Palavras-Chave: Movimento de Natal; Regime Militar; Movimento Social.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Palavras-Chave: Movimento de Natal; Regime Militar; Movimento Social."

Transcrição

1 A IGREJA SUBVERSIVA: A DITADURA MILITAR E O MOVIMENTO DE NATAL NA DÉCADA DE Autor (a): Artur Farkatt Tabosa de Melo (UFRN) arturfarkatt@gmail.com Co-autor (a): Jessica Freire Dalcin (UFRN) jessi.ica@hotmail.com O presente trabalho tem em vista analisar o que levou a marcação da Igreja como um espaço de subversão pelos defensores da ordem e a paralisação do Movimento de Natal, na década de 1960, especificamente no período posterior à deflagração do golpe militar de Ao consultarmos a bibliografia existente acerca do Movimento, deparamo-nos com o seguinte problema: porque este sofreu uma paralisação, mesmo tendo obtido êxitos consideráveis no campo social e moral. A deflagração no Brasil do regime militar desdobrou na perseguição e repressão ao que ameaçasse a situação política do momento. Assim, fomos levados a inferir e buscar constatar se essas ocorrências tinham relação. Palavras-Chave: Movimento de Natal; Regime Militar; Movimento Social.

2 No início da década de 1940, época da 2ª Guerra Mundial, Natal era habitada por 60 mil pessoas. No final de 1941, 20 mil soldados americanos desembarcaram no Rio Grande do Norte. Isso significava um aumento significativo da população, e que trouxe suas consequências no campo social, econômico e cultural. O termo desorganização social explica o que viria acontecer: a instalação das bases militares, a chegada de técnicos e tropas americanas propiciaria o desequilíbrio da organização social da área, ocasionando elevação do custo de vida, proliferação das casas de tolerância, crise habitacional, mudança de comportamento com a introdução de novos costumes que abalam a estrutura tradicional. A grande procura de mão de obra para a construção e instalação do campo de Parnamirim e da Base Naval termina por ocasionar uma imigração rural em larga escala (CAMARGO, 1968). Diante dessa situação, os sacerdotes Eugênio Sales e Nivaldo Monte pensam um jeito de reorganizar a sociedade em Natal. O conjunto de ações sociais realizadas pela Igreja na época recebeu o nome de Movimento de Natal. O alcance e a extensão dessas ações foram se ampliando, na medida em que as atividades práticas se mostraram bem sucedidas e se institucionalizaram. O Movimento de Natal envolve as atuações do Serviço de Assistência Rural (SAR), Movimento de Educação de Base (MEB), Serviço de Assistência Urbana (SAUR), Serviço de Assistência ao Menor (SAM), entre outros. No Brasil, o período incluído entre o final da década de 1950 e o início da década de 1960 foi marcado por um aumento significativo da mobilização de setores anteriormente marginalizados pela população. Sindicatos rurais e ligas camponesas formaram-se em regiões agrícolas; trabalhadores urbanos organizaram-se no interior da estrutura sindical; organizações estudantis, setores progressistas da Igreja Católica, políticos nacionalistas, entre outros grupos lutavam por mudanças sociais. Essas reformas, as chamadas reformas de base, foram preconizadas pelo Presidente da República João Goulart, que governou buscando o apoio dos trabalhadores, criando um clima político que permitia um desenvolvimento de formas da organização mais profundas e efetivas. Porém, com a deflagração do golpe militar, que implantou a ditadura no país ( ), todos os que lutavam por transformações sociais foram afastados pelos órgãos da repressão. Iniciou-se um processo de repressão política, caracterizado por um discurso anticomunista que enquadrava qualquer manifestação dessa espécie sob a

3 designação de subversiva, comunista, atentatória à ordem, ameaça à democracia, entre outras. O novo regime se destinava a ser transitório, mas se tornou uma ditadura plena com a promulgação do Ato Institucional Nº 5 em A ditadura deu início a um processo de repressão aos movimentos sociais e manifestações de oposição. A Igreja Católica no início da década de 1960 foi um dos espaços escolhidos para a mobilização e reunião dos movimentos sociais sindical, popular, alfabetização rural e urbana -, os leigos estavam presentes nesta atuação e, junto a eles, os religiosos. Após o golpe militar, esses movimentos foram vistos como laboratórios de ideias comunistas, sendo perseguidos, os seus participantes, pelo regime militar. Muitas lideranças católicas eram igualmente acusadas de comunistas, ou de pactuarem com eles. Diversos membros da Igreja passaram a ser perseguidos e serem alvos da repressão policial. Como desdobramento do que acontecia por todo país com essa nova situação, no Rio Grande do Norte verificou-se também um processo de repressão política direcionado à vários setores da sociedade - entre eles as atuações da Igreja. Ao consultar a bibliografia existente acerca do Movimento de Natal, nos deparamos com o seguinte questionamento: porque o Movimento de Natal teve uma paralisação, mesmo tendo obtido êxitos consideráveis no campo social e moral e repercussão a nível internacional. Como já foi dito, a deflagração no Brasil do regime militar desdobrou na perseguição e repressão a tudo o que ameaçasse a situação política no momento. O Movimento de Natal se propunha a elevar o homem não apenas socialmente, mas também moralmente. Não era apenas a alfabetização (no caso do MEB), mas também a conscientização política e a consciência de classe (FERRARI, 1967), conhecer a legislação trabalhista e fazer valer seus direitos, o que constituía uma prática subversiva para o regime. Eder Sader, em seu livro Quando novos personagens entraram em cena: experiências e lutas dos trabalhadores da grande São Paulo ( ), apresenta como um novo sujeito é produzido pelos movimentos sociais, um sujeito coletivo, diferente do individualista e racional; mostra o cotidiano popular, novos lugares para o exercício da política: Que são as migalhas das pequenas vitórias das pequenas lutas? São as experiências que os excluídos adquirem de sua presença no campo social e

4 político, de interesses e vontades, de direitos e práticas que vão formando uma história, pois seu conjunto lhes dá dignidade de um acontecimento histórico. 1 Seguindo a noção de movimento social de Sader, o movimento vai tecendo uma ligação entre o mundo cotidiano e o mundo da política 2. Os movimentos sociais não substituem os partidos nem podem cancelar as formas de representação política. Mas estes já não cobrem todo o espaço da política e perdem sua substância na medida em que não dão conta dessa nova realidade. 3 Uma obra encontrada sobre o Movimento de Natal, o livro Igreja e Desenvolvimento - O Movimento de Natal de autoria de Alceu Ferrari, o autor explica que, no início da década de 1960, o Movimento (incluídos os sindicatos rurais, estimulados e apoiados pelo SAR) e a classe político patronal rural estavam em conflito, pois, o primeiro, através de um processo educativo, visava atingir as relações de trabalho, assim como as relações de fidelidades políticas a partir do combate ao curral eleitoral, ao cabresto, à venda de voto livre e consciente, sendo isso para muitos um verdadeiro deus nos acuda, principalmente no que tangia aos sistemas de fidelidades políticas e relações de trabalho. Dessa forma, a classe político patronal rural, identificando-se com os propósitos anticomunistas e antissubversivos do golpe de 31 de março de 1964, ou sob pretexto de servir aos ideais deste, se mobilizou no sentido de erradicar toda e qualquer fonte de subversão da ordem estabelecida. Por subversão entendia-se tudo que, de alguma maneira, comprometia a sobrevivência dos sistemas tradicionais, de relações político-administrativas e de trabalho, no meio rural. O resultado foi uma paralisação do Movimento de Natal, de tudo que dizia respeito à luta pela mudança de estruturas, os sindicatos rurais, a conscientização, a politização. Alguns meses mais tarde, na tentativa de uma lenta recuperação, suas bases apresentavam um desfalque de quase metade de seus associados e vários sindicatos não mais podiam constar no mapa. O MEB continuou com ensino radiofônico, conservando da politização e conscientização apenas os aspectos não relacionados com a luta pela mudança de classes. O mesmo se diz do setor Ensino médio, da Emissora e d A Ordem; o SAR instaurou uma política de salvar o que pode. Mesmo com o preço de 1 SADER, Eder. Quando novos personagens entraram em cena: experiências e lutas dos trabalhadores da grande São Paulo Ed. São Paulo: Paz e Terra, p Ibid, p Ibid, p. 313.

5 uma pausa na luta pela mudança de estruturas, importava, antes de tudo, assegurar uma sobrevivência do conjunto e de cada uma de suas partes. Pensamos que, o Movimento de Natal, através de uma ação cognitiva que visava atingir relações de trabalho e política, procurando, a partir daí, despertar uma consciência de classe, estimulando e criando condições para a organização da classe trabalhadora rural em sindicatos, também através do combate ao curral eleitoral e ao cabresto, atingiu e entrou em conflito, dessa forma,com a classe político patronal rural, chefes políticos e cabos eleitoreiros, pois viam ameaçados seus domínios eleitorais, afinal, o adulto analfabeto era motivado a alfabetizar-se para progredir, para ler e conhecer a legislação trabalhista e fazer valer seus direitos. A Igreja Católica no Rio Grande do Norte, que já vinha sendo um dos espaços escolhidos para a mobilização e reunião dos movimentos sociais sindical, popular, alfabetização, rural e urbana, foi logo perseguida por essa classe político patronal rural, esta sob pretexto de servir os ideais da Revolução de 1964.

6 REFERÊNCIAS CAMARGO, Procópio. Movimento de Natal. Bruxelas: Centre de Documentation sur L'Action dês Eglises dans Le Monde, COUTO, Adolpho João de Paula. Revolução de 1964: a versão e o fato. Porto Alegre. Gente do livro, FERRARI, Alceu Ravanello. Igreja e Desenvolvimento O Movimento de Natal. Natal: Fundação José Augusto, LEÃO, Ilza A. Leão de (org), etall. Igreja e Política no RN: Momentos de uma trajetória. Natal: co-edição Comunicação; Sebo Vermelho, SADER, Eder. Quando novos personagens entraram em cena: experiências e lutas dos trabalhadores da grande São Paulo Ed. São Paulo: Paz e Terra, 2001.

HISTÓRIA. História do Brasil. República Autoritária a 1984 Parte 1. Profª. Eulállia Ferreira

HISTÓRIA. História do Brasil. República Autoritária a 1984 Parte 1. Profª. Eulállia Ferreira HISTÓRIA História do Brasil Parte 1 Profª. Eulállia Ferreira Em 64 a nação recebeu um tiro no peito. Um tiro que matou a alma nacional, (...) Os personagens que pareciam fazer parte da história do Brasil

Leia mais

LUTAS E MOVIMENTOS PELA EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO INCLUSIVA E A NÃO-FORMAL. A Geografia Levada a Sério

LUTAS E MOVIMENTOS PELA EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO INCLUSIVA E A NÃO-FORMAL.  A Geografia Levada a Sério LUTAS E MOVIMENTOS PELA EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO INCLUSIVA E A NÃO-FORMAL 1 Educação é aquilo que a maior parte das pessoas recebe, muitos transmitem e poucos possuem Karl Kraus 2 ATÉ QUANDO? Gabriel, o Pensador

Leia mais

LUTAS E MOVIMENTOS PELA EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO INCLUSIVA. A Geografia Levada a Sério

LUTAS E MOVIMENTOS PELA EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO INCLUSIVA.  A Geografia Levada a Sério LUTAS E MOVIMENTOS PELA EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO INCLUSIVA 1 Educação é aquilo que a maior parte das pessoas recebe, muitos transmitem e poucos possuem Karl Kraus 2 OTRONO DE ESTUDAR Dani Black (2015) 3 Lutas

Leia mais

DISCIPLINA: TÓPICOS EM HISTÓRIA DO BRASIL:

DISCIPLINA: TÓPICOS EM HISTÓRIA DO BRASIL: Obtido em: http://www.fafich.ufmg.br/atendimento/ciclo-introdutorio-em-ciencias-humanas/programas-das-disciplinas-do-cich/programas-2017-1/%20-%20topicos%20em%20historia%20d CARGA HORÁRIA: 60 (sessenta)

Leia mais

XIX. A República Populista

XIX. A República Populista XIX. A República Populista Constituinte de 1946 Polêmica do desenvolvimento; Partido Trabalhista Brasileiro PTB (nacionalismo radical); Partido Social Democrático PSD (desenvolvimentismo); União Democrática

Leia mais

Era Vargas. Do Governo Provisório ao Estado Novo

Era Vargas. Do Governo Provisório ao Estado Novo Era Vargas Do Governo Provisório ao Estado Novo Períodos Governo provisório (1930-1934) Tomada de poder contra as oligarquias tradicionais Governo Constitucional (1934-1937) Período legalista entre dois

Leia mais

EDUCAÇÃO POPULAR E OS MOVIMENTOS SOCIAIS. Alunos: Gabriela, Janaina e Wagner Professores: Vânia, Genaro e Felipe

EDUCAÇÃO POPULAR E OS MOVIMENTOS SOCIAIS. Alunos: Gabriela, Janaina e Wagner Professores: Vânia, Genaro e Felipe EDUCAÇÃO POPULAR E OS MOVIMENTOS SOCIAIS Alunos: Gabriela, Janaina e Wagner Professores: Vânia, Genaro e Felipe O pensamento de Paulo Freire na trajetória da educação popular. MACIEL, KAREN DE FÁTIMA.

Leia mais

A Revolução de 1930: Causas

A Revolução de 1930: Causas A Revolução de 1930: Causas Crise do Sistema Oligárquico +Crise de 29 nos EUA Política de valorização do café Movimento Tenentista = camadas médias urbanas e trabalhadores, descontentes com o predomínio

Leia mais

ola eu sou o Everton e vou falar do poder de vargas introdução vargas como era : o seu poder, como ele tomou posse e as tres fases politicas

ola eu sou o Everton e vou falar do poder de vargas introdução vargas como era : o seu poder, como ele tomou posse e as tres fases politicas ola eu sou o Everton e vou falar do poder de vargas introdução vargas como era : o seu poder, como ele tomou posse e as tres fases politicas O PODER DE VARGAS ERA : PROVISÓRIO, CONSTITUCIONAL e ESTADO

Leia mais

O Brasil no início do século XX

O Brasil no início do século XX O Brasil no início do século XX Crise de 1929 reorganização das esferas estatal e econômica no Brasil ; Década de 1920 deslocamento da economia agro-exportadora industrialização impulsionado pela 1ª Guerra

Leia mais

BANCO DE ATIVIDADES Presente História 5 ano - 4 bimestre Avaliação

BANCO DE ATIVIDADES Presente História 5 ano - 4 bimestre Avaliação História 5 ano - 4 bimestre Unidade 4 1. Escreva um pequeno texto sobre o governo Getúlio Vargas. Não esqueça de incluir dois argumentos favoráveis e dois desfavoráveis. Dê um título para o texto. 2. Leia

Leia mais

Modulo 11 - Brasil. Prof. Alan Carlos Ghedini

Modulo 11 - Brasil. Prof. Alan Carlos Ghedini Modulo 11 - Brasil Prof. Alan Carlos Ghedini www.inventandohistoria.com O populismo pode ser compreendido como: Uma forma de exercício político garantida pelo apoio da grande massa Um sistema no qual o

Leia mais

A RÚSSIA IMPERIAL monarquia absolutista czar

A RÚSSIA IMPERIAL monarquia absolutista czar A RÚSSIA IMPERIAL Desde o século XVI até a Revolução de 1917 a Rússia foi governada por uma monarquia absolutista; O rei era chamado czar; O czar Alexandre II (1818-1881) deu início, na metade do século

Leia mais

DATA: 05 / 05 / 2015 I ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE HISTÓRIA 9.º ANO/EF ALUNO(A): N.º: TURMA:

DATA: 05 / 05 / 2015 I ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE HISTÓRIA 9.º ANO/EF ALUNO(A): N.º: TURMA: SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA Mantenedora da PUC Minas e do COLÉGIO SANTA MARIA UNIDADE: DATA: 05 / 05 / 205 I ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE HISTÓRIA 9.º ANO/EF ALUNO(A): N.º: TURMA: PROFESSOR(A): VALOR:

Leia mais

A trajetória de um líder comunista: Edvaldo Ratis e o Sindicato dos

A trajetória de um líder comunista: Edvaldo Ratis e o Sindicato dos A trajetória de um líder comunista: Edvaldo Ratis e o Sindicato dos Maria do Socorro de Abreu e Lima * Luiz Anastácio Momesso ** Resumo: Palavras-chave: Keywords: MARIA DO SOCORRO DE ABREU E LIMA E LUIZ

Leia mais

Movimentos Sociais do Campo

Movimentos Sociais do Campo Universidade Federal do Pampa UNIPAMPA Campus Dom Pedrito Curso de Educação do Campo Componente: Movimentos Sociais do Campo CH: 45h Aula 02 24/01 Professor: Vinicius Piccin Dalbianco E-mail: viniciusdalbianco@unipampa.edu.br

Leia mais

História B aula 15 História da URSS e a Revolução Mexicana.

História B aula 15 História da URSS e a Revolução Mexicana. História B aula 15 História da URSS e a Revolução Mexicana. Para sair da crise: NEP Nova Política Econômica (1921) recuar nas propostas socialistas e adotar algumas medidas capitalistas (estimular novamente

Leia mais

História da América Latina

História da América Latina História da América Latina Primeira metade do século XX - Revolução Mexicana peronismo e cardenismo Parte 7 Prof.ª Eulália Ferreira Por que nasce o chamado populismo? Com a crise do capitalismo iniciada

Leia mais

DO REGIME MILITAR A NOVA REPÚBLICA

DO REGIME MILITAR A NOVA REPÚBLICA DO REGIME MILITAR A NOVA REPÚBLICA Ditadura Militar Eventos Fundamentais: Goulart propõe as reformas de base Eleitoral Educacional Bancária / Tributária Agrária Marcha da TFP Tradição Família e Propriedade

Leia mais

Crise econômica provocada pela quebra da bolsa de valores de Nova York 1929, O rompimento da república café-com-leite, com o apoio

Crise econômica provocada pela quebra da bolsa de valores de Nova York 1929, O rompimento da república café-com-leite, com o apoio A Era do populismo Professor: Márcio Gurgel Os antecedentes da revolução de 1930 o Crise econômica provocada pela quebra da bolsa de valores de Nova York 1929, o O rompimento da república café-com-leite,

Leia mais

A O PAIS EM REVOLUÇÃO. Coordenação". J. M. BrandãoMe Brito. HT notícias editorial

A O PAIS EM REVOLUÇÃO. Coordenação. J. M. BrandãoMe Brito. HT notícias editorial A 384913 O PAIS EM REVOLUÇÃO Coordenação". J. M. BrandãoMe Brito HT notícias editorial ÍNDICE I OS MILITARES E A EVOLUÇÃO POLÍTICA INTERNA E EXTERNA (1974-1982) José Medeiros Ferreira 11 INTRODUÇÃO 11

Leia mais

Better Call Getúlio Vargas

Better Call Getúlio Vargas Better Call Getúlio Vargas Getúlio Vargas é formado em advocacia e escolheu essa profissão para agradar seu irmão Viriato Vargas. Viriato Vargas tinha 2 sonhos, se tornar advogado e ser um homem com muito

Leia mais

Getúlio Vargas Brenda e Grazielli

Getúlio Vargas Brenda e Grazielli Getúlio Vargas Brenda e Grazielli Introdução: Neste livro será retratado algumas fases do governo de Vargas, durante a primeira etapa de 1930 a 1945. Como Vargas tomou posse: Logo depois da revolução de

Leia mais

Congresso nacional camponês: polêmicas agrárias

Congresso nacional camponês: polêmicas agrárias Congresso nacional camponês: polêmicas agrárias Dora Vianna Vasconcellos1 O livro organizado pelo historiador Luiz Flávio de Carvalho Costa, O congresso nacional camponês: trabalhadores rurais no processo

Leia mais

De Juscelino ao Golpe de 64 Prof. Márcio

De Juscelino ao Golpe de 64 Prof. Márcio De Juscelino ao Golpe de 64 Prof. Márcio O que vamos ver no capítulo O Governo de JK - o nacional-desenvolvimentismo - o plano de metas (pontos positivos e negativos) O Governo de Jânio Quadros - Política

Leia mais

CONTEXTO HISTÓRICO A situação existente em Portugal e no mundo durante o período da vida de Alfredo Dinis ficou marcada pela luta abnegada dos povos e dos trabalhadores, no sentido de melhorarem as suas

Leia mais

Os diferentes modelos de Estados (principais características)

Os diferentes modelos de Estados (principais características) Capítulo 6 Poder, política e Estado 7 Os diferentes modelos de Estados (principais características) Absolutista: - Unidade territorial. - Concentração do poder na figura do rei, que controla economia,

Leia mais

Conjuntura política: desafios para o avanço da categoria

Conjuntura política: desafios para o avanço da categoria Reunião ampliada da Federação Nacional dos Petroleiros Conjuntura política: desafios para o avanço da categoria Cacau Pereira C L A S S E CONSULTORIA E FORMAÇÃO SINDICAL CENÁRIO ECONÔMICO MUNDIAL 2019

Leia mais

História. Movimentos sociais e Repressão Durante a Ditadura Civil-Militar ( ) em Pernambuco. Professor Cássio Albernaz

História. Movimentos sociais e Repressão Durante a Ditadura Civil-Militar ( ) em Pernambuco. Professor Cássio Albernaz História Movimentos sociais e Repressão Durante a Ditadura Civil-Militar (1964-1985) em Pernambuco Professor Cássio Albernaz www.acasadoconcurseiro.com.br História MOVIMENTOS SOCIAIS E REPRESSÃO DURANTE

Leia mais

Exercícios de Ditadura Militar: do golpe a Castelo Branco

Exercícios de Ditadura Militar: do golpe a Castelo Branco Exercícios de Ditadura Militar: do golpe a Castelo Branco Material de apoio do Extensivo 1. Com a renúncia de Jânio Quadros, setores militares resolveram impedir a posse do Vice- Presidente João Goulart.

Leia mais

EDUCAÇÃO BRASILEIRA PÓS-64

EDUCAÇÃO BRASILEIRA PÓS-64 Aula EDUCAÇÃO BRASILEIRA PÓS-64 META Apresentar o contexto sociocultural e político que propicia a aprovação da primeita LDB brasileira e sua vigência durante o regime militar instalado em 1964. OBJETIVOS

Leia mais

A Era Vargas M Ó D U L O 1 0. Prof. Alan Carlos Ghedini

A Era Vargas M Ó D U L O 1 0. Prof. Alan Carlos Ghedini A Era Vargas M Ó D U L O 1 0 Prof. Alan Carlos Ghedini www.inventandohistoria.com Governo Provisório (1930 1934) Formado de um agrupamento de membros da Aliança Liberal, tenentes e outros. É a fase de

Leia mais

Recursos para Estudo / Atividades

Recursos para Estudo / Atividades COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Final 3ª Etapa 2014 Disciplina: História Ano: 9 Professor (a): Rodrigo Turma:9.1/9.2 Caro aluno, você está recebendo o conteúdo de recuperação.

Leia mais

Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc

Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Diálogos - Revista do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História ISSN: 1415-9945 rev-dialogos@uem.br Universidade Estadual de Maringá Brasil Priori, Angelo CASTANHO, Sandra Maria.

Leia mais

Resolução do Vestibular UDESC 2019/1

Resolução do Vestibular UDESC 2019/1 A questão envolve um conhecimento geral sobre o século XX, lembrado na citação de Hobsbawm, como o século dos Extremos. Marcado por duas guerras mundiais e tantas outras menores, como do Vietnã ou Correrias,

Leia mais

DESCOLONIZAÇÃO DA ÁSIA

DESCOLONIZAÇÃO DA ÁSIA DESCOLONIZAÇÃO DA ÁSIA CHINA -Revoluções 1911 Revolução Nacionalista. -1949 Revolução Comunista. Antecedentes, Século XIX e XX: - impotência da elite tradicional e Dinastia Manchu frente as imposições

Leia mais

prefeitos das capitais, Os futuros governadores seriam submetidos à aprovação das Os futuros prefeitos seriam indicados pelos governadores.

prefeitos das capitais, Os futuros governadores seriam submetidos à aprovação das Os futuros prefeitos seriam indicados pelos governadores. A ditadura militar Prof.:Márcio Gurgel O regime militar Duração ( 1964 1985 ), Presidentes generais do exército brasileiro, i Apoiaram o golpe: (políticos vindos da UDN e do PSD), Governo Castello Branco

Leia mais

Disciplina: História. Período: I. Professor (a): Liliane Cristina de Oliveira Vieira e Maria Aparecida Holanda Veloso

Disciplina: História. Período: I. Professor (a): Liliane Cristina de Oliveira Vieira e Maria Aparecida Holanda Veloso COLÉGIO LA SALLE BRASILIA Associação Brasileira de Educadores Lassalistas ABEL SGAS Q. 906 Conj. E C.P. 320 Fone: (061) 3443-7878 CEP: 70390-060 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL Disciplina: História Período:

Leia mais

Constituição Brasileira Completa 30 Anos

Constituição Brasileira Completa 30 Anos 30 anos da constituição Federal Constituição Brasileira Completa 30 Anos A Constituição é o conjunto de leis do país. É considerada a Lei máxima e determina o papel do Estado. Nela estão as regras que

Leia mais

SUMÁRIO VOLUME I TEORIA GERAL CAPÍTULO I CAPÍTULO II. Nota explicativa... 7 Advertência... 9

SUMÁRIO VOLUME I TEORIA GERAL CAPÍTULO I CAPÍTULO II. Nota explicativa... 7 Advertência... 9 SUMÁRIO VOLUME I TEORIA GERAL Nota explicativa... 7 Advertência... 9 CAPÍTULO I Sociedade. Conceito sociológico e jurídico... 11 Noção de grupo e de instituição, na Sociologia e no Direito... 11 O Estado

Leia mais

Sugestões de avaliação. História 9 o ano Unidade 7

Sugestões de avaliação. História 9 o ano Unidade 7 Sugestões de avaliação História 9 o ano Unidade 7 Nome: Unidade 7 Data: 1. O fim da ditadura de Vargas propiciou a criação de novos partidos. Relacione os partidos da primeira coluna com as ideias da segunda

Leia mais

NEOLIBERALISMO. Pano de fundo das reformas de Estado

NEOLIBERALISMO. Pano de fundo das reformas de Estado NEOLIBERALISMO Pano de fundo das reformas de Estado Durante a crise de 2008, muitos acreditaram que o neoliberalismo estava em seus momentos finais Mas estamos em 2017, e o neoliberalismo está ainda mais

Leia mais

BRASIL NA PRIMEIRA REPÚBLICA

BRASIL NA PRIMEIRA REPÚBLICA CAPÍTULO 26 BRASIL NA PRIMEIRA REPÚBLICA Primeiros tempos da república n 15 de novembro de 1889: a república foi proclamada no Brasil por meio de um golpe liderado por militares. O marechal Deodoro da

Leia mais

ATIVIDADES COMPLEMENTARES PB4/4B

ATIVIDADES COMPLEMENTARES PB4/4B COLÉGIO ALMIRANTE TAMANDARÉ Credenc. e autorização de funcionamento do Ens. Fundamental. 2002 Deliberação CEE/MS Nº 10.278, de 19 de dezembro de 2013. Educ. Infantil Aut. Del. CEE/MS Nº 1872 de 04 de fevereiro

Leia mais

Aula 8 MOVIMENTOS SOCIAIS NO CAMPO. Cecilia Maria Pereira Martins

Aula 8 MOVIMENTOS SOCIAIS NO CAMPO. Cecilia Maria Pereira Martins Aula 8 MOVIMENTOS SOCIAIS NO CAMPO META Destacar os principais momentos dos movimentos sociais no campo no Brasil, associandoos às políticas públicas que agregam ou desagregam estes movimentos. OBJETIVOS

Leia mais

HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL

HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL 6.º ANO SEGUNDO CICLO DO ENSINO BÁSICO ANA FILIPA MESQUITA CLÁUDIA VILAS BOAS HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL DOMÍNIO D PORTUGAL DO SÉCULO XVIII AO SÉCULO XIX DOMÍNIO E PORTUGAL DO SÉCULO XX ÍNDICE 1

Leia mais

02) Descreva sobre o Plano de Metas do governo JK e as suas conseqüências para o Brasil.

02) Descreva sobre o Plano de Metas do governo JK e as suas conseqüências para o Brasil. DISCIPLINA: HISTÓRIA DATA: PROFESSOR: CARLOS e WILHER ETAPA: RECUPERAÇÃO FINAL NOME COMPLETO: ASSUNTO: TRABALHOS DE RECUPERAÇÃO SÉRIE: 3ª / E.M. TURMA: Nº: Matéria da Prova: O conteúdo a ser estudado para

Leia mais

Eurico Gaspar Dutra ( ): Getúlio Vargas ( ): Jucelino Kubitschek ( ): Jânio Quadros (1961): João Goulart ( ):

Eurico Gaspar Dutra ( ): Getúlio Vargas ( ): Jucelino Kubitschek ( ): Jânio Quadros (1961): João Goulart ( ): Governos Eurico Gaspar Dutra (1946 1950): união com os EUA (Guerra Fria), Constituição de 1946 (redemocratizadora) Getúlio Vargas (1951 1954): governo nacionalista, Petrobrás, Eletrobrás, aumento de 100%

Leia mais

EDUCAÇÃO E NACIONAL- DESENVOLVIMENTISMO NO BRASIL

EDUCAÇÃO E NACIONAL- DESENVOLVIMENTISMO NO BRASIL EDUCAÇÃO E NACIONAL- DESENVOLVIMENTISMO NO BRASIL Manoel Nelito M. Nascimento Publicado em Navegando na História da Educação Brasileira: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/index.html Em maio

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE EDUCAÇÃO EDUCATIVA DEPARTAMENTO DE METODOLOGIA PROJETO FORMAÇÃO DE PROFESSORES E EJA: TEMAS PARA A PRÁTICA TEMA: A HISTÓRIA DA EJA NO BRASIL Profa. SUELÍDIA MARIA

Leia mais

EDUCAÇÃO E NACIONAL- DESENVOLVIMENTISMO NO BRASIL

EDUCAÇÃO E NACIONAL- DESENVOLVIMENTISMO NO BRASIL EDUCAÇÃO E NACIONAL- DESENVOLVIMENTISMO NO BRASIL Manoel Nelito M. Nascimento Publicado em Navegando na História da Educação Brasileira: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/index.html Em maio

Leia mais

Principais causas para revolução francesa

Principais causas para revolução francesa Revolução Francesa Principais causas para revolução francesa -Empobrecimento do povo francês guerras, luxo, empréstimos. -Cerca de 80% do povo viviam no campo em situação precária. -Os anos que antecederam

Leia mais

Temas de redação / Atualidades Prof. Rodolfo Gracioli

Temas de redação / Atualidades Prof. Rodolfo Gracioli No caso brasileiro, onde se vivenciou longos períodos de autoritarismo, a Constituição Federal de 1988 surgiu com a promessa firme de não apenas reverter tal situação como assegurar, de modo forte e perene,

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE COMUNIDADE E SERVIÇO SOCIAL: PERÍODO DE 1954 A 1960

DESENVOLVIMENTO DE COMUNIDADE E SERVIÇO SOCIAL: PERÍODO DE 1954 A 1960 ISSN 2359-1277 DESENVOLVIMENTO DE COMUNIDADE E SERVIÇO SOCIAL: PERÍODO DE 1954 A 1960 Ana Leticia Soares Soares2329@hotmail.com Andresa Nascimento Andresanascimento1@hotmail.com Denise Santos Borges Shintani

Leia mais

REGIMES TOTALITÁRIOS NAZIFASCISTAS

REGIMES TOTALITÁRIOS NAZIFASCISTAS REGIMES TOTALITÁRIOS NAZIFASCISTAS Definição: tipo de governo característico de alguns países no período entre guerras (1918 1939). Onde? Principalmente ITA, ALE, POR e ESP. Características básicas: Nacionalismo

Leia mais

AÇÕES EMPREENDIDAS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM ANGICOS: 50 ANOS DEPOIS DAS 40 HORAS

AÇÕES EMPREENDIDAS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM ANGICOS: 50 ANOS DEPOIS DAS 40 HORAS AÇÕES EMPREENDIDAS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM ANGICOS: 50 ANOS DEPOIS DAS 40 HORAS GURGEL, Rita Diana de Freitas UFERSA rdiana@ufersa.edu.br; ARAÚJO, Éder Jofre Marinho Araújo UFERSA edermarinho@ufersa.edu.br

Leia mais

Capacete de um chefe saxão

Capacete de um chefe saxão Capacete de um chefe saxão Fivela de ouro (séc. VI, Museu Britânico, A Europa no início do século VI Londres, Inglaterra). 2 Fim do Império Romano do Ocidente Guerras civis. Descrédito do Imperador. Fixação

Leia mais

Escola de Formação Política Miguel Arraes

Escola de Formação Política Miguel Arraes Escola de Formação Política Miguel Arraes Curso de Formação, Capacitação e Atualização Política dos Filiados, Militantes e Simpatizantes Módulo III O Socialismo no Mundo Contemporâneo Aula 6 História do

Leia mais

Unidade II MOVIMENTOS SOCIAIS. Profa. Daniela Santiago

Unidade II MOVIMENTOS SOCIAIS. Profa. Daniela Santiago Unidade II MOVIMENTOS SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS Profa. Daniela Santiago Dando seguimento a nossos estudos, estaremos agora orientando melhor nosso olhar para os movimentos sociais brasileiros, sendo que iremos

Leia mais

CONCEITO DE TOTALITARISMO

CONCEITO DE TOTALITARISMO CONCEITO DE TOTALITARISMO Totalitarismo: tipo de Estado, difundido na Europa entre as duas grandes guerras mundiais, que exerce um enorme controle sobre todas as atividades sociais, econômicas, políticas,

Leia mais

A cultura durante a ditadura militar

A cultura durante a ditadura militar A cultura durante a ditadura militar Introdução De 1964 a 1985, o Brasil viveu a Ditadura Militar, uma época em que os militares passaram a governar o país. Esse regime de governo foi chamado de ditadura,

Leia mais

O fim da. Quarta República. e o golpe civil-militar

O fim da. Quarta República. e o golpe civil-militar O fim da Quarta República e o golpe civil-militar Carlos Lacerda derrubador de presidentes Participou da ANL Contra o integralismo, os latifundiários e o imperialismo Preso durante o golpe do Estado Novo,

Leia mais

HISTÓRIA. Professor Paulo Aprígio

HISTÓRIA. Professor Paulo Aprígio HISTÓRIA Professor Paulo Aprígio IDEOLOGIAS E MOVIMENTOS POLÍTICOS SÉCULO XIX E XX QUESTÃO 1 Os três tipos de poder representam três diversos tipos de motivações: no poder tradicional, o motivo da obediência

Leia mais

Série: 7/ 10 VERÁSQUEUMFILHOTEUNÃOFOGEÀLUTA INCENTIVO E AMPLIAÇÃO DA FILIAÇÃO SINDICAL

Série: 7/ 10 VERÁSQUEUMFILHOTEUNÃOFOGEÀLUTA INCENTIVO E AMPLIAÇÃO DA FILIAÇÃO SINDICAL Série: 7/ 10 VERÁSQUEUMFILHOTEUNÃOFOGEÀLUTA INCENTIVO E AMPLIAÇÃO DA FILIAÇÃO SINDICAL A Zilmara Alencar Consultoria Jurídica - ZAC em continuidade à Série ZAC Verás que um filho teu não foge à luta, disponibiliza

Leia mais

ASSENTAMENTO MILTON SANTOS (AMERICANA/SP, 2015) Colégio Sta. Clara Prof. Marcos N. Giusti

ASSENTAMENTO MILTON SANTOS (AMERICANA/SP, 2015) Colégio Sta. Clara Prof. Marcos N. Giusti ASSENTAMENTO MILTON SANTOS (AMERICANA/SP, 2015) Colégio Sta. Clara Prof. Marcos N. Giusti Você sabe o que significa assentamento rural? São pequenas propriedades agrícolas, familiares, criadas pelo governo,

Leia mais

GRUPO I PORTUGAL: DA CONTESTAÇÃO DA MONARQUIA ÀS DIFICULDADES DA PRIMEIRA REPÚBLICA

GRUPO I PORTUGAL: DA CONTESTAÇÃO DA MONARQUIA ÀS DIFICULDADES DA PRIMEIRA REPÚBLICA EXAME HISTÓRIA B 1ª FASE 2013 página 1/6 GRUPO I PORTUGAL: DA CONTESTAÇÃO DA MONARQUIA ÀS DIFICULDADES DA PRIMEIRA REPÚBLICA Este grupo baseia-se na análise dos seguintes documentos: Doc. 1 Declarações

Leia mais

Imagem: Propaganda do Estado Novo (Brasil) / desconhecido / Creative Commons CC0 1.0 Universal. Public Domain Dedication

Imagem: Propaganda do Estado Novo (Brasil) / desconhecido / Creative Commons CC0 1.0 Universal. Public Domain Dedication MARCOS ROBERTO Imagem: Propaganda do Estado Novo (Brasil) / desconhecido / Creative Commons CC0 1.0 Universal Public Domain Dedication O período dos Governos Populistas no Brasil (1945-1964) é marcado

Leia mais

CUIA DE GEDEÃO (1982) DE PEDRO CASALDÁLIGA: A LUTA PELA TERRA EM MATO GROSSO

CUIA DE GEDEÃO (1982) DE PEDRO CASALDÁLIGA: A LUTA PELA TERRA EM MATO GROSSO 1 CUIA DE GEDEÃO (1982) DE PEDRO CASALDÁLIGA: A LUTA PELA TERRA EM MATO GROSSO AMANDA FERREIRA PAULO DOS SANTOS 1 Em 1964 houve o golpe militar que viria por um fim à uma democracia em processo de ampliação,

Leia mais

A REDEMOCRATIZAÇÃO DO BRASIL ( )

A REDEMOCRATIZAÇÃO DO BRASIL ( ) A REDEMOCRATIZAÇÃO DO BRASIL (1945--1964) CENÁRIO POLÍTICO BRASILEIRO ENTRE 1945-1964 -Principais partidos políticos: *PSD:Partido Social Democrático.(JK) *UDN:União Democrática Nacional;(Jânio) *PTB:Partido

Leia mais

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 51 DITADURA MILITAR: MARCHA FORÇADA E ANOS 80

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 51 DITADURA MILITAR: MARCHA FORÇADA E ANOS 80 GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 51 DITADURA MILITAR: MARCHA FORÇADA E ANOS 80 Como pode cair no enem? (ENEM) A charge remete ao contexto do movimento que ficou conhecido como Diretas Já, ocorrido entre os anos

Leia mais

Análise de Cenários Políticos e Econômicos

Análise de Cenários Políticos e Econômicos Análise de Cenários Políticos e Econômicos Aula 6: Brasil transição para a democracia, pluripartidarismo e a modernização conservadora prof.dpastorelli@usjt.br www.danilopastorelli.wordpress.com questão

Leia mais

Agenda do professor tem como tema 100 anos da greve geral no Brasil

Agenda do professor tem como tema 100 anos da greve geral no Brasil Agenda do professor tem como tema 100 anos da greve geral no Brasil 1917 - Um marco do movimento operário no Brasil 1 / 5 A Greve Geral de 1917 ficou conhecida em todo o País pela paralisação da indústria

Leia mais

Identifique e analise dois desses movimentos (um urbano e um rural), enfatizando suas motivações e reivindicações.

Identifique e analise dois desses movimentos (um urbano e um rural), enfatizando suas motivações e reivindicações. Questão 1 Charge capa da revista "O Malho", de 1904. Disponível em: http://1.bp.blogspot.com/_lose7cxjx6q/sx- r7i2vu5i/aaaaaaaaamw/-sxb_9jwa2q/s400/rep+velha+- +Revolta+da+Vacina,+no+centro+Oswaldo+Cruz,+1904.+Revista+O

Leia mais

V COLÓQUIO MARX E OS MARXISMOS

V COLÓQUIO MARX E OS MARXISMOS LEMARX-USP V COLÓQUIO MARX E OS MARXISMOS De 21 a 25 de Outubro de 2013 FFLCH-USP Encontrar um novo mundo por meio da crítica do velho mundo e levar a cabo a crítica impiedosa e implacável de tudo que

Leia mais

Era Vargas: Era Vargas: Estado Novo ( )

Era Vargas: Era Vargas: Estado Novo ( ) Aula 22 Era Vargas: Era Vargas: Estado Novo (1937-1945) Setor 1605 1 Estado Novo (1937 1945) 2 O Fim da Era Vargas Prof. Edu Aula 22 - Era Vargas: Estado Novo (1937-1945) ealvespr@gmail.com 1.1 Era Vargas

Leia mais

historiaula.wordpress.com A Era Vargas Professor Ulisses Mauro Lima

historiaula.wordpress.com A Era Vargas Professor Ulisses Mauro Lima historiaula.wordpress.com A Era Vargas Professor Ulisses Mauro Lima 1930-1945 A era Vargas: 1930-1945 1930 2 de janeiro: publicação da plataforma da Aliança Liberal. 1 de março: vitória de Julio Preste

Leia mais

Professor Eustáquio Vidigal

Professor Eustáquio Vidigal Professor Eustáquio Vidigal www.centroestrategia.com.br Eleições Eduardo Gomes (Brigadeiro)UDN democracia e liberalismo econômico Dutra (General) PSD não entusiasmava ninguém Iedo Fiuza PCB VITÓRIA DE

Leia mais

O NACIONALISMO NA ITÁLIA

O NACIONALISMO NA ITÁLIA TOTALITARISMO NO REGIME TOTALITÁRIO TEMOS O QUE CHAMAMOS DE ESTADO TOTAL, NO QUAL TODAS AS ATIVIDADES POLÍTICAS, ECONÔMICAS, RELIGIOSAS, SOCIAIS E CULTURAIS ESTÃO SOB SUA DIREÇÃO. O ESTADO TOTALITÁRIO

Leia mais

Sequência Didática. A ditadura em agonia: As greves operárias do ABC de 1979

Sequência Didática. A ditadura em agonia: As greves operárias do ABC de 1979 Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Aluno: Reinaldo Santos de Souza n. USP: 5682800 Disciplina: Ensino de História: Teoria e Prática noturno Prof. Antônia Terra

Leia mais

FIM DA URSS E A DEMOCRATIZAÇÃO DO LESTE EUROPEU

FIM DA URSS E A DEMOCRATIZAÇÃO DO LESTE EUROPEU FIM DA URSS E A DEMOCRATIZAÇÃO DO LESTE EUROPEU A CRISE ECONÔMICA DA URSS Aumento de gastos com produção de armas, espionagem, repressão; Diminuição do investimento interno, provocando escassez de habitações,

Leia mais

Brasil: Nasce a República

Brasil: Nasce a República Brasil: Nasce a República Apostila 1 Capitulo 1 1 Um novo país? Depois de 67 anos, Monarquia no Brasil foi substituída pela República. O país já havia ficado livre da escravidão um ano antes (1888). (Pintura

Leia mais

O Analfabeto Político

O Analfabeto Político O Analfabeto Político Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Filosofia Professor Uilson Fernandes e Bruno Lima 8ª Série 9º Ano Ensino Fundamental Terceiro Trimestre Mas afinal o que é Democracia? Quais são

Leia mais

França Napoleônica. Periodização. Consulado Cem Dias Império

França Napoleônica. Periodização. Consulado Cem Dias Império França Napoleônica Revolução Francesa Diretório Napoleão - Cônsul 18 Brumário - 1799 Segunda Coligação - 1799 Conservadora Áustria, Prússia e Rússia Nascimento Campanha da Itália -1797 Ilha francesa Córsega

Leia mais

História. Revoluções Liberais na Europa : ondas de 1820, 1830 e 1848 Parte 3. Profª. Eulália Ferreira

História. Revoluções Liberais na Europa : ondas de 1820, 1830 e 1848 Parte 3. Profª. Eulália Ferreira História Revoluções Liberais na Europa : ondas de 1820, 1830 e 1848 Parte 3 Profª. Eulália Ferreira Movimentos de 1848 Primavera dos Povos Fatores Defesa do liberalismo pela burguesia, contrário às limitações

Leia mais

Lula: Impeachment é conduzido por quadrilha legislativa

Lula: Impeachment é conduzido por quadrilha legislativa Lula: Impeachment é conduzido por quadrilha legislativa Em fala em seminário, o ex-presidente agradeceu à imprensa internacional pela cobertura que está fazendo da crise política Postado por Agência PT,

Leia mais

CONSTITUIÇÃO DE 1934

CONSTITUIÇÃO DE 1934 Vargas INTRODUÇÃO Neste livro você vai ler sobre a Era Vargas. Solicitado pela professora Valéria, da disciplina de História, escrito por Manuela Rottava, com caráter avaliativo. Tem destaque nas seguintes

Leia mais

SUA EXCELÊNCIA FERNANDO DA PIEDADE DIAS DOS SANTOS, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA NACIONAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA

SUA EXCELÊNCIA FERNANDO DA PIEDADE DIAS DOS SANTOS, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA NACIONAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA SUA EXCELÊNCIA FERNANDO DA PIEDADE DIAS DOS SANTOS, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA NACIONAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA EXCELÊNCIAS SENHORES VICES-PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA NACIONAL DISTINTOS SECRETÁRIOS DA MESA DA

Leia mais

HISTÓRIA - 2 o ANO MÓDULO 12 A ERA VARGAS: A REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932 E A CARTA DE 1934

HISTÓRIA - 2 o ANO MÓDULO 12 A ERA VARGAS: A REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932 E A CARTA DE 1934 HISTÓRIA - 2 o ANO MÓDULO 12 A ERA VARGAS: A REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932 E A CARTA DE 1934 ixação ) (CESGRANRIO) Durante o Estado Novo, no campo da política salarial, foi introduzida, via ecreto-lei,

Leia mais

Aula 03 1B REVOLUÇÃO FRANCESA I

Aula 03 1B REVOLUÇÃO FRANCESA I APRESENTAÇÃO Aula 03 1B REVOLUÇÃO FRANCESA I Prof. Alexandre Cardoso REVOLUÇÃO FRANCESA Marco inicial da Idade Contemporânea ( de 1789 até os dias atuais) 1º - Foi um movimento liderado pela BURGUESIA

Leia mais

Origem. Talvez as condições naturais da história viessem a. conduzir a uma demolição gradativa do sistema

Origem. Talvez as condições naturais da história viessem a. conduzir a uma demolição gradativa do sistema Origem Os esperavam que depois de superadas as contradições do capitalismo apareceria naturalmente o socialismo, como uma nova fase de um sistema econômico, político e social mais avançado. O mesmo seguiria

Leia mais

1. O Papel Histórico das Universidades na luta pelos Direitos Humanos no Brasil

1. O Papel Histórico das Universidades na luta pelos Direitos Humanos no Brasil Direitos Humanos e a Universidade 1. O Papel Histórico das Universidades na luta pelos Direitos Humanos no Brasil Na década de sessenta, as Universidades Públicas nesse contexto histórico foi parceira

Leia mais

ESTRUTURA SOCIAL E ECONÔMICA Sociedade: Agrária Elite latifundiária (20%): detinha 80% das terras. Economia: Uma das economias mais atrasadas da

ESTRUTURA SOCIAL E ECONÔMICA Sociedade: Agrária Elite latifundiária (20%): detinha 80% das terras. Economia: Uma das economias mais atrasadas da REVOLUÇÃO RUSSA ESTRUTURA SOCIAL E ECONÔMICA Sociedade: Agrária Elite latifundiária (20%): detinha 80% das terras. Economia: Uma das economias mais atrasadas da Europa. BASE: agro-exportação. 2. POLÍTICA:

Leia mais

Populismo II e Regime Militar I. História C Aula 13 Prof. Thiago

Populismo II e Regime Militar I. História C Aula 13 Prof. Thiago Populismo II e Regime Militar I História C Aula 13 Prof. Thiago O Homem da Vassoura Jânio Quadros surpreendeu e venceu as eleições de 1960, em partes devido a agressiva campanha política que prometia varrer

Leia mais

REVOLUÇÃO RUSSA (1917)

REVOLUÇÃO RUSSA (1917) REVOLUÇÃO RUSSA (1917) Implantação do modelo socialista na Rússia Prof: Otto Barreto Guerra da Criméia (1853-55) Enfraquecimento do Império Turco-Otomano - homem doente ; Conflito por Jerusalém e Constantinopla:

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Disciplina: História / ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS - RECUPERAÇÃO Ano: 5º - Ensino Fundamental - Data: 26 / 11 / 2018 CONTEÚDO 1 a AVALIAÇÃO O Brasil se moderniza; Era Vargas; Cidadania

Leia mais

Agrupamento de Escolas de Terras de Bouro

Agrupamento de Escolas de Terras de Bouro Perfil de aprendizagem de História 3.º CICLO DO ENSINO BÁSICO Das sociedades recolectoras às primeiras civilizações Das sociedades recolectoras às primeiras sociedades produtoras 1. Conhecer o processo

Leia mais

República do Café com Leite Material para acompanhamento de aulas, Professor Luiz Marcello de Almeida Pereira

República do Café com Leite Material para acompanhamento de aulas, Professor Luiz Marcello de Almeida Pereira República do Café com Leite Material para acompanhamento de aulas, Professor Luiz Marcello de Almeida Pereira Formato ABNT, para citação desta apostila em trabalhos acadêmicos: PEREIRA, L. M. A. República

Leia mais