emergiram na Europa a partir do século VXII e que ulteriormente se tornaram mais ou menos mundiais em influencia.

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1 DISCURSO NA PÓS-MODERNIDADE As reflexões da ADC sobre características da pós-modernidade são, basicamente, fomentadas pelas teorizações de Giddens. Por isso, é comum, em textos de ADC, a pós-modernidade ser chamada de modernidade tardia. Como vimos, a pós-modernidade (ou modernidade tardia) é a atual fase desenvolvimento das instituições sociais modernas 1, marcada pela radicalização de traços básicos da modernidade: SEPARAÇÃO TEMPO-ESPACIAL, MECANISMOS DE DESCAIXE e REFLEXIVIDADE INSTITUCIONAL. 1) SEPARAÇÃO TEMPO-ESPACIAL: É a condição para a articulação das relações sociais ao longo de amplos intervalos de espaço e tempo, no sentido de que as sociedades modernas dependem de modos de interação em que as pessoas estão separadas temporal e espacialmente. A separação tempo-espacial é crucial para desenvolvimento de mecanismos de desencaixe, o que confere dinamismo à(pós)modernidade. 1 Segundo Giddens (em As consequências da modernidade, p. 11), a modernidade refere-se ao estilo, costumes de vida e organização social que emergiram na Europa a partir do século VXII e que ulteriormente se tornaram mais ou menos mundiais em influencia. 2) MECANISMO DE DESENCAIXE: É o deslocamento das relações sociais de contextos locais de interação e sua reestruturação através de extensões indefinidas de tempo e espaço 2. Duas modalidades de desencaixe: fichas simbólicas e sistemas peritos. Ambos são mecanismos de desencaixe por removerem as relações sociais imediatas, reconstruindo-as por meio de garantias de confiança. 2) REFLEXIVIDADE INSTITUCIONAL: É a possibilidade de os atores sociais construírem ativamente suas auto-identidades, em construções reflexivas de sua atividade na vida social. Na (pós)modernidade, novos conhecimentos gerados pelos sistemas especialistas conduzem à revisão intensa e [hiper] constante por parte dos atores sociais da construção/manutenção/redefinição de identidades, pois o pensamento e a ação estão, constantemente, refratados um no outro. Dessa forma, podemos concluir que, na (pós)modernidade, as identidades tendem 2 a ser construções reflexivas, derivadas de constantemonitoraçãodasações 3,enãotãorelacionadasàtradição 4. 2 GIDDENS,Anthony.Asconsequênciasdamodernidade.SãoPaulo:Ed.Unesp,1991. p Giddens (op. cit., p. 50) chama a atenção para o fato de que toda ciência repousa sobre areia movediça, nos dizeres de Karl Popper. Com base nisso Giddens conclui que nenhum conhecimento sob as condições da modernidade é conhecimento no sentido antigo, em que conhecer é estar certo. Issose aplica igualmenteàs ciências naturais e sociais. 4 Giddens (op. cit.,p. 47) ensina que a ação humananão incorpora cadeias deinterações e motivos agregados,mas uma consistente e,principalmente, como nos mostrou Erving Goffman, nunca passível de ser relaxada- monitoração do comportamento e de seus contextos. Giddens denominou essa atividadede monitoração reflexiva da ação. 5 SegundoGiddens(op.cit.,p.47), atradiçãoéummododeintegraramonitoraçãodaaçãocomaorganizaçãotempo-espacialdacomunidade.elaéuma maneira de lidar com o tempo e o espaço, que insere qualquer atividade ou experiência particular dentro da comunidade do passado, presente e futuro, sendo estes por sua vez estruturados por práticas sociais recorrentes, gerando segurança ontológica. 1

2 Em A mídia e a modernidade, Thompson 5 faz uma importante análise: Uma boa parte desse conhecimento [gerado pelos sistemas especialistas] é veiculada na mídia, e uma das características da mídia é a disponibilidade das formas simbólicas no tempo e no espaço. Isso significa que as formas simbólicas veiculadas na mídia são desencaixadas de seus contextos originais e recontextualizadas em diversos outros contextos, para aí serem decodificadas por uma pluralidade de atores sociais que têm acesso a esses bens simbólicos. Ao interpretar as formas simbólicas, os indivíduos as incorporam na própria compreensão que têm de si mesmos e dos outros, as usam como veículo para a reflexão e auto-reflexão. Embora a difusão dos produtos da mídia seja globalizada na modernidade, a apropriação desses materiais simbólicos é localizada, ou seja, ocorre em contextos específicos e por indivíduos especificamente localizados em contextos sociohistóricos. Neste sentido, chama-se a atenção para as tensões e conflitos provenientes da apropriação localizada dos produtos da mídia na construção reflexiva de identidades. Com o desenvolvimento da mídia, indivíduos têm acesso a novos tipos de materiais simbólicos que podem ser incorporados reflexivamente no projeto de autoformação. 6 ApudRAMALHO,V.;RESENDE; V.AnálisedeDiscursoCrítica.SãoPaulo:Ed.Contexto,2006. p DISCURSO COMO MODO DE REPRESENTAÇÃO SOCIAL Fairclough 7 baliza o estudo da representação pelo discurso e de todos os elementos que a envolvem afirmando, inicialmente, que Ideologiassão, em princípio, representações, mas podem ser legitimadas em maneiras de ação social e inculcadas nas identidades dos agentes sociais. REPRESENTAÇÃO SOCIAL IDEOLOGIA Legitimadora de: -Ações sociais; -Identidade. 7 FAIRCLOUGH, Norman. AnalysingDiscourse: Textual analysisfor social research. London: Routledge, p

3 As ideologias são significações/construções da realidade (o mundo físico, as relações sociais, as identidades sociais) que são construídas em várias dimensões das formas/sentidos das práticas discursivas e que contribuem para a produção, a reprodução ouatransformaçãodasrelaçõesdedominação 8. Neste sentido, a ADC cuida do FUNCIONAMENTO DO DISCURSO -na transformação de ideologias; - na reprodução de ideologias. Um discurso particular pode incluir presunções acerca do que existe, do que é possível, necessário, desejável. Tais presunções podem ser ideológicas, posicionadas, conectadas a relações de dominação. 8 FAIRCLOUGH,Norman.Discursoemudançasocial.Brasília:Ed.UnB,2001.p.117. Questão central da relação entre ADC e ideologia: A ideologia investe a linguagem de várias maneiras em vários níveis, e nós não temos de escolher diferentes localizações possíveis da ideologia, todas são parcialmente justificáveis e nenhuma é inteiramente satisfatória. A questão chave é se a ideologia é uma propriedade das estruturas ou uma propriedade dos eventos, e a resposta é ambas. E o problemachaveéencontrarumaabordagemsatisfatóriadadialéticaentreestruturaseeventos. 9 Nesse sentido, podemos dizer que O julgamento de quanto uma representação é ideológica só pode ser feito por meio da análise do efeito causal dessa representação em áreas particulares da vida social, ou seja, por meio da análise de como as legitimações decorrentes dessa representação contribuem nasustentaçãoounatransformaçãoderelaçõesdedominação FAIRCLOGH,N.Critical discourseanalysis.london:longman, RESENDE;RAMALHO,op.cit.,p.48. 3

4 ABORDAGENS SOBRE A LOCALIZAÇÃO DA IDEOLOGIA As duas abordagens mais discutidas para a sustentação da ADC são as de Louis Althusser e de John Thompson, sendo que a deste último é tomada como basilar para a disciplina. LOUISAUTHUSSER(AparelhosideológicosdoEstado 11 ) Esse autor localiza a ideologia na estrutura, pois compreende que os eventos são constrangidos pelas normas e convenções sociais. A desvantagem dessa abordagem é que ela retira dos eventos sua capacidade criativa e transmutativa. Os eventos são vistos apenas como realizações do potencial definido pelas estruturas. JOHNTHOMPSON(Ideologiaecultura moderna 12 ) Para esse autor, o conceito de ideologia é inerentemente negativo. A concepção da teoria social crítica de Thompson postula que a ideologia é, por natureza, hegemônica, no sentido de que ela, necessariamente, serve para estabelecer e sustentar relações de dominação e, por isso, serve para reproduzir a ordem social que favorece indivíduos e grupos dominantes. Tal abordagem confere relativa liberdade de ação/manipulação pelo discursos aos sujeitos, trabalhando de maneira dialética a relação entre estruturas e eventos e compreendendo a ideologia como um processo que ocorre no interior dos eventos. 11 ALTHUSSER, L. Aparelhos ideológicos do Estado. Rio de Janeiro: Graal, THOMPSON, J. Ideologia e cultura moderna. 8. ed. Petrópolis: Vozes, LUTA HEGEMÔNICA PARA A CONCRETIZAÇÃO DE IDEOLOGIAS POR MEIO DO DISCURSO A ADC se utiliza do conceito de hegemonia elaborado por Antonio Gramsci. Na concepção desse autor, o poder de uma das classes em aliança com outras forças sociais sobre a sociedade como umtodonuncaéatingidosenãoparcialmenteetemporariamentenalutahegemônica. 13 Fairclough 14 asseveraque O conceito de hegemonia implica o desenvolvimento em vários domínios da sociedade (como o trabalho, a educação, as atividades de lazer) de práticas que naturalizam relações e ideologias específicas e que são, na sua maioria, práticas discursivas. A um conjunto específico de convenções discursivas [...] estão, implicitamente, associadas determinadas ideologias crenças e conhecimentos específicos, posições especificas para cada tipo de sujeito social que participa nessa prática e relações específicas entre as categorias de participantes. 13 RESENDE; RAMALHO, op. cit., p APUDRESENDE; RAMALHO, op. cit., p

5 Com base na teoria gramsciana, Fairclough 15 define duas relações que se estabelecem entre discurso e ideologia, uma vez que ambos conceitos estão em harmonia. A) A luta hegemônica assume a forma de prática discursiva em interações verbais a partir da dialética discurso e sociedade: as hegemonias são produzidas são produzidas, reproduzidas, contestadas e transformadas em discurso. Uma vez que a hegemonia é vista em termos da permanência relativa de articulações entre elementos sociais, existe uma possibilidade intrínseca de desarticulação e rearticulação desses elementos por meio da ação humana. Tal meio representa um artifício potencial para a superação de relações assimétricas, principalmente no contexto da pós-modernidade (reflexividade). Nesse contexto de intensa reflexividade, as formas simbólicas a serviço das ideologias tendem à instabilidade, pois perdem com facilidade seu potencial de serem internalizadas e naturalizadas pelas pessoas. 15 FAIRCLOGH,op.cit.,2001. B) O próprio discurso apresenta-se como uma esfera hegemônica, sendo que a hegemonia de um grupo é dependente, em parte, de sua capacidade de gerar práticas discursivas e ordens de discurso que a sustentem. A luta hegemônica pode ser vista como disputa pela sustentação de um status universal para determinadas representações particulares do mundo material, mental e social. Uma vez que o poder depende da conquista do consenso e não apenas de recursos para o uso da força, a ideologia tem importância na sustentação de relações de poder. Para Fairclough 16, as convenções do discurso podem encerrar ideologias naturalizadas, que as transformam num mecanismo eficaz de preservação de hegemonias. Uma vez que as ideologias têm existência material nas práticas discursivas, a investigação dessas práticas é também a investigação de formas materiais de ideologia. 16 ApudRESENDE; RAMALHO,op.cit.,p.47. 5

6 AS FORMAS SIMBÓLICAS E A OPERAÇÃO DE IDEOLOGIAS NO DISCURSO Para a identificação de elementos linguístico-discursivos, a ADC se utiliza do conceito thompsoniano de formas simbólicas. Para Thompson 17, formas simbólicas abarcam um amplo espectro de ações e falas, imagens e textos, eu são produzidos por sujeitos e reconhecidos por eles e outros como constructos significativos. As formas simbólicas são ideológicas somente quando servem para estabelecer e sustentar relações sistematicamente assimétricas de poder. Os modos gerais de operação ideológica elencados por Thompson são: a legitimação, a dissimulação, a unificação, a fragmentação e a reificação. 17 THOMPSON,op.cit.,p.79. MODOS DE OPERAÇÃO DA IDEOLOGIA Legitimação Relaçõesde dominação são representadas como legítimas Dissimulação Relaçõesde dominação são ocultadas, negadas ou obscurecidas Unificação Construção simbólica de identidade coletiva ESTRATÉGIAS TÍPICAS DE CONSTRUÇÃO SIMBÓLICA Racionalização Uma cadeia de raciocínio para justificar um conjunto de relações. Universalização Interesses específicos são apresentados como interesses gerais. Narrativização Exigências de legitimação inseridas em histórias do passado que legitimam o presente. Deslocamento Deslocamento contextual de termos e expressões. Eufemização Valoração positiva de instituições, ações ou relações. Tropo Sinédoque, metonímia, metáfora. Padronização Um referencial padrão proposto como fundamento partilhado. Simbolização da unidade Construção de símbolos de unidade e identificação coletiva. 6

7 MODOS DE OPERAÇÃO DA IDEOLOGIA ESTRATÉGIAS TÍPICAS DE CONSTRUÇÃO SIMBÓLICA Fragmentação Segmentaçãode indivíduos e grupos que possam representar ameaça ao grupo dominante Reificação Retratação de uma situação transitória como permanente e natural Diferenciação Ênfaseem características que desunem e impedem a constituição de desafio efetivo. Expurgo do outro Construção simbólica de inimigos. Naturalização Criação social e histórica tratada como acontecimento natural. Eternização Fenômenos sociohistóricos apresentados como permanentes. Nominalização/Passivação Concentração da atenção em certos temas em detrimento de outros, com apagamento de atores e ações. Fonte: THOMPSON, op. cit., p

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