SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL EM TURVO: AMPLIANDO ESTRATÉGIAS DE ACESSO AOS ALIMENTOS ECOLÓGICOS

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1 SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL EM TURVO: AMPLIANDO ESTRATÉGIAS DE ACESSO AOS ALIMENTOS ECOLÓGICOS Emilie Faedo Della Giustina (UNICENTRO) emiliefaedo@hotmail.com Adolfo Juir Junior (UNICENTRO) adjrjr@hotmail.com Alessandra Brustolin (UNICENTRO) - alessandrabrustolin@hotmail.com Eliana Djubatie (UNICENTRO) edjubatie@yahoo.com.br Maicoln Viotti Benetti (UNICENTRO) maicobenetti@yahoo.com.br Rosângela Bujokas de Siqueira (UNICENTRO) - janja.bujokas@uol.com.br Valdir Rodrigo da Rosa (UNICENTRO) thebends@hotmail.com Vanessa Eidam (UNICENTRO) vanessaeidam@hotmail.com Resumo No Brasil, o início da discussão da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) data da década de No entanto, o direito de acesso à alimentação ainda permaneceu pouco discutido. Recentemente, o Estado brasileiro tem buscado consolidar uma Política Nacional de Segurança Alimentar, que atrele dimensões emergenciais e ações estruturais, para garantir o acesso à alimentação. Organizações da sociedade civil têm contribuído na defesa da necessidade de ampliação das ações de cunho estruturantes, como por exemplo, a Reforma Agrária. A AGAECO é exemplo disto, desenvolvendo ações, a partir da Agroecologia, que contribuem para o fortalecimento da Segurança Alimentar e Nutricional de Turvo, cidade do interior do Paraná. Diante de situações de Insegurança Alimentar, a AGAECO passou a desenvolver ações no sentido de fortalecer uma Segurança Alimentar e Nutricional. Sendo assim, a partir das pesquisas realizadas pelos estudantes do Projeto, percebe-se que há uma contribuição no fortalecimento da SAN em Turvo por parte dessa iniciativa da sociedade civil. Palavras-chave: Segurança Alimentar e Nutricional; AGAECO; Agroecologia. 1 Introdução As reflexões deste trabalho fazem parte da experiência de participação no Projeto de Extensão Segurança Alimentar em Turvo: ampliando estratégias de acesso aos alimentos ecológicos. O trabalho em parceria com a Associação dos Grupos de Agricultores Ecológicos de Turvo (AGAECO) tem mostrado a importância da organização da sociedade civil na ampliação das discussões a respeito da

2 Segurança Alimentar e Nutricional. Sendo assim, este estudo procurou compreender os impactos das ações da AGAECO no sentido do fortalecimento da SAN em Turvo, abordando temáticas de como a Agroecologia pode contribuir nesse processo, e também na construção de uma Política de Segurança Alimentar e Nutricional. 2 Segurança Alimentar e Nutricional No que se refere à Segurança Alimentar e Nutricional (SAN), somente na década de 1980, conforme Valente (2002), é que o debate volta-se para o fato de que os problemas da fome e da desnutrição decorrem muito mais de questões de acesso do que propriamente de produção dos alimentos. Reafirmando-se, assim, a necessidade da redistribuição da renda e redução da pobreza como mecanismos essenciais na garantia da SAN. Portanto, o conceito de Segurança Alimentar e Nutricional vai além da visão produtivista, e passa a ser visto como um direito humano aos alimentos. Hoje a segurança alimentar e nutricional é entendida como um conjunto de políticas públicas destinadas à garantia do direito humano básico à alimentação e nutrição, sendo esta uma responsabilidade do Estado, em parceria com a sociedade civil. Conforme Pessanha (2002), na década de 1990 as discussões a respeito do tema ganharam maior amplitude no país. Isso se deve muito às lutas da população por meio de movimentos sociais (ou populares) organizados. O diagnóstico realizado a partir da Ação da Cidadania Contra a Fome e a Miséria e Pela Vida 1 irá constatar que o problema da Insegurança Alimentar no Brasil está vinculado a dois eixos centrais: a inadequação de oferta, devido à instabilidade da produção interna de alimentos e à estrutura produtiva concentrada e oligopolizada; e à insuficiência de acesso, decorrente da grande desigualdade de distribuição de renda gerando a incapacidade de acesso aos alimentos por uma expressiva parcela da população. Em 1996 o governo federal instituiu um Comitê Nacional responsável pela elaboração do documento brasileiro para a Cúpula Mundial de Alimentação, o qual colocou o acesso à alimentação como um direito humano em si mesmo, sobreposto a qualquer outra razão que possa justificar sua negação, seja de ordem econômica ou política (PESSANHA, 2002, p. 272). Este documento indicou seis requisitos de ações para a segurança alimentar: crescimento econômico com eqüidade, abastecimento pleno, comércio internacional justo, reforma agrária e produção em base familiar, segurança alimentar com modelos sustentáveis e alimentos seguros e práticas alimentares sustentáveis. Ressaltou, ainda, que a segurança alimentar deve ser assegurada mediante um planejamento de políticas articuladas voltadas para o 1 A Ação da Cidadania Contra a Fome e a Miséria e Pela Vida foi criada a partir do Movimento Pela Ética na Política, que teve como principal fundador o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. O principal objetivo do movimento era a mobilização da sociedade brasileira na busca de solução para as questões da fome e da miséria.

3 desenvolvimento humano e implementadas com articulação entre governo e sociedade civil, com descentralização política, administrativa, financeira e priorizações definidas localmente. Conforme Moreira e Costa (2002), o Comitê Nacional que elaborou o relatório brasileiro para a Cúpula Mundial de Alimentação, em 1996, teve intensa participação das organizações sociais e populares e reduzida participação das organizações empresariais. Esses dois grupos tinham interesses distintos, por isso não houve um consenso quanto às prioridades para a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. De acordo com os autores, isso ficou ainda mais evidente no discurso do, então, Ministro da Agricultura, durante a Cúpula Mundial de Alimentação, que não levou em consideração o que previa o relatório, posicionando-se a favor da liberalização do comércio agropecuário, alegando que esta era a base para uma Política de Segurança Alimentar e Nutricional. Assim, entendemos que mesmo havendo maior participação das organizações sociais e populares, o ministro resolveu defender o Agronegócio, é aí que a Política de Segurança Alimentar no Brasil encontra seu maior entrave: no interesse dos grandes latifundiários e industriais do setor agrícola. Muitas questões como reforma agrária, investimento maior na produção de base familiar e distribuição de renda, que seriam capazes de gerar ações de cunho estrutural, enfrentam uma série de desafios e não se concretizam como políticas efetivas por parte do Estado brasileiro. Isso porque, como denuncia nossa história, as reformas estruturantes vão de encontro aos interesses dos grupos que exercem o poder econômico e, por vezes, também o poder político. Exemplo disto é a bancada ruralista, que se coloca contrária ao avanço da reforma agrária e a mais investimentos para os pequenos agricultores. Há também resistências no campo das relações internacionais, como aquelas que estão ligadas ao neoliberalismo, que minimizam a intervenção do Estado na área social. 2.1 Agroecologia Neste sentido, a Agroecologia apresenta-se como uma importante alternativa no âmbito da agricultura familiar, como também para a manutenção dos pequenos proprietários no campo. No âmbito conceitual, a Agroecologia representa a sistematização de todos os esforços na produção agrícola, que a torne socialmente justa (constituindo-se em fator de valorização dos pequenos proprietários), economicamente viável (visando à manutenção de meios alternativos ao proposto pelo agronegócio que, em essência, é predatório) e ecologicamente sustentável (possibilitando uma interação positiva entre ser humano e recursos naturais). Essa característica, por si só, já seria suficiente para indicar sua relevância, porém a Agroecologia incorpora uma consciência ambiental maior na produção de alimentos, atendendo uma demanda que começa a crescer no país: dos

4 consumidores de produtos naturais, com produção ambientalmente correta, que conferem um nível maior de segurança no seu consumo. A produção no contexto da Agroecologia propicia o aproveitamento integral e inteligente dos recursos disponíveis ao produtor na propriedade, incluindo os ambientais, favorecendo a produção de alimentos saudáveis. Nesse aspecto, a Agroecologia se distingue da produção agrícola recorrente no Brasil por utilizar os recursos naturais, vinculando um posicionamento responsável, efetivado na preservação do solo, dos recursos hídricos, da vida silvestre, dos ecossistemas naturais e contribuindo também para aspectos como a Segurança Alimentar e Nutricional e à biodiversidade. Há também o estabelecimento de uma ética ecológica que colabora para que seja suplantada a moral utilitarista e individualista atinentes a uma produção essencialmente capitalista; e que ressalta a aceitação de valores relevantes para o ser humano, como a destinação universal dos bens da criação e a promoção da justiça e da solidariedade, além de estreitar os vínculos do ser humano no ambiente natural onde está inserido. 2.2 Agroecologia e SAN em Turvo Considerando estas questões, foi proposto pelo Departamento de Serviço Social da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO) o Projeto de Extensão Segurança Alimentar em Turvo: ampliando estratégias de acesso aos alimentos ecológicos, que faz parte do sub-programa Apoio à Produção Agroecológica Familiar. O projeto tem por objetivo potencializar as estratégias de acesso aos alimentos ecológicos no município de Turvo, com vistas a garantir o acesso dos alimentos em bairros sob risco de insegurança alimentar. A equipe do projeto é composta pelas áreas de conhecimento do Serviço Social, da História e da Nutrição da UNICENTRO. As atividades são desenvolvidas pelos estudantes de ensino médio, de graduação e por profissionais recém formados, sob a orientação dos docentes. O projeto conta, ainda, com a participação dos parceiros no planejamento, no desenvolvimento e na avaliação das atividades desenvolvidas, como a Associação dos Grupos de Agricultura Ecológica de Turvo (AGAECO), o Instituto Equipe de Educadores Populares (IEEP), Secretaria de Trabalho, Emprego e Promoção Social (SETP) e o Centro de Referência da Assistência Social de Turvo (CRAS). O projeto é desenvolvido na cidade de Turvo, município que se encontra na meso-região Centro-Sul do Paraná, conhecida por concentrar maior número de municípios em situação de pobreza no estado do Paraná. Tal situação apresenta-se como um processo histórico relacionado à ocupação e formação do Paraná Tradicional, que se caracteriza pelo predomínio da atividade agropecuária com base no latifúndio e a exploração dos recursos da natureza, monocultivos de produtos para exportação. Este modelo de exploração agrícola tem inviabilizado a

5 permanência e provocado a expulsão de inúmeras famílias de pequenos agricultores. O município de Turvo vem buscando enfrentar a problemática acima citada, através de iniciativas como a proposta pela Associação dos Grupos de Agricultura Ecológica de Turvo (AGAECO). Esta associação produz de forma sustentável, baseando-se nos princípios da Agroecologia. A partir desta experiência local, o projeto tem em vista ampliar e qualificar as formas de abastecimento desenvolvidas pela AGAECO. Para tanto, realizou-se estudos acerca das políticas públicas setoriais desenvolvidas em âmbito local, apontando ações existentes e demandas reprimidas sobre a ocupação e uso do território, bem como sobre os hábitos alimentares dos moradores do Filadélfia, bairro identificado com maior índice de Insegurança Alimentar em Turvo. Com isso, possibilitou-se o desenvolvimento de estratégias diferenciadas de abastecimento de alimentos ecológicos neste bairro, como por exemplo, a implantação de uma Feira Ecológica; desencadeamento de um processo de formação junto às famílias, motivando um consumo que tenha em vista a importância de se optar por alimentos produzidos de forma sustentável, através do diálogo e de boletins informativos. O projeto visa levar a feira de produtos agroecológicos produzidos pela Associação dos Grupos de Agricultores Ecológicos de Turvo (AGAECO) aos consumidores dos bairros em situação de insegurança alimentar no município do Turvo PR. São realizadas, com as crianças e adolescentes do bairro, algumas atividades relacionadas às temáticas meio ambiente e desenvolvimento sustentável, fomentando para o entendimento destes quanto ao assunto. 3 Metodologia Entendendo, de acordo com Minayo (2009), que o objeto de estudo das ciências sociais é essencialmente qualitativo, este estudo buscou na percepção dos sujeitos históricos envolvidos com o tema da segurança alimentar e nutricional e com a AGAECO, compreender as relações sociais que perpassam a temática e, desta forma, apreender aspectos relevantes da realidade pesquisada. Assim, para a compreensão do objeto de estudo, em um primeiro momento, foi utilizada a pesquisa bibliográfica e observação nas reuniões com as famílias dos agricultores ecologistas, membros da AGAECO e da Feira Ecológica realizada no Bairro Filadélfia semanalmente, em Turvo. A pesquisa contou, ainda, com uma entrevista mediante a aplicação de um questionário junto aos consumidores da Feira Ecológica, para uma análise qualitativa dos impactos que a implantação da Feira trouxe para o Bairro, questionando fatores como mudança nos hábitos alimentares, melhoria na convivência social do Bairro e novas perspectivas para o futuro.

6 4 Resultados obtidos A pesquisa realizada com 16 moradoras e freqüentadoras da Feira no bairro evidenciou que a realização da Feira trouxe benefícios tanto para o bairro, quanto para as famílias que consomem os alimentos ali vendidos. As mulheres foram aleatoriamente abordadas enquanto realizavam a aquisição de alimentos da feira, sendo que a idade destas variou entre 15 e 71 anos. A maior parte das mulheres entrevistadas (12) afirmaram possuir uma renda familiar de até um salário mínimo. Assim nota-se a importância de ter acesso a uma feira onde seja possível adquirir alimentos saudáveis, de boa procedência, e por um preço bastante acessível, sendo inferior ao dos mercados; afinal, tendo essa renda talvez antes não fosse possível adquirir tais alimentos que ali são ofertados. Quando questionadas sobre o fato da realização da feira ter resultado num maior consumo de alimentos como frutas e verduras pelas famílias, 14 mulheres responderam que sim. Isso mostra um dos benefícios trazidos pela feira, uma vez que o consumo desses alimentos é importante para a saúde. O Guia Alimentar para a População Brasileira (2005) recomenda que para manter uma alimentação saudável, é necessária uma ingestão diária de 3 porções de alimentos do grupo alimentar das frutas, e 3 porções do grupo alimentar das hortaliças. Embora nessa população talvez ainda não seja alcançada essa recomendação, o fato de ter acesso a esses alimentos acarreta no consumo maior deles, sendo benéfico ao organismo. A convivência com os vizinhos foi outro questionamento às entrevistadas, e 12 delas relataram que a realização da feira no bairro trouxe benefícios para a convivência entre as famílias. Dos benefícios apontados a maior parte remete ao fato do encontro na feira proporcionar mais conversa entre os vizinhos, melhorando o relacionamento entre as pessoas, quebrando barreiras que antes existiam no bairro. Afinal, o que foi relatado pelos moradores é que antes havia uma divisão no bairro criada pelos próprios moradores, e com a feira, essa divisão não acontece mais, agora o bairro é unido novamente. Outro benefício apontado é o fato da feira proporcionar aos moradores o consumo de alimentos saudáveis. Foi perguntado às mulheres se estas fazem o aproveitamento integral dos alimentos, e 8 delas responderam que sim. Outra questão foi se elas teriam interesse em realizar um curso para aprender melhor sobre como aproveitar integralmente os alimentos, e a maioria (11) respondeu que gostaria de realizar tal oficina, portanto, esta será feita com data a marcar, nos próximos meses. Com a aplicação do questionário foi possível verificar que a realização da feira no bairro é benéfica para todos que vivem ali, tanto socialmente, quanto para qualidade de vida dos moradores, através do proporcionamento de uma alimentação mais saudável.

7 5 Considerações finais Uma vez que, a principal meta a ser alcançada pelo Projeto é fomentar o acesso e consumo de produtos Agroecológicos pela população de bairros sob risco de Insegurança Alimentar, percebe-se que a iniciativa encontrou legitimidade em suas ações. Além de favorecer também, a produção dos pequenos agricultores ecológicos de Turvo, incentivando a permanência no campo, tornando-se mais uma estratégia de apoio à agricultura familiar e uma alternativa ao Agronegócio, da monocultura e do uso indiscriminado do meio ambiente. Portanto, pode-se concluir que a AGAECO desempenha um papel de fundamental importância para a efetivação e consolidação da Política de Segurança Alimentar e Nutricional em Turvo, pois se articula no sentido de mobilizar a sociedade civil sobre a temática, além de fortalecer os pequenos agricultores da região, tanto politicamente quanto no que se refere a técnicas de produção ecológica, o que possibilita sua permanência no campo, independentes do mercado de insumos e agrotóxicos. Trabalha também junto ao público consumidor dos produtos agroecológicos, possibilitando à população de baixa renda, e que muitas vezes também se encontra em situação de insegurança alimentar, o acesso aos produtos. Os integrantes da Associação demonstram extrema consciência política e articulação no sentido de pressionar o poder público para a promoção de melhorias tanto na questão da produção ecológica, quanto no acesso da população à alimentos de qualidade e em preço acessível. Por fim, percebe-se que o Projeto tem desempenhado ações legítimas às temáticas de Agroecologia, Segurança Alimentar e Nutricional, permanência no campo, fortalecimento do pequeno agricultor, desenvolvimento sustentável, preservação do meio ambiente, dentre outros. 6 Referências BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável. Brasília: Ministério da Saúde, CAPORAL, Francisco R.; COSTABEBER, José A. Agroecologia e sustentabilidade. Disponível em: < pdf> Acesso em 02 de junho de MINAYO, Maria Cecília de Souza (organizadora). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Coleção Temas Sociais. 28 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, páginas. MOREIRA, J. R; COSTA, L. F. C, Mundo Rural e Cultura. Rio de Janeiro. Mauad,

8 2002. PESSANHA, L. D. R. O Sentido Brasileiro da Segurança Alimentar. In: MOREIRA, J. R; COSTA, L. F. C, Mundo Rural e Cultura. Rio de Janeiro. Mauad, PRIMAVESI, Ana. Agroecologia: ecosfera, tecnosfera e agricultura. São Paulo: Nobel, SÍCOLE, Juliana L. Pactuando conceitos fundamentais para a construção de um sistema de monitoramento da SAN. Instituto Pólis, Brasília, VALENTE, F. L. S. Direito Humano à Alimentação: desafios e conquistas. São Paulo: Cortez, 2002.