ESTUDO HIDRÁULICO DE UM TROÇO DO RIO DE LOURES (SET.2013)
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- Fernando Meneses Delgado
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1 ESTUDO DE UM TROÇO DO RIO DE LOURES (SET.2013)
2 INTRODUÇÃO PONTOS IMPORTANTES PARA UMA BOA MODELAÇÃO HIDRÁULICA (seja 1D, 2D, 3D ou mista/acoplada): Obtenção de bons dados (elementos topográficos e informação hidrológica e/ou hidráulica [caudais]); Escolher um bom programa informático e reservar tempo para o conhecer (formação); Planear os objetivos a atingir com o estudo/modelo (delinear um primeiro caminho para a solução e pensar em alternativas caso alguma situação não esteja a ser representada de modo esperado); Criar o modelo que, enquadrado com as condições de fronteira definidas, seja uma representação da realidade; Não perder o controlo dos resultados, confirmando e questionando a sua validade (é necessário sensibilidade hidráulica para detetar algumas não conformidades no resultado [não é por o programa correr até ao fim que significa que os resultados são os corretos]) - Tal como em todos os estudos, mesmo com um programa informático bom, é necessário verificar sempre os resultados antes de os aceitar; Para se conseguir controlar uma boa modelação, é importante que os resultados do programa tenham facilidade de interpretação e visualização (saber corretamente quanto e onde).
3 INTRODUÇÃO A ESCOLHA DO PROGRAMA INFORMÁTICO, NO CASO QUE SE APRESENTA: Procura de um programa informático que facilmente aceitasse informação trabalhada maioritariamente com o ArcGIS (com o qual já trabalhávamos bastante); Procura de um programa informático confiável e estabelecido no mercado, para modelação em 2D (preferencialmente com ligações 1D para utilização futura em outros trabalhos); Procura de um programa informático que nos pudesse fornecer suporte técnico no caso de termos algumas dúvidas em implementações novas.
4 Zona solicitada para reavaliação da mancha de inundação Secções escolhidas para início e fim do modelo 2D DIGITAL Troço localizado a montante da ponte da A8 sobre o rio de Loures
5 Reavaliação de estudos hidráulicos e projetos anteriores, tendo em conta algumas obras de regularização do rio de Loures executadas posteriormente a 2003: Condições hidráulicas predefinidas (T=100 anos e T=50 anos com valores já definidos) regime permanente; Reavaliação da área de inundação da cheia centenária já prevista anteriormente, tendo em conta a situação existente à data da realização do estudo (Cenário 0) e também considerando a realização de um projeto de regularização existente (Cenário 1); Conhecimento do risco de inundação a que estará sujeito um futuro edifício da Câmara Municipal localizado dentro da área em estudo e outras informações que possam ser relevantes para dar um enquadramento teórico quanto a eventuais obras adicionais ainda necessárias para controlar as inundações naquele trecho do rio de Loures. DIGITAL
6 DIGITAL DUAS SITUAÇÕES A MODELAR SITUAÇÃO EXISTENTE E SITUAÇÃO FUTURA A caracterização topográfica da zona sujeita ao presente estudo hidráulico foi realizada com base na topografia disponível à escala 1:2000, complementando-se essa informação com outras observações no terreno e a informação disponível nos projetos de execução das obras já executadas e por executar, consoante o cenário em análise. DIGITAL
7 DIGITAL PORMENORES SITUAÇÃO FUTURA MIKE Animator Plus DIGITAL
8 DIGITAL CONSTRUÇÃO DO DIGITAL Utilização do ArcGIS para análise espacial da hipsometria, declividade e formas de relevo da área de intervenção; Inserção de linhas de quebra como forma de controlo da interpolação e triangulação dos pontos notáveis do terreno. ArcGIS: Topografia vs importação da MESH criada no MIKE 21 DIGITAL Situação existente
9 DIGITAL CONSTRUÇÃO DO DIGITAL Utilização do ArcGIS para análise espacial da hipsometria, declividade e formas de relevo da área de intervenção; Inserção de linhas de quebra como forma de controlo da interpolação e triangulação dos pontos notáveis do terreno. ArcGIS: Topografia vs importação da MESH criada no MIKE 21 Situação futura DIGITAL
10 CONDIÇÕES DE FRONTEIRA MIKE 21 (versão 2012) Configuração de entradas e saídas de caudal no sistema modelado (.dsf0). DIGITAL
11 DA SIMULAÇÃO HIDRÁULICA PROFUNDIDADES DE ESCOAMENTO (T=100 ANOS) DIGITAL
12 DA SIMULAÇÃO HIDRÁULICA NÍVEIS DE ESCOAMENTO (T=100 ANOS) Pormenor dos resultados da corrida Cenário C1 T = 100 anos. Vista do nível de água para a passagem do caudal 415 m 3 /s com indicação dos vetores de velocidade. Nível no extradorso de 9,3 m e no intradorso de 9,0 m. DIGITAL
13 DA SIMULAÇÃO HIDRÁULICA NÍVEIS DE ESCOAMENTO (T=100 ANOS) Pormenor dos resultados da corrida Cenário C1 T = 100 anos. Vista do nível de água para a passagem do caudal 415 m 3 /s com indicação dos vetores de velocidade. Nível no extradorso de 9,35 m e no intradorso de 8,9 m. DIGITAL
14 DA SIMULAÇÃO HIDRÁULICA NÍVEIS DE ESCOAMENTO (T=100 ANOS) Pormenor dos resultados da corrida Cenário C1 T = 100 anos. Vista do nível de água para a passagem do caudal 415 m 3 /s com indicação dos vetores de velocidade. Nível no extradorso de 8,9 m e no intradorso de 8,2 m. DIGITAL
15 Vídeo de pormenor da modelação DIGITAL
16 CONCLUSÕES. BENEFÍCIOS DOS DADOS OBTIDOS Informação detalhada sobre o fluxo de escoamento nas diferentes direções vetoriais, variáveis no espaço e no tempo. Melhor interpretação dos dados por parte do modelador (visualização global) e também uma fácil interpretação pelo cliente. Possibilidade de calibração e validação do modelo com visitas aos locais e marcas de cheia históricas. DIGITAL
17 Obrigado pela vossa atenção! Departamento de Ambiente, Recursos Hídricos e Desenvolvimento Rural paulo.oliveira@tpfplanege.com
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