História. Movimentos sociais e Repressão Durante a Ditadura Civil-Militar ( ) em Pernambuco. Professor Cássio Albernaz

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3 História MOVIMENTOS SOCIAIS E REPRESSÃO DURANTE A DITADURA CIVIL-MILITAR ( ) EM PERNAMBUCO No dia 1 de abril de 1964 a história política, social, econômica, cultural e religiosa, começava a ser definida de forma autoritária e opressora. Durante a ditadura civil-militar brasileira ( ), os setores de oposição aos governos militares foram bastante vigiados, censurados e reprimidos. Inúmeras pessoas foram presas, muitas delas eram jovens que, independente de sexo, se vincularam a organizações, partidos políticos e entidades estudantis para lutar em prol da democracia. Dessa forma, os órgãos de informação nomearam de subversivos as pessoas e os diversos setores da sociedade que foram vistos como um perigo à ditadura, tendo em vista a lógica coercitiva do Estado. Com base em uma teoria que abarcava diferentes tipos de guerra, os militares combateram-nos, alegando defender a segurança e o desenvolvimento do país. Em Pernambuco, o principal órgão de vigilância, censura e repressão do regime foi o Departamento de Ordem Política e Social de Pernambuco (DOPS-PE). Essa instituição surgiu como uma Delegacia de Ordem Política e Social, em Em 1961, transformou-se em um Departamento, ampliando o seu aparato coercitivo. Ele foi extinto somente em 1990 e a sua atuação foi bastante significativa. Isso porque além de realizar atividades de vigilância social e de prevenção e repressão ao comunismo, tinha as funções de realizar inquéritos sobre crimes de ordem política e social, exercer as medidas de polícia preventiva e controlar os serviços cujos fins estivessem em conexão com a Ordem Política e Social. Um dos principais nomes ligados à resistência no estado de Pernambuco é o de Miguel Arraes governador deposto em Elegeu-se governador em 1962, com 47,98% dos votos, pelo Partido Social Trabalhista (PST), apoiado pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) e setores 3

4 do Partido Social Democrático (PSD), derrotando João Cleofas (UDN) representante das oligarquias canavieiras de Pernambuco. Seu governo foi considerado de esquerda, pois forçou usineiros e donos de engenho da Zona da Mata do Estado a estenderem o pagamento do salário mínimo aos trabalhadores rurais (o Acordo do campo) e deu forte apoio à criação de sindicatos, associações comunitárias e às ligas camponesas. Arraes cercado por militares no dia do golpe. 2&source=lnms&tbm=isch&sa=X&sqi=2&ved=0ahUKEwi615XUuIXMAhUCaD4KHfJxDQAQ_AU IBigB#tbm=isch&q=miguel+arraes+cassado&imgrc=5rUDKY2A5v2P4M%3A Com a deflagração do golpe militar de 1964, tropas do IV Exército cercaram o Palácio das Princesas (sede do governo estadual). Foi-lhe proposto que renunciasse ao cargo para evitar a prisão, o que prontamente recusou para, em suas palavras, não trair a vontade dos que o elegeram. Em consequência, foi preso na tarde do dia 1º de abril. Deposto, foi encarcerado em uma pequena cela do 14º Regimento de Infantaria do Recife, sendo posteriormente levado para a ilha de Fernando de Noronha, onde permaneceu por onze meses. Posteriormente, foi encaminhado para as prisões da Companhia da Guarda e do Corpo de Bombeiros, no Recife, e da Fortaleza de Santa Cruz, no Rio de Janeiro. Libertado em 25 de maio de 1965, exilou-se na Argélia. Concedido o habeas corpus, Arraes foi orientado por seu advogado, Sobral Pinto, a exilar-se, sob pena de voltar a ser preso pela ditadura. Após recusa da França em recebê-lo, Arraes cogitou pedir asilo ao Chile onde, alguns anos depois, houve em 1973 o golpe militar de Pinochet. Assim, Arraes tomou a Argélia como destino. Parecia até proposital, pois a Argélia tinha problemas sociais parecidos com os do Brasil. Durante o exílio, foi condenado à revelia, no dia 2 de março de 1967, pelo Conselho Pernambucano de Justiça da 7ª Região Militar. A pena, de 23 anos de prisão, pelo crime de subversão. De modo geral, em todo o Brasil, diversos foram os movimentos de resistência ao golpe, como, por exemplo, o movimento estudantil, o movimento das mulheres, o movimento sindical etc. De modo mais específico, em Pernambuco houve uma representação importante por parte da Igreja, na pessoa de Dom Helder Câmara que teve um papel atuante e que determinou de forma direta no embate ao regime autoritário. Uma das formas de repressão usadas pelos governos militares, diante da população foram os atos institucionais o (AI S). Durante todo período de ditadura foram elaborados 16 AI S. As representações desses AIS significavam a cassação de direitos políticos entre outros e fez com que a sociedade se isolasse da participação que ela tinha antes de 1964 e só iria voltar a ter esses direitos após

5 História Movimentos sociais e Repressão Durante a Ditadura Civil-Militar ( ) Prof. Cássio Albernaz Representado por diversos lideres o movimento da Igreja teve seu apogeu em Pernambuco na pessoa de Dom Hélder Câmara, No dia 12 de março de 1964 foi designado para ser arcebispo de Olinda e Recife, Pernambuco, múnus que exerceu até 2 de abril de Instituiu um governo colegiado nesta diocese, organizada em setores pastorais. Criou o Movimento Encontro de Irmãos, o Banco da Providência e a Comissão de Justiça e Paz daquela diocese. Fortaleceu as comunidades eclesiais de base. Estabeleceu uma clara resistência ao regime militar. Tornou-se líder contra o autoritarismo e pelos direitos humanos. Não hesitou em utilizar todos os meios de comunicação para denunciar a injustiça. Pregava no Brasil e no exterior uma fé cristã comprometida com os anseios dos empobrecidos. Foi perseguido pelos militares por sua atuação social e política, sendo acusado de comunismo. Foi chamado de Arcebispo Vermelho. Foi-lhe negado o acesso aos meios de comunicação social após a decretação do AI-5, sendo proibida inclusive qualquer referência a ele. Desconhecido da opinião pública nacional, fez TTP s tes viagens ao exterior, onde divulgou amplamente suas TTP s e denúncias de violações de direitos humanos no Brasil. Foi adepto e promotor do movimento de não violência ativa. Em 1984, ao completar 75 anos, apresentou sua renúncia. Além da Igreja, o estado também ofereceu importantes núcleos rurais de resistência. Em Pernambuco a partir da década de 50 irá se articular diversas formas de movimentos sociais, em diferentes setores de mobilização, frente a situações sociais no meio rural que já carregava um peso de séculos, onde a terra explorada por uma pequena parcela burguesa que ao impor a economia de monocultura, agravou cada vez mais a vida de milhares de camponeses. A década de 50 é um marco importante não só para Pernambuco como para a História do Brasil, aonde efetivamente vai se falar em reforma agrária de uma maneira radical. 5

6 Permanbuco JPG Há que se destacar o surgimento das Ligas Camponesas, por iniciativa do Partido Comunista Brasileiro e que teve como principal figura incentivadora o advogado e deputado pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) Francisco Julião ( ). As Ligas Camponesas organizaram milhares de trabalhadores rurais que viviam como parceiros ou arrendatários, principalmente no Nordeste brasileiro, utilizando o lema Reforma Agrária na lei ou na marra contra a secular estrutura latifundiária no Brasil. A primeira liga foi formada em 1954, em Vitória de Santo Antão, no estado de Pernambuco, reunindo 1200 trabalhadores rurais. O caráter dessas organizações abandonava as antigas medidas assistencialistas, passando a assumir uma atuação política mais ativa na luta pelos direitos dos trabalhadores rurais e pela distribuição de terras. As ligas camponesas foram totalmente reprimidas durante a ditadura civil-militar e seus principais líderes foram presos. O golpe de 1964 alterou significativamente um momento histórico da nossa sociedade, a implantação do regime ditatorial se deu pelo consenso por parte da sociedade. Em Pernambuco, e mais especial na região da Zona da Mata Sul, havia um momento gênese que se desenvolvia. TTP://boletim.unifreire.org/edicao05/wp-content/uploads/sites/8/2015/04/1.jpg 6

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