Love Tiles Douro Grandfondo

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1 Love Tiles Douro Grandfondo O Clube Millenniumbcp esteve representado no Granfondo do Douro por 4 associados que prometeram voltar para o ano. Relato de Pedro Silva O cenário tem um enorme potencial! Património Mundial da Unesco Douro vinhateiro. O desafio prometia, 3ª edição deste Grandfondo com partida e chegada à Régua com 3 percursos à medida das pernas de cada um. Mini com 58 kms, médio com 110 kms e grande com 157kms e 3300 D+. Cerca de 3000 bicicletas à partida na marginal do Peso da Régua, sob um céu limpo e um dia quase de verão, para, segundo os objectivos mais ou menos competitivos de cada um, disfrutar deste cenário maravilhoso, subindo ou descendo os socalcos onde o Douro se espreguiça servindo de estrada aos barcos que trazem gentes dos quatro cantos do mundo. Partida pouco depois das 9h de domingo, 7 de maio de 2017, pela EN 222, considerada a estrada mais bonita do mundo para conduzir, se o é? não sei, mas a paisagem é soberba! Decorridos 25kms até ao Pinhão, voltamos a atravessar o rio para norte rumo a Alijó, entretanto quem optou pelas 2 distâncias mais curtas, virou à direita de modo a cumprir os percursos mais curtos. São 15kms a subir, onde nos espera uma farta zona de assistência, mas ainda não há grande necessidade de reposição, e após uma curta paragem retoma-se a marcha para após uma descida vertiginosa voltar a subir, desta vez para Parambos. A próxima descida, longa, com curvas amplas, onde se vai vendo o rio lá em baixo, passagem pela estação da

2 Alegria, na linha do Douro! Bonito nome! Atravessar o Douro para sul na barragem da Valeira e subir para S. João da Pesqueira. Sempre com grandes horizontes e o calor a começar a apertar! Nova descida, 80kms no conta-quilómetros! Prudência! Segue-se uma sucessão de 3 subidas onde registamos a maior pendente muro do Cadão com 12%! Alguns vão subindo em zigzag pois! voltamos a descer até à margem do rio, um pouco de plano e segue-se a última subida, 12kms até Tabuaço, inclinações de cerca de 5%, parece plano Chegados ao cimo, aquela sensação de que os últimos 25kms são de borla uma descida fantástica, bom piso (uma constante), grandes curvas abertas, fantástico! Por fim, o rio novamente, EN222, dizem que a mais bonita do mundo para conduzir, são 15kms até ao Peso da Régua sempre à borda d água! Por fim a meta! Cerca de 6:30h de passeio, com vontade de voltar em 2018 O Clube esteve representado por 4 ciclistas repartidos entre a distância máxima e a média, tendo todos concluído! Relato de Carlos Serafim Depois de várias provas no mato (BTT), eis que chegou a hora de experimentar o asfalto! Para mim a primeira prova de estrada, onde tive a oportunidade de presenciar um ambiente espetacular, quer na partida, quer à chegada. Organização do melhor!

3 Com algumas dúvidas, resolvi arriscar no Mediofondo e não me arrependi Foram 110 km, com uma temperatura a atingir os quase 30ºC com 2.170m de acumulado! Algum nervosismo e ansiedade à partida, pois contrariamente a todas as provas em que participei a partida foi muito lenta, e só no final de 4/5 km, é que tudo começou a aquecer, com a adrenalina no auge. Passei por 3 grandes rampas: S. João da Pesqueira (11 km, 4,2%), Muro do Cadão (14 km, 8,6%) e Tabuaço (4,6%). A primeira fez logo, com que os ânimos de muitos atletas se acalmassem! Tal passou a ser o esforço Depois seguiu-se o Muro do Cadão (dose!), onde muitos seguiam com a bicicleta à mão Por fim, Tabuaço já não se sentia o corpo, ansiando por ver a palavra META! Fiquei muito contente, para primeira vez, pois fiz um tempo de 4:27:16, com média de 24,7 km, conquistando o lugar 529 na geral, e 169 na minha categoria. Realço que eram quase participantes! Nada mal! Ganhei um diploma de participação! Adorei! Relato de Pedro Cosme O dia 7 de Maio de 2017 ficará na minha memória como mais um dia incrível de ciclismo na paisagem única do Douro vinhateiro. Foi a segunda vez que decidi abraçar o desafio do Mediofondo, 110 km com 2.170m de acumulado de subida. Para mim que normalmente ando ao fim de semana e muito esporadicamente durante a semana é o mais adequado.

4 Dia fantástico e com temperaturas amenas de manhã (perto do meio dia aqueceu e bem) e uma moldura de ciclistas imensa. Não resisti a uma foto da partida onde se perdia de vista a quantidade de capacetes e equipamentos multicolores de amantes do pedal. Dada a partida e após os cuidados normais com tantas bicicletas juntas foi altura de numa das estradas mais bonitas da Europa impor um ritmo constante até ao início da primeira subida que me levaria a S. João da Pesqueira. Optei por fazer uma prova em crescendo, fazendo uma primeira subida de forma confortável e aproveitar a paisagem de uma zona vinhateira que é só a minha preferida. Este vício das bicicletas permite que pessoas de quase todas as idades aproveitem o prazer (e o sofrimento) de viver sensações únicas que de carro não temos a noção. Assim, dou comigo a aproveitar uma roda subida acima, agradecendo ao benfeitor, e qual é o meu espanto que no fim da subida e numa altura em que já trocava dois dedos de conversa com um novo amigo (outra das virtudes destes dias), este me diz que tem 66 anos! Depois de S. João da Pesqueira e após repor os líquidos e alguma alimentação, restava descer vertiginosamente até ao amigo Muro Cadão Douro. Aqui tenho de reconhecer que ser ultrapassado por um casal numa Tandem, é de ter respeito! O Muro é sempre um momento silencioso durante a subida se não considerarmos as respirações ofegantes e o começo do cansaço de alguns ciclistas menos preparados. Também aqui optei por uma subida confortável, até porque a experiência do ano anterior (embora não no mesmo sitio) me dizia que o Muro não acaba na primeira subida ingreme Nova descida até ao Douro e nova subida até Tabuaço. Esta ultima subida, embora já com algum calor, fiz a um ritmo mais forte. E lá ia passando um a um os ciclistas que agora já pensavam no momento de receber a medalha de finisher e o merecido repasto. Chegado a Tabuaço e com o aproximar dos 100k percorridos as forças começam a ser menores e é o momento onde a hidratação e a alimentação mostram a sua importância. A descida até ao Douro, espetacular e técnica, levava os nossos reflexos e instintos ao limite. E chegado novamente à estrada mais bonita onde já pedalei, restavam cerca de 15km até à meta na Régua. Aqui já sabia, mais uma vez por experiência do ano anterior, que ter a ajuda de um comboio ia fazer toda a diferença. E rapidamente apareceu um grupo onde na roda a velocidades sempre superiores a 40km/h chegámos à ponte pedonal da Régua. Fica na memória, ou não, face à adrenalina do momento, a entrada na reta da meta num grupo de ciclistas e acabar ao sprint com as forças que ainda restavam. Foi mais um Grandfondo muito bem organizado, num local lindíssimo e com melhor preparação e experiência face ao ano anterior o que permitiu aproveitar ao máximo toda a beleza e prazer do Love Tile Douro Granfondo Para a posteridade: 110km, 4h13m, Pos Geral 364, Pos Master B 114, média 26km/h.

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