Inspeção Predial no Estádio do Central Caruaru/PE

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1 1 Demócrito Ribeiro de Araújo Auditoria, Avaliações e Perícias de Engenharia Instituto de Pós-Graduação IPOG Recife/PE Recife, PE, 31 de Janeiro de Resumo Há muitas edificações que não têm sido dada a atenção devida com relação à manutenção predial, na verdade muitos administradores nem se quer agem preventivamente, mas somente quando a situação chega em um estágio crítico quando a estrutura dá indícios de que se não houver nenhuma mobilização ela entrará em colapso. Da mesma maneira, os nossos estádios de futebol, que são geralmente estruturas monstruosas de concreto e precisam suportar muitas vezes uma carga dinâmica além da permitida, não têm nenhum indício de inspeção para saber se não estão no tempo de passar por uma intervenção. Este trabalho tem por objetivo analisar a situação atual e classificar em ordem decrescente de prioridades algumas patologias encontradas no Estádio Luiz José de Lacerda Estádio do Central construído há aproximadamente 70 anos. Por meio de uma vistoria no local e pesquisa em algumas bibliografias, foi possível apontar os itens críticos que colocavam em risco a saúde e a segurança dos torcedores que frequentam aquele lugar. Tão logo, pode-se concluir que há a necessidade de uma intervenção urgente em alguns de seus setores, tendo como item principal o elemento Estrutura de Concreto. Palavras-chave: Inspeção predial. Manutenção. Estádio. 1. Introdução Ao se deparar com a matéria de Inspeção Predial, ministrado no curso pelo IPOG, foi possível observar a carência da manutenção / inspeção periódica nos imóveis. De acordo com a Norma NBR (2012:vi) A manutenção de edificações é um tema cuja a importância supera, gradualmente, a cultura de se pensar o processo de construção limitado até o momento quando a edificação é entregue e entra em uso. Já a Norma NBR (2011:vi) nos mostra que O processo de produção das edificações normalmente vinha sendo observado como constituído de apenas duas etapas: o projeto (algumas vezes subdividido em etapas intermediárias, desde a definição conceitual do projeto até a produção de detalhes de execução) e a execução em canteiro (NBR , 2011:vi) deixando de lado o pós-obra, isto é, de um modo geral a manutenção das edificações ficava um pouco esquecida. Apesar de todas estas observações feitas pela ABNT, a causa principal deste esquecimento do pós-entrega pode ser justificada pela ausência de uma norma da ABNT que nos dê as

2 2 devidas orientações, até então guiada pela Norma do IBAPE. Gomide; Gullo; Fagundes Neto (2013:42) ratificam a necessidade de uma diretriz para a inspeção predial no Brasil quando afirmam que O prefácio e a introdução da norma reproduzem a apresentação do IBAPE na importância da inspeção predial no contexto público, e destaca a lacuna da ABNT e não possuir diploma técnico similar., fazendo menção à necessidade da criação da norma, que hoje tem-se apenas um Projeto de Norma. Desta maneira, surgiu a ideia de se realizar uma inspeção predial em um dos estádios mais importantes localizado no interior da região Norte / Nordeste do Brasil O Lacerdão e verificar as condições que ele se encontra, se atende aos requisitos mínimos de saúde e segurança listados na Portaria 238 do Ministério dos Esportes. Será que o Estádio do Central atende as condições mínimas de utilização? O fato de ter a capacidade de quase (vinte) mil torcedores justifica esta inspeção predial, uma vez que ele pode estar colocando em risco a vida de milhares de pessoas? O histórico de acidentes envolvendo mortes em todo o mundo justifica tal necessidade. Neste documento, verifica-se a necessidade da manutenção predial preventiva deste estádio. A Norma NBR (2012:13) Tabela A.1 do Anexo A dá sugestões quanto à periodicidade para inspeção / verificação para um edifício hipotético, onde mostra que a cada ano o sistema estrutural deveria ser inspecionado. A Norma NBR (1996:6) informa que um bom trabalho pericial, também aplicável a esta inspeção predial, deve conter: um número adequado de fotografias, por cada bem periciado; execução de um croqui de situação; a descrição sumária dos bens nos seus aspectos físicos, dimensões, áreas, utilidades, materiais construtivos, entre outros; e a indicação perfeita da caracterização de eventuais danos e/ou eventos encontrados. Dados esses que serviram de guia para execução deste trabalho. Logo, com o auxílio do Projeto de Norma da ABNT, a norma do IBAPE, a Portaria 238, a NBR e o material da aula ministrada pelo IPOG, pôde-se chegar a um Check-list (Verificar Anexo I) para realizar a inspeção predial no Estádio do Central Caruaru/PE. Com isso, o intuito deste trabalho foi verificar in loco a situação atual do estádio e identificar os itens que apresentam o grau de risco Crítico para esta pesquisa, através da ferramenta de gerenciamento de risco da metodologia de Gravidade, Urgência e Tendência GUT reforça-se que o simples fato de se classificar o problema a ser resolvido em graus não tem relação com o critério de inspeção, como se afirma a seguir: Concorda-se com o estabelecimento de uma ordem de prioridades de procedimentos de manutenção pelo grau de risco (GUT) que não deve ser confundida com o critério da inspeção, pois este deve visar à qualidade predial total na visão sistêmica tridimensional (GOMIDE; GULLO; FAGUNDES NETO, 2013:42). Onde a inspeção teve o foco na qualidade do estádio e em uma visão também macro do sistema. Podendo-se verificar no local que o estádio (de um modo geral) não precisa passar por uma reforma, mas pontualmente (em parte de sua estrutura de concreto e na escada metálica que dá acesso à cabine de rádio). Gomide; Gullo; Fagundes Neto (2013:52) confirmam este pensamento quando dizem Concorda-se com a classificação proposta, sem embaraço de reiterar que a classificação do grau de risco independe do critério voltado à

3 3 qualidade predial total., isto é, o prédio como um todo está em boas condições de uso, precisando apenas de intervenções em alguns elementos. Por fim, é sempre bom lembrar que tanto a manutenção quanto a intervenção, as quais o estádio precisa se submeter, deverão ser realizadas pelo proprietário (neste caso o administrador), que de acordo com a NBR (2012:9), em seu item 8 Incumbências ou encargos, informa que 8.1 O proprietário de uma edificação, o síndico ou a empresa terceirizada responsável pela gestão da manutenção deve atender a esta Norma, às normas técnicas aplicáveis e ao manual de uso, operação e manutenção da edificação (NBR 5.674, 2012:9).

4 4 2. A necessidade da inspeção predial 2.1. Método Adotado Inicialmente foi realizada a revisão bibliográfica, buscando embasamento nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas e verificando a existência de leis que versavam sobre o assunto, bem como materiais atuais dos módulos de Inspeção Predial ministrados no IPOG. Em função de um certo descaso com os estádios de futebol, buscou-se focar o tema neste assunto, tendo em vista o grande número de acidentes ocorrido na história. Em seguida, de acordo com a Portaria 238 do Ministério do Esporte (e as normas da ABNT/IBAPE), foi possível criar um Check-list constando uma série de documentos técnicos / administrativos a serem verificados no local, bem como os sistemas e elementos a serem inspecionados durante a vistoria. A visita in loco foi realizada contando com o apoio do diretor de patrimônio e presidente do conselho deliberativo do Central, Jandorval Bezerra. No local foi possível observar as característas do estádio tais como idade aparente, estado de conservação, padrão construtivo, plano de manutenção, manifestações patológicas, entre outros. Foi possível registrar algumas situações de risco por meio de fotografias e realizar entrevista com funcionários que já trabalhavam a algum tempo na manutenção do prédio. Durante a entrevista, observou-se que a manutenção predial preventiva não é um item muito comum no cotidiano dos trabalhadores do Central, que de acordo com o dito de um funcionário, por estes dias teriam uma inspeção pois o Campeonato estadual estava por vir.... Em um pensamento bem distante, a Associação Brasileira de Normas Técnicas nos mostra que: Cada vez mais a sociedade civil tem reconhecido e assumido a elevada importância das atividades de uso, operação e manutenção dos edifícios como forma de assegurar a durabilidade e a preservação das condições de utilização das edificações durante a sua vida útil de projeto (ABNT NBR , 2011:vi). Por fim, foi possível analisar todo o acervo fotográfico e elencar todos os itens que foram vistoriados, colocando em ordem descrescente de prioridades para serem solucionadas (indo do grau de risco crítico, necessitano urgentemente de uma intervenção, até o mínimo, que poderia ser resolvido a longo prazo) A inspeção predial nas edificações A inspeção predial é a atividade que ainda não possui norma elaborada pela ABNT (inicialmente criada pelo IBAPE e ainda em projeto pela ABNT - CB-02-1º PROJETO 02: ). Pode-se chamar de um Check Up na edificação, que classifica as deficiências constatadas na edificação e aponta o grau de risco observado para cada uma delas, gerando uma ordem de prioridades técnicas com orientações ou recomendações para sua correção. De uma maneira específica, o Ministério do Esporte criou a Portaria 238/2010 que regulamenta as inspeções em estádios de futebol e cria requisitos mínimos relativos à

5 5 edificação, segurança, combate de incêndio e condições sanitárias / higiene, elencados em seus anexos (I, II, III e IV); sendo obrigatório a elaboração de um laudo de estabilidade estrutural para aqueles com capacidade igual ou superior a (quarenta mil) lugares, para os que tenham sofrido obras de ampliação ou adaptações que necessitem de mudanças estruturais e também aqueles que tenham histórico de problemas estruturais, possuindo validade de 5 (cinco) anos. O motivo de tanta preocupação com a inspeção nos estádios vai desde a mudança de comportamento do torcedor (fazendo suas necessidades fisiológicas no próprio local onde está sentado), passando por uma manutenção inadequada ou até mesmo inexistente, até o colapso da estrutura, causando várias tragédias que ocorreram nos seguintes anos, conforme material de curso de Pujadas (2009:4): 1964 Brasil: 181 feridos, Estádio Vila Belmiro; 1964 Peru: 301 mortes e mais de 500 feridos no Estádio Nacional de Lima; 1989 Inglaterra: 95 mortes e 100 feridos, no Estádio de Sheffield; 2000 Brasil: 175 feridos, Estádio São Januário; 2007 Brasil: 4 mortos e 40 feridos, Fonte Nova BA. Como citado anteriormente, no laudo de inspeção predial LIP as falhas / anomalias encontradas são classificadas em função do risco oferecido aos usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio, sendo dividida em três graus (segundo o projeto de norma da ABNT - CB-02-1º PROJETO 02: ): CRÍTICO (risco elevado de provocar danos contra a saúde e segurança das pessoas e do meio ambiente, aumento excessivo de custo de manutenção e recuperação, bem como comprometimento sensível de vida útil); MÉDIO (risco de provocar a perda parcial de desempenho e funcionalidade da edificação sem prejuízo à operação direta de sistemas, e deterioração precoce); MÍNIMO (mais relacionados à estética ou atividade programável e planejada, sem incidência ou sem a probabilidade de ocorrência de sinistros, além de baixo ou nenhum comprometimento do valor imobiliário). Em função da complexidade técnica da edificação classifica-se a inspeção predial em três tipos (conforme projeto de norma da ABNT - CB-02-1º PROJETO 02: ): NÍVEL 1 (realizada em edificações com baixa complexidade, normalmente empregada em edificações com planos de manutenção muito simples ou inexistentes, geralmente com elaborado com profissional de uma especialidade); NÍVEL 2 (para padrões construtivos médios e com sistemas convencionais, normalmente empregada em construções com vários pavimentos, elaborada por profissionais habilitados em uma ou mais especialidades); NÍVEL 3 (empreendimentos com alta complexidade técnica, de manutenção e operação de seus elementos e sistemas construtivos, de padrões construtivos superiores e com sistemas mais sofisticados, empregada prédios com vários pavimentos ou com sistemas construtivos com automação, nesse nível de inspeção predial é executado com um plano de manutenção com base na ABNT NBR 5674:12. Elaborada por profissionais habilitados e de mais de uma especialidade). Neste último, o trabalho poderá ser intitulado como de Auditoria Técnica. O planejamento a ser feito para elaboração de um LIP será em função do tipo da edificação,

6 6 consideradas suas características construtivas, qualidade da documentação entregue ao inspetor e nível de inspeção a ser realizado. Para a vistoria, faz-se necessário primeiramente uma entrevista com o responsável pelo empreendimento (síndico, administrador ou gestor predial), com abordagem dos aspectos cotidianos do uso e da manutenção do imóvel. No local devemos observar, minimamente, os seguintes sistemas construtivos e seus elementos: estrutura, impermeabilização, elementos de vedação, coberta, revestimentos, as instalações prediais e a acessibilidade. Verificado in loco as falhas (mais relacionada à falta de manutenção) ou anomalias (mais relacionadas à deficiência no projeto ou durante à execução), pode-se listar prioridades dispostas em ordem decrescente quanto ao grau de risco e intensidade das anomalias / falhas, apurada através de metodologias técnicas apropriadas como: GUT (ferramenta de gerenciamento de risco através da metodologia de Gravidade, Urgência e Tendência); FEMEA (Failure Mode and Effect Analisys: ferramenta de gerenciamento de risco através da metodologia de Análise do Tipo e Efeito de Falha); ou ainda, pela listagem de criticidade decorrente da Inspeção Predial, ficando à critério do elaborador do LIP. Gomide; Pujadas; Fagundes Neto (2006:52) adaptaram o sistema desenvolvido por Kepner e Tregoe (1980), cujas funções de gravidade / urgência / tendência e seus respectivos pesos podem ser utilizados na determinação das prioridades, conforme os quadros 1, 2 e 3 demonstrados: GRAU GRAVIDADE PESO Total Perda de vidas humanas, do ambiente ou do próprio edifício 10 Alta Ferimentos em pessoas, danos ao meio ambiente ou ao edifício 8 Média Desconfortos, deterioração do meio ambiente ou do edifício 6 Baixa Pequenos incômodos ou pequenos prejuízos financeiros 3 Nenhuma - 1 Quadro 1 Índices que demonstram a gravidade das anomalias Fonte: GOMIDE; PUJADAS; FAGUNDES NETO (2006:52) GRAU URGÊNCIA PESO Total Evento em ocorrência 10 Alta Evento prestes a ocorrer 8 Média Evento prognosticado para breve 6 Baixa Evento prognosticado para adiante 3 Nenhuma Evento imprevisto 1 Quadro 2 Índices que demonstram a urgência de reparos nas anomalias Fonte: GOMIDE; PUJADAS; FAGUNDES NETO (2006:53) GRAU TENDÊNCIA PESO Total Evolução imediata 10 Alta Evolução em curto prazo 8 Média Evolução em médio prazo 6 Baixa Evolução em longo prazo 3 Nenhuma Não vai evoluir 1 Quadro 3 índices que demonstram a tendência das anomalias

7 7 Fonte: GOMIDE; PUJADAS; FAGUNDES NETO (2006:53) Em função do cruzamento dos três pesos anteriormente encontrados, pode-se exemplificar, conforme GOMIDE; PUJADAS; FAGUNDES NETO (2006:54), como se chega a uma ordem de prioridades na edificação, tendo em vista o risco verificado no local: ELEMENTO GRAVIDADE URGÊNCIA TENDÊNCIA N PRIORIDADES VISTORIADO PONTOS Vazamento de gás Combustível na casa de bombas Infiltrações na laje do térreo Quadro 4 Avaliação das prioridades das falhas Fonte: GOMIDE; PUJADAS; FAGUNDES NETO (2006:54) Por fim, cita-se as recomendações técnicas para as anomalias e falhas constatadas na inspeção predial, sendo apresentadas de forma clara e simplificada, possibilitando ao gestor, síndico ou proprietário a fácil compreensão. Podendo-se indicar manuais, ilustrações e normas pertinentes para facilitar as futuras providências a serem tomadas pelo administrador Inspeção Predial no Estádio do Central Estudo de Caso O Estádio Luiz José de Lacerda ou Lacerdão, ou simplesmente Estádio do Central comumente chamado em Caruaru/PE, está localizado na avenida principal da cidade (Agamenon Magalhães, 425, Maurício de Nassau), foi inaugurado há aproximadamente 70 (setenta) anos e passou por uma ampliação na década de Atualmente tem capacidade para (dezenove mil, quinhentos e oitenta e quatro) torcedores e em 22 de outubro de 1986 ocorreu o maior recorde de público da história: (vinte e quatro mil, quatrocentos e cinquenta) pessoas foram assistir ao jogo do Central x Flamengo no Campeonato Brasileiro do mesmo ano, ou seja, mais de 20% (vinte) porcento de sua capacidade máxima permitida. O Lacerdão tem as dimensões aproximadas de 130,00m x 110,00m e sua estrutura é toda em concreto armado, sendo ele o maior estádio particular do interior do Norte / Nordeste e o quinto maior estádio de Pernambuco, ficando atrás dos estádios localizados na capital e a Arena Pernambuco. Na figura 1 é possível observar a planta baixa da edificação, que está dividida nos seguintes setores: Agamenon, Campos Sales, São Paulo e Tobogã. A Foto 1 mostra uma imagem panorâmica do estádio.

8 8 Figura 1 Planta baixa da edificação (divida por setores) Fonte: Área administrativa do Estádio (2013) Foto 1 Foto panorâmica do estádio No local foi possível observar os vários elementos do prédio (separando por setores e verificando, quando possível, da parte superior da estrutura à inferior), levando em

9 9 consideração desde a estética (grau mínimo) até riscos a saúde e segurança dos torcedores (grau crítico). Vejamos a seguir os itens observados Setor Agamenon Neste setor foi possível constatar a armadura exposta das vigas na fachada, conforme verificase nas fotos 2 e 3. Foto 2 (E) e Foto 3 (D) Armadura exposta na fachada As fotos 2 e 3 mostram que há um risco de desplacamento do cobrimento do concreto, pondo em risco a vida dos transeuntes que passam pela calçada da Fachada principal daquela edificação Setor Campos Sales Neste setor foi possível constatar a armadura exposta das lajes / pilar da arquibancada, bem como das paredes do reservatório superior; rachadura em pilar; presença de umidade em algumas paredes; situação das instalações elétricas / hidrossanitárias; e acessibilidade. Tudo isto encontra-se registrado nas fotos de 4 a 16.

10 10 Foto 4 (E) e Foto 5 (D) Armadura exposta na área da arquibancada (teto da Lavanderia do estádio) As fotos 4 e 5 foram tiradas da lavanderia do estádio, onde há a presença de umidade no local, fato pelo qual o cobrimento já não existe mais e sua ação continua corroendo a armadura exposta, colocando em risco os torcedores que se assentam nesta parte da arquibancada. Foto 6 (E) e Foto 7 (D) Armadura exposta com corrosão das barras do pilar (acesso à Imprensa) As fotos 6 e 7 mostram a situação do pilar que dá sustentação a marquise do Setor Campos Sales e está localizado no patamar da escada que dá acesso à Imprensa. A armadura encontrase exposta a ação das intempéries e nota-se que um dos estribos está prestes a se romper.

11 11 Foto 8 Pilar com rachadura abaixo da arquibancada Na foto 8 verifica-se uma rachadura no pilar que está localizado próximo à Lavanderia (abaixo da arquibancada do setor), potencializando ainda mais o risco em funçao da exposição da sua armadura em uma área com presença de umidade. Foto 9 (E) Reservatório superior sem tampa e Foto 10 (D) Armadura exposta em suas paredes As fotos 9 e 10 foram tiradas do reservatório superior, onde nota-se duas situações que colocam em risco a saúde / segurança dos torcedores: primeira a caixa está sem tampa, podendo ser foco de proliferação de animais e segundo as paredes apresentando armadura exposta (com a presença de umidade).

12 12 Foto 11 Presença de umidade na frente do Juizado do torcedor Na foto 11, verifica-se a presença de umidade em frente ao Juizado do torcedor, na porta de entrada do setor. Foto 12 (E) Fiação exposta próximo à Lavanderia e Foto 13 (D) Quadro Elétrico sem tampa (Imprensa) As fotos 12 e 13 mostram a situação das instalações elétricas, onde coloca em risco a vida das pessoas que transitam neste setor.

13 13 Foto 14 (E) e Foto 15 (D) Banheiro para deficiente Foto 16 Rampa de acesso a arquibancada do estádio Nas fotos 14, 15 e 16 é possível verificar a carência de acessibilidade no local, onde o banheiro não tem as dimensões mínimas (1,50 x 1,70m) exigida pela NBR 9050:2004, as barras de apoio por fim terminam atrapalhando a manobra do cadeirante no interior do WC, as condições de higiene põe em risco de contaminação os usuários, a falta de corrimão na rampa de acesso e o piso cimentado quebrado Setor São Paulo Neste setor foi possível constatar a armadura exposta das lajes da arquibancada, conforme verifica-se na foto 17.

14 14 Foto 17 Armadura exposta na arquibancada A foto 17 foi tirada da Fachada dos fundos da edificação e nela observa-se a exposição da armadura, colocando em risco a vida dos torcedores que se assentam neste setor Setor Tobogã Neste setor foi possível constatar o desplacamento do cobrimento dos pilares em função, possivelmente, do mau uso do torcedor; rachaduras nas paredes, presença de umidade e oxidação da escada metálica de acesso (cabine de rádio); oxidação de corrimão para acesso às arquibancadas; exposição da manta asfáltica (protetora da junta de dilatação); situação das instalações elétricas / hidrossanitárias; e acessibilidade. Tudo isto encontra-se registrado nas fotos de 18 a 28. Foto 18 (E) e Foto 19 (D) Desplacamento do cobrimento do concreto As fotos 18 e 19 foram tiradas abaixo da arquibancada deste setor, no local foi possível ver o desplacamento do cobrimento do concreto que, possivelmente, foi resultado de um mau uso da edificação por meio dos torcedores.

15 15 Foto 20 Rachaduras nas paredes (Cabine de rádio) A presença de rachaduras nas paredes da Cabine de rádio, colocando em risco a vida dos interlocutores que narram os jogos, assim como dos torcedores que se assentam próximo a este ambiente (conforme foto 20). Foto 21 (D) e Foto 22 (E) Oxidação da escada de acesso à Cabine de rádio A escada metálica que dá acesso externo à cabine de rádio encontra-se oxidada em muitos trechos, a mesma tem aproximadamente uma altura de 10 (dez) metros, que equivale queda de um quarto andar de um prédio. As fotos 21 e 22 mostram o estado verificado no local (brechas aproximadas de 15cm de diâmetro).

16 16 Foto 23 Oxidação do corrimão da escada de acesso às arquibancadas A foto 23 mostra a oxidação do corrimão para o acesso à arquibancada deste setor, onde o mesmo encontra-se praticamente suspenso no patamar. Foto 24 (E) e Foto 25 (D) Umidade nas paredes da Cabine de rádio Na Cabine de rádio (tanto pelo lado externo, quanto pelo interno) foi possível observar a presença de umidade em suas paredes, conforme fotos 24 e 25. Este fato possivelmente colocará em risco a saúde de pessoas (devido a problemas respiratórios que poderão surgir com a exposição excessiva neste ambiente).

17 17 Foto 26 Exposição da manta asfáltica protetora da junta de dilatação A manta asfáltica da junta de dilatação encontrava-se exposta ao sol e à ação dos torcedores transitando neste setor, conforme foto 26. Este material a curto ou médio prazo poderá se romper e fragilizar a estrutura neste ponto (podendo causar um desplacamento do cobrimento do concreto, exposição da armadura, presença de umidade na laje, entre outros problemas). Foto 27 Fiação elétrica exposta A foto 27 mostra a fiação exposta de instalações elétricas de lojas / restaurantes que ficam no interior o estádio, onde qualquer torcedor ou empregado destes pontos de comércio tem acesso a este corredor.

18 18 Foto 28 (E) WC Masculino (bloco cerâmico da laje caiu e fiação exposta) e Foto 29 (E) Box da bacia sanitária sem porta As fotos 28 e 29 mostram o estado atual dos banheiros, onde verifica-se a falta de higiene nestes ambientes, risco de queda de pedaços dos blocos cerâmicos da laje, fiação elétrica exposta e boxes da bacia sanitária sem porta. Diante do exposto e com base nos levantamentos observados na edificação foi construída uma planilha envolvendo as partes vistoriadas e atribuindo-lhe valores para para a gravidade, urgência e tendência conforme classificação de GOMIDE; PUJADAS; FAGUNDES NETO (2006:52), traçou-se desta análise uma curva ABC com os itens mais importantes no início da curva (grau de risco crítico); no meio, os de média prioridade (grau médio); e no fim, os menos relevantes (grau mínimo). Estes aspectos podem ser observados no Quadro 5: FOTOS ELEMENTO VISTORIADO 04 / 05 Armadura exposta na área da arquibancada (teto da Lavanderia do estádio) 06 / 07 Armadura exposta com corrosão das barras do pilar (acesso à Imprensa) 08 Pilar com rachadura abaixo da arquibancada 21 / 22 Oxidação da escada de acesso à Cabine de rádio QUADRO DE ORDEM DE PRIORIDADES SETOR GRAV URG TEND PONTU AÇÃO GRAU RISCO PRIO RID C. SALES Crítico 1º C. SALES Crítico 2º C. SALES Crítico 3º TOBOGÃ Crítico 4º 02 / 03 Armadura exposta na fachada AGAMENON Crítico 5º 17 Armadura exposta na SÃO PAULO Crítico 6º arquibancada

19 19 12 Fiação exposta próximo à Lavanderia 20 Rachaduras nas paredes (Cabine de rádio) C. SALES Médio 7º TOBOGÃ Médio 8º 27 Fiação elétrica exposta TOBOGÃ Médio 9º 10 Armadura exposta em suas paredes C. SALES Médio 10º 24 / 25 Umidade nas paredes da TOBOGÃ Mínimo 12º Cabine de rádio 28 WC Masculino (bloco TOBOGÃ Mínimo 13º cerâmico da laje caiu e fiação exposta) 18 / 19 Desplacamento do cobrimento do concreto TOBOGÃ Mínimo 16º 11 Presença de umidade na frente do Juizado do torcedor 09 Reservatório superior sem tampa 23 Oxidação do corrimão da escada de acesso às arquibancadas 13 Quadro Elétrico sem tampa (Imprensa) C. SALES Mínimo 14º C. SALES Mínimo 23º TOBOGÃ Mínimo 22º C. SALES Mínimo 17º 14 / 15 Banheiro para deficiente C. SALES Mínimo 19º 16 Rampa de acesso a C. SALES Mínimo 20º arquibancada do estádio 26 Exposição da manta asfáltica protetora da junta de dilatação TOBOGÃ Mínimo 24º 29 Box da bacia sanitária sem porta TOBOGÃ Mínimo 25º Quadro 5 Quadro de ordem de prioridades Fonte: Dados produzidos pelo autor (2013) Como pode ser visualizado no Quadro 5, a edificação analisada necessita de uma intervenção no Sistema Estrutural, uma vez que o mesmo aparece cinco vezes dentre os seis primeiros na ordem decrescente de prioridade, onde ele apresentou problemas em três dos quatro setores do estádio, assim como vale a pena salientar que só não apresentou no Setor Tobogã por se tratar da área do Lacerdão que foi ampliada na década de A Escada Metálica de acesso à Cabine de rádio também é um item bastante comprometido, onde encontra-se oxidada em seu piso com aberturas de aproximadamente 15cm de diâmetro e que está localizada em uma área externa à arquibancada, situada a altura de mais de 10m o equivalente a, caso haja algum acidente, uma queda de um edifício do quarto andar. Diante desta análise, é indispensável no Estádio do Central a Recomendação de uma intervenção que contemple a recuperação dos elementos de Estrutura de Concreto apontados neste trabalho e da Escada Metálica que dá acesso à Cabine de Rádio. Outra providência que poderia ser tomada, além desta, seria a revisão geral de todos os itens

20 20 elencados neste documento (que apresentaram inclusive grau médio e mínimo do Quadro 5). 3. Conclusão Diante do exposto, pode-se verificar a necessidade da inspeção predial, bem como a adoção de um Plano de Manutenção Periódica para uma boa manutenibilidade dos estádios de futebol, agindo não só corretivamente como também preventivamente, antes que a situaçao chegue a causar riscos à saúde ou a segurança das pessoas / meio ambiente. O Estádio do Central precisa urgentemente passar por uma intervenção na sua Estrutura de concreto e isso foi demonstrado no resultado do Quadro 5, quando se mostrou que três dos seus quatro setores estão com algum tipo de comprometimento estrutural. Não diferente dos outros imóveis, a manutenção predial no estádio em questão foi deixada um pouco de lado, conforme os resultados encontrados no Quadro de Ordem de Prioridades. Portanto, pôde-se observar que a Inspeção Predial no Brasil ainda é uma área pouco abordada, onde não se tem norma aprovada pela ABNT, mas apenas um projeto de norma, e até então era guiada pelo Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia - IBAPE. Referências ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5.674: Manutenção de edificações Requisitos para o sistema de gestão de manutenção. Rio de Janeiro, ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9.050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR : Perícias de engenharia na construção civil. Rio de Janeiro, ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR : Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das edificações Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos. Rio de Janeiro, ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. PROJETO DE NORMA CB-02-1º PROJETO 02: : Inspeção Predial Procedimentos e Terminologia. Rio de Janeiro, CASA CIVIL. DECRETO Nº 5.296/2004: Regulamenta as Leis nos , de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e , de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Brasília, 02 de Dezembro de 2004.

21 21 GOMIDE, Tito Lívio Ferreira; PUJADAS, Flávia Zoéga Andreatta; FAGUNDES NETO, Jerônimo Cabral Pereira. Técnicas de Inspeção e Manutenção Predial, ed. Pini. São Paulo, GOMIDE, Tito Lívio Ferreira; GULLO, Marco Antônio; FAGUNDES NETO, Jerônimo Cabral Pereira. Normas Técnicas para Engenharia Diagnóstica em Edificações, ed. Pini. São Paulo, IBAPE Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia Nacional. Norma de Inspeção Predial Nacional. São Paulo, MINISTÉRIO DO ESPORTE. PORTARIA Nº 238/2010: Consolida os requisitos mínimos a serem contemplados nos laudos técnicos previstos no Decreto nº 6.795/2009. Brasília, 09 de Dezembro de PUJADAS, Flávia Zoéga Andreatta. Material de curso Inspeção Predial em Estádios de Futebol, IBAPE/SP. São Paulo, WIKIPÉDIA. Estádio Luiz José de Lacerda Disponível em < Acesso em 07 Nov Anexo I. Check-list Mapa de Acompanhamento (Inspeção Predial / Vistoria).

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