Presidente da LBP lembra ao ministro isenção para o VDTD. Bombeiros feridos em recuperação

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1 João Almeida Sec. Estado Administação Interna Espero que, até ao fim da legislatura, seja reposta a isenção de taxas moderadoras Páginas 16 e 17 J u l h o d e Edição: 345 Ano: XXXII 1,25 Director: Rui Rama da Silva Fotos: Marques Valentim INEM entrega 36 ambulâncias INEM entrega 36 ambulâncias Presidente da LBP lembra ao ministro isenção para o VDTD Página 7 Incêndios Candidatura à Unesco Bombeiros feridos em recuperação Página 10 Página 32 Tratores Recorde europeu em acidentes Página 9

2 2 JULHO 2015 Quando os temas da Grécia e do Casillas, entre outros, tiverem sido ultrapassados, ou pelo menos abrandados pela comunicação social, não tardará que os bombeiros voltem a ser abertura de telejornais. Não porque não se tenham já registado um número muito considerável de incêndios florestais ou rurais que o justificassem. Mas por que na bolsa das notícias o valor de cada uma não é só traçado pela sua própria importância mas, acima de tudo, por exclusão de partes, ou seja, à falta de outras. Não pretendo ser injusto para com a comunicação social por parecer só pegar no tema dos incêndios pelo espectáculo, pelo dramatismo das situações ou pela ambiguidade de tudo o que as envolve. Verifico, contudo, que essa inevitável reincidência noticiosa estival tem por base, mais uma vez, uma manifesta falta Depois da Grécia e do Casillas de trabalho de casa da comunicação social, não em relação ao combate em si mas no tocante ao estudo, investigação e denúncia sobre tudo o que a montante continua por fazer, apesar de insípidos sinais de mudança. Trata-se de uma situação recorrente que, ano após ano, se refere, com laivos de algum fatalismo, que só se justifica na falta de coragem ou na preguiça de quem devia ter feito o seu trabalho e, afinal, de novo, não o fez. Todos sabemos que, no dia em que a prevenção for tomada a sério, com dimensão e eficácia, o paradigma dos incêndios florestais irá mudar. Com evidentes vantagens para a riqueza do país, para o ambiente e para o sossego e segurança dos bombeiros e dos cidadãos em geral. Também todos sabemos que a resolução do problema dos incêndios florestais, que representa menos de 8 por cento da actividade anual dos bombeiros, não está só em atirar mais helicópteros, mais viaturas e mais bombeiros para cima dele. Dá que pensar que, mais uma vez, se vá assistir a uma notável desproporção de custos com meios e acções no combate. Dá que pensar, como seria o universo dos bombeiros se, na proporção directa do trabalho realizado, os bombeiros fossem ressarcidos dos restantes 92 por cento de actividade anual da mesma forma que acontece no DECIF. Diz-se que este ano estarão reunidas todas as condições para ser pior. Proximidade de eleições, floresta por limpar cheia de combustível, temperaturas altas, porventura acima do normal, baixos teores de humidade, ventos. Nada disto é novo mas, à falta do trabalho consequente que devia ter sido feito no âmbito da prevenção, nas mais diversas frentes, tende a reduzir a questão a um aparente beco sem saída. Digo beco aparente dado que só o é por que alguém teima em mantê-lo. Não sei quantas vezes, em próximos anos, teremos que continuar a escrever o mesmo sem grandes mudanças, salvo se os factores negativos se vierem a acentuar ainda mais. Os bombeiros desempenham o seu papel e fazem-no bem. Mas lamentarei, eu e todos os que nos envolvemos neste domínio, que possam vir a ser este ano, de novo, a única solução. Têm, sem dúvida, um papel fundamental nela, mas não se exija mais uma vez a eles que além do seu trabalho façam também o dos outros. Artigo escrito de acordo com a antiga ortografia Foto: Marques Valentim ESTREMOZ O adeus ao comissário Ferro Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Estremoz acaba A de perder o seu vice-presidente da mesa da assembleia geral, Manuel Victor Carapeto Ferro. O comissário Ferro, como era habitualmente chamado pela sua patente na PSP, era aposentado daquela força, tendo exercido essa missão em Angola, Setúbal e Estremoz. Na Associação da sua terra ocupava a vice-presidência da assembleia geral há 16 anos, tendo ingressado nos seus órgãos sociais em janeiro de Conforme informação que nos foi prestada pelo presidente da direção dos Bombeiros Voluntários de Estremoz, José Capitão Pardal, o extinto era natural e residente em Estremoz, tinha 75 anos de idade e era uma pessoa muito estimada e considerada na cidade. O corpo do comissário Ferro esteve em câmara ardente na capela da Misericórdia de Estremoz, tendo o seu funeral saído para o cemitério local. OLIVEIRA DE AZEMÉIS Bombeiros perdem dirigente Associação Humanitária dos Bombeiros Vo- A luntários de Oliveira de Azeméis perdeu recentemente um dos seus dirigentes de referência, o vice-presidente da direção, João Godinho, detentor da medalha de serviços distintos grau ouro e do crachá de ouro da Liga dos Bombeiros Portugueses. O extinto estava profundamente ligado ao associativismo local, sendo também vice-presidente da União Desportiva Oliveirense. O seu funeral realizou-se a partir da igreja matriz de Oliveira de Azeméis. Antes decorreu a câmara ardente no salão nobre da Associação. Em teoria, as associações humanitárias e corpos de bombeiros do litoral, ou das áreas mais urbanas enfrentariam uma situação mais desafogada ou beneficiaram de notoriedade positiva, contudo, quem no terreno contacta, diariamente, com o setor, facilmente percebe que no interior, fora dos centros de decisões estas instituições conseguiram afirmar-se, impor-se, mantendo um estatuto de referência nas comunidades onde estão inseridas. Nas cidades há um maior distanciamento da realidade dos bombeiros, os quartéis ainda são, por circunstâncias várias, espaços vedados à curiosidade de cidadão e, talvez por isso, fora da época de incêndios florais, poucos se lembrem dos homens e mulheres que todos os dias do ano, 24 horas por dia, protegem os bens e salvam vidas na suas áreas de intervenção. Por tradição, talvez, em meios mais pequenos, as portas dos quartéis estão abertas de par em par e, assim sendo, existe uma maior proximidade das populações, claramente mais sensibilizadas para a causa, que conhecem melhor a realidade dos seus corpos de bombeiros, e, na verdade, a comunidade só pode apoiar o que conhece. Nas cidades ou nos seus subúrbios a JORNAL@LBP.PT Descriminação positiva vida corre sempre mais rápida. Falta tempo para quase tudo. O vizinho do primeiro andar não sabe quem reside no segundo e tão pouco conhecia o idoso que há dias sucumbiu à solidão no rés-do- -chão. Desta forma, as associações humanitárias também são instituições quase desconhecidas. Poucos questionam quem paga o socorro, raros se deixam tocar pela entrega de um punhado de voluntários que abnegadamente servem o próximo. Na mesma linha, também nas áreas mais recônditas, menos populosas, a disponibilidade de dirigentes e bombeiros aumenta à medida das necessidades, porque com maiores ou menores recursos, mais ou menos meios, nada pode falhar. Nestes quartéis agigantam-se vontades, congregam-se esforços, superam- -se dificuldades e, assim, se asseguram conquistas, fruto, talvez de um peculiar bairrismo que permite vencer o isolamento e alguma descriminação em relação aos grandes centros, onde tudo parece estar mais acessível. É com genuíno agradado que, mês após mês, nas colunas do jornal Bombeiros de Portugal, vamos dando conta de grandes exemplos e das boas práticas assumidas por associações e corpos de bombeiros das áreas mais esquecidas deste País, marcado por tantas e tantas assimetrias, mais onde, felizmente, nem tudo o que parece é Sofia Ribeiro

3 JULHO É sempre bom lembrar Foto: Marques Valentim Poderá parecer para nós óbvio, até redundante, mas importa que continuadamente se lembre à sociedade que as estruturas associativas de bombeiros voluntários portugueses são, sem dúvida, a alavanca fundamental e garante à resposta que os municípios e o próprio Estado, por imperativo legal, têm que dar à segurança dos cidadãos e dos seus haveres. A meu ver, nunca será demais dizê-lo. Não, por que em momento algum tenhamos a necessidade de nos pormos em bicos de pé, mas pela estrita afirmação da nossa identidade, do nosso compromisso para com a comunidade e, também, para alertar os poderes constituídos e também alguns distraídos para os meios que tanta disponibilidade e tanta capacidade técnica implica. Na linguagem comum, e a meu ver mal, passa-se a vida a falar de subsidiar os bombeiros. De uma vez por todas, importa que se corrija o termo e, porventura, mais importante ainda, a mentalidade, o sentido, o contexto e a lógica com que os apoios são facultados. Apoios que chegam, regular ou ocasionalmente, através dos municípios, do Estado, das juntas de freguesia, das empresas, de particulares e benfeitores. Os bombeiros não vivem de trocos e importa que todos o saibam. Têm contas feitas para o que precisam, apresentam orçamentos rigorosos, fazem controlo e auditoria. As associações de bombeiros associam a si uma diversidade de recursos, de diferentes origens, fruto do seu esforço e persuasão, pese embora muitas vezes não serem os suficientes. Recursos que se destinam, ora à aquisição ou reparação de equipamentos e viaturas, à requalificação e construção de infraestruturas, ora ao desenvolvimento de competências através de formação. Uma panóplia de objetivos que os bombeiros definem para a satisfação, por patamares de oportunidade ou urgência, dos quesitos necessários ao desempenho das suas missões de socorro com qualidade. As associações de bombeiros sabem claramente o que querem e provam-no amiúde, sabem aquilo de que precisam para intensificar e qualificar o seu trabalho em prol das populações. Para tal, lançam desafios e apresentam propostas fundamentadas às autarquias, ao Estado e à Sociedade Coletiva. Daí que se entenda que, no caso dos bombeiros, em função do seu destino e do seu contexto, cada vez menos cabe a identificação dos apoios como subsídio. Ao invés, o termo correto será investimento. Não se trata de mera troca de palavras. Tem ver com o sentido real, a adequação e a valorização dos recursos empregues. Apoiar as associações de bombeiros é, sem sombra de dúvida, investir. Investir na prevenção e no socorro. Investir no desenvolvimento e na atualização de meios e competências. Neste caso, investir é um ganho adquirido.

4 4 JULHO 2015 LBP GRATA À IRMANDADE DOS CLÉRIGOS Receita oferecida aos bombeiros INTERMARCHÉ E ÁGUA SERRA DA ESTRELA Equipamentos entregues Água Serra da Estrela contou com a colaboração do Intermarché para oferecer equipa- A mentos de proteção individual (EPI) aos bombeiros portugueses. A campanha conseguiu angariar equipamentos que já foram entregues a três associações de bombeiros voluntários, Algés, Gouveia e Pombal, localizadas junto a instalações da Sumol+Compal. As entregas dos EPI, cinco por associação, decorreram em 7, 9 e 14 de julho últimos, respetivamente, nas corporações de Algés, Pombal e Gouveia. A primeira entrega contou com as presenças, do presidente do conselho executivo da Liga dos Bombeiros Portugueses, comandante Jaime Marta Soares, do presidente da direção dos Voluntários de Algés, Abílio Fatela, do comandante Carlos Carvalho, de Cátia Martinho e Miguel Figueiredo da Sumol/Compal Em Pombal, o presidente da direção dos Bombeiros Voluntários, Sérgio Gomes e o comandante Paulo Albano, receberam os EPI de Tomé Lopes, do Intermarché/Pombal e de Ana Ferreira, Direção de Comunicação do Intermarché, e de Cátia Martinho e Virgínia Martins da Sumol/Pombal, na presença do representante da LBP, Rama da Silva. Em Gouveia, a LBP esteve representada pelo seu vice-presidente, Gil Barreiros, tendo a entrega dos EPI ao comando e à direção da Associação sido feita por Laurentino Sousa, do Intermarché/ Gouveia, e Pedro Moura, da Sumol/Compal. Durante dois meses a Água Serra da Estrela contou com uma ação exclusiva nas lojas do Intermarché com o objetivo de angariar fundos para a aquisição dos EPI para os bombeiros. Ao longo desse período, a marca comercializou 450 mil litros de Água Serra da Estrela nas lojas Intermarché o que permitiu a aquisição dos equipamentos. Através da compra de um garrafão de 5 litros ou 4 garrafas de 1,5 litros de Água Serra da Estrela os portugueses contribuíram com 10 cêntimos para a compra dos EPI. Fundo de Proteção Social do Bombeiro, O gerido pela Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) recebeu um donativo de ,50 euros da Irmandade dos Clérigos, Porto. A entrega do donativo decorreu no salão nobre da Torre dos Clérigos com a presença do presidente do conselho executivo da LBP, comandante Jaime Marta Soares, e do presidente da Irmandade Padre Américo Aguiar. A Irmandade dos Clérigos doou aos bombeiros a receita dos ingressos de três dias (17, 18 e 19 de julho) no monumento, restaurado recentemente, e que é um ex-líbris da cidade do Porto. O comandante Jaime Marta Soares, que se encontrava acompanhado por mais dois elementos do conselho executivo, comandantes José Miranda e José Morais e do presidente da Federação de Bombeiros do Distrito do Porto, Oliveira Silva, e do comandante do Batalhão de Sapadores Bombeiros do Porto, Rebelo de Carvalho, esclareceu os presentes que a verba doada vai diretamente para o Fundo de Proteção Social do Bombeiro. O presidente Liga dos Bombeiros Portugueses sublinhou ainda que a doação de hoje tem uma grande dimensão para os bombeiros e suas famílias, porque grão a grão enche a galinha o bordão. O presidente da LBP fez também questão de sublinhar que a LBP está profundamente agradecida à Irmandade dos Clérigos, a todos os seus responsáveis e, em particular ao seu presidente, Padre Américo Aguiar, por este gesto tão expressivo, tão oportuno e tão nobre em prol dos bombeiros portugueses. venda de miniaturas de viaturas de bombeiros vai per- A mitir aos Bombeiros Portugueses, através da sua Liga (LBP), obter 10 por cento do seu valor. Esse é o resultado do protocolo estabelecido recentemente entre a LBP, representada pelo presidente do conselho executivo, comandante Jaime Marta Soares, e a empresa David M. Lopes Lda, representada pelo seu diretor-geral, Pedro Lopes. O protocolo tem por objeto oficializar a cooperação entre a LBP e a referida empresa e estabelecer os termos e as condições em que os dois outorgantes vão colaborar entre si. A LBP compromete-se a selecionar os produtos, mais representativos utilizados no cumprimento da missão dos corpos de bombeiros, para LBP Miniaturas apoiam causa DIREITO E SEGURANÇA efeitos de comercialização. A empresa compromete-se à aprovação prévia da LBP dos produtos, modelos, cores, materiais e dimensões. A empresa compromete-se também a cumprir todas as regras e disposições legais, nacionais e internacionais, em torno da comercialização daqueles produtos e suas embalagens. Nova lança terceira edição Faculdade de Direito da Universidade Nova A de Lisboa acaba de anunciar a 3ª edição do Curso de Doutoramento em Direito e Segurança (2015/2016) organizado por aquele estabelecimento de ensino superior com a associação do Instituto de Estudos Superiores Militares. Os bons resultados das duas anteriores edições (2013/2014 e 2014/2015), com praticamente todas as vagas preenchidas, segundo a organização, justificam plenamente a realização desta terceira edição. A par deste doutoramento, a Faculdade de Direito da UNL promove também um Mestrado em Direito e Segurança (2015/2016). Escola Nacional de Bombeiros (ENB) tem A um novo site, Com um grafismo inovador, maior rapidez de consulta e novas potencialidades. O grande desafio da nova plataforma foi a organização, de forma verticalizada e pouco segmentada, da informação ali inserida. Para apoiar o acesso foi introduzido um novo motor de pesquisa, tags (palavras-chave) para a organização das áreas de conteúdos, e informações complementares: downloads, ligações externas e artigos relacionados. Em breve, também, as associações e corpos de bombeiros com quem a ENB tem protocolado Unidades Locais de Formação (ULF) vão ter no site um lugar de destaque. A ligação da ENB às redes sociais passa a ser também mais simples e direta, pretendendo-se duplicar a capacidade de divulgação até ao final deste ano, atingindo as 500 mil páginas visualizadas/ano. Resultados também potenciados pela otimização mobile do site (tablets e smartphones) que já representam 20 por cento dos 90 mil acessos registados desde o início do ano. Para o presidente da ENB, José Ferreira, o ENB Mais potencialidades no novo site novo site vem na prossecução dos objetivos de inovação delineados no Plano Estratégico de Formação que têm orientado a ENB e que se materializaram recentemente com a Plataforma PIGF, o Guião da Formação para Ingresso, a plataforma de e-learning, o DTP Digital e a criação de um dos melhores centros de simulação e realidade virtual, a nível internacional, para bombeiros. Ainda durante este mês será lançado um centro de documentação, em Sintra, mas que terá uma correspondência com um catálogo online das obras disponíveis na biblioteca da ENB.

5 JULHO Foto: Marques Valentim Agualva Cacém, AHBAC; Águeda, AHBV Alcácer do Sal, AHBM Alcochete, AHBV Aljustrel, AHBV Almada, AHBV Amarante, AHBV Amares, AHBV Ansião, AHBV Arcos de Valdevez, AHBV Areosa Rio Tinto, AHBV Arganil, AHBV Arraiolos, AHBVA Avintes, AHBV Azambuja, AHBV Batalha, AHBV Beja, AHBV Braga, AHBBVB Bragança, AHBV Caldas da Rainha, AHBV Caldas das Taipas, AHBV Campo Maior, AHBV Castelo Branco, AHBV Castelo de Paiva, AHBV Castro Daire, AHBV Celoricenses, AHBV Chamusquenses, AHBV Cinfães, AHBV Cruz Branca de Vila Real, AHBVSP Esmoriz, AHBV LBP/INTERMARCHÉ Bombeiros recebem 510 EPI oferta de cinco equipamentos de proteção individual A de bombeiros para combate a incêndios em espaço natural (EPI) a cada uma das 102 associações de bombeiros voluntários eleitas, num total de 510 desses equipamentos, é o resultado da campanha Juntos vamos equipar os nossos Heróis, promovida pelo Grupo Os Mosqueteiros (lojas Intermarché, Bricomarché e Roady) em parceria com a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) no passado mês de junho. À semelhança da campanha realizada em 2014, esta distribuição foi estabelecida através de sorteio realizado na sede da Estremoz, AHBVE Famalicenses, AHBV Ferreira do Alentejo, AHBV Ferreira do Zêzere, AHBVFZ Figueira da Foz, AHBV Golegã, AHBVG Gouveia, AHBV Lagoa, AHBV Leiria, AHBV Leixões, AHBV Lourinhã, AHBV Lousada, AHBV Mação, AHBV Macedo de Cavaleiros, AHBV Maceira, AHBV Mafra, AHB/CSP Marco de Canaveses, AHBV Mealhada, AHBV Merceana, AHBV Mesão Frio, AHBV Minde, AHBV Mira, AHBV Mirandela, AHBV Mogadouro, AHBV Moimenta da Beira, AHBV Monchique, AHBV Montemor-o-Velho, AHBV Nisa, AHBV Óbidos, AHBVCO Oliveira de Frades, AHBV Oliveira do Bairro, AHBV LBP em 26 de junho último, contando com a presença de membros do seu conselho executivo, nomeadamente do seu presidente, comandante Jaime Marta Soares, e da administração do grupo Os Mosqueteiros. O sorteio contemplou as seguintes Associações: Oliveira do Hospital, AHBV Penafiel, AHBV Penalva do Castelo, AHBV Pinhal Novo, AHBV Pombal, AHBV Ponte de Sôr, AHBV Porto de Mós, AHBV Póvoa de Lanhoso, AHBV Proença-a-Nova, AHBV Queluz, AHBV Redondo, AHBV Salvaterra de Magos, AHBV Santa Comba Dão, AHBV Santiago do Cacém, AHBM Santo André, AHBVSA São Bartolomeu de Messines, AHBV São Pedro do Sul, AHBV Serpins, AHBV Sertã, AHBV Soure, AHBV Tondela, AHBV Trofa, AHBV Valpaços, AHBV Vila das Aves, AHBV Vila Nova da Barquinha, AHBV Vila Nova de Poiares, AHBV Vila Real de Santo António, AHBV Vila Viçosa, AHBV Foto: Marques Valentim O grupo Os Mosqueteiros, com base na sua estratégia comercial e de comunicação, e por sua exclusiva responsabilidade, decidiu também contemplar as Associações Humanitárias dos Bombeiros Voluntários de Abrantes, Alenquer, Alvaiázere, Belas, Cacilhas, Cascais, Ericeira, Idanha-a-Nova, Mortágua, Odemira, Oleiros, Ovar e Viana do Castelo. Já foram aprovados pela Direção Nacional de Bombeiros (DNB) da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) 164 quadros de especialistas em corpos de bombeiros voluntários de todo o país. Encontram- -se neste momento mais 19 em fase de análise. Recorde-se que a retoma do quadro de especialistas era uma antiga reivindicação da Liga dos Bombeiros Portugueses, ciente da importância dos elementos nele integrantes para o funcionamento e operacionalidade dos corpos de bombeiros. O maior número de quadros especialistas aprovados situa-se no distrito do Porto (34), seguindo-se, Setúbal (14), Guarda e Leiria (12 cada), QUADRO DE ESPECIALISTAS Aprovadas 164 propostas Bragança e Braga (11 cada), Lisboa (10), Portalegre (9), Aveiro e Viseu (7 cada), Coimbra, Faro, Santarém e Beja (6 em cada), Castelo Branco (5), Vila Real (4), Évora (3) e Viana do Castelo (1).

6 6 JULHO 2015 Pesquisa/Texto: Luís Miguel Baptista A motorização dos corpos de bombeiros motorização dos corpos de A bombeiros, ou seja, a adopção do meio automóvel no serviço de incêndios deu-se durante a primeira década do século XX, substituindo progressivamente os veículos de tracção humana e animal. Foi, contudo, a partir da segunda metade dos anos 20 que tal inovação começou a verificar-se com maior incidência, em todo o país. Desde então, a capacidade de resposta do serviço de incêndios tornou-se mais rápida, enquanto o pessoal passou a deslocar- -se para os locais de sinistro em condições de comodidade, concentrando todo o esforço físico na prestação do socorro, uma vez poupado de fazer mover, até ao seu destino, pesados equipamentos. Não obstante a nova e benéfica realidade, os primeiros tempos da sua expansão foram ensombrados pela ocorrência de graves acidentes. Na verdade, entre 1923 e 1935, um elevado índice de sinistralidade automóvel marcou a vida dos bombeiros portugueses, chegando a ser colocadas REVIVER MAIS, Associação dos Operacionais e Dirigentes dos Bombeiros Portugue- A ses, IPSS, apresenta o seu site completamente renovado, de harmonia com o compromisso assumido, pelos seus atuais responsáveis, no Plano de Atividades para É imprescindível desenvolver e afirmar a nossa associação, segundo um processo dinâmico que fortifique a sua estrutura e, por consequência, introduza mais-valias e confira maior visibilidade pública ao seu projeto social, esclareceu, a propósito, o presidente do Conselho de Administração Executivo, Luís Miguel Baptista. Disponível em o referido site apresenta um conjunto de informações úteis de natureza institucional e prima por manter os sócios e o público em geral, permanentemente, identificados com as atividades da REVIVER MAIS. REVIVER MAIS Site renovado em causa, por razões de segurança e economia, as vantagens decorrentes do recurso a tal meio, sobretudo nos corpos de bombeiros de pequena dimensão existentes na província. Basta de vitimas de um luxo escuzado, referia, a propósito, o Jornal dos Bombeiros, de 11 de Outubro de 1931, produzindo judiciosas considerações. De modo geral, naquele período e noutros que o sucederam, os pronto-socorros não dispunham de depósitos de água e de bombas acopladas, limitando-se a sua função ao transporte de pessoal e material. Era, talvez, excepção à regra, o então Batalhão de Sapadores Bombeiros de Lisboa, encontrando-se equipado, desde 1931, com viaturas ultramodernas, sujeitas a rigorosos planos e projectos, dotadas de tanques para 400 litros de água, bombas centrífugas de alta pressão e mangueiras rígidas. Ao contrário do verificado em Lisboa e nos demais centros urbanos, o carroçamento dos pronto-socorros grande parte do qual executado, empiricamente, pelos próprios bombeiros, baseado em modelos de origem estrangeira ou nas ideias concebidas por elementos engenhosos pertencentes aos comandos ou às chefias não se subordinava a orientações precisas tendentes, por exemplo, a zelarem pela segurança, quer das viaturas, quer dos seus ocupantes. Tendia-se, de grosso modo, a privilegiar a harmonia estética, em detrimento do aspecto funcional. Convém sublinhar que, ao tempo, no nosso país, a especialização no carroçamento de veículos novos para bombeiros, além de dispendiosa, ainda não havia conhecido a implementação e o desenvolvimento que O próprio jornal Bombeiros de Portugal está consultável através da valência Leituras, ao mesmo tempo que é dado destaque à parceria existente entre aquela associação e a Fundação INATEL, a qual envolve um conjunto de benefícios, nas áreas do turismo, desporto, cultura e formação, aplicável aos sócios da primeira. Paralelamente a REVIVER MAIS está presente na rede social Facebook, em veio a ter mais tarde, nos planos industrial e comercial. Em razão disso verificava-se o aproveitamento de carros particulares, em segunda mão, desgastados por uso excessivo, solução recorrente, bem-intencionada, é certo, mas geradora de problemas de variada ordem, de resto, conforme defendido pelo Jornal dos Bombeiros, alertando: ( ) desde que alguns corpos de bombeiros dos arredores e da provincia adotaram, sem necessidade de maior, velhos automoveis transformados em viaturas de pronto socorro, os desastres materiais e pessoais sucedem-se uns após outros devido à inexperiencia e negligencia dos chauffereus, ao excesso de velocidade, ao peso demasiado que eles suportam, e má montagem do material que desiquilibra facilmente a carrosserie, produzindo as funestas consequencias que aqui temos registado, tudo para se ir acudir, n uma carreira vertiginosa, a incêndios distantes das suas sédes, em propriedades de pequena importância que, quando chegam ao local, se não ficam a meio caminho, encontram de pé as quatro paredes e um montão de escombros. Não se deve sacrificar assim preciosas vidas de benemeritos, reduzir á miseria as mulheres e filhos, e deteriorar o material que hoje é carissimo, para ir fazer o rescaldo de uma fogueira, a cinco, dez, vinte kilometros de distancia das sédes. Igualmente atento a esta problemática, que chegou a causar, entre feridos e mortos, mais de cem vítimas, o jornal O Fogo, de 25 de Julho de 1926, procurava assim despertar as consciências dos responsáveis pelas organizações dos bombeiros: ( ) há muito tempo que aquisição de carros velhos que depois são adaptados com melhor ou peior fantasia eram, não melhoramento, mas verdadeiras causas de ruina para as Associações. Concertos, reparações, excesso de consumo, avarias constantes são o unico resultado que se obtem dos chassis velhos adaptados. Chassis novos adaptados podem não representar o ideal mas são sempre preferiveis a todas as combinações feitas com velhos chassis. Noutro plano, por mais estranho que pareça, os bombeiros não estavam munidos de carta de motoristas-mecânicos, facto este, segundo o Jornal dos Bombeiros, visto com indiferença pelas entidades competentes, mormente, as antigas comissões administrativas dos municípios, os administradores dos concelhos e os encarregados da fiscalização das estradas. Socialmente viviam-se tempos de excessos, o que parece ter exercido influência no seio de alguns corpos de bombeiros, num período caracterizado por certa desorganização e que justificou, a partir de 1929, sob os princípios da ordem e da disciplina, a iniciativa de um grupo de comandantes com vista à fundação da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP). Mas, retomando o assunto, convém sublinhar que a transformação de viaturas usadas perdurou, como se sabe, durante muitos anos, embora configurada em novos critérios e procedimentos, consequência natural da evolução dos tempos, do avolumar de responsabilidades cometidas às vulgarmente designadas corporações de bombeiros e da alteração de mentalidade ao nível das novas gerações de decisores. Somente nos anos 60 é que se começou a generalizar a entrada ao serviço de veículos concebidos, de origem, para o combate a incêndios, caso dos célebres e potentes pronto-socorros de nevoeiro, atribuídos pelas Inspecções de Incêndios das Zonas Norte e Sul, estruturas do Estado cuja institucionalização, por via da entrada em vigor do Código Administrativo de 1936, pôs termo a muitas assimetrias até aí identificadas. De relevar, ainda, neste contexto, a publicação, no ano de 1951, de uma nova versão do Regulamento dos Corpos de Bombeiros, o qual atribuiu aos inspectores de zona a competência de aprovar os modelos de material e dar parecer sobre os tipos de viaturas e restante material de incêndios. Na sua edição de Março e Abril de 1967, o Boletim da Liga dos Bombeiros Portugueses abordava exactamente o tema do reapetrechamento material dos corpos de bombeiros, congratulando-se com a mudança de paradigma e avivando a memória acerca das compras associativas de carros baratinhos, em segunda e terceira mãos, sem os requisitos técnicos e materiais indispensáveis para uma viatura de especial função e do quanto causava apreensões ver-nos sair para fogo com quatro, seis ou oito voluntários de boa vontade. Outros tempos, outros conceitos de vida, em que a segurança individual e colectiva parecia não constituir um valor supremo, ao ver-se renegada para segundo plano. Faz, portanto, todo o sentido que concluamos, como homenagem, parafraseando palavras justas e assertivas que o mesmo boletim da Confederação inscreveu nas suas colunas: A quantos riscos se expuseram esses homens abnegados e bons, correndo para o perigo, em cima de outro perigo ainda maior. Artigo escrito de acordo com a antiga ortografia Site do NHPM da LBP: nucleomuseologico

7 JULHO INCÊNDIOS Segurança é objetivo principal Depois de um ano em que as condições meteorológicas se traduziram num saldo positivo em matéria de área ardida e número de ocorrências, os primeiros sete meses deste ano já atingiram valores que ficam acima da média dos últimos dez anos. Segundos dados do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), a 15 de julho, o número de incêndios florestais e de área ardida estão acima da média dos últimos dez anos. Estes são números que para a Autoridade Nacional de Proteção Civil, não constituem a primeira prioridade. Para José Manuel Moura, o Comandante Operacional Nacional, mais importante do que a área ardida, é a segurança dos combatentes. No arranque da Fase Charlie, José Manuel Moura reforçou a ideia de que ter uma época de fogos sem vítimas é o grande objetivo do dispositivo. Para isso, garante, foi feita uma aposta na formação para atenuar o risco. Podemos chegar com mais área ardida, podemos chegar com mais ignições, mas chegarmos com vítimas zero, sejam feridos, sejam vítimas mortais, sejam civis ou combatentes, é o grande objetivo, reafirmou o responsável. O relatório provisório de incêndios florestais disponível na página da internet do ICNF adianta que a base de dados nacional de incêndios florestais registou, entre 1 de janeiro e 15 de julho último, um total de ocorrências (1.903 incêndios florestais e fogachos) que resultaram em hectares de área ardida, entre povoamentos ( hectares) e matos ( hectares). O documento indica que, nos últimos dez anos, apenas em 2005 ( hectares) e 2012 ( hectares) houve mais Fotos: Marques Valentim área ardida. Comparando os valores do ano de 2015 com o histórico dos últimos dez anos ( ), destaca-se que se registaram mais 12 por cento de ocorrência relativamente à média verificada no decénio e que ardeu mais 29 por cento do que o valor médio de área ardida nesse período, refere o ICNF. De acordo com o relatório provisório, até 15 de julho, há registo de 444 reacendimentos, mais 24 do que a média do período O ICNF indica também que os distritos do Porto (2.066) e de Braga (1.801) são os que registaram, até 15 de julho, mais ocorrências, sendo a maioria fogachos, ou seja, de reduzida dimensão, que não ultrapassam um hectare de área ardida. Segundo o documento, os distritos mais afetados no que diz respeito à área ardida foram Viana do Castelo, Braga e Viseu, com hectares, e 2.729, respetivamente. De acordo com o relatório provisório, até 15 de julho registaram-se 31 grandes incêndios, que queimaram hectares de espaços florestais, ou seja 49 por cento do total da área ardida. O maior incêndio ocorreu a 7 de julho passado em São Pedro de Tomar, concelho de Tomar, distrito de Santarém, e consumiu cerca de hectares de espaços florestais. Alerta para a Península Ibérica O Fundo Mundial para a Natureza (WWF) advertiu que a falta de ações contra as alterações climáticas vai condenar o planeta a sofrer grandes incêndios florestais, cada vez mais frequentes e devastadores. No relatório Mais um grau, menos um bosque, elaborado no âmbito da campanha Nem mais um grau, lançada no princípio de julho pela organização não-governamental ambientalista, a WWF prevê que a área queimada na Península Ibérica possa aumentar até 300 por cento antes de O documento aponta a região mediterrânica como uma das mais vulneráveis do planeta aos efeitos das alterações climáticas e as suas zonas florestais as mais afetadas, devido ao agravamento dos efeitos e da frequência dos grandes incêndios florestais (mais de 500 hectares da superfície ardida). A WWF alerta para outros impactos das alterações climáticas, devido ao stresse hídrico ou térmico que vão submeter a uma pressão crescente as zonas florestais, onde as espécies mais bem adaptadas à aridez e a novas condições vão conquistar terreno a outros ecossistemas florestais mais vulneráveis, especialmente nas zonas montanhosas. estado de saúde das duas O bombeiras dos voluntários de Mogadouro está a evoluir favoravelmente. Lúcia Mendes, 50 anos, continua internada na Unidade de Queimados do Hospital da Universidade de Coimbra, e Cláudia Mendes, 24 anos, mantém-se em recuperação no Hospital de São João do Porto. Ambas têm sido sujeitas a tratamentos e, à data de fecho desta edição, o estado de saúda destas operacionais evoluía favoravelmente. O acidente que envolveu estas duas bombeiras foi o mais grave ocorrido até ao momento no combate aos incêndios. No passado dia 6 de junho, as duas bombeiras foram traídas pelo fogo, tendo sofrido queimaduras do segundo e terceiros graus, quando combatiam um incêndio no Parque Natural do Douro Internacional. Situação menos grave é a dos dois bombeiros dos Voluntários de Tabuaço, vítimas de um acidente com um veículo pesado que se despistou e caiu por uma ribanceira, quando iam fazer um abastecimento de água à população. Os dois bombeiros foram transportados para o hospital e um deles, José Caseiro, teve logo alta. Feridos estão a melhorar A inspirar mais cuidados, é a situação de José Santos, de 47 anos, que sofreu múltiplas fraturas e que se encontra a recuperar na Unidade de Cuidados Intermédios do Hospital de Vila Real. Segundo o adjunto de comando, Aurélio Ferreira, o bombeiro está bem, mas a recuperação vais ser lenta. Também este mês, uma viatura dos Bombeiros Voluntários de Castelo Branco foi atingida pelas chamas, tendo a cabine ficado totalmente carbonizada. Na sequência desta situação, o bombeiro da corporação, Júlio Nazaré, foi transportado para a Unidade de Queimados do Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra, de onde já teve alta. O jovem está em casa a recuperar bem. DECIF já conta com três Kamov Depois dos contratempos que envolveram a disponibilidade dos helicópteros pesados Kamov, o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) vai poder contar até ao final do mês com três Kamov. Segundo João Almeida, o secretário de Estado da Administração Interna, dois já estão disponíveis e, até final de julho, estará operacional mais um. João Almeida falava na Comissão Parlamentar de Agricultura e Mar após um requerimento do PCP, para ouvir o Governo sobre os meios aéreos DECIF. O governante lembrou que a manutenção destas aeronaves foi adjudicada a uma nova empresa, tendo posteriormente sido detetados problemas graves que levaram à inoperacionalidade de quatro Kamov, o que somado a outra aeronave que teve um acidente em 2012, deixou apenas um Kamov operacional. João Almeida recordou que o seu ministério abriu um inquérito para apuramento total das responsabilidades relacionadas com os problemas do Kamov, o que não impediu que se iniciasse o processo de reparação das aeronaves, o que permite que atualmente dois Kamov estejam disponíveis e um outro pronto até final do mês. João Almeida reconheceu que a inoperacionalidade dos Kamov é um problema estrutural, indicando que em 2014 estas aeronaves estiveram inoperacionais horas, enquanto em 2013 foram horas e, em 2012, atingiu horas. O responsável realçou que o Governo não nega a gravidade da situação dos kamov, nem desvaloriza a importância destas aeronaves pesadas no combate aos incêndios florestais, mas apontou a utilização de outros meios aéreos anfíbios que, com a ajuda das equipas terrestres, têm mantido taxas elevadas de sucesso nos ataques iniciais aos fogos. João Almeida garantiu que o Governo tinha informação oficial que contrariava o estado em que as aeronaves, afinal, se encontravam, pelo que decidiu instaurar um inquérito para apurar responsabilidades de entidades públicas ou privadas causadoras da situação.

8 8 JULHO 2015 QUELUZ Mais 23 novos bombeiros Decorreu recentemente no salão nobre dos Bombeiros Voluntários de Queluz, a cerimónia de promoção a bombeiro de 3.ª de 23 estagiários, 11 deles mulheres. Conforme nos adiantou o comandante Joaquim Santos, desta forma, foi possível muscular o número de bombeiros do quadro ativo, para corresponder de forma eficiente nas missões que desempenhamos diariamente ao serviço da comunidade que um dia juramos proteger e socorrer. Os novos bombeiros são, Juliano Rosa Dos Santos, Fernando Henrique Ferreira Espanhol, Tomás de Oliveira Rodrigues, Tiago Lisboa Araújo, André Martins Figueiredo Costa, Bruno Alexandre Pereira Almeida, Cláudia Alexandre Salgado Neves, Sara Marina Dos Santos Augusto, Sara Filipa Ardisson Valente, Daniela Maria Marques Felizardo, Antonio Francisco Ferreira Espanhol, Ana Carla Domingues Quaresma, Nadiya Trygub, José Carlos Gomes Barros Teixeira, António José Serra do Carmo, Carolina Da Silva Brito, Inês Margarida Salvador de Matos, Beatriz Correia Marques, Ana Catarina Gomes Dias, Jaqueline Monteiro Santos, Tiago Miguel Silva Marques, Manuel António Vaz de Veiga, Diogo Paulo de Oliveira Rodrigues O que conseguem atingir hoje não é a conclusão de uma missão, mas apenas parte dela, temos de continuar a trabalhar para que possamos adquirir mais e melhores conhecimentos referiu o comandante dos Voluntários de Queluz dirigindo-se aos novos bombeiros. Dos 57 que iniciaram o curso de instrução inicial de bombeiro, apenas 23 terminam este longo processo, provando mais uma vez que querer é poder, servido de exemplo para o ditado popular que é perante o Obstáculo que o Homem se descobre, conforme sublinhou o comandante Joaquim Santos adiantando que, o facto de hoje receberem mais um traço na vossa divisa não significa que tenhamos mais, poder, mais liberdade, menos trabalho, Significa sim, mais responsabilidade, não só com o corpo de bombeiros, mas também com as pessoas que hoje juramos proteger e socorrer. Para culminar um processo de formação que ultrapassou 1 ano, com mais de 1000 horas de formação, instrução, treino e exercícios e 6 meses de período probatório, em que devidamente tutorados desempenharam em contexto real de trabalho e em permanente avaliação as funções de Bombeiro de 3.ª, os 18 estagiários do Corpo de Bombeiros (CB) de Portimão que terminaram com aproveitamento os 6 módulos do Curso Inicial de Bombeiro (CIB) foram avaliados nas Provas de Conhecimentos Nacionais. As provas, teórica e prática, cujo júri era presidido pelo 2.º Comandante Operacional Distrital de Faro da Autoridade Nacional Proteção Civil, um representante da Escola Nacional de Bombeiros, bem como os comandantes dos Corpos de Bombeiros envolvidos, juntou cerca de 50 estagiários dos CB de Albufeira, Faro-Cruz Lusa, S. Brás de Alportel e Portimão, que ao longo de 2 dias foram avaliados nas diversas áreas funcionais e temáticas, por forma a aferir as suas capacidades para o exercício da missão. Em curso, iniciada em janeiro do presente ano, encontra-se uma nova Escola de Estagiários que Foram admitidos ao quadro ativo dos Bombeiros Voluntários da Aguda, 9 novos elementos após a conclusão da formação intensiva de cerca de 1 ano a que foram sujeitos. O comandante Olímpio Pereira, acompanhado pelo adjunto de comando Carlos Cardoso, responsável pela escola de recrutas, numa singela cerimónia, procedeu à sua promoção em parada com os elementos de serviço. Os novos bombeiros de 3.ª são: José Pinto, Fábio Prazeres, Bruno Testa, Tiago Vieira, Inês Leite, Joana Carvalho, Arménio Gonçalves, Bruno Freitas e Jorge Pinto. PORTIMÃO Reforços chegam ao quartel AGUDA conta com cerca de 30 candidatos, os quais, se concluírem com aproveitamento todos os módulos do CIB, a partir do próximo mês de julho iniciarão o período de estágio em contexto real de trabalho, sob tutela de um graduado e em janeiro de 2016 ingressam no Quadro Ativo, na categoria de Bombeiro de 3.ª. Um dos objetivos estratégicos delineado em Plano de Atividades do CB para 2015, está direcionado para os Recursos Humanos e prevê criar as condições para que o quadro de pessoal atinja os 120 bombeiros, contando atualmente já com 105 em situação de atividade. Voluntários asseguram renovação Conforme o segundo comandante César, a necessidade da sua colaboração no imediato faz com que a festa a fazer aos novos elementos esteja adiada mas não esquecida. ALERTA VERMELHO PARA A SEGURANÇA AUTORIDADE NACIONAL DE PROTECÇÃO CIVIL esforço de um bombeiro após 3 horas de O combate a um incêndio florestal é semelhante ao de um atleta da meia maratona Nas últimas edições da rubrica Alerta Vermelho para a Segurança, o Prémio Boas Práticas ANPC 2015 para a Segurança e Saúde Ocupacional dos Corpos de Bombeiros, tem sido o ponto central. Com o início em 01 de Julho da fase Charlie do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais DECIF 2015 nunca é demais relembrar a importância da segurança nesta missão específica dos bombeiros. Esta necessidade de segurança pode inspirar o surgimento de uma ideia de boa prática, que mesmo sendo implementada de imediato poderá, no final da época de incêndios ser um valor acrescido ao sucesso da missão de tal forma que, o seu impacto deve ser merecedor de reconhecimento não apenas a nível local mas também nacional, constituindo um exemplo a seguir pelos restantes CB s. O esforço físico e psicológico despendido no combate a incêndios florestais, leva a um estado de fadiga que resulta em dores musculares e das articulações, cansaço cronico, menor capacidade Boas práticas em incêndios florestais de tomada de decisão, falta de concentração, que são sintomas que podem ter consequências desastrosas ou mesmo terminais para os bombeiros. O stresse a que um bombeiro está sujeito numa frente de combate de um incêndio florestal é semelhante a um cenário de guerra O QUE SÃO BOAS PRÁTICAS EM INCÊNDIOS FLORESTAIS? AQUI ESTÃO ALGUNS EXEMPLOS: Assegurar a correta desmobilização das equipas de combate (hidratação e alimentação adequada, gestão do stresse e fadiga). Garantir a hidratação adequada (evita a degradação muscular, desmaios e até mesmo danos no sistema renal). Garantir a alimentação adequada (Existem alimentos que promovem uma melhor recuperação muscular após esforço físico intenso - líquidos (água, leite ou sumos naturais), vegetais e fruta (por exemplo laranja, banana, etc.), hidratos de carbono (pão, massas, etc.) e alimentos ricos em proteína como frango, ovos e peixe (estes alimentos, visto serem de digestão mais difícil, não devem ser consumidos em excesso imediatamente após o combate). Garantir o descanso adequado (evitar a fadiga e a sonolência, o estado de alerta diminui, o tempo de reação é alterado e a capacidade de pensar e tomar decisões fica comprometida). Garantir a correta gestão do stresse das operações de combate (reabilitação psicológica dos bombeiros). Rotação de funções no T.O. para gestão do esforço e desgaste ataque direto, indireto e ações de rescaldo. Por último, importa relembrar que o melhor EPI do mundo não evita queimaduras, apenas minimiza as consequências da exposição ao calor a melhor proteção é o comportamento adequado por parte do bombeiro e da sua equipa! NAS OPERAÇÕES DE SOCORRO O MAIS IM- PORTANTE É A VIDA HUMANA, NAS MISSÕES DE INCÊNDIOS FLORESTAIS O MAIS IMPORTANTE É TODAS AS EQUIPAS DE BOMBEIROS VOLTAREM EM SEGURANÇA PARA O QUARTEL E PARA AS SUAS FAMÍLIAS. Para mais informações a Divisão de Segurança, Saúde e Estatuto Social da Direção Nacional de Bombeiros (ANPC) está à disposição através do telefone ou do endereço eletrónico dsses@prociv.pt.

9 JULHO ACIDENTES COM TRATORES Portugal bate recordes europeus N.º de acidentes com vítimas mortais envolvendo tratores Acid. c/ vít. Mortais Um homem, de 80 anos, morreu na passada semana na sequência de um acidente agrícola com trator em Alcobaça. A vítima estava a operar a máquina e caiu numa ribanceira, referiu o comandante dos Bombeiros Voluntários de Alcobaça, Mário Cerol. Este é o acidente mortal mais recente a envolver um trator agrícola e que fará agravar as estatísticas que estão a preocupar bombeiros e a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR). Numa altura em que ainda não são conhecidos os dados oficiais relativos aos primeiros seis meses deste ano, com a explicação de que os dados disponíveis relativos ao corrente ano, ainda não nos permitem este detalhe, basta olhar para a evolução dos acidentes nos últimos três anos para perceber a gravidade da situação. Só o ano passado morreram 25 pessoas na sequência de acidentes decorrentes do manuseamento de tratores agrícolas, e destes 20 eram os condutores dos veículos. (ver tabelas). Segundo dados fornecidos ao Bombeiros de Portugal, pela ANSR, Portugal é atualmente dos países da Europa com mais mortos em acidentes com tratores e o capotamento é a causa de morte de dois em cada três acidentes com tratores agrícolas, e os condutores da faixa etária mais elevada são os mais afetados. Ainda segundo dados da ANSR, a monitorização constante deste fenómeno por parte das entidades competentes, apontam a falta de conhecimento, experiência e domínio das técnicas de condução de veículos agrícolas; o excesso de horas de trabalho, que podem causar fadiga e, consequentemente, falta de concentração e atenção dos condutores quando circulam na via pública; o consumo de álcool, gerador de comportamentos de Vítimas mortais resultantes de acidentes envolvendo veículos agrícolas por tipo de utente Condutores Passageiros Restantes utentes Total alto risco; a idade avançada de grande parte dos condutores, com as dificuldades que lhe são inerentes, e a antiguidade da frota e dos equipamentos agrícolas, bem como uma manutenção pouco regular e cuidadosa, são as causas apontadas pelos técnicos da ANSR para esta realidade. O que fazer para inverter os números E que tipo de campanhas existem para reduzir este tipo de sinistralidade? Segundo a ANSR, foi lançada em 2011 uma campanha que tinha como público alvo os utilizadores deste tipo de máquinas e que contou com o apoio das forças de segurança e de outras entidades públicas, bem como associações do setor agrícola, campanha essa que foi bastante bem acolhida pelos seus destinatários. Já em janeiro deste ano, a ANSR associou-se como parceira à campanha Prevenção de Riscos Profissionais em Máquinas e Equipamentos de Trabalho, da responsabilidade da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT). Neste contexto, e no âmbito da edição de 2015 da Feira Nacional de Agricultura, que decorreu em Santarém, a ANSR participou num seminário sobra a prevenção de riscos profissionais em tratores e máquinas agrícolas. Este tipo de sinistralidade está diretamente ligada às zonas agrícolas do país, sobretudo as zonas do interior, e é um dos fatores de preocupação dos bombeiros um pouco por todo o país. Segundo Adelino Gomes, comandante dos Bombeiros Voluntários de Constância, o número de acidentes com vítimas tem vindo a aumentar a nível regional em especial no Ribatejo Norte onde os terrenos são mais acidentados. Pela experiência que temos dos últimos acidentes, grande parte acontecem por excesso de confiança ou negligência dos condutores e a maioria envolve os proprietários que utilizam as máquinas em pequenos trabalhos sazonais, sublinha o comandante que aponta ainda um outro fatores decisivo. Segundo Adelino Gomes, muitos dos acidentes mortais têm por base a falta de sistemas de segurança das máquinas antigas e da retirada pelos condutores dos sistemas de segurança nas máquinas novas os chamados Santo António. Estes dispositivos são retirados para que os tratores possam andar debaixo das árvores, nas filas das vinhas ou dos pomares. Com estas proteções de segurança, os tratores derrubam e estragam a fruta, o que faz com que os agricultores não os queiram colocar, conta aos Bombeiros de Portugal. O jornal tentou chegar à fala com alguns agricultores, os quais não se mostraram disponíveis para reagir a esta situação. Patrícia Cerdeira LISBONENSES Segundo reforça estrutura Tiago Fernandes é, desde 3 de julho último, o segundo-comandante da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses. Á cerimónia de tomada de posse estiveram presentes representantes de muitas associações congéneres (Estoril, Amadora, Pontinha, S. Pedro de Sintra) e do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa. A Reviver Mais marcou também presença, através do comandante do QH França de Sousa e do chefe do QH João Marques. O novo membro do comando dos Lisbonenses é natural de Lisboa, é bombeiro desde 1998 tendo ingressado no posto de cadete nos Voluntários da Amadora. Posteriormente prosseguiu a sua carreira de bombeiro nos Voluntários de Camarate, de Algés e depois nos Lisbonenses. Tiago Fernandes frequentou o curso de quadro de comando da Escola Nacional de Bombeiros, é tripulante de ambulância de socorro (TAS), e é detentor dos cursos de condução fora de estrada, salvamento em grande ângulo, chefe de equipa de incêndios urbanos, chefe de equipa de incêndios florestais, e recebeu formação na TEPESA, Espanha. Tomou posse, recentemente, o novo comandante dos Voluntários de Ponte de Sor, cerca de cinco meses após o falecimento por doença de Joaquim Nunes. Simão Velez que desempenhava o cargo de adjunto de Comando nos Bombeiros Municipais de Gavião desde 2010, aceitou o repto e assume, agora, a liderança da estrutura dos Bombeiros de Ponte de Sor. Este é um desafio imenso, tendo e conta os riscos naturais comuns aos concelhos desta zona do país, a que se juntam outros de cariz tecnológicos no município e que implicam capacidade de resposta operacional, diversificada e especializada, segundo destaca fonte da instituição. PONTE DE SOR Quartel com novo comandante

10 10 JULHO 2015 INEM ENTREGA 36 AMBULÂNCIAS Governo elogia bombeiros A cerimónia de entrega de 36 novas ambulâncias aos bombeiros ficou marcada por rasgados elogios aos bombeiros portugueses, enquanto principais agentes do Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM). Entre balanços ao investimento do INEM nesta legislatura e discursos, a cerimónia fica marcada por sinais de claro entendimento entre a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) e o INEM. Texto: Patrícia Cerdeira Fotos: Marques Valentim momento temos uma grande parte do socorro Neste suportado no voluntariado, um setor com levado grau de abnegação que merece toda a nossa justiça. Os bombeiros portugueses têm fornecido ao país uma qualificada plataforma de suporte a todo o sistema, com um elevado nível de formação. Foi desta forma que Paulo Campos, o presidente do INEM, referiu ao Bombeiros de Portugal a sua visão sobre o papel do maior agente de proteção civil no SIEM. A cerimónia de entrega das novas viaturas, todas com zero quilómetros, realizou-se no passado dia 28 de julho, no Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa. Perante uma plateia repleta de convidados, entre os quais vários operacionais e dirigentes associativos, Paulo Campos sublinhou o simbolismo da cerimónia : É o maior investimento em emergência médica realizado em Portugal, nos últimos dez anos. Segundo Paulo Campos, com esta entrega foram atingidos, em Portugal, os 300 PEM (Postos de Emergência Médica), restando apenas 21 municípios para completar o objetivo de equipar todos os municípios com um destes meios. Há dez anos tínhamos 183 PEM, há cinco anos, 226. Hoje, temos 300 PEM, 56 Ambulâncias de Emergência Médica, 40 ambulâncias de Suporte Imediato de Vida e 42 Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação, adiantou Paulo Campos. O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Jaime Marta Soares, também se juntou ao clima de satisfação pela entrega de mais estes meios, mas, ao seu melhor estilo, aproveitou a intervenção para apelar ao ministro da Saúde, presente na cerimónia, para que seja corrigida a obrigação de os Veículos Dedicados ao Transporte de Doentes (VDTD), criados com o novo regulamento de transporte de doentes, pagarem os impostos de aquisição e as portagens. No seu discurso, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, não respondeu ao apelo, tendo, no final do evento, afirmado aos jornalistas que os bombeiros precisam de ter os meios necessários para trabalhar, não desenvolvendo e, até evitando, a questão da fiscalidade, como se lhe chamou. Paulo Macedo mostrou vontade de antecipar a meta de 2017 para a conclusão da cobertura nacional destes meios, a qual disse que gostaria de ver concluída em Seguiu-se a entrega das chaves das viaturas e a sua bênção, a cargo do bispo auxiliar de Lisboa, Nuno Brás. Já sobre o novo clima de entendimento, Jaime Marta Soares referiu ao BP que, finalmente, o INEM percebeu que não tem outra alternativa. Os bombeiros são o principal agente do sistema e, por isso, estamos condenados a dar-nos bem, sublinhou o dirigente que salientou a postura construtiva do atual presidente do INEM. O investimento das ambulâncias agora entregues ronda os 1,9 milhões de euros, de um total de 20 milhões que serão aplicados até ao final deste ano.

11 JULHO TOMAR Remodelação de quartel é a prioridade Deverá arrancar já no próximo ano a empreitada de requalificação do quartel dos Bombeiros Municipais de Tomar, que há mais de meio século estão instalados na Rua de Santa Iria, no coração da cidade dos templários, num espaço privilegiado mas que carece de intervenção. Melhorar as condições operacionais e solucionar problemas estruturais do edifício são, pois, os objetivos de um investimento que deverá rondar os 500 mil euros. Texto: Sofia Ribeiro Fotos: Marques Valentim A remodelação do quartel dos Bombeiros Municipais de Tomar surge como uma prioridade assumida, recentemente, pela presidente da câmara municipal, Anabela Freitas, ao jornal Bombeiros de Portugal. Instalado no centro da cidade templária, o complexo pede há muito requalificação até porque para além de questões de operacionalidade que importa rever e melhorar, existem graves problemas estruturais no edifício, nomeadamente na área onde está instalado o Gabinete de Proteção Civil Municipal que, segundo a autarca é urgente solucionar. Anabela Freitas explica que o projeto está em fase final de elaboração mas que a sua concretização aguarda financiamento e tendo em conta a implantação do edifício no centro da cidade e no âmbito de uma estratégia de reabilitação urbana a autarquia deverá recorrer aos cofres comunitários. Gostaríamos de avançar com a obra já em 2016, aguardamos pela abertura das candidaturas a programas no âmbito das políticas de cidades e, também, pela legislação completa em matéria de Plano Estratégico do Desenvolvimento Urbano, que regulamenta este tipo de intervenções, explica Anabela Freitas, que embora garanta não existir orçamento para a empreitada, este será um investimento na ordem dos 500 mil euros, que prevê, não só, a remodelação de camaratas, a reorganização das áreas operacionais, mas também a modernização de sistemas de telecomunicação, a substituição de cablagens, em suma, uma intervenção de grande envergadura, que promete transformar um equipamento com mais de 50 anos, num (quase) novo complexo operacional. Este quartel foi projetado para uma época e os anos passaram e deixou, obviamente de responder às necessidades que passam também por garantir conforto e comodidade aos bombeiros. Por outro lado, é necessário dar mais espaço à central de comunicações, que já não é, como noutros tempos, apenas uma sala para atender telefones, diz o comandante Carlos Gonçalves salientando, contudo, que, apesar de algumas lacunas, este imóvel conta com generosos espaços, que constituem uma mais-valia para os operacionais que servem o concelho de Tomar. O comandante reconhece existirem algumas lacunas em matéria de equipamentos, contudo, as necessidades estão devidamente identificadas, sendo que a autarquia, na medida das possibilidades vai tentando dar resposta às solicitações. Temos em nosso poder a lista de prioridades elaboradas pelo comandante e nela constam a renovação do parque de ambulâncias, processo que esteve parado 16 anos. Já adquirimos uma ambulância de socorro e a nova VDTD. No final de 2013 substituímos o velho VSAT, refere a presidente, apontando de imediato o dedo á legislação em vigor que, na sua ótica, prejudica ou descrimina os corpos de bombeiros municipais, que, neste âmbito, não recebem quaisquer apoios estatais, cabendo às câmaras assumir estes investimentos, não obstante as limitações impostas pela rígida lei de finanças locais. Critica, Anabela Freitas, compromete-se a contornar o problema e a abrir todas as janelas de oportunidade, revelando a intenção de, no âmbito do Programa de Reabilitação Integrada, o município poder, com fundos comunitários, adquirir um veículo tanque e um outro de combate a incêndios florestais. Lamentando que os executivos anteriores não tenham dado a devida importância ao corpo de bombeiros municipal e às suas necessidades, a autarca avança ainda com o compromisso de garantir verbas para aquisição de outros equipamentos, nomeadamente de proteção individual. Integram, atualmente, este contingente cerca de 80 operacionais, sendo que 35 são profissionais, uma estrutura demasiado pesada para o município, como reconhece a presidente de câmara que revela ter ponderado, quando assumiu funções, extinguir paulatinamente o corpo municipal e entregar o socorro ao voluntariado, com o tempo e com conhecimento de causa e da causa, garante que se rendeu e decidiu assumir na plenitude as funções de responsável máximo pelo sistema de proteção civil e, em simultâneo uma espécie de presidente de direção dos bombeiros, pelo menos a avaliar pela paixão com que fala dos seus soldados da paz. O município de Tomar investe, anualmente, nesta área cerca de 1.2 milhões de euros, uma verba avultada mas muito bem empregue, pois o que está em causa é a segurança, a vida dos cidadãos portanto, considera a edil, resta aos município acautelar todas as condições e meios para que os bombeiros desempenhem da melhor forma e em segurança a sua missão. Assim sendo, embora sejam muitos os constrangimentos de ordem financeira, está em marcha o de reequipamento do quartel, que não pode ser dissociado, do plano de formação, sem esquecer questões fundamentais como a motivação e a valorização dos homens e mulheres que o servem esta causa. Apesar da vertente profissional dos Municipais de Tomar, parece certo que o voluntariado tem uma grande importância na prontidão e na qualidade do serviço prestado aos cerca de 40 mil habitantes do concelho. Comando e autarquia, reconhecem o valor deste recurso, e anunciam a intenção promover iniciativas que, no futuro, permitam sustentar a componente mista deste corpo de bombeiros. A ideia é estreitar laços com a comunidade, nomeadamente com as escolas de diferentes níveis de ensino. Para o futuro próximo está, ainda, prevista a dinamização de uma escola de infantes e cadetes, para despertar nas crianças o gosto pela causa e, quem sabe, assegurar, desde já, os reforços de amanhã, como salienta o comandante. O processo de mudança está em curso e a entrada de um novo comandante, há cerca de seis meses, é mais uma prova de que o município está, de facto, determinado em iniciar um novo ciclo na vida deste corpo de bombeiros que conta com uma longa e profícua história de 93 anos de serviço prestado ao concelho de Tomar.

12 12 JULHO 2015 secretário regional da Saúde O dos Açores anunciou, este mês, que o Governo Regional, através do serviço da proteção civil, vai investir ainda este ano um milhão de euros na melhoria da rede de telecomunicações dos bombeiros. O grande investimento que iremos fazer este ano prende-se com a rede de telecomunicações dos próprios bombeiros, declarou Luís Cabral, aos jornalistas, à margem de um encontro de bombeiras dos Açores. De acordo com o titular da pasta da Saúde, o Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA) possui neste momento uma parceria com as associações humanitárias dos bombeiros da região que visa assegurar o transporte terrestre de emergência, estando a verba para o efeito orçada em 3,6 milhões de euros, sendo paga regularmente. Temos ainda no plano de investimentos do SRPCBA cerca de oito milhões de euros não só para apoiar as associações humanitárias naquilo que é a qualificação e construção de novos quartéis, mas também para aquilo que são serviços gerais do próprio funcionamento do serviço, declarou Luís Cabral. O secretário regional referiu que o executivo BOMBEIROS DOS AÇORES Um milhão de euros para comunicações açoriano tem vindo a trabalhar para melhorar a qualidade do serviço prestado pelo SRPCBA, afirmando que se criou recentemente uma proposta de decreto legislativo regional que veio rever as regalias dos bombeiros na região e consagrar as diferenças existentes em relação ao continente. CASCAIS Transporte adaptado para continuar Foto: Marques Valentim As cinco associações de bombeiros voluntários do concelho de Cascais e a Câmara Municipal celebraram um novo protocolo para dar continuidade à parceria existente desde 2003 para o transporte adaptado de munícipes com deficiência, dificuldades de mobilidade e/ou baixa autonomia. A cerimónia de assinatura do novo protocolo foi presidida pelo presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, e contou com a presença do vereador da Ação Social, Frederico Almeida, e dos dirigentes e elementos de comando das cinco associações de bombeiros do concelho. Nos 8 anos que leva esta parceria ininterrupta, as associações foram equipadas, de quatro em quatro anos, com novas ABTM integralmente suportadas pelo Município, num total de 15, com um investimento a rondar os 600 mil euros. Durante a cerimónia ficou expressa a vontade da Câmara continuar a garantir o apoio à aquisição de novas viaturas adaptadas. Em 2014 a parceria implicou um investimento municipal de 251 mil euros no ressarcimento aos bombeiros pelos 87 utentes transportados com regularidade, alguns diariamente, e os 103 pedidos pontuais atendidos. Nessa ação, os bombeiros percorreram mais de 390 mil quilómetros. A maioria dos transportes efetuados correspondeu a pedidos, para inserção ocupacional, seguindo-se, a inserção escolar, a inserção profissional, a formação profissional e o centro de dia.

13 JULHO 2015 CACILHAS Melhorado campo de treinos Os Bombeiros Voluntários de Cacilhas, durante os últimos tempos, têm realizado melhorias no parque de treinos, em espaço adjacente ao quartel sede. Esta intervenção, segundo o comandante Miguel Silva, tem como objetivo a re-estruturação do espaço, com a implementação de uma área de formação para incêndios estruturais, outra para práticas de extintores, uma para salvamento e desencarceramento, outra área de espaços confinados e um poço com uma profundidade aproximada de quatro metros. Os trabalhos, que continuam a decorrer nos intervalos em que o parque não está a ser utilizado para treino e formação, e, segundo o mesmo responsável, visam melhorar as condições de formação de todos os elementos do nosso corpo de bombeiros, bem como de todos os utilizadores externos dos serviços de formação prestados pela nossa instituição. secretário de Estado na Administração Interna, João O Almeida, esteve, recentemente, em Vila Nova de Famalicão para apresentar detalhadamente o projeto do Centro de Formação e Treino (CFT) e Base de Apoio Logístico (BAL) na freguesia de Outiz. No quartel dos Voluntários Famalicenses, foi assinado o protocolo que envolve a instituição e a Escola Nacional de Bombeiros na viabilização e concretização do projeto. O CFT é um investimento importante quer este corpo de bombeiros, quer para todos os congéneres da região Norte do País. Os BV Famalicenses, dispondo já uma BAL de referência no Norte do País, querem aumentar a qualidade e variedade dos serviços prestados, existindo ainda a hipótese dos futuros equipamentos estarem associados a um heliporto. Registe-se que BAL terá uma capacidade de 88 camas, a possibilidade de servir 140 FAMALICÃO Protocolo viabiliza CFT e BAL refeições por turno e de dar formação teórica a mais de 140 pessoas. Para além destas características podem ainda em simultâneo estar equipas a receber formação prática, treino ou manutenção física. Em dia de festa, a sessão terminou com 13 o desfile de dez fanfarras dos Bombeiros Voluntários de Riba d Ave, Cabeceirenses, Rio Maior, Viatodos, Taipas, Vizela, Barcelinhos, Entre-os-Rios, Portimão e Famalicenses. Um benemérito emigrado no Luxemburgo conseguiu dois veículos Unimog 1300L para os Bombeiros Voluntários da Cruz Branca de Vila Real. Celestino Esteves, natural da Campeã, Vila Real, emigrado no Luxemburgo, através da sua forte influência no meio onde trabalhou durante mais de trinta anos, conseguiu obter a custo zero, dois veículos em ótimas condições de conservação para os bombeiros da sua terra. Segundo a direção e o comando dos Bombeiros da Cruz Branca, este sócio benemérito, que é um apaixonado por colaborar com os bombeiros e outras instituições particulares de solidariedade social, não se esquece das carências das instituições de Vila Real Celestino Esteves, por força do conhecimento pessoal com o diretor dos serviços de socorro luxemburguês, Michel Feider, já havia garantido um outro veículo e equipamento para os Bombeiros da Cruz Branca. É importante que se reconheça a grande dimensão social deste cidadão que numa sociedade muito virada para o materialismo, consegue fazer a diferença defende os Bombeiros da Cruz Branca. VILA REAL Benemérito obtém viaturas para a Cruz Branca SESIMBRA PORTALEGRE presidente da direção da O Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Sesimbra, comandante do Quadro de Honra, Fernando David Costa Gato, faleceu com 75 anos de idade e 56 dedicados à causa dos bombeiros. O comandante Gato ingressou em1959, com 19 anos, no Corpo de Bombeiros de Sesimbra no posto de aspirante. Em 1965 é promovido a bombeiro de 3.ª, em 1970 a bombeiro de 1.ª, depois de prestada comissão em Moçambique como furriel miliciano. Em 1978, o extinto é promovido a subchefe, em 1982 transita para o quadro de comando como segundo comandante e, em 1986 assume funções de comandante, que cessa em Em 1993 o comandante QH Associação mais pobre Fernando Gato retoma as funções de comandante do corpo de bombeiros, que acumula, em 1998 com o cargo de presidente da Real Associação HBV Sesimbra. Em 2003 transitou para o Quadro de Honra, mantendo- -se como presidente até à data do seu falecimento. O extinto cumpriu, ainda, vários mandatos como membro do conselho fiscal da Federação dos Bombeiros do Distrito de Setúbal. Durante a sua carreira, o comandante Gato foi distinguido com várias condecorações, em que se incluem, a medalha de serviços distintos da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), a medalha de mérito municipal de Sesimbra, grau prata, o crachá de ouro e a fénix de honra da LBP. A orientação da gestão para o aumento do parque de material dos Bombeiros de Sesimbra, assim como o aumento de pessoal contratado na associação, durante a primeira década do ano 2000, chegando-se a atingir cerca de 100 elementos funcionários e um parque automóvel com cerca de 70 viaturas foi uma das apostas do comandante Gato. Também é de referir, num dos seus mandatos, a condução, em conjunto com a Câmara de Sesimbra, o Governo Civil de Setúbal e a ANPC, do processo de construção do quartel do Destacamento na Freguesia da Quinta do Conde, financiado entre a Associação, QREN e Autarquia. Prestamos o nosso tributo ao comandante Gato, conhecido por muitos em colocar as necessidades da Associação dos Bombeiros de Sesimbra sempre em primeiro lugar, por vezes até em prejuízo da sua vida pessoal e familiar, praticava entre os homens e mulheres que comandou, uma doutrina de sacrifício pela causa dos bombeiros portugueses, sendo uma personalidade que decerto marcou todos os que consigo conviveram. Bombeiros perdem prestigiada figura Faleceu o Comandante José Carlos Bello Moraes, do Quadro de Honra dos Bombeiros Voluntários de Portalegre. Prestigiada figura dos bombeiros portugueses, aos quais se dedicou de forma altruísta e competente, esteve no comando dos Voluntários de Portalegre entre 11 de junho de 1976 e 30 abril de Antes, porém, no biénio , exerceu as funções de presidente da direção da instituição. Paralelamente, fez parte das estruturas da Federação dos Bombeiros do Distrito de Portalegre e da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), que em 2013 o distinguiu com o Crachá de Ouro. Em 1977, foi um dos sete comandantes portugueses que, após a prestação de provas de seleção, estagiaram no New York City Fire Department, por iniciativa da LBP, com o apoio financeiro da Fundação Calouste Gulbenkian, do Ministério da Administração Interna e da Comissão Instaladora do Serviço Nacional de Protecção Civil. O funeral do comandante Bello Moraes realizou-se, no dia 30 de julho, no Crato.

14 14 JULHO 2015 RIO MAIOR Decisões firmes e passos seguros A poucos meses de assinalar 123 anos de serviço público, a Associação Humanitária dos Bombeiros de Rio Maior, emana dinamismo e vitalidade. A estratégia de proximidade com a comunidade e de abertura ao exterior eleva a fasquia da exigência a nível associativo e impõe elevados padrões de qualidade ao corpo de bombeiros. A maior e mais antiga instituição do concelho de Rio Maior não faz destes títulos estacas, procurando, antes, consolidar as bases com o trabalho, o empenho e a entrega de dirigentes e operacionais. Texto: Sofia Ribeiro Fotos: Marques Valentim A vetusta Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Rio Maior não acusa o desgaste do passar dos anos é, aliás, um bom exemplo de adaptação à mudança, de superação face ás crescentes exigências, de um setor em constante mutação. O presidente da direção, Francisco Colaço, e o comandante Paulo Cardoso receberam, recentemente, a equipa do jornal Bombeiros de Portugal no quartel-sede, onde deram a conhecer a realidade de uma instituição que vive um ciclo de prosperidade, mas que, ainda assim, persegue outros desígnios, nomeadamente uma maior proximidade com as populações que serve. Depois de anos de algum isolamento, a associação procura na dinamização de variadíssimas atividades e eventos e na participação em ações externas garantir visibilidade, como que recordando à comunidade local a existência do corpo de bombeiros, alertando para missão de cerca de 70 homens e mulheres em prol do seu semelhante. Francisco Colaço entende que as populações ainda têm uma visão distorcida da ação dos bombeiros e que minimizam ou até mesmo ignoram a sua condição de voluntários. O presidente lamenta que não haja um contributo social para os bombeiros, que a comunidade encarar o serviço que prestam como um direito, que não conheçam a realidade destas instituições, que não se comprometam com esta nobre causa. Ainda assim, muito caminho foi já trilhado nos últimos anos e a obra, desta que é a mais antiga instituição do concelho Rio Maior, é por todos reconhecida. Com decisões firmes e passos muito seguros a associação tem vindo a crescer, enfrentando, hoje, uma situação financeiramente estável, como salienta o presidente da direção. No decorrer de uma visita ao amplo quartel, o comandante dos Voluntários de Rio Maior recorda os mais recentes investimentos na requalificação das instalações e que permitiram ganhos operacionais. Registe- -se que este complexo, inaugurado em 1996, já foi alvo de inúmeras intervenções, sendo hoje um equipamento que responde perfeitamente às necessidades deste corpo de bombeiros, como assegura Paulo Cardoso. Da mesma forma, o responsável operacional garante que, os Bombeiros de Rio Maior dispõem de viaturas e equipamentos adequados às exigências da área de intervenção, considerando, contudo, existir a necessidade de começar a renovar os veículos de transportes de doentes. Numa outra vertente, fala da intenção da direção em reforçar investimentos na segurança e proteção individual dos operacionais, designadamente nos equipamentos para combate a fogos florestais. Neste concelho com cerca de 22 mil habitantes a emergência pré hospitalar continua a ser o que mais pesa na atividade diária deste quartel, contudo importa garantir a prontidão de meios e a preparação dos bombeiros para todas as outras ocorrências, num território onde as grandes preocupações se centram nas vias que o servem ou o atravessam, caso da Nacional 1, mas também do IC2, da A15, da EN 114. A área florestal e a zona antiga da cidade de Rio Maior integram ainda o rol de preocupações e colocam em constante alerta estes operacionais. O número de serviços operacionais tem vindo a crescer, como nos diz o presidente, pelo que foi necessário criar condições para elevar os níveis de eficiência, sendo que o corpo de bombeiros, com trabalho e dedicação, tem vindo a conseguir superar mais este desafio. Neste quartel a formação é uma constante regista o comandante, até porque nesta área não se pode facilitar, sublinhando contudo que pode contar com um corpo ativo predisposto para o fazer bem, disponível e motivado a participar em todos os cursos e as ações nas mais variadas valências. Investimos extraordinariamente na formação e, também, na instrução. Que importam as viaturas e os equipamentos se os homens não estiverem preparados?, questiona Paulo Cardoso. Direção e comando unem-se no elogio ao corpo de bombeiros e consideram que tanta entrega tem que ser, no mínimo reconhecida. Contudo, a associação tenta como pode garantir todas as condições de trabalho e ainda alguns benefícios ou incentivos aos operacionais, nomeadamente um seguro médico e um pacote especial de descontos em vários serviços e bens. Os bombeiros precisam de condições de trabalho, que só conseguimos assegurar se tivermos apoios, considera Francisco Colaço, para em seguida registar as boas relações institucionais com a Câmara Municipal de Rio Maior traduzidas em acordos mas também alguns apoios pontuais na aquisição de viaturas ou equipamentos de que necessite este corpo de voluntários. Temos consciência que a Câmara não pode dar mais do que já dá, diz o dirigente. O voluntariado ou a falta dele é uma questão que invariavelmente anima os debates do setor, também, em Rio Maior é tema de conversa e motivo de todas as preocupações, até porque apesar dos esforços os mais novos não mostram disponibilidade para causa. A juntar a esta crise de vocações, a frágil situação económica do País que está a empurrar para o estrangeiro muitos bombeiros feitos, com enorme experiência, como assinala o responsável operacional: Lamentavelmente registamos, por um lado pouca adesão e, por outro, alguma dinâmica na saída. Em pouco mais de um ano perdemos cinco bombeiros para a emigração. Esta é uma associação que se distingue também pela dinâmica, que mobiliza muita gente, que assume a promoção, recebe ou apoia os mais diversificados eventos e atividades e que fomenta as ações da fanfarra, com cerca de 50 elementos, e ainda da seção desportiva, bem como dos núcleos de dadores de sangue e da Juvebombeiro. Atualmente, a associação garante emprego a 22 pessoas, um encargo grande, mas ainda assim pequeno tendo em conta as solicitações, mas nada que comprometa o bom desempenho deste Corpo de Bombeiros que se afirma pelo profissionalismo e preparação dos seus voluntários. Já somos uma empresa grande que exige aos dirigentes uma presença constante, gestão diária e muito rigorosa assevera Francisco Colaço, que apesar do muito trabalho e de algumas dores de cabeça se mostra satisfeito com o desempenho da sua equipa, um êxito que, obviamente, partilha com o comando e com homens e mulheres que neste quartel do distrito de Santarém, cumprem o lema Vida por Vida, certamente com o mesmo espírito, a abnegação e o entusiasmo dos pioneiros que dia 8 de dezembro de 1892 integraram o primeiro contingente dos Bombeiros de Rio Maior.

15 JULHO AÇORES Ribeira Grande acolhe encontro no feminino São 283 as operacionais que integram os 17 corpos de bombeiros açorianos 33 por cento do efetivo regional, que totaliza cerca de 850 elementos um número expressivo e que, por si só, justificou a organização do I Encontro de Bombeiras dos Açores, que teve lugar no passado mês de junho, na Ribeira Grande, na ilha de S. Miguel. A iniciativa, que reuniu mais de uma centena de mulheres comprometidas com o lema vida por vida, teve como principal objetivo a troca de experiências em diversas técnicas, designadamente nas áreas da emergência pré-hospitalar, salvamento em grande ângulo, salvamento e desencarceramento rodoviário. Conferências e debates garantiram a componente teoria do evento, complementada com a prática, num simulacro que permitiu testar a capacidade de resposta, recursos e articulação de meios e agentes. A dispersão geográfica da região não permite que as operacionais se encontrem frequentemente, pelo que este fórum no feminino permitiu ainda a partilha e o convívio em atividades desportivas e em vários passeios pela bela ilha de S. Miguel. Associaram-se a esta mega reunião, bombeiras do continente, nomeadamente a comandante Paula Ramos dos Voluntários de Pampilhosa, e algumas operacionais do quartel de Cête. A encerrar o evento, o Secretário Regional da Saúde destacou a importância das iniciativas dos Bombeiros dos Açores, que permitem dar a conhecer à população o trabalho desenvolvido no dia-a-dia, destacando, contudo o papel das mulheres nas corporações. Luís Cabral salientou o espírito de camaradagem e sublinhou o apoio dado pelas associações humanitárias açorianas para realização deste primeiro encontro. Este é um evento ao qual o Governo Regional se associou com todo o gosto e que pretende continuar a apoiar, pois mostra um pouco da imagem dos bombeiros dos Açores, não só para a população do arquipélago, mas para todo o País, disse ainda o secretário regional. Na ocasião Luís Cabral falou ainda o apoio do Governo Regional na adaptação de instalações para que possam receber os bombeiros e as bombeiras com a dignidade merecida, dando conta da reabilitação dos quartéis da Povoação, Horta e Santa Maria. O sucesso desta primeira organização terá garantido o continuidade destes encontros que ganham periodicidade bianual e regime de rotatividade pelas restantes associações e corpos de bombeiros desta região autónoma. Este projeto que partiu de quatro bombeiras dos Voluntários da Ribeira Grande foi patrocinado pelo Governo Regional dos Açores, através do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores, mas também pelas câmaras municipais da Ribeira Grande, Lagoa e Ponta Delgada, juntas de freguesia do concelho da Ribeira Grande e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Ribeira Grande bem como por algumas entidades privadas que também apoiaram a organização do encontro.

16 16 JULHO 2015 JOÃO ALMEIDA, SECRETÁRIO DE EST Para sempre serei mais u Com a legislatura a chegar ao fim, João Almeida, o secretário de Estado da Administração Interna, fez, a pedido do nosso jornal, o balanço da sua passagem pela tutela dos bombeiros e da proteção civil. Mesmo ao cair do pano, o responsável anuncia que as zonas operacionais estão de volta até ao final do verão. Nesta entrevista fica um breve resumo do que foi feito por este Governo e do que ficou por fazer, e ainda a promessa de que será para sempre um defensor dos bombeiros portugueses. Entrevista: Patrícia Cerdeira Fotos: Marques Valentim Como é evidente, os passos mais decisivos têm de ser dados numa conjuntura económica favorável. Não foi o caso desta legislatura Bombeiros de Portugal (BP) Numa altura em que a legislatura está a chegar ao fim, qual o balanço que faz da sua passagem pelo MAI, nomeadamente, na área da proteção civil e dos bombeiros? João Almeida (JÁ) Faço um balanço positivo desta passagem. Em relativamente pouco tempo foi possível avançar em muitas questões relevantes para o Sistema de Proteção Civil e, concretamente, para os bombeiros. É evidente que não fica tudo feito e que aquilo que foi possível fazer beneficiou do trabalho do meu antecessor, Filipe Lobo d Ávila, dos ministros e secretário de Estado Adjunto com quem trabalhei, bem como, da colaboração de toda a estrutura da ANPC e, com destaque e carinho especiais, dos bombeiros de Portugal. BP A seu ver, o que ficou por fazer, era possível ter ido mais longe? JA Ficou por concluir o processo do cartão social do bombeiro. Não era possível ter sido de outra forma. Para quem, como eu, acredita no voluntariado, a criação e manutenção de incentivos é fundamental. Conseguimos avançar, mas ainda há muito a fazer. Como é evidente, os passos mais decisivos têm de ser dados numa conjuntura económica favorável. Não foi o caso desta legislatura. BP Esta legislatura fica, invariavelmente, marcada por graves constrangimentos orçamentais. O setor dos bombeiros foi a seu ver fortemente penalizado por isso? JA Exatamente, é certo que houve constrangimentos. Mas se há setor que não foi afetado por cortes orçamentais, é o setor da proteção civil. Não só não reduzimos o orçamento, como conseguimos um nível de investimento muito razoável. Isso só foi possível pela opção política de discriminar positivamente este setor, e, em particular, os bombeiros. BP Em jeito de balanço, qual o investimento direto do Estado neste setor, no decorrer desta legislatura? JA O Estado investiu cerca de 200 milhões de euros no setor, ao longo dos últimos quatro anos. Foi um investimento muito relevante que chegou a um universo de mais de 400 bene- Em relativamente pouco tempo foi possível avançar em muitas questões relevantes para o Sistema de Proteção Civil e, concretamente, para os bombeiros Se há setor que não foi afetado por cortes orçamentais, é o setor da proteção civil

17 JULHO ADO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA m defensor desta causa Espero que até ao fim da legislatura ainda seja possível repor a isenção das taxas moderadoras na saúde ficiários, desde Associações Humanitárias a Câmaras Municipais, passando pelas Federações de Bombeiros. BP Os fundos comunitários ajudaram claramente o Estado em investimentos considerados prioritários, que de outra forma não poderiam ter sido feitos. Percentualmente, qual foi o papel do QREN nos investimentos feitos neste setor? JA O contributo do QREN está na casa dos 90 por cento, fruto da negociação com a Comissão Europeia de financiamentos a 100 por cento em diversas operações. Ou seja, sempre que possível o Estado aproveitou o financiamento comunitário para fazer estes investimentos, completando com verbas nacionais sempre que necessário, como aconteceu com os Equipamentos de Proteção Individual. BP Ao longo de quatro anos os bombeiros apresentaram várias reivindicações. Algumas foram concretizadas, outra nem por isso. Fica a faltar algo que considere essencial? JA Felizmente, foi possível concretizar quase todas. Lembro a isenção de IRS, as propinas, a vigilância médica, o apoio judiciário, a aumento das coberturas dos seguros ou a lei de financiamento. Espero que até ao fim da legislatura ainda seja possível repor a isenção das taxas moderadoras na saúde. Para quatro anos, nas circunstâncias em que os vivemos, não é pouco. Para futuro há questões importantes como as carreiras e a proteção social, designadamente ao nível de bonificações. BP Acha então viável que os bombeiros conquistem a isenção em sede de taxas moderadoras na área da saúde? JA Gostava muito de conseguir esse objetivo. Tudo farei para que seja atingido. BP Este mês, no último discurso que fez numa cerimónia de aniversário, tornou pública a ideia de que antes de sair, estaria disponível para retomar as zonas operacionais. Como é que isto vai ser feito. Garante que é possível deixar este dossiê fechado? JA Estamos a trabalhar na respetiva portaria. É um trabalho desenvolvido pela ANPC com a Liga de Bombeiros Portugueses. Quero que fique concluído até ao final de agosto. Em setembro publicaremos a respetiva Portaria. É uma questão operacional muito relevante, uma reivindicação justa e uma decisão perfeitamente consciente. BP E quanto ao Cartão Social do Bombeiro? JA O Cartão Social do Bombeiro é um projeto da LBP para o atual mandato dos seus órgãos sociais. Para além do que já foi concretizado, as questões da segurança social devem merecer prioridade nos próximos tempos. BP Qual foi o sistema de proteção civil que o atual Governo encontrou e qual é o sistema que deixa? JA Felizmente, em termos de sistema, não houve grandes alterações. Isso significa que não houve a tentação de deitar tudo abaixo e fazer de novo. O Sistema de Proteção Civil tem hoje uma maturidade que em muito beneficia a eficiência no cumprimento de todas as missões. Ao longo dos últimos quatro anos procurou-se aumentar essa eficiência através de uma melhor afetação de recursos e sobretudo de maior formação e treino dos operacionais. A concretização do atual modelo de proteção civil aconteceu com a recente revisão da Lei de Bases da Proteção Civil. A unanimidade que se gerou nessa discussão é a prova de que a aposta na estabilidade foi uma aposta acertada. A proteção civil em Portugal nos dias de hoje é exemplo de organização, competência e eficiência. BP A extinção da EMA foi uma das bandeiras deste Governo. A seu ver, todo este processo fragilizou de alguma forma a capacidade de combate aéreo dos diferentes dispositivos. Em algum momento, esta decisão Em comparação com o que acontecia há quatro anos, hoje o dispositivo aéreo é mais completo e custa menos ao contribuinte Para sempre serei mais um defensor de uma causa que, pela sua nobreza, merece tudo o que por ela consigamos fazer teve consequências negativas nas necessidades do país? JA De forma alguma. A reforma da gestão dos meios aéreos foi uma aposta ganha. Em comparação com o que acontecia há quatro anos, hoje o dispositivo aéreo é mais completo e custa menos ao contribuinte. Esse era o objetivo. Com a extinção da EMA e a as contratações plurianuais dos meios aéreos o estado passa a poder ter uma gestão mais eficiente dos seus meios e dos contratos de locação de meios privados. Relativamente à referência ao cancelamento do protocolo com a Saúde (que vigora desde outubro de 2012), não houve nenhum cancelamento. O MS e o MAI decidiram pôr em comum a utilização dos meios aéreos que compõem o dispositivo permanente do MAI, através do referido protocolo, procurando desta forma maximizar a utilização desses meios do Estado e reduzir custos. Importa realçar que de acordo com o previsto nesse documento, exceciona-se o período crítico de incêndios (1 de junho a 30 de setembro) e faz depender a possibilidade de empenhamento em missões do INEM da disponibilidade das aeronaves. No seguimento do concurso público internacional para a adjudicação da manutenção e operação da frota Kamov, e na sequência da consignação ao novo operador, com vista a não pôr em causa a integração dessas aeronaves no DECIF 2015, a ANPC comunicou ao INEM a indisponibilidade das aeronaves para empenhamento em missões daquele Instituto por um período de 6 semanas. Esta decisão não está relacionada com a extinção da EMA. BP Que palavras gostaria de deixar aos bombeiros? JA Apenas duas. Muito obrigado. Esta é uma experiência inesquecível e devo-o a cada um dos que, com ou sem farda, têm a enorme generosidade de ser dos bombeiros de Portugal. Vivi cada minuto, a seu lado, com um enorme orgulho e sentido do privilégio que estava a ter. Para sempre serei mais um defensor de uma causa que, pela sua nobreza, merece tudo o que por ela consigamos fazer.

18 18 JULHO 2015 Os tripulantes da uma ambulância do posto PEM dos bombeiros voluntários de Vila Viçosa ajudaram sexta-feira, dia 17 de julho, um bebé a nascer. Chamados ao local por volta da 16 horas, supunham que iam socorrer uma vítima que padecia de forte dor abdominal, foi esta a mensagem transmitida pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) quando acionou a ambulância. Chegados ao local deparam-se com uma mulher, com 32 anos, que apresentava perdas de sangue e forte dor abdominal. Após uma rápida triagem verificaram que a doente afinal estava em trabalho de parto. Dirigiram-se à ambulância onde recolheram o KIT Parto e, por não haver tempo para mais, ajudaram a senhora a realizar o parto. VILA VIÇOSA Bombeiros ajudam bebé a nascer Eram 16h38 do passado dia 23 de julho quando na Central dos Bombeiros Voluntários de Praia da Vitória, Terceira - Açores, foi recebida uma chamada via 112 a solicitar ambulância para uma parturiente prestes a dar à luz o primeiro filho, na Volta do Paúl, Freguesia de Santa Cruz, concelho da Praia da Vitória. Considerada situação de prioridade A, com o apoio da Equipa de Suporte Imediato Vida, a ambulância deslocou-se à morada. Os dois tripulantes, os bombeiros de 1.ª Bruno Espinola (Bombeiro de Mérito de 2009) e Rúben Linhares, cedo se aperceberam das rápidas contrações e da apresentação da coroa cefálica, prenúncio do parto eminente. Com a SIV a chegar, a equipa dos Bombeiros da Praia da Vitória depressa se preparou para o parto de emergência, o que veio a ocorrer mais rápido do que certamente estaria na mente dos dois bombeiros. AÇORES Parteiros no domicílio Felizmente tudo correu bem e nasceu uma menina que pesou 2,900 kg sem quaisquer complicações. A mãe e a bebé foram depois transportadas ao Hospital do Espírito Santo de onde já tiveram alta. Por coincidência o pai da bebé é também ele bombeiro na mesma corporação. Parabéns a toda a família. O parto foi rápido e correu muito bem. O bebé do sexo masculino, nasceu em casa, às 17h00 com um peso de 3,6 quilogramas. Posteriormente, já com o apoio da SIV, mãe e filho foram transportados, sem problema, ao Hospital Santo Espírito da Ilha Terceira. Para Bruno Espínola foi o terceiro parto mas para Rúben Linhares, apesar de ser bombeiros há vinte anos, foi uma estreia. alerta foi dado às horas de um sábado recente, O momento em que foi solicitado apoio para socorrer uma vítima de afogamento em paragem cardiorrespiratória, junto à praia de rua 37, em Espinho, entretanto retirada da água pelos nadadores-salvadores. Avançou de imediato a equipa de bombeiros ciclistas dos Voluntários Espinhenses que prosseguiram as manobras de suporte básico de vida, inclusive com recurso a DAE. A estes juntaram-se pouco depois, uma ambulância de socorro dos bombeiros, outra do INEM e ainda a equipa da VMER. A Polícia Marítima e a PSP estiveram também presentes. A vítima foi depois evacuada para o Centro Hospitalar de empresa Jacinto volta este A ano a apoiar a vigilância de Praias realizada pelos Bombeiros Voluntários de Esmoriz, com a cedência de uma viatura de transporte de homens e equipamentos. Acresce a esse apoio um monobloco posicionado na Praia dos Pescadores que assim permite melhores condições de prestação de socorro por parte dos bombeiros nadadores salvadores dos Bombeiros de Esmoriz. ESPINHO Ciclistas em ação Gaia/Espinho. A equipa de ciclistas dos Bombeiros Espinhenses estreou-se este ano no patrulhamento ao longo do passeio marítimo a propósito da realização do Mundial de Futebol de Praia que decorreu em ESMORIZ Apoio a vigilância de praias OLHÃO Testadas novas valências Espinho. Tratou-se de dar proximidade à intervenção, nomeadamente, no areal e nas esplanadas ribeirinhas, dado serem zonas de difícil circulação e frequentadas por muitas pessoas. AÇORES Operacionais de Velas asseguram resgate Hoje dia 19 de Julho de 2015 por volta das 10H47 UTC foi ativada a Equipa de Salvamento em Grande Ângulo deste CB via 112, para efectuar o resgate de uma vitima do sexo masculino de 81 anos, Vitima de queda na Fajã do João Dias na Freguesia dos Rosais. De imediato deslocou-se para o local a Equipa de SGA, uma Âmbulância de Socorro (AMS), um Auto-Comando (AC) e um Auto Apoio Ligeiro (AAL). Num total de 8 Operacionais. Este resgate teve a duração de aproximadamente 2:30 Horas que foi dificultado pelo trilho de difícil acesso. Corpo de Bombeiros Municipais de Olhão, reforça o dispositivo de proteção e socorro mu- O nicipal durante os meses de julho, agosto e setembro e estão a testar duas novas valências: uma equipa de apoio logístico e a brigada pré- -hospitalar, aumentando a segurança a residentes e aos muitos visitantes que procuram o concelho. No decorrer da Fase Charlie, os Bombeiros Municipais de Olhão dispôem também de uma brigada especialmente vocacionada para o ataque aos incêndios florestais, constituída por dois veículos de combate e um veículo de apoio, num total de 12 homens, 24 horas por dia, durante os sete dias da semana, integrados no Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF). Em Moncarapacho, está em pré-posicionamento uma equipa com cinco bombeiros e um veículo de combate, com o objetivo de se conseguir uma maior eficiência no ataque inicial aos fogos nas freguesias mais distantes da sede do concelho. A equipa está instalada diariamente na freguesia e, conforme a gestão operacional diária, conta com o apoio da Casa do Povo e da Cruz Vermelha de Moncarapacho. Na Ilha da Armona estão em permanência dois bombeiros no período diurno, de forma a garantir a proteção e socorro na referida ilha, em julho e agosto. Nos próximos três meses, os Municipais de Olhão vão testar a operacionalidade da nova equipa logística que apoiará as operações de proteção e socorro no concelho, constituída por dois veículos de apoio e até cinco bombeiros. Este novo projeto visa proporcionar as condições necessárias à sustentação das operações de socorro, tendo capacidade para a alimentação de 50 operacionais, suprimindo desta forma uma carência verificada no passado, podendo no futuro ser alargada a outras valências, nomeadamente repouso e recuperação física e psicológica dos Bombeiros. Nos meses de julho, agosto e setembro o Corpo de Bombeiros dispôe também de uma nova brigada de emergência pré-hospitalar, constituída por 12 bombeiros devidamente equipados e formados, três veículos e um reboque, podendo esta configuração ser aumentada conforme o cenário, com todo o equipamento necessário ao reforço dos teatros de operações nos momentos iniciais aos incidentes. Esta equipa efetuou o seu primerio teste operacional no acidente verificado no dia 17 de junho, na A22, envolvendo um pesado de passageiros, tendo sido integrada no grupo de reforço num total de 31 bombeiros e 12 veículos (7 ambulâncias e cinco viaturas de apoio).

19 JULHO 2015 Os Técnicos de Ambulância de Emergência do INEM da Região do Algarve participaram numa ação de treino operacional conjunto para exercitar a resposta em acidentes rodoviários, com vítimas encarceradas. As atividades realizaram-se nas instalações do Corpo de Bombeiros de Portimão, e incluíram uma apresentação teórica e um conjunto de exercícios práticos com vista a replicar situações reais de acidente com vítimas encarceradas. Este momento pedagógico conduzido pelos oficiais-bombeiro Luis Mestre e Luis Casinhas, ambos formadores no âmbito das Técnicas de Salvamento e Desencarceramento, a par dos coordenadores das ambulâncias do INEM, proporcionou desafios exigentes do ponto de vista operacional aos mais de 50 técnicos de emergência da Direção Regional do Sul daquele instituto e à equipa de Salvamento e Desencarceramento dos Bombeiros de Portimão. Esta iniciativa contribui para o aumento da TREINO CONJUNTO INEM e bombeiros testam procedimentos Um jovem ficou ferido na sequência de um rebentamento de um engenho explosivo na Escola EB 2,3 Marquês de Marialva. Este poderia ter sido o início de uma notícia a fazer manchete em qualquer órgão de comunicação nacional não se tratasse de um simulacro para testar a operacionalidade de forças de segurança e de proteção da região. O exercício partiu do cenário hipotético do rebentamento de um petardo, um tipo de bomba de Carnaval, causando ferimentos num jovem, aluno na Escola EB 2,3 Marquês de Marialva. O ferido foi assistido pelos Bombeiros Voluntários de Cantanhede. Esteve presente uma equipa de cinotécnica da GNR, com dois cães farejadores que detetaram a presença de um segundo explosivo num saco encontrado no local de onde foi retirado o ferido. O dispositivo foi rebentado por uma equipa de minas e armadilhas da GNR de Coimbra, como medida de precaução. CANTANHEDE eficiência das forças no terreno, nomeadamente dos dois agentes de proteção civil que, em situação de acidente, e no âmbito do entrosamento entre o Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro (SIOPS) e o Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM), concorrem para o sucesso da resposta operacional num dispositivo integrado que assegura que os vários agentes em sede de Tetaro de Operações (TO) operam no mesmo plano operacional, articuladamente sob um comando único, com respeito pela dependência hierárquica de cada força. Rebentamento de explosivo em simulacro PORTIMÃO Entidade acreditada Após um longo processo de certificação de qualidade segundo a norma ISO 9001, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) concedeu acreditação à Unidade de Formação do Corpo de Bombeiros de Portimão na área formativa, para formação em Suporte Básico de Vida (SBV) e Desfibrilhação Automática Externa (DAE). Esta acreditação, válida até 2020 rege-se por padrões inequívocos de qualidade e repercute uma exigência no nível de formação ministrada pelos formadores credenciados. Esta competência vai contribuir para promover o ensino e o treino dos três primeiros elos da cadeia de sobrevivência, possibilitando assim, o aumento do número de pessoas habilitadas na realização de manobras de Suporte Básico de Vida com Desfibrilhação Automática Externa (SBV-DAE). Esta parceria estratégica no âmbito do Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) O simulacro obrigou à evacuação dos alunos, professores e funcionários da escola e à sua concentração no campo de futebol existente nas traseiras do estabelecimento de ensino, onde decorreu o exercício. Os Voluntários de Cantanhede participaram neste exercício com oito homens apoiados por três viaturas. reforça a necessária articulação entre agentes de Proteção Civil na procura de uma melhor preparação da população para enfrentar situações de emergência e antecipar o primeiro auxílio e socorro a eventuais vítimas. No primeiro semestre do ano em curso as cinco associações de bombeiros voluntários do concelho de Cascais (Alcabideche, Carcavelos/S. Domingos de Rana, Cascais, Estoril e Parede) procederam ao transporte regular de doentes e executaram mais serviços de socorro e prevenção. Segundo os dados agora divulgados pelo Secretariado das Associações, a proteção e assistência a pessoas e bens, com intervenções, e destas, no âmbito do pré-hospitalar, lideraram a diversidade de missões executadas pelos bombeiros das cinco associações. No caso dos riscos naturais registaram-se 1202 intervenções, nos riscos mistos, incluindo combate a incêndios, foram 888 intervenções e, por fim, operações diversas e estados de alerta atingiram as 4578 missões. CASCAIS Atividade operacional em 2015 Integrado no Plano de Atividades do Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC) de Portimão, e com uma periodicidade mensal, foi levado a cabo no Salão Nobre dos Bombeiros de Portimão mais um seminário técnico dirigido a técnicos e operacionais dos Agentes de Proteção Civil (APC) e Entidades Cooperantes (EC) do Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro (SIOPS) abordando o tema Ambiente de Emergência Gestão do Stress em Situações de Exceção. O painel contou com as intervenções de Verónica Oliveira, do Centro de Apoio Psicológico e Intervenção em Crise (CAPIC) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) no que concerne às competências desta importante missão no âmbito do Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) e estratégias de gestão do Stress, e do comandante Antonio Coelho, do Corpo de Bombeiros de Albufeira, RIBEIRA GRANDE Equipa certificada PORTIMÃO 19 Equipa de Salvamento em A Grande Ângulo da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Ribeira Grande (S. Miguel) acaba de receber certificação de qualidade, ao abrigo da norma NP EN ISO 9001, assumindo, assim, pioneirismo a nível nacional. Esta equipa surge em 2002, com 16 elementos, contando atualmente com 23 bem preparados e experimentados operacionais com registo de várias intervenções em toda a ilha, designadamente nos concelhos do Nordeste, Povoação e Vila Franca do Campo. Com esta distinção a equipa aposta na melhoria ao nível da gestão interna, sem descurar fatores como a competitividade e a sustentabilidade para o desenvolvimento de uma cultura de segurança. O Governo Regional dos Açores, por intermédio do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores financiou a aquisição de equipamentos de proteção individual, coletiva, da mesma forma também a Junta de Freguesia da Matriz assegurou a aquisição de sacos individuais Registe-se que, já em 2012, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Ribeira Grande obteve certificação de acordo com a norma NP EN ISO 9001, ao nível da prestação de serviços de transporte de doentes não urgentes, socorros a náufragos, aluguer de autocarros com condutor, limpeza de fossas, transporte de águas e enchimento, sendo a primeira e única, nos Açores, com esta distinção. Proteção civil e bombeiros promovem seminário técnico que elucidou os mais de 80 participantes sobre a necessidade de avaliar o risco na abordagem de cenários de acidente grave ou catástrofe e deu a conhecer o conceito de organização e resposta a acidentes multi-vitimas. Estas iniciativas pretendem dotar quem no terreno concorre para as operações de proteção e socorro, de maior conhecimento e preparação para lidar com as situações de risco, contribuindo para a melhoria contínua da eficiência da resposta operacional.

20 20 JULHO 2015 ALVAIÁZERE Associação aposta na aculturação A assinalar 75 anos de serviço público a Associação Humanitária dos Bombeiros de Alvaiázere enfrenta com audácia os desafios do presente, até porque o trabalho desenvolvido nos últimos anos permitiu alcançar o patamar da estabilidade. Um projeto sólido assente numa estratégia de rigor e de exigência permitem à instituição traçar novas metas, renovar objetivos, em suma perspetivar o futuro. Texto: Sofia Ribeiro Fotos: Marques Valentim Fundada a 7 de março de 1940, a Associação Humanitária dos Bombeiros de Alvaiázere assume o estatuto de referência não apenas neste pequeno concelho do distrito de Leiria, mas em toda a região, onde integra a galeria dos pioneiros em matéria de voluntariado. Direção e comando falam com orgulho dos caminhos trilhados pelos fundadores e por todos os outros que ao longo de 75 anos contribuíram para o engrandecimento desta instituição, que lhe conferiram carisma, personalidade própria e lhe traçaram um rumo. Paulo Morgado, presidente da direção, faz questão, aliás, de começar por salientar esse respeito pelo passado, a preocupação em perpetuar a memória, preservando o legado histórico. Nesta linha refira-se que a associação tem investido na recuperação de algumas viaturas antigas, nomeadamente um Willys e, mais recentemente um GMC, do final da década de 60 do século passado uma intervenção assegurada pelos próprios bombeiros, provando que este compromisso com o passado está nos genes de todos os elementos desta enorme família. Com vaidade o comandante Vitor Joaquim, destaca o trabalho de Carlos Rodrigues, António Brás e do chefe Acácio que permitiu a recuperação deste importante património. E embora a ocasião propicie todas as evocações, a verdade é que esta é uma associação focada no presente, com prioridades e objetivos bem definidos em rol da qualidade do serviço prestado aos cerca de 7 mil habitantes do concelho de Alvaiázere. Não obstante as restrições financeiras a que estão condenadas a grande maioria associações de bombeiros de todo o País, Paulo Morgado fala de investimentos, embora não esconda que só são possíveis com uma gestão apertada e equilibrada. Esta é uma estrutura com alguma dimensão que envolve dezena e meia de funcionários e cerca de 80 voluntários, por isso a grande preocupação é obviamente assegurar a sua sustentabilidade, refere o dirigente, salientando as receitas da atividade corrente chegam, apenas e só, para fazer face às despesas de funcionamento, pelo importa não dar passos, ou tomar opções que ponham em causa a estabilidade. Ainda assim, os constrangimentos de ordem financeira, não têm travado o investimento em meios e equipamentos, sendo que 2015 ficará marcado pela aquisição de duas ambulâncias, um veículo de transporte de doentes, e um outro de combate a incêndios florestais. A direção está, também, apostada em reforçar o número de equipamentos de proteção individual para combate a incêndios florestais, para complementar os, recentemente, entregues pela Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria. O comandante fala também de uma frota adaptada às necessidades do território, embora confidencie o desejo, óbvio, de dotar o parque de viaturas com modelos mais recentes, contudo destaca a funcionalidade e operacionalidade e o bom estado de conservação dos veículos, mercê de manutenção e cuidados na utilização. O quartel, inaugurado há cerca duas décadas, carece, agora, de requalificação Este espaço já não responde aos requisitos de operacionalidade e conforto, que importa garantir aos bombeiros, considera o comandante. A direção de Paulo Morgado herdou um projeto, elaborado há já quatro anos, que está ser reapreciado, ainda que, no essencial, responda às necessidades e expectativas de comando e direção. Os trabalhos contemplam não apenas a requalificação de áreas, mas também a ampliação de instalações e a redefinição do layout. O projeto privilegia a renovação das camaratas, a adaptação do salão e ampliação do parque de viaturas. A empreitada, orçada em mais de meio milhão de euros, deverá ser sujeita a uma candidatura a fundos comunitários, ao abrigo do Programa Portugal Esta ânsia de crescimento é reconhecida e incentivada pela Câmara Municipal de Alvaiázere que há já muitos anos, concede um apoio regular, consistente e persistente aos bombeiros, conforme faz questão de revelar o dirigente. Da mesma forma, Paulo Morgado considera que a população se mostra não apenas sensibilizada para a causa, mas consciente da importância da missão dos bombeiros voluntários. Neste concelho do distrito de Leiria, a falta de voluntários ainda não constitui um problema, contudo Joaquim Vitor mostra-se apreensivo com o futuro. Fala da morosidade no processo de ingresso na carreira, do elevado grau de exigência, mas também falta de incentivos e da emigração que só este ano afastou do quartel três operacionais. Não queremos aligeirar, queremos agilizar o processo para que os voluntários não se percam, não cedam à desmotivação. Afinal quem tutela não pode esquecer que se tratam de voluntários, que só querem ajudar o próximo. Se por um lado faltam incentivos, por outro também os benefícios se foram perdendo, denuncia o comandante. Importa definir se queremos profissionalizar o setor ou aproveitar esta genética, acrescenta Paulo Morgado Embora sejam muitas a contrariedades num País pródigo em fazer ruturas com o passado, sem aproveitar o que estava bem, o presidente da direção mostra-se confiante no trabalho desenvolvido pela instituição, nomeadamente junto dos mais novos. Tentamos aculturar as camadas jovens da comunidade para a causa, e desta forma garantir o futuro corpo ativo, explica o dirigente, que fala com entusiasmo da Escola de Infantes e Cadetes, que conta, atualmente, com mais de 40 crianças e jovens, e que já está começa a garantir reforços ao corpo de bombeiros. Por outro lado, sublinha a importância de um protocolo com a Escola Secundária de Alvaiázere que, também, está a trazer sangue novo ao quartel. Paulo Morgado acredita que esta via permite envolver a comunidade e capitalizar visibilidade e notoriedade, fatores primordiais para que a história da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alvaiázere possam continuar a acrescentar capítulos de ouro a uma profícua e longa história que começou a ser escrita a 7 de março de 1940.

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