como proteger a sua poupança Esta é a altura certa para fixar a taxa dos seus depósitos de prazos mais longos

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1 setembro edição mensal Os conselhos financeiros da Deco Proteste Esta revista faz parte integrante da Proteste Investe n.º 763 como proteger a sua poupança Esta é a altura certa para fixar a taxa dos seus depósitos de prazos mais longos garantido Governo embeleza Certificados de Aforro através da subida da taxa Pág. 6 Unit-linked Fundos disfarçados de seguros de vida: as vantagens não são palpáveis Pág. 14 Imobiliário Há uma alternativa ao time-sharing mas tenha cuidado antes de investir Pág. 16 Está difícil negociar taxas dos depósitos com os bancos Pág. 12

2 sumário Quem somos Destaques desta edição Vantagens e serviços para associa Esta revista faz parte integrante da Proteste Investe n.º 763. Propriedade/Redação DECO PROTESTE, Editores, Lda. Av. Eng.º Arantes e Oliveira, n.º 13, 1.º B, Lisboa. Editora registada sob o número NIPC: Diretor e editor Pedro Moreira. Redação Ana Filipa Gaspar, David Almas. Analistas financeiros Ações nacionais: João Sousa (banca); Luís Pinto (construção, cimento, bens de consumo, papel); Pedro Catarino (distribuição, media, autoestradas, serviços informáticos); Rui Ribeiro (telecomunicações, papel, energia); outros valores mobiliários e instrumentos financeiros: António Ribeiro, João Sousa, Jorge Duarte, Pedro Barata. Na análise do mercado externo, a PROTESTE INVESTE colabora com um grupo de organizações de consumidores europeias com as quais definiu metodologias de análise idênticas a quem cede e de quem recebe alguns conteúdos. São elas: Euroconsumers S.A. Avenue Guillaume 13b, L-1651 Luxembourg. Altroconsumo Edizioni Finanziarie S.R.L. Via Valassina 22, Milano. Test-Achats S.C. Rue de Hollande 13, 1060 Bruxelles. OCU Ediciones S.A. C/ Albarracín 21, Madrid. As análises publicadas na PROTESTE INVESTE são independentes e elaboradas de acordo com uma metodologia que poderá consultar no endereço As análises nunca são enviadas à entidade emitente dos instrumentos financeiros objeto de avaliação e, por isso, não estão sujeitas a alterações a pedido destas. A DECO PROTESTE e os responsáveis pela informação financeira não têm interesses suscetíveis de prejudicar a objetividade da mesma. Os nossos conselhos baseiam-se em análises internas e em fontes externas fiáveis. É impossível fazer previsões totalmente exatas ou garantir o sucesso total dos conselhos apresentados. Conselho de Gerência Vasco Colaço, Luís Silveira Rodrigues e Alberto Regueira em representação da DECO, detentora de 25% do capital, e Yves Genin, Armand de Wasch, Benoît Plaitin em representação da Euroconsumers que detém 75% do capital. Tiragem exemplares. Registo no ICS n.º Depósito legal n.º /96. Assinaturas Tel: Fax: assinaturas@deco.proteste.pt. Assinatura anual: 220,20 ( 18,35 por mês), 48 edições semanais de 12 páginas + 11 edições mensais de 32 páginas. Impressão Sogapal, Sociedade Gráfica da Paiã, S.A., Av. dos Cavaleiros, n.º 35 35A, Portela da Ajuda. Fotografia e ilustração Getty Images, Joana Saramago, Ricardo Bento, Shutterstock. Todos os direitos de reprodução, adaptação e de tradução são reservados e a utilização para fins comerciais é proibida. Gráficos Thomson Financial Datastream e DECO PROTESTE. Protega o seu património investir num depósito de médio prazo afasta a sua poupança do turbilhão dos mercados financeiros. Conheça os melhores. Fundos disfarçados de seguros 8 14 os unit-linked são fundos de investimento com uma máscara de seguro financeiro. a vantagem do disfarce é fiscal mas é escassa mundo O abrandamento económico já atingiu as regiões emergentes. garantido Governo embeleza sem sucesso os Certificados de Aforro. dossiê O rendimento dos depósitos de médio prazo pode ser compensador. teste Os bancos não negoceiam taxas de juro dos seus depósitos a prazo. análise As vantagens dos unit-linked não são palpáveis para os investidores. imobiliário Conheça as vantagens da compra com cedência para arrendamento. risco Evite investimentos mais arriscados como as ações do Facebook. Fundos Com a suspensão dos Certificados do Tesouro, remodelámos as nossas carteiras-modelo. Conheça ainda o novo protocolo de fundos. Fórum Descubra como os câmbios podem alterar a rentabilidade do seu investimento em fundos e porque não recomendamos fundos de tesouraria. Seja nosso fã no Facebook facebook.com/protesteinveste 2 proteste investe 763 edição mensal setembro

3 dos Atualidade em revista Editorial Pedro Moreira mais lidos no portal financeiro Não perca as últimas análises da PROTESTE INVESTE em obrigações ren ,25% A REN teve em subscrição 200 milhões de euros em obrigações, cada uma com um valor nominal de 1000 euros. depósitos até 4,1% Os montantes em depósitos a prazo têm aumentado, mas rendem cada vez menos. A maior parte fica abaixo da inflação. remuneração dos certificados de aforro foi melhorada O Governo decidiu, mais uma vez, alterar as condições de remuneração dos Certificados de Aforro das séries B e C, aumentando as respetivas taxas. deixou de ser possível subscrever certificados do tesouro Face ao reduzido sucesso do produto, o Governo decidiu suspender, com efeitos imediatos, a emissão de Certificados do Tesouro. Saiba quanto poupar para atingir um valor em deco.proteste.pt/investe/poupanca-mensal Junte-se aos mais de 3300 fãs na nossa nova página no Facebook. Tenha acesso às novidades em primeira mão. Ajude-nos a escolher os temas das nossas análises, coloque as suas dúvidas e eleja os ativos que serão alvo das nossas recomendações. Depósito de sucesso Apesar de toda a crise económica, da contração da poupança e da redução do rendimento do trabalho, os portugueses continuam a injetar dinheiro nos depósitos a prazo. No final de agosto, estavam parqueados nestas aplicações mais de 103 mil milhões de euros depositados por particulares, segundo o Banco de Portugal, o que se traduz numa poupança per capita superior a 9830 euros. Desde o final de 2008, entraram mais de 16 mil milhões de euros nos depósitos de particulares, o que contrasta com o resgate de cerca de 11 mil milhões de euros dos Certificados de Aforro (confirme na página 6 desta edição). Mesmo depois do Banco de Portugal ter imposto limites nas taxas de juro oferecidas pela banca, o volume em depósitos a prazo continuou a subir. Desde novembro, quando foi estabelecido o primeiro limite pela autoridade monetária, os depósitos de particulares cresceram cerca de 3,8 por cento. Porém, não foram os depósitos de curto prazo que avançaram: foram os com prazos superiores a 1 ano. Ao ritmo atual, em breve os depósitos a prazo até 1 ano serão menos relevantes no panorama nacional dos que os depósitos de prazo superior. Em agosto, 51,7% do valor dos depósitos estava em aplicações de curto prazo, mas esse segmento estava a encolher: o aforro em depósitos a prazo até 1 ano diminuiu 7849 milhões de euros desde novembro, ou seja, 12,8 por cento. Será que os depósitos de médio e de longo prazo fazem sentido? É a essa pergunta que respondemos no Dossiê desta edição, que começa na página 8. Numa ótica de liquidez e de reserva de valor a função primária dos depósitos a prazo, são poucos os produtos que fazem sentido. Não faz sentido, por exemplo, eleger um depósito a prazo a cinco anos: além das taxas serem tradicionalmente reduzidas, os depósitos que oferecem juros satisfatórios não permitem a mobilização antecipada, anulando por completo o objetivo de liquidez. Neste cenário anómalo de crise, pode, no entanto, fazer sentido constituir um depósito a 2 ou 3 anos. Se, como nós, acredita que as taxas de juro de mercado continuarão a descer nesse período, tem lógica fixar um rendimento através de um depósito com um prazo mais alargado. Porém, não se esqueça de garantir que é possível a mobilização antecipada e que a taxa de juro líquida é superior, pelo menos, à taxa de inflação esperada para 2012, isto é, 2,6 por cento.

4 MUNDO GLoBo a VÁRias VeLociDaDes O abrandamento económico já atinge as regiões emergentes, mas sem dúvida que a Europa dá o pior exemplo 0,9% 2,3% suécia 2,1% 2,2% canadá 2,0% 2,3% eua ReiNo unido 1,4% 0,2% 0,3% -0,3% portugal 0,7% 2,6% 3,2% polónia ZoNa euro -3,3% 4,6% 2,5% BRasiL Os impactos diferentes da crise realçam a importância de manter as poupanças diversificadas à escala mundial

5 PoRtuGaL em QueDa Sem surpresa, a atividade irá registar uma contração em O ajustamento orçamental está em risco Quem se limitou a investir na bolsa de Lisboa sofreu um forte revés nas poupanças. Mas o facto é que a crise atual apenas revelou o óbvio. Aplicar as poupanças apenas em ativos nacionais é ir contra a regra básica da diversificação. Há muito que o investimento em outros países está ao alcance de praticamente todos os aforradores, através da compra direta ou via fundos de investimento. Mas se é um erro ficar preso a Portugal, a atitude diametralmente oposta de abandonar todos os ativos nacionais também revela miopia. As Obrigações do Tesouro são um investimento interessante e há algumas ações baratas na praça lisboeta. 4,0% 3,9% RÚssia 6,1% 6,5% ÍNDia 7,1% 7,5% 2,4% 1,5% china JapÃo MaRasMo Na ZoNa euro O arrastar da crise da dívida soberana paralisou muitos países europeus. Nem as economias mais fortes escaparão A maior parte da dívida europeia apresenta rendimentos irrisórios ou riscos elevados. As bolsas não estão baratas apesar das quedas. Entre as muitas opções, há oportunidades de compra nas ações, mas são em número reduzido, como poderá ver nos quadros da edição semanal. Não antecipamos uma catástrofe para o euro, mas tendo em conta a incerteza do jogo político, continua a ser preferível investir fora dos países da moeda única. Destaque para as ações do Reino Unido e dos Estados Unidos da América. Nas obrigações, preferimos a coroa sueca e o zlóti polaco. BRIC LiDeRaM Embora longe do crescimento da década passada, as regiões continuam a puxar pela economia mundial 3,5% É o crescimento estimado da economia mundial em Foi 5,3% em 2010 e 3,9% em 2011 austrália 3,0% 3,5% Crescimento do produto interno bruto. Fonte: FMI As maiores economias emergentes Brasil, Rússia, Índia e China também estão a enfrentar as consequências do abrandamento económico mundial. A China e o Brasil estão a tentar mudar os modelos de crescimento da última década. A Rússia tem de reduzir a dependência do setor energético e a Índia necessita de tornar o seu mercado interno mais concorrencial. A grande vantagem face ao Ocidente é que estes países dispõem de uma boa margem de manobra orçamental e monetária. Por isso, será mais fácil superar os desafios e conseguir manter taxas de crescimento elevadas e sustentadas. Continuamos a incluir fundos de ações dos BRIC nas nossas carteiras.

6 GARANTIDO Certificados de Aforro GoVeRNo embeleza DÍViDA pública Os Certificados de Aforro levam alguma maquilhagem para atrair subscritores: a remuneração é incrementada até Neste mês, o rendimento líquido é de 2,5%. Mesmo assim, não invista P oucos estavam interessado nas baixas taxas de juro que os Certificados de Aforro ofereciam, por isso o Governo tomou uma medida radical: para todos os detentores de títulos emitidos desde julho de 1986, as taxas de juro aumentaram, embora permaneçam indexadas às Euribor. Em setembro, o rendimento anual líquido subiu para 2,5 por cento. Desde 2008, quando se cancelou a série B, se alterou a fórmula de cálculo do seu rendimento e se lançou a vigente série C, que o interesse da população portuguesa nos Certificados de Aforro é reduzido. Passaram-se 4 anos negros, em que os resgates superaram largamente as novas subs- crições, conduzindo os cofres do Estado a uma dieta forçada. Com a revisão da taxa de juro dos Certificados de Aforro (anunciada em simultâneo com a suspensão das subscrições dos Certificados do Tesouro), o Governo espera atrair os aforradores. Porém, a taxa anual líquida de 2,5% pode ser insuficiente para afastar os investidores dos depósitos a prazo, que continuam a ganhar paulatinamente mais adeptos. Embora esta revisão de taxas coloque os Certificados de Aforro ao nível dos melhores depósitos a prazo da banca nacional, ainda há muitos que rendem mais, como pode ver na página ao lado. Por exemplo, o PrivatBank proporciona uma taxa anual 2,5% É a taxa anual nominal líquida das séries B e C dos Certificados de Aforro para o mês de setembro 4,1% É a taxa anual nominal líquida do depósito a prazo a 12 meses mais generoso. Pode ser contratado no PrivatBank 2,6% É a taxa de inflação estimada pelo Banco de Portugal para É superior ao rendimento dos Certificados de Aforro subscrições E resgates menos 11,4 mil milhões desde 2008 em 2011 foram resgatados 4,5 mil milhões de euros dos certificados de Aforro, o valor mais elevado de sempre. desde 2008, foram retirados 11,4 mil milhões de euros desta tradicional aplicação de poupança. MILHÕES DE EUROS Novas emissões Resgates Saldo proteste investe 763 edição mensal setembro

7 ProteSte investe exige É preciso uma ENtIDADE REGULADORA AUtóNOMA A melhoria da taxa de juro dos Certificados de Aforro não foi suficiente para garantir um rendimento real positivo. Com o fim dos Certificados do Tesouro, os aforradores que pretendam aplicações de capital garantido são deixados à mercê da oferta dos bancos e das seguradoras. Só recomendamos as Obrigações do Tesouro para montantes acima de 2500 euros e para quem possa manter o investimento até ao vencimento. Os produtos de aforro do Estado deveriam ser regulados por uma entidade autónoma, que acompanhe os mercados, controle a informação prestada e vigie o comportamento das entidades que os comercializam. Até agora tem sido o Governo quem dita as regras e quem tem o poder para manter ou alterar a remuneração. Se o Governo tem vindo a constatar o desinteresse gradual dos aforradores relativamente aos instrumentos de poupança de retalho emitidos pelo Estado, como refere o seu comunicado, não será também devido a estas constantes alterações nas regras dos produtos, deixando o aforrador desorientado e cético em relação ao Estado? líquida de 4,1% a 12 meses para montantes a partir de 500 euros. Aliás, a nova taxa de juro líquida do instrumento de dívida pública não chega para cobrir a inflação esperada para O Banco de Portugal estima que os preços aumentem, em média, 2,6% neste ano. Mesmo com a subida do rendimento, não aconselhamos Certificados de Aforro. Se não pode prescindir da liquidez, então opte pelos melhores depósitos a prazo. No Dossiê desta edição, que pode ler a partir da página 8, mostramos-lhe quais são os bancos que oferecem os depósitos a prazo de médio e de longo prazo (2 ou mais anos) mais generosos. Se tiver a certeza de que não necessita do capital, procure aplicações mais rentáveis e, assim, garanta uma remuneração superior por um prazo mais longo. Nesse caso, as Obrigações do Tesouro (OT) podem ser uma opção, mas só para montantes superiores a 2500 euros e se tiver a certeza de que manterá o título até à maturidade. Conheça o protocolo que negociámos com a sociedade gestora Optimize, que permite um investimento neste segmento de forma barata e simplificada, na página 31 desta edição. Novas regras só até 2016 A decisão do Governo não deixa de ser uma ação de cosmética, porque o aumento da taxa de juro tem um prazo de validade: a partir de janeiro de 2017, as regras de cálculo voltam a ser as praticadas até ao final de agosto passado. As condições excecionais de rendimento também estabelecem um limite máximo de remuneração de 5% até dezembro de Embora na prática a série B e a série C paguem uma taxa anual líquida de 2,5% neste mês de setembro, as fórmulas de cálculo são diferentes. Como todos os detentores de Certificados de Aforro da série B já estão a ganhar o prémio de permanência máximo de 2%, o Governo optou por adicionar 1% à taxa-base nesta revisão temporária de rendimentos. Para a série C, atualmente em subscrição, as mudanças foram maiores. Por um lado, todos os prémios de permanência, que podiam atingir até 2,5% no 10.º ano, foram suspensos. Por outro, à taxa-base foi acrescido um prémio único de 2,75%, o qual manter-se-á em vigor até 31 de dezembro de Assim, as subscrições que ocorram durante este mês passam a render uma taxa anual nominal líquida de 2,5%, bastante mais do que os 0,39% que renderiam nas condições antes da cosmética. As restantes regras dos Certificados de Aforro mantêm-se. Bastam 100 euros para investir nestes títulos, que se adquirem nas estações dos CTT com serviços financeiros. Têm uma maturidade de 10 anos, embora a mobilização seja permitida após o primeiro trimestre. Os juros ganhos são adicionados trimestralmente ao montante investido. NÚMeRos Do MÊs Setembro de 2012 No final de agosto, o governo surpreendeu os aforradores com o fim dos Certificados do tesouro e as alterações no cálculo do rendimento dos Certificados de aforro. Entretanto, as Euribor aproximam- -se de zero. certificados de aforro (1) série c (taxa + prémio) 2,5% séries a e b (taxa + prémio) 2,5% certificados do tesouro a partir deste mês deixa de ser possível fazer novas subscrições deste produto de aforro. mas, se já tem, deve manter pelo menos durante cinco anos para conseguir um bom rendimento. sobe E desce 103,8 mil milhões o montante aplicado em depósitos a prazo atingiu valores máximos em junho 0,12% a 1 mês a Euribor atinge valores cada vez mais baixos: entre 0,12% e 0,766% de 1 a 12 meses os melhores depósitos (1) 1 mês privatbank (E-depósito) 2,4% 3 meses privatbank (E-depósito) 3,9% 6 meses privatbank (E- pé de meia) 4,0% 12 meses privatbank (E-pé de meia) 4,1% taxa média de um depósito de 5000 euros a 12 meses 1,7% (1) Taxa anual nominal líquida (TANL).

8 DOSSIÊ Depósitos a prazo proteja o seu património Investir num depósito de médio prazo afasta as suas poupanças do turbilhão dos mercados. O rendimento pode ser mais compensador do que num depósito de curto prazo. Descubra as aplicações mais generosas E m situações normais, os depósitos a prazo têm uma função muito simples: conferir liquidez ao património. Servem de fundo de maneio, isto é, quando é preciso sacrificar as poupanças, são os primeiros a responder. Embora haja exceções, os depósitos a prazo podem ser resgatados a qualquer momento, normalmente com penalização nos juros se for antes do vencimento. Para evitar as penalizações, a tradição recomendava a contratação de depósitos de curto prazo, até 1 ano. Contudo, não vivemos uma situação normal: a crise está instalada e, nos próximos tempos, não será derrubada. Porém, muitas famílias continuam a injetar dinheiro nos depósitos a prazo. O seu fundo de maneio, baseado em depósitos, é também o seu fundo de emergência. Há, no entanto, uma diversificação : em vez de contratarem depósitos de curta duração, como mandava a tradição, aplicam o dinheiro em depósitos de prazo superior a 1 ano. Será que são uma boa opção? Só alguns depósitos de médio prazo Os depósitos a prazo a dois ou três anos podem ser uma boa solução. A PRoTesTe INVesTe estima que as taxas de juro continuarão a descer no próximo biénio, por isso fixar agora um rendimento para vigorar nesse prazo pode ser um bom negócio. A decisão só depende de duas coisas: uma taxa de juro generosa que bata a inflação e uma liberdade para movimentar o dinheiro, caso seja preciso. No quadro ao lado encontra 5 depósitos a 2 anos que permitem a mobilização antecipada com penalização nos juros e que rendem taxas anuais líquidas superiores a 2,6%, que é a taxa de inflação estimada para 2012 pelo Banco de Portugal. Se a inflação se mantiver, o valor aplicado nesses depósitos crescerá em poder de compra. A proposta com a taxa mais elevada é do banco letão PrivatBank: o E-Depósito a Prazo rende uma taxa anual efetiva líquida de 4,1%, sendo permitida a mobilização antecipada. 8 proteste investe 763 edição mensal setembro

9 Esse depósito do PrivatBank é também o mais generoso a três anos. Nesse prazo encontra outros cinco depósitos que permitem a mobilização antecipada e que rendem mais do que a inflação estimada. Nesta altura, muitos dos depósitos a dois ou três anos conseguem render mais dos que as Obrigações do Tesouro (OT) com maturidades semelhantes, que, no entanto, não são produtos comparáveis, porque têm perfis de liquidez e de risco muito diferentes. longos menos generosos É possível contratar depósitos a prazo de taxa fixa com duração até uma década: o Banif, por exemplo, paga uma taxa líquida até 3,5% por ano. A maioria das propostas dos bancos oferece juros anuais líquidos superiores a 2,6%, a inflação estimada para Isso quer dizer que, se a inflação se mantiver nesse nível durante a vigência do depósito, o poder de compra da poupança aumentará na maioria dos depósitos de longo prazo. Porém, a partir de 4 anos, os depósitos não são a solução certa: há melhores aplicações para o seu dinheiro. Para quem apenas quer capital garantido, as OT são a escolha certa. É preciso garantir que não precisará do dinheiro até à maturidade dos títulos (só assim consegue fixar o rendimento anual) e que investe pelo menos 2500 euros. Só a partir desse montante é que é possível diluir os custos inerentes à negociação na bolsa, onde os títulos têm obrigatoriamente de ser adquiridos. Estes custos incluem as comissões de compra e de venda, de pagamento de juros e de guarda de títulos. Para a maioria, melhor do que as OT é incluir a sua poupança numa carteira de longo prazo, seguindo, por exemplo, uma das nossas carteiras-modelo. Conheça as carteiras que desenhámos para um prazo de uma década na página 21. Para outros prazos, consulte o nosso portal financeiro em -investimento. Além dos depósitos a dois e a três anos, continuam a fazer sentido as aplicações até 1 ano. Nessa área, encontra as melhores proposta no nosso portal em proteste.pt/investe/depositos-a-prazo. Poucas preocupações Ainda que seja um evento remoto, a falência do banco no qual tem as suas poupanças é um risco a ter em conta. Para evitar reper- taxa FIXA A 2 ou 3 ANos: Depósitos BAteM EstADo O banco letão PrivatBank oferece taxas líquidas superiores às das Obrigações do Tesouro português DESIGNAÇÃO 2 ANOS BANCO MONTANTE MÍNIMO MOBILIZAÇÃO ANTECIPADA com penalização PAGAMENTO DE JUROS TaXa anual efetiva líquida E-Depósito a Prazo PrivatBank 500 Sim Anual 4,1% Depósito a Prazo a 2 anos PrivatBank 500 Sim Anual 3,9% E-Depósito Plus PrivatBank 500 Sim Mensal 3,7% Depósito Plus PrivatBank 500 Sim Mensal 3,6% Poupança Objectivo ActivoBank Não tem Sim No final 3,0% Depósito a Prazo a 2 anos Banco Big 500 Sim No final 2,6% Certificados de Depósito Banif 2500 Não Anual 2,4% ou 2,6% Certificados de Depósito Banif 2500 Não Semestral 2,4% ou 2,6% Depósito Especial 2 Anos Banco BPI 250 Sim Anual 1,9% a 2,6% Depósito CA Mulher Crédito Agrícola 250 Sim No final 0,9% DP Normal Crédito Agrícola 250 Sim No final 0,7% DP Normal Novagalicia 500 Sim No final 0,5% 3 ANOS E-Depósito a Prazo PrivatBank 500 Sim Anual 4,1% Depósito a Prazo a 3 anos PrivatBank 500 Sim Anual 4,0% Certificados de Depósito Banco Finantia Não No final 3,8% E-Depósito Plus PrivatBank 500 Sim Mensal 3,7% Depósito Plus PrivatBank 500 Sim Mensal 3,6% Poupança Objectivo ActivoBank Não tem Sim No final 3,0% DP Performance BPN/BIC 2500 Sim No final 3,0% Depósito a Prazo a 3 anos Banco Big 500 Sim No final 2,7% Depósito Mais 3 Anos CGD 1000 Não Anual 2,6% Certificados de Depósito Banif 2500 Não Anual 2,5% ou 2,7% Certificados de Depósito Banif 2500 Não Semestral 2,5% ou 2,7% Depósito Eu Poupo! Banco Popular 300 Sim No final 2,3% Conta Poupança Programada BES Não tem Sim Anual 2,3% Depósito Especial 3 Anos Banco BPI 250 Sim Anual 2,0% ou 2,7% Depósito Médio e Longo Prazo Crédito Agrícola 1250 Não Semestral 0,9% DP Normal Novagalicia 500 Sim No final 0,5% proteste investe 763 edição mensal setembro

10 DOSSIÊ taxa FIXA De 4 A 10 ANos: OBRiGAÇÕes MAis GeNeRosAs A partir de prazos superiores a 3 anos, os juros líquidos oferecidos pelas Obrigações do Tesouro são superiores DESIGNAÇÃO 4 ANOS BANCO MONTANTE MÍNIMO MOBILIZAÇÃO PAGAMENTO ANTECIPADA com DE JUROS penalização TaXa anual efetiva líquida E-Depósito a Longo Prazo PrivatBank 500 Não No final 4,3% Depósito a Longo Prazo PrivatBank 500 Não No final 4,1% Poupança Objectivo ActivoBank Não tem Sim No final 3,0% Depósito a Prazo Banco Big 500 Sim No final 2,9% Super Poupança 2012 Montepio 2500 Sim Anual 2,8% Certificados de Depósito Banif 2500 Não Anual 2,6% ou 2,8% Certificados de Depósito Banif 2500 Não Semestral 2,6% ou 2,8% Caixa PopPrazo Não Mobilizável CGD 250 Não Semestral 2,6% Poupança BES BES Não tem Sim Anual 2,3% DP Normal Novagalicia 500 Sim No final 0,5% 5 ANOS E-Depósito a Longo Prazo PrivatBank 500 Não No final 4,5% Depósito a Longo Prazo PrivatBank 500 Não No final 4,4% Certificados de Depósito Banif 2500 Não Anual 3,0% ou 3,2% Poupança Objectivo ActivoBank Não tem Sim No final 3,0% Depósito a Prazo Banco Big 500 Sim No final 3,0% Certificados de Depósito Banif 2500 Não Semestral 3,0% ou 3,2% Conta Poupança Programada BES Não tem Sim Anual 2,3% Depósito Especial 5 Anos Banco BPI 250 Sim Anual 1,7% Depósito Médio e Longo Prazo Crédito Agrícola 1250 Não Semestral 1,1% DP Normal Novagalicia 500 Sim No final 0,5% 8 ANOS Certificados de Depósito Banif 2500 Não Anual 3,1% ou 3,3% Certificados de Depósito Banif 2500 Não Semestral 3,0% ou 3,2% Depósito Especial 8 Anos Banco BPI 250 Sim Anual 1,6% Depósito Médio e Longo Prazo Crédito Agrícola 1250 Não Anual 1,3% 10 ANOS Certificados de Depósito Banif 2500 Não Anual 3,3% ou 3,5% Certificados de Depósito Banif 2500 Não Semestral 3,2% ou 3,4% Conta Poupança Programada BES Não tem Sim Anual 2,3% cussões prejudiciais nos aforradores e na economia, existem mecanismos que pretendem salvaguardar o sistema financeiro. Para as instituições nacionais, é o Fundo de Garantia de Depósitos, que abrange todos os depósitos criados em Portugal ou noutro Estado comunitário, quem protege os depositantes. Este organismo garante o reembolso até ao valor máximo de 100 mil euros por investidor no caso de indisponibilidade das poupanças. Há ainda um sistema paralelo e semelhante para algumas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo: o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo. Se tiver um montante superior a 200 mil euros para aplicar em depósitos, tem 2 hipóteses para reduzir o risco sobre o seu património: reparte-o por 2 bancos ou então aumenta os titulares da conta e mantém todo o capital em apenas uma instituição. Algumas das melhores propostas de taxas de juro de longo prazo são de certificados de depósito. É caso das soluções do Banif e do Banco Finantia. Estes certificados, que representam depósitos, têm a vantagem de poderem ser negociados no mercado e transmissíveis por endosso. Além disso, tal como os depósitos, estão ao abrigo do Fundo de Garantia de Depósitos. A principal desvantagem é que não podem ser mobilizados antecipadamente. taxas cada vez menos crescentes Além dos depósitos de taxa fixa, cerca de metade dos bancos propõe depósitos de médio e de longo prazo que pagam juros crescente. Analisando o quadro da página ao lado, é fácil perceber porque não merecem o seu dinheiro: em geral, além de começarem por pagar taxas anuais efetivas líquidas (TAEL) muito reduzidas no primeiro ano (começam nos 0,6%), o rendimento anual na duração da aplicação tende a ser inferior ao das propostas de taxa fixa. O Depósito Crescente Mais da Caixa Geral de Depósitos apresenta uma TAEL de 2,4% para os aforradores que o mantenham durante 3 anos. Porém, a melhor proposta de taxa fixa desse banco para o mesmo prazo, o Depósito Mais 3 Anos, rende 2,6 por cento. Quando se compara o melhor depósito de taxa fixa com o melhor depósito de taxa crescente, é ainda mais evidente que as soluções crescentes não valem a pena. Antes de contratar um depósito a prazo deve tentar negociar um aumento de taxa. Porém, isso é cada vez mais difícil, como poderá descobrir no artigo seguinte. 10 proteste investe 763 edição mensal setembro

11 taxa crescente: JuRos DesiLuDeM AfoRRADoRes A expectativa de queda das taxas de juro gerou um efeito perverso: as mais altas taxas anuais líquidas são dos depósitos de prazos com prazos mais curtos DESIGNAÇÃO 2 ANOS BANCO MONTANTE MÍNIMO MOBILIZAÇÃO PAGAMento ANTECIPADA com DE JUROS penalização TaXa anual efetiva líquida 1.º ANO global Depósito a 2 Anos Banco Invest 2000 Sim Anual 2,8% 3,1% DP Crescente 24 Meses BPN/BIC 2500 Sim Semestral 2,7% 2,9% Conta Rendimento CR BES 1000 Sim Semestral 2,7% 2,9% Depósito Crescente 2 Anos Banif 2500 Sim Trimestral 2,4% 2,8% Taxa Crescente 24 meses Caja Duero 3000 Sim, sem penalização Trimestral 1,7% 1,8% Depósito Super Crescente Crédito Agrícola 500 Sim Semestral 0,6% 1,0% 3 ANOS Aforro Prémio 2012 Montepio 1000 Sim Trimestral 2,0% 2,6% Depósito Crescente BBVA 1000 Sim Anual 1,5% 2,5% Depósito Crescente Mais CGD 1000 Sim Anuais 1,5% 2,4% Taxa Crescente 36 meses Caja Duero 3000 Sim, sem penalização Trimestral 1,7% 2,0% Depósito Crescente 3 Anos Santander 1000 Sim Anual 0,6% 1,6% Depósito a Prazo 3 Anos CGD 1001 Sim Semestrais 1,1% 1,5% Depósito a Prazo 3 Anos CGD 1000 Sim Trimestrais 1,1% 1,4% Super Depósito Crescente Mais Crédito Agrícola 750 Sim Semestral 0,5% 1,1% Depósito Special One Top Millennium bcp 1000 Sim Trimestral 4 ANOS 0,8% a 1,9% 0,9% a 2,1% Caixa PopPrazo Mobilizável CGD 250 Sim Semestral 1,5% 2,1% 5 ANOS DP Poupança Activa 5 Anos BES 57 Sim Anual 1,5% 2,1% Taxa Crescente 36 meses Caja Duero ANOS Sim, sem penalização Semestral 1,3% 1,9% DP Poupança Activa 8 Anos BES 57 Sim Anual 1,7% 2,3% 10 ANOS DP Poupança Activa 10 Anos BES 57 Sim Anual 1,9% 2,4% 4 ReGRAs A seguir De perto Os depósitos de taxa crescente podem induzir o cliente em erro, pois a taxa mais interessante geralmente apenas é atribuída no último período de pagamento de juros e, por vezes, as taxas anteriores são muito pouco interessantes. Assim, antes de subscrever um depósito de taxa crescente há algumas regras que deve ter em atenção. Tem a certeza de que é um depósito? Verifique se é mesmo um depósito porque há produtos de taxa crescente sob a forma de seguro de capitalização, de fundo especial de investimento e, até, de obrigação de caixa. Nesses casos, a liquidez é bastante diferente da de um depósito. Por exemplo, no caso das obrigações de caixa, se precisar de resgatar o capital antes do vencimento terá de vender o título na bolsa à cotação de mercado, correndo o risco de perder parte do que aplicou. É possível mobilizar o capital em qualquer altura? Certifique-se de que o depósito pode ser mobilizado a qualquer momento e quais os custos (perda dos juros). Alguns não permitem a mobilização antecipada e quando o fazem é através de um crédito. Qual o rendimento no primeiro ano? Por vezes a publicidade destaca a taxa do último período. Verifique quanto rende a aplicação no primeiro ano e compare com os melhores depósitos para 12 meses. Veja também qual a taxa anual efetiva líquida para o prazo total. O rendimento é fixo ou variável? Em alguns depósitos, ainda que a taxa seja crescente, a remuneração pode depender de uma taxa de referência, como a Euribor. Como atualmente está em níveis muito baixos, este não é um indexante interessante. Mesmo que venha a subir, pode continuar inferior às melhores taxas dos depósitos de taxa fixa. proteste investe 763 edição mensal setembro

12 TESTE Negociar depósitos a prazo BANcos trancam-se A sete chaves 25 mil euros PoUca negociação de taxas só foi possível negociar taxas para depósitos de 25 mil euros a 6 meses. duas das propostas não valeram a pena porque o incremento foi nulo ou quase BANiF Tentámos negociar as taxas de juro dos depósitos, mas os funcionários bancários disseram que o Banco de Portugal não deixa BANco PopuLAR CAJA DueRo MiLLeNNiuM BCP MoNtepio Juro à taxa do preçário Juro à taxa negociada V ale sempre a pena tentar negociar a taxa de juro de um depósito a prazo. Mesmo que não resulte, o máximo que se perde é uma visita a um balcão, um telefonema ou uma mensagem de correio eletrónico para o gestor de conta. Se correr bem, a negociação pode aumentar a taxa de juro em mais de meio ponto percentual, o que representa um aumento mínimo do juro semestral em 50 euros por cada 25 mil euros aplicados. Tendo em conta os resultados do nosso teste a 21 bancos, realizado no final do mês passado, a probabilidade de sucesso é baixa: apenas 5 bancos aceitaram encetar uma negociação sobre um depósito de 25 mil euros a 6 meses e, desses, apenas 3 ofereceram um incremento não residual à taxa de juro face aos valores dos preçários. Nenhuma instituição aceitou rever as taxas de juro dos depósitos de 5000 euros. Os melhores resultados foram alcançados no Banif, na Caja Duero e no Millennium bcp. No entanto, nenhuma proposta bateu a melhor taxa do mercado, que é do Privat- Bank (uma taxa anual líquida de 4%). A principal razão apontada pelos funcionários bancários para não negociarem foram os limites impostos pelo Banco de Portugal sobre as taxas de juro. Conselhos úteis em tempos difíceis Negociar a taxa de um depósito pode ser uma tarefa vã. Contudo, não abandone as suas poupanças à sorte ditada pelo banco. Deve comparar as condições oferecidas nos vários bancos pois as diferenças são muito significativas. Aproveite os depósitos promocionais para novos clientes ou novos capitais que existam na concorrência e escolha sempre as melhores taxas e acima da inflação esperada (2,6% para este ano, segundo o Banco de Portugal). Como as taxas estão a descer, prefira os depósitos de prazos mais alargados, pois garantem durante mais tempo a melhor remuneração. No entanto, tenha cuidado se optar por um depósito não mobilizável, que não seja por períodos demasiado longos (mais de dois anos). Sempre que estiver à procura dos melhores depósitos, consulte o simulador no nosso portal financeiro, em deco.proteste.pt/investe/melhores-depositos-a-prazo. 12 proteste investe 763 edição mensal setembro

13 QueR NeGociAR A taxa De JuRo? Leve o Nosso produto em campanha Visitámos 21 bancos para negociar as taxas de juro de preçário em depósitos a 6 meses de 5000 e euros. Apenas conseguimos uma melhoria significativa no Banif, na Caja Duero e no Millennium bcp. A maioria dos bancos apenas promoveu os seus produtos em campanha activobank: só a partir de 45 mil banco bic: novos recursos recebem 3% banco big: Já temos as melhores taxas Este banco só negoceia taxas a partir de 45 mil euros. Ao nosso cliente-mistério foi sugerido o depósito Poupança Start, específico para novos clientes. A 6 meses, rende uma taxa anual líquida até 2,8 por cento. A negociação só está disponível acima de 50 mil euros. A alternativa foi o DP Nova Oportunidade, o depósito para novos clientes ou novos montantes, que rende uma taxa anual líquida de 3% em 6 meses. Defenderam que os depósitos promocionais já têm das taxas mais elevadas. Por isso, o Super Depósito 4% e o Depósito Renda Mensal foram sugeridos. Ambos rendem uma taxa anual líquida de 3%. banco bpi: subscreva mais produtos banco do brasil: taxas num post-it bes: insistência na compra de obrigações Para ter acesso a melhores taxas, o cliente tem de subscrever pelo menos 2 produtos ou serviços. Ainda assim, a melhor taxa anual líquida conseguida subscrevendo esses produtos seria apenas de 1,95%. O funcionário do Banco do Brasil não aceitou negociar a taxa e limitou-se a escrever as taxas do preçário para os prazos de 6 e 12 meses num post-it. Não é a forma mais correta de esclarecer um consumidor. A solução apresentada foi a Conta Rendimento CR, que paga uma taxa anual líquida de 2,4% no primeiro semestre e 3% nos seguintes. Os funcionários insistiram também na compra de obrigações do banco. banco invest: Uma das melhores taxas banco popular: Uma pequena migalha banif: o melhor negócio O Invest Novos Depósitos, que rende uma taxa anual líquida de 3,8%, já tem uma das taxas mais elevadas do mercado, por isso não valeria a pena negociar. Foi ainda sugerido o Super Depósito Invest Crescente. Foi possível negociar a taxa para o montante de 25 mil euros. Porém, a taxa bruta proposta de 3,34% é pouco superior à do preçário (3,3% do depósito Ouro Crescente 6 Meses). É equivalente a uma taxa líquida de 2,5%. Encontrámos o melhor negócio aqui: taxas anuais líquidas de 2,8% a 6 meses e 3% a 12 meses, ambas para o montante de 25 mil euros. O preçário indicava 2,4% e 2,8% para os mesmos prazos. barclays: Vá pela internet bbva: negociação não compensa best bank: novos clientes ganham mais Não aceitaram negociar e aconselharam a aplicação no Depósito Net 3,5% pelo prazo de 1 ano (que rende uma taxa anual líquida de 2,6%) e no seguro Barclays Utilities II, com uma duração de 3 anos. O funcionário disse que não valia a pena negociar porque tinham o Depósito a Prazo Crescente 8 Plus BBVA. A taxa anual líquida desta aplicação era de 2,5% por um prazo de 8 meses. Caso fosse novo cliente, poderia aproveitar o depósito promocional que rende uma taxa anual líquida de 3,9% para um prazo de 3 meses. Se pretendesse outros prazos, o máximo alcançável era 1,9% a 120 dias. cgd: ppr e fundo de tesouraria caja duero: limitados por Espanha crédito agrícola: depósitos on-line são opção A negociação só é possível acima dos 50 mil euros e, assim, o cliente-mistério foi encaminhado para os vários depósitos em campanha, mas também para um PPR e um fundo especial de investimento de tesouraria. Ofereceram taxas anuais líquidas até 2,6% para 25 mil euros a 6 meses. Explicaram que estão muito limitados porque o Banco de Espanha impôs uma margem ainda mais curta do que o Banco de Portugal para as taxas. No Crédito Agrícola não foi possível negociar a taxa de juro. A melhor taxa para o objetivo do cliente-mistério era dada pelo DP Net, cujas taxas anuais líquidas eram de 1,7% a 6 meses e de 1,8% a 12 meses. deutsche bank: Entre no db Winner millennium bcp: mais 0,4% líquidos montepio: negociação desnecessária Só é possível negociar as taxas dos depósitos para montantes muito elevados. Foi sugerida a aplicação no depósito DB Winner, em campanha, que rende uma taxa anual líquida de 2,6% pelo prazo de 6 meses. Aceitaram negociar para o montante de 25 mil euros: ofereceram uma taxa anual líquida de 2,1% a 6 meses, mais 0,4% do que é oferecido no Depósito Olímpico, uma proposta em campanha. Tal como no Banco do Brasil, o funcionário facultou um post-it onde escreveu alguma informação confusa. A proposta negocial não incrementou a melhor taxa do preçário: uma taxa anual líquida de 2,3% a 6 meses. novagalicia: alta remuneração é a proposta privatbank: não mexem nas taxas mais altas santander totta: ídolos pagam pouco O melhor que podem oferecer, independentemente do montante a aplicar, é o depósito Alta Remuneração, um depósito de taxa crescente que rende uma taxa média líquida de 2,7% a 12 meses. No PrivatBank, que tem as melhores taxas do mercado, também não foi possível negociar. Recomendaram a aplicação no depósito E- Pé de Meia, que rende taxas anuais líquidas de 4% a 6 meses e 4,1% a 12 meses. Também não foi possível negociar as taxas, tendo sido proposto o Depósito Poupança Super Ídolos (até 1 ano), que rende uma taxa anual líquida de 1,9%. Num depósito normal a 6 meses, a taxa é de 1,5%. proteste investe 763 edição mensal setembro

14 ANÁLISE Unit-linked FuNDos DisfARÇADos De seguros Os unit-linked são fundos de investimento com uma máscara de seguro financeiro. A vantagem do disfarce não é palpável Mercado de Valores Mobiliários, a entidade reguladora e supervisora do mercado português de capitais. tenha cuidado Os aforradores que procurem uma aplicação segura devem estar em alerta na altura de contratar um seguro ligado a fundos de investimento. Como demonstrámos na edição anterior desta publicação, os seguros de capital garantido são um investimento pouco interessante, mas comprar um unit- -linked por engano pode trazer dissabores muito maiores. A legislação obriga que, previamente à venda de produtos financeiros complexos, seja entregue ao investidor um prospeto informativo em linguagem clara, sintética e compreensível e no qual está a identificação de produto financeiro complexo. Esteja atento! Se o seu banco ou a sua seguradora lhe propuser um unit-linked e, após a leitura do prospeto, ainda tiver dúvidas, não hesite em contactar-nos para o telefone ( a partir de telemóveis) ou em solicitar uma avaliação a pedido através do formulário disponível no nosso portal financeiro, em proteste.pt/investe/avaliacao. O mundo financeiro não é uma brincadeira de crianças, mas não são raras as vezes em que alguns investimentos envergam máscaras que ocultam parcialmente o que está por trás. Em muitos casos, são as companhias de seguros quem mascara os populares fundos de investimento. Através de contratos de seguro de vida, as seguradoras embrulham fundos que vendem aos investidores tal como os seguros de capitalização. Porém, nestes seguros ligados a fundos de investimento (mais conhecidos pela expressão inglesa unit-linked), o rendimento da aplicação financeira depende unicamente do desempenho dos fundos aos quais estão associados. Esses fundos funcionam exatamente como os tradicionais fundos de investimento analisados por esta publicação: estão divididos em unidades de participação cujo valor flutua ao sabor dos investimentos realizados pelos seus gestores. Assim, o potencial de rendimento dos unit-linked depende das decisões tomadas pelos gestores dos fundos e não há qualquer garantia de rendimento nem de reaver o capital investido. De seguro, os unit-linked têm apenas o nome. O seu verdadeiro nível de risco não é facilmente percetível pelo aforrador e, por isso, são incluídos no rol dos produtos financeiros complexos, sob a vigia da Comissão do escassa vantagem Se os unit-linked são apenas fundos de investimento disfarçados de seguros, então qual a vantagem para os potenciais investidores? Apenas uma: a fiscalidade tende a ser mais favorável. A taxa de tributação sobre os ganhos é de apenas 10% se o resgate do seguro ocorrer passados mais de 8 anos desde a subscrição. Se o período do investimento for entre 5 e 8 anos, a taxa de imposto é de 20 por cento. Em ambos os cenários, é necessário que, pelo menos, 35% das entregas tenham sido feitas durante a primeira metade de vigência do contrato de seguro. Nos restantes casos, ou quando o prazo for inferior a cinco anos, a taxa de imposto sobre os rendimentos é de 25%, à semelhança do que é praticado na maior parte 14 proteste investe 763 edição mensal setembro

15 das aplicações financeiras, como nas mais- -valias obtidas com fundos de investimento estrangeiros. oferta com limitações naturais O desempenho dos seguros unit-linked depende naturalmente da gestão dos fundos a que estão associados. Como se pode ver no quadro ao lado, há seguros que possuem mais de um fundo. Nestes casos, cabe ao segurado escolher aquele com o perfil de risco mais apropriado, sendo possível posteriormente realizar transferências para outro fundo dentro do mesmo seguro. Essa operação não altera a data inicial do seguro para efeitos fiscais, mas pode implicar o pagamento de comissões à seguradora. Será interessante apostar num fundo misto vocacionado para as principais bolsas, quando há mercados mais atrativos para investir? Na nossa opinião, a resposta é negativa. Uma carteira de fundos gerida de forma relativamente ativa permite esperar ganhos mais elevados porque não está presa às principais categorias de investimentos. Veja-se, por exemplo, a nossa atual aposta em fundos de obrigações em moedas escandinavas e em zlótis polacos (consulte as carteiras na página 21). Não encontra seguros unit-linked dedicados a investimentos tão específicos, mas que consideramos que possuem um bom potencial de valorização. Há melhores alternativas Os investidores que procuram uma forma de rentabilizar as poupanças e que queiram correr o mínimo de risco possível, devem ficar afastados dos seguros ligados a fundos de investimento. Com o fim dos Certificados do Tesouro, os depósitos a prazo assumiram a posição de melhor solução de curto e de médio prazo. Nem os seguros de capital garantido, como têm demonstrado as nossas análises, são uma boa escolha devido aos custos e ao fraco rendimento. Aqueles que pretendam apostar no longo prazo nos mercados de ações e de obrigações, devem dar preferência aos fundos de investimento tradicionais. Estes não be- Unit-linked SegUro só no nome embora sejam seguros financeiros, os unit-linked não garantem o capital investido. nos 5 anos anteriores a 2012, a rentabilidade média anual dos 18 seguros ligados a fundos de investimento foi de -0,28%, apesar dos resultados não serem homogéneos. DESIGNAÇÃO LOCAIS de SUBSCRIÇÃO COMISSÃO MÁXIMA RENdIMENTO ANUAl BRUTO ENTREGA RESGATE (SUBSCRIÇÃO) ANTECIPAdO Capital Poupança Activa BES 1,5% 1,5% 3,3% 3,5% 4,6% BPI Capitalização Taxa Fixa Alemanha neficiam da fiscalidade ligeiramente mais favorável dos seguros, mas colocam à disposição do aforrador um leque muito mais amplo de destinos. Além disso, não fica limitado à mesma entidade gestora para todos os fundos. Se quiser diversificar, aceda ao protocolo que negociámos com a Optimize Investment Partners: num só produto investe no potencial das carteiras de investimento que recomendamos para o horizonte de 10 anos. Saiba mais na página 22. BPI 0% 1% 4,3% 3,9% 4,3% BPI Taxa Fixa Alemanha BPI 0% 0,5% 4,3% 3,9% 4,3% BPI Capitalização Universal (Ações) BPI 0% 1% -7,8% 6,6% 3,5% BPI Vida Universal (Acções) BPI 2% 1% -7,8% 6,6% 3,5% Global Invest Moderado BES 0% 1% -0,7% 3,5% 2,5% Global Invest Conservador BES 0% 1% 0,0% 2,0% 2,1% BPI Capitalização Defensivo BPI 0% 1% 3,1% 3,0% 2,0% Global Invest Dinâmico BES 0% 1% -3,7% 3,7% 1,2% ficha técnica base do estudo contactámos as 23 companhias de seguros que, de acordo com a comissão do mercado de Valores mobiliários, gerem atualmente seguros ligados a fundos de investimento. Respostas obtivemos a colaboração de 10 entidades. algumas companhias afirmaram não ter, de momento, seguros em comercialização ou não comercializam unit-linked para o grande público. Poupança Dollar BPI 0% 0,5% 0,1% 0,2% 1,2% Allianz Poupança Dinâmico Allianz 2% 1,5% -0,5% 0,9% -0,6% Maximus UC Stabilis Axa 1,5% 0,5% -3,0% 2,5% -1,7% BPI Capitalização Moderado BPI 0% 1% -1,3% 3,3% -3,8% BPI Capitalização Dinâmico (Ações) BPI 0% 1% -4,5% 3,0% -4,9% Maximus UC Medius Axa 1,5% 0,5% -8,8% 2,3% -6,1% Maximus UC Activus Axa 1,5% 0,5% -11,3% 3,6% -8,2% BPI Capitalização Agressivo (Ações) BPI 0% 1% -14,7% 5,2% -8,6% BPI Capitalização Obrigações BPI 0% 1% 2,0% não aplicável proteste investe 763 edição mensal setembro

16 IMOBILIÁRIO Rendimento predial ceder casa de FÉRiAs para ARReNdAMeNto É possível comprar uma habitação e, simultaneamente, entregá-la ao promotor do empreendimento turístico para arrendar D urante muito tempo foram praticados abusos no negócio imobiliário do time-sharing: vendas muito agressivas, publicidade enganosa, falta de informação e excesso de despesas. Apesar da atual legislação ter posto um freio nessa realidade, os analistas da PRO- TESTE INVESTE não recomendam o time- -sharing numa perspetiva de investimento. Aliás, a própria norma sobre o time-sharing, que legalmente se chama direito real de habitação periódica, proíbe que este produto seja vendido ou publicitado como um investimento financeiro. Num contrato de time-sharing adquire-se o direito de usufruir de uma casa num empreendimento turístico durante uma ou mais semanas em cada ano. Para muitos consumidores, mais interessante do que o time-sharing é a compra duma propriedade com a sua cedência simultânea para arrendamento. O conceito é diferente, porque a propriedade fica no seu nome, mas, na prática, fica com as mesmas semanas de férias disponíveis e com um rendimento frequente, tal como num contrato de time-sharing. Comprar para arrendar A iniciativa dos contratos de compra com cedência para arrendamento é tradicionalmente dos promotores de empreendimentos hoteleiros. Simultaneamente ao ato da compra, o novo proprietário cede o arrendamento do imóvel ao promotor em troca de um rendimento que, muitas vezes, se reflete em taxas de rentabilidade fixas nos primeiros anos. É um excelente negócio para os promotores imobiliários, pois ao venderem, quase sempre a preços inflacionados, conseguem reduzir o seu investimento sem perderem a gestão do empreendimento e com possibilidade de imputar custos aos proprietários (despesas de condomínio, de gestão, de manutenção e de segurança, impostos e custos com obras e remodelações). Porém, para o comprador, um investimento desta natureza comporta alguns riscos que deve ter sempre presente. Alterações unilaterais ou eventual desinteresse futuro do promotor no projeto poderá levar as rentabilidades futuras a ficarem muito aquém das expectativas iniciais. Mesmo com o envolvimento total do promotor, não há garantia sobre a taxa de ocupação do imóvel, que pode ser afetada por fatores externos ao projeto. Após a celebração do contrato, o investidor poderá ter dificuldade em controlar as receitas e os custos reais do empreendimento. Se administração não for séria pode não declarar rendas e ficar com a receita do arrendamento. Se a rentabilidade líquida (receitas operacionais menos despesas operacionais) for negativa, o proprietário terá de reembolsar o respetivo prejuízo na sua quota-parte. Com o passar dos anos, a probabilidade deste cenário ocorrer aumenta, pois os imóveis necessitarão de obras de manutenção e benfeitorias. À semelhança do que acontece com qualquer investimento direto em imobiliário, se houver uma necessidade urgente de vender o imóvel, poderá ter dificuldade em

17 Invista apenas num imóvel com cedência para arrendamento se ganhar mais de 8% por ano no pior cenário fazê-lo, pois são bens que devido às suas especificidades demoram algum tempo a ser transacionados. Proteste investe aconselha Fuja dos problemas do time-sharing É preciso pagar impostos As rendas recebidas ao abrigo de contratos de compra com cedência para arrendamento são consideradas pelas Finanças como rendimento predial (rendimento de categoria F, de acordo com o Código do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares). Como a entidade que paga as rendas (o promotor ou a entidade gestora do empreendimento) tem contabilidade organizada, se as rendas anuais forem superiores a 10 mil euros, existe retenção na fonte à taxa de 16,5 por cento. É também obrigatório o seu englobamento na declaração anual de rendimentos com possibilidade de dedução de despesas de manutenção, conservação e encargos com o condomínio suportados pelo proprietário e devidamente documentadas, bem como o Imposto Municipal sobre Imóveis. A taxa de tributação final será a que corresponder à totalidade dos rendimentos englobados do agregado familiar. Seja exigente Numa perspetiva meramente de investimento, não aceite este tipo de negócio se estimar obter uma rentabilidade líquida anual inferior a oito por cento. Ao fazer as suas contas, crie vários cenários alternativos pessimistas. Assuma, por exemplo, que o número de dias arrendados no ano é inferior à média atual e que existem custos com reparações e remodelações mais vezes do que está à espera. No entanto, este tipo de investimento não deve ser visto unicamente numa perspetiva financeira. O desejo de possuir a casa dos seus sonhos e de dar qualidade de vida aos seus familiares são fatores não quantificáveis mas que devem ser ponderados na sua decisão. Mesmo que não queira usufruir do direito às suas semanas de férias anuais, pode rentabilizá-las a título particular através do arrendamento direto. É mais uma maneira de aumentar a rentabilidade do imóvel que faz parte do seu património. Regra geral, o valor do time-sharing diminui com o passar do tempo. Como é um mercado com poucos negócios, os vendedores são obrigados a transacionar com menos- -valias. Mediante a urgência do vendedor em fechar o negócio, a redução de preço pode ser superior a 50 por cento. Muitas vezes, a tentativa de venda apressada a qualquer preço resulta da existência de conflitos entre a concessionária do empreendimento turístico e os titulares dos direitos de habitação periódica. É frequente os proprietários criarem associações para encetar ações judiciais contra a administração do espaço para resolverem problemas relacionados com cortes de água, eletricidade, não recebimento dos rendimentos dos arrendamentos, ações executivas, solicitação de pagamentos não contratualizados ou sendo contratualizado o seu valor é excessivo. Por tudo isso, a Proteste Investe não aconselha o time-sharing aos seus leitores. análise Proteste investe conheça os seus direitos no time-sharing Antes de efetuar um contrato de time- -sharing, o vendedor é obrigado a entregar em tempo útil e gratuitamente ao potencial comprador um formulário normalizado de informação. Entre outros detalhes, pode descobrir nesse documento a descrição precisa do empreendimento turístico (instalações e equipamentos de uso comum e serviços fornecidos, com indicação do seu custo), a descrição de todos os direitos (o prédio e o período sobre o qual incide o direito) e obrigações (o preço a pagar pela aquisição do direito real incluindo todos os custos adicionais e todos os encargos periódicos existentes, assim como os critérios de fixação e atualização) e informação relativa a sistemas de trocas e respetivo custo. Se se arrependeu após ter assinado um contrato deste tipo, nos 14 dias seguintes, mediante comunicação escrita, pode anulá-lo sem ter de justificar e sem qualquer custo. Aliás, durante este período é expressamente proibido efetuar qualquer pagamento ao vendedor. Se, nestes 14 dias, o vendedor exigir qualquer importância a título de sinal, garantia, reserva ou outro, está a cometer uma infração punível com uma coima com valor máximo a rondar os 100 mil euros. Após os 14 dias, pode renunciar a titularidade do direito real de habitação periódica com uma antecedência de 6 meses mediante declaração de renúncia do certificado predial, com reconhecimento presencial da assinatura e notificação ao proprietário do empreendimento e à Turismo de Portugal, a entidade que regula o setor. Mediante seguro, garantia ou depósito bancário, é obrigatória a constituição de uma caução a favor do titular do direito de forma a garantir a boa administração do complexo hoteleiro ou o reembolso das quantias entregues no caso de lhe ser vedado o usufruto do seu direito na data prevista. proteste investe 763 edição mensal setembro

18 RISCO Setor tecnológico evite o exemplo Do FAceBooK As ações do Facebook desvalorizaram 50% em 3 meses. É difícil encontrar boas apostas no setor tecnológico na bolsa, mas não é impossível A recente entrada na bolsa do Facebook mostrou que nem tudo o que reluz no setor tecnológico é ouro bolsista. As ações da maior rede social do mundo foram vendidas a 38 dólares em maio, um preço que, na altura, considerámos muito exagerado. Não recomendámos a compra. Pouco mais de 3 meses depois, os títulos cotam a cerca de 19 dólares, metade do valor inicial. Continuamos a recomendar que se mantenha afastado. O Facebook é só a face mais visível de perdas pesadas em investimentos especulativos no setor tecnológico, mas há outros casos recentes de pesadas perdas após a oferta pública de venda: as ações da Groupon, que gere uma rede de compras coletivas, deslizou 79% desde novembro, a RenRen, uma rede social chinesa, caiu 73% desde maio do ano passado e os títulos da Zynga, que desenvolve jogos de Internet, desvalorizaram 71% desde dezembro. Há, naturalmente, casos de sucesso. A aposta na Apple é o melhor exemplo: hoje, o fabricante dos telefones iphone, dos tablets ipad e dos computadores Mac é a empresa cotada mais valiosa do mundo: o seu valor de mercado ultrapassa 500 mil milhões de euros, mais de 10 vezes o valor de todas as empresas cotadas na bolsa de Lisboa. em permanente mudança O setor tecnológico caracteriza-se pelo facto de haver constantes inovações que, muitas vezes, tornam rapidamente obsoletas as tecnologias já existentes. Foi o caso, por exemplo, das máquinas fotográficas digitais, que substituíram quase por completo as máquinas tradicionais de fotografia. A norte-americana Eastman Ko- dak, que era líder mundial, não antecipou esta mudança estrutural e foi ultrapassada pela concorrência. Mais recentemente, é a Nokia que está a ficar para trás na corrida desenfreada aos smartphones, telemóveis que permitem aceder facilmente à Internet a partir de qualquer local. Além disso, há casos em que aquilo que parece ser uma grande descoberta acaba por não se materializar num sucesso comercial e outros ainda em que é a concorrência que consegue aproveitar determinada inovação. Foi o caso da Microsoft, que obteve um domínio esmagador com um software de navegação na Internet (Internet Explorer) similar ao da Netscape, que foi pioneira. Logo, uma boa inovação por si só não é suficiente. É preciso analisar o seu potencial de comercialização e, em seguida, o seu potencial de lucro. Frequentemente, as expectativas iniciais não se confirmam e, também por isso, o setor tecnológico é um dos que apresenta maior volatilidade das cotações e, logo, maior risco. Exemplo máximo do maior risco deste setor foi a bolha especulativa criada no final da década de 1990 e que acabou por rebentar no início do novo século, com as cotações do setor a caírem a pique. De qualquer forma, a situação atual não é comparável e estamos longe da criação de uma nova bolha. Porém, para investir em empresas do setor tecnológico é ainda mais importante ser seletivo e ser capaz de antecipar quais serão as tendências futuras do mercado. na era da internet móvel Um pouco por todo o lado, a Internet móvel está a revolucionar a forma como muitos de nós vivem o seu dia-a-dia, criando um número colossal de novas possibilidades. A venda de smartphones tem subido significativamente e os tablets, cujo conceito está mais próximo dos computadores portáteis, também estão a ter muito boa aceitação. Neste domínio, a Apple lidera claramente o mercado. O iphone, criado em 2007, abriu verdadeiramente as portas à Internet mó- 18 proteste investe 763 edição mensal setembro

19 vel. A fácil utilização e tecnologia avançada a par de uma inteligente campanha de marketing tornaram-no um estrondoso sucesso comercial, permitindo a esta empresa norte-americana vender os seus produtos ao dobro do preço praticado pela concorrência. Na bolsa, a cotação subiu 697% desde o início de 2009 e, por isso, apesar das boas perspetivas, não aconselhamos novos investimentos na ação. Com uma abordagem diferente, a Google, que é líder destacado nos motores de busca, tem diversificado as suas atividades e apostou na criação de um novo sistema operativo adequado às mais recentes plataformas, o Android. A qualidade deste software tem seduzido muitos fabricantes, sobretudo asiáticos, como as coreanas Samsung e LG e as chinesas HTC, Huawei e ZTE. apple e google vs nokia e microsoft A finlandesa Nokia, que dominava o mercado do fabrico de telemóveis, foi destronada pela Apple em apenas quatro anos. Outros intervenientes, como a Motorola e a Sony Ericsson, também foram arredados para segundo plano na Internet móvel e têm agora de reinventar-se para recuperar terreno. Além disso, o crescente sucesso do tablet ipad da Apple ameaça os gigantes da informática no mercado de computadores. A norte-americana Intel, cujos processadores equipam cerca de 80% de todos os computadores vendidos a nível mundial, não tardou a reagir. O seu objetivo é produzir um processador para concorrer com a britânica ARM Holdings, que atualmente fornece quase todos os smartphones e tablets. Os fabricantes de computadores como a HP, Dell, Asus e Acer também estão a lançar os seus próprios tablets, mas o atraso para a Apple é considerável. Também a Microsoft, que ocupa uma posição quase monopolista no mercado dos sistemas operativos para computadores, não conseguiu impor a sua tecnologia no mercado de software para telemóveis nem concorrer com a Apple ou a Google, responsável pelo sistema Android. Por isso, juntou- -se à Nokia para equipar os smartphones do gigante finlandês com o seu software WP7, que é uma adaptação do Windows à arquitetura da ARM. Trata-se de uma boa resposta, mas que confirma que as relações de força mudaram. A Microsoft deixou de impor as regras e tem de seguir as dos outros. Com o mercado final dos smartphones e tablets dominado pela Apple, o setor poderá ficar saturado e ameaçar a rentabilidade das empresas que não se consigam diferenciar e seduzir os clientes. Assim, as melhores perspetivas de crescimento encontram-se não nos titulares dos produtos finais mas nos produtores de componentes para esses desempenho na bolsa Volatilidade SUPerior na maioria dos últimos anos, a variação positiva ou negativa das cotações das ações do setor tecnológico é superior à variação média nas bolsas, o que demonstra que o investimento nessas indústrias tende a ser bastante mais volátil ,2% -21,1% 50,9% 30,8% 18,0% 12,8% 9,2%7,6% 10,5% 11,2% 7,1% 2,5% VARIAÇÃO ANUAL Ações setor tecnológico Ações mundiais 11,9% 9,6% ,9% -7,6% -45,9% -42,1% 60,5% 27,0% ComPra PoUcaS mas boas Apenas recomendamos a compra de 5 das 21 empresas tecnológicas que acompanhamos EMPRESA BOLSA COTAÇÃO RISCO Accenture nova iorque 64,44 Usd ❷ CsC nova iorque 33,04 Usd ❸ intel nasdaq 24,19 Usd ❸ sage Group londres 305,10 pence ❷ triquint semiconductor nasdaq 6,08 Usd ❹ dispositivos móveis. Nesta categoria, acompanhamos a Intel, a STMicroelectronics, a Texas Instruments e a TriQuint Semiconductor, cujos componentes equipam, entre outros, os smartphones e tablets das marcas Apple, Huawei, HTC, Samsung e ZTE. Setor não é dos mais atrativos Após dois anos de forte subida, o setor tecnológico corrigiu um pouco em 2011 (-6,9%) para depois recuperar em 2012 (+13,7% até agosto). A preservação das margens operacionais, que atingiram níveis recorde em 2010 por parte de diversas empresas, foi problemática devido à fraca evolução económica e à intensificação da concorrência, nomeadamente asiática. No seu conjunto, o setor não é dos mais atrativos, pelo que não recomendamos fundos de ações especializados no setor tecnológico. Apesar do endividamento ser relativamente baixo, um dos seus pontos fracos é a distribuição de dividendos, que apresenta um rendimento médio de apenas 1,7 por cento. Das 21 empresas tecnológicas que a nossa equipa de analistas acompanha, a Intel e a Sage são as que têm melhor rendimento do dividendo (3,5%) que, mesmo assim, não pode ser considerado elevado. Apesar disso, numa lógica de diversificação da sua carteira de títulos, poderá incluir algumas das cinco empresas tecnológicas cujo conselho é de compra e que, em nossa opinião, têm um bom potencial de valorização. São elas a consultora americana Accenture, a fornecedora de serviços informáticos Computer Sciences Corporation (CSC), a Intel, a empresa britânica de software empresarial Sage Group e a produtora de componentes electrónicos Tri- Quint Semiconductor. proteste investe 763 edição mensal setembro

20 FUNDOS Comentário mensal certificados De saída A suspensão dos Certificados do Tesouro implicou várias alterações nas carteiras recomendadas. Destaque para a entrada das obrigações de taxa fixa em euro e em francos suíços O período estival foi relativamente tranquilo para os mercados acionistas. O abrandamento da economia mundial ficou para segundo plano, bem como a crise na zona euro. De facto, muitas categorias de fundos de ações registaram ganhos, sendo que as perdas se deveram sobretudo aos ganhos cambiais do euro. Este ambiente otimista está a prolongar-se por setembro, com os investidores confiantes que a Europa irá, finalmente, resolver o problema da crise da dívida soberana. Nos Estados Unidos da América aposta-se num novo programa de injeção de dinheiro por parte da Reserva Federal, a autoridade monetária. De facto, os fundos de ações continuam a ser um bom investimento de longo prazo, mas é preciso não entrar em euforia. Depois de um período marcado pelo forte pessimismo e previsões catastrofistas, os investidores arriscam-se a caminhar para um otimismo infundado. As ações devem ser parte de uma carteira de investimentos, mas só se forem respeitadas algumas condições: primeiro, devem ser isso mesmo, uma parte e nunca o todo, porque os fundos de obrigações são imprescindíveis; em segundo, o investimento deve ser feito no longo prazo; e, por fim, mas não menos importante, deve optar sempre pelos fundos com mais provas dadas na gestão e dedicados aos mercados com melhores perspetivas. Por cá, à margem do normal funcionamento dos mercados, os investidores foram afetados pela decisão do Governo relativa aos Certificados do Tesouro. adeus aos Certificados? O Governo suspendeu a subscrição de Certificados do Tesouro a partir de 1 de setembro. Este tipo de dívida pública representava uma fatia importante das carteiras recomendadas para 5 e 10 anos, mais concretamente, 20 por cento. Agora que deixa de ser possível subscrever este tipo de Certificados há 2 caminhos. Se já comprou, a melhor solução será mantê-los até ao vencimento. As regras não mudaram para os Certificados já emitidos, pelo que a rentabilidade permanece elevada se o resgate ocorrer, pelo menos, cinco anos depois da subscrição. Os aforradores que ainda não constituíram a carteira de investimento e aqueles que ainda vão fazer bastantes reforços no futuro, devem guiar-se pelas novas carteiras que apresentamos nesta edição. A repartição das várias categorias de fundos foi ajustada para otimizar, no longo prazo, a relação rendimento/risco, agora sem contar com os Certificados do Tesouro. entradas e reforços As escolhas para preencher o local deixado vago pelos Certificados do Tesouro recaíram sobre cinco categorias diferentes de fundos de obrigações. A entrada mais expressiva diz respeito aos fundos FUndoS de obrigações aposta nos mais defensivos Com uma subida contida desde o início do ano, os fundos de obrigações em coroas dinamarquesas e francos suíços estão em boa posição para substituir os Certificados do tesouro 10,8% Dólar australiano 8,2% Coroa sueca 7,8% Dólar canadiano 7,2% Euro taxa fixa 5,7% Franco suíço 3,0% Coroa dinamarquesa 20 proteste investe 763 edição mensal setembro

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