Economia Portuguesa 2008

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1 Economia Portuguesa 2008

2 Ficha Técnica Título Economia Portuguesa Editor Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais Ministério das Finanças e da Administração Pública Avª Infante D. Henrique nº1 1º Lisboa Telefone: Fax: Internet URL: gpeari@gpeari.min-financas.pt Data: Dezembro de 2008 ISSN

3 Indíce Portugal Alguns Dados... iii Portugal Principais Indicadores Económicos... iv I.Desenvolvimentos Macroeconómicos... 1 Situação Económica... 3 Finanças Públicas II.Alterações Estruturais Qualidade das Finanças Públicas Anexo Estatístico Dados Nacionais Comparações Internacionais Caixas Caixa 1. Cronologia das principais medidas tomadas em Quadros Quadro 1. Principais Indicadores Económicos... 3 Quadro 2. Decomposição do PIB real per capita...5 Quadro 3. Indicadores orçamentais Quadro 4. Objectivos orçamentais Quadro 5. Saldo global por subsector das Administrações Públicas Quadro 6. Esforço de consolidação Quadro 7. Conta das Administrações Públicas...23 Quadro 8. Conta das Administrações Públicas, valores corrigidos Quadro 9. Principais características das instituições orçamentais independentes na EU MFAP GPEARI Unidade de Política Económica i

4 Gráficos Gráfico 1. PIB trimestral... 4 Gráfico 2. PIB e diferencial de crescimento face à UE... 5 Gráfico 3. Produtividade do trabalho... 6 Gráfico 4. Procura global... 7 Gráfico 5. FBCF por tipo de bens... 7 Gráfico 6. Taxa de desemprego... 8 Gráfico 7. Actividade económica e emprego... 8 Gráfico 8. Consumo privado e público... 9 Gráfico 9. Taxas de juro de empréstimos* a particulares Gráfico 10. Exportações de bens e serviços Gráfico 11. Principais países de destino das exportações de bens Gráfico 12. Estrutura das exportações por intensidade tecnológica Gráfico 13. Indicadores de competitividade Gráfico 14. Saldo global das Administrações Públicas em Portugal e na área do euro Gráfico 15. Saldo global das AP na União Europeia em Gráfico 16. Saldo primário das AP na União Europeia em Gráfico 17. Despesa com juros em Portugal e na área do euro Gráfico 18. Dívida das Administrações Públicas em Portugal e na área do euro Gráfico 19. Dívida das Administrações Públicas na União Europeia em Gráfico 20. Política orçamental e posição cíclica Gráfico 21. Saldos orçamentais Gráfico 22. Receita fiscal e despesa corrente primária ajustadas do ciclo, em Portugal e na área do euro Gráfico 23. Saldo global das Administrações Públicas Gráfico 24. Qualidade das finanças públicas Gráfico 25. Os conceitos de eficiência e eficácia Gráfico 26. Despesa das administrações públicas por função UE Gráfico 27. Despesa em protecção social e saúde em União Europeia Gráfico 28. Evolução das receitas fiscais na UE ii MFAP GPEARI Unidade de Política Económica

5 Portugal Alguns Dados Território e População Sistema Político Localização: Área: População: Capital: Língua oficial: Moeda: Sistema Político: Chefe de Estado: Chefe de Governo: Sudoeste da Europa, na Península Ibérica. O território português inclui ainda os arquipélagos dos Açores e da Madeira, no Oceano Atlântico km Km² Portugal Continental; Km² arquipélago dos Açores; 801 Km² arquipélago da Madeira. 10,6 milhões (115 pessoas por km2) em Lisboa Português Euro (Notas e moedas denominadas em euros iniciaram a circulação em Janeiro de 2002). Democracia parlamentar Presidente Aníbal Cavaco Silva Primeiro Ministro José Sócrates Indicadores Económicos PIB a preços correntes: PIB per capita (paridades de poder de compra): Principais indústrias: Principais parceiros comerciais: Principais importações: Principais Exportações: milhões de euros (2007) euros (2007) Têxtil, fabricação de veículos automóveis e acessórios, calçado, vinho, papel, etc. União Europeia (Espanha, Alemanha, França, Reino Unido, Itália), PALOP's e EUA. Veículos automóveis, combustíveis, máquinas, químicos. Máquinas e aparelhos, veículos automóveis, vestuário, calçado, produtos plásticos, cortiça. Indicadores de bem estar Esperança média de vida à nascença: 71,5 74,1 77,8 78,2 78,5 Mortalidade Infantil: (nº de mortes por 1000 nascimentos) 21,8 10,9 3,8 3,5 : Nº de médicos por habitantes: 196,9 283,6 334,4 340,0 : Idade média da mulher ao nascimento 1º filho: 23,6 24,7 27,5 27,8 28,1 Nº alunos matriculados no ensino superior: * * MFAP GPEARI Unidade de Política Económica iii

6 Portugal Principais Indicadores Económicos Despesa, Rendimento e Poupança Estrutura em 2006, % taxa de crescimento real, % Consumo Privado Consumo Público Formação Bruta de Capital Exportações de Bens e Serviços Importações de Bens e Serviços Produto Interno Bruto Rendimento Disponível dos Particulares (nominal) : % do Rendimento Disponível dos Particulares Taxa de Poupança dos Particulares : 2. Emprego e Desemprego (Inquérito ao Emprego) Estrutura em 2006, % taxa de variação, % População Activa Total Emprego Total Trabalhadores por Conta de Outrém Trabalhadores por Conta Própria Outras situações % Taxa de Desemprego Preços taxa de variação, % Índice Harmonizado de Preços no Consumidor Índice de Preços no Consumidor Deflator do PIB Deflator do Consumo Privado Deflator das Exportações de Bens Deflator das Importações de Bens Balança Corrente e de Capital % do PIB Balança Corrente + Balança de Capital Balança Corrente Balança de Capital Finanças Públicas % do PIB Saldo Global das Administrações Públicas Dívida Pública Receita Corrente Despesa Corrente Despesa Corrente Primária Agregados de Crédito, Taxas de Juro e Mercado de Capitais taxa de variação, % Crédito às Sociedades não Financeiras* : Crédito a Particulares* : Taxa de Juro Euribor a 3 meses (média anual) Taxa de Rendibilidade das OT a taxa fixa a 10 anos (Dez.) Índice de Cotações de Acções (PSI 20) Fontes: INE, Banco de Portugal e Ministério das Finanças e Administração Pública. * Ajustado de operações de titularização.: não disponível. iv MFAP GPEARI Unidade de Política Económica

7 I. Desenvolvimentos Macroeconómicos

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9 Situação Económica A economia portuguesa, após ter registado um período de retoma económica durante o qual o PIB real se expandiu a um ritmo apreciável (1,4% em 2006 e 1,9% em 2007), começou a denotar, em 2008, uma tendência de abrandamento, reflectindo a deterioração do enquadramento macroeconómico desencadeada pela crise do sistema financeiro internacional. No entanto, enquanto que, em 2006 e 2007, Portugal apresentou um significativo diferencial negativo de crescimento face à média da área do euro, em 2008 esta diferença atenuou-se, fruto do abrandamento generalizado daquelas economias. Quadro 1. Principais Indicadores Económicos I II III PIB real Taxa de variação (%) 1,5 0,9 1,4 1,9 0,9 0,7 0,6 Diferencial face à área do euro (p.p.) -0,6-0,8-1,5-0,7-1,2-0,7 0,0 Necessidades de Financiamento (em % do PIB) -6,1-8,3-9,3-8,7-9,7-10,3-12,2 Taxa de desemprego (%) 6,7 7,6 7,7 8,0 7,6 7,3 7,7 Taxa de Inflação (IPC) (%) 2,4 2,3 3,1 2,5 2,9 2,9 3,0 Fontes: INE, Eurostat e MFAP. Apesar do arrefecimento da economia portuguesa, durante a primeira metade de 2008, o mercado de trabalho apresentou uma ligeira melhoria, denotando o habitual desfasamento face à actividade económica. No 3º trimestre do ano, porém, o abrandamento da actividade económica induziu um aumento da taxa de desemprego para 7,7%, mais 0,4 p.p. que no trimestre precedente. Reflectindo, em parte, a subida persistente dos preços das matérias-primas nos mercados internacionais, a inflação exibiu um aumento considerável face a 2007 e, no final do 3º trimestre, cifrava-se em 3%. Esta evolução deverá, contudo, reverter-se ao longo de 2009, tendo em conta que o abrandamento económico da generalidade das economias deverá induzir uma menor procura de matérias-primas (com significativo efeito no preço do petróleo), bem como contribuir, através do menor dinamismo no mercado de trabalho, para a moderação do crescimento dos salários. Após um período de crescimento económico, compreendido entre a 2ª metade de 2006 e o final de 2007, a economia portuguesa tem evidenciado ao longo de 2008, à semelhança da generalidade das economias mundiais, sinais de abrandamento. De facto, ao longo dos três primeiros trimestres de 2008, o ritmo de crescimento real do PIB exibiu uma deterioração contínua, cifrando-se, em termos médios, nos 0,7%, o que contrasta com o valor observado entre o 2º semestre de 2006 e o final de 2007 (1,8%). MFAP GPEARI Unidade de Política Económica 3

10 Gráfico 1. PIB trimestral Taxa de variação homóloga real, em % I II III IV I II III IV I II III IV I II III Fonte: INE, Contas Nacionais Trimestrais - 3º Trimestre de Este perfil de evolução da actividade económica tem sido determinado, sobretudo, pelo comportamento do investimento e da procura externa. Com efeito, as exportações iniciaram, em 2006, um movimento de expansão que se manteve na primeira metade de 2007, momento a partir do qual começaram a registar um abrandamento, o qual se tornou particularmente significativo em Por outro lado, o investimento apresentou uma tendência de melhoria, particularmente significativa na segunda metade de 2007, contribuindo assim para a expansão da procura interna, cujo crescimento se encontrava limitado pelo andamento moderado do consumo das famílias e pela contracção do consumo público. No entanto, reflectindo o enquadramento macroeconómico menos favorável e o abrandamento da procura externa, também o investimento empresarial começou a exibir um abrandamento significativo a partir do início de Comparando o desempenho da economia nos três anos subsequentes ao ano de recessão, 2003, com o observado nos períodos homólogos das recessões anteriores (1984 e 1993), verifica-se que a retoma se processou a um ritmo mais lento. Com efeito, durante o período , que corresponde à fase ascendente do actual ciclo económico português, o ritmo de crescimento económico real foi de 1,4%, um valor significativamente inferior aos 3% e 4,4% verificados em e , respectivamente. Adicionalmente, ao contrário do que sucedeu nos anteriores períodos de retoma, durante os quais a economia portuguesa manteve um crescimento acima da média europeia, no período o PIB português exibiu o crescimento que ficou, em média, 1,2p.p. abaixo do valor observado na média da União Europeia. 4 MFAP GPEARI Unidade de Política Económica

11 Gráfico 2. PIB e diferencial de crescimento face à UE Taxa de variação real, em % Diferencial Portugal UE27 Fontes: INE e Comissão Europeia (base de dados AMECO, Outubro 2008). * UE15, no período anterior a Esta evolução desfavorável no período , e que se deverá manter em 2008, contribuiu para o retrocesso observado no processo de convergência com a União Europeia desde Com efeito, em comparação com a média da UE27, o rendimento per capita, que em 1999 atingiu 78,3% daquele valor de referência, diminuiu 4,7 pontos percentuais até 2006, recuperando ligeiramente para 74,6% em No entanto, em 2008, o rendimento per capita em Portugal deverá voltar a retroceder face à média da UE27, fixando-se em 72,5% desse valor (Quadro A.1, do anexo estatístico), o que constitui o valor mais baixo da última década. Os desenvolvimentos desfavoráveis observados recentemente reflectem não apenas a baixa utilização do factor trabalho mas também um baixo crescimento da produtividade do trabalho (Quadro 2). Quadro 2. Decomposição do PIB real per capita Taxa de variação, em % PIB real per capita 1,3 3,5 0,8 1,0 Utilização do trabalho -0,5 1,2 0,3-0,4 Produtividade do trabalho (por empregado) 1,9 2,3 0,5 1,4 Por memória: Produtividade do trabalho (por hora trabalhada)* 1,6 2,8 1,5 1,2 Fontes: INE; Comissão Europeia (base de dados AMECO, Outubro 2008); Groningen Growth and Development Centre. * Utilizando os dados de horas trabalhadas por empregado do Groningen Growth and Development Centre. O PIB real per capita pode ser decomposto nas suas componentes, utilização do trabalho e produtividade do trabalho: PIBreal Empregototal PIB = real Populaçãototal Populaçãototal Empregototal PIB real Utilização Produtividade per capita do trabalho do trabalho Desde o final da década de noventa, a produtividade do trabalho em Portugal registou um ritmo de crescimento inferior ao da média europeia, conduzindo a um aumento do diferencial de produtividade do trabalho de Portugal face à UE27. Entre 2000 e 2004, o nível de produtividade MFAP GPEARI Unidade de Política Económica 5

12 em Portugal passou de cerca de 66% da média europeia para cerca de 59%, situando-se desde então em torno desse nível. A baixa dotação de capital humano, a fraca concorrência no sector dos serviços, e a existência de legislação restritiva no que se refere à protecção do emprego 1, não obstante as recentes alterações, são apontadas como algumas das debilidades de carácter estrutural que têm limitado o crescimento da produtividade na economia portuguesa. Gráfico 3. Produtividade do trabalho Paridades de poder de compra; UE27=100 0,70 0,66 0,62 0,58 0,54 0, Fonte: Comissão Europeia (base de dados AMECO, Novembro 2008). Nas economias desenvolvidas, o crescimento da produtividade do trabalho é considerado o factor mais importante para alcançar, no longo prazo, melhorias no produto potencial e nos padrões de vida. Deste modo, o crescimento da produtividade do trabalho surge como condição determinante para relançar o crescimento económico e, por essa via, retomar o processo de convergência real, interrompido desde o final da década passada. Procura e mercado de trabalho O modesto crescimento económico dos últimos anos está associado, sobretudo, ao abrandamento da procura interna, em virtude do processo de correcção dos desequilíbrios macroeconómicos acumulados a partir do final da década de 90, e que se traduziu, em particular, na moderação do investimento, público e privado, e no menor crescimento do consumo. Paralelamente, a recente ocorrência de choques externos negativos (aumento dos preços dos produtos petrolíferos e aumento da concorrência internacional) conduziu a um enquadramento externo menos favorável e a uma limitação do crescimento da procura externa. Pese embora em 2006 e 2007 se tenham verificado desenvolvimentos favoráveis ao nível das exportações e, em parte, do investimento empresarial, o enquadramento geral da economia portuguesa revelou-se, entre 2004 e 2007, menos favorável do que aquele que se observou em anteriores períodos de retoma económica. 1 OCDE (2007), Economic Policy Reforms: Going for Growth. 6 MFAP GPEARI Unidade de Política Económica

13 Gráfico 4. Procura global Contributos para a variação em volume do PIB, pontos percentuais 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0, Consumo Privado Consumo Público FBCF Exportações Fonte: INE, Contas Nacionais. Com efeito, no conjunto do período , o contributo do investimento (FBCF) para o crescimento do PIB foi apenas marginalmente positivo, contrastando com os episódios anteriores, (Gráfico 4), tendo esta evolução sido determinada, em grande medida, pela quebra na componente da construção (Gráfico 5). A evolução da componente construção, por sua vez, reflecte, principalmente, a redução do investimento público e do investimento em habitação em virtude do processo de correcção dos desequilíbrios acumulados tanto pelas administrações públicas, como pelas famílias portuguesas. Gráfico 5. FBCF por tipo de bens Contributos para a variação em volume da FBCF, pontos percentuais 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0-1,0-2, Fonte: INE, Contas Nacionais. Bens de equipamento Construção Outros produtos O investimento empresarial, por seu lado, registou uma melhoria progressiva ao longo de 2006 e 2007, motivada pela melhoria do clima de confiança industrial e pelo dinamismo das exportações. No entanto, em 2008, este movimento inverteu-se, reflectindo os efeitos negativos do enquadramento externo mais adverso, quer ao nível da confiança dos empresários, quer ao nível da redução do crescimento das exportações, sendo expectável que esta tendência desfavorável se mantenha ao longo de MFAP GPEARI Unidade de Política Económica 7

14 A recuperação mais demorada do investimento na fase ascendente do ciclo económico traduziu-se, no curto prazo, na manutenção da taxa de desemprego num nível elevado, situação que se deverá manter face à perspectiva de ocorrência de um período de menor crescimento económico em 2008 e Gráfico 6. Taxa de desemprego Em % Fonte: INE, Inquérito ao Emprego. Nota: 0 corresponde ao trimestre em que se verificou o menor crescimento real do PIB (1º trimestre de 1993 e 2º trimestre de 2003). O emprego, que havia evoluído em consonância com a actividade económica durante o período de abrandamento iniciado em 2000, revelou-se menos sensível ao movimento de expansão económica que ocorreu no período , apresentando inclusivamente uma evolução divergente no ano de Este comportamento conduziu a que, no conjunto do período , a elasticidade aparente do emprego face ao crescimento económico se situasse em cerca de metade do valor registado durante o período Gráfico 7. Actividade económica e emprego Taxa de variação, em % PIB real Emprego Fonte: INE. Enquanto que as exportações apresentaram, no período , um contributo para o crescimento do PIB comparável ao que se registou nos anteriores períodos de retoma (Gráfico 4), 8 MFAP GPEARI Unidade de Política Económica

15 verifica-se que o consumo, privado e público, apresentou um contributo menos expressivo para a retoma económica, sobretudo em comparação com o período Este resultado evidencia as limitações que o processo correcção dos desequilíbrios macroeconómicos tem imposto ao crescimento do consumo das famílias e das administrações públicas, depois do período de acentuada expansão que se verificou na 2ª metade da década de 90 (ver Quadro 2.1, do anexo estatístico). Com efeito, em termos médios, o crescimento real do consumo privado no período foi de 2%, valor que fica claramente aquém dos 4,3% e 2,4% registados nos períodos e , respectivamente. Este resultado enquadra-se na tendência decrescente que o consumo privado vem apresentando desde 2000, interrompida apenas no período , por efeitos temporários (realização do Euro 2004 e aumento da taxa normal do IVA em Julho de 2005, tendo este último induzido um forte crescimento do consumo privado no 1º semestre de 2005, seguido de um significativo abrandamento na segunda metade do ano). Gráfico 8. Consumo privado e público Taxa de variação homóloga real, em % 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0-2,0-4, III 1997-III 1998-III 1999-III 2000-III 2001-III 2002-III 2003-III 2004-III 2005-III 2006-III 2007-III 2008-III Consumo Privado Consumo Público Fonte: INE, Contas Nacionais Trimestrais 3º Trimestre de O comportamento menos dinâmico do consumo privado no período resultou, por um lado, da menor resposta do mercado de trabalho à expansão económica, e por outro, das restrições orçamentais enfrentadas pelas famílias em virtude do seu elevado nível de endividamento, associado, em geral, à aquisição de habitação. Este último factor tornou-se ainda mais importante dado o ciclo de subida das taxas de juro que se registou desde o final de 2005 até ao início do 4º trimestre de 2008 (Gráfico 9), e que contribuiu para o abrandamento na concessão de novos crédito aos particulares. Com efeito, o crescimento do crédito à habitação desacelerou de 11,1% no final de 2005 para 8,5% no final de 2007 e, em Setembro de 2008, este indicador situava-se já nos 5,8%. Por outro lado, ao longo de 2006 e 2007, o crédito a particulares para a finalidade de consumo registou uma aceleração persistente, atingindo um crescimento homólogo de 13,7% no 4º trimestre de 2007 (1,9% no 4º MFAP GPEARI Unidade de Política Económica 9

16 trimestre de 2005). Durante este período a expansão deste tipo de crédito poderá ter contribuído para a manutenção do crescimento do consumo das famílias, mas tal cenário parece de difícil sustentação, uma vez que em 2008 se começou a tornar evidente uma tendência de abrandamento na concessão de novos créditos também neste segmento. Gráfico 9. Taxas de juro de empréstimos* a particulares (em %) 6,0 11,0 5,5 10,0 5,0 9,0 4,5 8,0 4,0 7,0 3,5 6,0 3,0 5,0 Jan-03 Mai-03 Set-03 Jan-04 Mai-04 Set-04 Jan-05 Mai-05 Set-05 Jan-06 Mai-06 Set-06 Jan-07 Mai-07 Set-07 Jan-08 Mai-08 Set-08 Habitação Consumo (esc. da direita) Fonte: Banco de Portugal. * Novas operações de empréstimos, taxas ajustadas de operações de titularização. Depois de 3 anos de perdas consecutivas de quotas de mercado, em 2007, as exportações portuguesas cresceram a um ritmo superior ao da procura externa, a qual evidenciou sinais de abrandamento face a Em termos das componentes das exportações, ao longo de todo o período registou-se uma dinâmica mais favorável nas exportações de serviços. Gráfico 10. Exportações de bens e serviços Taxas de variação em volume, em% Bens Serviços Fonte: INE, Contas Nacionais Trimestrais. A diversificação geográfica das exportações, com a importância da UE enquanto parceiro comercial a reduzir-se, contribuiu decisivamente para o comportamento positivo das exportações, que se tornaram na componente mais importante na retoma do crescimento da economia portuguesa. O forte aumento das exportações destinadas a economias emergentes com elevado crescimento económico evidencia, assim, que as empresas exportadoras portuguesas estão a conseguir beneficiar 10 MFAP GPEARI Unidade de Política Económica

17 das oportunidades de negócio abertas pela globalização. No entanto, deve referir-se que em 2007 as exportações para alguns dos parceiros comerciais tradicionais de Portugal (nomeadamente Alemanha, Espanha e França) apresentaram também taxas de crescimento robustas, sendo porém de mencionar a importante excepção observada nos EUA, destino no qual se registou uma quebra de 15% nas exportações portuguesas. Gráfico 11. Principais países de destino das exportações de bens Taxas de variação, em % Rússia Angola Exportações (VH, %) França Espanha Alemanha 0 Brasil Singapura -10 Reino Unido E.U.A. México China PIB (VH, %) Fontes: INE e FMI, World Economic Outlook, Outubro Uma outra transformação que tem sido evidente nas exportações portuguesas diz respeito ao padrão de especialização da estrutura exportadora. Ao longo dos últimos anos, os sectores de baixa intensidade tecnológica têm vindo a perder peso no total das exportações de produtos industriais transformados (de 50,5% em 1996 para 35,5% em 2007), registando-se alguns ganhos nos sectores de alta intensidade tecnológica, mas sobretudo nos produtos de média intensidade tecnológica (aumento de 42,3% para 53,2%). Gráfico 12. Estrutura das exportações por intensidade tecnológica Peso do total, % Baixa Média-baixa Média-alta Alta Fontes: Banco de Portugal e Ministério da Economia. MFAP GPEARI Unidade de Política Económica 11

18 Em 2007, o maior contributo para o crescimento nominal das exportações (9,4%) proveio dos produtos de média intensidade tecnológica (5,2 p.p.), sendo evidente um ligeiro predomínio dos produtos de intensidade tecnológica média-alta (3 p.p.), resultante, sobretudo, do comportamento das exportações de produtos químicos, máquinas e aparelhos eléctricos e não-eléctricos. Ainda assim, o contributo dos bens de baixa intensidade tecnológica foi também elevado (3,6 p.p.), com especial destaque para os produtos alimentares e para as matérias têxteis, vestuário e calçado. Em 2007, na sequência da expansão do investimento empresarial e das exportações, duas componentes com considerável conteúdo importado, o volume de importações de mercadorias acelerou ligeiramente face 2006 (crescimento de 5,7%, que compara com 4,8% em 2006), mas as importações de serviços registaram um abrandamento considerável (crescimento de 4,5%, face a 7,3% em 2006). Em termos nominais, as importações totais cresceram a um ritmo substancialmente inferior ao das exportações (9,3%, face a 13,2% nas exportações totais), o que conduziu a que o défice da Balança de Bens e Serviços se reduzisse para 7,4% do PIB (8,2% em 2006). As necessidades de financiamento da economia portuguesa, medidas pelo défice conjunto das Balanças Corrente e de Capital, registaram uma diminuição para 8,7% do PIB (9,3% em 2006), beneficiando quer do aumento do saldo positivo da Balança de Capital, quer da melhoria da Balança de Bens e Serviços. Este último resultado possibilitou uma diminuição do défice da Balança Corrente, mesmo na presença de um agravamento na Balança de Rendimentos. O bom desempenho das exportações durante o período contrasta com a evolução relativamente desfavorável da competitividade da economia portuguesa, motivada por uma evolução da produtividade pouco expressiva e por um crescimento das remunerações nominais por trabalhador acima da média da área do euro. Ainda assim, em 2007 a competitividade da economia portuguesa apresentou uma ligeira melhoria, fruto de um crescimento acentuado (1,9%) da produtividade do trabalho (Gráfico 13). Gráfico 13. Indicadores de competitividade Índices cambiais efectivos* (1999=100) Portugal Grécia Irlanda Espanha Alemanha Fonte: Comissão Europeia, Price and Cost Competitiveness Report. *Custos unitários do trabalho em relação à área do euro, ajustados pela variação na taxa de câmbio nominal. 12 MFAP GPEARI Unidade de Política Económica

19 A evolução favorável, em 2007, dos indicadores de competitividade traduz, em parte, os efeitos dos esforços de modernização da economia portuguesa que têm vindo a ser implementados, contribuindo desse modo para realçar a importância da manutenção dos mesmos, quer no que toca à modernização da Administração Pública, quer em termos de políticas que favoreçam a melhoria da qualificação da mão-de-obra e conduzam a aumentos de produtividade. A moderação salarial, a par dos esforços de modernização económica, é também um vector indispensável para o reforço da competitividade, sobretudo num contexto de concorrência internacional cada vez mais agressivo. MFAP GPEARI Unidade de Política Económica 13

20 Finanças Públicas 2 Comparação internacional No ano de 2007, a situação orçamental das Administrações Públicas na União Europeia registou uma melhoria relativamente ao ano anterior, o défice orçamental reduziu-se em 0,5 p.p. face a 2006, situando-se em 0,9% do PIB em Em sentido idêntico evoluiu a área do euro, contudo a trajectória de recuperação é mais acentuada, pois observou-se um decréscimo do défice orçamental de 0,7 p.p., alcançando 0,6% PIB em 2007 (Quadro 3 e Gráfico 14). Relativamente ao saldo primário, tanto para o conjunto de países tanto da União Europeia como da área do euro, registaram melhorias, em 2007, de 1,8% e de 2,3% do PIB, respectivamente. Em 2007, a dívida pública, na UE (área do euro), prossegue a tendência decrescente, registando o valor de 58,7% (66,3%) do PIB, representando uma melhoria de 2,6 p.p. (2,1 p.p.) face ao ano anterior. Quadro 3. Indicadores orçamentais Em % do PIB e União Europeia Saldo global 0,6-1,4-2,5-3,1-2,9-2,4-1,4-0,9-1,6 Saldo primário 4,2 2,1 0,6-0,1-0,1 0,3 1,2 1,8 1,1 Saldo primário ajustado do ciclo : 1,5 0,6 0,2 0,1 0,4 0,9 1,2 0,8 Receita total ajustada : : 44,1 44,4 44,1 44,5 44,6 44,4 44,3 Despesa primária ajustada : : 43,5 44,2 44,0 44,1 43,7 43,2 43,5 Dívida pública 61,7 60,8 60,2 61,8 62,2 62,7 61,3 58,7 59,8 Área do euro - 15 Saldo global 0,0-1,8-2,5-3,1-2,9-2,5-1,3-0,6-1,3 Saldo primário 3,9 2,0 0,9 0,2 0,2 0,4 1,6 2,3 1,7 Saldo primário ajustado do ciclo 3,0 1,3 0,8 0,6 0,4 0,7 1,4 1,8 1,4 Receita total ajustada 45,5 44,9 44,9 45,3 44,8 45,0 45,2 45,1 44,9 Despesa primária ajustada 42,5 43,6 44,1 44,7 44,4 44,3 43,8 43,3 43,5 Dívida pública 69,1 68,1 67,9 69,2 69,6 70,2 68,5 66,3 66,8 Portugal Saldo global -2,9-4,3-2,8-2,9-3,4-6,1-3,9-2,6-2,2 Saldo primário 0,1-1,3 0,0-0,2-0,7-3,5-1,2 0,2 0,8 Saldo primário ajustado do ciclo -1,1-2,4-0,5 0,3-0,3-3,0-0,8 0,2 1,0 Receita total ajustada 39,1 39,1 40,9 43,0 43,6 42,1 42,7 43,2 44,3 Despesa primária ajustada 40,2 41,5 41,4 42,7 43,8 45,0 43,5 42,9 43,3 Dívida pública 50,4 52,9 55,5 56,9 58,3 63,6 64,7 63,6 63,5 (1) Fonte: Comissão Europeia, "Annual macro-economic database", actualização de 11 de Novembro de Nota: O ajustamento do ciclo económico é feito tendo por base o produto potencial. Também em Portugal se observaram, em 2007, progressos significativos no que diz respeito à correcção dos desequilíbrios orçamentais e à melhoria da qualidade das finanças públicas. Em 2007, manteve-se a trajectória de recuperação nos principais indicadores que se têm vindo a observar 2 Neste capítulo, as contas das Administrações Públicas são apresentadas na óptica de Contas Nacionais de acordo com a regras do Procedimento dos Défices Excessivos. 14 MFAP GPEARI Unidade de Política Económica

21 desde 2005 (Quadro 3 e Gráfico 14), com uma redução do défice orçamental de 6,1% do PIB, em 2005, para 2,6% do PIB, em 2007, menos 1,1 p.p. que o previsto no PEC de Dezembro de 2005 (3,7% do PIB). Os bons resultados obtidos com o processo de consolidação orçamental, garantiram em Junho de 2008, um ano antes do previsto, o encerramento do procedimento de défice excessivo colocado a Portugal em Em Portugal, o saldo primário atingiu um valor positivo em 2007 (0,2% do PIB), representando uma melhoria de 1,4 p.p., o qual ajustado do ciclo corresponde a uma subida de 1 p.p. do PIB, sentido igualmente observado para a área do euro, cuja recuperação foi de 0,4 p.p (Quadro 3). Decompondo a variação do saldo primário corrigido do ciclo, constata-se uma diminuição da despesa corrigida e simultaneamente um aumento da receita, sendo o ajustamento da despesa primária (-0,6 p.p.) ligeiramente superior ao da receita total (+0,4 p.p.). Gráfico 14. Saldo global das Administrações Públicas em Portugal e na área do euro Em % do PIB Portugal Área do Euro 15 Fonte: Comissão Europeia (base de dados AMECO, Novembro 2008) Os progressos de Portugal relativamente à redução do défice orçamental até 2007 foram baseados na política de consolidação orçamental adoptada, que incluiu tanto medidas de curto prazo como reformas estruturais para o controlo da despesa corrente primária, a principal causa dos défices orçamentais passados. Não obstante o esforço efectuado, Portugal ainda apresentava em 2007 o terceiro maior défice orçamental da área do euro, precedido pela Grécia e por França, e o quinto quando consideramos os 27 países da União Europeia (Gráfico 15). MFAP GPEARI Unidade de Política Económica 15

22 Gráfico 15. Saldo global das AP na União Europeia em 2007 Em % do PIB EU27 EA15 HU GR UK FR PT RO PL SK MT IT LT CZ AT BE DE LV BG IE NL SI ES EE LU CY SE DK FI Fonte: Comissão Europeia (base de dados AMECO, Novembro 2008). Constata-se pelo gráfico seguinte que, quando comparado com os países da área do euro, Portugal exibe, em 2007, um excedente primário de 0,2% do PIB, antecedido por França com 0,1% do PIB. Gráfico 16. Saldo primário das AP na União Europeia em 2007 Em % do PIB EU27 EA15 RO HU UK SK LT FR CZ PT PL LV GR BG IE MT SI AT NL DE EE IT LU BE ES SE DK CY FI Fonte: Comissão Europeia (base de dados AMECO, Novembro 2008). Em Portugal, a componente da despesa relativa a juros, mantém a tendência de crescimento iniciada em O conjunto de países da área do euro que, até 2006, apresentava uma diminuição da despesa com juros em percentagem do PIB registou um aumento de 0,1 p.p., em 2007 (Gráfico 17). Esta evolução da despesa com juros resulta do contexto da subida das taxas de juro, comum aos demais países da área do euro, à qual acresce, em Portugal, o contributo dado também pela dinâmica da própria dívida pública (Gráfico 17). 16 MFAP GPEARI Unidade de Política Económica

23 Gráfico 17. Despesa com juros em Portugal e na área do euro Em % do PIB Portugal Área do Euro Fonte: Comissão Europeia (base de dados AMECO, Novembro 2008). Quanto à dívida das Administrações Públicas, após um período de crescimento acentuado até 2006, observa-se, em 2007, uma redução de 1,1 p.p., situando-se em 63,6% do PIB, resultado das menores necessidades de financiamento subjacentes à melhoria do saldo orçamental (Gráfico 18). Gráfico 18. Dívida das Administrações Públicas em Portugal e na área do euro Em % do PIB Portugal Área do Euro Fonte: Comissão Europeia (base de dados AMECO, Novembro 2008). A dívida das Administrações Públicas na área do euro mantém, desde 2005, uma trajectória descendente, registando, em 2007, 66,3% do PIB (-2,2 p.p. do PIB face ao ano anterior). No grupo dos Estados-membros pertencentes à área do euro com rácios da dívida mais elevadas encontra-se a Itália com 104,1% do PIB, seguida pela Grécia (94,8% do PIB), Bélgica (83,9%), Alemanha (65,1%), França (63,9%) e por Portugal (63,6%). Para o conjunto da União Europeia mantém-se a tendência decrescente, atingindo, em 2007, um rácio da dívida inferior a 60% (58,7% do PIB). MFAP GPEARI Unidade de Política Económica 17

24 Gráfico 19. Dívida das Administrações Públicas na União Europeia em 2007 Em % do PIB EU27 EA1 EE LU LV RO LT BG SI IE DK CZ SK FI ES SE UK PL NL AT CY MT PT FR DE HU BE GR IT Fonte: Comissão Europeia (base de dados AMECO, Novembro 2008). A política orçamental em Portugal Desde a adesão ao euro e até 2005, Portugal adoptou políticas orçamentais de cariz predominantemente pró-cíclico e expansionista (Gráfico 20), originando as situações de défice excessivo em 2001 e em Na sequência da situação de défice excessivo em 2005, foi definido, no mesmo ano, um programa de reformas estruturais com o objectivo de corrigir o desequilíbrio orçamental e, ao mesmo tempo, melhorar a qualidade das finanças públicas bem como criar condições para o crescimento económico sustentado. Essas medidas foram implementadas a partir de meados de 2005 contudo, dada a natureza estrutural das medidas aliado ao compromisso assumido pelo Estado Português no âmbito das disposições do Tratado da União Europeia e do Pacto de Estabilidade e Crescimento, de correcção da situação de défice excessivo, foi necessário, numa primeira fase, adoptar medidas discricionárias. Estas medidas consistiram, essencialmente, no aumento da receita fiscal através da subida da taxa normal do IVA de 19% para 21% 3, bem como do imposto sobre os produtos petrolíferos e do imposto sobre o tabaco. Adicionalmente, foram tomadas medidas de contenção imediata da despesa corrente primária, nomeadamente ao nível das despesas com o pessoal. Consequentemente, para os anos de 2006 e 2007, tal como se pode observar no gráfico seguinte, a política orçamental caracterizou-se por ser marcadamente restritiva e contra-cíclica, contribuindo para a melhoria do saldo primário ajustado do ciclo. 3 O acréscimo de receita resultante deste aumento foi consignado, em partes iguais, à Segurança Social e à Caixa Geral de Aposentações. 18 MFAP GPEARI Unidade de Política Económica

25 Gráfico 20. Política orçamental e posição cíclica Orientação da política (variação do saldo primário estrutural) P olítica restritiva pró-cíclica P olítica restritiva co ntra-cíclica P olítica expansionista Política expansionista co ntra-cíclica pró -c íclic a Posição cíclica (variação do hiato do produto) Fontes: Banco de Portugal, Comissão Europeia e Ministério das Finanças e da Administração Pública. Nota: O hiato do produto é calculado em relação ao produto potencial A consolidação orçamental em Portugal, quando comparada com a observada para o conjunto de países pertencentes à área do euro, tem sido mais acentuada, também devido à situação de elevado desequilíbrio orçamental inerente ao ponto de partida (em 2005), bem como ao esforço de redução da despesa corrente primária. Gráfico 21. Saldos orçamentais Em % do PIB Saldo global Saldo estrutural e Fontes: INE e Ministério das Finanças e da Administração Pública. Notas: Saldo estrutural corresponde ao saldo global corrigido do ciclo económico e de medidas temporárias; e estimativa. A evolução da receita fiscal e da despesa corrente primária ajustadas do ciclo (Gráfico 22), para a área do euro, tem-se mantido relativamente estável na última década. Para Portugal, quer a despesa corrente primária quer a receita fiscal mantiveram uma tendência crescente. Contudo, quando MFAP GPEARI Unidade de Política Económica 19

26 centramos a análise no período de 2005 a 2007 verifica-se uma inversão da tendência para a despesa corrente primária. Gráfico 22. Receita fiscal e despesa corrente primária ajustadas do ciclo, em Portugal e na área do euro Em % do PIB Despesa corrente primária ajustada do ciclo (Portugal) Despesa corrente primária ajustada do ciclo (Área do euro 15) Receita fiscal ajustada do ciclo (Portugal) Receita fiscal ajustada do ciclo (Área do euro 15) Fontes: Comissão Europeia (base de dados AMECO, Novembro 2008), INE e Ministério das Finanças e da Administração Pública. Nota: * No caso de Portugal, a receita fiscal também se encontra corrigida de medidas temporárias. De facto, em Portugal a despesa corrente primária ajustada do ciclo regista uma diminuição desde 2005, derivada maioritariamente da eficácia da política orçamental na contenção da despesa corrente, aproximando-se da tendência do conjunto de países da área do euro. A rubrica que mais contribuiu para este resultado foi a contenção das despesas com pessoal, diminuindo 1,5 p.p. do PIB no período de 2005 a Este resultado reflecte a evolução moderada da actualização da tabela salarial, bem como os efeitos das medidas prosseguidas em matéria de emprego público, nomeadamente a concretização da regra de recrutamento de um novo efectivo por cada dois saídos. Contrariamente, a despesa com prestações sociais (nomeadamente sobre a forma de pensões) aumentou 0,8 p.p. do PIB, no período de 2005 a De referir ainda que as despesas com subsídio de desemprego registaram uma redução de 0,1 p.p. do PIB, em 2007 face ao período anterior. Para este resultado contribuiu o efeito das novas regras de atribuição do subsídio de desemprego, mais exigentes que as anteriormente em vigor (Decreto-Lei n.º 220/2006, de 3 de Novembro). As principais alterações nas condições de acesso e manutenção do subsídio são: o o o Alargamento do período mínimo de descontos para a obtenção subsídio, são necessários 15 meses de trabalho nos 24 meses anteriores ao desemprego; A duração do período durante o qual o trabalhador tem acesso ao subsídio passou a depender da duração do período de descontos e não apenas da idade à data do desemprego, como anteriormente; Os novos trabalhadores inscritos terão de comparecer quinzenalmente no Centro de Emprego definido pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional; 20 MFAP GPEARI Unidade de Política Económica

27 o o Torna-se necessária a comprovação de procura activa de trabalho (através de candidaturas espontâneas, respostas a anúncios, etc.); Passou a ser obrigatório aceitar o trabalho proposto pelo Centro de Emprego sempre que: Seja adequado às características profissionais do trabalhador; A remuneração bruta oferecida seja igual à anteriormente recebida ou seja igual ao subsídio acrescido até 25%; O tempo médio de deslocação não seja superior ao que era no emprego anterior; O gasto em transportes públicos não exceda o que gastava no antigo emprego, ou não ultrapasse mais de 10% da nova remuneração ou quando a entidade patronal assegura o transporte. Estas medidas contribuíram para que, no ano de 2007, o valor do subsídio de desemprego se tenha situado nos 1689 milhões de euros, menos 149 milhões de euros que no ano anterior, e o número de beneficiários do subsídio de desemprego registado uma diminuição de 43593, quando comparado com o ano anterior. Perspectivas orçamentais para 2008 e 2009 Os resultados do saldo global das Administrações Públicas em 2007 e esperado para 2008, superam os objectivos traçados no Programa de Estabilidade e Crescimento ( ). Quadro 4. Objectivos orçamentais Em % do PIB Saldo global PEC Dez ,9-3,0-2,4-1,5-0,4-0,2 ROPO Abril ,9-2,6-2,2-1,5-0,7-0,5 Saldo estrutural PEC Dez ,8-2,1-1,6-1,1-0,4-0,4 ROPO Abril ,1-2,2-1,8-1,0-0,5-0,5 Fontes: Ministério das Finanças e da Administração Pública - Programa de Estabilidade e Crescimento, Actualização de Dezembro de 2007 e Relatório de Orientação da Política Orçamental, Abril 2008 Apesar do enquadramento macroeconómico adverso, o Orçamento do Estado para 2009 mantém a politica de rigor iniciada em Segundo a conta das Administrações Públicas, retratada no Quadro 5, estima-se um défice orçamental de 2,2% do PIB para 2008 e Contudo, em virtude das medidas entretanto anunciadas (ver Caixa 1. Cronologia das principais medidas tomadas em 2008, página 25), prevê-se que o défice orçamental para 2009 possa atingir 3% do PIB. MFAP GPEARI Unidade de Política Económica 21

28 O gráfico seguinte apresenta as trajectórias de ajustamento para o saldo orçamental das Administrações Públicas previstas no Programa de Estabilidade e Crescimento de 2005, os resultados alcançados e os objectivos definidos no Orçamento do Estado para Como referido anteriormente, para 2009, a previsão inscrita no Orçamento do Estado para o défice orçamental é 2,2% do PIB mas, em virtude das medidas adicionais, prevê-se que o défice orçamental atinja os 3% do PIB. Gráfico 23. Saldo global das Administrações Públicas Em % do PIB OE09 OE09(M A) Dif (pp) PEC[2005] Actual Fontes: INE, Ministério das Finanças e da Administração Pública PEC 2005 e Relatório do Orçamento do Estado para Notas: OE09 Corresponde ao saldo das Administrações Públicas (AP) para 2009 apresentado no Orçamento do Estado para 2009 (Outubro de 2008). OE09(MA) corresponde saldo das AP no OE09 adicionado das medidas entretanto anunciadas (Dezembro de 2008) destinadas a minimizar os efeitos da crise financeira e económica internacional. A decomposição do saldo global das Administrações Públicas, entre os diferentes subsectores, permite concluir que o subsector que mais tem contribuído para a melhoria do saldo orçamental foi a Administração Central, seguida da Segurança Social. Quadro 5. Saldo global por subsector das Administrações Públicas Em % do PIB Administração Central -4,3-3,2-2,9-3,1 Adm. Local e Regional 0,0-0,1 0,0 0,0 Segurança Social 0,4 0,7 0,7 0,9 Total -3,9-2,6-2,2-2,2 Fonte: Ministério das Finanças e da Administração Pública - Relatório do Orçamento do Estado para O processo de consolidação orçamental, reconhecido por diversas organizações internacionais, resultou, em 2007, da diminuição da despesa corrente primária e simultaneamente um aumento na receita corrente. O quadro seguinte evidência a evolução da receita e da despesa no processo de consolidação. Como pode ser observado, entre 2005 e 2007, assiste-se à redução da despesa 22 MFAP GPEARI Unidade de Política Económica

29 corrente primária (0,8 p.p. do PIB) e ao aumento, em igual montante, das receita fiscal e contributiva. Contudo, a necessidade de implementação de medidas orçamentais de estímulo à economia, quer em 2008, quer previstas para 2009, em consequência do clima de incerteza inerente aos mercados financeiros, traduzir-se-á no aumento da despesa pública. Quadro 6. Esforço de consolidação % PIB Variação anual em p.p. do PIB e 2009p Receita Total 40,2 0,9 0,7 0,7 1,2 3,6 da qual: Receita Corrente 38,7 1,2 1,0 0,2 0,6 3,0 Receita Fiscal e Contributiva 33,4 1,0 0,8 0,1 0,1 1,9 Despesa Total 46,3-1,2-0,6 0,3 1,3-0,3 da qual: Despesa Primária 43,7-1,4-0,7 0,1 0,9-1,0 Despesa Corrente Primária 39,4-0,5-0,8 0,8 0,2-0,3 Saldo Orçamental -6,1 2,2 1,3 0,4 0,0 3,9 Saldo Corrente Primário -0,6 1,7 1,7-0,6 0,4 3,2 Saldo Primário -3,5 2,3 1,4 0,6 0,3 4,6 Fonte: Ministério das Finanças e da Administração Pública Relatório do Orçamento do Estado para Notas: e estimativa; p previsão; Os valores de 2007 a 2008 encontram-se corrigidos da alteração metodológica das operações do Estado com a CGA, em virtude das alterações introduzidas em matéria de contabilização destas operações no ano de Os valores para 2009 não incluem os efeitos das medidas anunciadas na Iniciativa para o Investimento e o Emprego (ver Caixa 1). O quadro seguinte apresenta a estimativa da conta das Administrações Públicas incluída no Relatório do Orçamento de Estado para Quadro 7. Conta das Administrações Públicas Óptica de Contabilidade Nacional Valor em % do PIB Taxa de variação em % e 2009p 2008 / / 2008 Receita 43,2 43,9 43,8 5,0 2,9 Receita corrente 42,3 42,4 41,7 3,7 1,4 Impostos indirectos 15,0 15,0 15,2 3,3 4,4 Impostos directos 9,8 9,8 9,7 3,3 2,8 Contribuições sociais 12,7 12,7 11,3 3,0-7,9 das quais: cont. sociais efectivas 11,7 11,8 10,4 4,1-9,2 Outras receitas correntes 4,8 5,0 5,5 7,7 13,6 Receita de capital 0,9 1,4 2,0 65,0 46,3 Despesa 45,7 46,1 46,0 4,0 3,0 Despesa corrente 42,2 43,2 42,4 5,6 1,3 Despesas com pessoal 12,9 12,7 10,8 1,2-12,2 Consumo Intermédio 4,1 4,5 4,4 11,8 2,1 Juros e outros encargos 2,8 3,0 3,3 7,4 14,4 Prestações sociais 19,2 19,4 20,4 4,4 8,2 Subsídios 1,2 1,5 1,3 33,7-13,1 Outras despesas correntes 2,0 2,2 2,3 11,2 7,9 Despesa de capital 3,5 2,8 3,5-16,2 28,5 Formação bruta capital fixo 2,3 2,3 2,5 2,2 13,1 Outras despesas de capital 1,2 0,5 1,0-52,3 92,8 Saldo Global -2,6-2,2-2,2 : : Saldo primário 0,2 0,8 1,1 : : Por memória: Total da despesa corrente primária 39,4 40,2 39,1 5,5 0,3 Dívida pública 63,6 63,5 64,0 3,1 3,9 Fontes: INE e Ministério das Finanças e da Administração Pública Relatório do Orçamento do Estado para Nota: e estimativa; p previsão. MFAP GPEARI Unidade de Política Económica 23

30 No ano de 2009, dando cumprimento do Orçamento do Estado, verifica-se o alargamento da obrigatoriedade da contribuição para a Caixa Geral de Aposentações (CGA) aos serviços da administração directa do Estado, no montante equivalente a 7,5% da remuneração dos funcionários públicos abrangidos pelo regime de protecção social da função pública. Pretende-se com esta alteração passar a distinguir, para efeitos da conta das Administrações Públicas, a função do Estado enquanto entidade empregadora, da função que lhe cabe em assegurar o financiamento da CGA, visando garantir o cumprimento das responsabilidades daquela instituição. Deste modo, ocorre uma distinção clara entre o valor suportado a título de contribuições da entidade empregadora, do montante destinado à cobertura do défice da CGA, passando este a ser classificado na rubrica de transferências correntes do Orçamento do Estado. Esta alteração afectou em igual montante as receitas (contribuições sociais efectivas) e as despesas (despesas com pessoal), mantendo-se inalterados os saldos orçamentais. Para efeitos de comparabilidade, efectuou-se uma compatibilização das contas das Administrações Públicas, para tomarem conta esta alteração, apresentando-se o resultado no quadro seguinte. Quadro 8. Conta das Administrações Públicas, valores corrigidos Óptica de Contabilidade Nacional Valor em % do PIB Taxa de Variação (em %) e 2009p 2008 / / 2008 Receita 41,8 42,5 43,8 5,0 6,2 Receita corrente 40,9 41,1 41,7 3,6 4,8 da qual: Contribuições sociais 11,4 11,3 11,3 2,8 3,2 das quais : cont. sociais efectivas 10,4 10,4 10,4 4,0 2,6 Receita de capital 3,5 2,8 3,5 65,0 46,3 Despesa 44,4 44,7 46,0 3,9 6,1 Despesa corrente 40,9 41,9 42,4 5,7 4,6 da qual: Despesas com pessoal 11,6 11,3 10,8 0,7-1,6 Despesa de capital 3,5 2,8 3,5-16,2 28,5 Saldo Global -2,6-2,2-2,2 : : Saldo primário 0,2 0,8 1,1 : : Fonte: Ministério das Finanças e da Administração Pública. Notas: e estimativa; p previsão; Os valores de 2007 a 2008 encontram-se corrigidos da alteração metodológica das operações do Estado com a CGA, de modo a compatibilizar a série com os valores de Para a despesa total das Administrações Públicas registam-se aumentos para o período em análise, de 0,3 p.p. do PIB para 2008 e 1,3 p.p. do PIB para O aumento da despesa em percentagem do PIB é motivado quer pelo aumento da despesa corrente (0,5 p.p.), quer pela despesa de capital (0,7 p.p.). Assim, as rubricas que mais contribuem para o aumento da despesa corrente, e por sua vez a despesa total, são as despesas com consumo intermédio, com juros e com prestações sociais. As despesas com pessoal seguem uma tendência decrescente quanto ao seu crescimento, e em 2009 prevê-se, em termos do seu peso no PIB, uma redução de 0,5 p.p. do PIB. Esta redução é fundamentada, pela implementação do PRACE, pela reorganização das redes de educação, segurança, serviços de Saúde e Justiça. 24 MFAP GPEARI Unidade de Política Económica

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GPEARI Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. Boletim Mensal de Economia Portuguesa Nº 5 Maio 2009 Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia e da Inovação GPEARI Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais

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