Especialização em Gestão Pública Programa Nacional de Formação em Administração Pública

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Especialização em Gestão Pública Programa Nacional de Formação em Administração Pública"

Transcrição

1 1 Especialização em Gestão Pública Programa Nacional de Formação em Administração Pública LUZIA APARECIDA STEMPNIAK PAVAM FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES Maringá 2011

2 2 Especialização em Gestão Pública Programa Nacional de Formação em Administração Pública LUZIA APARECIDA STEMPNIAK PAVAM FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES Trabalho de Conclusão de Curso do Programa Nacional de Formação em Administração Pública, apresentado como requisito parcial para obtenção do título de especialista em Gestão Pública, do Departamento de Administração da Universidade Estadual de Maringá. Orientador: VALTER AFONSO VIEIRA, Dr. Maringá 2011

3 3 Especialização em Gestão Pública Programa Nacional de Formação em Administração Pública LUZIA APARECIDA STEMPNIAK PAVAM FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES Trabalho de Conclusão de Curso do Programa Nacional de Formação em Administração Pública, apresentado como requisito parcial para obtenção do título de especialista em Gestão Pública, do Departamento de Administração da Universidade Estadual de Maringá, sob apreciação da seguinte banca examinadora: Aprovado em / /2011 Professor VALTER AFONSO VIEIRA, Dr. (orientador) Assinatura Professor MAURICIO REINERT DO NASCIMENTO, Dr. Assinatura Professor FRANCISCO GIOVANNI DAVID VIEIRA, Dr. Assinatura

4 4 FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES Resumo O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) foi instituído em dezembro de 2006, em substituição ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF). Como a própria denominação indica, o FUNDEB ampliou o raio de ação em relação ao FUNDEF, estendendo-se para toda a Educação Básica de Ensino (e não apenas o Ensino Fundamental). Nesse contexto, o presente artigo esteve direcionado ao exame da constituição histórica do FUNDEB e dos mecanismos responsáveis pela redistribuição, dentro de cada estado, entre o governo estadual e as prefeituras, de uma parte de determinados impostos (ICMS, FPE, FPM, IPI-exportação e compensação financeira) com base no número de matrículas na Educação Básica, buscando-se evidenciar algumas das deficiências do fundo, bem como suas limitações em garantir uma educação de qualidade em todo território nacional. Palavras-chave: Financiamento da Educação, Educação Básica, FUNDEB.

5 5 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 6 Do FUNDEF ao FUNDEB... 7 Regulamentação para distribuição e utilização dos recursos do FUNDEB Considerações finais REFERÊNCIAS... 14

6 6 INTRODUÇÃO O setor educacional é considerado como área estratégica para o desenvolvimento de uma nação, contudo, a garantia de uma Educação Básica pública de qualidade (sob responsabilidade dos Estados, Distrito, Federação e Municípios, com a participação suplementar da União) tem se constituído como um dos grandes desafios do contexto político de inclusão social no Brasil (FUNDEB, 2009). Desse modo, juntamente com a promulgação da atual Constituição Brasileira foram elaboradas uma série de normas legais direcionadas a estabelecer avanços quantitativos no setor educacional, criando condições que assegurem a universalização do direito de acesso da população escolarizável a todos os níveis da educação básica, com qualidade. Nesse contexto, o Fundeb, Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação no Brasil, se constituiria como uma busca pela redução das variadas formas de desigualdades educacionais existentes, estabelecendo, para a educação básica pública, equidade na distribuição dos recursos disponíveis no âmbito dos Estados, Distrito federal e Municípios e maior participação federal no aporte de recursos financeiros, contribuindo para elevação do patamar de investimentos no setor (FUNDEB, 2009, p. 07). Frente a estes pressupostos, qual a estrutura, caracterização e vigência do Fundeb? Com base na sua estrutura, caracterização e vigência, como é efetuado os repasses financeiros para cada Estado e Município e como podem ser utilizados esses recursos nos municípios? Desse modo, por meio de um levantamento bibliográfico em livros e artigos científicos disponibilizados em instituições de ensino superior de Maringá e banco de dados on line, o presente artigo esteve direcionado a examinar, de forma sintética, alguns aspectos básicos da política de implementação e manutenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação no Brasil, o Fundeb.

7 7 Do FUNDEF ao FUNDEB Em setembro de 1996 foi aprovado, pela Emenda Constitucional nº 14, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF), trazendo promessas e fortes expectativas da comunidade educacional, sobretudo quanto à elevação do padrão de atendimento no ensino fundamental e à valorização dos docentes deste nível de ensino (OLIVEIRA; TEIXEIRA, 2008, p.01). Sua criação não regulamentou novas fontes de recursos para a manutenção e o desenvolvimento do ensino (exceto àquelas já estabelecidas pela Constituição Federal de 1988), nem definiu novos mecanismos de distribuição dos recursos existentes, somente delimitou um padrão de gestão para a educação básica do país, ao estabelecer que 15% de alguns impostos, devidos aos estados e municípios, seriam retidos numa conta única e repassados proporcionalmente ao número de alunos matriculados, num valor por aluno/ano definido nacionalmente. Dentre os resultados esperados estavam a universalização do ensino fundamental, eqüidade na distribuição de recursos entre os entes federados, redução das disparidades regionais, melhoria da qualidade na educação, valorização do magistério e participação da sociedade no processo de acompanhamento e aplicação dos recursos destinados à educação (OLIVEIRA; TEIXEIRA 2008, p. 03). Nas palavras de Davies (2006, p. 756): Inspirado na orientação dos organismos internacionais de priorização do ensino fundamental, o FUNDEF, apesar de prometer desenvolver o ensino fundamental e valorizar o magistério, praticamente não trouxe recursos novos para o sistema educacional brasileiro como um todo, pois apenas redistribuiu, em âmbito estadual, entre o governo estadual e os municipais, uma parte dos impostos que já eram vinculados à MDE antes da criação do Fundo, com base no número de matrículas no ensino fundamental regular das redes de ensino estadual e municipais. O FUNDEF contava com 15% das seguintes fontes: Fundo de Participação dos Estados (FPE); Fundo de Participação dos Municípios (FPM); Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS); Imposto sobre Produtos Industrializados, proporcional às exportações (IPIexp), Desoneração de Exportações (Lei Complementar nº 87/96) e complementação da União, de acordo com o valor

8 8 mínimo nacional por aluno/ano, fixado para cada exercício. Desse modo, impostos municipais, como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), o Imposto Sobre Serviços (ISS) e o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), não faziam parte do FUNDEF. Em relação à complementação por parte da União, apesar de ter sido previsto para o ano de 2005 uma complementação na ordem de R$ 395,3 milhões, não havia nenhum parâmetro na Constituição Federal que assegurassem o repasse desses recursos. Desse modo, passou-se a acumular uma dívida da União com o FUNDEF, até que em 2006, por meio do artigo 6º do Anteprojeto de Lei de Regulamentação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação regulamentou-se que essa complementação da União para o Fundo seria de 5% no primeiro ano; 6,5% no segundo ano; 8% no terceiro ano e 10% a partir do quarto ano. O parágrafo segundo do Anteprojeto de Lei estabeleceu que a complementação da União será realizada mediante redução permanente de outras despesas, inclusive redução de despesas de custeio, observando as metas fiscais e os limites de despesas correntes fixados na lei de diretrizes orçamentárias (BRASIL, 2005, p. 04). Embora dados oficiais, divulgados pelo Ministério da Educação, buscassem enaltecer os efeitos positivos do FUNDEF (como aumento na taxa de atendimento escolar de crianças com idade entre sete e quatorze anos, municipalização do Ensino Fundamental e incremento da remuneração do magistério, principalmente nos estados mais pobres) as primeiras avaliações de especialistas denunciavam a insuficiência dos recursos, o foco no Ensino Fundamental em detrimento a demais etapas da educação básica (como Educação Infantil, Ensino Médio e Ensino Técnico Profissionalizante) e a iniquidade na proporção de recursos disponíveis em cada estado da federação. Desse modo, com o intento de complementação da política educacional instituída pela FUNDEF, foi proposta a criação de um fundo para financiamento dos diferentes níveis e modalidades da Educação Básica o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), por meio da Proposta de Ementa Constitucional (PEC) nº 415/2005.

9 9 Apresentada à Câmara dos Deputados, a PEC nº 415/2005 soma-se a seis outras PECs, todas com o mesmo propósito de aperfeiçoar e/ou ampliar os mecanismos do FUNDEF. A primeira delas, a PEC nº 536, apresentada ainda em 1997 pelo então Deputado Valdemar Costa Neto (PL/SP), propunha a complementação da União aos recursos do FUNDEF de modo que não houvesse redução no custo por aluno praticado pelos municípios no ano de 1997, que antecedeu a implementação obrigatória do FUNDEF. As demais PECs, em linhas gerais, propuseram o aumento da participação da União na complementação dos recursos do FUNDEF, o estabelecimento de piso salarial nacional para os professores e a criação de fundos para a educação infantil e para o ensino médio (OLIVEIRA; TEIXEIRA 2008, p. 06). Leite (2005) explica que as discussões para a construção do FUNDEB contaram com a participação de entidades como o Conselho de Secretários Estaduais de Educação (CONSED); a União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME); a Confederação Nacional de Trabalhadores da Educação (CNTE); a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP); a Confederação Nacional dos Municípios; a Associação Brasileira dos Municípios; o Conselho Nacional da Educação (CNE); a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes); a Confederação Nacional da Indústria (CNI); a Campanha Nacional pelos Direitos da Educação; a Confederação Nacional de Trabalhadores do Comércio; a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados. Assim, por meio da Emenda Constitucional nº 53/2006, foi promulgado em dezembro de 2006 o FUNDEB, normatizando a distribuição dos recursos entre os estados e os municípios (em relação a todas as etapas da Educação Básica), o percentual sobre os impostos vinculados e a delimitação de outros tributos que seriam destinados ao Fundo. Desse modo, uma das principais diferenças entre os dois fundos acabou dizendo respeito a abrangência: enquanto o FUNDEF se limitava ao Ensino Fundamental na faixa etária dos sete aos quatorze anos, FUNDEB direcionou-se a oferta de educação pública a todos os alunos de creches, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, educação de jovens e adultos e educação profissional de nível técnico (LEITE, 2005, p.194). Quanto à distribuição dos recursos, manteve-se o critério matrículas e o custo-aluno-ano, com diferenciação para as diferentes etapas da Educação Básica (fator um (1) para o Ensino Fundamental e a variação entre setenta centésimos (0,70) e um inteiro e trinta centésimos (1,30) para as demais etapas, modalidades e tipos de estabelecimentos de ensino).

10 10 Uma das principais mudanças introduzidas com o FUNDEB, foi a delimitação do valor a ser investido pelos municípios e estados: durante os 14 anos de vigência do Fundeb, os municípios e os Estados deverão investir, gradualmente, 20% - e não mais 15% como ocorre no Fundef de determinados impostos e transferências governamentais destinadas à educação básica. Nesse contexto também determinou-se que o Fundo seria composto pelos seguintes impostos: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e serviços (ICMS); Imposto sobre Transmissão Causa Mortis (ITCM); Imposto sobre Renda e Proventos de qualquer Natureza (IRRF); Imposto Territorial Rural (ITR); Fundo de Participação dos Estados (FPE); Fundo de Participação dos Municípios (FPM); Imposto sobre Produtos Industrializados, proporcional às Exportações (IPI-Exp); Desoneração de Exportações (LC87); Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e Complementação da União, quando necessário. Posteriormente, por meio da Medida Provisória nº 339/2006 foram atribuídas definições, ponderações e limites de recursos aplicáveis entre as diferentes etapas, modalidades e tipos de estabelecimentos de ensino, bem como a fixação anual da parcela de complementação da União e as normatizações relacionadas à Junta de Acompanhamento dos Fundos. Essa Junta passou a ser denominada Comissão Intergovernamental de Financiamento para a Educação Básica de Qualidade (CIFEB) pela Lei nº /2007. Essa Comissão deverá ser composta por onze membros, dos quais um representante do Ministério da Educação, um representante dos secretários estaduais de educação e dos secretários municipais de educação de cada uma das cinco regiões político-administrativas do Brasil indicados, respectivamente, pelo Conselho Nacional de Secretários de Estado da Educação (CONSED) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME) (OLIVEIRA; TEIXEIRA 2008, p. 08). De acordo com Lei nº /2007, cabe a essa Comissão observar o dever do Estado em relação à educação, as metas de universalização da Educação Básica previstas no Plano Nacional de Educação (PNE) e estudos de custo elaborados e publicados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).

11 11 Regulamentação para distribuição e utilização dos recursos do FUNDEB Tanto no FUNDEF quanto no FUNDEB, o critério para distribuição dos recursos apresenta como parâmetro base o número de alunos matriculados no ano anterior, segundo o Censo Escolar. Conforme explica Souza Júnior (2006, p. 281) O mecanismo de distribuição dos recursos do Fundeb é similar ao que foi utilizado pelo Fundef, com a captação de recursos de Estados e municípios, além da complementação da União, e sua distribuição no âmbito de cada Estado e respectivos municípios, de acordo com as matrículas na educação básica [...] O Fundeb será provisório, com prazo de vigência de 14 anos. Durante esse período, os Estados, os municípios e o Distrito Federal deverão investir os recursos na manutenção e desenvolvimento da educação básica e na remuneração de seus profissionais. Enquanto o FUNDEF regulamentava a utilização de no mínimo 60% dos recursos na remuneração dos profissionais do magistério e 40% com outras despesas de manutenção e desenvolvimento do Ensino Fundamental, o FUNDEB inicialmente passou a prever a utilização de 80% dos recursos com a remuneração dos profissionais da educação, mas posteriormente, passou para o mesmo percentual praticado pelo FUNDEF. A proposta inicial do Fundeb incluía, nos pagamentos efetuados com os 80% das verbas, profissionais do magistério em efetivo exercício: docentes, profissionais que oferecem suporte pedagógico direto, incluindo direção, administração escolar, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional [...] entretanto, no capítulo da utilização dos recursos, parágrafo 1º do artigo 15, passou a limitar a utilização de 60% das verbas à remuneração dos profissionais do magistério da educação em efetivo exercício na educação básica da rede pública (LEITE, 2005, p. 205). Desse modo, ficou estabelecido, tal como no FUNDEF, 40% dos recursos para outras despesas relacionadas à manutenção e desenvolvimento da Educação Básica. Em relação ao valor aluno/ano, em 1998 e 1999, o valor praticado foi de R$ 315,00 por aluno pertencente ao Ensino Fundamental do país. De 2000 a 2004, passaram a ser praticados dois valores distintos, um para alunos da etapa inicial do Ensino Fundamental (1ª a 4ª série) e outro para alunos da etapa final do Ensino Fundamental (5ª a 8ª série) e Educação Especial. Todavia, a partir de 2005 pelo Decreto Nº 5.374, foram estabelecidos quatro fatores de ponderação: para alunos das séries iniciais das escolas urbanas (1,0); para alunos das séries iniciais das

12 12 escolas rurais (1,02); para alunos das quatro séries finais das escolas urbanas (1,05); para alunos das quatro séries finais das escolas rurais (1,07); e para os alunos da Educação Especial do Ensino Fundamental urbano e rural (1,07). Com o FUNDEB foram incluídos mais fatores de diferenciação (relacionados à Educação Infantil, ao Ensino Médio e à Educação de Jovens e Adultos), o que tornou mais complexa a definição dos valores aluno/ano. De acordo com o Anteprojeto de Lei do FUNDEB (Art. 8º, inciso II) são onze as etapas de ensino da Educação Básica: pré-escola; 1ª à 4ª série do Ensino Fundamental urbano; 1ª à 4ª série do Ensino Fundamental rural; 5ª à 8ª série do Ensino Fundamental urbano; 5ª à 8ª série do Ensino Fundamental rural; Ensino Médio urbano; Ensino Médio rural; Ensino Médio integrado à Educação Profissional; Educação Especial; Educação Indígena e Quilombola; Educação de Jovens e Adultos, no entanto, não foram definidos valores referências para cada uma dessas modalidades de ensino, sendo especificado apenas referência (1,00) ao Ensino Fundamental. Conforme ressalta Leite (2005, p. 208) com a implementação do Fundeb, a proposta de emenda constitucional propõe apenas que as verbas sejam vinculadas à educação básica e que se desenvolvam mecanismos para otimizar o seu recolhimento e a sua distribuição. Não sendo claramente especificada quais seriam esses mecanismos. Considerações finais Um dos principais objetivos alcançados pelo FUNDEF foi o aumento no número de matrículas nas redes municipais do Ensino Fundamental, promovendo, assim, uma crescente municipalização do ensino e, conseqüentemente, um decréscimo nas redes estadual e privada (SOUZA JÚNIOR, 2006, p. 287). Todavia, uma das maiores críticas a este Fundo foi em função da priorização de apenas uma etapa da Educação Básica (o Ensino Fundamental), sendo desconsideradas etapas como a Educação Infantil, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos. Nesse contexto, o FUNDEB surgiu como uma adequação das normatizações estabelecidas no fim da década de 1990 e início desse século.

13 13 No entanto, o FUNDEB também tem recebido severas criticas. No entendimento de Davies (2006, p. 754), por exemplo, dentre os principais problemas do FUNDEB, pode-se destacar as perdas provocadas pela inflação, a renúncia fiscal, a sonegação fiscal, a política fiscal/econômica, a não-aplicação da verba legalmente vinculada pelas diferentes esferas de governo (federal, estadual e municipal) e sua impunidade, as variadas interpretações adotadas pelos Tribunais de Contas sobre o cálculo das receitas e despesas vinculadas à manutenção e desenvolvimento do ensino (MDE), a extrema desigualdade de recursos disponíveis nas três esferas de governo e mesmo entre prefeituras de um mesmo estado. O autor salienta ainda que dentre as etapas de ensino da Educação Básica atendidas pelo FUNDEB, encontra-se desconsiderada a Educação Profissional, que, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e Censo do INEP, também faz parte da Educação Básica do país. Já na leitura de Oliveira e Teixeira (2008) apesar do FUNDEB ter ampliado os níveis de ensino a serem atendidos, não apresentou preocupação com a qualidade da educação, continuando submetido à razão contábil instituída pelo FUNDEF. Isso porque introduzir a qualidade da educação como um conceito norteador da formulação da política de financiamento exige uma certa inversão de raciocínio, pode-se chamar assim. Dever-se-ia partir daquilo que se pretende atingir com a educação, dos objetivos que esta tenha, da função que lhe é atribuída pela sociedade, do perfil de aluno que se deseja formar, das habilidades a serem por eles desenvolvidas. Colocar esse norte à frente da preocupação focalizadora em termos da formulação da política é primeiro saber o que se espera da educação e depois alocar os recursos de maneira a realizar essa expectativa. P.11 Assim, para essas autoras, o FUNDEB, mecanismo que distribui e aloca recursos nos vários níveis da educação básica não instituiu um efetivo padrão de qualidade como norte para sua implementação. Em relação aos recursos financeiros destinados e distribuídos pelo Fundo, Saviani (2007, p. 1248) argumenta que o FUNDEB, manteve as mesmas características de seu antecessor.

14 14 é preciso reconhecer também que o FUNDEB não representou aumento dos recursos financeiros. Ao contrário. Conforme foi divulgado no dia 20 de junho de 2007, na ocasião da sanção da lei que regulamentou o FUNDEB, o número de estudantes atendidos pelo Fundo passa de 30 milhões para 47 milhões, portanto, um aumento de 56,6%. Em contrapartida o montante do fundo passou de 35,2 bilhões para 48 bilhões, o que significa um acréscimo de apenas 36,3%. Nesse contexto o autor também chama a atenção para a necessidade do enfoque à qualidade da Educação, ou seja, a necessidade de ampliação do número de alunos atendidos, porém em condições não muito menos precárias do que as atuais, isto é, com professores em regime de hora-aula; com classes numerosas; e sendo obrigados a ministrar grande número de aulas semanais para compensar os baixos salários que ainda vigoram em muitos estados e municípios (p. 1249). Desse modo, entende-se que de fato a educação não pode ser pensada em pedaços (como se uma parte fosse capaz de funcionar adequadamente, sem as outras), pois somente numa perspectiva de totalidade alguns dos problemas básicos da educação brasileira caminhariam para uma solução. REFERËNCIAS BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de Brasília. Disponível em: < Constituiçao.htm>. Acesso em 17/09/2011. BRASIL, Ministério da Educação. FUNDEB: Manual de Orientações, Brasília: Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, BRASIL. Lei nº 9.424, de 24 de dezembro de Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério, na forma prevista no artigo 30, 7º, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e dá outras providências. Brasília. Disponível em: < Acesso em 17/09/2011. BRASIL. Lei , de 20 de junho de Regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação FUNDEB, de que trata o art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias; altera a Lei no , de 14 de fevereiro de 2001; revoga dispositivos das Leis nos 9.424, de 24 de dezembro de 1996, , de 9 de junho de 2004, e , de 5 de março de 2004; e dá outras providências.

15 15 Disponível em: <ftp://ftp.fnde.gov.br/web/fundeb/lei_11494_ pd>f. Acesso em 29/09/2011. BRASIL, Decreto Nº de 17 de fevereiro de Fixa, para o exercício de 2005, o valor mínimo anual por aluno de que trata o art. 6º 1º, da Lei nº de 24 de dezembro de 1996, e dá outras providências. Brasília, Disponível em: < Acesso em: 05/09/2011. BRASIL, Anteprojeto de Lei de Regulamentação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação. Encaminhado ao Congresso Nacional em 14 de junho de Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), na forma prevista pelo art. 60, o Ato das Disposições Constitucionais Provisórias, e dá outras providências. Brasília, Disponível em: < Acesso em 05/09/2011. CÂMARA DOS DEPUTADOS. Proposta de Emenda á Constituição nº 415, de 12 de maio de Da nova redação ao 5º do art. 212 da Constituição Federal e ao art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Brasília: Câmara dos Deputados. Disponível em: < Acesso em 29/09/2011. DAVIES, N. FUNDEB: a redenção da educação básica? Educação e Sociedade, v.27, n.96, out/2006, p LEITE, M. I. P. D. A. FUNDEB: um fundo em construção. Práxis Educacional, n. 01, 2005, p OLIVEIRA, R. D. F.; TEIXEIRA, B. D. B. As políticas de financiamento da Educação Básica na última década: do FUNDEF ao FUNDEB. Disponível em: <ww.simposioestadopoliticas.ufu.br/imagens/anais/pdf/dc10.pdf>. Acesso em 29/09/2011. SAVIANI, D. O Plano de desenvolvimento da educação: análise do programa do MEC. Educação e Sociedade, v.28, n.100, out/2007, p SOUZA JÚNIOR, L. D. FUNDEB: avanços, limites e perspectivas. ECCOS Revista Científica, v.08, n.02, jul/dez 2006, p

FUNDEB: O QUE MUDA NO FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE ANÁPOLIS

FUNDEB: O QUE MUDA NO FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE ANÁPOLIS FUNDEB: O QUE MUDA NO FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE ANÁPOLIS Renato Ribeiro Leite * UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS Grupo de Pesquisa Qualidade da Educação Básica Grupo

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 12. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 12. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 12 Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua FINANCIAMENTO DA POLÍTICA EDUCACIONAL BRASILEIRA compreendendo os sistemas de ensino federal, estadual e municipal, a Constituição Federal

Leia mais

FUNDEB: O QUE MUDA NO FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS. Renato Ribeiro Leite RESUMO

FUNDEB: O QUE MUDA NO FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS. Renato Ribeiro Leite RESUMO FUNDEB: O QUE MUDA NO FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS Renato Ribeiro Leite Docente do Curso de Pedagogia, UnU de Ciências Sócio-Econômicas e Humanas de Anápolis UEG RESUMO O Fundo de

Leia mais

FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃ FUNDEB. João o Batista do Nascimento Professor, Filósofo e

FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃ FUNDEB. João o Batista do Nascimento Professor, Filósofo e FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃ ÇÃO O BÁSICA: B FUNDEB João o Batista do Nascimento Professor, Filósofo e Economista Especialista em Políticas Públicas. P Marco Legal do Financiamento da Educação Básica Pública.

Leia mais

Uma década de Fundeb... rumo ao Fundeb Permanente

Uma década de Fundeb... rumo ao Fundeb Permanente Uma década de Fundeb... rumo ao Fundeb Permanente Nalú Farenzena Professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Membro da Fineduca Novembro 2018 DELIMITAÇÕES Algumas características

Leia mais

FUNDEB PERMANENTE O QUE ESTÁ EM JOGO? ANDRE LEMES SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DE RIO GRANDE/RS PRESIDENTE UNDIME RS

FUNDEB PERMANENTE O QUE ESTÁ EM JOGO? ANDRE LEMES SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DE RIO GRANDE/RS PRESIDENTE UNDIME RS FUNDEB PERMANENTE O QUE ESTÁ EM JOGO? ANDRE LEMES SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DE RIO GRANDE/RS PRESIDENTE UNDIME RS PROPOSTAS QUE TORNAM O FUNDEB PERMANENTE 1. PEC 15/2015, Câmara dos Deputados Relatora - deputada

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS UFT CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE PALMAS CURSOS DE FILOSOFIA E ARTES FÓRUM DE DISCUSSÃO DO PMEP-2012 Prof. Dr.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS UFT CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE PALMAS CURSOS DE FILOSOFIA E ARTES FÓRUM DE DISCUSSÃO DO PMEP-2012 Prof. Dr. UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS UFT CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE PALMAS CURSOS DE FILOSOFIA E ARTES FÓRUM DE DISCUSSÃO DO Prof. Dr. Roberto Carvalho POLÍTICA PÚBLICA: social e econômica Política pública:

Leia mais

Contexto A sistemática de financiamento da educação básica pública não tem acompanhado a evolução das demandas. Aconteceram avanços importantes no per

Contexto A sistemática de financiamento da educação básica pública não tem acompanhado a evolução das demandas. Aconteceram avanços importantes no per Qualidade e Financiamento da Educação Básica Carlos Eduardo Sanches 03/03/2016 Contexto A sistemática de financiamento da educação básica pública não tem acompanhado a evolução das demandas. Aconteceram

Leia mais

NOTA TÉCNICA Nº 003/2017

NOTA TÉCNICA Nº 003/2017 NOTA TÉCNICA Nº 003/2017 Brasília, 10 de janeiro de 2017. ÁREA: Educação TÍTULO: Informações sobre valores do Fundeb para o exercício de 2017 REFERÊNCIA(S): Constituição da República Federativa do Brasil

Leia mais

FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E QUALIDADE DE ENSINO: UM DESAFIO PARA OS MUNICÍPIOS

FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E QUALIDADE DE ENSINO: UM DESAFIO PARA OS MUNICÍPIOS FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E QUALIDADE DE ENSINO: UM DESAFIO PARA OS MUNICÍPIOS Luis Antonio Pereira Lima* RESUMO: No presente trabalho, faz-se uma abordagem acerca do financiamento da educação pública

Leia mais

DIÁRIO OFICIAL DO MUNICIPIO DE BAIA DA TRAIÇÃO

DIÁRIO OFICIAL DO MUNICIPIO DE BAIA DA TRAIÇÃO RECEITA RESULTANTE DE IMPOSTOS (caput do art. 212 da CF) RECEITAS DO ENSINO Continua (1/5) 1 - RECEITAS DE IMPOSTOS 360.720,00 360.720,00 202.602,88 56,17 1.1 - Receita Resultante do Imposto sobre a Propriedade

Leia mais

Alternativas para o financiamento da educação básica no Brasil

Alternativas para o financiamento da educação básica no Brasil Alternativas para o financiamento da educação básica no Brasil Profª. Me. Manuelina Martins da Silva Arantes Cabral Dirigente Municipal de Educação de Costa Rica/ MS e Vice-presidente da Undime O que apenas

Leia mais

FNDE Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação A ÇÕES DO FNDE MEC PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO

FNDE Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação A ÇÕES DO FNDE MEC PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO FNDE Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação A ÇÕES DO FNDE MEC PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO 23º Fórum Estadual da UNDIME/MG. 03 de abril de 2013 BH/MG SALÁRIO EDUCAÇÃO O QUE É? É uma contribuição

Leia mais

ESTADO DE SANTA CATARINA CONSELHO ESTADUAL DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE SOCIAL DO FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE

ESTADO DE SANTA CATARINA CONSELHO ESTADUAL DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE SOCIAL DO FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA - FUNDEB Letícia Passos da Silveira Secretária Executiva do CACS-FUNDEB/SC CONSTITUIÇÃO 1988 - Art.211 União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão

Leia mais

PRINCIPAIS ARTIGOS DA LEGISLAÇÃO RELACIONADA À EDUCAÇÃO SUPERIOR

PRINCIPAIS ARTIGOS DA LEGISLAÇÃO RELACIONADA À EDUCAÇÃO SUPERIOR PRINCIPAIS ARTIGOS DA LEGISLAÇÃO RELACIONADA À EDUCAÇÃO SUPERIOR CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 212 A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte

Leia mais

FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA

FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA A Constituição Federal Estabelece a educação como direito social e universal, obrigatório dos 4 aos 17 anos (CF Art. 208 / LDB Art. 4º) Enfatiza a gratuidade

Leia mais

Financiamento e Fundeb. Encerramento do ano letivo e planejamento ª VIDEOCONFERÊNICIA DE APERFEIÇOAMENTO COLETIVO

Financiamento e Fundeb. Encerramento do ano letivo e planejamento ª VIDEOCONFERÊNICIA DE APERFEIÇOAMENTO COLETIVO Financiamento e Fundeb Encerramento do ano letivo e planejamento 2019 3ª VIDEOCONFERÊNICIA DE APERFEIÇOAMENTO COLETIVO CARLOS EDUARDO SANCHES 07/11/2018 ENCERRAMENTO DO ANO LETIVO DE 2018 FINALIZAÇÃO DE

Leia mais

I 7% (sete por cento) para Municípios com população de até ( cem mil ) habitantes;

I 7% (sete por cento) para Municípios com população de até ( cem mil ) habitantes; PARECER Nº 001/2010/JURÍDICO/CNM INTERESSADO: PREFEITOS DE DIVERSOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS ASSUNTO: ORÇAMENTOS DAS CÂMARAS MUNICIPAIS NO EXERCÍCIO DE 2010. DA CONSULTA: Trata-se de consulta formulada por

Leia mais

1º O saldo devedor consolidado, na forma do caput, será utilizado exclusivamente para fins de apuração do valor correspondente à parcela mensal fixa

1º O saldo devedor consolidado, na forma do caput, será utilizado exclusivamente para fins de apuração do valor correspondente à parcela mensal fixa PORTARIA NORMATIVA No 4, DE 2 DE MARÇO DE 2011 Regulamenta o inciso I do art. 6º-B da Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, incluído pela Lei nº 12.202, de 14 de janeiro de 2010. O MINISTRO DE ESTADO

Leia mais

BASE DE CÁLCULO E APLICAÇÃO MÍNIMA PELOS ENTES FEDERADOS EM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE

BASE DE CÁLCULO E APLICAÇÃO MÍNIMA PELOS ENTES FEDERADOS EM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE PELOS ENTES FEDERADOS EM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE A Constituição Federal de 1988 determina em seu art. 198 que: 1º. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos

Leia mais

Financiamento da Educação e Atualização do Piso do Magistério. Carlos Eduardo Sanches Assessor da Undime

Financiamento da Educação e Atualização do Piso do Magistério. Carlos Eduardo Sanches Assessor da Undime Financiamento da Educação e Atualização do Piso do Magistério Carlos Eduardo Sanches Assessor da Undime Que recursos existem atualmente? 1. Art. 212 CF: aplicação de, no mínimo, 25% da receita resultante

Leia mais

Associação civil, sem fins lucrativos, fundada em 10 de outubro de Sede: Brasília/ DF 26 Seccionais

Associação civil, sem fins lucrativos, fundada em 10 de outubro de Sede: Brasília/ DF 26 Seccionais Associação civil, sem fins lucrativos, fundada em 10 de outubro de 1986. Sede: Brasília/ DF 26 Seccionais Articular, mobilizar e integrar os dirigentes municipais de educação para construir e defender

Leia mais

No PNE As metas são as seguintes: Financiamento:

No PNE As metas são as seguintes: Financiamento: 1) O plano nacional de educação de 2001 era estruturado de forma bem organizada, dividindo por níveis educacionais, em cada nível foram expressos os objetivos e metas, as diretrizes e foi diagnosticado

Leia mais

FONTES E DISTRIBUIÇÃO DE RECURSOS DO FUNDEB

FONTES E DISTRIBUIÇÃO DE RECURSOS DO FUNDEB FONTES E DISTRIBUIÇÃO DE RECURSOS DO FUNDEB MILTON DOS REIS SOUZA Técnico Contábil Março/2009 FONTES DE RECURSOS FUNDEB FINANCIAMENTO DO FUNDEB 2009 ESTADOS - ICMS - ITCMD - IPVA - FPE (21,5% do IR e IPI)

Leia mais

Controle social sobre o Estado. os recursos financeiros da educação paranaense Prof. Dra Mary Falcão

Controle social sobre o Estado. os recursos financeiros da educação paranaense Prof. Dra Mary Falcão Controle social sobre o Estado os recursos financeiros da educação paranaense Prof. Dra Mary Falcão O que é FUNDEB O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais

Leia mais

SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO, FEDERALISMO E REGIME DE COLABORAÇÃO

SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO, FEDERALISMO E REGIME DE COLABORAÇÃO SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO, FEDERALISMO E REGIME DE COLABORAÇÃO Mariza Abreu Consultora Legislativa da Câmara dos Deputados Audiência Pública da Comissão de Educação, Cultura e Esporte Senado Federal,

Leia mais

Sexta-feira, 27 de Julho de 2018 Edição N 862 Caderno I. Page 1 of 5

Sexta-feira, 27 de Julho de 2018 Edição N 862 Caderno I. Page 1 of 5 Sexta-feira, 27 de Julho de 2018 Edição N 862 Caderno I Page 1 of 5 Imprimir Tabela 8.2 - Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção e Desenvolvimento do Ensino - MDE - MUNICÍPIOS Américo Brasiliense

Leia mais

Quadro Comparativo das Mudanças na Constituição Federal promovidas pela Emenda n 53/2006

Quadro Comparativo das Mudanças na Constituição Federal promovidas pela Emenda n 53/2006 Quadro Comparativo das Mudanças na Constituição Federal promovidas pela Emenda n 53/2006 Redação Original* Emenda Constitucional n 53/2006 Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além

Leia mais

ESTUDO SOBRE O PLANO DE CARGOS, CARREIRA, REMUNERAÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS EM EDUCAÇÃO DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE SOSSEGO PB

ESTUDO SOBRE O PLANO DE CARGOS, CARREIRA, REMUNERAÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS EM EDUCAÇÃO DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE SOSSEGO PB ESTUDO SOBRE O PLANO DE CARGOS, CARREIRA, REMUNERAÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS EM EDUCAÇÃO DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE SOSSEGO PB José Franscidavid Barbosa Belmino Professor de Ciências Naturais

Leia mais

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. SIOPE Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. SIOPE Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação O que é o É um sistema de acesso público via internet, operacionalizado pelo Fundo Nacional de

Leia mais

ÍNDICE. Nota Técnica nº 194/ GEANC /CCONT- STN... 6

ÍNDICE. Nota Técnica nº 194/ GEANC /CCONT- STN... 6 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 15 de Novembro de 1889 ÍNDICE Nota Técnica nº 194/2005 - GEANC /CCONT- STN... 6 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 15 de Novembro de 1889 Nota Técnica nº 194/2005 - GEANC /CCONT-

Leia mais

Área: Educação Conteúdo: CNM esclarece dúvidas sobre o repasse do FUNDEB nas contas municipais

Área: Educação Conteúdo: CNM esclarece dúvidas sobre o repasse do FUNDEB nas contas municipais Área: Educação Conteúdo: CNM esclarece dúvidas sobre o repasse do FUNDEB nas contas municipais No dia 30 de abril, os gestores municipais surpreenderam-se com dois repasses nas contas do FUNDEB Fundo de

Leia mais

Carlos Eduardo Sanches O FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO PARA O REGIME DE COLABORAÇÃO. desafios na realidade brasileira

Carlos Eduardo Sanches O FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO PARA O REGIME DE COLABORAÇÃO. desafios na realidade brasileira Carlos Eduardo Sanches O FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO PARA O REGIME DE COLABORAÇÃO desafios na realidade brasileira ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL A República é formada

Leia mais

RREO - ANEXO 8 (LDB, Art.72) R$ 1,00 RECEITAS DO ENSINO RECEITAS REALIZADAS

RREO - ANEXO 8 (LDB, Art.72) R$ 1,00 RECEITAS DO ENSINO RECEITAS REALIZADAS Governo Municipal de Barcarena DEMONSTR. DAS RECEITAS E DESPESAS Pag.: 0001 -------------- RREO - ANEXO 8 (LDB, Art.72) R$ 1,00 RECEITAS DO ENSINO RECEITA RESULTANTE DE IMPOSTOS (caput do art. 212 da Constituição)

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA N. 01/2010

INSTRUÇÃO NORMATIVA N. 01/2010 INSTRUÇÃO NORMATIVA N. 01/2010 Revoga o 5º do artigo 1º e os artigos 14 e 20, e modifica o art. 19 e os anexos I a III, todos da Instrução Normativa TC n.º 13/2008. O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS

Leia mais

QUADRO COMPARATIVO MPV 729/16 X PLV Aprovado no Congresso Nacional x Lei /16

QUADRO COMPARATIVO MPV 729/16 X PLV Aprovado no Congresso Nacional x Lei /16 QUADRO COMPARATIVO MPV 729/16 X PLV Aprovado no Congresso Nacional x Lei 13.348/16 Media Provisória 729, de 2016 Altera a Lei nº 12.722, de 3 de outubro de 2012, que dispõe sobre o apoio financeiro da

Leia mais

Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira

Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira INFORMATIVO TÉCNICO Nº 2/2015 PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO 2014-2024: LINHA DE BASE E PROJEÇÕES DE METAS INTRODUÇÃO A Lei do Plano Nacional de Educação (Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014) estabelece

Leia mais

DECRETO Nº 6.253, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2007.

DECRETO Nº 6.253, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2007. DECRETO Nº 6.253, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2007. Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, regulamenta a Lei nº 11.494,

Leia mais

1Lei de Diretrizes e Bases da Educação

1Lei de Diretrizes e Bases da Educação CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL [...] TÍTULO VIII DA ORDEM SOCAL CAPÍTULO III DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO Seção I DA EDUCAÇÃO Art. 205. A educação, direito de todos e dever do

Leia mais

Prefeitura Municipal de Aurelino Leal publica:

Prefeitura Municipal de Aurelino Leal publica: Prefeitura Municipal de 1 Ano IX Nº 617 Prefeitura Municipal de publica: Republicação do Anexo VIII do Relatório Resumido da Execução Orçamentária - 1º Bimestre 2016. Republicação do Anexo VIII do Relatório

Leia mais

RREO - ANEXO 8 (LDB, Art.72) R$ 1,00 RECEITAS DO ENSINO RECEITAS REALIZADAS

RREO - ANEXO 8 (LDB, Art.72) R$ 1,00 RECEITAS DO ENSINO RECEITAS REALIZADAS Governo Municipal de Curuçá DEMONSTR. DAS RECEITAS E DESPESAS Pag.: 0001 -------------- RREO - ANEXO 8 (LDB, Art.72) R$ 1,00 RECEITAS DO ENSINO RECEITAS REALIZADAS PREVISÃO PREVISÃO -------------------------------------

Leia mais

A POLÍTICA DO FINACIAMENTO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA 1

A POLÍTICA DO FINACIAMENTO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA 1 A POLÍTICA DO FINACIAMENTO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA 1 Fábia Pereira de Medeiros Lira 2 Marecilda Bezerra de Araújo 3 RESUMO O presente trabalho propõe apresentar uma breve discussão acerca da política de

Leia mais

NOTA TÉCNICA Nº 003/2014

NOTA TÉCNICA Nº 003/2014 NOTA TÉCNICA Nº 003/2014 Brasília, 06 de janeiro de 2014. ÁREA: Área de Educação TÍTULO: Informações sobre a Lei do Piso Salarial do Magistério Público REFERÊNCIA(S): CF 1988 Lei nº 11.738/2008 EC 53/2007

Leia mais

UNIÃO NACIONAL DOS CONSELHOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO PROPOSTAS DE EMENDAS AO PL 8.035/2010 PNE 2011/2020

UNIÃO NACIONAL DOS CONSELHOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO PROPOSTAS DE EMENDAS AO PL 8.035/2010 PNE 2011/2020 PROPOSTAS DE EMENDAS AO PL 8.035/2010 PNE 2011/2020 A União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME), entidade criada em 1992 e organizada em todos os estados brasileiros, tem como finalidade

Leia mais

O lugar da educação infantil nas políticas para primeira infância

O lugar da educação infantil nas políticas para primeira infância O lugar da educação infantil nas políticas para primeira infância Adenilde Stein Silva Dirigente Municipal de Educação de Marechal Floriano/ ES Secretaria de Articulação e Presidenta da Undime/ ES Educação

Leia mais

FINANCIAMENTO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. Blenda Pereira Assessora Tecnica Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde

FINANCIAMENTO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. Blenda Pereira Assessora Tecnica Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde FINANCIAMENTO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Blenda Pereira Assessora Tecnica Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde CONSTITUIÇÃO FEDERAL CAPÍTULO DA SEGURIDADE SOCIAL Art. 194. A seguridade social

Leia mais

Detalhamento da Receita

Detalhamento da Receita Detalha da Receita 1.0.0.0.00.00 RECEITAS CORRENTES 4.922.905.00 1.1.0.0.00.00 RECEITA TRIBUTÁRIA 1.1.1.0.00.00 IMPOSTOS 132.200.00 1.1.1.2.00.00 Impostos sobre o Patrimônio e a Renda 1.1.1.2.02.00 Imposto

Leia mais

FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E O NOVO FUNDEB

FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E O NOVO FUNDEB FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E O NOVO FUNDEB Mariza Abreu Consultora em educação 23/março/2018 CONSENSO INICIAL Resultados positivos do Fundef/Fundeb: 1) efeito redistributivo intraestadual 2) redução

Leia mais

de campos

de campos Quinta-feira, 23 de novembro de 2017 Ano III Edição nº 517 Página 1 de 6 SUMÁRIO PODER EXECUTIVO DE AMÉRICO DE CAMPOS 2 Contas Públicas e Instrumentos de Gestão Fiscal 2 Relatório Resumido da Execução

Leia mais

Quarta-feira, 06 de Fevereiro de 2019 Ano I Edição nº 22 Página 1 de 7 Sumário

Quarta-feira, 06 de Fevereiro de 2019 Ano I Edição nº 22 Página 1 de 7 Sumário http://www.eldorado.sp.gov.br Quarta-feira, 06 de Fevereiro de 2019 Ano I Edição nº 22 Página 1 de 7 Sumário... 2 Contabilidade - Quadros dos Gastos com Saúde... 2 Contabilidade - Quadros dos Gastos com

Leia mais

Nota Técnica sobre o Programa Brasil Carinhoso

Nota Técnica sobre o Programa Brasil Carinhoso Nota Técnica sobre o Programa Brasil Carinhoso A oferta da educação infantil pública é de competência exclusiva dos municípios, os quais enfrentam os seguintes desafios para conseguir ampliar a oferta

Leia mais

POLÍTICAS PÚLICAS EDUCACIONAIS: PLANOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO DE PROFESSORES EM ANANINDEUA/PA DE

POLÍTICAS PÚLICAS EDUCACIONAIS: PLANOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO DE PROFESSORES EM ANANINDEUA/PA DE POLÍTICAS PÚLICAS EDUCACIONAIS: PLANOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO DE PROFESSORES EM ANANINDEUA/PA DE 2009-2016 1 Marilene da Silva Feijão Pereira Mestranda em Educação Universidade Federal do Pará marilenefeijao@gmail.com

Leia mais

Segunda-feira, 26 de Novembro de 2018 Edição N 937 Caderno III

Segunda-feira, 26 de Novembro de 2018 Edição N 937 Caderno III Segunda-feira, 26 de Novembro de 2018 Edição N 937 Caderno III MUNICÍPIO DE PREFEITURA MUNICIPAL DE AMÉRICO BRASILIENSE RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DEMONSTRATIVO DAS RECEITAS E DESPESAS

Leia mais

Prefeitura Municipal de Nova Viçosa publica:

Prefeitura Municipal de Nova Viçosa publica: Prefeitura Municipal de Nova Viçosa 1 Sexta-feira Ano IX Nº 1232 Prefeitura Municipal de Nova Viçosa publica: Relatório Resumido da Execução Orçamentária - 5º Bimestre 2015 Gestor - Marvio Lavor Mendes

Leia mais

Piso do Magistério e Plano Municipal de Educação

Piso do Magistério e Plano Municipal de Educação Piso do Magistério e Plano Municipal de Educação O DESAFIO DOS MUNICÍPIOS CARLOS EDUARDO SANCHES 20/08/2018 Financiamento da educação básica pública no esforço de estados e municípios com uma pequena participação

Leia mais

NOTA TÉCNICA Nº 03/2018

NOTA TÉCNICA Nº 03/2018 NOTA TÉCNICA Nº 03/2018 Brasília, 12 de janeiro de 2018. ÁREA: Educação TÍTULO: Valor do Piso Salarial do Magistério Público para 2018 REFERÊNCIA(S): CF 1988 EC 53/2007 Lei nº 11.738/2008 Portaria nº 1595,

Leia mais

Diálogos Legislativos

Diálogos Legislativos Diálogos Legislativos Royalties e financiamento da educação Edmar Queiroz edmarq@senado.leg.br Consultoria Legislativa Constituição de 34 Vinculação da receita de impostos para a educação União e Municípios

Leia mais

Fundeb: Valorização dos profissionais do magistério e garantia do direito à educação. Março de 2017

Fundeb: Valorização dos profissionais do magistério e garantia do direito à educação. Março de 2017 Fundeb: Valorização dos profissionais do magistério e garantia do direito à educação Março de 2017 Fundeb Alguns dos principais méritos: 1. Conquista da educação brasileira 2. Redistribuição de recursos

Leia mais

FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO RN: APLICAÇÃO DOS RECURSOS DO FUNDEB NA REMUNERAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO ( )

FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO RN: APLICAÇÃO DOS RECURSOS DO FUNDEB NA REMUNERAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO ( ) FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO RN: APLICAÇÃO DOS RECURSOS DO FUNDEB NA REMUNERAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO (2006-2015) Dra. Maria Aparecida dos Santos Ferreira (IFRN) Dr. Edmilson Jovino de

Leia mais

SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO E NORMAS DE COOPERAÇÃO

SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO E NORMAS DE COOPERAÇÃO SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO E NORMAS DE COOPERAÇÃO Audiência Pública em 14/6/16 Na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados Adão Francisco de Oliveira Secretário de Estado da Educação do Tocantins

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11 Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua O Financiamento do SUS: CF-88 art. 198: O SUS é financiado por recursos do Orçamento da Seguridade Social da União, dos estados, do Distrito

Leia mais

Art O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

Art O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; CAPÍTULO III DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO Seção I DA EDUCAÇÃO Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade,

Leia mais

FINANCIAMENTO E RECURSOS DA EDUCAÇÃO (Básica Pública)

FINANCIAMENTO E RECURSOS DA EDUCAÇÃO (Básica Pública) (Básica Pública) Cenário atual Fontes de recursos FUNDEB Aplicação correta dos recursos Peças orçamentárias Perspectivas CENÁRIO ATUAL CENÁRIO ATUAL Arrecadação em queda Baixa atividade econômica PNE e

Leia mais

Carga Tributária Bruta de 2017 e a Receita Disponível dos Entes Federados

Carga Tributária Bruta de 2017 e a Receita Disponível dos Entes Federados Estudos Técnicos/CNM maio de 2018 Carga Tributária Bruta de 2017 e a Receita Disponível dos Entes Federados I - Introdução A carga tributária é a parcela de recursos que os Governos retiram compulsoriamente

Leia mais

Página: 1 de 8 29/01/ :52

Página: 1 de 8 29/01/ :52 Prefeitura Municipal de Vale do Sol RS Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção e Desenvolvimento do Ensino MDE Janeiro a Dezembro 2015/Bimestre NovembroDezembro Página: 1 de 8 RREO ANEXO VIII(LDB,

Leia mais

O novo Fundeb como contribuição para a construção do Custo Aluno- Qualidade Inicial (CAQi) e Custo Aluno-Qualidade (CAQ)

O novo Fundeb como contribuição para a construção do Custo Aluno- Qualidade Inicial (CAQi) e Custo Aluno-Qualidade (CAQ) O novo Fundeb como contribuição para a construção do Custo Aluno- Qualidade Inicial (CAQi) e Custo Aluno-Qualidade (CAQ) Daniel Cara Coordenador Geral Campanha Nacional pelo Direito à Educação Histórico

Leia mais

ETAPAS DE ENSINO DICIONÁRIO

ETAPAS DE ENSINO DICIONÁRIO ETAPAS DE ENSINO Subníveis verticais hierárquicos e interdependentes que compõem a educação escolar básica no Brasil. As etapas de ensino que constituem a educação básica são a educação infantil, o ensino

Leia mais

MUNICÍPIO DE FLORÍNEA.

MUNICÍPIO DE FLORÍNEA. Sexta-feira, 25 de maio de 2018 Ano II Edição nº 85 Página 1 de 11 SUMÁRIO PODER EXECUTIVO DE FLORÍNEA 2 Atos Oficiais 2 Decretos 2 Contas Públicas e Instrumentos de Gestão Fiscal 4 Demonstrativos de receitas

Leia mais

MUNICÍPIO DE AGUDOS.

MUNICÍPIO DE AGUDOS. DIÁRIO OFICIAL Quinta-feira, 29 de novembro de 2018 Ano II Edição nº 287 Página 1 de 10 SUMÁRIO PODER EXECUTIVO DE AGUDOS 2 Atos Oficiais 2 Leis 2 Decretos 5 Licitações e Contratos 7 Aviso de Licitação

Leia mais

Prof Dr Álamo Pimentel,UFSB/CSC/IHAC

Prof Dr Álamo Pimentel,UFSB/CSC/IHAC Prof Dr Álamo Pimentel,UFSB/CSC/IHAC Provocar reflexões sobre as correlações entre diretrizes no investimento, mudanças nos sistemas de ensino e as políticas de educação no Brasil a partir das intersecções

Leia mais

DO MUNICÍPIO DE JI-PARANÁ

DO MUNICÍPIO DE JI-PARANÁ DO MUNICÍPIO DE JI-PARANÁ Publicação dos atos oficiais da Prefeitura Municipal de Ji-Paraná, de acordo com a Lei Municipal n.º 1070, de 02/07/2001 ANO V - DIÁRIO OFICIAL NÚMERO 753 Ji-Paraná (RO), 18 de

Leia mais

Nota Técnica 01/2009

Nota Técnica 01/2009 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS Nota Técnica 01/2009 Assunto: Metodologia para definição do quantitativo

Leia mais

CIRCULAR Nº 011. REFORMA TRIBUTÁRIA Emenda Constitucional nº 42/03 - Resumo

CIRCULAR Nº 011. REFORMA TRIBUTÁRIA Emenda Constitucional nº 42/03 - Resumo São Paulo, 05 de Fevereiro de 2.004. DE: ASSESSORIA JURÍDICA PARA: ASSOCIADOS> CIRCULAR Nº 011 REFORMA TRIBUTÁRIA Emenda Constitucional nº 42/03 - Resumo Em resumo, a Emenda Constitucional nº 42, de 19

Leia mais

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n.º de 20 de dezembro de 1996

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n.º de 20 de dezembro de 1996 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei n.º 9.394 de 20 de dezembro de 1996 Tramitação 1988 Promulgação da Constituição Federal 1988 a 1991 Início de discussão do projeto Jorge Hage na Câmara

Leia mais

DIVERGÊNCIAS NACIONAIS RELATIVAS AO SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO - SNE. Maria Beatriz Mandelert Padovani

DIVERGÊNCIAS NACIONAIS RELATIVAS AO SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO - SNE. Maria Beatriz Mandelert Padovani DIVERGÊNCIAS NACIONAIS RELATIVAS AO SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO - SNE Maria Beatriz Mandelert Padovani FONTES DE DEBATES: 1. Texto MEC - Instituir um Sistema Nacional de Educação: agenda obrigatória para

Leia mais

Noções sobre o financiamento e alocação de recursos em saúde

Noções sobre o financiamento e alocação de recursos em saúde Noções sobre o financiamento e alocação de recursos em saúde Demandas e custos em saúde são crescentes tendência mundial Mudanças no perfil demográfico (envelhecimento da população e diminuição das taxas

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS NACIONAIS E SUA DETERMINAÇÃO PARA AS CONDIÇÕES DO TRABALHO DOCENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS NACIONAIS E SUA DETERMINAÇÃO PARA AS CONDIÇÕES DO TRABALHO DOCENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS NACIONAIS E SUA DETERMINAÇÃO PARA AS CONDIÇÕES DO TRABALHO DOCENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Vanessa Cristina Alvarenga (Universidade Federal de Uberlândia/UFU) RESUMO: Contata-se

Leia mais

O Fundeb: novos horizontes para a educação básica?*

O Fundeb: novos horizontes para a educação básica?* O Fundeb: novos horizontes para a educação básica?* Carlos Roberto Winckler** Salvatore Santagada*** Sociólogo da FEE, Professor da UCS Sociólogo da FEE 1 Introdução Este texto tem como objetivo analisar

Leia mais

EXPANSÃO DO ATENDIMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E A EVOLUÇÃO DO INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO DO FUNDEB

EXPANSÃO DO ATENDIMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E A EVOLUÇÃO DO INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO DO FUNDEB EXPANSÃO DO ATENDIMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E A EVOLUÇÃO DO INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO DO FUNDEB Dr. Joedson Brito dos Santos 1 Universidade Federal do Tocantins Apresentação e justificativa

Leia mais

1 Introdução. 2 O financiamento da educação: e aspectos críticos

1 Introdução. 2 O financiamento da educação: e aspectos críticos O Fundeb: novos horizontes para a educação básica? 39 O Fundeb: novos horizontes para a educação básica?* Carlos Roberto Winckler** Salvatore Santagada*** Sociólogo da FEE, Professor da UCS Sociólogo da

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA - Educação Infantil. Titulo do Projeto

TERMO DE REFERÊNCIA - Educação Infantil. Titulo do Projeto TERMO DE REFERÊNCIA - Educação Infantil Titulo do Projeto Fortalecimento da capacidade institucional da FUNDAJ nos processos de desenvolvimento de pesquisas na área de avaliação de políticas públicas em

Leia mais

TÍTULO I DO CONTEÚDO DA LEI ORÇAMENTÁRIA

TÍTULO I DO CONTEÚDO DA LEI ORÇAMENTÁRIA ESTADO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE JUSSIAPE LEI N O 28, 13 de novembro de 2018 Estima a Receita e fixa a Despesa do Orçamento Anual do Município de Jussiape, para o exercício financeiro de 2019. O Prefeito

Leia mais

CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL II

CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL II CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL II 2016-2 Prof. Marcos Vinicius F. Livero CONTABILIDADE A contabilidade é o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para tomada de decisões dentro e fora da empresa.

Leia mais

Ofício nº 0620/2016_CNM_BSB Brasília, 31 de agosto de 2016.

Ofício nº 0620/2016_CNM_BSB Brasília, 31 de agosto de 2016. Ofício nº 0620/2016_CNM_BSB Brasília, 31 de agosto de 2016. A Sua Excelência o Senhor Senador Cristovam Buarque Senado Federal Brasília/DF Assunto: Posicionamento da CNM sobre Substitutivo do relator à

Leia mais

LEI N o 4.579, DE 20 DE DEZEMBRO DE Estima a receita e fixa a despesa do Município de Foz do Iguaçu, para o exercício financeiro de 2018.

LEI N o 4.579, DE 20 DE DEZEMBRO DE Estima a receita e fixa a despesa do Município de Foz do Iguaçu, para o exercício financeiro de 2018. LEI N o 4.579, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2017. Estima a receita e fixa a despesa do Município de Foz do Iguaçu, para o exercício financeiro de 2018. A Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, aprovou

Leia mais

ANEXO 2 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964 Exercício de 2015 DEMONSTRAÇÃO DA RECEITA POR CATEGORIA ECONÔMICA

ANEXO 2 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964 Exercício de 2015 DEMONSTRAÇÃO DA RECEITA POR CATEGORIA ECONÔMICA 100000000000 RECEITAS CORRENTES 14.567.731,50 110000000000 RECEITA TRIBUTARIA 267.991,50 111000000000 IMPOSTOS 111200000000 IMPOSTOS SOBRE O PATRIMONIO E A RENDA 111202000000 IPTU - DO EXERCICIO 111202010000

Leia mais

O que fazer com o Fundeb? PROFESSOR LUIZ ARAÚJO FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA UNB

O que fazer com o Fundeb? PROFESSOR LUIZ ARAÚJO FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA UNB O que fazer com o Fundeb? PROFESSOR LUIZ ARAÚJO FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA UNB Recorte Para falar do futuro do FUNDEB é necessário ver o saldo de sua existência. Mas, além disso, é necessário verificar o

Leia mais

ANEXO 2 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964 Exercício de 2017 DEMONSTRAÇÃO DA RECEITA POR CATEGORIA ECONÔMICA

ANEXO 2 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964 Exercício de 2017 DEMONSTRAÇÃO DA RECEITA POR CATEGORIA ECONÔMICA 100000000000 RECEITAS CORRENTES 16.060.924,10 110000000000 RECEITA TRIBUTARIA 295.460,62 111000000000 IMPOSTOS 111200000000 IMPOSTOS SOBRE O PATRIMONIO E A RENDA 111202000000 IPTU - DO EXERCICIO 111202010000

Leia mais

O Fundeb e o financiamento público da educação

O Fundeb e o financiamento público da educação NÚMERO 7 OUT/2005 NOTA TÉCNICA O Fundeb e o financiamento público da educação Nota Técnica O Fundeb e o financiamento público da educação 1 O Fundeb e o financiamento público da educação Em junho de 2005,

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Da Educação Professor: André Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional CAPÍTULO III DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO Seção I DA EDUCAÇÃO Art. 205. A EDUCAÇÃO,

Leia mais

FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA Mariza Abreu Consultora em Educação 06.maio.2016 Fontes de Financiamento da Educação Básica hoje (I) Constituição Federal de 1988: Art. 212, caput: % mínimos da receita

Leia mais

Financiamento da Saúde. Fortaleza, 15 de maio de 2015.

Financiamento da Saúde. Fortaleza, 15 de maio de 2015. Financiamento da Saúde Fortaleza, 15 de maio de 2015. BASE LEGAL Constituição Federal Lei 8080 / 8142 Lei Complementar n. 141 (Regulamentação EC 29) EC 86 Linha do tempo do financiamento do SUS EC Nº 29

Leia mais

VII CONGRESSO MINEIRO DE VEREADORES

VII CONGRESSO MINEIRO DE VEREADORES VII CONGRESSO MINEIRO DE VEREADORES SITUAÇÃO FINANCEIRA DOS MUNICÍPIOS EM FACE DO REEQUILÍBRIO FEDERATIVO Março/2017 Palestrante: Antônio José Calhau de Resende FORMAS DE ESTADO: Estado Federal ou Federação:

Leia mais

1 Verificar num primeiro momento as ações para cumprimento das Metas/estratégias com prazo definido para 2015;

1 Verificar num primeiro momento as ações para cumprimento das Metas/estratégias com prazo definido para 2015; Subcomissão permanente para Acompanhar, monitorar e avaliar o processo de implementação das estratégias e do cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação PNE sugestões para Plano de Trabalho Consultorias

Leia mais

PLANO DE CARREIRA DO MAGISTÉRIO PÚBLICO MUNICIPAL

PLANO DE CARREIRA DO MAGISTÉRIO PÚBLICO MUNICIPAL PLANO DE CARREIRA DO MAGISTÉRIO PÚBLICO MUNICIPAL Prof. Jacir Bombonato Machado - maio/2015 LEGISLAÇÃO DE CONSULTA 1 - Legislação Federal básica: a) Lei nº 9.394/96 (LDB) b) Lei nº 11.494/2007 ( Lei do

Leia mais

Financiamento da educação: (o FUNDEB e outras) fontes no PNE

Financiamento da educação: (o FUNDEB e outras) fontes no PNE Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO Centro de Ciências Humanas e Sociais - CCH Faculdade de Educação Programa de Pós-Graduação em Educação PPGEdu Curso: Políticas de Educação Financiamento

Leia mais

Noções Básicas sobre Planejamento e Orçamento Público para DMEs

Noções Básicas sobre Planejamento e Orçamento Público para DMEs Noções Básicas sobre Planejamento e Orçamento Público para DMEs 21.06.17 - São Paulo SP A maioria das pessoas não planeja fracassar, fracassa por não planejar. John L. Beckey Financiamento da Educação

Leia mais

Seção VI DA REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS

Seção VI DA REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Data: 19/05/2014 ESTUDO DIRIGIDO Curso: DIREITO UNIDADE IV REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS Disciplina: SISTEMA CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIO Valor: 5,00 pts. Professora:

Leia mais