DECLARAÇÃO MENSAL DE SERVIÇO DAS INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS MANUAL DO USUARIO
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- David Canedo Coradelli
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1 ISS DIGITAL DECLARAÇÃO MENSAL DE SERVIÇO DAS INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS MANUAL DO USUARIO
2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 3 2. DADOS DA DECLARAÇÃO MENSA DE SERVIÇÃOS - DMS 3 3. ESPECIFICAÇÕES DO ARQUIVO A SER GERADO 3 4. LAYOUT DOS REGISTROS 4 5. ENVIANDO UM ARQUIVO DE DMS ATRAVÉS DO APLICATIVO 5 5. ENVIANDO UM ARQUIVO DE DMS ATRAVÉS DO APLICATIVO Continuação 6 6. CONCLUINDO O ENVIO DO ARQUIVO DA DMS 7 7. PROCESSANDO O ARQUIVO ENVIADO E GERANDO A DMS 8 8. GERANDO OS DOCUMENTOS DA ESCRITURAÇÃO INFORMAÇÕES IMPORTANTES 10
3 1. INTRODUÇÃO A Declaração Mensal de Serviços DMS das instituições financeiras deve ser realizada mensalmente. Para facilitar este tarefa o aplicativo ISS DIGITAL desta prefeitura oferece duas formas de fazer a Declaração. A primeira é através da simples digitação da Declaração através do aplicativo online disponibilizado na internet, a segunda forma é enviando um arquivo digital contendo as informações de acordo com o layout definido neste documento o qual será processado pelo mesmo aplicativo, eliminando a necessidade de digitação. 2. DADOS DA DECLARAÇÃO MENSAL DE SERVIÇOS - DMS A DMS das instituições financeira deve conter as receitas obtidas com a prestação de serviços previstos na Lei Complementar 116/2003 referente a serviços bancários. Os serviços bancários tributados estão listados principalmente no item 15 da Lei Complementar 116/2003 que se refere a serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito. No entanto as instituições financeiras prestam serviços previstos em outros itens da Lei complementar como os serviços listados no item 10 (intermediação e congêneres) e o item 17 (serviços de apoio técnico administrativo, jurídico, contábil, comercial e congêneres). Como essas empresas não emitem documentos fiscal relativo a serviços prestados, principalmente a Nota Fiscal, a DMS é o documento fiscal responsável pela apuração da base tributável e conseqüente calculo do IMPOSTO. No que se refere à DMS de bancos, esta será baseada nos elementos da escrituração contábil destas instituições, a fim de preservar a correspondências das informações prestadas na Declaração com os registros contábeis. Para isso faz-se necessário utilizar o Plano de Contas padronizado segundo as normas do Banco Central e que é conhecido como COSIF. De acordo com o Banco Central o objetivo do COSIF é de uniformizar os registros contábeis dos atos e fatos administrativos e racionalizar a utilização de contas, a fim de possibilitar o acompanhamento, análise e avaliação do desempenho das instituições financeiras. Apesar da padronização, as Instituições financeiras podem utilizar estender a codificação para uso interno, no entanto esta codificação deverá estar INSERIDA em uma codificação padrão do Plano de Contas COSIF a nível de título. Portanto as contas enviadas pelas empresas na DMS devem casar com o COSIF básico, ainda que sejam de uso interno. A DMS conterá: 1. Um registro identificador da instituição e do período de competência a que se refere a declaração 2. O Código da conta utilizada para contabilizar a receita e sua descrição 3. O Valor da receita contabilizada no período 3. Um registro finalizando a declaração 3. ESPECIFICAÇÕES DO ARQUIVO A SER GERADO O arquivo digital da DMS das instituições financeiras conterá 3 tipos de registros, cada um conterão 138 caracteres, ao final do qual deverá ter uma marcação de ENTER em código binário. Os campos de cada registro têm tamanho fixo conforme layout a seguir apresentado. O Arquivo deve ser nomeado da seguinte forma: as três primeiras letras deve conter o prefixo DMS em seguinte o ano e mês de referencia e a extensão TXT no final. Um arquivo de janeiro de 2011 ficaria assim nomeado: DMS TXT
4 4. LAYOUT DOS REGISTROS REGISTRO TIPO 1 - HEADER DO ARQUIVO POSIÇÃO NOME DO CAMPO TAMANHO TIPO CONTEUDO De 001 a 001 Identificador do Registro 001 Numérico 1 De 002 a 012 Inscrição da empresa 011 Numérico Inscrição Municipal De 013 a 018 Período de competência 006 Numérico Período de competência da DMS formado pelo Ano e Mês - ex De 019 a 032 CNPJ da empresa 014 Numérico CNPJ da empresa sem pontos e traços De 33 a 82 Razão social 50 Caractere Razão social De 83 a 138 Espaços 55 Espaços Espaços REGISTRO TIPO 2 - RECEITAS CONTABILIZADAS POSIÇÃO NOME DO CAMPO TAMA- NHO TIPO De 001 a 001 Identificador do Registro 001 Numérico 2 CONTEUDO De 002 a 012 Inscrição da empresa 011 Numérico Inscrição Municipal De 013 a 018 Período de competência 006 Numérico Período de competência da DMS formado pelo Ano e Mês De 019 a 036 Código da Conta 018 Caractere Conta contábil na qual a receita foi contabilizada. Os primeiro 8 caracteres refere-se ao código cosif e os últimos 10 à conta interna da instituição. De 37 a 126 Nome da Conta 90 Caractere Título Conta De 127 a 138 Valor da Receita 12 Numérico Valor da Receita REGISTRO TIPO 3 - TRAILLER DO ARQUIVO POSIÇÃO NOME DO CAMPO TAMA- NHO TIPO De 001 a 001 Identificador do Registro 001 Numérico 3 CONTEUDO De 002 a 012 Inscrição da empresa 011 Numérico Inscrição Municipal De 013 a 018 Período de competência 006 Numérico Período de competência da DMS formado pelo Ano e Mês De 019 a 025 Totalizador de registros 007 Numérico Totalizador de registros do tipo 2 De 26 a 138 Espaços 112 Espaços Espaços
5 Importante: 1. Os campos numéricos deverão ser alinhados à direita e preenchidos com zeros à esquerda quando for o caso. 2. No campo Valor da Receita do registro tipo 2, os últimos dois dígitos da direita devem servir para guardar o valor dos centavos sem pontos ou vírgula separando-os do inteiro. 3. O campo Código da Conta deve ser montado da seguinte forma: A) Os primeiros 8 algarismo deve ser o radical do código COSIF mais a codificação interna quando for o caso B) Os últimos 10 algarismo com o código da sub-conta interna ou zeros quando não houver subconta. A sub-conta não deve conter separadores. Exemplo de um arquivo de remessa. A codificação e nomenclatura das contas é puramente exemplificativa BANCO SUDERIS SA RENDAS DE TARIFAS BANCARIAS TARIFA SOBRE CHEQUE ESPECIAL A VIA DE TALAO DE CHEQUES EMISSAO DE CARTAO DE CREDITO ABERTURA DE CONTA CORRENTE ABERTURA DE CONTA POUPANCA TARIFA DE ALTERACAO DE CADASTRO TARIFA DE CADASTRO TARIFA DE CHEQUE DEVOLVIDO TARIFA DE CHEQUE SUSTADO TARIFA DE ABERTURA DE CREDITO OUTRAS TARIFAS BANCARIAS Exemplo de uma conta COSIF lançada na DMS FORNECIMENTO DE EXTRATO MENSAL OU DE PERÍODO Exemplo de uma conta COSIF com sub conta (codificação interna da instituição) TARIFA S/RECEB. DE CONTAS ENERGIA ELÉTRICA 5. ENVIANDO UM ARQUIVO DE DMS ATRAVÉS DO APLICATIVO Para enviar um arquivo de DMS a instituição deve estar previamente cadastrada no Município e de posse da senha de acesso ao sistema. Acessando o aplicativo através da pagina da prefeitura municipal. Informe a inscrição senha e validador e click no botão ENTRAR
6 5. ENVIANDO UM ARQUIVO DE DMS ATRAVÉS DO APLICATIVO Continuação Click neste ícone para acessar a pagina onde o arquivo será enviado.
7 6. CONCLUINDO O ENVIO DO ARQUIVO DA DMS Nesta pagina, selecione o período de competência, click no botão procurar e selecione o arquivos a ser enviado na janela de seleção, clicando no botão Abrir. Em seguida click no botão ENVIAR DA- DOS. Aguarde o envio dos dados. Após ser enviado o arquivo aparecerá na tabela abaixo do botão. Observe que a situação do arquivo está como Enviado. No próximo capitulo vamos proceder o processamento do arquivo para geração automática da DMS.
8 7. PROCESSANDO O ARQUIVO ENVIADO E GERANDO A DMS Click no link Processar. Após enviar o arquivo click no link Processar. O Sistema então converterá o arquivo enviado na DMS. Não esqueça de selecionar o período de competên- Nesta pagina Click no botão CALCULAR ISS para ver o montante de ISS da sua DMS. Em seguida click no botão FECHAMENTO DA DECLARAÇÃO para encerrar a declaração e gerar o boleto. Esta janela indicará que a DMS foi gerada corretamente.
9 8. GERANDO OS DOCUMENTOS DA ESCRITURAÇÃO Após a geração, a DMS aparecerá na janela da ÁREA DE ESCRITURAÇÃO DA RECEITA, onde pode ser impressa a DMS e o BOLETO DE PAGAMENTO
10 9 - INFORMAÇÕES IMPORTANTES Após a geração da DMS, como indicado no item 6 deste manual, caso o usuário não deseje realizar o fechamento da Declaração poderá sair daquela pagina e o sistema voltará para a ÁREA DE ESCRITU- RAÇÃO DA RECEITA, onde, clicando na link Continuar Declaração pode acessar as receitas declaradas, fazer alteração de valores ou incluir novas receitas e realizar o FECHAMENTO. As declarações realizadas fora do prazo acarretam encargos financeiros para a instituição. O sistema também pode ser acessado pelo contador da instituição, para isso basta que o mesmo se cadastre na Prefeitura Municipal, indique que é contador daquela instituição e receba a senha de acesso ao sistema. Caso tenha alguma dúvida entre em contado com a Prefeitura Municipal da sua cidade, procure o Setor Tributos e fale com o encarregado pela área de ISS eletrônico.
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