Curso de Isoladores. Isoladores Poliméricos. CEs D1 e B2. Me. Rodolfo Cardoso Buontempo. Rio de Janeiro, 20 e 21 de Junho de CEPEL
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- Anna Mangueira Dreer
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1 Curso de Isoladores Me. Rodolfo Cardoso Buontempo Rio de Janeiro, 20 e 21 de Junho de CEPEL
2 Introdução Polímeros Definição Polímeros são substâncias formadas por macromoléculas de altíssimo peso molecular. Estas macromoléculas por suas vez são obtidas a partir de reações (polimerização) entre pequenas unidades moleculares chamadas de monômeros que se repetem ao longo da cadeia molecular.
3 Introdução Polímeros Monômero (gás / líquido) Polímero (sólido) Temperatura Pressão Ativadores Catalisadores Monômero = molécula pequena capaz de reagir Mero = estrutura química repetitiva de uma macromolécula Polímero = macromolécula com muitos meros
4 Polímeros Tipos Homopolímero É constituído de um único tipo de mero ao longo de toda cadeia. Copolímero É constituído de pelo menos dois tipos de mero ao longo de toda cadeia.
5 Polímeros Tipos LINIARES Polímeros filamentosos sem grupos laterais. RAMIFICADOS Polímeros filamentosos com grupos laterais. RETICULADOS Polímeros unidos por cadeias laterais formando uma rede.
6 Comportamento Térmico Termoplásticos Fundem e fluem quando são aquecidos Solidificam quando são resfriados Termorrígidos Somente amolecem ao serem aquecidos pela primeira vez. Depois de resfriados não podem ser remodelados por temperatura. Constituem uma rede com ligações transversais entre cadeias.
7 Comportamento Mecânico Deformação Elástica: temporária, reversível Corpo de prova original Durante a tração Tração encerrada Deformação Plástica: permanente, irreversível Corpo de prova original Durante a tração Tração encerrada
8 Comportamento Termomecânico VIDRO duro e quebradiço PS plástico rígido duro e quebradiço (vítreo) Tg acima da ambiente PE plástico flexível elasticidade baixa (semicristalino) Tg abaixo da ambiente Borracha elástica e flexível Tg abaixo da ambiente
9 Comportamento Elétrico Polímeros de uma forma geral são materiais com características dielétricas muito acentuadas e por isso se tornaram uma importante matéria-prima da indústria como isolantes elétricos para qualquer nível de tensão. Por ser uma material facilmente manipulável é possível aumentar ou reduzir o comportamento dielétrico dos polímeros podendo torna-los isolantes mais eficientes ou mesmo transformando-os em materiais semicondutores ou condutores.
10 Polímeros Isolantes Polietileno de Alta Densidade (PEAD) Polietileno Reticulado (XLPE) Poliamidas (PAs) Resinas Epóxis Poli(Cloreto de Vinila) (PVC) Compostos de EPDM Compostos de EPDM + Óleo de Silicone Borracha de Silicone Líquido (LSR) Borracha Silicone RTV (Borracha e Revestimentos) Borracha de Silicone HTV ou RTV
11 Polímeros Isolantes CH 3 CH 3 CH 3 O Si O Si Si CH 3 O Si O CH 3 CH 3 CH 3 CH 3 CH 3 HO Si O Si O Si OH CH 3 CH 3 CH 3 CH 3 CH 3 CH 2 CH 2 CH 2 CH CH 3 CH 2 CH R CH 2 CH 2 CH CH 2 CH 2 CH x CH 3 y R z n
12 Compostos Poliméricos Polímero(s) + Aditivo(s) + Carga(s) = COMPOSTO Aditivos e Cargas modificam propriedades e comportamento do polímero Principais Aditivos e Cargas: Pigmentos Plastificantes Lubrificantes Antioxidantes Antiozonantes Fotoestabilizantes (anti UV) Retardantes de chama Antiestáticos Cargas minerais Talco, Mica, Sílica Reforços estruturais Fibras
13 Propriedades dos Polímeros Alongamento (memória) Resistência a fadiga Resiliência Recuperação após compressão por longo tempo Resistência ao impacto Flexibilidade a baixas temperaturas Amortecimento as vibrações Impermeabilidade a gases e líquidos Resistência a tração Dureza Resistência a abrasão Resistência ao rasgo Isolação elétrica Adesão metal/borracha Resistência ao envelhecimento (temperatura, ozônio, UV, etc.)
14 Polímeros e Setor Elétrico...Segundo Levi Queiroz até o inícios deste século, o modelo de distribuição elétrica convencional em redes primárias aéreas no Brasil evoluiu muito pouco deste de sua implantação devido uma saturação tecnológica. Em outras palavras; o uso prolongado e excessivo de uma tecnologia devido uma acomodação que se formou enquanto os interesses em utilizar uma nova alternativa eram sempre menores do que a soma de outros interesses envolvidos e uma forte cultura estabelecida......quase nada foi alterado em relação aos elementos dos sistemas que continuam com os mesmos nomes. Somente os postes deixam de ser de madeira ou ferro (Brasil) para serem de cimento armado, mas as cruzetas que se usam continuam ser de madeira em muitos casos. Em outras linhas os isoladores continuam sendo de vidro ou cerâmica, sendo que somente nesta década passaram a ser utilizados com frequência isoladores de material polimérico...
15 Polímeros e Setor Elétrico...Em relação as linhas de distribuição convencional, com todo o progresso no campo da engenharia de materiais já era tempo de repensar um padrão que no Brasil já está completando 100 anos A utilização de alternativas para distribuição em rede primária aérea passa pela quebra de alguns paradigmas... Um desses é o uso de materiais poliméricos como isolantes. A evolução da engenharia de materiais nestes últimos anos permitiu o desenvolvimento de compostos poliméricos altamente resistentes a esforços mecânicos e principalmente com um alto gradiente de rigidez dielétrica. Esses materiais substituem a cerâmica e o vidro de maneira vantajosa na medida que representam um custo bem menor...
16 Polímeros e Setor Elétrico...Os materiais poliméricos constituem o grupo de dielétricos mais modernos e de menor custo para fabricação de cabos isolados e acessórios para uso em equipamentos elétricos, em substituição de meios isolantes tradicionais como ar, óleo, papel, madeira e cerâmica..,...todos os acessórios, utilizados nas redes protegidas e isoladas, são fabricados a partir de bases poliméricas com características mecânicas típicas de sua aplicação, porém com semelhantes comportamentos dielétricos e físicoquímicos...
17 Elastômeros para Isolamento Luz solar ~ 398 kj/m C C ~ 346 kj/m C O ~ 360 kj/m C H ~ 400 kj/m Si C ~ 418 kj/m Si O ~ 445 kj/m Propriedades Silicone EPDM Resistência - UV Excelente Ruim Resistência Térmica Excelente Ruim Isolamento Elétrico Excelente Regular / Boa Hidrofobicidade Excelente Ruim Baixas Temperaturas Excelente Falha Resistência a Impacto Bom Bom Impermeabilização Bom Regular Resistência - Compressão Bom Excelente
18 Silicone Vantagens Resistência a Temperatura O polímero de silicone é inerentemente estável em altas temperaturas quando comparado com os orgânicos. Com somente heterogêneos primários, o silicone mantém suas propriedades por muito tempo em presença de temperatura. É um material estável e realiza interações para recuperar propriedades depois de sua exposição a temperaturas acima de 200ºC. Resistência Ultravioleta (UV) o silício tem maior resistência a degradação por ação UV em suas ligações químicas do que o Carbono em presença da luz solar. Hidrofobicidade é a característica de repulsão da água nas superfícies de substâncias apolares (como o silicone). Nos substratos polares, o oxigênio da molécula de silicone se alinha com o substrato, permitindo que os grupos metil ou vinil se orientem favorecendo a impermeabilidade. Isto é possível devido a grande flexibilidade que o silício possui em suas ligações / moléculas.
19 Silicone Vantagens
20 Caracterização Como Diferenciar Silicone de EPDM? MÉTODO 1 - Medida do Ângulo de Contato - Hidrofobicidade MÉTODO 2 - Calorimetria Diferencial Exploratória (DSC) MÉTODO 3 - Análise Termogravimétrica (TGA) MÉTODO 4 - Espectroscopia de Infravermelho (FTIR) MÉTODO 5 - Flamabilidade
21 Hidrofobicidade θ > 90º Não Molha Hidrofóbico θ < 90º Molha Hidrofílico θ Silicone θ EPDM Fabricante A 118 Fabricante B 22 Fabricante C 60 Fabricante D
22 Hidrofobicidade STRI Guide Guia de Classificação do STRI HC1 HC2 HC3 Composto A HC1 HC4 HC5 HC6 Composto B HC1
23 Análises Térmicas / DSC e TGA DMTA TGA DSC
24 Calorimetria DSC Calorimetria Diferencial Exploratória (DSC)
25 Termogravimetria TGA Análise Termogravimétrica (TGA)
26 Infravermelho FTIR
27 Infravermelho FTIR Infravermelho por Transformada de Fourier (IR-FTIR) %T 4000, ,0 cm-1 %T 4000, ,0 cm-1 %T 4000, ,0 cm-1
28 Flamabilidade Flamabilidade Isolador Fabricante A Isolador Fabricante B Isolador Fabricante C Isolador Fabricante D
29 Isolador Composto L Longitude entre as ferragens terminais Distância de arco seco: Menor longitude entre partes metálicas, associada com as sobre tensões elétricas no isolador. Distância de fuga ou escoamento: Longitude superficial entre as partes metálicas, diretamente associada a If e U fi do isolador.
30 Isolador Composto Subestação Line Post Hollow Core Ancoragem / Suspensão Post
31 Isolador Composto Existem três partes fundamentais que constituem um isolador polimérico: 01. Núcleo isolador (bastão de resina polimérica com fibra de vidro); 02. Terminais ou Ferragens (metálicos); 03. Invólucro externo (geralmente um elastômero).
32 Isolador Composto
33 Isolador Composto Bastão: fibra de vidro Ferragem Terminal Isolamento cobertura de material polimérico
34 Isolador Composto - Poluição Diferentes desenhos
35 Isolador Composto - Poluição Diferentes Desenhos
36 Isolador Composto - Poluição
37 Isolador Composto Bastão Bastões de Fibra de Vidro (BFV) Bastões de resina polimérica e fibra de vidro podem ser encontrados em duas variações com relação a fibra de vidro. Há os bastões de fibra do tipo E-glass e os bastões do tipo ECR. As fibras tipo e-glass são fabricadas de um vidro elétrico isolante não muito resistente a ataques químicos, as fibras do tipo ECR são obtidas de vidro isolantes elétrico resistente a ataques químicos, principalmente ácidos que poderiam no isolador causar a fratura frágil. Os bastões no início eram fabricados a partir de resinas poliésteres, mas hoje são usadas resinas epóxi devido suas vantagens técnicas e físico-químicas.
38 Isolador Composto Bastão Processo de Pultrusão dos Tarugos Uma linha típica de pultrusão (do inglês pull = puxar, tracionar) consiste em seis etapas fundamentais, abaixo descritas: Prateleiras de estoque do roving de fibras de vidro; Alinhamento e predisposição dos rovings e mantas; Impregnação da resina (geralmente banho aberto); Pré-forma (início do perfil desejado); Cura da resina (por aquecimento em molde); Sistema puxador; Serra de corte.
39 Isolador Composto Bastão Processo de Pultrusão dos Tarugos
40 Isolador Composto Bastão Tipo E-Glass Tipo ECR Em março de 2007 a IEC publica a primeira edição do informe técnico IEC TR 62039; Este informe é guia de seleção para materiais poliméricos usados na fabricação de isoladores, Para-raios e outros equipamentos; INFORME IEC TÉCNICO TR Primera Edición Guía de selección para materiales poliméricos para uso en el entorno externo bajo tensión eléctrica de alto voltaje Alguns ensaios são recomendados neste guia para materiais poliméricos incluindo os bastões de fibras de vidro. A fibra mais recomendada é a fibra E-CR e o ensaio recomendado é o ensaio de ataque químico. Número de Referencia IEC/TR 62039:2007(E)
41 Isolador Composto Bastão Resina Epóxi Resina Poliéster Fibra E-CR Fibra E-Glass
42 Isolador Composto Bastão
43 Isolador Composto Bastão Ensaio de ataque químico segundo a norma IEC com aplicação de ácido nítrico.
44 Isolador Composto Terminais
45 Isolador Composto Anéis
46 Isolador Composto Anéis
47 Isolador Composto Fabricação Compressão Radial - Oito castanhas de compressão - Possíveis paradas intermédias
48 Isolador Composto Fabricação
49 Isolador Composto Fabricação Esforço de Tração = Compressão radial x Fator de Fricção x Área de contato
50 Isolador Composto Fabricação Crimping sobre Compressão σ I σ 20 C σ N σ N Ferragem Tubo externo Bastão Fibra de vidro Deformação Plástica
51 Isolador Composto Fabricação Critérios de controle da Crimpagem Curva característica de Força Curva característica de ruído Tempo
52 Isolador Composto Fabricação Fabricação Modular: - Extrusão - Colagem - Grimpagem - Selagem.
53 Isolador Composto Fabricação Fabricação por Conceito de Vestimento Infelizmente não temos imagens sobre este conceito de fabricação, mas ele difere muito pouco do conceito da fabricação modula. A maior diferença é que na forma de fabricação vestida um perfil de borracha na forma de mangueira é vulcanizado por extrusão e depois este perfil veste uma barra de fibra de vidro muitas vezes com o auxílio de um óleo lubrificante, as saías são então coladas e as ferragens grimpadas.
54 Isolador Composto Fabricação Fabricação por moldagem direta: Injeção Prensagem Transferência - Corte - Grimpagem - Injeção e Acabamento
55 Isolador Composto Mercado Crescimento exponencial da utilização de isoladores polimérico no mundo. Fonte: CIGRE WG B2.21: Technical Brochure 545.
56 Isolador Composto Mercado Na China mais de isoladores instaladores nas classes de tensão ±500 kv e ±800 kv; No mundo estima-se mais de isoladores em linhas DC; Nos EUA mais de 3 milhões de isoladores instalados. Fonte: CIGRE WG B2.21: Technical Brochure 545.
57 Isolador Composto Mercado Nacional Crescimento percentual da instalação de isoladores poliméricos Dados de uma consultoria particular com base no investimento das concessionárias em aquisição de isoladores poliméricos
58 Isolador Composto Falhas As principais falhas em isoladores poliméricos são devidos a falta de estanqueidade (penetração de umidade) ou falha do invólucro (trilhamento elétrico e/ou erosão). Estanqueidade: penetração de umidade pelas ferragens, penetração de umidade por alguma falha de invólucro e falta de aderência entre as interfaces. Falhas de estanqueidade podem causar falhas mecânicas e elétricas do isolador tais como encaminhamento interno ou fratura frágil Falha de invólucro: trilhamento elétrico, erosão e envelhecimento prematuro do composto polimérico. Falhas de invólucro geralmente acarretam em falhas elétricas do equipamento, podendo evoluir para falhas mecânicas também.
59 Isolador Composto Falhas Fratura Frágil Ocorre devido a penetração de água no núcleo
60 Isolador Composto Falhas Falha de Invólucro
61 Isolador Composto Falhas Falha de Aderência nas Interfaces
62 Isolador Composto Falhas Trilhamento e Erosão
63 Ensaio Ensaio de penetração de 100 Horas
64 Ensaios Densidade
65 Ensaios Dureza
66 Ensaios Ensaios Mecânicos
67 Ensaios Ensaios Mecânicos
68 Ensaios Alongamento Máximo e Tensão de Ruptura
69 Ensaios Rasgo
70 Ensaios Trilhamento Elétrico e Erosão Norma 3,0 kv Há prática de 6,0 kv
71 Ensaios Trilhamento Elétrico e Erosão
72 Ensaios Trilhamento Elétrico e Erosão
73 Ensaios Trilhamento Elétrico e Erosão
74 Ensaios Trilhamento Elétrico e Erosão
75 Ensaios Roda de Trilhamento
76 ABNT NBR Isoladores-bastão compostos poliméricos para tensões acima de 1000V Ensaios de Projeto Ensaios de Tipo Ensaios de Recebimento Ensaios de Rotina
77 ABNT NBR Ensaios de Projeto Objetivo: Verificar a adequação do projeto, do material e do método de fabricação. Resultados são válidos para toda a classe de isoladores, com as seguintes características: Material do núcleo e saias utilizando o mesmo processo de fabricação; Utilização do mesmo material das ferragens integrantes, projeto e método de fixação; Espessura do material das saias sobre o núcleo igual ou maior; Relação entre a tensão máxima da operação do sistema e o comprimento do isolador; Diâmetro do núcleo igual ou maior.
78 ABNT NBR Ensaio nas interfaces e conexões das ferragens integrantes Amostragem: 3 isoladores com um comprimento mínimo de 800mm. Ensaios preliminares; Ensaios de tensão em frequência industrial a seco; Pré-condicionamento; Ensaios de verificação.
79 ABNT NBR Ensaios preliminares: Visual e dimensional; Ensaio mecânico de rotina. Ensaio de tensão em frequência industrial a seco: Realização de 5 descargas disruptivas em cada isolador.
80 ABNT NBR Pré-condicionamento: Ensaio de supressão súbita: Temperatura do ensaio -25ºC e -20ºC; Realização de 5 supressões de carga com uma tração mínima de 30% da CMN; Ensaio termomecânico: Ciclos de 24 h com dois níveis de temperatura (-35ºC e +50ºC); Cada nível de temperatura com duração mínima de 8 h; Ciclos de 24 h são repetidos 4 vezes; Tração 50% da CMN; Medição do comprimento do isolador com tração de 5% da CMN. Gráfico do ensaio de supressão súbita. Gráfico do ensaio termomecânico.
81 ABNT NBR Curva de temperatura do ensaio termomecânico.
82 ABNT NBR Pré-condicionamento (continuação): Ensaio de imersão em água: Período de 42 h em solução aquosa 0,1% de NaCl em massa. Ensaios de verificação: Inspeção visual: Nenhuma rachadura deve ser admitida no revestimento de cada isolador.
83 Oscilo gramas do ensaio de impulso perfurante Polaridade negativa. Polaridade positiva. ABNT NBR Ensaios de verificação (continuação): Ensaio de perfuração sob impulso: 25 impulsos de polaridade positiva; 25 impulsos de polaridade negativa; Impulso com pelo menos 1000 kv/µs de inclinação. Critério de aceitação: Cada impulso deve causar descargas disruptivas externa entre os eletrodos; Nenhuma perfuração deve ocorrer.
84 ABNT NBR Ensaios de verificação (continuação): Ensaio de frequência industrial a seco: Tensão de descarga disruptiva deve ser novamente determinada; Média dos valores obtidos para a tensão de descarga disruptiva não deve ser inferior a 90% dos valores determinados inicialmente; Aplicação de tensão de 80% do valor médio calculado inicialmente durante 30 minutos. Critério de aceitação: Nenhuma perfuração deve ocorrer; Elevação de temperatura do isolador não deve ser superior a 20ºC.
85 ABNT NBR Ensaio de carga-tempo do núcleo montado 6 isoladores (comprimento não deve ser inferior a 800mm); As ferragens integrantes devem ser as mesmas usadas na linha de produção. Verificação visual e dimensional Determinação da ruptura média do núcleo do isolador montado 3 isoladores tracionados até a ruptura (duração entre 30 s e 90 s). Gráfico do ensaio de ruptura dos isoladores.
86 Gráfico do ensaio de carga-tempo. ABNT NBR Ensaio de carga-tempo do núcleo montado (continuação) Controle da inclinação da curva de carga-tempo: 3 isoladores tracionados durante 96 horas com uma carga de tração de 60% da ruptura. Critério de aceitação: Os isoladores não devem romper.
87 ABNT NBR Ensaio do revestimento Ensaio de trilhamento e erosão: 2 isoladores (distância de escoamento entre 484mm e 693mm); Tensão: 1 kv para cada 34,6mm da distância de escoamento; Névoa salina: 10 kg/m3 de NaCl; Duração: 1000 horas; Critério de aceitação: Não pode ocorrer mais que três desligamentos por sobrecorrente; Não pode ocorrer trilhamento; A erosão não pode atingir o núcleo da fibra de vidro; Nenhuma saia perfurada; O núcleo não deve ficar visível.
88 ABNT NBR Ensaio do material do núcleo Ensaio de penetração do corante: 10 amostras com comprimento de 10 mm; Os corpos-de-prova são colocados numa camada de bolas de aço ou vidro com diâmetro de 1mm a 2mm; O tempo para o líquido (solução alcoólica de fucsina contendo 1g de fucsina em 100g de etanol) subir por dentro dos corpos de prova deve ser medido. Critério de aceitação: O tempo para o corante subir através dos corpos-de-prova deve ser superior a 15 min.
89 ABNT NBR Ensaio do material do núcleo (continuação) Ensaio de penetração de água: 6 amostras com comprimento de 30 mm. Pré-condicionamento: Fervura durante 100 horas, em água desionizada contendo 0,1% em massa de NaCl. Ensaio sob tensão elétrica: Aplicação de 12 kv nos corpos-de-prova durante 1 min. Critério de aceitação: Não deve ocorrer nenhuma perfuração, nem disrupção; A intensidade de corrente não deve ser superior a 1mA.
90 ABNT NBR Ensaio de flamabilidade Este ensaio destina-se a verificar o material da cobertura quanto às propriedades de ignição e auto extinção.
91 ABNT NBR Ensaios de Tipo Objetivo: Verificar as características de um isolador-bastão composto polimérico, as quais dependem fundamentalmente de seu formato e tamanho. Os ensaios aplicam-se a isoladores cuja classe foi aprovada nos ensaios de projeto. Devem ser repetidos apenas quando o tipo ou material do isolador-bastão composto polimérico for alterado.
92 ABNT NBR Ensaios elétricos Ensaio de tensão de impulso atmosférico, a seco; Ensaio de tensão suportável em frequência industrial, sob chuva; Ensaio de tensão suportável de impulso de manobra, sob chuva.
93 ABNT NBR Ensaio mecânico carga-tempo e ensaio de verificação da rigidez da interface entre as ferragens integrantes e o revestimento do isolador 4 isoladores com comprimento superior a 800mm Realização do ensaio de rotina Ensaio mecânico inicial Tração de 70% da CMN durante 96 horas; Gráfico do ensaio de carga-tempo (96 horas).
94 ABNT NBR Ensaio mecânico carga-tempo (continuação) Ensaios finais: Ensaio de penetração de corante: Superfície deve ser limpa com o Limpador (SKC-S); Aplicação do corante Penetrante (SKL-WP) deixando agir por 20 minutos; Superfície limpa com o Revelador (SKD-S2); Inspeção das superfícies. Spray Limpador. Spray Penetrante. Spray Revelador.
95 ABNT NBR Região de ensaio. Aplicação do Spray Limpador. Aplicação do Spray Penetrante. Aplicação do Spray Revelador. Inspeção final do tarugo de fibra de vidro e silicone. Inspeção final do terminal e do silicone.
96 ABNT NBR Ensaios finais (continuação) Ensaio mecânico final: 3 isoladores são novamente submetidos a uma carga de tração. Tração aumentada de forma contínua e rápida de zero até aproximadamente 75% da CMN e então gradualmente aumentada até o valor da CMN em um intervalo de tempo de 30 s a 90 s. Critério de aceitação: Nenhuma falha poderá ocorrer durante o ensaio de 96 h ou durante o ensaio de suportabilidade com 100% da CMN; Nenhuma fissura for indicada pelo método de penetração de corante. Gráfico do ensaio de tração normalizado.
97 ABNT NBR Verificação dimensional; Verificação do sistema de travamento (ensaio realizado somente em isoladores com engate do tipo concha); Penetração do corante; Verificação da CMN; Zincagem (ensaio realizado sobre as partes zincadas por imersão a quente).
98 ABNT NBR Ensaios especiais de recebimento Aderência Tração de 70% da CMN em todas as peças; Tensão aplicada (Vmáx do sistema) por 5 minutos com verificação da temperatura.
99 ABNT NBR Ensaios de Rotina Objetivo: Eliminar as peças que apresentarem defeitos de fabricação. Estes ensaios são realizados durante o processo de fabricação.
100 ABNT NBR Identificação dos isoladores: Nome ou marca comercial do fabricante; Ano de fabricação; Marcação da carga mecânica nominal (CMN); Essas marcas devem ser legíveis e indeléveis. Inspeção visual: Defeitos superficiais de área inferior a 25mm 2 e a profundidade inferior a 1mm. Ensaio mecânico de rotina: Tração de pelo menos 50% CMN, durante pelo menos 10 s.
101 ABNT NBR Resumo dos Ensaios
102 Observações Apesar de não constar na norma é comum e, as vezes, fundamental a realização do ensaio de adesão das partes: bastão - borracha e/ou metal - borracha); Alguns critérios podem ser superiores aos requeridos pelas normas, tais como trilhamento elétrico, sobretudo para regiões de alta poluição, seja de causas naturais ou antrópicas.
103 Isoladores Compostos Muito Obrigado! Rodolfo Cardoso Buontempo
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