Salinização do Solo: Causas e Prevenção

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Salinização do Solo: Causas e Prevenção"

Transcrição

1 Salinização do Solo: Causas e Prevenção M. C. Gonçalves, J. C. Martins, T. B. Ramos INIAV UEIS Sistemas Agrários e Florestais e Sanidade Vegetal Laboratório de Solos, Oeiras Av. da República, Quinta do Marquês, Oeiras maria.goncalves@iniav.pt

2 INTRODUÇÃO O Solo é um sistema vivo, que presta serviços essenciais para a sobrevivência da sociedade e dos ecossistemas É um recurso não renovável na medida em que as taxas de degradação podem ser rápidas e os processos de formação e regeneração são extremamente lentos

3 As 8 principais ameaças ao Solo (processos de degradação) indicadas na Estratégia Temática para a Protecção do Solo são: - Erosão - Declínio da matéria orgânica - Contaminação - Impermeabilização - Compactação - Declínio da biodiversidade - Salinização - Deslizamento de terras

4 Salinização/sodização do solo Salinização é o processo que conduz ao aumento da concentração de sais solúveis (Na +, Ca 2+, Mg 2+, K + ) na solução do solo, para níveis prejudiciais às plantas Sodização é o processo pelo qual o ião Na +, ganha preponderância no complexo de troca do solo, podendo causar a perda de uma ou mais funções do solo A sodização é o estado mais grave da salinização

5 O Sódio tem um efeito negativo nas propriedades do solo e no crescimento das plantas A dinâmica do Sódio está associada à dinâmica dos outros catiões, nomeadamente do Cálcio e do Magnésio

6 Causas naturais mais comuns da salinização primária Presença de toalhas de água de origem marinha e/ou acção directa das marés em regiões costeiras Presença de sais provenientes da meteorização de rochas com minerais ricos em sódio

7 Sapais da ria de Faro (Teixeira e Alvim, 1978)

8 Causas mais comuns de salinização secundária Uso de solos impróprios ou mal adaptados para a prática do regadio (com baixa permeabilidade e sem sistema de drenagem) Rega com água rica em sais Má condução da rega (dotações de rega desadequadas, distribuição irregular da água) Subida da toalha freática (redução da evapotranspiração por modificação da vegetação, excesso de rega ou infiltração de água ) Uso intensivo de fertilizantes ou corretivos, particularmente em condições de limitada lixiviação Contaminação do solo com águas residuais ou produtos salinas de origem industrial

9 Extensão da Salinização do Solo A nível mundial: 1000 Mha (Austrália, Ásia, América do Sul e África) Europa: 50 Mha (Leste e zona mediterrânica) Portugal: ha

10 Distribuição dos solos salinos em Portugal - Salinização natural ou primária a ha relacionados com toalhas freáticas marinhas e/ou efeitos das marés e geogénica (rochas básicas/ultrabásicas - Salinização antropogénica ou secundária ha, referentes à acumulação de sais provenientes das águas de rega e/ou de fertilizantes

11 Indicadores dos riscos de Salinização/Sodização Condutividade eléctrica Razão de adsorção de sódio, SAR Percentagem de sódio de troca, ESP Estima o teor de sais solúveis no solo ou na solução do solo Avalia a concentração de sódio na solução do solo e na água de rega em relação aos outros catiões Avalia a quantidade de sódio adsorvido no complexo de troca do solo

12 Classificação de solos afectados por sais USSL SOLOS SALINOS: com CE da pasta saturada >4 ds m -1 e ESP<15% SOLOS SÓDICO-SALINOS: com CE da pasta saturada >4 ds m -1 e ESP> 15% SOLOS SÓDICOS: com CE da pasta saturada <4 ds m -1 e ESP>15%.

13 Processos de controlo da salinização/sodização Devem ter em consideração: dinâmica da água e dos solutos no solo relações entre as concentrações de sais solúveis e adsorvidos no solo Ferramenta a utilizar: modelação Avaliar: gestão da rega Prever: efeitos da qualidade da água de rega no solo e nas águas subterrâneas

14 Caso de Estudo Estudo da influência da qualidade da água de rega na salinização e na sodização do solo Avaliação da capacidade do modelo HYDRUS na simulação: - Teor e fluxos de água no solo - Concentrações dos catiões individuais (Na +, Ca 2+, Mg 2+ ) - Salinidade (CE da solução do solo) - Razão de adsorção de sódio (SAR) - Percentagem de sódio de troca (ESP) Calibração / Validação em: Caso I - monólitos Caso II - ensaios de rega com milho e sorgo

15 Caso I Monólitos de solo 3 monólitos construídos num Fluvissolo (1.2 m 2 x 1 m) Drenagem livre Vegetação espontânea de Maio 2001 a Setembro ciclos de rega e 3 ciclos e lavagem pela chuva Profundidades de monitorização 10, 30, 50 e 70 cm Rega manual Qualidade da água de rega: - CE de 0.3 a 3.2 ds m-1

16 Caso II Produção de Milho e Sorgo sacarino com água salina Campos experimentais num Fluvissolo (milho e sorgo) e num Antrossolo (milho) Cultura de milho grão e sorgo sacarino De Junho 2004 a Fevereiro 2007 (milho grão) De Maio de 2007 a Abril de 2010 (sorgo sacarino) 3 ciclos de rega e 3 ciclos de lavagem pela chuva Profundidades de monitorização - 20, 40 and 60 cm Rega gota a gota Qualidade da água de rega: - CE de 0.3 a 11 ds m -1

17 Final view of the experimental Monitorização dos ciclos de rega e de lavagem Teor de água no solo com TDR field Condutividade eléctrica da solução do solo Catiões solúveis da solução do solo Amostragem antes e depois de cada ciclo de rega Condutividade eléctrica da pasta de saturação Catiões solúveis na pasta de saturação Catiões de troca Capacidade de troca catiónica Razão de adsorção de sódio (SAR) Percentagem de sódio de troca (ESP) SAR ( Ca ( Na ) Mg ) ESP Na x100 ( CEC)

18 Exemplos de Resultados Obtidos Exemplos de resultados

19 Water content (cm 3 cm -3 ) Simulação do teor de água nos monólitos cm Gonçalves, M. C., Šimůnek, J., Ramos, T. B., Martins, J. C., Neves, M. J. & Pires, F. P Multicomponent solute transport in soil lysimeters irrigated with waters of different quality, Water Resour. Res., 42, W08401,

20 Mg Concentration [meq/l] Condutividade eléctrica cm Measured A Simulated A Measured B 40 Simulated B Measured C Simulated C Série1 30 I R I R I R Série2 I R L R L R L R Série3 Série4 20 Série5 Série6 Série7 10 Série8 Série9 Série10 0 Série11 Série Time (d) GI A - HYDRUS GI A - Measured GIV C - HYDRUS GIV C - Measured Produção de milho Monólitos

21 Mg Concentration [meq/l] Concentração de sódio Na cm Measured A Simulated A Measured B 40 Simulated B Measured C Simulated C Série1 30 I R I R I R Série2 I R L R L R L R Série3 Série4 20 Série5 Série6 Série7 10 Série8 Série9 Série10 GI A - HYDRUS 0 Série11 GI A - Measured Série GIV C - HYDRUS Time (d) GIV C - Measured Produção de milho Monólitos 7 Ramos, T. B., Šimůnek, J., Gonçalves, M. C., Martins, J. C., Prazeres, A., Castanheira, N. L., Pereira, L. S., Field Evaluation of a multicomponent solute transport model in soils irrigated with saline waters. Journal of Hydrology 407: ,

22 n [meq/l] Razão de Adsorção de Sódio (SAR) Monólitos cm Measured A Simulated A Measured B Simulated B Measured C Simulated C Série1

23 Condutividade eléctrica da solução do solo no inicio (sementeira) e no fim dos ciclos de rega (colheita) Cultura de sorgo sacarino Rega com a água da zona CE= 0.8 ds m -1

24 Condutividade eléctrica da solução do solo no inicio (sementeira) e no fim dos ciclos de rega (colheita) Cultura de sorgo sacarino Rega com água salina: CE=7.6 ds m CE= 9.6 ds m CE= 10.6 ds m -1

25 Modelação da lixiviação de nitratos em condições de stress salino Ramos, T. B., Šimůnek, J., Gonçalves, M. C., Martins, J. C., Prazeres, A., Pereira, L. S., Two-dimensional modeling of water and nitrogen fate from sweet sorghum irrigated with fresh and blended saline waters. Agricultural Water Management 111: ,

26 Conclusões Os riscos de salinização/sodização dependem das condições climáticas, da qualidade da água de rega e das propriedades do solo. O seu controlo necessita de estudos integrados que só se conseguem recorrendo à modelação dos processos envolvidos

27 Conclusões O problema da necessidade dos dados de entrada tem de ser resolvido com recurso a bases de dados das propriedades dos solos Modelos, como o HYDRUS, devem ser usados para estabelecer práticas de regadio sustentáveis com vista à minimização dos riscos ambientais, tanto no solo como nos aquíferos

28 Muito obrigada pela vossa atenção

Salinização do Solo: Causas e Prevenção

Salinização do Solo: Causas e Prevenção Salinização do Solo: Causas e Prevenção M. C. Gonçalves, J. C. Martins, T. B. Ramos INIAV UEIS Sistemas Agrários e Florestais e Sanidade Vegetal Laboratório de Solos, Oeiras Av. da República, Quinta do

Leia mais

Salinização do Solo: Causas e Processos de Controle

Salinização do Solo: Causas e Processos de Controle Salinização do Solo: Causas e Processos de Controle Maria da Conceição Gonçalves Tiago Brito Ramos José Casimiro Martins Instituto Nacional de Recursos Biológicos, I. P. L-INIA, Unidade de Ambiente e Recursos

Leia mais

MODELAÇÃO DA DINÂMICA DA ÁGUA E DOS SAIS NUM ALUVIOSSOLO DO ALENTEJO Fax:

MODELAÇÃO DA DINÂMICA DA ÁGUA E DOS SAIS NUM ALUVIOSSOLO DO ALENTEJO Fax: MODELAÇÃO DA DINÂMICA DA ÁGUA E DOS SAIS NUM ALUVIOSSOLO DO ALENTEJO Gonçalves, M.C. 1 ; Ramos, T.B. 1 ; Neves, M.J. 1 ; Martins, J.C. 1 ; Pires, F.P. 1 & Leitão, P. 2 1 Estação Agronómica Nacional, Quinta

Leia mais

MONITORIZAÇÃO DA SALINIDADE E SODICIDADE DE SOLOS REGADOS POR RAMPAS ROTATIVAS NOS PERÍMETROS DO ROXO E DE ODIVELAS

MONITORIZAÇÃO DA SALINIDADE E SODICIDADE DE SOLOS REGADOS POR RAMPAS ROTATIVAS NOS PERÍMETROS DO ROXO E DE ODIVELAS MONITORIZAÇÃO DA SALINIDADE E SODICIDADE DE SOLOS REGADOS POR RAMPAS ROTATIVAS NOS PERÍMETROS DO ROXO E DE ODIVELAS Martins, J.C.; Vilar, M.T.; Neves, M.J.; Pires, F.P.; Ramos, T.B.; Prazeres, A.O. & Gonçalves,

Leia mais

Influência da qualidade da água de rega num Fluvissolo do Alentejo

Influência da qualidade da água de rega num Fluvissolo do Alentejo Influência da qualidade da água de rega num Fluvissolo do Alentejo Effect of soil water quality in a Fluvisol in Alentejo M. C. Gonçalves 1, J. C. Martins, T. B. Ramos, M. J. Neves, F. P. Pires & M. L.

Leia mais

Bases de dados das Propriedades dos Solos

Bases de dados das Propriedades dos Solos Bases de dados das Propriedades dos Solos Tiago Brito Ramos (MARETEC/IST) Maria da Conceição Gonçalves (INIAV) José Casimiro Martins (INIAV) Ana Horta (Charles Sturt University) O INIAV e o Ano Internacional

Leia mais

SOLOS AFETADOS POR EXCESSO DE SAIS E SÓDIO SOLOS AFETADAS POR EXCESSO DE SAIS E SÓDIO

SOLOS AFETADOS POR EXCESSO DE SAIS E SÓDIO SOLOS AFETADAS POR EXCESSO DE SAIS E SÓDIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AMBIENTAL SOLOS AFETADAS POR EXCESSO DE SAIS E SÓDIO Atributos físicos e

Leia mais

Estudo da interacção água subterrânea/água superficial nos sistemas associados à Lagoa de Albufeira, em periodo de barra aberta

Estudo da interacção água subterrânea/água superficial nos sistemas associados à Lagoa de Albufeira, em periodo de barra aberta Estudo da interacção água subterrânea/água superficial nos sistemas associados à Lagoa de Albufeira, em periodo de barra aberta Ana Sofia Duarte Paula G. Fernandes M. Rosário Carvalho 1. Introdução e objectivos

Leia mais

Água no Solo. V. Infiltração e água no solo Susana Prada. Representação esquemática das diferentes fases de um solo

Água no Solo. V. Infiltração e água no solo Susana Prada. Representação esquemática das diferentes fases de um solo V. Infiltração e água no solo Susana Prada Água no Solo ROCHA MÃE SOLO TEMPO Meteorização Química Física + Actividade orgânica Os Solos actuam na fase terrestre do ciclo hidrológico como reservatórios

Leia mais

A importância da monitorização da água e do solo no Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva

A importância da monitorização da água e do solo no Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva João Mendes A importância da monitorização da água e do solo no Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva Ana Ilhéu (EDIA) Luís Boteta (COTR) Alqueva EFMA Bacia do Guadiana LOCALIZAÇÃO E ÁREA DE INFLUÊNCIA

Leia mais

Modelação bidimensional da dinâmica da água e dos fertilizantes azotados num solo regado com águas salinas

Modelação bidimensional da dinâmica da água e dos fertilizantes azotados num solo regado com águas salinas Modelação bidimensional da dinâmica da água e dos fertilizantes azotados num solo regado com águas salinas Twodimensional modeling of water and nitrogen fate in plots with sweet sorghum irrigated with

Leia mais

RISCOS DA APLICAÇÃO DE LAMAS DE DEPURAÇÃO/COMPOSTO NOS SOLOS ARDIDOS

RISCOS DA APLICAÇÃO DE LAMAS DE DEPURAÇÃO/COMPOSTO NOS SOLOS ARDIDOS I Seminário da Rede Incêndios-Solo I Simpósio Ibero-Afro-Americano de Riscos Riscos, Incêndios Florestais e Território 4, 5 e 6 de Novembro de 2015 Universidade do Algarve Campus da Penha Faro, Portugal

Leia mais

Avaliação do risco de degradação da qualidade da água em bacias hidrográficas agrícolas em situação de cheia

Avaliação do risco de degradação da qualidade da água em bacias hidrográficas agrícolas em situação de cheia Avaliação do risco de degradação da qualidade da água em bacias hidrográficas agrícolas em situação de cheia Maria da Conceição Gonçalves Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I.P.

Leia mais

ESTADO DE FERTILIDADE DOS SOLOS E DE NUTRIÇÃO DE OLIVAIS DA BEIRA INTERIOR E DO ALENTEJO

ESTADO DE FERTILIDADE DOS SOLOS E DE NUTRIÇÃO DE OLIVAIS DA BEIRA INTERIOR E DO ALENTEJO ESTADO DE FERTILIDADE DOS SOLOS E DE NUTRIÇÃO DE OLIVAIS DA BEIRA INTERIOR E DO ALENTEJO PRODER - Projeto nº 23151525 Mª Encarnação Marcelo & Pedro Jordão encarnacao.marcelo@iniav.pt UEIS - Sistemas Agrários

Leia mais

O PAPEL DA MATÉRIA ORGÂNICA NA FERTILIDADE E CONSERVAÇÃO DOS SOLOS. LUSOFLORA SUSTENTABILIDADE E INOVAÇÃO 23 Fevereiro

O PAPEL DA MATÉRIA ORGÂNICA NA FERTILIDADE E CONSERVAÇÃO DOS SOLOS. LUSOFLORA SUSTENTABILIDADE E INOVAÇÃO 23 Fevereiro O PAPEL DA MATÉRIA ORGÂNICA NA FERTILIDADE E CONSERVAÇÃO DOS SOLOS 23 Fevereiro Aumento da população Alterações climáticas Aumento da produção https://www.jornaldobaixoguadiana.pt Aumento do Consumo alimentos

Leia mais

Avaliação do risco de degradação da qualidade da água em bacias hidrográficas agrícolas em situação de cheia

Avaliação do risco de degradação da qualidade da água em bacias hidrográficas agrícolas em situação de cheia Avaliação do risco de degradação da qualidade da água em bacias hidrográficas agrícolas em situação de cheia Maria C. Gonçalves 1, Tiago B. Ramos 2, Maria A. Branco 1, David Brito 3, José Tavares 1, Sara

Leia mais

Riscos de degradação dos solos em Portugal - erosão e salinização

Riscos de degradação dos solos em Portugal - erosão e salinização Riscos Ambiente e Qualidade do Ar Riscos de degradação dos solos em Portugal - erosão e salinização J. Casimiro Martins Unidade de Investigação de Ambiente e Recursos Naturais (Oeiras) 8 de Novembro de

Leia mais

MÓDULO 3 MODELAÇÃO INTEGRADA DE ECOSSISTEMAS

MÓDULO 3 MODELAÇÃO INTEGRADA DE ECOSSISTEMAS UC Monitorização de Ecossistemas Engª do Ambiente - 1º ciclo- 5º semestre MÓDULO 3 MODELAÇÃO INTEGRADA DE ECOSSISTEMAS Utilização conjunta da experimentação e modelação na monitorização de água e nitratos

Leia mais

Controlo de Vulnerabilidade dos Aquíferos Costeiros das Bacias Hidrográficas:

Controlo de Vulnerabilidade dos Aquíferos Costeiros das Bacias Hidrográficas: Controlo de Vulnerabilidade dos Aquíferos Costeiros das Bacias Hidrográficas: Ribeira Seca, Ribeira dos Picos, Ribeira de Santa Cruz, Ribeira dos Saltos, Ribeira de Principal, Ribeira de São Miguel e Ribeira

Leia mais

Previsão da qualidade do solo em áreas regadas com águas salinas

Previsão da qualidade do solo em áreas regadas com águas salinas Previsão da qualidade do solo em áreas regadas com águas salinas Prediction of soil quality in areas irrigated with saline waters N. L. Castanheira 1, T. B. Ramos 2, M. C. Gonçalves 2, A. Prazeres 2, J.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA DRENAGEM AGRÍCOLA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA DRENAGEM AGRÍCOLA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA DRENAGEM AGRÍCOLA Diagnóstico de drenagem Antenor de Oliveira de Aguiar Netto SÃO CRISTÓVÃO NOVEMBRO 2011 ESQUEMA DE APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO

Leia mais

REDUÇÃO DA SALINIDADE E DA SODICIDADE EM SOLOS IRRIGADOS: AÇÃO DA IRRIGAÇÃO, LAVAGEM, CORRETIVOS QUÍMICOS E INSUMOS ORGÂNICOS

REDUÇÃO DA SALINIDADE E DA SODICIDADE EM SOLOS IRRIGADOS: AÇÃO DA IRRIGAÇÃO, LAVAGEM, CORRETIVOS QUÍMICOS E INSUMOS ORGÂNICOS REDUÇÃO DA SALINIDADE E DA SODICIDADE EM SOLOS IRRIGADOS: AÇÃO DA IRRIGAÇÃO, LAVAGEM, CORRETIVOS QUÍMICOS E INSUMOS ORGÂNICOS Fortaleza CE Abril - 2014 Lourival Ferreira Cavalcante CCA /UFPB, Areia,PB

Leia mais

NILDO DA SILVA DIAS Universidade Federal Rural do Semi-Árido

NILDO DA SILVA DIAS Universidade Federal Rural do Semi-Árido NILDO DA SILVA DIAS Universidade Federal Rural do Semi-Árido Concepção científica: Solos Irrigação Controle de agroquímicos Qualidade da água Manejo integrado da irrigação: base para o desenvolvimento

Leia mais

Agricultura de conservação, um exemplo de inovação num contexto de produção sustentável. Gabriela Cruz Marta Manoel

Agricultura de conservação, um exemplo de inovação num contexto de produção sustentável. Gabriela Cruz Marta Manoel Agricultura de conservação, um exemplo de inovação num contexto de produção sustentável Pressões atuais sobre a agricultura População mundial em crescimento (9 mil milhões até 2050) -Alterações Climáticas:

Leia mais

Interacção da salinidade e da fertilização azotada na produtividade

Interacção da salinidade e da fertilização azotada na produtividade Interacção da salinidade e da fertilização azotada na produtividade do milho-grão Relationship between different levels of salinity and nitrogen and maize production M.C. Gonçalves 1, J.C. Martins 1, N.

Leia mais

O impacto das operações florestais no solo

O impacto das operações florestais no solo JORNADA SOBRE TÉCNICAS DE PREPARAÇÃO DE TERRENO O impacto das operações florestais no solo FSC / APAS Floresta Cadaval, 21 de Março Altri Florestal Clara Araújo Agenda O solo Funções do solo Objetivos

Leia mais

INTERACÇÃO ÁGUA-ROCHA O caso das rochas ígneas, sedimentares e metamórficas

INTERACÇÃO ÁGUA-ROCHA O caso das rochas ígneas, sedimentares e metamórficas INTERACÇÃO ÁGUA-ROCHA O caso das rochas ígneas, sedimentares e metamórficas As rochas apresentam composições mineralógicas variáveis, As condições climáticas, a composição da água de recarga, o tempo de

Leia mais

Gestão integrada do fósforo para controlo da eutrofização em bacias hidrográficas - EUTROPHOS. O caso da bacia hidrográfica do Enxoé

Gestão integrada do fósforo para controlo da eutrofização em bacias hidrográficas - EUTROPHOS. O caso da bacia hidrográfica do Enxoé O caso da Bacia do Enxoé. Gestão integrada do fósforo para controlo da eutrofização em bacias hidrográficas - EUTROPHOS. O caso da bacia hidrográfica do Enxoé PTDC/AGR-AAM/098100/2008 (1 de Março de 2010

Leia mais

Alterações Climáticas os possíveis efeitos no Algarve

Alterações Climáticas os possíveis efeitos no Algarve CCV Faro Março 2013 Alterações Climáticas os possíveis efeitos no Algarve Cristina Veiga-Pires Portugal Espanha Mar Mediterrânico Golfo de Cádiz Alterações climáticas Global? Alterações Climáticas os possíveis

Leia mais

ACÇÃO de FORMAÇÃO em FERTILIDADE e SANIDADE do CASTANHEIRO. António Pedro Tavares Guerra ARBOREA, 13 de Fevereiro 2013

ACÇÃO de FORMAÇÃO em FERTILIDADE e SANIDADE do CASTANHEIRO. António Pedro Tavares Guerra ARBOREA, 13 de Fevereiro 2013 ACÇÃO de FORMAÇÃO em FERTILIDADE e SANIDADE do CASTANHEIRO António Pedro Tavares Guerra ARBOREA, 13 de Fevereiro 2013 SUMÁRIO SOLO NUTRIENTES PLANTA SOLO SOLO MATÉRIA ORGÂNICA ph do SOLO MATÉRIA ORGÂNICA

Leia mais

MANEJO E INDICADORES DA QUALIDADE. Professores: ELIANE GUIMARÃES PEREIRA MELLONI ROGÉRIO MELLONI

MANEJO E INDICADORES DA QUALIDADE. Professores: ELIANE GUIMARÃES PEREIRA MELLONI ROGÉRIO MELLONI MANEJO E INDICADORES DA QUALIDADE Módulo: DO SOLO Professores: ELIANE GUIMARÃES PEREIRA MELLONI ROGÉRIO MELLONI PEDOLOGIA Idade em anos Solos material mineral e/ou orgânico inconsolidado na superfície

Leia mais

METODOLOGIAS PARA UM MELHOR PLANEAMENTO E GESTÃO DO USO DO SOLO AGRÍCOLA ATENDENDO À VULNERABILIDADE DOS AQUÍFEROS À POLUIÇÃO DIFUSA

METODOLOGIAS PARA UM MELHOR PLANEAMENTO E GESTÃO DO USO DO SOLO AGRÍCOLA ATENDENDO À VULNERABILIDADE DOS AQUÍFEROS À POLUIÇÃO DIFUSA METODOLOGIAS PARA UM MELHOR PLANEAMENTO E GESTÃO DO USO DO SOLO AGRÍCOLA ATENDENDO À VULNERABILIDADE DOS AQUÍFEROS À POLUIÇÃO DIFUSA Teresa E. LEITÃO (Coord.) Luís G. S. OLIVEIRA J.P. LOBO FERREIRA Isabel

Leia mais

O FENÓMENO DA DESERTIFICAÇÃO EM PORTUGAL CONTINENTAL

O FENÓMENO DA DESERTIFICAÇÃO EM PORTUGAL CONTINENTAL ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E EXPLORAÇÃO SUSTENTADA DE RECURSOS GEOLÓGICOS 6º ENCONTRO O FENÓMENO DA DESERTIFICAÇÃO EM PORTUGAL CONTINENTAL A IMPORTÂNCIA DA GEOLOGIA NO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO asoares@ist.utl.pt,

Leia mais

Plano de Estudos. Curso: Nutrição Vegetal, Fertilidade do Solo e Fertilização das Culturas (cód. 435)

Plano de Estudos. Curso: Nutrição Vegetal, Fertilidade do Solo e Fertilização das Culturas (cód. 435) Plano de Estudos Escola: Escola de Ciências e Tecnologia Grau: Pós-Graduação Curso: Nutrição Vegetal, Fertilidade do Solo e Fertilização das Culturas (cód. 435) 1. o Ano - 1. o Semestre Código Nome Área

Leia mais

JORNADA SOBRE PROTECÇÃO DO SOLO. Oeiras, 7 de Janeiro de 2009 RESUMO DAS CONCLUSÕES

JORNADA SOBRE PROTECÇÃO DO SOLO. Oeiras, 7 de Janeiro de 2009 RESUMO DAS CONCLUSÕES JORNADA SOBRE PROTECÇÃO DO SOLO Oeiras, 7 de Janeiro de 2009 RESUMO DAS CONCLUSÕES RESUMO DAS CONCLUSÕES DA JORNADA SOBRE PROTECÇÃO DO SOLO Aspectos Gerais Estado da arte e diagnóstico da situação Não

Leia mais

O Homem sempre utilizou materiais de origem geológica que a Natureza lhe fornecia. Idade da Pedra Idade do Bronze Idade do Ferro

O Homem sempre utilizou materiais de origem geológica que a Natureza lhe fornecia. Idade da Pedra Idade do Bronze Idade do Ferro O Homem sempre utilizou materiais de origem geológica que a Natureza lhe fornecia. Idade da Pedra Idade do Bronze Idade do Ferro Os são os materiais sólidos, líquidos ou gasosos que podem ser extraídos

Leia mais

Disciplina: Introdução à Engenharia Ambiental. 6 - Poluição e Degradação do Solo. Professor: Sandro Donnini Mancini. Outubro, 2018

Disciplina: Introdução à Engenharia Ambiental. 6 - Poluição e Degradação do Solo. Professor: Sandro Donnini Mancini. Outubro, 2018 Instituto de Ciência e Tecnologia de Sorocaba Disciplina: Introdução à Engenharia Ambiental Graduação em Engenharia Ambiental 6 - Poluição e Degradação do Solo Professor: Sandro Donnini Mancini Outubro,

Leia mais

RISCO DE INTRUSÃO SALINA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - GESTÃO INTEGRADA DE ÁGUA SUBTERRÂNEAS

RISCO DE INTRUSÃO SALINA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - GESTÃO INTEGRADA DE ÁGUA SUBTERRÂNEAS RISCO DE INTRUSÃO SALINA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - GESTÃO INTEGRADA DE ÁGUA SUBTERRÂNEAS Henrique Carvalho, Carita Ponte, Nuno Veloso, Edite Reis, Pedro Coelho & Manuela Moreira da Silva Introdução

Leia mais

Características hidroquímicas e hidrodinâmicas do aquífero na planície arenosa da Costa da Caparica

Características hidroquímicas e hidrodinâmicas do aquífero na planície arenosa da Costa da Caparica Características hidroquímicas e hidrodinâmicas do aquífero na planície arenosa da Costa da Caparica Frederico FERREIRA1, M. Rosário CARVALHO2, Manuela SIMÕES3, Catarina SILVA2, Paula GALEGO FERNANDES2

Leia mais

RECUPERAÇÃO DE SOLOS DEGRADADOS POR SAIS

RECUPERAÇÃO DE SOLOS DEGRADADOS POR SAIS Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Agrárias Departamento de Engenharia Agrícola Disciplina: Drenagem na Agricultura Prof. Raimundo Nonato Távora Costa RECUPERAÇÃO DE SOLOS DEGRADADOS POR

Leia mais

ÁGUA SUBTERRÂNEA BAIXO MONDEGO

ÁGUA SUBTERRÂNEA BAIXO MONDEGO ÁGUA SUBTERRÂNEA BAIXO MONDEGO Ana Isabel Andrade Departamento de Ciências da Terra FCTUC ÁGUA SUBTERRÂNEA BAIXO MONDEGO Enquadramento geológico NW SE Quaternário: depósitos aluvionares Mesozóico: formações

Leia mais

Tabela 1. Efeito sobre a CE entre 3 várias combinações de, fertilizantes, quando o aporte em compara de N e. Combinações. Dose rate K 2 O.

Tabela 1. Efeito sobre a CE entre 3 várias combinações de, fertilizantes, quando o aporte em compara de N e. Combinações. Dose rate K 2 O. Em estufas, a salinidade do solo é causada pelo uso de adubos com baixo conteúdo de nutrientes, pela subida dos lençóis freáticos e pela utilização de águas salinas para irrigação. A salinização dos solos

Leia mais

Os solos com olival riscos ambientais

Os solos com olival riscos ambientais Workshop Boas práticas agro - ambientais na fileira do azeite Projeto REMDA-Olival Os solos com olival riscos ambientais J. Casimiro Martins (INIAV) e M. Gomes Pereira (DGADR) (casimiro.martins@iniav.pt,

Leia mais

A Gestão do solo: Base da Sustentabilidade da Agricultura

A Gestão do solo: Base da Sustentabilidade da Agricultura A Intensificação sustentável e a eficiência de utilização dos recursos na Agricultura Portuguesa A Gestão do solo: Base da Sustentabilidade da Agricultura Mário Carvalho Milhões de Euros Evolução da Agricultura

Leia mais

Ocorrência, gênese e classificação

Ocorrência, gênese e classificação Universidade Federal Rural de Pernambuco Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo Seminário em Ciência do Solo Ocorrência, gênese e classificação de solos halomórficos no Brasil Orientador: Prof. Mateus

Leia mais

I. Reações químicas. 2.4 Reações de precipitação. Os sais e a sua solubilidade em água

I. Reações químicas. 2.4 Reações de precipitação. Os sais e a sua solubilidade em água I. Reações químicas Os sais e a sua solubilidade em água Os sais são substâncias muito comuns e são formados por iões positivos e iões negativos sendo sólidos à temperatura ambiente. Exemplos: 1 Os sais

Leia mais

Cálcio Magnésio Enxofre

Cálcio Magnésio Enxofre Cálcio Magnésio Enxofre Absorção Intemperismo Cálcio e Magnésio Ciclos do Ca e Mg no sistema solo-planta Ca, Mg (calcários e adubos) Ca, Mg (material de origem) Ca, Mg fixados Troca Ca, Mg na solução do

Leia mais

Geotécnica Ambiental. Aula 2: Revisão sobre solos

Geotécnica Ambiental. Aula 2: Revisão sobre solos Geotécnica Ambiental Aula 2: Revisão sobre solos Fatores de Formação As propriedades e características do solo são função dos fatores de formação Material de Origem Solos derivados de granitos x basaltos

Leia mais

Factores climáticos e pressões antropogénicas efeitos na qualidade da água da Ria de Aveiro

Factores climáticos e pressões antropogénicas efeitos na qualidade da água da Ria de Aveiro Factores climáticos e pressões antropogénicas efeitos na qualidade da água da Ria de Aveiro Marta Rodrigues* (LNEC/DHA) Anabela Oliveira (LNEC/DHA) Henrique Queiroga (UA) Vanda Brotas (FCUL) André B. Fortunato

Leia mais

Título do sub-projecto. Produção de suínos ao ar livre: avaliação de efeitos ambientais

Título do sub-projecto. Produção de suínos ao ar livre: avaliação de efeitos ambientais Projecto Agro 254 Título do sub-projecto. Produção de suínos ao ar livre: avaliação de efeitos ambientais Responsável pelo sub-projecto: Maria do Carmo Simões Mendonça Horta Monteiro (Doutora, Professor

Leia mais

Principais desequilíbrios nutritivos observados em olivais portugueses

Principais desequilíbrios nutritivos observados em olivais portugueses Principais desequilíbrios nutritivos observados em olivais portugueses Pedro Jordão & Encarnação Marcelo UEIS-SAFSV Laboratório Químico Agrícola Rebelo da Silva (LQARS) A produção do olival Resulta de

Leia mais

PRODUTIVIDADE DE MILHO-GRÃO EM FUNÇÃO DE DIFERENTES QUALIDADES DE ÁGUA DE REGA E DE FERTILIZAÇÃO AZOTADA

PRODUTIVIDADE DE MILHO-GRÃO EM FUNÇÃO DE DIFERENTES QUALIDADES DE ÁGUA DE REGA E DE FERTILIZAÇÃO AZOTADA PRODUTIVIDADE DE MILHO-GRÃO EM FUNÇÃO DE DIFERENTES QUALIDADES DE ÁGUA DE REGA E DE FERTILIZAÇÃO AZOTADA Castanheira, N. L. 1, Neves, M. J. 2, Reis, J. L. 1, Silva, S. D. 1, Dias, L. M. 1, Santos, F. L.

Leia mais

CÁLCIO ENXOFRE E XOFRE DISPONIBILIDADE MAGNÉSIO PARA AS INTRODUÇÃO ORIGEM E FORMAS NO SOLO DISPONIBILIDADE CÁLCIO PARA AS CULTURAS CULTURAS

CÁLCIO ENXOFRE E XOFRE DISPONIBILIDADE MAGNÉSIO PARA AS INTRODUÇÃO ORIGEM E FORMAS NO SOLO DISPONIBILIDADE CÁLCIO PARA AS CULTURAS CULTURAS CÁLCIO, MAG ÉSIO E E XOFRE (Macronutrientes Secundários) Unesp Universidade Estadual Paulista Campus Experimental de Dracena Faculdade de Zootecnia Curso: Zootecnia Prof. Dr. Reges Heinrichs 2010 CÁLCIO,

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA DE SOLO EM BARRAGENS SUBTERRÂNEAS NO SEMIÁRIDO PERNAMBUCANO

CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA DE SOLO EM BARRAGENS SUBTERRÂNEAS NO SEMIÁRIDO PERNAMBUCANO CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA DE SOLO EM BARRAGENS SUBTERRÂNEAS NO SEMIÁRIDO PERNAMBUCANO Roseli Freire Melo 1, José Barbosa dos Anjos 2, Lucio Alberto Pereira 3, Luiza Teixeira de Lima Brito 4 1 Pesquisadora,

Leia mais

A Formação do Solo. Nuno Cortez. Seminário LIPOR 4 Novembro Solo: Um recurso a preservar.

A Formação do Solo. Nuno Cortez. Seminário LIPOR 4 Novembro Solo: Um recurso a preservar. 4 Novembro Solo: Um recurso a preservar A Formação do Solo Nuno Cortez nunocortez@isa.ulisboa.pt DRAT Departamento de Recursos Naturais, Ambiente e Território 4 Novembro Solo: Um recurso a preservar Título

Leia mais

O cádmio nos solos pode ser de origem natural (geogénica) ou industrial (antropogénica).

O cádmio nos solos pode ser de origem natural (geogénica) ou industrial (antropogénica). CÁDMIO NO AMBIENTE O cádmio nos solos pode ser de origem natural (geogénica) ou industrial (antropogénica). Causas geogénicas Estima-se que, anualmente, sejam libertadas para o meio ambiente cerca de 25

Leia mais

QUALIDADE DE ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO EXERCÍCIOS

QUALIDADE DE ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO EXERCÍCIOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA - NEAS NÚCLEO DE ENGENHARIA DE ÁGUA E SOLO QUALIDADE DE ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO EXERCÍCIOS 1. Definir salinidade e sodicidade e os parâmetros para sua determinação

Leia mais

Uso Sustentável da Água na Cultura do Arroz

Uso Sustentável da Água na Cultura do Arroz Uso Sustentável da Água na Cultura do Arroz O Cereal que Alimenta o Mundo Embora se trate da terceira maior cultura cerealífera do mundo, ultrapassada pelo milho e pelo trigo, é responsável por alimentar

Leia mais

2.º CICLO DOS PLANOS DE GESTÃO DE REGIÃO HIDROGRÁFICA. QUESTÕES SIGNIFICATIVAS DA ÁGUA (QSiGA) Conclusão do processo de Participação Pública

2.º CICLO DOS PLANOS DE GESTÃO DE REGIÃO HIDROGRÁFICA. QUESTÕES SIGNIFICATIVAS DA ÁGUA (QSiGA) Conclusão do processo de Participação Pública 2.º CICLO DOS PLANOS DE GESTÃO DE REGIÃO HIDROGRÁFICA QUESTÕES SIGNIFICATIVAS DA ÁGUA (QSiGA) Conclusão do processo de Participação Pública 3 junho 2015 Plano de Gestão das Ribeiras do Algarve Região Hidrográfica

Leia mais

Adubação com Dejetos Animais na Carolina do Norte

Adubação com Dejetos Animais na Carolina do Norte 7/4/216 Adubação com Dejetos Animais na Carolina do Norte Carl R. Crozier Estudos Aplicação de Dejeto Líquido de Suínos (DLS) (Sobrenadante) Produtividade e acúmulo de nitrato em Capim Bermuda (Cynodon

Leia mais

A salinização do solo em Portugal. Causas, extensão e soluções

A salinização do solo em Portugal. Causas, extensão e soluções A salinização do solo em Portugal. Causas, extensão e soluções Soil salinization in Portugal. Causes, extension and solutions M. C. Gonçalves 1*, J. C. Martins 1 e T. B. Ramos 2 1 Instituto Nacional de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA NUCLEO DE GEOLOGIA PROPRIEDADES DO SOLO. Profa. Marciléia Silva do Carmo

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA NUCLEO DE GEOLOGIA PROPRIEDADES DO SOLO. Profa. Marciléia Silva do Carmo UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA NUCLEO DE GEOLOGIA PROPRIEDADES DO SOLO Profa. Marciléia Silva do Carmo Propriedades Físicas e Química Características Físicas Textura

Leia mais

EFEITOS DA APLICAÇÃO DE GESSO E LÂMINAS DE LIXIVIAÇÃO PARA CORREÇÃO DE UM SOLO SALINO-SÓDICO

EFEITOS DA APLICAÇÃO DE GESSO E LÂMINAS DE LIXIVIAÇÃO PARA CORREÇÃO DE UM SOLO SALINO-SÓDICO EFEITOS DA APLICAÇÃO DE GESSO E LÂMINAS DE LIXIVIAÇÃO PARA CORREÇÃO DE UM SOLO SALINO-SÓDICO 1 Romario Rodrigues Diomedes da Silva; 1 Maria de Fatima Cavalcanti Barros; 1 Natália de Souza Cavalcanti 1

Leia mais

PROCESSOS DE RETENÇÃO E MOVIMENTO DE CONTAMINANTES ORGÂNICOS E INORGÂNICOS EM SOLOS E AQUÍFEROS

PROCESSOS DE RETENÇÃO E MOVIMENTO DE CONTAMINANTES ORGÂNICOS E INORGÂNICOS EM SOLOS E AQUÍFEROS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento de Ciência do Solo LSO - 0257 - Fundamentos de Ciência do Solo PROCESSOS DE RETENÇÃO E MOVIMENTO DE CONTAMINANTES ORGÂNICOS

Leia mais

Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve. Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável

Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve. Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável 1992, Junho Na Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de

Leia mais

Águas subterrâneas em ambientes urbanos: problemática, riscos e soluções

Águas subterrâneas em ambientes urbanos: problemática, riscos e soluções Águas subterrâneas em ambientes urbanos: problemática, riscos e soluções António Chambel Vice-Presidente da Associação Internacional de Hidrogeólogos (IAH) Director Técnico dos Hidrogeólogos Sem Fronteiras

Leia mais

ISSN Dezembro, Guia Prático para Interpretação de Resultados de Análises de Solo

ISSN Dezembro, Guia Prático para Interpretação de Resultados de Análises de Solo ISSN 1678-1953 Dezembro, 2015 206 Guia Prático para Interpretação de Resultados de Análises de Solo ISSN 1678-1953 Dezembro, 2015 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Tabuleiros Costeiros

Leia mais

Valorização agrícola dos subprodutos dos lagares de azeite

Valorização agrícola dos subprodutos dos lagares de azeite Valorização agrícola dos subprodutos dos lagares de azeite Cristina Sempiterno e Rui Fernandes INIAV UEI-SAFSV/ Laboratório Químico Agrícola Rebelo da Silva 3º Colóquio - Fertilidade do solo e nutrição

Leia mais

EFEITO DA SALINIDADE SOBRE O CRESCIMENTO EM PLANTAS JOVENS DE MILHO (Zea mays L.)

EFEITO DA SALINIDADE SOBRE O CRESCIMENTO EM PLANTAS JOVENS DE MILHO (Zea mays L.) EFEITO DA SALINIDADE SOBRE O CRESCIMENTO EM PLANTAS JOVENS DE MILHO (Zea mays L.) Rayane Mireli Silva Gomes¹, Maria Clara Gomes de Moraes², Carlos Roberto de Lima³, Levy Paes Barreto 4 Universidade Federal

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 1 ESCOPO DA FERTILIDADE DO SOLO... 1

SUMÁRIO. Capítulo 1 ESCOPO DA FERTILIDADE DO SOLO... 1 SUMÁRIO Capítulo 1 ESCOPO DA FERTILIDADE DO SOLO... 1 1.1 Considerações gerais... 1 1.1.1 Importância da fertilidade do solo... 2 1.1.2 Relação com outras disciplinas... 3 1.1.3 Importância do método científico...

Leia mais

37º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISAS CAFEEIRAS

37º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISAS CAFEEIRAS 37º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISAS CAFEEIRAS Fertilizante de liberação lenta e controlada (Polyblen ) em cafeeiros Coffea arabica em produção. Duas safras (2011/2012 e 2012/2013) no Sul de Minas Gerais.

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça Hidrologia e Drenagem Aula 2 1 ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça Aula 9 Qualidade da Água e Legislação sobre Recursos

Leia mais

EXTRAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES PELA CULTURA DO SORGO FORRAGEIRO. C. A. Vasconcellos, J. A. S. Rodrigues, G.V.E. PITTA e F.G.

EXTRAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES PELA CULTURA DO SORGO FORRAGEIRO. C. A. Vasconcellos, J. A. S. Rodrigues, G.V.E. PITTA e F.G. EXTRAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES PELA CULTURA DO SORGO FORRAGEIRO C. A. Vasconcellos, J. A. S. Rodrigues, G.V.E. PITTA e F.G.SANTOS O conhecimento da absorção e do acúmulo de nutrientes nas diferentes

Leia mais

A Meteorização Química das Rochas e o Ambiente. 32º Curso de Atualização de Professores de Geociências

A Meteorização Química das Rochas e o Ambiente. 32º Curso de Atualização de Professores de Geociências A Meteorização Química das Rochas e o Ambiente 32º Curso de Atualização de Professores de Geociências SUMÁRIO 1 OBJECTIVOS 2 A METEORIZAÇÃO QUÍMICA DAS ROCHAS E O AMBIENTE 2.1 Efeitos da Meteorização Química

Leia mais

O CARBONO NOS SOLOS ESTABILIDADE, QUANTIDADE E VARIABILIDADE. Manuel A. V. Madeira

O CARBONO NOS SOLOS ESTABILIDADE, QUANTIDADE E VARIABILIDADE. Manuel A. V. Madeira O CARBONO NOS SOLOS ESTABILIDADE, QUANTIDADE E VARIABILIDADE Manuel A. V. Madeira O solo localiza-se na parte superior do material não consolidado que constitui a superfície da crosta terrestre, exibindo

Leia mais

WORKSHOP OS DESAFIOS DA IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS DE REUTILIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS EM PORTUGAL. PAINEL 2 Administração pública

WORKSHOP OS DESAFIOS DA IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS DE REUTILIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS EM PORTUGAL. PAINEL 2 Administração pública WORKSHOP OS DESAFIOS DA IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS DE REUTILIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS EM PORTUGAL PAINEL 2 Administração pública O interesse do aproveitamento das águas residuais tratadas como origem alternativa

Leia mais

II EVOLUÇÃO DA SALINIDADE EM SOLO IRRIGADO COM ESGOTO SANITÁRIO TRATADO

II EVOLUÇÃO DA SALINIDADE EM SOLO IRRIGADO COM ESGOTO SANITÁRIO TRATADO II-106 - EVOLUÇÃO DA SALINIDADE EM SOLO IRRIGADO COM ESGOTO SANITÁRIO TRATADO Ricardo José Araújo Miranda (1) Engenheiro Agrícola pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Mestre em Agronomia Ciência

Leia mais

Condicionadores de solo - Uso eficiente do gesso agrícola

Condicionadores de solo - Uso eficiente do gesso agrícola UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO LSO-526 Adubos e Adubação Condicionadores de solo - Uso eficiente do gesso agrícola Prof. Dr. Paulo

Leia mais

FUNÇÕES DESEMPENHADAS PELAS DIFERENTES TIPOLOGIAS DA REN

FUNÇÕES DESEMPENHADAS PELAS DIFERENTES TIPOLOGIAS DA REN FUNÇÕES DESEMPENHADAS PELAS DIFERENTES TIPOLOGIAS DA REN (Anexo I do DL n.º 166/2008, de 22 de agosto, na redação do DL n.º 239/2012, de 2 de novembro) ÁREAS DE PROTEÇÃO DO LITORAL Faixa marítima de proteção

Leia mais

Pós-Avaliação em Avaliação do Impacte Ambiental

Pós-Avaliação em Avaliação do Impacte Ambiental Licenciatura em Engenharia do Ambiente 5º ano / 9º semestre Pós-Avaliação em Avaliação do Impacte Ambiental ESTUDOS DE IMPACTE AMBIENTAL 10 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário Pós-avaliação

Leia mais

FUNDAMENTOS DE ECOLOGIA salinidade

FUNDAMENTOS DE ECOLOGIA salinidade FUNDAMENTOS DE ECOLOGIA salinidade Prof. Luís Chícharo 1 BALANÇO DE SAIS NA ÁGUA DO MAR Salts dissolved in seawater come from three main sources: volcanic eruptions chemical reactions between seawater

Leia mais

A agricultura: Atividade económica do setor primário; A palavra agricultura significa a cultura do campo;

A agricultura: Atividade económica do setor primário; A palavra agricultura significa a cultura do campo; A agricultura A agricultura: Atividade económica do setor primário; A palavra agricultura significa a cultura do campo; Paisagem agrária: É a forma de cultivo e a divisão dos campos; É condicionada por

Leia mais

file://e:\arquivos\poster\451.htm

file://e:\arquivos\poster\451.htm Página 1 de 5 LIXIVIAÇÃO DE NITRATO EM MANEJOS DO SOLO PARA A CULTURA DO FUMO (1) KAISER, D.R. (2); BRAGA, F.V.A.(3); REINERT, D.J. (4); REICHERT, J.M.(4) ; AITA, C.(4) 1 Pesquisa executada com recursos

Leia mais

WATER4EVER. Otimização do uso da água na agricultura para preservar o solo e os recursos hídricos. Tiago Ramos. Beja, 12 Dezembro de 2017

WATER4EVER. Otimização do uso da água na agricultura para preservar o solo e os recursos hídricos. Tiago Ramos. Beja, 12 Dezembro de 2017 WATER4EVER Otimização do uso da água na agricultura para preservar o solo e os recursos hídricos Tiago Ramos Beja, 12 Dezembro de 2017 WATER 4EVER Projectos anteriores AQUAPATH SOIL DSS para apoio ao agricultor

Leia mais

MONITORAMENTO DA SALINIDADE DE SOLO EM BARRAGEM SUBTERRÂNEA NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

MONITORAMENTO DA SALINIDADE DE SOLO EM BARRAGEM SUBTERRÂNEA NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO MONITORAMENTO DA SALINIDADE DE SOLO EM BARRAGEM SUBTERRÂNEA NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO ROSELI F. MELO 1, LUIZA T. DE L. BRITO 2, LUCIO A. PEREIRA 3, JOSÉ B. DOS ANJOS 4, AURÉLIO A. MIGUEL 5 1 Engenheira Agrônoma,

Leia mais

Composição do solo e relação entre as fases. Atributos físicos e químicos do solo -Aula 3- Prof. Alexandre Paiva da Silva.

Composição do solo e relação entre as fases. Atributos físicos e químicos do solo -Aula 3- Prof. Alexandre Paiva da Silva. Composição do solo e relação entre as fases Atributos físicos e químicos do solo -Aula 3- Prof. Alexandre Paiva da Silva Introdução Conceito de solo Formação e tipos de solo Importância dos solos Função

Leia mais

Alterações climáticas

Alterações climáticas Valpaços, 16 de junho de 2017 Alterações climáticas Gestão da rega em contexto de escassez de água António Castro Ribeiro antrib@ipb.pt Precipitação (mm) Temperatura (ºC) Culturas nas regiões de clima

Leia mais

Valorização Agrícola dos subprodutos da industria de extração de azeite

Valorização Agrícola dos subprodutos da industria de extração de azeite Workshop Transferência de conhecimento e Novas Tendências Tecnológicas no Setor da Olivicultura e do Azeite, 07/06/2016, Santarém Valorização Agrícola dos subprodutos da industria de extração de azeite

Leia mais

DRENAGEM DE UM SOLO DE BARRO POR SUBSOLAGEM E DRENOS TOUPEIRA Drainage on a Vertisol soil with deep loosening and mole drains

DRENAGEM DE UM SOLO DE BARRO POR SUBSOLAGEM E DRENOS TOUPEIRA Drainage on a Vertisol soil with deep loosening and mole drains DRENAGEM DE UM SOLO DE BARRO POR SUBSOLAGEM E DRENOS TOUPEIRA Drainage on a Vertisol soil with deep loosening and mole drains Estudo das condições de lixiviação e dos riscos de salinização dos solos de

Leia mais

EFEITO DOS NÍVEIS DE SALINIDADE DA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO NA PRODUÇÃO DO FEIJOEIRO COMUM*

EFEITO DOS NÍVEIS DE SALINIDADE DA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO NA PRODUÇÃO DO FEIJOEIRO COMUM* EFEITO DOS NÍVEIS DE SALINIDADE DA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO NA PRODUÇÃO DO FEIJOEIRO COMUM* SILVEIRA, A.L. 1 ; SANTANA, M.J. ; BARRETO, A.C. ; VIEIRA, T.A. 3 * Projeto com apoio da FAPEMIG. 1 Estudante Agronomia

Leia mais

Controlo da salinidade do solo com recurso à sementeira directa

Controlo da salinidade do solo com recurso à sementeira directa Controlo da salinidade do solo com recurso à sementeira directa Control of the soil salinity by using direct drilling J. P. Mendes 1 & M.C. Carvalho 2 RESUMO A introdução do regadio utilizando água com

Leia mais

Quadro 1 - Fatores para conversão de unidades antigas em unidades do Sistema Internacional de Unidades.

Quadro 1 - Fatores para conversão de unidades antigas em unidades do Sistema Internacional de Unidades. Informação sobre interpretação de Análise de Solo, segundo o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Solos e Recursos Ambientais, Instituto Agronômico de Campinas. Quadro 1 - Fatores para conversão de

Leia mais

POTÁSSIO, CÁLCIO E MAGNÉSIO NO SOLO

POTÁSSIO, CÁLCIO E MAGNÉSIO NO SOLO 1. POTÁSSIO NO SOLO POTÁSSIO, CÁLCIO E MAGNÉSIO NO SOLO Demanda por K pelas culturas Demanda de K (kg K 2 O t -1 grão) Arroz 3 Feijão 15 Milho 6 Soja 20 Sorgo 4 Trigo 6 Recomendação de K (kg K 2 O ha -1

Leia mais

Estado de fertilidade do solo em áreas de montado de sobro

Estado de fertilidade do solo em áreas de montado de sobro 4º ENCONTRO REDECOR O MONTADO DE SOBRO E A FILEIRA DA CORTIÇA EM PORTUGAL E ESPANHA Unidade Estratégica de Investigação e Serviços de Sistemas Agrários e Florestais e Sanidade Vegetal - Laboratório de

Leia mais

Alterações Climáticas, Florestas e Biodiversidade

Alterações Climáticas, Florestas e Biodiversidade Alterações Climáticas, Florestas e Biodiversidade A nossa pegada regista-se Susana Brígido Seia, 16 de Janeiro de 2009 Índice 1. A importância dos ecossistemas florestais, nas alterações climáticas e biodiversidade

Leia mais

Pressão antropogénica sobre o ciclo da água

Pressão antropogénica sobre o ciclo da água O CICLO DA ÁGUA Pressão antropogénica sobre o ciclo da água 2. Poluição difusa 3. Poluição urbana 1. Rega 8. Barragens 7. Erosão do solo 4. Poluição industrial 5. Redução das zonas húmidas Adaptado de:

Leia mais

O USO DA ÁGUA NAS HORTAS URBANAS

O USO DA ÁGUA NAS HORTAS URBANAS Unidade Estratégica Investigação e Serviços de Sistemas Agrários e Florestais e Sanidade Vegetal SAFSV n.º 1/2018 fevereiro/2018 O USO DA ÁGUA Quando pensamos acerca da água, muito provavelmente, uma extensa

Leia mais

AGRUPAMENTO DE SOLOS EM RELAÇÃO A SALINIDADE NAS ÁREAS ADJACENTES DO CANAL DO SERTÃO ALAGOANO

AGRUPAMENTO DE SOLOS EM RELAÇÃO A SALINIDADE NAS ÁREAS ADJACENTES DO CANAL DO SERTÃO ALAGOANO AGRUPAMENTO DE SOLOS EM RELAÇÃO A SALINIDADE NAS ÁREAS ADJACENTES DO CANAL DO SERTÃO ALAGOANO João Gomes da Costa (1); Walter Soares Costa Filho (2); Mayara Andrade Souza (3); Jessé Marques da Silva Pavão

Leia mais

MECANISMOS E FONTES DE CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DE NATAL/RN POR NITRATO

MECANISMOS E FONTES DE CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DE NATAL/RN POR NITRATO MECANISMOS E FONTES DE CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DE NATAL/RN POR NITRATO José Geraldo de Melo 1, Marcelo Augusto Queiroz 2 e Johannes Hunziker 3 Resumo Este artigo foi escrito com base nos estudos

Leia mais

INSTALAÇÃO DA CULTURA DO MEDRONHEIRO

INSTALAÇÃO DA CULTURA DO MEDRONHEIRO DELEGAÇÃO DE CASTELO BRANCO Núcleo da Sertã INSTALAÇÃO DA CULTURA DO MEDRONHEIRO Sardoal, 9 de novembro de 205 Fátima Curado A PLANTA E SUA DISTRIBUIÇÃO Nome cientifico: Arbutus unedo; Família : Ericaceae;

Leia mais