SISTEMA DE ATUALIZAÇÃO DE MAPEAMENTOS PARA ESTEREO- PARES HÍBRIDOS Um protótipo em desenvolvimento.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SISTEMA DE ATUALIZAÇÃO DE MAPEAMENTOS PARA ESTEREO- PARES HÍBRIDOS Um protótipo em desenvolvimento."

Transcrição

1 p SISTEMA DE ATUALIZAÇÃO DE MAPEAMENTOS PARA ESTEREO- PARES HÍBRIDOS Um protótipo em desenvolvimento. AMILTON AMORIM ANTONIO MARIA GARCIA TOMMASELLI FABIANO DA CRUZ NOGUEIRA JESSÉ DIAS MONTEIRO JÚLIO KIYOSHI HASEGAWA MAURÍCIO GALO LUCIANO APARECIDO JUNQUEIRA DE OLIVEIRA RENATA ROCHA FALCON Universidade Estadual Paulista UNESP Faculdade de Ciências e Tecnologia FCT Campus de Presidente Prudente Grupo de Pesquisa em Fotogrametria CNPq {amorim, tomaseli, hasegawa, galo}@prudente.unesp.br RESUMO O avanço tecnológico, nas áreas de informática e eletrônica, tem colaborado em muito com o desenvolvimento de Sistemas Fotogramétricos Digitais, proporcionando à comunidade científica mundial, novas e tentadoras expectativas para a exploração desses recursos. Neste trabalho, implementouse um sistema de Atualização Cartográfica no ambiente C++ Builder, adotando-se a metodologia de estereo-pares híbridos, onde a premissa básica é a integração de diversas fontes de informação, tais como fotografias aéreas digitais obtidas de diversos dispositivos e o material cartográfico existente. No desenvolvimento desse sistema, as atenções foram voltadas principalmente para dois módulos básicos, que são a identificação do objeto novo utilizando o recurso da estereoscopia e a determinação de suas coordenadas, a partir da imagem retificada. O processo de estereoscopia foi gerado por anaglifo compondo-se imagens convencional digitalizada e puramente digital. O outro módulo implementado possibilita a determinação das coordenadas do objeto, na imagem puramente digital e retificada, cuja identificação fica a cargo do processo estereoscópico. Para a apresentação dos resultados da atualização foi implementado um módulo e extração de feições, que gera um arquivo em formato DXF, permitindo a exportação do mesmo para qualquer sistema de CAD. ABSTRACT - The technological advances in the fields of electronics and informatics have contributed to the development of Digital Photogrammetric Systems, providing new opportunities for the exploration of these resources. In this paper a system implemented using the C++ Builder programming environment, aiming cartographic revision, is presented. The proposed methodology is based on the concept of a hybrid stereo pair, considering the integration of several sources of information, such as digital aerial images, acquired from different sensors, and existing base maps. The two main basic modules, to which more attention was paid, are the identification of new features, using stereoscopic processes, and the computation of the feature coordinates, using rectified images. Conventional scanned aerial images and digital small format images were combined to allow stereoscopic visualization with anagliph process. The second module allows the computation of object coordinates of the detected features using the rectified digital small format image. A module for feature extraction aiming the presentation of the detected features was implemented using the DXF exchange format, allowing exportation to any CAD software. 1 INTRODUÇÃO A atualização cartográfica é uma tarefa que não vem sendo realizada na verdadeira concepção da palavra, ou seja, o que vem sendo executado é o chamado remapeamento. LUGNANI (1985), afirmou que as organizações cartográficas, de modo geral, são estabelecidas e equipadas para produzir mapeamentos e não para mantêlos atualizados, sendo que este fato ainda pode ser notado atualmente. Por falta de metodologias adequadas e funcionais, implementadas nas empresas, nota-se que grandes áreas, sem qualquer tipo de alteração, têm seu mapeamento refeito sem necessidade. Isso acontece pela dificuldade que se tem em detectar quais são as feições novas que devem ser mapeadas, produzindo a atualização de uma carta, sem que seja preciso restituir todas as feições.

2 De acordo com AMORIM et al. (1998), inúmeros esforços vêm sendo realizados pela comunidade científica mundial, visando à implementação de técnicas de atualização cartográfica, e a Fotogrametria tem se beneficiado com o avanço tecnológico através da automação de algumas tarefas, tendo seu desenvolvimento acelerado pelas áreas, de informática e eletrônica, possibilitando a implementação de Sistemas Fotogramétricos Digitais. No entanto, tarefas como a identificação de novas feições, ainda vêm sendo estudadas a fim de encontrar meios que permitam identificar, registrar e disponibilizar essas feições em formato gráfico compatível com os softwares mais utilizados, e com rapidez e confiabilidade. Notada a relevância do tema, o principal objetivo deste trabalho foi iniciar o desenvolvimento de um protótipo de Sistema de Atualização Cartográfica, aplicando-se a metodologia proposta por AMORIM (2000), onde a detecção das alterações é executada a partir de um modelo estereoscópico híbrido, formado por anaglifo, e as feições de interesse são extraídas por monorestituição. 2 DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA Visualização da fotografia convencional digitalizada por reamostragem linear. Orientação Interior - Transformação Afim. (conveção do sistema levógiro para dextrógiro) Orientação Exterior - Fixar parâmetros de orientação relativa Escolha do local e recorte da imagem. Retificação INICIO Visualização da fotografia digital por reamostragem linear. Orientação Interior - Transformação do sistema levógiro para dextrógiro. - Multiplicação das coordenadas da imagem pelo tamanho do pixel. (linha, coluna) (x,y) Orientação Exterior - Aplicação da orientação relativa dependente. Retificação Neste trabalho procura-se mostrar sucintamente as etapas do desenvolvimento do programa, exemplificando seu funcionamento, com vistas à detecção de alterações e extração de feições. Optou-se por desenvolver os aplicativos na linguagem C++ e no ambiente do C++ Builder, que possui algumas facilidades para a computação de imagens, além da existência de várias rotinas, desenvolvidas em C++ por pesquisas anteriores, que foram aproveitadas. Várias pesquisas, na área de Fotogrametria, têm sido realizadas na Faculdade de Ciências e Tecnologia - FCT, da Unesp de Presidente Prudente SP, pelo grupo de pesquisa em Fotogrametria, produzindo várias rotinas que resolvem casos particulares de cada pesquisa realizada. Muitos esforços foram feitos, no sentido de agrupar os mais variados produtos das pesquisas, de tal forma que sejam utilizados, proporcionando um aumento de produtividade considerável. Dessa forma, procurou-se utilizar várias rotinas desenvolvidas em pesquisas anteriores que resolveram problemas similares aos que precisaram ser resolvidos neste trabalho. Para melhor entendimento de todo processo a ser realizado, o fluxograma da Figura 01 mostra as etapas a serem executadas para realização do processo de atualização. Detecção das alterações pelo modelo anaglifo. Medição e extração das feições de interesse Arquivo vetorial atualizado Figura 01 - Fluxograma das etapas do processo de atualização. Dentre as rotinas que foram utilizadas neste programa em desenvolvimento (SAM Sistema de Atualização de Mapeamentos) podem ser citadas as que executam operações tais como a transformação afim no plano, retificação de fotografias, leitura e reamostragem de arquivos (fotos) grandes, por estarem desenvolvidas em linguagem C++. (HASEGAWA & CAMARGO (1998); OLIVEIRA et al. (1999)) Essas rotinas foram apenas adaptadas e acopladas ao protótipo em desenvolvimento, restando a implementação das rotinas para a orientação exterior, geração da aproximação do tipo zoom, formação do modelo anaglifo, intersecção fotogramétrica e monorestituição para a extração das feições de interesse. De acordo com AMORIM (2000), a visualização estereoscópica da área de interesse, pelo método anaglifo, é possível após a retificação das fotografias e fazendo-se uma composição dos canais ciano (G e B) de uma das fotografias e vermelho (R) da outra, uma vez que os pontos homólogos encontram-se no mesmo plano epipolar. Sendo assim, a implementação deste módulo restringe-se em extrair as componentes G e B da fotografia convencional retificada e a componente R da

3 fotografia digital retificada. Com isso, os elementos novos que constam da fotografia digital (mais recente) não encontram suas componentes correspondentes em G e B, sendo destacadas em vermelho. A janela de visualização do modelo anaglifo foi previamente dimensionada, com o objetivo de limitar a área do modelo à parte de interesse num dado momento, fato este que reduz o tempo e o esforço computacional, pois se o programa disponibilizasse o modelo da área toda, muitas feições sem interesse seriam mostradas. Esta janela é acionada indicando-se um ponto com o mouse em uma das fotos retificadas e seu homólogo na outra foto, procedimento esse que indica o centro da janela de visualização do referido modelo. Para a extração das feições de interesse, foi necessário desenvolver um módulo de registro vetorial, que coletasse as coordenadas E e N dos pontos indicados através do mouse, sobre a fotografia digital retificada. Somente determinar as coordenadas dessas feições não é o suficiente para se atualizar um mapeamento, onde se têm inúmeras feições em vários layers (níveis) diferentes. Portanto, neste módulo de registro vetorial, foi implementada uma rotina que registra as coordenadas de forma organizada, ou seja, que montando um arquivo gráfico no formato.dxf (Drawing Exchange Format), compatível com vários softwares gráficos utilizados em Cartografia Digital e Sistemas de Informações Geográficas. Com esse procedimento, o arquivo é montado seguindo padrões como a cor vermelha das feições e o layer específico, além das entidades serem todas armazenadas como polilinhas. Finalmente, o arquivo das feições que serão introduzidas no mapeamento desatualizado, pode ser gravado e importado por vários softwares CAD. 3 FUNCIONAMENTO A tela principal do programa disponibiliza duas janelas iniciais que possibilitam a visualização das fotografias convencional e digital, como mostra a Figura Criação do Projeto De posse do certificado de calibração da câmara fotogramétrica, fornecido pela empresa que executou o vôo fotogramétrico, cujas fotografias serão utilizadas, pode-se criar um projeto fornecendo as informações que serão utilizadas para as orientações, como mostra a Figura 03. Figura 03 Configuração do projeto. 3.2 Sistema de aproximação zoom. Foi desenvolvimento também um sistema de zoom para melhorar a precisão na coleta de pontos para orientação. Esta ferramenta consiste em uma janela de display de dimensões fixas (400 x 400 pixeis), onde permite ao usuário visualizar a cena em 7 escalas diferentes (1:8, 1:4, 1:2, 1:1, 2:1, 4:1, 8:1), com relação ao tamanho original da imagem, possibilitando ao usuário maior confiabilidade, tanto para selecionar pontos quanto extrair feições. Nesse caso, para a execução do zoom sobre a imagem reamostrada, clica-se no ícone de zoom e em seguida seleciona-se a porção da imagem que se deseja visualizar na escala original (1:1). Selecionada a porção desejada da imagem, pode-se então utilizar os demais tamanhos de zoom. Figura 02 - Tela inicial do Sistema de Atualização de Mapeamentos SAM. Figura 04 Janela para visualização de zoom

4 3.3 Orientações Orientação Interior A realização da orientação interior das imagens foi feita utilizando-se dois diferentes processos, considerando-se imagens convencionais e digitais, ou seja, para cada um dos dois tipos de imagens existe um método de orientação interior. Para a fotografia convencional digitalizada (tomada por uma câmara métrica), deve-se considerar que estas possuem marcas fiduciais (fixadas a um sistema de coordenadas dextrógiro), das quais é conhecida à calibração de cada uma delas. Sendo assim, como a imagem da fotografia convencional está disponível em um sistema de coordenadas levógiro, devemos converter o sistema da imagem de levógiro para dextrógiro, transformando o sistema de coordenadas da imagem para fiducial. Para este caso então, utiliza-se uma transformação Afim no plano. A fotografia tomada por uma câmara digital, não apresenta as mesmas características de uma fotografia convencional (tomada por uma câmara métrica), ou seja, não possui marcas fiduciais e não apresenta problemas relacionados à deformação do filme, uma vez que o processo de registro da imagem é feito por um dispositivo chamado CCD (Charge Couple Device), que se caracteriza por um sensor imageador constituído por elementos fotodetectores que registra imagens a partir da discretização da energia (radiação eletromagnética) emitida pelos objetos em valores inteiros. Sendo assim, para a orientação interior considerando o caso da fotografia digital, foi adotada apenas a transformação do sistema de coordenadas da imagem de levógiro para dextrógiro e multiplicação das coordenadas da imagem pelo tamanho do pixel, para que se possa efetuar medidas sobre a imagem em milímetros. Esta etapa é executada diretamente a partir das informações constantes da interface implementada, mostrada na Figura 03. Figura 05 - Interface Principal da Etapa de Orientação Relativa A Figura 06 mostra a interface que possibilita ao operador, manusear e fixar os parâmetros de orientação das duas imagens, podendo ter absoluto controle do processo. Figura 06 - Interface para a escolha do método de Orientação Orientação exterior De acordo com ANDRADE (1998), uma fotografia aérea estará orientada segundo um referencial adotado, quando for conhecida a posição do ponto onde foi tomada a fotografia (centro de perspectiva), através de suas coordenadas X c, Y c e Z c, e quando forem conhecidos os ângulos (ω, ϕ e κ), que definem os movimentos de rotação da câmara no momento da tomada da fotografia, em torno dos eixos de coordenadas x, y e z do sistema fotogramétrico. O processo de orientação exterior utilizado para a orientação do modelo híbrido, é o apresentado por AMORIM (2000), ou seja, a orientação relativa simultânea dependente, onde os parâmetros de orientação da primeira foto (Κ, ϕ, ω, X c, Y c, Z c ) são fixados e usa-se pelo menos um ponto de apoio como injunção, sendo assim os outros parâmetros são obtidos a partir desses já conhecidos e fixados. 3.4 Intersecção fotogramétrica De acordo com TOMMASELLI (1995) pode-se utilizar a intersecção fotogramétrica para calcular coordenadas tridimensionais X, Y e Z, no espaço objeto, a partir de fotocoordenadas bidimensionais medidas em duas imagens (fotos) distintas. Sendo assim, foi implementada uma rotina de intersecção fotogramétrica, utilizando as equações de colinearidade inversa, (equação 01), pois, sabendo que a partir de um modelo exteriormente orientado, ou seja, conhecendo os parâmetros de orientação exterior de duas fotografias que compõem um modelo e através desta equação, pode-se determinar a posição (X, Y, Z) de qualquer ponto deste modelo, considerando um sistema de referência adotado. A Figura 07 mostra a interface implementada para a realização da intersecção fotogramétrica do SAM.

5 Figura 07 Interface do sistema que realiza intersecção fotogramétrica Figura 09 Visualização da imagem convencional digitalizada e do seu recorte retificado. 3.5 Monorestituição O modelo de monorestituição proposto e implementado no SAM é o demonstrado por MAKAROVIC (1973) apud LUGNANI (1985), que propõe a utilização da coordenada Zi extraída de um MDT (modelo digital de terreno) construído através das curvas de nível do mapeamento a ser utilizado, reproduzindo as coordenadas Xi e Yi, através da projeção inversa da colinearidade. 3.7 Formação do modelo anaglifo Uma das principais características do SAM é a disponibilidade de um recurso para a detecção de alterações a partir de um modelo de análise, formado por fotografias retificadas, de épocas diferentes. Sendo assim, o processo de atualização no SAM, não consiste em remapear toda a área de interesse, mas sim mostrar ao usuário as feições que realmente devem ser extraídas para atualizar o mapeamento em questão. A fusão dessas imagens é feita pelo programa SAM da seguinte maneira: é indicado sobre as imagens retificadas um ponto em comum, esse ponto deve ser escolhido em uma região onde se tenha boas condições para pontaria, pois as imagens serão fundidas em uma só através da sobreposição desse ponto. A Figura 10 mostra o modelo anaglifo formado pela rotina implementada no programa SAM, utilizando imagens multitemporais retificadas. Figura 08 Interface para monorestituição. 3.6 Retificação de fotografias aéreas No processo de retificação é necessário reamostrar os pixeis da imagem original. Sendo assim, os ângulos ϕ e ω são anulados e ainda são minimizadas as distorções geométricas (refração, distorções ópticas e trabalho do filme). Outro fato, é que não há uma correspondência biunívoca entre os pixeis da imagem retificada e imagem original; por isso há a necessidade de uma reamostragem. Neste caso adotou-se o processo de interpolação bilinear. Figura 10 Modelo anaglifo formado pelo SAM 3.8 Criação do arquivo vetorial Para registrar as novas feições identificadas é necessário que se disponibilize um arquivo vetorial em formato gráfico compatível com um software CAD

6 (Computer Aided Design). Adotou-se, então o formato padrão DXF. Assim sendo, após o registro de todas as novas feições de interesse, grava-se, através do modelo de representação do formato DXF, as informações referentes a cada feição (tipo de feição, nível e coordenadas (X,Y,Z) de cada vértice). Posteriormente, esse arquivo é disponibilizado para outros softwares, possibilitando manipulações. A Figura 11 mostra o display do sistema que realiza a vetorização e salva tais vetores em formato DXF. aéreas de datas diferentes, independentemente da câmara utilizada. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem o valoroso apoio recebido da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Paulo FAPESP e da Faculdade de Ciências e Tecnologia FCT/UNESP de Presidente Prudente SP. REFERÊNCIAS Integração Geométrica de Imagens Multitemporais Objetivando a Atualização Cartográfica. In: Congresso Brasileiro de Cadastro Técnico Multifinalitário COBRAC, 3º, 1998, Florianópolis SC. Anais/CD. AMORIM, A. Utilização de modelos estereoscópicos híbridos na atualização cartográfica. Universidade Federal de São Carlos UFSCar. São Carlos SP, (Tese de Doutorado) Figura 11 Modulo de vetorização e criação do arquivo DXF. 4 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Quanto à utilização do C++ Builder, pode-se dizer que este sistema possui várias ferramentas e rotinas, para a computação de imagens, que podem ser usadas na implementação de sistemas fotogramétricos digitais, agilizando seu desenvolvimento. Outra facilidade, proporcionada pelo ambiente de desenvolvimento do C++ Builder, é a criação de uma interface amigável com o usuário, através de recursos gráficos como janelas e ícones explicativos, facilitando a utilização dos programas elaborados. A metodologia de atualização cartográfica que foi seguida neste trabalho, dando origem a este protótipo, encontra-se em fase de desenvolvimento, restando ainda muitos estudos e experimentos a serem realizados. No entanto, os resultados apresentados até o momento mostram que esta metodologia tende a se fortalecer, com a realização de estudos futuros e outros experimentos, principalmente no que diz respeito à determinação da posição planialtimétrica das feições a serem restituídas. Um fato que deve ser considerado é a qualidade da câmara digital a ser utilizada, assim como a qualidade da imagem, pois quanto maior for o tamanho do pixel, maior será o erro na coleta das coordenadas observadas de um ponto de interesse, fato este que prejudicará os resultados finais. Cabe ressaltar que o estereopar híbrido, neste sistema, pode ser formado a partir de duas fotografias HASEGAWA, J. K. & CAMARGO, P. de O. Mapeamento com filmadora: uma análise de viabilidade. In: Congresso Brasileiro de Cadastro Técnico Multifinalitário, 3º COBRAC, 1998, Florianópolis - SC, Anais / CD. LUGNANI, J. B. Aprimoramentos para a atualização cartográfica. Universidade Federal do Paraná -UFPR. Curitiba PR, (Tese de Livre Docência). OLIVEIRA, L. A. J. et al. Sistema de Atualização Cartográfica com imagens de alta resolução espacial. In: Congresso Brasileiro de Cartografia, 19º, 1999, Recife - PE. Anais/CD. TOMMASELLI, A. M. G. Intersecção fotogramétrica. Presidente Prudente - SP. Relatório Técnico, Contrato: Fundacte / Hydratec

UTILIZAÇÃO DE MODELOS ESTEREOSCÓPICOS HÍBRIDOS NA ATUALIZAÇÃO CARTOGRÁFICA

UTILIZAÇÃO DE MODELOS ESTEREOSCÓPICOS HÍBRIDOS NA ATUALIZAÇÃO CARTOGRÁFICA 3 UTILIZAÇÃO DE MODELOS ESTEREOSCÓPICOS HÍBRIDOS NA ATUALIZAÇÃO CARTOGRÁFICA The use of hybrid stereopair in present cartography Amilton Amorim 1 Irineu da Silva² Antonio Maria Garcia Tommaselli 1 1 Universidade

Leia mais

UD VI. Retificação / Normalização de Imagens Digitais

UD VI. Retificação / Normalização de Imagens Digitais - 56 - UD VI Retificação / Normalização de Imagens Digitais Extração Automática do Terreno Retificação de Imagens Geometria Epipolar Normalização de Estereograma Exemplo de Algoritmo de Reamostragem Epipolar

Leia mais

UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE PRESIDENTE PRUDENTE FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA FOTOGRAMETRIA II RESTITUIÇÃO ANALÍTICA

UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE PRESIDENTE PRUDENTE FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA FOTOGRAMETRIA II RESTITUIÇÃO ANALÍTICA UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE PRESIDENTE PRUDENTE FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA FOTOGRAMETRIA II RESTITUIÇÃO ANALÍTICA Alunos: Ana Claudia de Lima Toledo Aziz Alfredo da Costa Pereira

Leia mais

SIMULADOR DIGITAL DO RESTITUIDOR

SIMULADOR DIGITAL DO RESTITUIDOR UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE PRESIDENTE PRUDENTE FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA GILMAR RENAN KISAKI OLIVEIRA RENATO CÉSAR DOS SANTOS SIMULADOR DIGITAL DO RESTITUIDOR ANALÍTICO Orientação

Leia mais

FOTOGRAMETRIA. Universidade do Minho/ Escola de Engenharia/ Departamento de Engenharia Civil/Topografia/Elisabete Freitas 1

FOTOGRAMETRIA. Universidade do Minho/ Escola de Engenharia/ Departamento de Engenharia Civil/Topografia/Elisabete Freitas 1 FOTOGRAMETRIA Universidade do Minho/ Escola de Engenharia/ Departamento de Engenharia Civil/Topografia/Elisabete Freitas 1 Fotogrametria É a arte, ciência e tecnologia usadas para coligir informação fiável,

Leia mais

Engenharia de Faixa de Dutos Terrestres

Engenharia de Faixa de Dutos Terrestres 7 Estereoscopia Justaposição dos termos gregos stereo, relativo a dois (duplo), e scopos, relativo a visão (observador), estereoscopia diz respeito a visualização de um mesmo foco por dois mecanismos de

Leia mais

Fotogrametria Digital. Unidades Didáticas

Fotogrametria Digital. Unidades Didáticas Unidades Didáticas UD I Conceitos Básicos 06h UD II Geração de Imagens Fotogramétricas Digitais 06h UD III Orientação Interior de uma Imagem Fotogramétrica Digital - 08h UD IV Medição Automática de Pontos

Leia mais

Extração Semi-Automática de Feições Lineares e a Calibração dos Parâmetros Intrínsecos de Câmeras

Extração Semi-Automática de Feições Lineares e a Calibração dos Parâmetros Intrínsecos de Câmeras Extração Semi-Automática de Feições Lineares e a Calibração dos Parâmetros Intrínsecos de Câmeras Leonardo Ercolin Filho 1 1 Escola Politécnica Universidade de São Paulo (USP) Caixa Postal São Paulo SP

Leia mais

A Fotogrametria Digital

A Fotogrametria Digital A Fotogrametria Digital Fotogrametria Digital O que é a fotogrametria Digital? A Fotogrametria Digital é a parte da fotogrametria que trata dos aspectos geométricos do uso de fotografias, com a finalidade

Leia mais

Aplicação de Câmaras Digitais na Produção de Ortofotocarta

Aplicação de Câmaras Digitais na Produção de Ortofotocarta Aplicação de Câmaras Digitais na Produção de Ortofotocarta Daniel R. dos Santos 1 Rodrigo A. Dainez 1 Zaqueu J. Rodrigues 1 Antonio Maria Garcia Tommaselli 2 Maurício Galo 3 Júlio Kyoshi Hasegawa 2 1 Eng.º

Leia mais

Resoluções das Imagens fotogramétricas e digitais. Fotogrametria e Fotointerpretação Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia

Resoluções das Imagens fotogramétricas e digitais. Fotogrametria e Fotointerpretação Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia Resoluções das Imagens fotogramétricas e digitais Fotogrametria e Fotointerpretação Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia Classificação dos filmes aerofotogramétricos Os filmes podem ser: preto e branco ou coloridos.

Leia mais

Conceitos e Classificação da Fotogrametria. Fotogrametria e Fotointerpretação Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia

Conceitos e Classificação da Fotogrametria. Fotogrametria e Fotointerpretação Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia Conceitos e Classificação da Fotogrametria Fotogrametria e Fotointerpretação Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia Conceituação Até a década de 60: ciência e arte de obter medidas confiáveis por meio de fotografias

Leia mais

Aerotriangulação Digital

Aerotriangulação Digital Aerotriangulação Digital Aerotriangulação é a densificação de Pontos de Controle utilizados na correlação entre as imagens aéreas e o Sistema de Coordenadas do mapeamento, partindo de poucos pontos de

Leia mais

INF Fundamentos da Computação Gráfica Professor: Marcelo Gattass Aluno: Rogério Pinheiro de Souza

INF Fundamentos da Computação Gráfica Professor: Marcelo Gattass Aluno: Rogério Pinheiro de Souza INF2608 - Fundamentos da Computação Gráfica Professor: Marcelo Gattass Aluno: Rogério Pinheiro de Souza Trabalho 02 Visualização de Imagens Sísmicas e Detecção Automática de Horizonte Resumo Este trabalho

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA TERRA DEPARTAMENTO DE GEOMÁTICA GEOMETRIA EPIPOLAR. Prof. Alvaro Muriel Lima Machado

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA TERRA DEPARTAMENTO DE GEOMÁTICA GEOMETRIA EPIPOLAR. Prof. Alvaro Muriel Lima Machado UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA TERRA DEPARTAMENTO DE GEOMÁTICA GEOMETRIA EPIPOLAR Prof Alvaro Muriel Lima Machado 1 Geometria epipolar 2 Geometria epipolar Segmento base: interliga

Leia mais

Introdução à Computação Gráfica

Introdução à Computação Gráfica Computação Gráfica - Aula 1 (atualizada em 21/10/2015) glaucius@pelotas.ifsul.edu.br Introdução à Computação Gráfica Computação Gráfica Conceito É a área da Ciência da Computação que estuda a geração,

Leia mais

Laboratório 2. Disciplina. Introdução ao Geoprocessamento SER 300. Prof. Dr. Antonio Miguel Vieira Monteiro

Laboratório 2. Disciplina. Introdução ao Geoprocessamento SER 300. Prof. Dr. Antonio Miguel Vieira Monteiro Laboratório 2 Disciplina Introdução ao Geoprocessamento SER 300 Prof. Dr. Antonio Miguel Vieira Monteiro Aluno: Isaque Daniel Rocha Eberhardt INPE, São José dos Campos. Abril, 2013. Introdução O curso

Leia mais

Georreferenciação direta de fotografia aérea digital

Georreferenciação direta de fotografia aérea digital IV Jornadas de Engenharia Topográfica 23 e 24 de Maio 2012, Guarda Georreferenciação direta de fotografia aérea digital José A. Gonçalves jagoncal@fc.up.pt Sumário Motivação e objetivos Georreferenciação

Leia mais

EXTRAÇÃO DE BORDAS EM IMAGEM DE ALTA RESOLUÇÃO UTILIZANDO TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO DE IMAGEM

EXTRAÇÃO DE BORDAS EM IMAGEM DE ALTA RESOLUÇÃO UTILIZANDO TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO DE IMAGEM EXTRAÇÃO DE BORDAS EM IMAGEM DE ALTA RESOLUÇÃO UTILIZANDO TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO DE IMAGEM Thaisa Manoela Silva França 1, Ana Lúcia Bezerra Candeias 2 1 Acadêmico em Engenharia Cartográfica e Agrimensura,

Leia mais

Cartografia Digital. Aulas 3 a 5

Cartografia Digital. Aulas 3 a 5 Cartografia Digital Aulas 3 a 5 Cartografia-> Ciência que envolve a coleta, o tratamento, o armazenamento, a representação, a manutenção, a atualização de dados cartográficos e a produção de mapas a partir

Leia mais

EXTRAÇÃO SEMI - AUTOMÁTICA DE FEIÇÕES LINEARES E A CALIBRAÇÃO DOS PARÂMETROS INTRÍNSECOS DE CÂMERAS Projeto de Pesquisa PIBIC/CNPq ( )

EXTRAÇÃO SEMI - AUTOMÁTICA DE FEIÇÕES LINEARES E A CALIBRAÇÃO DOS PARÂMETROS INTRÍNSECOS DE CÂMERAS Projeto de Pesquisa PIBIC/CNPq ( ) USP UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO EP ESCOLA POLITÉCNICA EXTRAÇÃO SEMI - AUTOMÁTICA DE FEIÇÕES LINEARES E A CALIBRAÇÃO DOS PARÂMETROS INTRÍNSECOS DE CÂMERAS Projeto de Pesquisa PIBIC/CNPq (2000-2001) LEONARDO

Leia mais

ROTEIRO PARA PROCESSAMENTO ERDAS (MÓDULO LPS)

ROTEIRO PARA PROCESSAMENTO ERDAS (MÓDULO LPS) ROTEIRO PARA PROCESSAMENTO ERDAS (MÓDULO LPS) Dados Necessários Imagens em meio DIGITAL (Bloco fotogramétrico); Escala das fotografias; Altitude média da região; Altitude média de voo; Distância focal

Leia mais

Fotogrametria II. Restituidores Analógicos

Fotogrametria II. Restituidores Analógicos Fotogrametria II Restituidores Analógicos Julio Kiyoshi Hasegawa 2015 Instrumentos Fotogramétricos (restituidores) Instrumentos restituidores (estereorestituidores) - são instrumentos desenvolvidos para

Leia mais

FOTOGRAMETRIA. Engenharia de Faixa de Dutos Terrestres. Implantação de Faixa de Dutos

FOTOGRAMETRIA. Engenharia de Faixa de Dutos Terrestres. Implantação de Faixa de Dutos Implantação de Faixa de Dutos FOTOGRAMETRIA Resumo dos conhecimentos necessários para o entendimento do processo de elaboração de Mapas e Ortofotocartas através de fotografias aéreas e dos procedimentos

Leia mais

E- Correção Geométrica

E- Correção Geométrica E- Correção Geométrica A retificação ou correção geométrica da imagem é o processo que permite a imagem assumir propriedades cartográficas de sistema de projeção e respectivas coordenadas. É uma de transformação

Leia mais

CAPÍTULO 7 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

CAPÍTULO 7 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 103 CAPÍTULO 7 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES "A verdadeira dificuldade não está em aceitar idéias novas, mas em escapar das antigas. John Maynard Keynes A pesquisa orientada à visualização cartográfica visa

Leia mais

PLANO DE ENSINO ANO 2016

PLANO DE ENSINO ANO 2016 Praça Tiradentes, 416 Centro Tel.:(35) 3464-1200 - CEP 37576-000 Inconfidentes - MG PLANO DE ENSINO ANO 2016 CURSO TÉCNICO EM AGRIMENSURA PROFESSOR DISCIPLINA: Sensoriamento Remoto e Fotogrametria MOSAR

Leia mais

CAPÍTULO V 5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 5.1 SÍNTESE DO TRABALHO DESENVOLVIDO

CAPÍTULO V 5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 5.1 SÍNTESE DO TRABALHO DESENVOLVIDO 182 CAPÍTULO V 5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 5.1 SÍNTESE DO TRABALHO DESENVOLVIDO Neste trabalho foi proposta uma metodologia para a automação da resseção espacial de imagens digitais baseada no uso hipóteses

Leia mais

Objectivo. História da fotogrametria. História da fotogrametria. Fotogrametria aérea / terrestre. História da fotogrametria.

Objectivo. História da fotogrametria. História da fotogrametria. Fotogrametria aérea / terrestre. História da fotogrametria. Fotogrametria Objectivo Fotogrametria é a arte, ciência e tecnologia usada para a recolha de informação métrica e interpretativa dos objectos, por meio da medição e interpretação de imagens recolhidas

Leia mais

MOSAICO COM IMAGENS DIGITAIS

MOSAICO COM IMAGENS DIGITAIS MOSAICO COM IMAGENS DIGITAIS Digital image mosaic JÚLIO KIYOSHI HASEGAWA 1 ELIAS RIBEIRO DE ARRUDA JUNIOR 2 UNESP Campus de Presidente Prudente Departamento de Cartografia 1 Rua Roberto Simonsen 305 CEP

Leia mais

Exemplo de aplicação

Exemplo de aplicação Exemplo de aplicação Paralaxe O conceito de paralaxe está relacionado com o deslocamento relativo ou aparente dos objetos estacionários, quando um observador em movimento os olha de pontos diferentes.

Leia mais

VARREDURA ÓPTICA VERTICAL: UMA FERRAMENTA FOTOGRAMÉTRICA PARA GERAÇÃO DE NUVENS DE PONTOS

VARREDURA ÓPTICA VERTICAL: UMA FERRAMENTA FOTOGRAMÉTRICA PARA GERAÇÃO DE NUVENS DE PONTOS VARREDURA ÓPTICA VERTICAL: UMA FERRAMENTA FOTOGRAMÉTRICA PARA GERAÇÃO DE NUVENS DE PONTOS ANTONIO MARIA GARCIA TOMMASELLI ADILSON BERVEGLIERI UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP DEPARTAMENTO DE CARTOGRAFIA,

Leia mais

PMR2560 Visão Computacional Visão estéreo. Prof. Eduardo L. L. Cabral

PMR2560 Visão Computacional Visão estéreo. Prof. Eduardo L. L. Cabral PMR2560 Visão Computacional Visão estéreo Prof. Eduardo L. L. Cabral Objetivos Introdução Equações básicas Processo de correspondência Geometria epipolar Retificação de imagens Reconstrução 3D Visão estéreo

Leia mais

Implementação de programa para orientação relativa semi-automática de imagens digitais. Lígia Albuquerque de Alcântara 1 Daniel Carneiro da Silva 1

Implementação de programa para orientação relativa semi-automática de imagens digitais. Lígia Albuquerque de Alcântara 1 Daniel Carneiro da Silva 1 Implementação de programa para orientação relativa semi-automática de imagens digitais Lígia Albuquerque de Alcântara 1 Daniel Carneiro da Silva 1 1 Universidade Federal de Pernambuco - UFPE Recife - PE,

Leia mais

Noções básicas de SIG com QGIS

Noções básicas de SIG com QGIS Noções básicas de SIG com QGIS XXIII ENCONTRO ANIPES Alexandre Silva dos Santos Patrícia Alves Noções básicas de SIG com QGIS 1. Introdução ao QGIS 2. Sistema de Referências Cartográficas (SRC) 3. Inicialização

Leia mais

GEORREFERENCIAMENTO. Organização e Elaboração: Profa. Dra. Andréia Medinilha Pancher Profa. Dra. Maria Isabel Castreghini de Freitas

GEORREFERENCIAMENTO. Organização e Elaboração: Profa. Dra. Andréia Medinilha Pancher Profa. Dra. Maria Isabel Castreghini de Freitas GEORREFERENCIAMENTO Organização e Elaboração: Profa. Dra. Andréia Medinilha Pancher Profa. Dra. Maria Isabel Castreghini de Freitas CONHECIMENTO DA INCERTEZA = ERRO Tudo o que se mede ou se modela está

Leia mais

VIABILIDADE DA UTILIZAÇÃO DA MONORESTITUIÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE BASE CARTOGRÁFICA DIGITAL URBANA

VIABILIDADE DA UTILIZAÇÃO DA MONORESTITUIÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE BASE CARTOGRÁFICA DIGITAL URBANA 23 VIABILIDADE DA UTILIZAÇÃO DA MONORESTITUIÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE BASE CARTOGRÁFICA DIGITAL URBANA Feasible use of Mono-plotting While Constructing of Urban Digital Base Map Prof. EDSON A. MITISHITA Prof

Leia mais

Cartografia Digital. Cartografia Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia

Cartografia Digital. Cartografia Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia Digital Cartografia Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia Cartografia Digital Entende-se por cartografia como uma ciência que se ocupa com os estudos e intervenções técnicas e científicas, e até mesmo artísticas

Leia mais

3 Técnicas de medição do escoamento

3 Técnicas de medição do escoamento Técnicas de medição do escoamento 28 3 Técnicas de medição do escoamento O conhecimento do campo de velocidade de fluidos em movimento é fundamental para o entendimento dos mecanismos básicos que governam

Leia mais

AQUISIÇÃO DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA

AQUISIÇÃO DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA AQUISIÇÃO DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA Fotografia aérea LIDAR GEOMÁTICA - 20ª aula 2012/2013 UTILIZAÇÃO DA FOTOGRAFIA AÉREA EM CARTOGRAFIA FOTOINTERPRETAÇÃO interpretação da forma e aspecto (cor, textura,

Leia mais

X Colóquio Brasileiro de Ciências Geodésica. Curitiba-Pr, 06-08/Junho/2018 SNAKES: FUNDAMENTOS E APLICAÇÕES NA EXTRAÇÃO DE FEIÇÕES LINEARES

X Colóquio Brasileiro de Ciências Geodésica. Curitiba-Pr, 06-08/Junho/2018 SNAKES: FUNDAMENTOS E APLICAÇÕES NA EXTRAÇÃO DE FEIÇÕES LINEARES X Colóquio Brasileiro de Ciências Geodésica Curitiba-Pr, 06-08/Junho/018 SNAKES: FUNDAMENTOS E APLICAÇÕES NA EXTRAÇÃO DE FEIÇÕES LINEARES ALUIR P. DAL POZ (1) ÉRICO F. O. MARTINS () (1) FCT/UNESP Depto.

Leia mais

Manual do Navegador Sig Cuiabá

Manual do Navegador Sig Cuiabá Manual do Navegador Sig Cuiabá Módulo Público - Versão 1.3 04/2015 Elaboração: Gilmar Souza Acácio Conteúdo Introdução... 3 Características de um SIG... 3 Requisitos para a utilização do Sig Cuiabá...

Leia mais

Introdução Geral a Computação Gráfica. Universidade Católica de Pelotas Curso de Engenharia da Computação Disciplina de Computação Gráfica

Introdução Geral a Computação Gráfica. Universidade Católica de Pelotas Curso de Engenharia da Computação Disciplina de Computação Gráfica Introdução Geral a Computação Gráfica Universidade Católica de Pelotas Curso de Engenharia da Computação Disciplina de 2 Introdução Geral a O que é CG? Áreas de Atuação Definição, Arte e Matemática Mercado

Leia mais

FOTOGRAMETRIA: FUNDAMENTOS E PROCESSOS. LEB 450 Topografia e Geoprocessamento II Prof. Carlos A. Vettorazzi

FOTOGRAMETRIA: FUNDAMENTOS E PROCESSOS. LEB 450 Topografia e Geoprocessamento II Prof. Carlos A. Vettorazzi FOTOGRAMETRIA: FUNDAMENTOS E PROCESSOS LEB 450 Topografia e Geoprocessamento II Prof. Carlos A. Vettorazzi 1 Introdução Definição: Fotogrametria é a arte, ciência e tecnologia de se obterem informações

Leia mais

Sensoriamento remoto 1. Prof. Dr. Jorge Antonio Silva Centeno Universidade Federal do Paraná 2016

Sensoriamento remoto 1. Prof. Dr. Jorge Antonio Silva Centeno Universidade Federal do Paraná 2016 Sensoriamento remoto 1 correções geométricas Prof. Dr. Jorge Antonio Silva Centeno Universidade Federal do Paraná 2016 Correções geométricas Uma imagem digital de sensoriamento remoto é uma representação

Leia mais

Paralaxe, Ponto Flutuante e Escala. Fotogrametria e Fotointerpretação Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia

Paralaxe, Ponto Flutuante e Escala. Fotogrametria e Fotointerpretação Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia Paralaxe, Ponto Flutuante e Escala Fotogrametria e Fotointerpretação Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia Paralaxe ou Paralaxe Estereoscópica ou Paralaxe em X É o deslocamento aparente de um objeto, em relação

Leia mais

Topografia Aplicada à Engenharia Civil. Aula 09 Altimetria e Fotogrametria. Laboratório de Cartografia Digital - CTUFES

Topografia Aplicada à Engenharia Civil. Aula 09 Altimetria e Fotogrametria. Laboratório de Cartografia Digital - CTUFES Topografia Geomática Aplicada à Engenharia Civil Aula 09 Altimetria e Fotogrametria Laboratório de Cartografia Digital - CTUFES 2 Altimetria Operação no terreno, que nos fornece os dados necessários à

Leia mais

Fotogrametria. Laboratório de Topografia e Cartografia - CTUFES

Fotogrametria. Laboratório de Topografia e Cartografia - CTUFES Fotogrametria FOTOGRAMETRIA Ciência, tecnologia e arte de obter informações seguras acerca de objetos físicos e do meio, através de processos de registro, medições e interpretações de imagens fotográficas

Leia mais

9. GERAÇÃO DE ORTO-IMAGENS

9. GERAÇÃO DE ORTO-IMAGENS 9. GERAÇÃO DE ORTO-IMAGENS 9.1 CONCEITO INICIAL Com os conhecimentos acumulados até aqui, o nome ortoimagem traz à tona uma definição simples para o tema: imagens em perspectiva ortogonal. As imagens adquiridas

Leia mais

Calibração da lente do fotômetro imageador utilizando o programa UASDA Univap All Sky Data Analysis

Calibração da lente do fotômetro imageador utilizando o programa UASDA Univap All Sky Data Analysis Calibração da lente do fotômetro imageador utilizando o programa UASDA Univap All Sky Data Analysis Valdir Gil Pillat 1, José Ricardo Abalde 2 1 Bolsista, FAPESP/ TT4, Universidade do Vale do Paraíba,

Leia mais

UD VII. Geração do Modelo Numérico de Elevações

UD VII. Geração do Modelo Numérico de Elevações 69 UD VII Geração do Modelo Numérico de Elevações Origem Nomenclatura Utilizada Aquisição de Dados Construção da Grade Estratégia Básica para Extração Automática do MNE Problemas na Extração Automática

Leia mais

Atualização e geração de produtos cartográficos a partir de imagens obtidas com câmaras analógica e digital

Atualização e geração de produtos cartográficos a partir de imagens obtidas com câmaras analógica e digital Atualização e geração de produtos cartográficos a partir de imagens obtidas com câmaras analógica e digital José Marcato Junior 1 Ana Paula da Silva Marques 1 Caio Domingues Reina 1 Guilherme Mauerberg

Leia mais

José Alberto Quintanilha Mariana Giannotti

José Alberto Quintanilha Mariana Giannotti José Alberto Quintanilha jaquinta@usp.br Mariana Giannotti mariana.giannotti@usp.br Estrutura da Aula Momento Satélite (Apresentação de um novo satélite a cada aula) O que é uma imagem de satélite? O histograma

Leia mais

ϕ =Ângulo paralático d= profundidade Oe O intervalo médio para visão de profundidade varia de 25 cm a 600 metros;

ϕ =Ângulo paralático d= profundidade Oe O intervalo médio para visão de profundidade varia de 25 cm a 600 metros; 4- ESTEREOSCOPIA A percepção de profundidade é facilmente realizada com a utilização simultânea do dois olhos, quando se obtém a visão da terceira dimensão; A percepção de profundidade monoscópica permite

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Faculdade de Ciências e Tecnologia Campus de Presidente Prudente

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Faculdade de Ciências e Tecnologia Campus de Presidente Prudente UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Faculdade de Ciências e Tecnologia Campus de Presidente Prudente Minicurso de SPRING 5.2 https://sites.google.com/site/arletemeneguettepdf/spring Profa. Adj. Arlete Meneguette

Leia mais

5. ORIENTAÇÃO EXTERIOR

5. ORIENTAÇÃO EXTERIOR 5. ORIENTAÇÃO EXTERIOR 5.1 CONCEITO INICIAL O objetivo primordial da orientação exterior (ou externa) é a obtenção da posição e atitude de cada foto em relação ao referencial do espaço objeto. Essa situação

Leia mais

Fundamentos de Informação Geográfica

Fundamentos de Informação Geográfica Fundamentos de Informação Geográfica Compilação de Exames e Frequências 1) Relativamente ao método de observação GNSS, explique o que entende por RTK. No método de observação RTK são transmitidos em tempo

Leia mais

Compreendendo os efeitos da projeção nas imagens aéreas. Fotogrametria e Fotointerpretação Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia

Compreendendo os efeitos da projeção nas imagens aéreas. Fotogrametria e Fotointerpretação Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia Compreendendo os efeitos da projeção nas imagens aéreas Fotogrametria e Fotointerpretação Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia Geometria das Fotografias Aéreas A fotografia cônica ou é uma projeção central,

Leia mais

Câmeras Fotogramétricas. Fotogrametria e Fotointerpretação Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia

Câmeras Fotogramétricas. Fotogrametria e Fotointerpretação Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia Câmeras Fotogramétricas Fotogrametria e Fotointerpretação Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia Câmeras Fotográficas São todos os dispositivos que, através de um sistema ótico, registram a energia refletida

Leia mais

Morfologia Matemática: algumas aplicações. Rosana Gomes Bernardo Universidade Federal Fluminense

Morfologia Matemática: algumas aplicações. Rosana Gomes Bernardo Universidade Federal Fluminense Morfologia Matemática: algumas aplicações Rosana Gomes Bernardo Universidade Federal Fluminense Introdução Aplicações Motivadoras - Consumo de Gás Natural Roteiro - Placas de Veículos Referências - Cartografia

Leia mais

História da fotogrametria. Fotogrametria aérea / terrestre. História da fotogrametria. Câmaras métricas Fotogrametria

História da fotogrametria. Fotogrametria aérea / terrestre. História da fotogrametria. Câmaras métricas Fotogrametria É a arte, ciência e tecnologia usada para a recolha de informação métrica e interpretativa dos objetos, por meio da medição e interpretação de imagens recolhidas através de registos na banda espectral

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina EAM470 Fotogrametria I

Programa Analítico de Disciplina EAM470 Fotogrametria I 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Engenharia Civil - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal

Leia mais

Introdução ao Processamento e Síntese de imagens - Projeções

Introdução ao Processamento e Síntese de imagens - Projeções Introdução ao Processamento e Síntese de imagens - Projeções Júlio Kiyoshi Hasegawa Fontes: Esperança e Cavalcanti (22) (UFRJ) e Traina e Oliveira (24) (USP) Antonio Maria Garcia Tommaselli - notas de

Leia mais

Fotogrametria II. Restituidores Analítico

Fotogrametria II. Restituidores Analítico Fotogrametria II Restituidores Analítico Julio Kiyoshi Hasegawa Março 2016 Restituidores Analíticos (RA) Os restituidores Analíticos resolvem matematicamente a relação entre coordenadas na imagem fotográfica,

Leia mais

AMBIENTE DIDÁTICO GRÁFICO PARA A COMPREENSÃO DE LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO. Rodrigo Ferreira da Silva

AMBIENTE DIDÁTICO GRÁFICO PARA A COMPREENSÃO DE LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO. Rodrigo Ferreira da Silva AMBIENTE DIDÁTICO GRÁFICO PARA A COMPREENSÃO DE LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO Rodrigo Ferreira da Silva rodrigoferreira2002@hotmail.com Klaus Schlünzen Junior klaus@prudente.unesp.br Universidade Estadual Paulista

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE DADOS DE RPAS NA GERAÇÃO DE BASE DE DADOS GEOESPACIAIS PARA USO EM APLICAÇÕES DE GESTÃO UNIVERSITÁRIA

UTILIZAÇÃO DE DADOS DE RPAS NA GERAÇÃO DE BASE DE DADOS GEOESPACIAIS PARA USO EM APLICAÇÕES DE GESTÃO UNIVERSITÁRIA X COLÓQUIO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS GEODÉSICAS 06 a 08 de junho de 2018 Universidade Federal do Paraná UFPR UTILIZAÇÃO DE DADOS DE RPAS NA GERAÇÃO DE BASE DE DADOS GEOESPACIAIS PARA USO EM APLICAÇÕES DE

Leia mais

MEDIÇÃO AUTOMÁTICA DE PONTOS PARA CALIBRAÇÃO DE CÂMARAS DIGITAIS

MEDIÇÃO AUTOMÁTICA DE PONTOS PARA CALIBRAÇÃO DE CÂMARAS DIGITAIS p. 001-008 MEDIÇÃO AUTOMÁTICA DE PONTOS PARA CALIBRAÇÃO DE CÂMARAS DIGITAIS JULIO KIYOSHI HASEGAWA MAURICIO GALO Universidade Estadual Paulista - Unesp Faculdade de Ciências e Tecnologia - FCT Departamento

Leia mais

Aquisição e Integração de Dados

Aquisição e Integração de Dados Aquisição e Integração de Dados - Noções de cartografia - Transformações geométricas - Generalização cartográfica - Edição vetorial INPE - Divisão de Processamento de Imagens INPE BANCO DE DADOS GEOGRÁFICOS

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA SIG FORMATOS DE REPRESENTAÇÃO DE DADOS FORMATO VETORIAL

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA SIG FORMATOS DE REPRESENTAÇÃO DE DADOS FORMATO VETORIAL FORMATO VETORIAL 1 FORMATO VETORIAL Formato que utiliza como primitivas Pontos, Linhas e Polígonos, baseadas em equações matemáticas para representar imagens na computação gráfica Primitivas: elementos

Leia mais

Tecnologias Computacionais Aplicadas À Análise De Sinais De Voz

Tecnologias Computacionais Aplicadas À Análise De Sinais De Voz Tecnologias Computacionais Aplicadas À Análise De Sinais De Voz Charles Alexandre Blumm, José Luis Gómez Cipriano Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas (ICET) Centro Universitário Feevale Campus

Leia mais

Fotogrametria Básica - Métodos Fotogramétricos Aproximados

Fotogrametria Básica - Métodos Fotogramétricos Aproximados 7.9 FOTOCARTAS E MOSAICOS As fotografias aéreas podem ser usadas como uma opção ao mapa planimétrico em alguns casos particulares, se forem tratadas e transformadas adequadamente. Este tratamento inclui

Leia mais

Aplicação de operadores morfológicos na extração de feições cartográficas em imagens orbitais

Aplicação de operadores morfológicos na extração de feições cartográficas em imagens orbitais Aplicação de operadores morfológicos na extração de feições cartográficas em imagens orbitais Aline Sayuri Ishikawa 1,2 Paulo Henrique Amorim da Silva 1,3 Erivaldo Antônio da Silva 1,4 1 Universidade Estadual

Leia mais

O que é Fotogrametria?

O que é Fotogrametria? Fotogrametria O que é Fotogrametria? De acordo com ASPRS* (1966), é a arte, ciência e tecnologia de obter informações de confiança a respeito de objetos e fenômenos do meio ambiente através do registro,

Leia mais

Cadastro Técnico Multifinalitário de baixo custo utilizando VANT (veículo aéreo não tripulado)

Cadastro Técnico Multifinalitário de baixo custo utilizando VANT (veículo aéreo não tripulado) Cadastro Técnico Multifinalitário de baixo custo utilizando VANT (veículo aéreo não tripulado) Alzir Felippe Buffara Antunes 1 Roberta Cristina Vedor Hollatz 1 1 Universidade Federal do Paraná- UFPR Caixa

Leia mais

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO "Uma longa viagem começa com um único passo. Lao-Tsé Os mapas são um meio de comunicação, cujo objetivo é fornecer ao usuário informações sobre os fenômenos geográficos. Quando se

Leia mais

UMA FERRAMENTA COMPUTACIONAL APLICADA AO ENSINO BÁSICO DE ENGENHARIA

UMA FERRAMENTA COMPUTACIONAL APLICADA AO ENSINO BÁSICO DE ENGENHARIA UMA FERRAMENTA COMPUTACIONAL APLICADA AO ENSINO BÁSICO DE ENGENHARIA Lauro H. M. Chueiri - lauroh@bauru.unesp.br Newton C. P. Ferro - ferro@bauru.unesp.br Unesp, Departamento de Engenharia Civil da Faculdade

Leia mais

Aerofotogrametria no contexto do processo cartográfico. Profa. Ligia F. A. Batista. Cartografia

Aerofotogrametria no contexto do processo cartográfico. Profa. Ligia F. A. Batista. Cartografia Aerofotogrametria no contexto do processo cartográfico Profa. Ligia F. A. Batista Cartografia Introdução Fases do processo cartográfico: concepção produção interpretação ou utilização Mapeamento topográfico:

Leia mais

Modelagem de Curvas B-Spline na Metodologia de Extração de Rodovias em Imagens Digitais

Modelagem de Curvas B-Spline na Metodologia de Extração de Rodovias em Imagens Digitais Modelagem de Curvas B-Spline na Metodologia de Extração de Rodovias em Imagens Digitais Autor(a): Elizeu Martins de Oliveira Junior¹ Instituição: Universidade do Estado de Mato Grosso Orientador(a): Érico

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO DIVISÃO DE PROCESSAMENTO DE IMAGENS

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO DIVISÃO DE PROCESSAMENTO DE IMAGENS INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO DIVISÃO DE PROCESSAMENTO DE IMAGENS SER-300: INTRODUÇÃO AO GEOPROCESSAMENTO Laboratório II: Cartografia em GIS/Registro

Leia mais

AVALIAÇÃO DO SISTEMA CÂMARA DE VÍDEO + NU-VIEW PARA RECONSTRUÇÃO DE SUPERFÍCIES À CURTA DISTÂNCIA

AVALIAÇÃO DO SISTEMA CÂMARA DE VÍDEO + NU-VIEW PARA RECONSTRUÇÃO DE SUPERFÍCIES À CURTA DISTÂNCIA AVALIAÇÃO DO SISTEMA CÂMARA DE VÍDEO + NU-VIEW PARA RECONSTRUÇÃO DE SUPERFÍCIES À CURTA DISTÂNCIA Assessment of video camera + Nu-View system for close-range surface reconstruction Antônio de Oliveira

Leia mais

4- Correção Geométrica de Imagens Orbitais

4- Correção Geométrica de Imagens Orbitais Sensoriamento Remoto II, Prof. Alzir Felippe Buffara Antunes 4- Correção Geométrica de Imagens Orbitais 4.1- Introdução a)- Erros b)- Precisão c)- Acurácia ou Acuracidade As imagens permitem gerar produtos

Leia mais

FOTOGRAMETRIA II. (notas de aulas)

FOTOGRAMETRIA II. (notas de aulas) 1 FOTOGRAMETRIA II (notas de aulas) TEORIA DAS ORIENTAÇÕES (ANALÓGICA): Precisão da restituição analógica. Presidente Prudente 2016 Sumário 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS... 3 2. PRECISÃO DA RESTITUIÇÃO NO

Leia mais

SALT-Sistema de Análise de Estruturas Interface Gráfica

SALT-Sistema de Análise de Estruturas Interface Gráfica A (IG) é a única forma de gerar modelos, fazer análises e visualizar resultados. Representa uma forma amigável e intuitiva de comunicação entre o usuário e o Sistema. Para acessar a IG, e ter acesso aos

Leia mais

AEROTRIANGULAÇÃO DE AEROFOTOS DIGITAIS NO SISTEMA MONORESTITUIDOR

AEROTRIANGULAÇÃO DE AEROFOTOS DIGITAIS NO SISTEMA MONORESTITUIDOR p.121-125. AEROTRIANGULAÇÃO DE AEROFOTOS DIGITAIS NO SISTEMA MONORESTITUIDOR ANDERSON A. AGUIAR 1 EDSON A. MITISHITA 2 1 Aluno de Iniciação Científica Curso de Engenharia Cartográfica UFPR e-mail: aaaguiar@tutopia.com.br

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO DE SOFTWARE

ESPECIFICAÇÃO DE SOFTWARE ESPECIFICAÇÃO DE SOFTWARE Integrantes do grupo: Joel Edu Sánchez Castro Fernando Hattori Miguel Angel Galarreta Valverde Felipe Martins dos Santos 1 SUMÁRIO DESCRIÇÃO...3 REQUISITOS...3 REQUISITOS FUNCIONAIS

Leia mais

PARTE 2 INTRODUÇÃO AO SIG/GIS. Mundo Real. Curso de Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe B. Antunes

PARTE 2 INTRODUÇÃO AO SIG/GIS. Mundo Real. Curso de Geoprocessamento: Prof. Alzir Felippe B. Antunes PARTE 2 INTRODUÇÃO AO SIG/GIS Mundo Real Camadas de Informações Estrutura dos Dados Geográficos Organização lógica dos dados para preservar sua integridade e facilitar o seu uso. Vetorial Raster ou Matricial

Leia mais

RESTITUIDORES DIGITAIS

RESTITUIDORES DIGITAIS RESTITUIDORES DIGITAIS 1 1. Fotogrametria digital Trabalha com imagens digitais, o detector é um sensor de estado sólido, os mais comuns são o CCD e o CMOS. No CCD matricial há milhares de fotocélulas

Leia mais

UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE PRESIDENTE PRUDENTE FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA FOTOGRAMETRIA II - TRABALHO PRATICO 01

UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE PRESIDENTE PRUDENTE FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA FOTOGRAMETRIA II - TRABALHO PRATICO 01 UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE PRESIDENTE PRUDENTE FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA ELODIE ABDELKADER JEANNE TABOUREL FOTOGRAMETRIA II - TRABALHO PRATICO 01 Triangulação Presidente Prudente

Leia mais

Uso da Monorestituição digital para Realização de Mapeamento planimétrico

Uso da Monorestituição digital para Realização de Mapeamento planimétrico GEODÉSIA online 1 / 2003 Uso da Monorestituição digital para Realização de Mapeamento planimétrico Silvia Regina Nunes de Souza, UFPR Curitiba Edson Aparecido Mitishita, UFPR Curitiba Jorge Silva Centeno,

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DE UM SIG-WEB PARA O IFSULDEMINAS Campus Inconfidentes

IMPLANTAÇÃO DE UM SIG-WEB PARA O IFSULDEMINAS Campus Inconfidentes IMPLANTAÇÃO DE UM SIG-WEB PARA O IFSULDEMINAS Campus Inconfidentes Renata Giselle França SANGUINETTE1; Luciano Aparecido BARBOSA2 ; Lucia FERREIRA3; Paulo Augusto Ferreira BORGES4; João Batista TAVARES5

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Departamento de Informática. Fundamentos de Computação Gráfica

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Departamento de Informática. Fundamentos de Computação Gráfica 1. Imagens sísmicas Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Departamento de Informática Fundamentos de Computação Gráfica Aluno: Stelmo Magalhães Barros Netto Relatório do trabalho Imagens Sísmicas

Leia mais

3. TOPOGRAFIA. Definição, Objectivo. Cartas Topográficas. Coordenação do Apoio Horizontal. Medição de Ângulos Medição de Distâncias.

3. TOPOGRAFIA. Definição, Objectivo. Cartas Topográficas. Coordenação do Apoio Horizontal. Medição de Ângulos Medição de Distâncias. 3. TOPOGRAFIA Definição, Objectivo. Cartas Topográficas Coordenação do Apoio Horizontal Medição de Ângulos Medição de Distâncias Altimetria Levantamentos Fotogramétricos Definição/Objectivo. Paula Sanches

Leia mais

Guia do CFTV Sistemas de CFTV, IP, Seguranà a Eletrà nica, Conectividade, Informaà ões, Fórum e Tecnologia.

Guia do CFTV Sistemas de CFTV, IP, Seguranà a Eletrà nica, Conectividade, Informaà ões, Fórum e Tecnologia. VideoCAD - Software para Projeto de sistemas de CFTV Categoria : CFTV Publicado por Eng Marcelo Peres em 05-Aug-2009 01:30 Um projeto bem elaborado garantirá que as próximas etapas sejam feitas com uma

Leia mais

SOFTWARE DE CADASTRO MOBILIÁRIO, IMOBILIÁRIO E LOGRADOUROS

SOFTWARE DE CADASTRO MOBILIÁRIO, IMOBILIÁRIO E LOGRADOUROS SOFTWARE DE CADASTRO MOBILIÁRIO, IMOBILIÁRIO E LOGRADOUROS O software de cadastro mobiliário, imobiliário e logradouros permite armazenar os dados dos imóveis e vias em um banco de dados geográfico e disponibiliza

Leia mais

Sensoriamento Remoto I Engenharia Cartográfica. Prof. Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista

Sensoriamento Remoto I Engenharia Cartográfica. Prof. Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista Sensoriamento Remoto I Engenharia Cartográfica Prof. Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista 2016 Coleta de dados de sensoriamento remoto A quantidade de radiação eletromagnética,

Leia mais

FUNDAMENTOS DE CARTOGRAFIA PARA GEOPROCESSAMENTO

FUNDAMENTOS DE CARTOGRAFIA PARA GEOPROCESSAMENTO FUNDAMENTOS DE CARTOGRAFIA PARA GEOPROCESSAMENTO ASPECTOS FUNCIONAIS Julio Cesar Lima d Alge Introdução Modelagem cartográfica álgebra de mapas Integração de dados Integração com Sensoriamento Remoto correção

Leia mais

Projeto Fotogramétrico. Fotogrametria e Fotointerpretação Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia

Projeto Fotogramétrico. Fotogrametria e Fotointerpretação Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia Projeto Fotogramétrico Fotogrametria e Fotointerpretação Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia Projeto Fotogramétrico No planejamento de um projeto fotogramétrico aéreas, três fases são estreitamente interligadas.

Leia mais

Em busca de uma Metodologia para Atualização Cadastral Urbana com Tecnologias Alternativas: um Estudo de Caso

Em busca de uma Metodologia para Atualização Cadastral Urbana com Tecnologias Alternativas: um Estudo de Caso 368 Em busca de uma Metodologia para Atualização Cadastral Urbana com Tecnologias Alternativas: um Estudo de Caso Arivaldo Leão de Amorim bino7@terra.com.br natgroet@yahoo.com.br Universidade Federal da

Leia mais