NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA.
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- Geovane Marinho Balsemão
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1 NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA. NTD - 01 JULHO/2OO7
2 Tipo de Documento: Técnica de Distribuição Titulo do Documento: NTD01 Tensão secundária ÍNDICE CAPÍTULO TÍTULO PÁG. 1. GERAL INTRODUÇÃO 4 1 Objetivo Campo de Aplicação s Complementares 5 4 Terminologia 5 2. CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO 1 - Aspectos Gerais Tensões de Fornecimento Limites de Fornecimento Consulta Prévia e Pedido de Ligação Aumento de Carga Diminuição de Carga Geração Própria e Sistemas de Emergência Desmembramento de Medições Condições não Permitidas INSTALAÇÕES DE RESPONSABILIDADE DA CEA 1 Ramal de Ligação Aéreo 13 2 Medição INSTALAÇÕES DE RESPONSABILIDADE DO CONSUMIDOR 1 Ramal de Entrada Aéreo 14 2 Ramal de Entrada Subterrâneo 15 3 Medição 17 4 Proteção 17 5 Sistema de Aterramento NOTAS DIVERSAS 18 Requisitos Mínimos das Instalações Consumidoras 19 Fator de Potencia 19 Revenda ou Fornecimento de Energia a terceiros 19 Modificação das Instalações Elétricas 19 Ligação de Energia 19 Conservação dos Matérias da Entrada de Serviço 20 Dispositivo para Partida de Motores Trifásicos 20 Fornecimento Provisório 20 Cargas que Provocam Perturbações Indesejáveis CÁLCULO DE DEMANDA P/LIGAÇÕES TRIFÁSICAS 21 Técnica 2.0-Revisão Souza 26/06/2006 2
3 Tipo de Documento: Técnica de Distribuição Titulo do Documento: NTD01 Tensão secundária 7. TABELAS Tab Tabela de Ramal de Entrada 220/127V (Padrão Monofásico e Bifásico) 22 Tab Tabela de Ramal de Entrada 220/127V (Padrão Trifásico) 22 Tab Tabela de Ramal de Ligação 220/127V (Padrão Monofásico, bifásico e trifásico) 23 Tab Potências Médias de Aparelhos Eletrodomésticos e de Aquecimento 24 Tab Potências Nominais de Condicionadores de Ar tipo Janela 24 Tab Fatores de Demanda p/iluminação e Tomadas de Uso Geral, Unidades 25 Consumidoras não Residenciais Tab Fatores de Demanda p/iluminação de Unidades Consumidoras Residenciais Isoladas (Casas e Apartamentos) Tab Fatores de Demanda de Fornos e Fogões Elétricos 26 Tab Fatores de Demanda Aparelhos Elétrodomésticos e de Aquecimento 26 Tab Fatores de Demanda p/condicionadores de Ar tipo Janela 27 Tab Demanda Individual - Motores Monofásicos 27 Tab Demanda Individual - Motores Trifásicos 28 Tab Fatores de Demanda Individuais p/máquinas de Solda a Transformador e Aparelhos de Raios X e Galvanização 28 Tab Dispositivos p/redução da Corrente de Partida de Motores Trifásicos 29 Tab Características dos Postes Particulares 30 Tab Características dos Pontaletes DESENHOS 9. ANEXOS 1 - Situação da Edificação para Escolha do Padrão Situação da Entrada de Serviço Afastamentos Mínimos, Condutores à Edificação Alturas Mínimas do Ramal de Ligação ao solo Medição a 2, 3 e 4 Condutores, Instalação em Parede Medição a 2, 3 e 4 Condutores, Instalação em Muro e Mureta Medição a 2, 3 e 4 Condutores, Instalação em Poste Medição a 2, 3 e 4 Condutores, Instalação em Parede com Pontalete Medição a 2, 3 e 4 Condutores, Instalação em Pontalete com Caixa Embutida na Parede Externa Medição a 2, 3 e 4 Condutores, Instalação Embutida em Fachada Externa Medição a 2, 3 e 4 Condutores, Instalação em Muro e Parede Externa Ramal de Ligação Aérea Banca de Jornal e Trailers Ramal de Ligação Aérea- CPRREDE-Ambulante Ramal de Ligação Subterrânea Caixa de Passagem Materiais Padronizados Cabeçote para Eletrodutos Materiais Padronizados Eletrodutos de PVC Rígido Materiais Padronizados Eletroduto de Aço Aterramento Simples Conexão do Aterramento, Cabo com Haste Diagrama de Ligações, Fornecimento a 2 Condutores (Fase-Neutro) Diagrama de Ligações, Fornecimento a 4 Condutores (Caixa Polifásica) 60 ANEXO A Exemplos de Cálculos de Demanda Provável 61 ANEXO B Conexões e amarrações Técnica 2.0-Revisão Souza 26/06/2006 3
4 Tipo de Documento: Técnica de Distribuição INTRODUÇÃO A presente norma estabelece condições técnicas mínimas exigidas nas entradas de serviço das instalações consumidoras para atendimento em Tensão Secundária de Distribuição, através da rede da CEA. Este documento normativo está em consonância com as normas da ABNT e a Resolução nº456 de 29/11/2000 da ANEEL. Qualquer e todo caso não previsto por esta norma deverá ser submetido previamente à apreciação da CEA. Técnica 2.0-Revisão Souza 26/06/2006 4
5 Tipo de Documento: Técnica de Distribuição 1. Objetivo Esta tem por objetivo determinar critérios, fornecer instruções e estabelecer diretrizes técnicas a serem obedecidas no fornecimento de energia elétrica em tensão secundária de distribuição, em toda a área de concessão da CEA. 2. Campo de Aplicação 2.1. A presente é aplicada às instalações residenciais, comerciais e industriais, localizadas em edificações isoladas urbanas, com alimentação em tensão secundária de distribuição Tanto instalações de unidades consumidoras novas como aquelas que sofrerem reformas ou ampliações, após a entrada em vigor desta, deverão obedece-la Excluem-se desta as instalações consumidoras rurais e especiais, tais como minas e outras semelhantes, além de prédios de múltiplas unidades consumidoras Esta não se aplica às unidades consumidoras: a) localizadas em área de transição de rede aérea para subterrânea; b) situadas em edificações de uso coletivo e atendidas de acordo com as orientações da NTD-03; c) caracterizadas por agrupamentos que apesar de não constituírem edificações de uso coletivo, ou seja, possuem área comum sem que esta constitua uma unidade consumidora (não há condomínio), devem ser atendidas também de acordo com as prescrições da NTD-03 (Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações de Uso Coletivo). 3. s Complementares Na aplicação desta é necessário consultar: NBR Instalações Elétricas de Baixa Tensão. NBR Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações Individuais em Tensão Secundária. 4. Terminologia 4.1. Consumidor Entende-se por consumidor a pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que solicitar à COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO AMAPÁ o fornecimento de energia elétrica e assumir a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se aos contratos de fornecimento, de uso e de conexão ou de adesão, conforme cada caso Unidade Consumidora Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor Prédio de Múltiplas Unidades Consumidoras Prédio ou conjunto onde pessoas físicas ou jurídicas utilizam energia elétrica de forma independente. As instalações para atendimento das áreas de uso comum constituirão uma unidade consumidora. Técnica 2.0-Revisão Souza 26/06/2006 5
6 Tipo de Documento: Técnica de Distribuição 4.4. Via Pública É a parte da superfície que se destina à circulação pública. Deve ser designada e reconhecida oficialmente por nome ou número, de acordo com a legislação em vigor Limite de Propriedade São as demarcações que separam a propriedade do consumidor da via pública e dos terrenos adjacentes de propriedade de terceiros, no alinhamento designado pelos poderes públicos Ponto de Entrega Ponto de conexão do sistema elétrico da CEA com as instalações elétricas da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento. É o ponto até o qual a CEA se obriga a fornecer energia elétrica, participando dos investimentos necessários e responsabilizando-se pela execução dos serviços, pela operação e pela manutenção, devendo situar-se no limite de propriedade com a via pública conforme pag. 8-4 e 8-5, e na Rede de Distribuição da CEA, conforme pag Entrada de Serviço Conjunto de condutores, equipamentos e acessórios compreendidos entre o ponto de derivação da rede de distribuição da CEA e a medição e proteção, inclusive Ramal de Ligação Conjunto de condutores e acessórios que liga uma rede de distribuição da CEA ao ponto de entrega de uma ou mais unidades consumidoras Ramal de Entrada Conjunto de condutores e acessórios compreendidos entre o ponto de entrega e a medição Centro de Medição Local onde estão instalados o(s) medidor(es) de energia, convenientemente aterrado(s), e o dispositivo de proteção da unidade consumidora Carga Instalada Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora que, após concluídos os trabalhos de instalação, estão em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kw) Demanda Prevista Valor estimado de utilização da carga instalada, calculado para o dimensionamento da instalação elétrica e sua proteção Aterramento Ligação elétrica intencional e de baixa impedância com a terra. Técnica 2.0-Revisão Souza 26/06/2006 6
7 Tipo de Documento: Técnica de Distribuição Sistema de Aterramento Conjunto de todos os condutores e peças condutoras com o qual é constituído um Aterramento, num dado local Poste Particular Pontalete Caixa Poste instalado na propriedade do consumidor com a finalidade de fixar, elevar e/ou desviar o ramal de ligação. Suporte instalado na edificação do consumidor com a finalidade de fixar e elevar o ramal de ligação. Caixa destinada à instalação de medidores de energia e seus acessórios, podendo ter instalado também, o dispositivo de proteção Ligação Provisória Ligação destinada, exclusivamente, ao fornecimento temporário de energia elétrica. Técnica 2.0-Revisão Souza 26/06/2006 7
8 Tipo de Documento: Técnica de Distribuição CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO 1. Aspectos Gerais 1.1. Cada Unidade Consumidora deverá ser atendida através de uma única entrada de energia As instalações com carga instalada acima de 75kW (220/127V) necessitam da aprovação prévia de projeto elétrico, e serão atendidas em Tensão primária (NTD-02) As unidades consumidoras somente serão ligadas após a vistoria e aprovação do padrão de entrada pela CEA, de acordo com as condições estabelecidas nesta O atendimento ao pedido de ligação não transfere a responsabilidade técnica à CEA, quanto a segurança e integridade das instalações elétricas internas das unidades consumidoras. 2. Tensões de Fornecimento O fornecimento de energia, a partir de redes aéreas de distribuição, será feito numa das seguintes tensões secundárias, de acordo com a disponibilidade da CEA na localidade de atendimento: a) 220/127 volts, sistema trifásico, estrela com neutro b) 230/115 volts, sistema bifásico com neutro 3. Limites de Fornecimento O fornecimento de energia elétrica será feito em tensão secundária de distribuição, para unidades consumidoras com carga instalada igual ou inferior a 75kW. Unidade consumidora com carga instalada inferior a esse limite, poderá optar por tensão primária de distribuição desde que, havendo viabilidade técnica do sistema elétrico, assuma os investimentos adicionais necessários ao atendimento no nível de tensão pretendido. Para se determinar a modalidade do fornecimento ao consumidor, deverá ser considerada a carga instalada, declarada no pedido de ligação, de acordo com a classificação abaixo: 3.1. Monofásicos (127V) Unidades Consumidoras a serem atendidos a dois condutores (fase e neutro), com carga instalada de até 7,5kW, na tensão de 127V, através de redes alimentadas por transformadores monofásicos e trifásicos. Dimensionamento dos ramais de ligação, entrada e potência limite de motores e máquinas de solda, conforme Tabela Bifásicos (220/127V) Unidades Consumidoras a serem atendidos a três condutores (duas fases e neutro), com carga instalada de até 15kW, na tensão de 220/127V, através de redes alimentadas por transformadores trifásicos. Dimensionamento dos ramais de ligação, entrada e potência limite de motores e máquinas de solda, conforme Tabela 1. Técnica 2.0-Revisão Souza 26/06/2006 8
9 Tipo de Documento: Técnica de Distribuição 3.3. Trifásicos (220/127V) Unidades Consumidoras a serem atendidos a quatro condutores (três fases e neutro), com carga instalada até 75kW, na tensão de 220/127V. Dimensionamento dos ramais de ligação, entrada e potência limite de motores e máquinas de solda, conforme Tabela Ligação de Motores A ligação de motores obedecerá os limites especificados em cada tabela por categoria de fornecimento. Sujeitar-se-á ainda à análise a ser realizada pela CEA, quando as potências forem superiores aos limites estabelecidos nas Tabelas 1 e 2, com relação a possíveis perturbações na rede. A presente limitação não inclui os casos de transformadores rurais ou urbanos exclusivos do consumidor. Nota: Para atendimento das unidades consumidoras, principalmente as categorias T4 a T7, deve ser efetuada análise e avaliação rigorosa do circuito secundário, diagnosticada através de medição na rede, para a verificação do carregamento e queda de tensão. Havendo necessidade de reforço na rede de distribuição (substituição de trafo, recondutoramento, etc.), será efetuado o cálculo de participação financeira, para viabilizar o atendimento da unidade consumidora. 4. Consulta Prévia e Pedido de Ligação 4.1. Consulta Prévia Antes de construir ou adquirir os materiais para a execução do seu padrão de entrada, o consumidor deve procurar uma Agência de Atendimento da CEA visando obter, inicialmente, informações orientativas a respeito das condições de fornecimento de energia a sua unidade consumidora. Essas orientações, cuja distribuição é gratuita, estão contidas em publicações especiais, que apresentam as primeiras providências a serem tomadas pelos consumidores, relativas a: a) Verificação da posição da rede de distribuição em relação ao imóvel; b) Definição do tipo de fornecimento; c) Carga instalada a ser ligada; d) Localização e escolha do tipo de padrão; e) Verificação do desnível da edificação em relação a posteação da rede; f) Perfeita demarcação da propriedade no caso de unidades consumidoras localizadas em áreas rurais. g) Numeração fornecida pela Prefeitura, indicada por placas ou números metálicos; 4.2. Pedido de Ligação Após os esclarecimentos preliminares aos consumidores, sobre as condições gerais do fornecimento de energia, as Agências de Atendimento da CEA devem solicitar a formalização do pedido de ligação. Técnica 2.0-Revisão Souza 26/06/2006 9
10 Tipo de Documento: Técnica de Distribuição A CEA somente efetuará a ligação de obras definitivas ou provisórias após a vistoria e aprovação dos respectivos padrões de entrada, que devem atender as prescrições técnicas contidas nesta, bem como a quitação de eventual contribuição do consumidor em decorrência da Participação Financeira. À CEA é reservado o direito de vistoriar as instalações elétricas internas da unidade consumidora e não efetuar a ligação, caso as prescrições da NBR 5410 não tenham sido seguidas em seus aspectos técnicos e de segurança Ligação Provisória As ligações provisórias destinam-se ao atendimento de evento temporários; tais como: parques de diversões, circos, feiras e exposições, solenidades festivas, obras e similares, com carga instalada igual ou inferior a 75kW. A instalação deste padrão deve atender as demais exigências desta Ligação de Obras Caracteriza-se como ligação de obra, aquela efetuada com medição, sem prazo definido, para o atendimento de obra de construção civil ou reforma de edificação. O consumidor deve apresentar a relação de cargas a serem utilizadas durante a obra para a definição do tipo de fornecimento aplicável. O padrão de entrada pode corresponder a qualquer um dos tipos ilustrados nesta. Juntamente com o pedido de ligação de obra, o consumidor deve apresentar também a relação de cargas para a ligação definitiva, bem como a(s) planta(s) de arquitetura, quando sua edificação possuir mais de um pavimento e for construída do mesmo lado da rede da CEA e próximo à divisa Ligação Definitiva As ligações definitivas correspondem às ligações das unidades consumidoras com medição e em caráter definitivo, de acordo com um dos padrões indicados nesta. A CEA efetuará o desligamento da ligação de obra por ocasião da execução da ligação definitiva. O padrão de entrada utilizado na ligação de obra pode ser mantido na unidade consumidora para a ligação definitiva, desde que a carga instalada declarada pelo consumidor seja compatível com as especificações do padrão já existente. O consumidor pode solicitar, ainda, a mudança do local do padrão existente para a ligação definitiva, se for o caso. 5. Aumento de Carga O consumidor deverá submeter previamente à apreciação da CEA o aumento da carga instalada que exigir a elevação da potência disponibilizada, com vistas a verificação da necessidade de adequação do sistema elétrico. Técnica 2.0-Revisão Souza 26/06/
11 Tipo de Documento: Técnica de Distribuição Em caso de inobservância, pelo consumidor, do aumento de carga, a CEA ficará desobrigada de garantir a qualidade do serviço, podendo, inclusive, suspender o fornecimento, se o aumento de carga prejudicar o atendimento a outras unidades consumidoras. 6. Diminuição de Carga Por eventual diminuição de carga, o consumidor deverá adaptar o seu padrão de entrada na faixa de fornecimento, conforme Tabelas nº 1 e Geração Própria e Sistemas de Emergência a) Não é permitido o paralelismo permanente de geradores de propriedade do consumidor com o sistema elétrico da CEA. Para evitar tal paralelismo, nos projetos das instalações elétricas de unidades consumidoras contendo geradores, como no caso de hospitais, deve constar a instalação de uma chave reversível de acionamento manual ou elétrico, com intertravamento mecânico, separando os circuitos do gerador particular da rede de distribuição da CEA. Este equipamento deve ser previamente aprovado pela CEA e ser lacrado por ocasião da ligação definitiva da unidade consumidora. Ao consumidor somente será permitido o acesso ao dispositivo de acionamento do mesmo. No caso de haver paralelismo temporário, a filosofia e o projeto devem ser previamente aprovados pela CEA. b) No caso de circuitos de emergência, supridos pelos geradores particulares, esses devem ser instalados independentemente dos demais circuitos, em eletrodutos exclusivos passíveis de serem vistoriados pela CEA. É vedada qualquer interligação dos circuitos de emergência com a rede da CEA. 8. Desmembramento de Medições. a) A edificação individual que a qualquer tempo venha a ser subdividida ou transformada em edificação de uso coletivo ou em agrupamentos com mais de uma unidade consumidora deve ter seu padrão de entrada modificado de acordo com as prescrições da NTD-03. b) As instalações elétricas internas das unidades consumidoras que resultarem da subdivisão de qualquer propriedade devem ser alteradas visando adequá-las à medição e proteção individualizadas observadas as condições não permitidas indicadas no item 9. c) As unidades consumidoras situadas em áreas periféricas de centros urbanos, tais como sítios e chácaras, contendo várias benfeitorias que utilizam energia elétrica, devem ser atendidas através de uma única entrada de energia, em princípio, com medição única. d) No caso dessas benfeitorias serem cedidas a terceiros, é permitido aos consumidores modificar o padrão de entrada para instalação de medições individualizadas, desde que sejam atendidos por uma única entrada de energia, dimensionada pela demanda total das unidades. Técnica 2.0-Revisão Souza 26/06/
12 Tipo de Documento: Técnica de Distribuição e) No caso de edificações geminadas, as unidades consumidoras somente poderão ser atendidas por entradas de serviço distintas quando existir separação física (muro ou parede) entre elas, ao longo de todo o terreno. Caso contrário, as unidades devem ser atendidas através de uma única entrada de serviço dimensionada pela demanda total do conjunto. 9. Condições não Permitidas. As seguintes situações não são permitidas, sob pena de suspensão do fornecimento de energia: a) Interligação entre instalações elétricas de unidades consumidoras distintas, mesmo que o fornecimento seja gratuito; b) Interferência de pessoas não credenciadas pela CEA aos seus equipamentos de medição, inclusive violação de lacres; c) Instalação de condutores conduzindo energia não medida na mesma tubulação contendo condutores de energia já medida; d) Medição única a mais de uma unidade consumidora, ou mais de uma medição em uma única unidade consumidora; e) Ligação de cargas com potência nominal acima dos limites estabelecidos para o tipo de fornecimento existente na unidade consumidora; Técnica 2.0-Revisão Souza 26/06/
13 Tipo de Documento: Técnica de Distribuição INSTALAÇÃO DE RESPONSABILIDADE DA CEA 1. Ramal de Ligação Aéreo 1.1. Condições Gerais a) Sua instalação será efetuada exclusivamente pela CEA. b) Não deverá cortar terrenos de terceiros e/ou passar sobre área construída. c) Deverá entrar, pela frente da unidade consumidora tendo seu percurso livre de qualquer obstáculo. d) Não cruzar com condutores de ligações de edificações vizinhas. e) Respeitar, incondicionalmente, as posturas municipais, estaduais e federais, especialmente quando atravessar vias públicas. f) Não ser acessível por janelas, sacadas, telhados, escadas, áreas adjacentes ou outros locais de acesso de pessoas, devendo a distância mínima dos condutores a qualquer desses pontos, ser de 1,20m na horizontal. g) Ter comprimento máximo de 50 metros. h) Os condutores deverão ser instalados de forma a permitir as seguintes distâncias mínimas, medidas na vertical, entre o condutor inferior e o solo. Ruas, estradas (mesmo particulares) e outros locais com trânsito de veículos - 5,50m. Entrada de garagem e outros locais onde houver passagem restrita de veículos - 4,50m. Locais com circulação exclusiva de pedestres - 3,50m. i) Nos casos em que haja grande dificuldade ou impossibilidade da construção de um ramal de ligação aéreo, ou ainda por solicitação do consumidor, o atendimento será feito através de instalações subterrâneas, de acordo com o item 2 pag.4, desta Condutores 2. Medição a) Os condutores do ramal de ligação serão de alumínio, com isolação para 0,6/1kV das fases e sustentação pelo neutro (tipo multiplex) e fio ou cabo (tipo WPP); b) A seção dos condutores está determinada nas Tabelas 01 e 02; c) As amarrações, conexões e emendas nos condutores, devem ser executados conforme desenhos do anexo B. A medição de energia elétrica consumida será feita em um só ponto, com o medidor sendo instalado pela CEA. Técnica 2.0-Revisão Souza 26/06/
14 Tipo de Documento: Técnica de Distribuição INSTALAÇÃO DE RESPONSABILIDADE DO CONSUMIDOR 1. Ramal de Entrada Aéreo 1.1. Condições Gerais a) Sua instalação será efetuada pelo consumidor; b) O fornecimento dos condutores e demais acessórios será de responsabilidade do consumidor; c) Para orientação do ramal de entrada, observar os desenhos nºs 05 a Condutores 1.3. Eletrodutos a) Os condutores do ramal de entrada serão unipolares de cobre, com isolamento termoplástico ou termofixo para 450/750 volts (70ºC), e instalados em eletrodutos; b) A seção dos condutores será determinada pelas Tabelas 01 e 02, conforme a carga instalada e a demanda; c) O condutor neutro deverá também ser isolado, ser perfeitamente identificado e contínuo, sendo nele vedado o uso de disjuntor; d) Não serão permitidas emendas nos condutores; e) Os condutores do ramal de entrada deverão ter comprimento adequado, a fim de permitir a conexão com o ramal de ligação; f) As conexões do ramal de entrada com o ramal de ligação deverão ser executadas por funcionários da CEA através de conectores apropriados. a) O eletroduto do ramal de entrada deve ser de ferro galvanizado, do tipo pesado, sem costuras ou amassaduras ou PVC rígido, classe A ou B, de acordo com a NBR-6150; b) O diâmetro externo dos eletrodutos será determinado de acordo com as Tabelas 01 e 02; c) As emendas nos eletrodutos deverão ser evitadas, tolerando-se as que forem feitas com luvas perfeitamente enroscadas; d) Na extremidade superior do eletroduto devem ser instalados cabeçotes ou curvas de 135º dotadas de bucha de forma a permitir que se faça a pingadeira ; e) A extremidade do eletroduto não deverá ser submetida a qualquer esforço devido ao ramal de ligação; f) A instalação dos eletrodutos poderá ser embutida ou sobreposta, devendo, neste último caso, serem firmemente fixados por fitas, braçadeiras galvanizadas ou arame galvanizado (12BWG); g) Não serão permitidas emendas nos eletrodutos, em trechos de passagem entre o forro e o telhado; h) Os eletrodutos deverão ser firmemente atarrachados à caixa de medição por meio de bucha e contrabucha de alumínio ou galvanizada; i) Deverão ser tomadas providências para evitar a entrada de água dentro da caixa de medição. A vedação deverá ser obtida utilizando massa de calafetar (3M ou similar), sendo proibido o uso de massa para fixar vidros (massa para vidraceiro). Técnica 2.0-Revisão Souza 26/06/
15 Tipo de Documento: Técnica de Distribuição 1.4. Poste Particular a) Utilização Deverá ser utilizado poste particular sempre que: Desejar fixar-se a caixa do medidor; O imóvel da Unidade Consumidora encontrar-se afastado do limite de propriedade com a via pública; For necessário elevar a altura dos condutores. b) Especificação O poste particular, para fixação do ramal de ligação, deverá ser de concreto, madeira-de-lei ou ferro galvanizado, não podendo ter resistência permanente de tração no topo inferior a 90 dan, além do comprimento total não inferior a 5,0m, quando for localizado do mesmo lado da rede secundária da CEA, e de 7,0m, quando do lado oposto. Deverá obedecer aos padrões construtivos adotados pela CEA (ver Tabela 12). O poste deverá ser engastado com a profundidade mínima de 1,2m. c) Localização 1.5. Pontaletes O poste particular deverá ser localizado dentro do terreno do consumidor, encostado no muro, no limite da propriedade com a via pública. a) Utilização Deverá ser utilizado pontalete de tubo de ferro quando for necessário elevar a altura dos condutores. Quando a casa não for em alvenaria, poderá utilizado pontalete de madeira-de-lei. b) Especificação O pontalete de ferro deverá ser galvanizado à fusão e ter diâmetro mínimo conforme a Tabela 14. O pontalete de madeira deverá ser quadrado, com resistência mínima de topo de 90 dan e dimensões mínimas conforme a Tabela Ramal de Entrada Subterrâneo 2.1. Condições Gerais a) Sua instalação será efetuada pelo consumidor; b) Sua ligação será feita exclusivamente pela CEA; c) O fornecimento dos condutores e demais acessórios será de responsabilidade do consumidor; d) Não deverá cortar terrenos de terceiros e/ou passar sob área construída; e) Deverá entrar pela frente da construção; f) O imóvel deverá estar do mesmo lado do poste da CEA Técnica 2.0-Revisão Souza 26/06/
16 Tipo de Documento: Técnica de Distribuição g) Respeitar, incondicionalmente, as posturas municipais, estaduais e federais, especialmente quando atravessar leitos de vias públicas Condutores a) Deverá ser constituído de cabos unipolares, de cobre, isolados para 0,6/1kV, próprios para instalação em locais não abrigados e sujeitos à umidade; b) A seção dos cabos deverá ser determinada conforme o critério de queda de tensão, sendo os valores mínimos, por categoria, iguais aos das Tabelas 01 e 02; c) As conexões do ramal de entrada com a rede da CEA serão efetuados: - nos bornes dos medidores quando for utilizado caixa de medição no poste; - no caso do medidor ser instalado na U.C, na rede da CEA. d) Não serão permitidas emendas nos condutores; e) Junto ao poste da CEA, deverá ser deixada uma sobra de 2m de cabos na caixa de passagem. f) Na confecção do pingadouro, deverá ser deixada uma sobra de 2m de cabos na curva ou cabeçote, com a unidade consumidora devidamente identificada afim de facilitar as ligações na Caixa de Medição no Poste Caixas de Passagem Subterrâneas 2.4. Eletrodutos a) Serão construídas pelo consumidor; b) Serão instaladas com afastamento de 50cm do poste de derivação da CEA, e em todos os pontos de mudança de direção das canalizações subterrâneas; c) As caixas deverão ser de concreto ou alvenaria, apresentar sistema de drenagem e tampa de concreto armado com duas alças retrateis, ou de ferro fundido, ambas com o nome CEA; d) Deverão apresentar dimensões internas convenientes e construídas conforme os padrões adotados pela CEA (ver desenho nº 14). a) Na descida até a caixa de passagem, estes deverão se apresentar protegidos, no trecho fora do solo, até uma altura mínima de 4,4m, por eletroduto de ferro galvanizado à fusão, sem costuras ou amassaduras, de seção adequada aos cabos usados; b) O eletroduto deverá ser firmemente fixado por meio de fitas e/ou braçadeiras de aço galvanizado e ter uma curva de até 135 graus ou cabeçotes na sua extremidade superior; c) Deverão ser instaladas buchas ou dispositivos adequados para proteção dos condutores Eletrodutos Subterrâneos a) Em todos os casos, os cabos deverão ser instalados em eletrodutos de diâmetro interno adequado, desde a caixa de passagem localizada na calçada e junto ao poste da CEA até a caixa de proteção; b) Os eletrodutos deverão ser de PVC, protegidos por envelope de concreto e instalados a uma profundidade mínima de 50cm; c) Em toda a sua extensão, os eletrodutos deverão ser lançados em linha reta, sempre que for possível, apresentando declive em um único sentido. Técnica 2.0-Revisão Souza 26/06/
17 Tipo de Documento: Técnica de Distribuição 3. Medição 3.1 Considerações Gerais a) Os medidores serão dimensionados, fornecidos e instalados pela CEA quando da ligação do consumidor; b) O acesso às ligações do medidor, a partir do momento da ligação, passa a ser exclusivo da CEA, tendo o consumidor acesso somente aos dispositivos de proteção para religamento, no caso de eventuais desarmes; c) Ao consumidor caberá a preparação, instalação e montagem do padrão de entrada, conforme os padrões fornecidos nos desenhos desta ; 3.2 Localização Medição Individual a) A caixa de medição deve ser instalada, obrigatoriamente, no limite de propriedade com a via pública, em muro, mureta, parede ou poste, protegido contra intempéries, com o visor do medidor voltado para via pública; b) Se houver ampliação ou modificações na construção do imóvel, o local de medição deve obedecer as prescrições do item a, devendo o consumidor contactar a CEA, previamente. 4. Proteção 4.1 Considerações Gerais a) Todas as instalações consumidoras, sem exceção, deverão estar equipadas com um ou mais dispositivos que proporcionem a interrupção do fornecimento e a proteção adequada às instalações elétricas; b) Deve haver continuidade do neutro, sendo deste modo proibida a instalação de qualquer dispositivo que o possa interromper; c) O dimensionamento da proteção deverá ser feito através das Tabelas 01 e Proteção Geral Contra Sobrecorrente a) Para Unidades Consumidoras com ligação monofásica, bifásica ou trifásica, a proteção terá que ser feita com disjuntor termo-magnético monopolar, bipolar e tripolar, respectivamente, instalado na própria caixa do medidor, após a medição no sentido da fonte para carga. 4.3 Sobretensão, Subtensão e/ou Falta de Fase a) Recomenda-se que sejam instalados dispositivos de proteção contra sobretensão, subtensão e/ou falta de fase junto aos motores elétricos e cargas especiais; b) Este tipo de proteção deverá ser feito pelo consumidor, dependendo do tipo e importância de sua carga. A CEA não será responsável por danos causados pela falta da referida proteção. Técnica 2.0-Revisão Souza 26/06/
18 Tipo de Documento: Técnica de Distribuição 5. Sistema de Aterramento A construção de um Sistema de Aterramento será obrigatória para todos as Unidades Consumidoras, sem exceção, observando-se as diretrizes abaixo: a) O condutor neutro deve ser sempre aterrado na origem da instalação da unidade consumidora, junto com a caixa de medição ou proteção, com pelo menos um eletrodo de comprimento mínimo de 2,4m; b) O condutor de Aterramento, com respectivo eletroduto para sua proteção, deverá ser de cobre nu ou isolado, dimensionado de acordo com a Tabelas 01 e 02; c) Todas as ligações de condutores, ao Sistema de Aterramento, deverão ser feitas com conectores apropriados ou solda exotérmica; d) A CEA se faculta o direito de efetuar a medição da resistência de Aterramento em qualquer tempo, antes ou depois da ligação da unidade consumidora; e) Deverão obedecer os padrões construtivos,conforme desenhos e detalhes (desenho 18) e demais condições estabelecidas pelas NBR's 5410 e da ABNT. f) Deverão ser previstas, para cada eletrodo utilizado no sistema de Aterramento, caixas para inspeção/medição em local de fácil acesso; g) Quadros, carcaças e outras partes metálicas, normalmente sem Tensão, deverão ser permanentemente aterrados através do neutro ou condutor de proteção exclusivo. Técnica 2.0-Revisão Souza 26/06/
19 Tipo de Documento: Técnica de Distribuição NOTAS DIVERSAS 1. Requisitos Mínimos das Instalações Consumidoras 1.1. O projeto, a especificação e a construção da instalação elétrica interna da Unidade Consumidora deverão obedecer as s da ABNT, podendo a CEA vistoriar essas instalações, no intuito de verificar se seus requisitos mínimos estão sendo obedecidos. 2. Fator de Potência 2.1. Fator de potência indutivo médio da instalação consumidora deverá ser o mais próximo possível da unidade Caso seja constatado, com base em medição transitória, por um período mínimo de 07(sete) dias consecutivos, fator de potência indutivo inferior a 92% (noventa e dois por cento), a CEA notificará o consumidor quanto aos procedimentos a serem adotados conforme legislação vigente Caberá ao consumidor tomar as providências necessárias para a correção do fator de potência, quando for o caso, devendo notificar a CEA ao término dos serviços. 3. Revenda ou Fornecimento de Energia a Terceiros É proibido ao consumidor, sob quaisquer pretextos, estender sua instalação elétrica além dos limites de sua propriedade, e/ou interligá-la com outra(s) unidade(s) de consumo para o fornecimento de energia elétrica, ainda que gratuitamente. 4. Modificação da Instalação Elétrica No caso do usuário modificar o dimensionamento original dos condutores e/ou da proteção geral de suas instalações, sem prévia consulta e autorização da CEA, a ligação será considerada irregular, eximindo-se a concessionária de qualquer responsabilidade que possa advir. 5. Ligação de Energia A partir do momento da ligação e enquanto estiver ligado, o padrão de entrada é de acesso privativo da CEA, sendo vedada qualquer interferência, de pessoas não credenciadas, aos condutores e acessórios de ligação, à rede de distribuição, medidores e equipamentos, assim como, aos selos, podendo somente haver acesso do consumidor às chaves de proteção para seu religamento por ocasião de possíveis desarmes A ligação do consumidor à rede da CEA não implicará em responsabilidade da mesma sobre as condições técnicas das instalações internas do consumidor, após o ponto de entrega Os materiais necessários para a instalação do ramal de ligação, serão fornecidos pela CEA sem ônus para o consumidor Os materiais e demais serviços necessários à instalação do ramal de entrada serão às expensas do consumidor A CEA poderá atender a unidade consumidora em tensão secundária de distribuição com ligação bifásica ou trifásica, ainda que a mesma não apresente carga instalada suficiente para tanto, desde que o consumidor se responsabilize pelo pagamento da diferença de preço do medidor, pelos demais materiais e equipamentos de medição a serem instalados, bem como eventuais custos de adaptação da rede. Técnica 2.0-Revisão Souza 26/06/
20 Tipo de Documento: Técnica de Distribuição 6. Conservação dos Materiais da Entrada de Serviço 6.1. O consumidor será responsável, na qualidade de depositário a título gratuito, pela custódia dos medidores, e outros aparelhos de propriedade da CEA, necessários à medição de energia No caso de furto ou de danos de responsabilidade de terceiros, aos equipamentos mencionados acima, não se aplicarão as disposições pertinentes ao depósito. Presumir-se-á, no entanto, a responsabilidade do consumidor se, da violação de lacres ou de danos nestes equipamentos, decorrerem registros de consumos ou de demandas inferiores aos reais O consumidor deverá conservar em bom estado os materiais e equipamentos da entrada de serviço A CEA fará inspeções rotineiras nas instalações consumidoras, para verificar eventual existência de qualquer deficiência técnica ou de segurança. Caso afirmativo, a CEA notificará o consumidor, por escrito, das irregularidades constantes, fixando o prazo para a regularização. 7. Dispositivos para Partida de Motores Trifásicos 7.1. É obrigatória a utilização de dispositivos auxiliares para partida de motores trifásicos com potência superior a 5 CV, de acordo com a Tabela Nos dispositivos de partida de motores sob tensão reduzida, recomenda-se o uso de equipamentos adequados que desliguem quando faltar energia. 8. Fornecimento Provisório As despesas com a instalação e retirada de redes e ramais de caráter temporário, destinados a fornecimento provisório, bem como, as relativas aos respectivos serviços de ligação e desligamento, correrão por conta do consumidor, podendo a CEA exigir, a título de garantia, o pagamento antecipado desses serviços e do consumo previsto de até 3 (três) ciclos completos de faturamento Serão consideradas despesas os custos dos materiais aplicados e não reaproveitáveis e demais custos, tais como de mão-de-obra para instalação, retirada, ligação e transporte Não serão atendidas, em tensão secundária, as ligações provisórias para o uso de máquinas e equipamentos que, pela operação e/ou regime de funcionamento, possam causar perturbações no fornecimento a outras unidades consumidoras. 9. Cargas que provocam pertubações indesejáveis 9.1. Se o consumidor utilizar na unidade consumidora, à revelia da CEA, carga susceptível de provocar distúrbios ou danos no sistema elétrico de distribuição ou nas instalações e/ou equipamentos elétricos de outros Unidades Consumidoras, é facultado à CEA exigir desse consumidor o cumprimento das seguintes obrigações: a) a instalação de equipamentos corretivos na unidade consumidora, com prazos pactuados e/ou o pagamento do valor das obras necessárias no sistema elétrico da CEA, destinadas a correção dos efeitos desses distúrbios. Neste caso, a CEA é obrigada a comunicar ao consumidor, por escrito, as obras que realizará e o necessário prazo de conclusão, fornecendo, para tanto, o respectivo orçamento detalhado. Técnica 2.0-Revisão Souza 26/06/
21 Tipo de Documento: Técnica de Distribuição b) o ressarcimento à CEA de indenizações por danos acarretados a outros consumidores, que, comprovadamente, tenham decorrido do uso da carga provocadora das irregularidades. Neste caso, a CEA é obrigada a comunicar ao consumidor, por escrito, a ocorrência dos danos, bem como a comprovação das despesas incorridas, nos termos da legislação e regulamentos aplicáveis. CÁLCULO DE DEMANDA PARA LIGAÇÕES TRIFÁSICAS A demanda de instalações consumidoras atendidas em tensão secundária será calculada através da seguinte soma: D(kVA) = d1 + d2 + d3 + d4 + d5 + d6 Sendo: d1 (kw) = demanda de iluminação e tomadas, calculada com base nos fatores de demanda das Tabelas 5.1 e 5.2. d2 (kw) = d3 (KvA) = d4 (KvA) = d5 (Kva) = demanda dos aparelhos para aquecimento de água (chuveiros, aquecedores, fornos, torneiras, etc.), calculadas conforme a Tabela 4.1 e 07. demanda dos aparelhos de ar condicionado tipo janela, calculada conforme as Tabelas 4.2 e 08, para residências e escritórios. Para outros tipos de utilização, tais como bancos, lojas, etc., o fator de demanda deverá ser considerado igual a 100%. demanda das unidades centrais de condicionamento de ar, calculada a partir das respectivas correntes máximas totais - valores a serem fornecidos pelos fabricantes - considerando o fator de demanda de 100%. demanda dos motores elétricos e máquinas de solda tipo motor gerador, calculada conforme as Tabelas 09 e 10. d6 (kw ou kva) = demanda das máquinas de solda a transformador e aparelhos de raio X, calculados conforme a Tabela 11. OBSERVAÇÕES: a) Aparelhos de reserva não devem ter suas demandas computadas. b) Deverão ser consideradas as ampliações de carga já previstas pelo consumidor. c) Os valores tabelados nesta norma são médios, o projetista deve verificar se eles se aplicam no caso particular. d) O cálculo de Demanda é próprio para cada caso e de inteira responsabilidade do construtor/projetista. Técnica 2.0-Revisão Souza 26/06/
22 Tipo de Documento: Técnica de Distribuição Tabela 01 TABELA DE RAMAL DE ENTRADA 220/127 V (PADRÃO MONOFÁSICO E BIFÁSICO) UNIDADE CONSUMI CATE DORA GORIA MONOFÁ SICA CARGA INSTALAD A DISJUN - TOR KW (A) mm² RAMAL DE ENTRADA COBRE 70ºC 750V M1 Até 5 KW 40A 6(6)mm² M2 De 5,1KW até 7,5KW ELETRODUTO DIÂMETRO NOMINAL ATERRA- MENTO COBRE POTÊNCIA DO MAIOR MOTOR MONO OU SOLDA A MOTOR CV PVC AÇO mm/pol mm/pol mm² F N 25mm 20mm 6mm² 1 - ¾ ¾ 50A 10(10)mm² 25mm 20mm 10mm² 2 - ¾ ¾ B1 7,5 KW 50A 10(10)mm² 32mm 25mm mm² 1 2 BIFÁSICA B2 De 7,6 KW 50A 10(10)mm² 32mm 25mm até 10kW mm² 2 3 B3 De 10,1 KW 70A 16(16)mm² 40mm 32mm até 15 KW 1 ¼ 1 ¼ 16mm² 2 5 F F UNIDADE CONSUMI- DORA Tabela 02 TABELA DE RAMAL DE ENTRADA 220/127 V (PADRÃO TRIFÁSICO) TRIFÁSICA CATE GORIA CARGA INSTALADA DISJUN TOR RAMAL DE ENTRADA ENTRADA COBRE 70ºC kw (A) Mm² ELETRODUTO ( - mm) CONDS. ISOLADOS 750V PVC mm/po l AÇO mm/po l 0,6/1Kv PVC mm/po l AÇO mm/po l ATERRA- MENTO CONDUTOR COBRE POTÊNCIA DO MAIOR MOTOR OU SOLDA A MOTOR CV mm² FN FF 3F T1 15kW 40A 10(10)mm 40mm 32mm 40mm 32mm 10mm² ² 1 ¼ 1 ¼ 1 ¼ 1 ¼ T2 De 15,1 16(16)mm 40mm 32mm 40mm 32mm 60A 10mm² KW até 25 ² 1 ¼ 1 ¼ 1 ¼ 1 ¼ kw De 25,1 kw 25(25)mm 40mm 32mm 50mm 40mm T3 70A 25mm² até 30 kw ² 1 ¼ 1 ¼ 1 ½ 1 ½ De 30,1 kw 35(25)mm 50mm 40mm 60mm 50mm T4 100A 25mm² 3 7,5 20 até 40 kw ² 1 ½ 1 ½ 2 2 T5 De 40,1 kw 120A 50(35)mm 50mm 40mm 60mm 50mm 25mm² 5 7,5 20 até 50 kw ² 1 ½ 1 ½ 2 2 De 50,1 kw 70(50)mm 60mm 50mm 75mm 65mm T6 150A 25mm² 7, até 60 kw ² ½ 2 ½ T7 De 60,1 kw até 75 kw 175A 95(50)mm ² 75mm 65mm 85mm 80mm 25mm² 7, ½ 2 ½ 3 3 Técnica 2.0-Revisão Souza 26/06/
23 Tipo de Documento: Técnica de Distribuição NOTA: a) Não poderá ser utilizado disjuntor unipolar conjugado em ligações bifásicas e trifásicas; b) A indicação entre parênteses dos condutores refere-se a seção do neutro; c) Os condutores do ramal de entrada serão de cobre, com isolamento para 750V, 70ºC (Ligação Aérea) e 0,6/1kV (Ligação Subterrânea); d) A potência do motor é fator determinante da faixa de ligação; e) O diâmetro nominal do eletroduto do aterramento deverá ser de Ø1/2, PVC ou Aço. f) As características técnicas dos postes e pontaletes estão indicados no pag. 4-2 e tabelas 13 e 14; g) O aterramento para as categorias de atendimento T6 e T7, deverá ser efetuado com no mínimo 03 eletrodos de aterramento. Tabela 03 TABELA DE RAMAL DE LIGAÇÃO 220/127 V (PADRÃO MONOFÁSICO, BIFÁSICO E TRIFÁSICO) UNIDADE CONSUMIDORA MONOFÁSICA BIFÁSICA TRIFÁSICA CONDUTOR CARGA ALUMÍNIO CATE INSTALADA COBRE GORIA MULTIPLEX WPP PE XLPE KW mm² AWG mm² M1 Até 5 8 6(6) 1x10+10 M2 De 5,1 até 7,5 8 10(10) B1 7,5 2x (10) B2 De 7,6 até 10 2x (16) B3 De 10,1 até 15 2x (16) T1 15 3x (10) T2 De 15,1 até 25 3x (16) T3 De 25,1 até 30 3x (16) T4 De 30,1 até 40 3x (35) T5 De 40,1 até 50 3x (50) T6 De 50,1 até 60 T7 De 60,1 até 75 3x /0 70(70) Técnica 2.0-Revisão Souza 26/06/
24 Tipo de Documento: Técnica de Distribuição Tabela 4.01 POTÊNCIAS MÉDIA DE APARELHOS ELETRODOMÉSTICOS E DE AQUECIMENTO TIPO POTÊNCIA (W) TIPO POTÊNCIA (W) Aquecedor de Água por acumulação Até 80 L Geladeira 250 De 100 a Geladeira Duplex 500 De 200 a Grill Aquecedor de Água por Passagem Hidromassagem 660 Aquecedor de Ambiente Impressora 150 Aspirador de Pó 700 Liqüidificador 350 Batedeira 100 Máquina de Costura 100 Cafeteira Uso 600 Máquina Lavar Louças (Máq. Café) Uso Máquina Lavar c/ aquecimento Chuveiro 127 V Roupas s/ aquecimento V Máquina de Secar Roupas Equipamento de Som 50 Micro Computador 150 Ebulidor Moedor de lixo 300 a 600 Enceradeira 300 Rádio Gravador 50 Espremedor de Frutas 200 Secador de Cabelos Exaustor/Coifa 100 Som Modular (Por módulo) 50 Ferro de Passar Automático Torneira Elétrica Freezer 1 ou 2 portas 250 Torradeira Freezer 3 ou 4 portas 500 TV 100 Fogão (por boca) Ventilador 100 Forno (De Embutir) Vídeo Cassete 25 Forno de microondas DVD 100 Tabela 4.02 POTÊNCIAS NOMINAIS DE CONDICIONADORES DE AR TIPO JANELA CAPACIDADE POTÊNCIA NOMINAL BTU/h kcal/h W VA NOTAS: 1) Valores válidos para os aparelhos até BTU/h, ligados em 127 V ou 220 V e para os aparelhos a partir de BTU/h ligados em 220 V. 2) Quando a capacidade do sistema de refrigeração estiver indicado em TR (Tonelada de Refrigeração) considerar o seguinte: - sistemas de até 50 TR em uma unidade: 1,8 kva/tr - sistemas acima de 50 TR com mais de uma unidade: 2,3 kva/tr - sistemas acima de 100 TR: 2,8 kva/tr - sistemas até 50 TR em várias unidades pequenas (10 TR) distribuídas: 1 kva/tr Técnica 2.0-Revisão Souza 26/06/
25 Tipo de Documento: Técnica de Distribuição Tabela 5.01 FATORES DE DEMANDA PARA ILUMINAÇÃO E TOMADAS DE USO GERAL UNIDADES CONSUMIDORAS NÃO RESIDENCIAIS DESCRIÇÃO FATOR DE DEMANDA (%) Auditórios, salões p/exposições e semelhantes 100 Bancos, lojas e semelhantes 100 Barbearias, salões de beleza e semelhantes 100 Clubes e semelhantes 100 Escolas e semelhantes Escritórios 100 para os primeiros 12 kva 100 para os primeiros 20 kva 70 para o que exceder de 20 kva Garagens comerciais e semelhantes 100 Hospitais e semelhantes 40 para os primeiros 50 kva 20 para o que exceder de 50 kva Hotéis e semelhantes 50 para os primeiros 20 kva 40 para os seguintes 80 kva 30 para o que exceder de 100 kva Igrejas e semelhantes 100 Oficinas e Indústrias Restaurantes e semelhantes para os primeiros 20 kva 80 para o que exceder de 20 kva NOTAS: 1) É recomendável que a previsão de cargas de iluminação e tomada feita pelo consumidor atenda as prescrições da NBR ) Para lâmpadas incandescentes e halógenas, considerar kva=kw (fator de potência unitária). 3) Para lâmpadas de descarga (fluorescente, vapor de mercúrio/sódio metálico) considerar kva=kw/0,92. 4) Tomadas específicas (aparelhos especiais) devem ser consideradas a parte, utilizando outros fatores de demanda. Tabela 5.02 FATORES DE DEMANDA PARA ILUMINAÇÃO DE UNIDADES CONSUMIDORAS RESIDENCIAIS ISOLADAS (CASAS E APARTAMENTOS) CARGA INSTALADA CI (KW) FATOR DE DEMANDA CI < 1 0,86 1 < CI 2 0,81 2 < CI 3 0,76 3 < CI 4 0,72 4 < CI 5 0,68 5 < CI 6 0,64 6 < CI 7 0,60 7 < CI 8 0,57 8 < CI 9 0,54 9 < CI 10 0,52 CI > 10 0,45 NOTAS: 1) É recomendável que a previsão de cargas de iluminação feita pelo consumidor atenda as prescrições da NBR ) Para lâmpadas incandescentes, considerar kva=kw (fator de potência unitária). 3) Para lâmpadas fluorescente, considerar kva=kw/0,92. 4) Esta tabela pode ser usada para tomadas de uso geral quando não forem conhecidos os aparelhos a serem ligados. Técnica 2.0-Revisão Souza 26/06/
26 Tipo de Documento: Técnica de Distribuição Tabela - 06 FATORES DE DEMANDA DE FORNOS E FOGÕES ELÉTRICOS NÚMEROS APARELHOS DE FATOR DE DEMANDA % POTÊNCIA ATÉ 3,5 KW NOTAS: 1) Considerar para a potência destas cargas kw = kva (fator de potência unitário) 2) Fonte: NEC POTÊNCIA SUPERIOR A 3,5 KW Tabela - 07 FATORES DE DEMANDA DE APARELHOS ELETRODOMÉSTICOS E DE AQUECIMENTO NÚMEROS DE APARELHOS FATOR DE DEMANDA % NÚMERO DE APARELHOS FATOR DE DEMANDA % a a a a ou mais 33 NOTAS: 1) Aplicar os fatores de demanda a carga instalada determinada por grupo de aparelhos, separadamente. 2) Considerar kw = kva (fator de potência unitário). 3) No caso de hotéis, o consumidor deve verificar a conveniência de aplicação desta tabela ou de fator de demanda igual a 100% Técnica 2.0-Revisão Souza 26/06/
27 Tipo de Documento: Técnica de Distribuição Tabela -08 FATORES DE DEMANDA PARA CONDICIONADORES DE AR TIPO JANELA NÚMEROS DE APARELHOS FATOR DE DEMANDA % 1 a a a a a a a Acima de NOTA: 1) Quando se tratar de unidade central de condicionamento de ar, deve-se tomar o fator de demanda igual a 100% Tabela -09 DETERMINAÇÃO DA DEMANDA EM FUNÇÃO DA QUANT. DE MOTORES (VALORES EM kva) - MOTORES MONOFÁSICOS POTÊNCIA DO MOTOR (CV) QUANTIDADE DE MOTORES FATOR DE DIVERSIDADE 1 1,5 1,9 2,3 2,7 3 3,3 3,6 3,9 4,2 ¼ 0,66 0,99 1,254 1,518 1,782 1,98 2,178 2,376 2,574 2,772 1/3 0,77 1,155 1,463 1,771 2,079 2,31 2,541 2,772 3,003 3,234 ½ 1,18 1,77 2,242 2,714 3,186 3,54 3,894 4,248 4,602 4,956 ¾ 1,34 2,01 2,546 3,082 3,618 4,02 4,422 4,824 5,226 5, ,56 2,34 2,964 3,588 4,212 4,68 5,148 5,616 6,084 6,552 1 ½ 2,35 3,525 4,465 5,405 6,345 7,05 7,755 8,46 9,165 9,87 2 2,97 4,455 5,643 6,831 8,019 8,91 9,801 10,692 11,583 12, ,07 6,105 7,733 9,361 10,989 12,21 13,431 14,652 15,873 17, ,16 9,24 11,704 14,168 16,632 18,48 20,328 22,176 24,024 25,872 7 ½ 8,84 13,26 16,796 20,332 23,868 26,52 29,172 31,824 34,476 37, ,64 17,46 22,116 26,772 31,428 34,92 38,412 41,904 45,396 48, ½ 14,94 22,41 28,386 34,362 40,338 44,82 49,302 53,784 58,266 62, ,94 25,41 32,186 38,962 45,738 50,82 55,902 60,984 66,066 71,148 FONTE: RTD-027-CODI NOTA: A tabela já fornece o valor total da demanda de acordo com o número de motores e o fator de diversidade. Exemplo: Demanda de 5 motores de 2 CV = 8,019 k Técnica 2.0-Revisão Souza 26/06/
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