CONSULTAS E AÇÕES DESENVOLVIDAS PELO PROGRAMA PEIXE VIVO/CEMIG PARA CONSERVAÇÃO E MITIGAÇÃO DE IMPACTOS SOBRE A ICTIOFAUNA

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1 1 Tema: Técnicas e programas de monitoramento e controle CONSULTAS E AÇÕES DESENVOLVIDAS PELO PROGRAMA PEIXE VIVO/CEMIG PARA CONSERVAÇÃO E MITIGAÇÃO DE IMPACTOS SOBRE A ICTIOFAUNA Raquel Coelho Loures Fontes * CEMIG Newton José Schmidt Prado CEMIG RESUMO O Programa Peixe Vivo foi criado em 2007 com o compromisso de aumentar esforços na busca e implantação de soluções para evitar/mitigar impactos sobre a ictiofauna e ampliar os programas de conservação de peixes. Este trabalho mostra o envolvimento de segmentos da sociedade nessa busca e as soluções que já estão sendo implantadas pela empresa. Essas soluções englobam: elaboração de projetos de pesquisa conforme as diretrizes das consultas, uma instrução de serviço para Proteção da Ictiofauna na Operação e Manutenção de Usinas Hidrelétricas, utilização de sistema de grades nos tubos de sucção e demonstração de equipamentos para monitoramento da ictiofauna. PALAVRAS-CHAVE Programa Peixe Vivo, peixe, ictiofauna, consultas, Cemig INTRODUÇÃO A Cemig lançou em junho de 2007 o Programa Peixe Vivo que prevê a criação e expansão de ações voltadas para a preservação da fauna aquática nas bacias hidrográficas onde existem empreendimentos da Empresa. O Programa procura ampliar as atividades de peixamentos, pesquisas e alternativas preventivas para as ações de geração de energia com o menor impacto possível a ictiofauna, contando sempre com o envolvimento da comunidade. Os principais objetivos do programa são: criar mecanismos (equipamentos e procedimentos operacionais) que tenham como finalidades evitar e prevenir a possibilidade de morte de peixes associados à operação e manutenção das Usinas, com ênfase para a Usina Hidrelétrica Três Marias; assegurar resposta rápida e eficiente em situações de emergência; assegurar o envolvimento da comunidade científica, dos órgãos ambientais, das comunidades locais e da sociedade nas soluções a serem elaboradas. Esse programa conta com uma equipe composta de profissionais da área biológica e da engenharia. A junção dessas duas áreas nos permite desenvolver medidas mais eficientes para prevenção e mitigação de impactos causados ao meio ambiente por construções e operação de usinas hidrelétricas. Foram realizadas várias consultas à comunidade científica, órgãos ambientais, comunidades locais e sociedade * raquel.fontes@cemig.com.br

2 2 com objetivo de identificar as diretrizes e ações mais importantes para a melhoria e proteção da ictiofauna no estado de Minas Gerais e definir estratégias de proteção para evitar e prevenir a morte de peixes nas usinas hidrelétricas da Cemig OBJETIVO Este trabalho tem como objetivo apresentar os resultados e conclusões das consultas nacionais e internacionais a vários segmentos da sociedade e empregados da empresa quanto a recomendações de medidas para melhorar e proteger a ictiofauna do estado de Minas Gerais e medidas para evitar/prevenir a morte de peixes em usinas hidrelétricas da Cemig. 3.0 MÉTODO Foram realizadas oito oficinas integradas nacionais, um workshop interno, uma reunião extraordinária da ABRAGE e duas consultas internacionais, conforme Tabela 1. O conjunto de propostas elaborado pelos participantes durante as consultas foram analisadas pela equipe do Programa Peixe Vivo que identificou pontos comuns, agrupou propostas semelhantes relacionando temas afins, obtendo os produtos descritos no item 5.0 Conclusões deste trabalho. TABELA 1: Consultas realizadas pelo Programa Peixe Vivo para atendimento a um de seus objetivos. Consulta Data (2007) I Oficina Integrada Pesquisadores e profissionais da área de engenharia e biologia 28 e 29 de junho II Oficina Integrada Fundação Biodiversitas III Oficina Integrada AMDA IV Oficina Integrada Segmento pesqueiro artesanal de Três Marias V Oficina Integrada Segmento da Sociedade de Três Marias VI Oficina Integrada Projeto Manuelzão VII Oficina Integrada CODEVASF VIII Oficina Integrada IBAMA Workshop Interno da Cemig Reunião Extraordinária da Abrage I Consulta Internacional Encontro de Consultores II Consulta Internacional Teleconferência 11 de julho 12 de julho 25 de julho 26 de julho 10 de agosto 30 de agosto 06 de dezembro 06 e 07 de agosto 08 de agosto 19 a 22 de novembro 10 de dezembro 3.1 Oficinas Integradas As oficinas integradas foram realizadas com representantes das seguintes instituições e segmentos da sociedade: pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais UFMG e do Núcleo de Pesquisas em Limnologia Ictiologia e Aqüicultura NUPELIA da Universidade Estadual de Maringá, Fundação Biodiversitas, Associação Mineira de Defesa do Meio Ambiente AMDA, Segmento pesqueiro artesanal de Três Marias, Segmento da Sociedade de Três Marias, Projeto Manuelzão, Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba CODEVASF, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IBAMA, Instituto Estadual de Florestas IEF, consultores autônomos Biólogos e Engenheiros. Durante os encontros o Coordenador do programa, realizava uma apresentação que exibia a Percepção da Cemig com Relação a Ictiofauna. Nesta apresentação, era explicado e mostrado aos participantes: a criação do Programa Peixe Vivo e seus objetivos, a experiência da empresa na reprodução artificial de espécies nativas de peixes em estações de piscicultura próprias e conveniadas, a parceria com produtores rurais nesse processo, peixamentos, trabalhos de pesquisa e desenvolvimento, parcerias com diversas instituições de pesquisa, explicação de manobras que geram impactos sobre os peixes, como parada/partida de máquinas e drenagem da sucção, e os procedimentos operativos que já são adotados para minimizar/evitar esses impactos. Resumidamente esses procedimentos são: monitoramento de cardumes no canal de fuga com utilização até de sonar, operação engana peixe ; utilização de telas no vão da comporta ensecadeira de forma a impedir o acesso de cardumes ao tubo de sucção; monitoramento do nível de oxigênio no tubo de sucção (oxímetro); injeção de ar comprimido e água na sucção para formação de aquário e preservação dos peixes aprisionados e para avaliar a segurança da manobra de resgate; inspeção sub-aquática com mergulhadores; e formas de adequar os procedimentos de partida para evitar injúrias aos peixes. Posteriormente à apresentação, a dinâmica da oficina era passada para o grupo, de forma que os participantes pudessem expressar sua opinião sobre a apresentação e fazer sugestões de propostas para:

3 3 melhorar e proteger a ictiofauna do estado de Minas Gerais; evitar e prevenir a morte de peixes em usinas hidrelétricas da Cemig. As oficinas contavam com a presença de um representante do IEF que comentava sobre a importância da iniciativa da empresa na realização destes encontros, e participação deste órgão e da sociedade, junto a Cemig para aumentar os esforços na prevenção de impactos e conservação da ictiofauna. 3.2 Workshop interno O Worshop realizado pelo Programa Peixe Vivo contou com a presença de representantes de diversos departamentos da empresa que lidam com operação de usinas na área de geração de energia elétrica. O Coordenador do Programa realizou uma apresentação que exibia a Percepção da Cemig Relação com Relação a Ictiofauna (mesma apresentação das Oficinas Integradas) e outra apresentação mais especifica da área de geração sobre a Relação Máquina x Ictiofauna. Nesta última apresentação foram relatadas e discutidas por todos as situações operativas que podem ocasionar morte de peixes e os procedimentos realizados durante as mesmas: parada/partida de máquina, drenagem da sucção, deplecionamento de reservatório, descarga de fundo, abertura/fechamento de vertedouro, síncrono e comissionamento. Foram discutidos procedimentos adotados durante operações de parada/partida e drenagem de máquina: monitoramento de oxigênio, quantidade de peixes resgatados vivos/mortos, sistema de aeração do stop log principalmente em operações de manutenção de aquário; pontos para monitoramento de oxigênio durante drenagem de máquina; procedimento de resgate de peixes durante a drenagem exemplificando situações em Três Marias e Funil. Foi destacada a importância do acompanhamento desses procedimentos por representantes do órgão ambiental, para compreensão e transparência com relação às informações ambientais durante a realização das manobras. Posteriormente a dinâmica do workshop foi repassada aos participantes. Durante os dois dias do encontro os participantes discutiram em grupos e fizeram proposições e sugestões a cerca de três itens. - Evitar Impactos à Ictiofauna Buscar procedimentos para evitar morte de peixes na operação e na manutenção de usinas hidrelétricas, mais especificamente nas paradas e partidas de máquinas com esgotamento do tubo de sucção. Identificar melhorias operacionais que possam ser implantadas para proteger os peixes. Identificar melhorias operacionais para facilitar o monitoramento e o manejo dos peixes e de outras variáveis importantes no processo (por exemplo, a medição de oxigênio e as inspeções subaquáticas). - Despacho Ambiental x Restrições Operativas Como eliminar as restrições operativas e melhorar a segurança ambiental? Como melhorar a segurança ambiental sem aumentar as restrições operativas? Como introduzir a variável peixe nas decisões operativas? - Discussão sobre a minuta de uma instrução de serviços para determinar os procedimentos quanto a proteção dos peixes nas operações e manutenções de unidades geradoras de usinas hidrelétricas. 3.3 Reunião Extraordinária da Associação Brasileira da Empresas Geradoras de Energia Elétrica ABRAGE A reunião contou com representantes da ABRAGE, Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE GT, Companhia Energética de São Paulo CESP, Companhia Paranaense de Energia COPEL, Companhia Hidro Elétrica do São Francisco CHESF, Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A. EMAE, Furnas Centrais Elétricas S.A., TRACTEBEL ENERGIA S.A e Cemig e teve como objetivo buscar junto aos agentes de geração hidráulica um intercâmbio de informações sobre os problemas e práticas bem sucedidas para mitigar os risco à ictiofauna afetada pela operação das usinas hidrelétricas. Foi apresentada a Percepção da Cemig Relação com Relação a Ictiofauna (mesma apresentação das Oficinas Integradas). Após a apresentação, por exercerem maior atratividade para os peixes, dois pontos de maior risco de morte de peixes nas usinas foram destacados: vertedouro e o tubo de sucção de turbinas. Dessa forma, foram discutidas algumas questões e apontadas algumas soluções e observações pelos agentes de geração. Algumas dessas questões abordam: restrição ou limitação operativa do vertedouro e unidade geradora causada pelos riscos à ictiofauna; procedimentos adotados pelas concessionárias, durante as manobras de operação de vertedouro de partidas e paradas de unidades geradoras, para mitigar os riscos de mortandade de peixes; equipamentos e/ou dispositivos utilizados com sucesso para mitigar os riscos da operação do vertedouro e no tubo de sucção, sejam nas paradas e partidas de máquina, sejam no seu esgotamento, após colocação da comporta ensecadeira.

4 4 3.3 Consultas internacionais Foram realizadas duas consultas internacionais pelo Programa Peixe Vivo. Essas consultas contaram com a participação de especialistas internacionais em Ecologia de Peixes, Estresse em peixes A primeira foi um encontro de especialistas nacionais e internacionais, representantes das instituições: Universidade Federal de Minas Gerais, Nautilus Engenharia Ltda. Hidricon, Hydro Québec (Canadá), Silvio O Conte Anadromous Fish Research Center e US Bureau of Reclamation (EUA). Esses especialistas realizaram uma visita a Usina Hidrelétrica de Três Marias, quando foi apresentado a eles a Percepção da Cemig com relação a Ictiofauna (mesma apresentação das Oficinas Integradas). Durante os quatro dias do encontro esses consultores fizeram apresentações e também sugestões para mitigar/evitar morte de peixes nas usinas e melhorar os programas de conservação da ictiofauna da empresa. A segunda consulta foi por meio de teleconferência. Essa reunião teve como objetivo principal discutir as operações de resgate de peixes nas usinas hidrelétricas da empresa. Participaram profissionais do US Bureau of Reclamation especialistas em estresse de peixes. Foi enviada por aos consultores uma apresentação mostrando os objetivos das operações de resgate, como e quando ele é feito. Ao final da apresentação seguiam dois slides com perguntas que guiaram a discussão. 4.0 RESULTADOS 4.1 Oficinas Integradas A seguir são apresentadas as propostas já analisadas e agrupadas em tópicos. Propostas para a melhoria e proteção da ictiofauna: Desenvolver estudos e ações de mitigação relacionadas à conservação e restauração de habitats e proteção de espécies de interesse para a melhoria da ictiofauna, através de: inventariar e identificar áreas de endemismo e de alta riqueza, e elencar trechos prioritários para a conservação; desenvolver práticas de conservação em habitats essenciais (ampliação, recuperação, criação e melhoria de habitats críticos para espécies de interesse, para as diferentes fases da história de vida dos peixes); desenvolver estudos com espécies de interesse para a conservação ou exploração, no seu próprio ambiente, incluindo o estabelecimento de modelos conceituais de migração de peixes, para viabilizar sua conservação em rios com aproveitamentos hidrelétricos já existentes e em estudos; pesquisas voltadas para espécies ameaçadas de extinção; pesquisas sobre lagoas marginais. Assegurar a variabilidade genética de populações naturais de peixes e avaliar os repovoamentos (utilizando também outras técnicas), para mitigar e monitorar os seus impactos genéticos e os seus resultados, através de: avaliar a população local, da comunidade e do ambiente hospedeiro, para verificar se é indicado e como deve ser feito o repovoamento; utilizar técnicas para avaliar eficiência e qualidade dos repovoamentos, e monitorar para verificar os seus resultados; avaliar, catalogar geneticamente e manejar os reprodutores para assegurar a variabilidade genética do repovoamento; avaliar a qualidade e eficiência dos repovoamentos; elaborar catálogo genético de matrizes, de utilização a longo prazo; realizar monitoramento genético das populações naturais e plantéis de reprodutores das estações de piscicultura, a fim de subsidiar as decisões de repovoamento e avaliar seus resultados; adotar as medidas necessárias á manutenção da variabilidade genética das populações silvestres de peixes. Avaliar a pertinência de implantação e de funcionamento de sistemas de transposição para a conservação e melhoria da ictiofauna, através de: monitorar movimentos ascendentes e descendentes dos peixes ao longo dos rios e reservatórios, incluindo o seu monitoramento nas estruturas de transposição e nos trechos a montante; verificar a efetividade da desova e do desenvolvimento inicial dos peixes nos trechos a montante; verificação a efetividade dos deslocamentos de ovos e larvas nos reservatórios; verificação das conseqüências da transposição para as populações de jusante e montante; investigar novas tecnologias de passagem de peixes para jusante e montante; verificar a necessidade do sistema de transposição de peixes na fase de estudos de viabilidade das usinas, inclusive dos mecanismos de passagem de montante para jusante.

5 5 Ampliar a divulgação e a discussão sobre a ictiofauna (e inclusive a sua interação com as usinas) para a sociedade, para permitir um correto entendimento da questão pela sociedade, através de: educação ambiental para alunos (não formal); disseminação de informações e educação ambiental para a sociedade organizada; buscar a capacitação de professores; tradução das informações científicas em linguagem que possa ser assimilada pela sociedade, considerando um processo de discussão e utilizando informações aplicáveis a cada comunidade, no seu dia-a-dia; buscar meios de avaliação dos programas de educação ambiental. Propostas para mitigação de eventos morte de peixes Assegurar a existência e fortalecer o Programa Peixe Vivo para evitar a morte de peixes, através de: proposição de procedimentos e alternativas para a redução do risco de morte de peixes; avaliação de informações de monitoramento; maior detalhamento dos eventos de mortalidade; capacitação contínua dos empregados da empresa pela Escola Formação Profissional em Sete Lagoas. Avaliar e propor medidas de proteção de peixes em usinas para a redução dos riscos de mortandade, através do contínuo: contínuo planejamento estratégico para coleta de dados; contínua avaliação de dados; contínua mudança ou elaboração de regras operativas quando necessárias; estudar o comportamento dos peixes próximo às barragens para evitar e prevenir a morte em usinas, através de estudos: de deslocamentos locais; das rotas de aproximação a montante e a jusante das barragens; das áreas de concentração; de modelos ambientais para ampliação de conhecimento e formação de bancos de dados; da associação entre comportamento, operação das usinas e variáveis ambientais. 4.2 Workshop interno Propostas e sugestões: Construção de barreira física na sucção uso de grades, se possível com sistema independente do stoplog, ou no canal de fuga. Automação da descida e subida rápida da grade em partida e parada programada ou não. Propor alternativas estruturais e procedimentos para drenagem da sucção (ter segunda opção de drenagem). Conhecimento das limitações das máquinas, para conciliar as medidas operativas de prevenção de morte de peixes com as características específicas dos equipamentos (ex: respeitar a vida útil dos equipamentos). Monitoramento do tubo de sucção através de câmeras fixas na sucção ou através de robôs. Inserir sistemas de detecção como infravermelho, câmeras, iluminação, etc. Utilizar sonar para mensurar quantidade de peixes a jusante e na sucção. Inserir sistemas de monitoramento de oxigênio e injeção de ar na sucção e poço de esvaziamento. Pesquisa contínua sobre o comportamento dos peixes e efeitos das operações sobre esses a fim de determinar/indicar um dispositivos para impedir a entrada de peixes na sucção com a máquina parada. Aumentar o conhecimento existente sobre a ictiofauna existente na região das usinas; estimar a densidade e diversidade de peixes a jusante de barragens (CPUE e marcação e recaptura); determinar as rotas migratórias preferenciais das principais espécies de peixes envolvidas em problemas de paradas de máquina; determinar as áreas de preferência das espécies ao longo do dia e ano; manipular o ambiente e verificar respostas dos peixes, a fim de aumentar a segurança ambiental e permitir decisões seguras quanto às restrições operativas. Intercâmbio e treinamento de equipe de resgate de peixe. Incluir nas Instruções Operativas os aspectos ambientais de cada instalação e, na sua elaboração ou revisão, ter a participação de todos os envolvidos. Introduzir critérios de Projeto para os novos empreendimentos de geração com participação da CEMIG contendo adaptações favorecedoras ao resgate de Peixes na sucção e monitoramento da qualidade da água. Tomada de dados de forma sistemática e confiável e para a criação de um banco de dados e para a análise dos principais fatores envolvidos nos acidentes ambientais e desta forma subsidiar as decisões de restrições ambientais de forma coerente. Aumentar a segurança ambiental com a eliminação de locais que aprisionam peixes devido às variações de vazões durante a operação das unidades geradoras e dos vertedouros, em trechos de rio e TVR. Implementar dispositivos para eliminar a presença de peixes na sucção das turbinas de forma gradativa, de acordo com as usinas com mais restrições. Executar mapeamento de pontos de aprisionamento de peixes á jusante de todas UHEs.

6 6 4.3 Reunião Extraordinária da ABRAGE Alguns pontos principais discutidos durante a reunião: Vários Agentes afirmaram que possuem protocolos e seqüências de manobras de vertedouro que buscam minimizar o impacto à ictiofauna à jusante do vertedouro. Eventualmente são necessárias obras de grande vulto para regularização dos canais de restituição do vertedouro para eliminar as locas que aprisionam peixes. Algumas empresas, assim como a Cemig, informaram que apresentam restrições para operação como síncrono devido à presença de peixes. Em alguns casos adota-se a partida lenta das unidades geradoras e este procedimentos está incluindo na seqüência de partida automática. Muitas empresas informaram que acionam o órgão ambiental para acompanhamento dos procedimentos de resgate de peixes e que realizam resgates de grandes quantidades, sendo que a espécie mais freqüente é o mandi. Sobre barreiras físicas algumas empresas relataram problemas com lixo obstruindo as grades e resistência baixa dessa ao fluxo quando há interface do canal de fuga com o canal de restituição do vertedouro. Foi destacada a importância da adequada comunicação ambiental, salientando a necessidade de transparência, uma vez que os riscos para a ictiofauna são inerentes à geração hidrelétrica. Foi consenso à necessidade de investimento na pesquisa da ictiofauna para conhecimento dos hábitos e dinâmica dos peixes predominantes em cada região, para subsidiar as decisões e programações, além da necessidade de se trabalhar com dados científicos e registros organizados. Uma das empresas informou que possui um projeto de P&D em andamento para desenvolvimento de Remote Operated Vehicle ROV com a UFMG. Outra empresa afirmou ter importado um ROV e utilizado para diversas funções no reservatório e tomada d água, porém o mesmo ainda não foi utilizado na sucção das turbinas. Algumas soluções vislumbradas (como barreiras físicas) ficam mais baratas, exeqüíveis e viáveis se encaminhadas durante a implantação. 4.4 Consultas internacionais Algumas recomendações feitas durante a primeira consulta internacional foram: Realizar estudo da história de vida de cada espécie de peixe atingida, identificando o que é impactado na sua biologia e ecologia. Atuar nesses pontos para sua conservação. São necessários mais dados/estudos sobre a distribuição espacial-temporal dos peixes, distribuição vertical, no tubo de sucção e canal de fuga e informações sobre as operações da usina. Sugere-se que poderiam ser testadas barreiras elétrica, Sonora e luminosa, porém deve-se conhecer a resposta das espécies alvo a esses estímulos. Dessa forma, devem ser feitos: a) testes em laboratório com escalas e condições apropriadas e b) testes em campo com barreiras comportamentais no tubo de sucção de uma usina hidrelétrica. Para determinar densidade de peixes no tubo de sucção e canal de fuga, sugere-se usar sonar (DIDSON, BlueView, ou outros). O uso de ROV ou outra técnica de avaliação visual provavelmente não será tão quantitativa quanto aos métodos com sonar. O ROV pode fornecer informações gerais, mas seu uso não se justifica somente para peixes. Um ROV pode ser considerado como opção para obter informação sobre presença de peixes se o sonar falhar. Antes e durante a drenagem do tubo de sucção o oxigênio dissolvido e temperatura devem ser monitorados. Desenvolver estudos para análise das populações de peixes como um todo, analisar todos os estágios do crescimento, para determinar em que fase da vida do peixe suas chances sobrevivência seriam maiores, a fim de se planejar melhor os peixamentos. Avaliação do local de soltura e tamanho Realizar estudos para determinar um número mínimo de reprodutores necessários numa estação de piscicultura para se manter a diversidade genética da população de uma espécie. Estabelecer Protocolo de Gestão, Empresa - Órgão ambiental, fazendo um acordo entre as partes onde estaria relacionadas às medidas que a Cemig se comprometerá a cumprir a fim de minimizar/evitar a morte de peixes durante determinada operação da usina e informaria e comprovaria o investimento anual de determinado montante em pesquisa para conservação da ictiofauna. Com isso, haveria um menor ônus para a empresa, por diminuição e até mesmo extinção de multas por morte de peixes, pois o órgão ambiental não puniria em caso de um evento inesperado e não previsto no acordo (acontecimentos naturais aleatórios que podem levar a um acidente se não forem previstos). Sugestões feitas durante a teleconferência: Cada fonte de estresse é um fator que pode se acumular no processo. O estressor pode ser medido. A grande variação de temperatura pode ser um fator de estresse.

7 7 A variação de temperatura de 1 a 2 C não é muito grande, mas adicionada ao estresse do processo podem fazer que essa variação possa ser mais um fator de estresse Cada estressor isoladamente não apresenta muito problema, mas quando se juntam, o estresse é intensificado. Adicionar sal no transporte 3 ppmil (3g/l). Fazer medidor para saber a quantidade de sal para determinar a quantidade de água Com densidades maiores é necessário sal, e deve-se colocar na caixa de transporte. Os consultores concordaram com o método já utilizado pela Cemig para medição de oxigênio dissolvido no tubo de sucção. A caixa de transporte deve ser completamente preenchida com água. Durante transferência dos peixes da bombona pra caixa de transporte, a primeira deve ficar no mesmo nível da segunda, para que os peixes não sejam jogados. Colocar uma rede de contenção ao redor da caixa, a fim de evitar que esses caiam da caixa quando ela transbordar. Utilização de produto que diminua a quantidade de amônia da solução. Pode ser utilizado na sucção da máquina nas operações de manutenção de aquário e resgate de peixes. 5.0 CONCLUSÕES A partir da análise das propostas, sugestões e recomendações, foram elaborados junto a instituições de pesquisa, projetos que já foram negociados e outros que ainda o serão. A Tabela 2 mostra o título e o objetivo geral desses projetos. TABELA 2: Relação de projetos negociados e em negociação com instituições de pesquisa. Projeto Avaliação de risco e morte de peixes em usinas da cemig Comportamento de peixes a jusante de barragens: subsídios para a conservação da ictiofauna Avaliação genética e da eficácia de repovoamento nas represas de Nova Ponte e Volta Grande Desenvolvimento de índices de integridade biótica para avaliação de qualidade ambiental e restauração de habitats em áreas de soltura de alevinos Objetivo Geral Avaliação dos riscos para a ictiofauna, por equipe especializada, durante paradas das unidades geradoras para manutenção; padronizar metodologias de coleta de dados para avaliação dos riscos para a ictiofauna nas paradas das unidades geradoras para manutenção; treinamento e formação contínua de pessoal em medidas de proteção a ictiofauna. Determinar as variações temporais e espaciais na abundância de peixes a jusante das usinas correlacionando com os fatores hidráulicos e de qualidade de água que podem governar esse comportamento, possibilitando a adoção de medidas que levem à diminuição do risco de acidentes com entrada de peixes em tubos de sucção, bem como auxiliará na escolha adequada de locais para a localização de mecanismos de transposição e conseqüentemente conservação da ictiofauna. Construir biblioteca genômica e caracterizar marcadores moleculares; determinar a eficiência do repovoamento usando marcadores moleculares e físicos; formar banco de DNA e de dados genéticos das matrizes da Estação Ambiental de Volta Grande; avaliar se as práticas de produção de alevinos para repovoamento em curso na EA de Volta Grande seguem normas de conservação de recursos genéticos. Desenvolver índices de integridade biótica (IBI) como ferramenta para avaliar a qualidade ambiental e subsidiar a restauração de habitats em áreas de soltura de alevinos pela CEMIG. Avaliar a ocorrência de ovos e larvas de peixes em tributários dos empreendimentos hidrelétricos estudados, visando caracterizar as áreas de desova destes reservatórios, bem como associar sua ocorrência à integridade biótica local.

8 8 Conhecimento das espécies de peixes de importância da ictiofauna de Minas Gerais - atlas dos peixes de minas gerais e medidas para o seu manejo para a conservação Desenvolvimento do manual genético das espécies de interesse e das boas técnicas de piscicultura e soltura e investimentos em produção de peixes nativos de Minas Gerais. Identificação das principais áreas de habitats dos peixes atlas dos habitats e desenvolvimento do manual das boas técnicas para permitir a reprodução natural Programa para preservação de espécies ameaçadas Programa de educação ambiental e participação da sociedade relacionada com a proteção da ictiofauna Produzir conhecimento cientifico e informações de campo sobre as principais espécies de peixes de Minas Gerais, suas características, hábitos e sua importância para a ictiofauna nativa do estado. Estabelecer os critérios e a metodologia a ser utilizada pelas Estações de Piscicultura, que trabalham com programa de produção e peixamento de espécies nativas de Minas Gerais, para que o desenvolvimento de suas atividades seja feito de forma a garantir que os peixamentos possam ser realizados da melhor forma possível e contribuam com a conservação da ictiofauna nativa de Minas Gerais. Identificar os principais habitats de peixes de Minas Gerais e as áreas de importância para a reprodução natural e propor e executar medidas para a sua proteção, além de elaborar critérios de manejo e outras medidas para possibilitar a continuidade da reprodução natural. Selecionar espécies de peixes ameaçadas de Minas Gerais e investir em projetos de pesquisa que permitam reverter o quadro de ameaça a algumas destas espécies. Realizar programa de educação ambiental e mobilização da sociedade em relação à preservação e conservação dos peixes nativos de Minas Gerais. Foi elaborada uma Instrução de Serviço: IS-47 23/10/2007 PROTEÇÃO DA ICTIOFAUNA NA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE USINAS HIDRELÉTRICAS. Esta instrução visa estabelecer a metodologia, os procedimentos e os controles, para prevenir e reduzir os impactos ambientais sobre a ictiofauna, nas manobras de operação e manutenção em usinas indicadas no Anexo 1 dessa instrução. Também prevê a criação e revisão dos procedimentos operativos pelas usinas da empresa e submissão desses a Equipe do Peixe Vivo para análise e sugestões quanto a questões ambientais para posterior aprovação da área competente. Implantação de barreira física no tubo de sucção que impede entrada de peixes quando há parada de máquinas programadas, encontra-se em fase de projeto a automação dos sistemas de grade e a sua utilização em conjunto com o stop-log. Um representante da Deep Ocean, fabricante de ROV, fez uma demonstração do equipamento para avaliação pela Cemig da sua utilização em inspeções civis e de monitoramento da ictiofauna. Da mesma forma, foi feita uma apresentação de um sonar, Biosonics, por uma equipe de pesquisa da UFMG, que pode ser utilizado no monitoramento de peixes. A aquisição dos equipamentos ainda será avaliada. 6.0 AGRADECIMENTOS Equipe Programa Peixe Vivo; empregados da Cemig, UFMG, NUPELIA, Fundação Biodiversitas, AMDA, Segmento pesqueiro artesanal de Três Marias, Segmento da Sociedade de Três Marias, Projeto Manuelzão, CODEVASF, IBAMA, IEF, Nautilus Engenharia Ltda. Hidricon, Hydro Québec, Silvio O Conte Anadromous Fish Research Center, US Bureau of Reclamation, consultores autônomos. 7.0 BIBLIOGRAFIA CEMIG, Instrução de Serviço 47, de 23 de outubro de PROTEÇÃO DA ICTIOFAUNA NA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE USINAS HIDRELÉTRICAS. Manual de Procedimentos Seção 5 Serviços. Cemig 2007, Relatório das Consultas Realizadas pelo Programa Peixe Vivo.

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