CULTIVO DE PEIXE EM TANQUES-REDE Minas Gerais. Palestrante: Elizabeth Lomelino Cardoso

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1 CULTIVO DE PEIXE EM TANQUESREDE Minas Gerais Palestrante: Elizabeth Lomelino Cardoso

2 16 bacias hidrográficas Altitude acima de 600 m (57%) Temperatura média anual inferior a 20 o C Reservatórios públicos 600 mil ha 19 milhões de habitantes

3 PISCICULTURA MINEIRA

4 PISCICULTURA MINEIRA Área cultivada ha (Emater) Produtividade Média kg/ha/ano (Ibama) N Produtores (Emater) Produtores legalizados 54 (SeapMG) Espécies cultivadas carpa, pacu, tambaqui, tambacu, tilápia e truta Consumo 3 a 5 kg de peixes/pessoa/ano

5 DEMANDAS DO PRODUTOR

6 DEMANDAS DO PRODUTOR Aumento da produtividade; Sistemas de produção econômicos e seguros; Produção com qualidade e quantidade; Mãodeobra qualificada; Aumento do consumo de peixes; GERAR EMPREGO E RENDA

7 RESERVATÓRIOS PÚBLICOS RESERVATÓRIO CEMIG CODEVASF FURNAS TOTAL ÁREA (HA)

8 FATORES PROPULSORES

9 FATORES PROPULSORES Estoques pesqueiros em baixa; Mercado interno demanda crescente de pescado Condições naturais favoráveis; Proximidade de mercados consumidores. Pescadores profissionais (SEAPPR e IEF) Pescadores amadores (SEAPPR e IEF) Tradição e experiência dos pescadores no trato com peixe e água;

10 FATORES PROPULSORES Interesse dos pescadores e produtores ribeirihos; Participação das prefeituras municipais; Existência de associações, cooperativas e colônias de pescadores; Apóio de instituições públicas e fomentadoras, desenvolvendo, adaptando e transferindo tecnologias; Estabelecimanto de uma política pública no desenvolvimento do setor no Estado.

11 CRESCIMENTO DA PISCICULTURA

12 CRESCIMENTO DA PISCICULTURA RECURSOS HÍDRICOS PESCADORES E PRODUTORES RIBEIRINHOS

13 EQUIPE PROJETO TANQUESREDE EPAMIG IEF Elizabeth Lomelino Cardoso EPAMIG Marcelo Coutinho Amarante IEF Jackson César de Souza Rosa CODEVASF

14 PROJETO TANQUESREDE EPAMIG IEF PARCERIAS Faculdades Federais Integradas de Diamantina Universidade Estadual de Minas Gerais Prefeitura Municipal (Abaeté, Pompeu, Januária e Pirapora) Associação dos Pescadores Reino dos Lagos Cooperativa dos Pescadores e Piscicultores do Riacho das Areias Centro de Conservação da Natureza Colônia de Pescadores Z21

15 UNIDADE Pesquisa / treinamento Pesquisa / treinamento Pesquisa / treinamento Pesquisa / treinamento Demosntração Demonstração Demonstração Demonstração UNIDADES DE PESQUISA,TREINAMENTO E DEMONSTRAÇÃO INSTITUIÇÃO EPAMIG FAFEID CODEVASF UEMG Ass. Pescadores Reino dos Lagos Coop. Riacho das Areias Centro Conserv. Nat. Colônia Z21 MUNICÍPIO Felixlândia Diamantina Nova Porteirinha Ituiutaba Pompéu Abaeté Pirapora Januária ESPÉCIE Tilápia e nativas Tilápia e nativas Tilápia e nativas Tilápia e nativas Tlápia Tilápia Tilápia Tilápia

16 OBJETIVO GERAL Desenvolver, implementar e transferir tecnologia de cultivo de peixes em tanquesrede através de um programa participativo para gerar conhecimentos necessários à viabilidade técnica, ambiental e econômica da piscicultura em Minas Gerais.

17 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

18 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Instalar unidades de pesquisa, treinamento e demonstração de cultivo de peixes em tanquesrede; Desenvolver métodos e técnicas para melhorar o entendimento da estrutura e dinâmica do funcionamento do cultivo em tanquesrede; Monitorar e avaliar os possíveis impactos ambientais; Avaliar o desempenho das espécies nativas; Avaliar a qualidade e a sanidade dos peixes; Desenvolver técnicas de beneficiamento e processamento do pescado; Difundir técnicas e conhecimentos através do ensino e treinamento. FORMALIZAR PARCERIAS COM INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS

19 CAPACITAÇÃO DE PRODUTORES E PESCADORES, EXPERIMENTOS IMPLANTADOS (2004/2005)

20 CAPACITAÇÃO DE PRODUTORES E PESCADORES, EXPERIMENTOS IMPLANTADOS (2004/2005) Município Capacitação (n o ) Pescadores Produtores Experimentos (n o ) Visita técnica (n o ) Pompéu Abaeté Diamantina 01 Felixlândia Nova Porteirinha 01 Morada Nova 01 Três Marias 02 Januária 01 Pedra de Maria da Cruz 01 Itacarambi 01

21 SITUAÇÃO ATUAL DO CULTIVO DE PEIXES EM TANQUESREDE EM MINAS GERAIS

22 TREINAMENTO: ABAETÉ VISITA À COOPERATIVA: MORADA NOVA

23 ARRANJO PRODUTIVO LOCAL ARRANJO PRODUTIVO LOCAL

24 FRUTO DO RIO SANTA MARIA DE ITABIRA

25 COOPTRÊS TRÊS MARIAS

26 FAZENDA PARAÍSO TRÊS MARIAS

27 RIO GRANDE: RESERVATÓRIOS DE FURNAS E PEIXOTO CÁSSIA

28 REPRESA DE FURNAS FAZENDA VARGEM DOS PINHEIROS

29 PRODUTOR DE ALEVINOS AREADO (SUL DE MINAS) SUL DE MINAS

30 FATORES RESTRITIVOS Dificuldade na legalização da atividade Baixa capacitação da mãodeobra Assistência técnica deficiente Ausência de monitoramento dos mananciais hídricos explorados Baixa qualidade e disponibilidade de alevinos Alto custo de producão (ração) Distribuição e comercialização deficientes Falta de integração dos elos da Cadeia Produtiva

31 RENDA DO PISCICULTOR: NÍVEIS DE INTERFERÊNCIA

32 RENDA DO PISCICULTOR: NÍVEIS DE INTERFERÊNCIA AUMENTAR A PRODUÇÃO Disponibilizar insumos e equipamentos de melhor qualidade; Desenvolver tecnologia apropriada para cada cultivo; Melhorar o desempenho zootécnico e econômico na produção; Aperfeiçoar a extensão e a difusão.

33 RENDA DO PISCICULTOR: NÍVEIS DE INTERFERÊNCIA CAPACITAR A MÃODEOBRA ESPECIALIZADA Melhorar a infraestrutura e ampliar os recursos humanos nas instituições de pesquisa e ensino; Ministrar cursos nos diferentes níveis da cadeia produtiva; Difundir a atividade através de publicações especializadas, diasdecampo e encontros técnicos.

34 RENDA DO PISCICULTOR: NÍVEIS DE INTERFERÊNCIA AUMENTAR O CONSUMO DE PESCADO Diversificar as formas de apresentação do produto; Investir em marketing e valorização do produto final; Fortaler os canais de processamento e escoamento.

35 CAMPO TRANSPORTE SEGURANÇA ALIMENTAR FRIGORÍFICO ARMAZENAGEM DISTRIBUIÇÃO VENDA INDÚSTRIA CONSUMIDOR

36 APROVEITAMENTO INTEGRAL DO PESCADO NR Trutas

37 PROPOSTAS PARA MINAS GERAIS Promover o zoneamento das águas públicas para implantação de parques aqüícolas e sistemas de monitoramento ambiental; Ampliar as parcerias com intituições públicas e privadas (escolas técnicas, universidades, prefeituras municipais, associações, cooperativas e produtores; Promover o fortalecimento das associações de produtores e cooperativas; Integrar as instituições estaduais e municipais no acompanhamento e monitoramento da atividade;

38 PESQUISA 1. SISTEMAS DE PRODUÇÃO Técnica de construção; Técnica de manejo; Avaliação de linhagens de tilápias; Densidade de estocagem nas diferentes fases de cultivo; Nutrição e manejo alimentar; Custos de produção; Diversificação da produção (investir em espécies nativas). 2. SANIDADE DE PEIXES; 3. MELHORAMENTO GENÉTICO; 4. CONTROLE AMBIENTAL; 5. BENEFICIAMENTO E PROCESSAMENTO DO PESCADO.

39 UNIDADE DE PESQUISA, TREINAMENTO E DEMONSTRAÇÃO DE CULTIVO DE PEIXES EM TANQUESREDE

40 UNIDADE DE PESQUISA, TREINAMENTO E DEMONSTRAÇÃO DE CULTIVO DE PEIXES EM TANQUESREDE Fazenda Experimental de Felixlândia Represa de 75 ha (Córrego( do Bagre) 24 tanquesrede (2,0 x 2,0 x 1,5 m) 06 Platafomas (7,0 x 1,0 m) Balsa (2,0 x 2,0 m)

41 UPTD Felixlândia 4 viveiros de 1000 m 2 4 viveiros de 100 m 2 8 viveiros de 2 m 2 1 laboratório

42 RESULTADOS ESPERADOS Obtenção de conhecimentos técnicoscientíficos e de controle de qualidade da água nos reservatórios onde se cultivam peixes em tanquesrede; Desenvolvimento de tecnologia de produção comercial de peixes em tanquesrede, visando incrementar a produção de pescado cultivado no Estado;

43 RESULTADOS ESPERADOS Inserção do Estado no cenário nacional da produção de pescado; Ampliação da oferta de um produto que atenda às necessidades do mercado (cadeia produtiva) Aumento das oportunidades de emprego e renda pelo incremento da piscicultura

44 logomarca do seminário

45 OBRIGADA Elizabeth Lomelino Cardoso Bióloga Tel Pç. Liberdade BHte.