A Estrutura Florestal Determina o Potencial de Estoque de Carbono em Remanescentes da Região do Alto Uruguai, Sul do Brasil

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1 A Estrutura Florestal Determina o Potencial de Estoque de Carbono em Remanescentes da Região do Alto Uruguai, Sul do Brasil Sausen, T. L., 1,2 Neumann, G. M., 1 Bastos, J. R., 1 Dellagostin, S. M. 1 & Budke, J. C. 1,2 Abstract Forest structure drives carbon storage potential in remnants from Alto Uruguai region, southern Brazil. Forests plays a key role in carbon sequestration, accumulating more carbon in trees and soil than verified in the atmosphere. At southern Brazil, different forest formations shows a wide variation in composition and structure, probably creating distincts biomass accumulation patterns. On this way, composition and structure from old forest remnants distributed at specific altitude location at the Alto Uruguay region from Rio Grande do Sul state were evaluated and from data of wood volume we estimated the wood carbon stocks by using allometric equations. Total area density changed from to 748 ind ha 1. Highest carbon stock was observed at Cruzaltense with Mg ha 1 and the lower was estimated from Marcelino Ramos with Mg ha 1. There was no influence from environmental variables on the cumulative carbon stocks and the tree absolute density per area was not responsible for the increase in biomass and carbon stocks. However, the occurrence of certain species possessing large size as Araucaria angustifolia, Ateleia glazioviana, Luehea divaricata and Nectandra lanceolata were associated with higher wood carbon stock. Thus, the forest structure seems to be the main factor associated with the variation in carbon stocks in native subtropical forests. Key words: Araucarian forests; forest ecology; tree species; basal area; basic wood density. Resumo: As florestas desempenham papel fundamental no sequestro de carbono, pois estocam nas árvores e solo mais carbono do que o existente atualmente na atmosfera. No sul do Brasil, as distintas formações florestais apresentam uma variação muito grande em termos de composição e estrutura, provavelmente gerando padrões distintos de acúmulo de biomassa. Neste sentido, foram avaliadas a composição e estrutura de remanescentes florestais em estádio avançado de sucessão e distribuídos em diferentes altitudes na região do Alto Uruguai do Rio Grande do Sul e, a partir dos dados de volume do lenho, o estoque de carbono na biomassa da madeira foi estimado por meio de equações alométricas. 1. Laboratório de Sistemática e Ecologia Vegetal ECOSSIS, Depto. Ciências Biológicas, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, URI Campus de Erechim. Avenida Sete de Setembro, 1621, Erechim, RS, Brasil. CEP Autor para correspondência: tasausen@uricer.edu.br; jean@uricer.edu.br.

2 276 Faces da Polissemia da Paisagem: Ecologia, Planejamento e Percepção Volume V A densidade total por área variou de a 748 ind ha 1. O maior estoque de carbono foi observado em Cruzaltense com 476,42 Mg ha 1 e o menor estoque em Marcelino Ramos com apenas 244,25 Mg ha 1. Não houve influência de fatores ambientais sobre o acúmulo de carbono na biomassa das árvores e a densidade absoluta de árvores por área não foi o principal fator responsável pelo incremento em biomassa e estoque de carbono. Porém, a ocorrência de determinadas espécies detentoras de grande porte, como Araucaria angustifolia, Ateleia glazioviana, Luehea divaricata e Nectandra lanceolata foram associadas com o maior estoque de carbono na madeira. Assim, a estrutura florestal parece ser o principal fator associado com a variação no estoque de carbono em florestas nativas subtropicais. Palavras-chave: área basal; densidade básica da madeira; ecologia florestal; espécies arbóreas; florestas com Araucaria. Introdução O processo mundial de fragmentação de habitats é decorrente, principalmente, dos efeitos da ação antrópica sobre o ambiente. Muitos habitats contínuos foram transformados em paisagem semelhantes a um mosaico, composto por manchas isoladas, em especial, em regiões tropicais e subtropicais (CERQUEIRA et al., 2003). A degradação dos recursos naturais devido às mudanças no uso da terra e ao desmatamento estão diretamente associadas ao aumento das emissões diretas e indiretas de gases causadores do efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO 2 ), metano (CH 4 ) e óxido nitroso (N 2 O) (WOOMER et al., 2000). O Brasil é o terceiro maior emissor de gases de efeito estufa no mundo, sendo que a maior parte das emissões brasileiras está associada com as mudanças no uso da terra devido a expansão da fronteira agrícola. As florestas são consideradas os principais reservatórios ou sumidouros de carbono, devido à capacidade de remover o CO 2 da atmosfera e estocá-lo na biomassa por meio do processo de fotossíntese e, adicionalmente, pelo acúmulo de carbono orgânico no solo via produção primária e decomposição. Este processo de sequestrar e fixar carbono foi lançado pela Convenção do Clima da ONU como um instrumento de flexibilização dos compromissos de redução das emissões de Gases de Efeito Estufa GEE dos países com metas de redução (KEITH et al., 2009). As projeções apresentadas no último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças climáticas IPCC preveem um aumento de 1,5 o C a 4,5 o C até o ano 2050 (IPCC, 2007). Uma vez que a temperatura controla vários processos de crescimento e desenvolvimento das plantas, variações na temperatura média podem influenciar diretamente o funcionamento e a estabilidade de florestas nativas e de sistemas produtivos. As florestas nativas possuem um valor intrínseco acima dos serviços ambientais atualmente percebidos, visto que são depositárias de um patrimônio genético incalculável e apenas parcialmente conhecido. As florestas tropicais contêm aproximadamente 25% do carbono terrestre da biosfera, sendo responsáveis por 33% da produção primária líquida terrestre. Da mesma forma, as florestas plantadas, sejam para fins de reconstituição de ecossistemas ou para utilização econômica, geram serviços ambientais de grande abrangência, pois permitem, em primeira instância, a conservação de espécies nativas. Além disso, as florestas plantadas geram produtos que substituem o uso de inúmeros recursos naturais não renováveis, como carvão mineral, matéria-prima na construção civil, além de reduzir a pressão econômica sobre as florestas nativas (PNMC, 2008).

3 A Estrutura Florestal Determina o Potencial de Estoque de Carbono em Remanescentes O Estado do Rio Grande do Sul possui distintas formações vegetacionais ao longo de seu território, compreendendo desde formações naturais campestres até a existência de diferentes tipologias florestais, as quais refletem distintas flutuações climáticas que ocorreram no sul da América ao longo do Pleistoceno (BEHLING & PILLAR, 2007). As variações existentes entre as florestas da metade norte do Estado, mantidas pelas diferenças altitudinal e térmica, favorecem o desenvolvimento de trabalhos envolvendo mudanças na estrutura florestal, biomassa e consequentes estoques de carbono. Esta característica se mostra visível, especialmente na região do Alto Uruguai, onde a substituição de espécies gera desde Florestas Estacionais, próximas ao Rio Uruguai e, portanto, nas menores cotas altimétricas; até a Floresta Ombrófila Mista, onde as condições de temperatura, precipitação e balanço hídrico favorecem espécies de clima temperado (JARENKOW & BUDKE, 2009). Considerando-se o quadro atual de uso da terra no Estado do Rio Grande do Sul, observa-se o predomínio de remanescentes florestais isolados e com diferenças acentuadas em termos de conectividade, conservação e histórico de uso. Desta forma, ao longo do processo de sucessão vegetal, espera-se que a biomassa e estoques de carbono estejam diretamente associados à idade e consequente estádio de regeneração de cada área. Além disso, ao considerar que as diferentes formações florestais apresentam grupos de espécies distintos, a avaliação de biomassa e estoques de carbono depende em última análise, dos aspectos fitogeográficos de uma área, os quais interferem de forma predominante na estrutura florestal (BUDKE et al., 2010), e podem desta forma estar associados com um maior ou menor estoque de carbono. Embora as florestas nativas sejam consideradas importantes sumidouros de carbono, não há nenhuma conclusão consistente sobre o efeito líquido destas florestas sobre o sequestro de carbono, devido à complexidade da estrutura florestal e suas funções (CLARK, 2002). Apesar dos diversos estudos para compreender os processos ecológicos em plantações florestais e em florestas nativas (PAUL et al., 2002), a capacidade de estoque de carbono nessas florestas permanecem incertos. Este conhecimento insuficiente conduz ao atual debate se as plantações de curta rotação ou florestas nativas secundárias ou ainda, mais antigas, são mais eficazes em sequestrar o CO 2 atmosférico (WIRTH et al., 2002; LAW et al., 2003). Estudos com uma abordagem integradora entre a diversidade biológica, estabilidade funcional e a capacidade de estoque de carbono tornam-se essenciais para inferir sobre a potencialidade de florestas nativas na mitigação dos efeitos associados com as mudanças climáticas. A biomassa florestal fornece estimativas precisas dos reservatórios de carbono, pois aproximadamente 50% da biomassa é carbono fixado pela fotossíntese. Assim, a biomassa florestal é um parâmetro que pode ser facilmente utilizado para inferir, por meio de equações alométricas, o estoque de carbono presente no lenho de espécies arbóreas (BASUKI et al., 2009). Assim, a partir de dados fitossociológicos pode-se determinar a capacidade de sequestro de carbono em diferentes regiões e/ou formações florestais, diminuindo a necessidade de estudos puramente destrutivos e de longo prazo que envolvam a determinação da biomassa arbórea por meio do corte das árvores. A utilização de equações alométricas por meio de métodos não destrutivos para estimar a biomassa e o estoque de carbono é considerada uma metodologia extremamente eficiente, pois comparado a medições ocasionais de amostragem destrutiva, a abordagem não destrutiva gera valores muito próximos, levando este método a ser amplamente utilizado para se estimar o volume e a biomassa florestal (NUÑES et al., 2010). Visto que

4 278 Faces da Polissemia da Paisagem: Ecologia, Planejamento e Percepção Volume V o teor de carbono presente nas árvores é dependente das densidades da madeira e da casca, a densidade da madeira é considerada o segundo parâmetro mais importante para se estimar com precisão a biomassa de uma árvore por equações alométricas. Adicionalmente, o diâmetro do caule e a altura total da árvore também são considerados importantes parâmetros em estudos de estoque de carbono em sistemas florestais (CHAVE et al., 2005). Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo estimar o estoque de carbono de remanescentes florestais da região Alto Uruguai, no Rio Grande Sul a partir de uma abordagem integradora envolvendo as mudanças estruturais e de composição de espécies ao longo de um gradiente altitudinal, associado às possíveis mudanças no volume e biomassa estimados por área. Partindo deste cenário, elencamos as seguintes hipóteses: i) ao longo do gradiente altitudinal serão verificados distintos estoques de carbono, associados à estrutura florestal das áreas comparadas, da mesma forma que ii) a ocorrência de determinadas espécies (composição) é o fator determinante para a geração de maiores estoques de carbono, sobretudo, nas área de Floresta Ombrófila Mista. Para isso, foram estimados os parâmetros estruturais e calculado o estoque de carbono por meio de equações alométricas em áreas caracterizadas pela ocorrência de Floresta Estacional, Floresta Ombrófila Mista e de transição entre estas formações florestais, localizadas em diferentes municípios da região norte do Estado do Rio Grande do Sul. Material e Métodos Áreas de estudo e abordagem experimental As áreas de estudo estão inseridas em seis municípios no norte do estado do Rio Grande do sul, na região Alto Uruguai (Figura 1). O clima predominante da região é classificado como subtropical úmido do tipo Cfa, segundo a classificação de Köppen. Dados climáticos coletados na estação meteorológica de Erechim, instalada a 750 m acima do nível do mar para o período de 1976 à 2005 sugerem que o clima da região deve se enquadrar no limite entre Cfa e Cfb, com temperatura média anual de 17,6 ºC, mínima de 12,7 ºC no mês de junho e máxima de 25,5 ºC no mês de janeiro. As chuvas são bem distribuídas durante o ano e atingem precipitação média acima de mm 1 (BERNARDI & BUDKE, 2010). A região do Alto Uruguai está assentada na zona de Capeamento Basalto-Arenítico do Paraná, constituído por derrames de rochas eruptivas básicas que surgiram das formações pré-cambrianas e paleozóicas. O tipo de solo predominante é o Latossolo roxo distrófico álico, de textura argilosa, profundo e bem drenado (STRECK et al., 2008). Todos os remanescentes em estudo apresentam-se em estágio avançado de sucessão florestal. As características ambientais e a formação florestal predominante nos municípios avaliados neste estudo estão descritas na Tabela 1. Nas áreas descritas foram realizadas avaliações com três abordagens complementares: (i) inicialmente foi realizada uma caracterização estrutural do remanescente, (ii) seguido pela aplicação de equações alométricas a fim de estimar o estoque de carbono nas diferentes áreas de estudo, e, por fim, (iii) os resultados obtidos foram submetidos a análises de regressão linear e agrupamento para responder as hipóteses levantadas neste estudo.

5 A Estrutura Florestal Determina o Potencial de Estoque de Carbono em Remanescentes Figura 1 Localização espacial dos municípios estudados na região norte do estado do Rio Grande do Sul, Brasil.(Fonte: LaGePlan, URI, Erechim). Tabela 1 Caracterização das variáveis ambientais e da formação florestal predominante nos seis municípios avaliados, região Alto Uruguai, sul do Brasil. Município Temp. média (ºC) Altitude média (m) Formação florestal Áurea 19,1 675 FOM* Cruzaltense Transição** Faxinalzinho 17,6 615 Transição** Marcelino Ramos 17,3 476 Estacional Sertão FOM* Três Arroios 17,6 680 Transição** * FOM: Floresta Ombrófila Mista. ** Transição entre Floresta Ombrófila Mista e a Floresta Estacional.

6 280 Faces da Polissemia da Paisagem: Ecologia, Planejamento e Percepção Volume V Abordagem 1: Caracterização estrutural A amostragem fitossociológica foi realizada de forma padrão em todas as áreas, seguindo os rigores metodológicos necessários. Em cada área foram estabelecidas 100 unidades amostrais contíguas de m, totalizando 1 ha. Todas as árvores vivas com perímetro do caule a 1,3 m de altura do peito (PAP) a partir de 15 cm foram amostradas. De cada indivíduo amostrado foram tomadas as medidas de PAP e altura total. Exsicatas do material botânico coletado nas áreas foram incorporadas ao acervo do Herbário Padre Balduíno Rambo (HPBR) da URI Campus de Erechim. As espécies foram identificadas de acordo com literatura específica (SOBRAL et al., 2006) ou a partir de exsicatas depositadas no HPBR. A partir da estimativa dos parâmetros estruturais de densidade e dominância por espécie, foram obtidas estimativas de área basal (ABi) e volume (Vol.i) para cada espécie, conforme as equações abaixo: (1) em que: PAP = perímetro à altura do peito ht = altura ff = fator de forma (0,55) A partir da matriz de abundância de indivíduo por espécie, amostradas em cada uma das áreas em estudo, foi obtida uma matriz de similaridade entre as áreas, por meio de distância euclidiana. A partir desta matriz de distâncias, foi então obtido um dendrograma das áreas de estudo, para se avaliar visualmente a similaridade florísticoestrutural entre as áreas. Abordagem 2: Cálculos de estoque de carbono O método utilizado para quantificar o volume, a biomassa e o carbono nas árvores individuais baseou-se na relação alométrica existente entre DAP i (cm) e a ht i (m) cuja relação determina o volume da i-ésima árvore individual (V i, em m 3 ), que, multiplicado pela densidade básica da espécie a que pertence a árvore individual (d i, em kg m 3 ), torna possível determinar a biomassa da árvores individual (b i em kg) e seu peso de carbono (c i, em kg) (BROWN et al., 1999). A partir dos dados gerados pela análise fitossociológica, foram obtidos os dados referentes ao volume de madeira de cada espécie presente em cada uma das áreas de estudo. Posteriormente, estas espécies foram caracterizadas quanto à densidade básica da madeira, inferida por meio de revisão em literatura específica. Com os dados de volume e densidade, a biomassa de cada espécie foi calculada por meio da equação: Biomassa = volume (m 3 ) * densidade madeira (g m 3 ) Com os valores de biomassa foram calculados o estoque de carbono para cada espécie utilizando um fator de conversão de carbono de 0,5, por meio da seguinte equação: Estoque de C = biomassa * 0,5 (2)

7 A Estrutura Florestal Determina o Potencial de Estoque de Carbono em Remanescentes Os valores de estoque de carbono foram transformados para Mg ha 1 (BROWN et al., 1999) e expressos em relação ao estoque de carbono médio e também ao estoque total considerando a contribuição de cada espécie arbórea nos seis municípios avaliados neste estudo. Abordagem 3: Relação entre estoque de carbono e as características florestais e ambientais A relação entre a altitude e o volume de madeira (variáveis independentes) e o estoque de carbono na biomassa (variável dependente) foram verificadas por meio de análises de regressão linear simples, com o programa Sigmaplot 11.0 (Systat Software Inc., Richmond, CA USA) e consideradas significativas quando p 0,05. A partir do estoque de carbono obtido para cada um dos remanescentes florestais, foi feita uma análise de agrupamento indicando a similaridade entre as áreas a partir destes valores. Esta análise foi dividida em dois passos e envolveu o agrupamento das espécies e dos municípios, conforme a similaridade de estoque de carbono entre as espécies ao longo das diversas áreas. As análises foram realizadas por meio do pacote Cluster, em ambiente R (THE DEVELOPMENT CORE TEAM, 2012). Resultados e Discussão Aspectos fitossociológicos das áreas de estudo Foram amostradas 149 espécies arbóreas, as quais se distribuíram nos seis diferentes municípios avaliados, com apenas 11 espécies compartilhadas em todas as áreas. A densidade total por área variou de 730 a ind ha 1. Os maiores estoques de carbono foram observados em Três Arroios e Áurea com ,3 e ,78 Mg ha 1, respectivamente, coincidindo com as maiores abundâncias de indivíduos e a maior abundância de espécies (Tabela 2). O menor estoque de carbono foi observado em Marcelino Ramos com ,6 Mg ha 1, sendo que essa área apresentou menor similaridade florística em relação aos outros municípios avaliados (Figura 2). O município de Marcelino Ramos é a única área de estudo caracterizada como Floresta Estacional, apresentando maior número de espécies que não ocorreram nas demais áreas. Adicionalmente, a menor altitude dos municípios avaliados neste estudo foi observada neste município (Tabela 1). Os demais municípios avaliados apresentaram baixa similaridade florística, formando agrupamentos de acordo com o tipo florestal observado, sendo Áurea e Sertão caracterizadas como Floresta Ombrófila Mista, Três Arroios e Faxinalzinho como áreas de transição, e Cruzaltense formando um agrupamento um pouco mais afastado dessas áreas, mas também caracterizado como uma área de transição, entretanto, com as menores abundância de indivíduos e de espécies (Figura 2, Tabela 2). Tabela 2 Estoque de carbono total (ECT), estoque de carbono médio (ECT), riqueza de espécies (S) e abundância de espécies (A) nas áreas amostradas, região Alto Uruguai, Sul do Brasil. Municípios ECT (Mg ha) ECM (Mg ha) S A Áurea ,78 367, Cruzaltense ,10 462, Faxinalzinho ,39 272, Marcelino Ramos ,63 244, Sertão ,86 327, Três Arroios ,32 373,

8 282 Faces da Polissemia da Paisagem: Ecologia, Planejamento e Percepção Volume V Figura 2 Similaridade florístico-estrutural entre as áreas amostradas, região Alto Uruguai, sul do Brasil. Variação no estoque de carbono: influência da altitude ou de características estruturais? O estoque de carbono nas diferentes áreas de estudo apresentou uma tendência geral de incremento proporcional com o aumento de altitude (Figura 3), apesar da ausência de uma relação significativa (p=0,59). Todavia, a relação observada entre a altitude e estoque de carbono evidencia uma marcada diferença entre o município de Marcelino Ramos e as outras áreas de estudo, indicando que o predomínio de Floresta Estacional nas menores cotas altimétricas está associado com um menor volume de madeira e consequentemente, menor estoque de carbono. O menor acúmulo de carbono na biomassa em florestas estacionais pode ser associado com a redução da taxa de crescimento durante o período de inverno associada à intensa abscisão foliar, o que caracteriza essas formações florestais. Acompanhando o aumento na altitude observou-se a transição de Floresta Estacional para Floresta Ombrófila Mista, com os municípios de Cruzaltense, Faxinalzinho e Três Arroios em uma altitude intermediária e caracterizados como áreas de transição entre estas formações florestais. Nas maiores cotas altimétricas, observam-se os municípios de Sertão e Áurea, ambos abrangidos pela FOM (Figura 3).

9 A Estrutura Florestal Determina o Potencial de Estoque de Carbono em Remanescentes Em florestas temperadas, marcadas pelo predomínio de poucas espécies, Meier & Leuschner (2010) observaram um marcado efeito da relação entre altitude e volume de precipitação sobre o estoque de carbono no solo e na biomassa do caule de Fagus sylvatica, com os maiores estoques de carbono sendo observados nas áreas com maior volume de precipitação. Em áreas subtropicais, a alta riqueza é uma importante característica nas formações florestais, com a altitude não sendo o fator primordial para explicar as diferenças observadas no estoque de carbono nas áreas avaliadas neste estudo. Figura 3 Regressão linear entre altitude e estoque de carbono ao longo das áreas amostradas, região Alto Uruguai, sul do Brasil. Por outro lado, quando o estoque de carbono foi analisado em relação ao volume de madeira, observou-se uma forte relação entre essas duas variáveis. Em todas as áreas de estudo, observou-se que algumas espécies contribuem de maneira mais acentuada para o estoque de carbono, sendo o aumento do estoque de carbono proporcional ao volume de madeira. No município de Áurea, a espécie que se destacou apresentando o maior estoque de carbono foi Araucaria angustifolia, possuindo um estoque de 4.624,37 Mg ha ¹ sendo esta uma espécie de grande porte, possuindo um volume de 111,43 m³, enquanto que o município de Cruzaltense apresentou o maior estoque de carbono para as espécies Ateleia glazioviana e Luehea divaricata. Para a área de Faxinalzinho destacou-se Ocotea diospyrifolia com um estoque de carbono de 6.441,63 Mg ha ¹, enquanto que as espécies Nectandra megapotamica e Sloanea monosperma foram as que mais contribuíram para o estoque de carbono da área de Marcelino Ramos, com estocagem de 1.762,07 Mg ha ¹ e 1.633,62 Mg ha ¹ respectivamente. Neste mesmo sentido, nos municípios de Sertão e Três Arroios destacaram-se Cedrela fissilis e Cordia americana, respectivamente (Figura 4). Os resultados sugerem que a composição florística e, principalmente, a área basal de diversas espécies variaram consideravelmente entre as áreas avaliadas.

10 284 Faces da Polissemia da Paisagem: Ecologia, Planejamento e Percepção Volume V Figura 4 Relações entre volume de madeira e estoque de carbono das espécies amostradas ao longo das áreas de estudo, com destaque para as espécies que mais contribuíram com o estoque de carbono em cada uma das áreas amostradas. De fato, na Figura 5 evidencia-se que os agrupamentos formados entre os municípios a partir dos estoques de carbono estão relacionados com a similaridade florística, e principalmente, pela ocorrência de determinadas espécies. Os municípios de Áurea e Sertão, caracterizadas como FOM apresentam maior similaridade florística, porém, quanto à similaridade entre as áreas conforme o estoque de carbono médio (Figura 5) pode-se observar que estas se agruparam com Faxinalzinho e Sertão, respectivamente, caracterizadas

11 A Estrutura Florestal Determina o Potencial de Estoque de Carbono em Remanescentes como áreas de transição. Essa tendência pode estar associada à ocorrência de espécies típicas da FOM também em zonas de transição, com estoque de carbono semelhante. Todavia, essa tendência não é observada em Marcelino Ramos, o qual constitui um grupo isolado, em parte explicado pela ocorrência de Floresta Estacional e possivelmente, por apresentar uma alta abundância de espécies caducifólias. Figura 5 Similaridade entre os municípios analisados a partir dos estoques de carbono estimados. A análise de agrupamento entre as espécies (Figura 6) apresentou dois agrupamentos distintos, conforme o estoque de carbono para as diferentes espécies, com um grupo nitidamente associado às espécies com maior estoque de carbono e o segundo, com as espécies com menor estoque de carbono, ambos distribuídos nos municípios estudados. No primeiro grupo destacaram-se Ateleia glazioviana, Araucaria angustifolia, Nectandra megapotamica e Luehea divaricata, sendo estas espécies de grande porte e, consequentemente, com um alto volume e estoque de carbono na biomassa. Os resultados deste estudo indicam que a densidade absoluta de árvores por área não é o principal fator que promove o incremento em biomassa e acúmulo de carbono, mas sim, a ocorrência de determinadas espécies detentoras de grande porte. Assim, a estrutura florestal parece ser o principal fator associado com a variação no estoque de carbono em florestas nativas subtropicais. Embora se constituindo em importantes sumidouros de carbono atmosférico, as florestas subtropicais são ainda pouco conhecidas quanto aos seus aspectos estruturais e, em se tratando de estimativas de volume de madeira e biomassa, são escassos os estudos de quanto que as diferentes formações florestais acumulam de biomassa ao longo de suas áreas de distribuição. O presente estudo procurou estimar os estoques de carbono existentes na biomassa da parte aérea em diferentes áreas florestais no norte do Rio Grande do Sul, identificando as espécies que mais contribuem nesta perspectiva. Os resultados deste estudo indicam que a densidade absoluta de árvores por área não é o principal fator que promove o incremento em biomassa e acúmulo de carbono, mas sim, a ocorrência de determinadas espécies detentoras de grande porte. Assim, a estrutura florestal parece ser o principal fator associado com a variação no estoque de carbono em florestas nativas subtropicais.

12 286 Faces da Polissemia da Paisagem: Ecologia, Planejamento e Percepção Volume V Figura 6 Dendrograma com a separação das espécies representativas quanto ao estoque de carbono. Agradecimentos Os autores agradecem Dayana Almeida pelo auxílio na preparação do mapa cartográfico. Às diversas Prefeituras Municipais e à Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul, pelo apoio logístico e financeiro. Ao CNPq (processos / e /2010-2), FAPERGS (processo ) pelo apoio financeiro e à Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI, Campus de Erechim, pela concessão de bolsas de estudo e apoio logístico no desenvolvimento deste trabalho. Os autores agradecem a todos os proprietários rurais que permitiram acesso aos remanescentes florestais ao longo do Projeto Áreas Protegidas. Aos revisores anônimos, pelas sugestões e recomendações. Referências Bibliográficas Basuki, T.M, Van Laake, P.E, Skidmore, A.K, Hussin, Y.A Allometric equations for estimating the above-ground biomass in tropical lowland Dipterocarp forests. Forest Ecology and Management, 257: Behling, H. & Pillar, V.D Late Quaternary vegetation, biodiversity and fire dynamics on the southern Brazilian highland and their implication for conservation and management of modern Araucaria forest and grassland ecosystems. Philosophical Transactions of the Royal Society of London. Biological Sciences, 362: Bernardi, S. & Budke, J.C Estrutura da sinúsia epifítica e feito de borda em uma área de transição entre Floresta Estacional Semidecídua e Floresta Ombrófila Mista. Floresta 40: Brasil Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM). Plano nacional sobre mudança do clima (PNMC): versão para consulta pública. Brasília. 154 p. Brown, S. L.; Schoeder, P.; Kern, J. S Spatial distribution of biomass in forests of the eastern USA. Forest Ecology and Management, v.123, p Budke, J.C., Jarenkow, J.A.; Oliveira-Filho, A.T Intermediary disturbance increases tree diversity in riverine forest of southern Brazil. Biodiversity and Conservation 19: Cerqueira, R. et al., Fragmentação: Alguns Conceitos. In: Fragmentação de Ecossistemas: Causas efeitos sobre a biodiversidade e recomendações de políticas públicas. Denise Marçal Rambaldi & Daniela América Suárez de Oliveira (Orgs.). Brasília: MMA, p.

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