com intuito de manter o extintor em condições de operação. Deve-se realizar manutenção nos extintores de incêndio, sempre que utilizado, ou quando requerido por inspeção. As manutenções dividem-se em três níveis: Manutenção Primeiro Nível: Esse tipo de manutenção pode ser executado no local onde o extintor está instalado, não havendo necessidade de removê-lo para oficina especializada. Consiste em: a) Limpeza dos componentes aparentes; b) Reaperto de componentes roscados que não estejam submetidos a pressão; c) Colocação do quadro de instruções; d) Substituição ou colocação de componentes que não estejam submetidos a pressão por componentes originais; e) Conferência, por pesagem, da carga de cilindros carregados com dióxido de carbono. Manutenção Segundo Nível: Esse tipo de manutenção é necessário ser realizada com equipamentos e local apropriado, com profissional habilitado. Consiste em: a) Desmontagem completa do extintor; b) Verificação de Carga; c) Limpeza de todos os componentes; d) Controle de rosca visual, sendo rejeitadas as que apresentarem crista danificada, falhas de filetes, francos desgastados. e) Verificação das partes internas e externas, quanto a existência de danos a corrosão; f) Substituição de componentes, quando necessária, por outros originais; g) Regulagem das válvulas de alivio e/ou reguladora de pressão, quando houver; h) Verificação do indicador de pressão, conforme 8.2 e 9.3 da NBR 9654/1986; i) Fixação dos componentes roscados (exceto roscas cônicas) com torque recomendado pelo fabricante, no mínimo para as válvulas de descarga, bujão de segurança e tampa; j) Pintura conforme o padrão estabelecido na NBR 7195 e colocação do quadro de instruções quando necessário; l) Verificação da existência de vazamento; m) Colocação do lacre, identificando o executor; n) Exame visual dos componentes de materiais plásticos, com auxílio de lupa com aumento de pelo menos 2,5 vezes, os quais não podem apresentar rachaduras ou fissuras. Manutenção Terceiro Nível: Esse tipo de manutenção requer revisão total do extintor, incluindo a execução de ensaios hidrostáticos. Abaixo tem-se uma tabela que orienta os níveis de manutenção, para algumas situações encontradas em inspeções: Tabela 4. Níveis de Manutenção Níveis Situações 1 Lacre violado ou vencido; Quadro de instruções ilegível ou inexistente. 1 ou 2 Inexistência de algum componente; Validade da carga de espuma química e líquida. 1 ou 3 Mangueira de descarga apresentando danos, deformação ou ressecamento. Extintor parcial ou totalmente descarregado; Mangotinho, mangueira de descarga ou bocal de descarga, quando houver, apresentando 2 entupimento que não seja possível reparar na inspeção; Defeito nos sistemas de rodagem, transporte ou acionamento. Corrosão no recipiente e/ou em partes que possam ser submetidas a pressão permanente e/ou em partes externas contendo mecanismo ou sistema de 3 acionamento mecânico; Data do último ensaio hidrostático igual ou superior a cinco anos; Inexistência ou ilegibilidade das gravações originais de fabricação ou do último ensaio hidrostático. V. O APLICATIVO Os eventos expostos anteriormente e outros relatados com frequência na mídia tem ceifado vidas e destruído patrimônios. Pode-se usar como exemplo, o caso da Boate Kiss, onde havia extintor no momento do incêndio, mas o mesmo se encontrava inoperante, por falta de manutenção. Fatos como estes estão cada vez mais comuns nas maiorias das empresas e indústrias. Poucas empresas realizam corretamente a manutenção e inspeção de seus extintores de combate a incêndio. Este trabalho representa o sistema de gerenciamento da manutenção preventiva / preditiva dos extintores de incêndio, utilizando tecnologias WEB e Mobile associada a uma base de dados de geolocalização dos extintores, vejamos abaixo na Figura 2 arquitetura do sistema. Como requisitos para desenvolvimento buscamos aplicar as recomendações das normas técnicas aplicadas, assim como o uso de boas práticas relacionadas a segurança e manutenção dos extintores. 196
5 Figura 2. Arquitetura do sistema Toda a interface de entrada de dados para cadastro dos extintores esta disponível na plataforma Mobile, gerando facilidades para os operadores fazerem os registros dos extintores e automaticamente coletar sua posição geolocalizada através do GPS incorporado nos aparelhos celulares como mostra na Figura 3. Nessa etapa é permitido o usuário informar o tipo de extintor que ele pretende cadastrar (Água pressurizada, CO2 e PQS), juntamente com a capacidade do mesmo, o número de série, sua localização e as datas que foram realizadas as últimas recargas e teste hidrostático dos extintores assim como fotografar o estado físico atual do extintor de incêndio. Figura 4. Tela com informações Na figura 4 é permitido o usuário inserir algumas caracteristicas especificas do extintor no momento da coleta. Ao todo são 18 itens que devem ser observados na inspeção. O usuário deve marcar os itens que se econtram com não conformidades, durante sua rotina de coleta de informações sobre os extintores. Vale ressaltar que os itens de inspeção estão todos baseados de acordo com as exigencias das Normas Brasileiras Regulamentoras (NBR). Na plataforma WEB todo o gerenciamento e tomada de decisões são realizadas com apoio dos relatórios gerenciais e do mapa de geolocalização disposto em vídeo wall, como vemos na figura pp abaixo. Figura 3. Tela de Cadastro A partir dos dados cadastrados podemos gerar rotinas de inspeção e de manutenção, possibilitando ainda através da plataforma Mobile o registro das irregularidades observadas, assim como o relatório de não conformidade. Figura 5. Mapa de localização georeferenciada- video wall 197
6 Este mapa da figura 5 apresenta diversas funcionalidades, entre elas a representação das áreas de risco, relatórios visuais de não conformidades, assim como a possibilidade de análise e definição de rotas de inspeção. Todo o sistema vem sendo implantado em uma unidade de produção de remédios, assim como em laboratórios que apresentam risco acentuado de acidentes. VI. CONCLUSÃO O desenvolvimento de softwares de apoio ao gerenciamento da manutenção de equipamentos de combate a incêndio contribui fortemente para a assimilação das normas de segurança, e principalmente para a redução dos acidentes fatais e das perdas irreparáveis. A metodologia empregada no desenvolvimento do sistema e as tecnologias utilizadas provaram ser adequadas, pela contribuição valiosa no desempenho da equipe de desenvolvimento e dos técnicos e engenheiros de segurança envolvidos no processo. Estamos desenvolvendo metodologias para análise dos dados coletados tendo como objetivo ampliar a visão oferecida pelo sistema no auxílio ao gerenciamento das informações ali contidas. REFERÊNCIAS [1] Maciel, S.A.S. Desenvolvimento de um software para levantamento de características de reação ao fogo dos materiais de uso comum; carga de incêndio. Dissertação (Rede Temática em Engenharia de Materiais). Dissertação( Mestrado). Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, [2] Fire Extinguisher Failure Fatality. Disponível em:< t% %20fire%20extinguisher%20failure.pdf>. Acesso em: 13 abr.2016 [3] Failure of Hand Portable Fire Extinguisher. Disponível em:< Acesso em: 13 abr [4] T. Dalton. Failure Analysis of a Carbon Dioxide Fire Extinguisher. Disponível em:< 2> Acesso em: 13 abr [5] SEITO, A. I. et. Al. A segurança Contra Incêndio no Brasil. São Paulo. Projeto Editora, [6] ABNT. NBR Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio, [7] T. S. I. B. Tarifa de Seguro e Incêndio do Brasil: Manual de Seguro e Incêndio. SUSEP(Superintendência de Seguros Privados). [8] ABNT. NBR Inspeção, Manutenção e Recarga em Extintores de Incêndio,
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