UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA I MODELO ATUAL DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA I MODELO ATUAL DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO PROF. EGBERTO P. TAVARES 2010 MODELO ATUAL DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO 1

2 INDICE 1 - INTRODUÇÃO O NOVO MODELO DO SETOR ELÉTRICO CNPE- CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA - MME CMSE- COMITÊ DE MONITORAMENTO DO SETOR ELÉTRICO OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA - ONS EPE EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA - CCEE... 3 OS AGENTES DE MERCADO GERAÇÃO TRANSMISSÃO DISTRIBUIÇÃO COMERCIALIZAÇÃO AUTOPRODUTOR PRODUTOR INDEPENDENTE CONSUMIDORES LIVRES... 4 O MERCADO LIVRE DE ENERGIA O QUE É? COMO FUNCIONA? O SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL... 6 NOMENCLATURA... 7-BIBLIOGRAFIA... 2

3 MODELO ATUAL DO SETOR DE ELÉTRICO BRASILEIRO 1 INTRODUÇÃO Com o endividamento externo do Setor Elétrico, na década de 70, e o esgotamento dos recursos estatais para a expansão do setor, o governo optou por uma reestruturação do setor elétrico, que teve início com as privatizações das empresas distribuidoras e continuou, nos anos 90, com a criação de várias empresas como a Agência Nacional de Energia Elétrica e o Operador Nacional do Sistema. Esses fatos, sem dúvida contribuíram para o progresso energético do país, e culminaram no que chamamos hoje de Novo Modelo do Setor Elétrico Brasileiro. O Novo Modelo do Setor Elétrico Brasileiro é hoje, um modelo complexo, de grande porte e com um alto nível hierárquico, que começa pelo Ministério de Minas e Energia, passa pela ANEEL, pelo Operador Nacional do Sistema, Eletrobrás, CCEE (antigo MAE) e assim sucessivamente, até que os agentes do setor recebam as diretrizes apontadas por esses órgãos. Os agentes do setor recebem a concessão do poder concedente para atuar nas diversas áreas existentes seja como gerador, transmissor, distribuidor, autoprodutor, produtor independente, comercializador ou consumidor livre. No caso específico das distribuidoras, elas recebem a concessão da ANEEL logo cabe a agência agir como fiscal procurando de um lado garantir um serviço tecnicamente adequado às necessidades dos consumidores, e de outro lado, garantir os interesses das concessionárias, estabelecendo tarifas razoáveis para a sua remuneração, avalizando dessa forma a saúde financeira das empresas. A fim de que seja mantido o equilíbrio financeiro das empresas é estabelecida uma tarifa de energia na hora em que a concessão é dada e depois essa tarifa passa por processos de revisão (períodos de 3 a 5 anos), e reajustes anuais que visam remunerar adequadamente a distribuidora. A cada reajuste, a tarifa aumenta de preço, aumentando também os gastos dos consumidores com energia. E isso tem repercutido da seguinte maneira no mercado de energia: os consumidores industriais até então cativos, estão buscando alternativas para diminuírem seus gastos com energia e estão deixando de ser consumidores das concessionárias para se tornarem agentes de mercado ou, consumidores livres de energia. 3

4 A migração para o mercado livre de energia tem se mostrado uma alternativa muito eficiente na redução dos custos com energia dos consumidores, pois no ambiente livre é possível negociar o preço pago pela energia junto aos agentes do setor (geradores e comercializadores) e continuar pagando pelo uso do sistema de transmissão e distribuição da concessionária local, um valor estipulado pelo governo (ANEEL), que a remunere adequadamente. 2- O NOVO MODELO DO SETOR ELÉTRICO Na década de 90 o Brasil deu início à modernização do setor elétrico. Essa modernização veio através de marcos regulatórios e da criação de várias entidades do setor, como a ANEEL, o ONS e o MAE (atual CCEE). Em 1993, ao re-equilibrar as finanças do setor, a Lei promoveu a reorganização econômico-financeira das empresas e abriu caminho para a reestruturação da indústria de energia elétrica. Na figura a seguir, pode-se verificar os principais marcos e mudanças do Setor Elétrico. Figura 1- Organograma dos principais marcos e mudanças do Setor Elétrico Pode-se dizer que o novo modelo proposto pelo MME tem três objetivos: - garantir a segurança de suprimento de energia elétrica; - promover a modicidade tarifária, por meio da contratação eficiente de energia 4

5 para os consumidores regulados; - promover a inserção social no Setor Elétrico, em particular pelos programas de universalização de atendimento. A tabela a seguir resume as principais diferenças entre o modelo vigente antes de 1998 e o novo modelo do setor. Tabela 1 As Mudanças no Setor Elétrico Brasileiro Modelo Antigo Modelo Novo Financiamento através de recursos Financiamento através de recursos públicos Públicos (BNDES) e privados Empresas divididas por atividades: Geração Empresas verticalizadas Transmissão, Distribuição e Comercialização Empresas predominantemente estatais Abertura para empresas privadas Monopólios Competição inexistente Competição na geração e comercialização Consumidores cativos Consumidores livres e cativos Preços livremente negociados na geração Tarifas reguladas em todos os segmentos e Comercialização, G Atividade aberta à competição. Não regulada economicamente. Tem garantido o livre acesso ao sistema de transmissão. T D C Permite o livre acesso de todos os Agentes ao mercado. Regulação técnica e econômica. Entrada de novos projetos de transmissão por licitação. Permite o livre acesso de todos os Agentes ao mercado. Regulação técnica e econômica. Encargos que estimulam o uso eficiente da rede. Compra e venda de energia elétrica nos mercados de longo prazo e spot. Atividade aberta à competição. Preços de energia negociados livremente. 5

6 Fonte: Palestra Dr. Luiz Antonio Sanches Figura 2 - Reestruturação do Setor Elétrico Pós-privatizações A reforma do setor provocou o surgimento de novas funções e modificou o conteúdo e a forma de outras atividades. As novas entidades resultantes desta reforma e seus papéis são apresentados a seguir: 6

7 Fonte: Palestra Dr. Luiz Antonio Sanches 7

8 2.1 CNPE- CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA Responsável pela integração entre as políticas energéticas e as demais políticas públicas 2.2- MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA - MME No novo modelo institucional, o Ministério de Minas e Energia (MME) é o órgão responsável pela definição das políticas públicas para o setor elétrico brasileiro. Órgão do poder executivo, o MME elabora os programas governamentais com base nas diretrizes do Conselho Nacional de Política Energética e define as metas e os instrumentos para a prestação de serviços aos consumidores CMSE- COMITÊ DE MONITORAMENTO DO SETOR ELÉTRICO Órgão permanente interno do MME, responsável pelo fornecimento de energia elétrica, primando pelo equilíbrio entre oferta e demanda. 2.4 OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA - ONS O ONS foi criado pela Lei nº de e pelo Decreto nº de , para operar supervisionar e controlar a geração de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional 1 e administrar a rede básica 2 de transmissão de energia em nosso país, com o objetivo de atender os requisitos de carga, otimizar custos e garantir a confiabilidade do Sistema, definindo ainda as condições de acesso à malha de transmissão em alta tensão do país. O ONS é uma entidade de direito privado integrado pelas empresas de geração, transmissão, distribuição e comercialização, além de importadores e exportadores de energia e consumidores livres. Integra ainda o ONS o Ministério de Minas e Energia, que tem poder de veto em questões que conflitem com as diretrizes e políticas governamentais para o setor. 1 Sistema Interligado Nacional (SIN) - Instalações responsáveis pelo suprimento de energia elétrica a todas as regiões do país eletricamente integradas. Apenas cerca de 2% da capacidade de produção do país encontra-se fora do SIN, em pequenos sistemas isolados localizados principalmente na região amazônica. 2 Rede Básica Sistema elétrico interligado constituído pelas linhas de transmissão, barramentos, transformadores de potência e equipamentos com tensão igual ou maior que 230 kv ou instalações em tensão inferior, quando especificamente definidas pela ANEEL. 8

9 Uma das principais funções do ONS é fazer parte de uma rede de múltiplos agentes para promover a otimização dos recursos energéticos disponíveis ao Sistema. Essa otimização é feita através da coordenação da geração e da transmissão EPE EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA Executa estudos de planejamento para o MME que são oferecidos à contestação pública adquirindo, posteriormente, caráter determinativo. 2.6 AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL A mudança de papel do Estado no mercado de energia deixando de ser fundamentalmente executor para se tornar basicamente regulador e fiscalizador exigiu a criação de um órgão capacitado técnica e especificamente para normalizar e fiscalizar as atividades do Setor Elétrico. Assim, foi instituída pela Lei nº de e constituída pelo Decreto nº de a ANEEL. A ANEEL é uma autarquia vinculada ao Ministério de Minas e Energia, que tem por finalidade a mediação, regulação, controle tarifário e fiscalização da produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, zelando pela qualidade dos serviços prestados, pela universalidade de atendimento aos consumidores e pelo estabelecimento das tarifas para os consumidores finais, preservando, sempre, a viabilidade econômica e financeira dos Agentes e da indústria. Uma parte importante da missão da ANEEL é assegurar a qualidade dos serviços prestados à sociedade buscando, na medida do possível, a mediação entre os interesses dos agentes econômicos e dos consumidores. Cabe ao órgão regulador a tarefa de implementar as diretrizes e política energética do poder executivo. Em todas as suas ações como órgão regulador e em sua comunicação com a sociedade, a ANEEL adota a transparência como valor absoluto. Qualquer iniciativa que seja de interesse do setor elétrico e dos consumidores é submetida ao processo de audiências públicas, expediente que abre espaço para a discussão e o envio de contribuições dos segmentos interessados. Nenhum ato 9

10 estratégico sobre o setor elétrico é editado pela ANEEL sem que tenha sido objeto de intenso debate público. Desta mesma forma, ocorrem os processos de revisão e reajuste tarifários. A cada etapa do processo, ocorrem publicações de forma que os interessados podem acompanhar os processos e até mesmo interferir, se for o caso de acharem os reajustes abusivos. 2.7 CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA - CCEE A CCEE surgiu a partir do MAE, Mercado Atacadista de Energia Elétrica, que foi uma das inovações mais importantes do setor elétrico. Sua implantação foi indispensável para o efetivo estabelecimento da competição entre os agentes econômicos. Criado pela Lei nº de e pelo Decreto nº de , como um mercado auto-regulado, o MAE foi instituído através da assinatura de um contrato de adesão multilateral (acordo de mercado), com a finalidade de viabilizar as transações de energia elétrica por meio de Contratos Bilaterais 3 e do Mercado de Curto Prazo 4, promovendo a livre concorrência e a ampla competição entre as empresas que executam os serviços de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional. A ASMAE era a Administradora de Serviços do Mercado Atacadista de Energia Elétrica, uma sociedade de direito privado, braço operacional do MAE e empresa autorizada da ANEEL. Integrado por empresas concessionárias de geração, distribuição e comercialização de energia elétrica o MAE passou por uma série de modificações, até que se tornou um modelo adequado para a expansão da competição entre os agentes econômicos. Em 2001, durante a crise energética, a ANEEL foi obrigada a intervir no MAE, pois o modelo de gestão e governança apresentava fortes conflitos de 3 Contratos Bilaterais São contratos de compra e venda de energia, negociados livremente entre duas partes. São firmados entre os agentes, sem a participação da ANEEL ou do MAE. Tais contratos são registrados no MAE sem informações de preços, apenas os montantes contratados, que serão contabilizados, registrados pelos Agentes vendedores e validados pelos Agentes compradores. 4 Mercado de Curto Prazo Segmento do MAE onde é transacionada a energia elétrica não contratada bilateralmente, as eventuais sobras de contratos bilaterais de compra de energia firmados pelos agentes da categoria Consumo e as insuficiências em relação aos contratos bilaterais de venda de energia elétrica de responsabilidade dos Agentes da Categoria de produção. 10

11 interesse que resultavam em não cumprimento de suas responsabilidades, comprometendo todo o contexto setorial. Foi quando foi proposta a reestruturação do MAE, o que foi feito através da Lei nº de transformando a instituição ASMAE em pessoa jurídica de direito privado, com a denominação MAE, e terminando com a sua auto-regulação. Em continuação a reestruturação do MAE em agosto de 2004, a partir da Lei nº , de e pelo Decreto nº , de , o MAE deu origem a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE. Pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sob regulação e fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica, a CCEE assumiu o papel de administradora ( contabilização + liquidação ) dos contratos de atendimento aos consumidores regulados - ACR e livres ACL e tem por finalidade viabilizar a comercialização de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional. É integrada por titulares de concessão, permissão ou autorização, por outros agentes vinculados aos serviços e às instalações de energia elétrica, e pelos consumidores livres. A CCEE é responsável por todas as atividades requeridas à administração do Mercado, inclusive financeiras, contábeis e operacionais, sendo as mesmas reguladas e fiscalizadas pela ANEEL. Nela se processam as atividades comerciais de compra e venda de energia elétrica por meio de contratos bilaterais e de um mercado de curto prazo, restrito aos sistemas interligados Sul/Sudeste/Centro Oeste e Norte/Nordeste. A CCEE não compra ou vende energia e não tem fins lucrativos. Ela viabiliza as transações de compra e venda de energia elétrica entre os agentes de mercado. 11

12 Figura 3 Histórico da CCEE 3 Os Agentes de Mercado Com a reestruturação do setor, em 1998, surgiram novos Agentes e novas funções para os Agentes que já existiam: 3.1- Geração A atividade é aberta à competição, não é regulada economicamente e todos os geradores têm a garantia de livre acesso aos sistemas de transporte de energia elétrica (transmissão e distribuição). Os geradores podem negociar sua energia com preços livremente negociados. Os montantes de energia elétrica a serem gerados são determinados pelo ONS. (MAE Mercado Atacadista de Energia, p.17) 3.2- Transmissão As Linhas de transmissão constituem vias de uso aberto e podem ser utilizadas por qualquer Agente, com a devida remuneração ao proprietário através do custo do uso do sistema de transmissão determinado pela ANEEL e administrado pelo ONS. (MAE Mercado Atacadista de Energia, p.17) 3.3- Distribuição A distribuição é a atividade que permanece regulada técnica e economicamente pela ANEEL. Assim como as linhas de transmissão, as redes de distribuição devem conceder liberdade de acesso a todos os Agentes de Mercado, através do custo do uso do sistema de distribuição determinado pela 12

13 ANEEL e administrado pelo Distribuidor. (MAE Mercado Atacadista de Energia, p.17) 3.4- Comercialização Com a reestruturação do Setor Elétrico, surgiu a figura do Comercializador de Energia, responsável pela compra e venda de energia elétrica a Distribuidores, Geradores, ou Consumidores Livres, com preços livremente negociados entre as partes. Esta atividade é regulada técnica e não economicamente pela ANEEL. Referência Livro do MAE pág Autoprodutor É a entidade que autorizada pela ANEEL produz, de forma individual ou consorciada, energia elétrica para uso próprio, podendo fornecer o excedente às concessionárias de energia elétrica e/ou ao Mercado de Curto Prazo. (MAE Mercado Atacadista de Energia, p.17) 3.6- Produtor Independente Pessoa jurídica ou empresas reunidas em consórcio que recebam concessão ou autorização do Poder Concedente para produzir energia elétrica destinada ao comércio de toda ou parte da produção, por sua conta e risco. (MAE Mercado Atacadista de Energia, p.17) 3.7- Consumidores Livres O Consumidor Livre pode adquirir energia de qualquer fornecedor, não sendo mais obrigado a comprar da distribuidora local. 4 O Mercado Livre de Energia O mercado livre de energia, também conhecido como Ambiente de Contratação Livre 5, é um ambiente de contratação de energia onde o 5 Ambiente de Contratação Livre ACL é o segmento de mercado no qual se realizam as operações de compra e venda de energia elétrica, objeto de contratos bilaterais livremente negociados, conforme 13

14 consumidor livre negocia livre e competitivamente de quem quer comprar e por quanto tempo quer contratar energia de um determinado fornecedor. Fica a cargo do consumidor a avaliação de preços, visto que no mercado livre ele pode comprar de qualquer Agente Vendedor 6 de energia, seja qual for a área ou subsistema onde ele esteja situado. Vale lembrar que, assim como o consumidor livre tem a possibilidade de avaliar preços ele deve se conscientizar da responsabilidade de também assumir riscos. Uma vez que no mercado livre as decisões tomadas no presente certamente repercutirão no futuro seja positiva ou negativamente. Por isso, a decisão de ir para o ambiente livre de contratação não deve ser tomada de uma hora para outra. Deve ser feito um estudo de viabilidade e análise de riscos. 4.1 Como Funciona? Implementado na prática a partir da Lei nº , de 27 de maio de 998, o livre mercado trouxe ao consumidor a possibilidade de atuar de forma mais concreta nas suas despesas com a eletricidade. Empresas de maiores portes, escolherem o seu fornecedor, buscando melhores condições de atendimento aos seus perfis de carga. Além disso, um outro benefício trazido com o livre mercado é uma maior transparência no preço da energia elétrica, que passou a segregar as parcelas de energia propriamente dita e do transporte da mesma. Sendo também possível, identificar nessas parcelas os serviços, encargos e impostos incidentes. Na figura a seguir temos um esquema que mostra como se distribuem as parcelas que incidem na conta do consumidor. regras e procedimentos de comercialização específicos. Referência Decreto nº de 30 de julho de Agente Vendedor o titular de concessão, permissão ou autorização do poder concedente para gerar, importar ou comercializar energia elétrica. Referência Decreto nº de 30 de julho de

15 Figura 4 A conta da energia no Mercado Livre 5 - O SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL Com tamanho e características que permitem considerá-lo único em âmbito mundial, o sistema de produção e transmissão de energia elétrica do Brasil é um sistema hidrotérmico de grande porte, com forte predominância de usinas hidrelétricas e com múltiplos proprietários. O Sistema Interligado Nacional é formado pelas empresas das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da região Norte. Apenas 3,4% da capacidade de produção de eletricidade do país encontra-se fora do SIN, em pequenos sistemas isolados localizados principalmente na região amazônica. Ref. Site do ONS O SIN tem predominância de usinas hidroelétricas com reservatórios de regularização plurianual e grande capacidade de armazenamento, principalmente nas regiões Sudeste / Centro-Oeste e Nordeste, sendo que 65% da capacidade de armazenamento do SIN, estão concentrados numa área situada no interior do país denominada Quadrilátero dos Reservatórios, onde estão concentrados os grandes reservatórios de acumulação do sistema, referentes às bacias dos rios Grande, Paranaíba, São Francisco e Tocantins. 15

16 Esta característica confere ao SIN uma grande dependência da espacialidade das chuvas, de forma que não basta chover no país, mais sim onde, quando e quanto chove, de forma que essas precipitações ao longo do período úmido garantam vazões afluentes que possibilitem o replecionamento do armazenamento desses reservatórios, assegurando o atendimento energético do SIN. O Sistema Interligado Nacional é dividido em quatro subsistemas de acordo com as regiões geopolíticas. Cada subsistema tem a sua peculiaridade e apesar da integração, eles são operados e planejados com políticas energéticas diferentes entre si. a-) Subsistema Sudeste b-) Subsistema Sul c-) Subsistema Nordeste d-) Subsistema Norte 16

17 6- NOMENCLATURA A ABCE - Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica. A entidade reúne empresas de energia elétrica que atuam na transmissão, geração e distribuição e que possuem concessão para exploração de serviço público. Foi criada em ABEER - Associação Brasileira de Energia Renovável e Eficiência Energética. ABEN - Associação Brasileira de Energia Nuclear. Instituição que reúne técnicos e pesquisadores do setor nuclear brasileiro com o objetivo de difundir informações sobre as aplicações pacíficas da energia nuclear e promover maior integração entre a comunidade nuclear e a sociedade brasileira. ABRACE - Associação Brasileira de Grandes Consumidores de Energia Elétrica. Entidade que congrega os grupos industriais de maior consumo de energia do país. Seus associados respondem por 20% da energia consumida ou por 33% da fatia de consumo industrial no Brasil. Representa os consumidores chamados eletrointensivos, como as indústrias de cimento, cobre, alumínio, química e petroquímica, ferro-ligas, aço, mineração, papel e celulose, gases do ar dentre outras. ABRACEEL - Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica. Tem como objetivo promover a união dos agentes comercializadores autorizados pela Aneel e representá-los junto aos poderes públicos e organizações nacionais e internacionais. ABRADEE - Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica. Iniciada com o antigo Comitê de Distribuição, a Abradee transformou-se em associação em As empresas associadas respondem por mais de 95% do mercado brasileiro de energia elétrica. ABRAGE - Associação Brasileira das Grandes Empresas Geradoras de Energia Elétrica. Foi criada em 1998 e tem como objetivo alcançar o melhor desenvolvimento das atividades ligadas à geração de energia elétrica. A associação representa as grandes geradoras de energia elétrica, de origem predominantemente hidráulica. ABRATE - Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica. Instituição criada em 1999 para reunir e defender os interesses das empresas de transmissão de energia elétrica, agentes que surgiram com o processo de implantação do novo modelo do setor elétrico. Acordo de Mercado - Contrato firmado entre todos os agentes do setor (comercializadores, importadores, exportadores, consumidores livres, geradores) que define as condições para instituição e funcionamento do MAE. Acordo de Recompra - Acordo entre geradores e distribuidores de energia comprometidos com contratos iniciais que estabelece que as distribuidoras de energia acumulam créditos em energia para utilização futura quando a carga do sistema foi menor do que a energia contratada.esses créditos, quando contraídos, contribuem para reduzir a exposição dos geradores no momento da transação e, uma vez acumulados para os meses seguintes, contribuem para reduzir também a exposição dos distribuidores em momentos futuros. Acordo Geral do Setor Elétrico - Acerto firmado entre geradoras e distribuidoras com o objetivo de definir regras para compensação das perdas financeiras geradas pelo racionamento de energia 2001/2002. O acordo, fechado em dezembro de 2001, prevê financiamento de até R$ 7,5 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) às empresas e reajuste tarifário extraordinário de 2,9% para consumidores rurais e residenciais, com exceção dos consumidores de 17

18 baixa renda, e de 7,9% para consumidores de outras classes, a título de recomposição das perdas. ANA - Agência Nacional de Águas. Instituída em junho de 2000, a agência é uma autarquia em regime especial, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente. É responsável pela implantação da Política Nacional de Recursos Hídricos e por aplicar a Lei das Águas (1997), que disciplina o uso dos recursos hídricos no país. ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica. Autarquia em regime especial, vinculada ao MME, criada em dezembro de A agência regula e fiscaliza as atividades de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia. Também media conflitos entre consumidores e agentes do mercado e entre os próprios agentes; concede, permite e autoriza instalações e serviços de energia; homologa reajustes tarifários; assegura a universalização e a qualidade adequada dos serviços prestados, e estimula investimentos e a competição entre os agentes do setor. Anexo V - Documento que integra os contratos iniciais assinados entre geradoras e distribuidoras de energia. Essa cláusula determina a compra compulsória, pelas geradoras, de parte da energia economizada durante períodos de racionamento. O valor de compra dessa energia é maior que o estabelecido nos contratos iniciais. ANP - Agência Nacional de Petróleo. É uma autarquia criada em agosto de 1997, vinculada ao MME. É o órgão regulador do setor de petróleo. Tem como finalidade promover a regulação, contratação e fiscalização das atividades econômicas integrantes deste setor. APINE - Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica. Criada em 1995, a associação tem como objetivo representar as empresas interessadas na produção independente de energia elétrica junto aos poderes públicos e instituições nacionais e internacionais. ASMAE- Administradora de Serviços do Mercado de Energia Elétrica. Extinta com a Medida Provisória 29 (07/02/2002). A MP foi resultado das alterações propostas pelo Comitê de Revitalização do Setor Elétrico, criado no âmbito da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica (GCE). Antes de extinta, funcionava como pessoa jurídica, de direito privado, que prestava serviços administrativos, técnicos e jurídicos ao Mercado Atacadista de Energia (MAE). Autoprodutor - Concessionário ou agente autorizado pela Aneel que gera energia para consumo próprio. Essa energia pode substituir ou complementar o volume adquirido da distribuidora. B Balanço Energético Nacional (BEN) - Documento produzido anualmente pela Secretaria de Energia do MME com o objetivo de apresentar os fluxos energéticos das fontes primárias e secundárias de energia, desde sua produção até o consumo final, nos principais setores da economia. Barragem - Construção que retém água para controlar o nível e a vazão de rios. Biomassa - Matéria orgânica de origem vegetal ou animal que pode ser aproveitada para geração de calor ou eletricidade. Pode ser produzida pelo aproveitamento do lixo residencial, comercial ou industrial como serragem, arroz, cascas de árvores pelo bagaço da cana-de-açúcar, recurso abundante no país. Blecaute (Apagão) - Falta generalizada de energia em uma determinada região. 18

19 C Câmara Brasileira de Investidores em Energia Elétrica (CBIEE) - Formada por empresas nacionais e estrangeiras que possuem investimentos no setor elétrico do país. Entidade sem fins lucrativos que atua como um fórum para discussão dos aspectos relacionados ao modelo do setor elétrico brasileiro. Câmara de Gestão da Crise do Setor Elétrico (GCE) - Criada e instalada pela Medida Provisória , de 29 de maio de 2001, teve como objetivos administrar programas de ajuste da demanda energética, coordenar os esforços para o aumento da oferta de energia elétrica, além de propor e implementar medidas de caráter emergencial para solucionar a crise do setor elétrico em Câmara de Gestão do Setor Elétrico (CGSE) - Criada em 6 de junho de 2002, essa câmara substitui a Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica (GCE), instituída em maio de 2001 para gerir o racionamento de energia e os problemas do setor elétrico. A CGSE faz parte do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) do MME e é presidida pelo ministro da pasta. Dentre suas atribuições está a continuidade aos trabalhos e estudos até então coordenados pela GCE. Capacidade instalada - Total da capacidade de geração de todas as turbinas de uma usina. Co-geração - Processo que permite a produção simultânea de energia elétrica, térmica e de vapor, a partir de uma única fonte de combustível, como gás natural, lixo industrial, biomassa dentre outros. O processo de queima desse combustível produz energia térmica (calor) e, ao mesmo tempo, movimenta os geradores para produção de energia elétrica. Comercializador - Pessoa jurídica especialmente constituída para comprar e vender energia elétrica para concessionárias, autorizadas ou para consumidores livres. Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial (CBEE) - Empresa pública federal criada em 29 de agosto de 2001 (Medida Provisória 2.209), conforme diretrizes da GCE, e vinculada ao MME. Tem como objetivo tornar viável o aumento da capacidade de geração e da oferta de energia elétrica de qualquer fonte em curto prazo, dentro do Programa de Energia Emergencial. A empresa vai administrar a contratação de 58 usinas com capacidade instalada para gerar MW de 2002 a A CBEE será extinta em 30 de junho de Comitê Coordenador do Planejamento da Expansão do Setor Elétrico (CCPE) - Entidade responsável pelo planejamento da expansão dos sistemas elétricos brasileiros. Foi criado em 1999 (Portarias 150 e 485 do MME). Tem como objetivo orientar as ações de governo para assegurar o fornecimento de energia nos níveis de qualidade e quantidade demandados pela sociedade, oferecer um quadro de referência para os planos de investimento dos agentes do mercado e, finalmente, definir a expansão adequada da rede elétrica de transmissão. Comitê de Revitalização do Modelo do Setor Elétrico - Instalado no âmbito da GCE em 22 de junho de 2001, o comitê tem como missão encaminhar propostas para corrigir desfuncionalidades correntes e propor aperfeiçoamentos para o modelo do setor elétrico. Em janeiro de 2002, o comitê sugeriu a implementação de 33 medidas para reorganizar o setor. Esse comitê está, atualmente, subordinado a CGSE. Compensação Financeira pela Utilização dos Recursos Hídricos (CFURH) - Valor pago pelas concessionárias e empresas autorizadas a produzir energia elétrica, a título de compensação pelo uso dos recursos hídricos com esta finalidade. A cobrança equivale a 6,75% do valor da energia gerada e o valor arrecadado é gerenciado pela Aneel. Municípios atingidos por barragens (com a construção de usinas) ficam com 45% do total arrecadado. Igual montante é destinado aos estados onde se localizam as represas. Os 10% restantes são encaminhados à União. 19

20 Concessionária de serviço público - Agente titular de serviço público federal delegado pelo poder concedente mediante licitação (concorrência). As concessionárias podem ser geradoras, distribuidoras ou transmissoras de energia. Conselho de Consumidores de Energia Elétrica - Representação de consumidores criada por cada uma das distribuidoras de energia elétrica. Com caráter consultivo, cabe ao conselho orientar, analisar e avaliar questões ligadas ao fornecimento, tarifas e adequação dos serviços prestados pela empresa. Instituído em 1993, teve suas condições alteradas em 2000 (Resolução 138 da Aneel). Pelas novas determinações, deve ser composto por um representante de cada classe de consumo e de um representante de alguma entidade de defesa do consumidor. Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) - Órgão de assessoramento do Presidente da República, tem como finalidade formular políticas e diretrizes para o setor de energia. Criado em agosto de 1997, o CNPE é presidido pelo ministro de Minas e Energia e conta com a participação dos ministros da Ciência e Tecnologia, Planejamento, Orçamento e Gestão, Meio Ambiente, Fazenda, Casa Civil e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Além disso, é composto por um cidadão especialista em energia, um integrante de uma universidade e um representante dos Estados. Em junho de 2002, o CNPE passou a abrigar a CGSE, substituta da GCE. Consumidor - Pessoa física ou jurídica que solicitar à concessionária o fornecimento de energia elétrica, assumindo, assim, a responsabilidade pelo pagamento das faturas e outras obrigações fixadas pela Aneel. Consumidor Cativo - Consumidor autorizado a comprar energia somente da concessionária que atua na rede a qual está conectado. Consumidor de Baixa Renda - Consumidor residencial atendido por circuito monofásico que, nos últimos 12 meses, tenha tido consumo mensal médio inferior a 80 kwh/mês. Os consumidores que gastam entre 80 e 220 kwh/mês também serão considerados de baixa renda, mas os critérios ainda serão definidos pela Aneel. A definição consta da Lei (2002). Consumidor do Grupo A - Conjunto de unidades consumidoras com fornecimento de energia em tensão igual ou superior a 2,3 kv ou atendidas em tensão inferior a 2,3 kv a partir de sistema subterrâneo de distribuição, caracterizado pela estruturação tarifária binômia. Consumidor do subgrupo A1 - Conjunto de unidades consumidoras com fornecimento de energia em tensão igual ou superior a 230 kv. Consumidor do subgrupo A2 - Conjunto de unidades consumidoras com fornecimento de energia em tensão de 88 a 138 kv. Consumidor do subgrupo A3 - Conjunto de unidades consumidoras com fornecimento de energia em tensão de 69 kv. Consumidor do subgrupo A3a - Conjunto de unidades consumidoras com fornecimento de energia em tensão de 30 a 44 kv. Consumidor do subgrupo A4 - Conjunto de unidades consumidoras com fornecimento de energia em tensão de 2,3 a 25 kv. Consumidor do subgrupo B1 - Unidade consumidora residencial e unidade consumidora residencial caracterizada como baixa renda. Consumidor do subgrupo B2 - Unidade consumidora rural, unidade consumidora caracterizada como cooperativa de eletrificação rural e como serviço público de irrigação. 20

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