2º Seminário da Rede IDEEA. Salvador, 19 e 20 de novembro de 2009
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- Miguel Franco Marroquim
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3 2º Seminário da Rede IDEEA Salvador, 19 e 20 de novembro de 2009
4 Desafios em ser REDE
5 O que é Rede: É uma forma de organização democrática constituída de elementos autônomos, interligados de maneira horizontal e que cooperam entre si. (Cássio Martinho)
6 Entendendo a forma da rede A rede é o contrário da hierarquia. A capacidade de operar sem hierarquia é uma das mais importantes propriedades distintivas da rede.
7 Entendendo a forma da rede A Conectividade O fenômeno de produção das conexões a conectividade é que constitui a dinâmica de rede. A rede se exerce por meio da realização contínua das conexões, existindo apenas na medida em que houver ligações (sendo) estabelecidas.
8 Entendendo a forma da rede Densidade Quanto maior o número de conexões entre os participantes, mais compacta, integrada, coesa e orgânica será a rede. A rede nunca é a mesma dois instantes seguidos, nem pára de crescer ou de se espraiar.
9 Densidade (Imagens: Cássio Martinho)
10 Entendendo a forma da rede Onde está o centro da rede? Uma rede não comporta centro porque cada ponto conectado pelo emaranhado de linhas pode vir a ser o centro da rede num determinado instante.
11 Entendendo a forma da rede Distribuição (Imagens: David de Ugarte)
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13 Princípios da organização em rede
14 Participação voluntária Pessoas (ou organizações) participam da rede quando querem e porque assim o desejam. Elas não são obrigadas a fazê-lo; decidem compartilhar do projeto coletivo da rede porque acreditam e investem nele.
15 Autonomia e respeito à diferença Ser autônomo quer dizer ser diferente, ter modos diferenciados de agir, pensar e existir. Autonomia e diferença são as duas faces de uma mesma concepção.
16 Muitas lideranças Na medida em que os integrantes da rede são pares entre si, não há espaço para relações de subordinação e o poder é desconcentrado, a organização só pode ser liderada por muitas cabeças. A desconcentração do poder na rede gera o fenômeno da multiliderança.
17 Tipos de redes Redes temáticas têm num determinado tema, questão, problema ou política, o elemento que justifica a sua organização e em torno do qual gravitam os atores participantes. Redes territoriais têm num determinado território o ponto comum de aglutinação dos parceiros.
18 Tipos de redes Redes de troca de informação espaços de veiculação de notícias e intercâmbio de conhecimento (de modo geral, por meio de tecnologias de comunicação e informação).
19 Tipos de redes Redes operativas realiza uma série de atividades, como pesquisas e estudos; articulação política; acompanhamento de políticas públicas; formação e capacitação; defesa e conquista de direitos sociais e causas coletivas; prestação de serviços etc. Necessariamente, realiza também troca de informação.
20 Animação da Rede A animação é o conjunto de ações necessárias para alimentar o desejo e o exercício da participação, para dar ânimo renovado e vigor às dinâmicas de conexão e relacionamento entre os integrantes da rede. Tudo o que se refere à promoção da participação e da interação é uma ação de animação.
21 Comunicação A informação é o alimento da rede. Sua função, mais do que de transportar significados de um lugar a outro, é a de organizar a ação da rede. A comunicação na rede, assim como na dinâmica social, é estruturante.
22 Espaços de conversação São o terreno mais propício ao surgimento dos vínculos de afeto entre as pessoas e que são vitais para o pleno desenvolvimento das redes. A interação face-a-face e a comunicação sem distância apresentam-se como o principal agente catalisador das ações. São influxos de ânimo, sopros de vida para as redes.
23 O que é a RTS e quem participa? Uma rede de instituições que vem sendo construída desde Multiplicidade e diversidade de atores (770)
24 Espaço-referência Encontro de diferentes sujeitos, favorecendo: Diálogo permanente Definição e execução de ações conjuntas Crescimento coletivo Reconhecimento do saber popular como estratégico no processo de desenvolvimento de soluções e de transformação social Conexão de saberes
25 Missão da RTS: Reunir, organizar, articular e integrar um conjunto de instituições com o propósito de contribuir para a promoção do desenvolvimento sustentável, mediante a difusão e a reaplicação, em escala, de tecnologias sociais.
26 Tecnologia Social Produtos, técnicas e metodologias reaplicáveis, desenvolvidos em interação com a comunidade e que representem efetivas soluções de transformação social.
27 conhecimento idéias trocas
28 Desafios
29 Intensificar a reaplicação de Tecnologias Sociais, dando escala a essas soluções Avançar com a promoção de Tecnologia Social como objeto de políticas públicas Identificar (mapeamento) e apoiar a sistematização de TS Alimentar o registro de TS e dinamizar o Portal da RTS Implementar o Sistema de Monitoramento e Avaliação da RTS (Smarts)
30 Integrar + interagir fortalecer a dinâmica de rede Ampliar as parcerias Aprofundar a relação com as Universidades Fortalecer a relação e adesão à Rede de instituições da América Latina e África (cooperação Sul-Sul) Consolidar o tema Tecnologia Social no Sistema de C&T brasileiro 4ª CNCTI
31 Secretaria Executiva da RTS Telefones: (61) (61) Textos e inspiração: Cássio Martinho Layout e montagem Supernova Design
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