Biodiversidade e Ciclagem de Nutrientes. Estoques de Carbono nas Florestas Brasileiras Simone Aparecida Vieira
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- Irene Barros Canela
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1 Biodiversidade e Ciclagem de Nutrientes Estoques de Carbono nas Florestas Brasileiras Simone Aparecida Vieira
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4 Formas do Carbono no Sistema Terrestre Atmosfera (750) Dióxido de carbono (gás) CO 2 (7) Metano (gás) CH 4 Oceano (38.000) ions dissolvidos (bicarbonato e carbonato) Terra (650) Matéria orgânica viva (1500) Matéria orgânica morta (solo) terra, ar, água Matéria orgânica fossilizada ( ) carvão, petroleo, gás natural Calcário (~ ) CaCO 3 litosfera
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6 Fotossistese Respiração CO 2 H 2 O Energia CH 2 O Glicose O 2 (açucar) Se a Fotossistese excede a Respiracão o CO 2 da atmosfera irá diminuir e será estocado nos ecossistemas
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8 Pan et al. 2013
9 Pan et al. 2013
10 Pan et al. 2013
11 Pan et al. 2013
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13 Função x Serviço De modo geral, uma função ecossistêmica passa a ser considerada um serviço ecossistêmico quando ela apresenta possibilidade/potencial de ser utilizada para fins humanos (Hueting et al., 1997).
14 Biodiversidade Funcionamento dos ecossistemas Serviços Ecossistêmicos Bem-Estar Humano
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16 As regiões mais ricas e ameaçadas do planeta: Hotspots 1 Andes Tropicais; 2 Sundaland (Indonésia); 3 Mediterrâneo 4 Madagascar e Ilhas do Oceano Índico; 5 Mata Atlântica; 6 Região da Indo-Birmânia; 7 Caribe; 8 Filipinas; 9 Provincia Florística do Cabo; 10 Mesoamérica; 11 Cerrado; 12 Sudoeste da Austrália
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18 Fonte:
19 "Arvoredo tanto, e tamanho, e tão basto, e de tanta folhagem, que não se pode calcular Pero Vaz de Caminha, 1 o de Maio de 1500
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21 Modelos alométricos
22 Propagação do erro na estimativa de Biomassa de Floresta Tropical Propagação do erro medida modelo alométrico soma das árvores média das parcelas diâmetro de 1 árvore BVAS de 1 árvore BVAS de 1 parcela BVAS de 1 floresta qualidade dos dados qualidade dos modelos tamanho da área amostrada representatividade das parcelas Chave et al. (2004)
23 Palmeiras Fetos arborecêntes Árvores 4,8cm DAP
24 Escolha e validação dos modelos Diâmetro (DAP, cm) Altura (m) Densidade da madeira gravidade específica da madeira (g/cm 3, 15% umidade) Fonte:
25 As florestas não são iguais
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34 Freqüência de indivíduos arbóreos (ind. ha -1 ) Tree Frequency (stem ha -1 ) Freqüência de indivíduos arbóreos (ind. ha -1 ) em floresta Atlântica e Amazônica em diferentes classes de DAP > Restinga Terras Lowland baixas (100 m) Coastal flooded (sea level) Submontana Submontane (400 m) m) Montana Montane (1000 m) m) Baixio Manaus Lowland Flooded Manaus Terra Lowland firme Manaus Terra Lowland firme Santarém Atlantic Forest Mata Atlântica Amazon Forest Amazônia Alves et al. 2011
35 RAINFOR project
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37 Malhi et al (GCB)
38 Reservatórios de Carbono na Amazonia Central 1% 1% Estoque de Carbono 10% 6% 4% 38% Árvores Solo Galhos Raizes Finas 12% Raizes grossas Liteira Grossa Folhas 28% Liteira Fina A maior parte do carbono esta estocado nos troncos grossos e no solo Chambers et al.
39 Alocação da PPL nas florestas da Amazônia Central.e a alocação da produção primária líquida (PPL) para determinação do tempo de residência e a capacdade de sequestro de carbono Above-Ground NPP leaves (38%) coarse wood (31%) small wood (18%) fine residues (7%) reproductive parts (6%) Apenas os troncos e a MOS tem uma alta capacidade de sequestrar carbono e por longos periodos de tempo
40 Malhi et al (GCB)
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42 Gradiente: Latitudinal Longitudinal Altitudinal
43 1000 m 0 m
44 Total above and below ground carbon storage (MgC ha -1 ) Live Biomass Fallen and Standing CWD Litter layer Soil (0-100 cm) Root Sea level forest* 100 m 400 m 1,000 m Lowland flooded Lowland Manaus Lowland Santarém Atlantic Forest Site Amazon forest
45 Biomassa lianas As Lianas contribuem com 1,7-5,6 % da biomassa total da floresta (parte viva acima do solo) Montana a Montana a Submontana a Submontana a Submontana a Submontana a Terras Baixas b Terras Baixas b Restinga a Restinga a N lianas ha -1 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 Mg ha -1
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47 Briófitas
48 Reservatórios de Carbono na Mata Atlântica Litorânea 1% 1% 6% 58% 1% 4% 1% 28% Estoque de Carbono Árvores Solo Galhos Raizes Finas Raizes grossas Liteira Grossa Folhas Liteira Fina A maior parte do carbono esta estocado nos troncos grossos e no solo Projeto BIOTA - Ubatuba
49 Amazônia 1% 1% 10% 6% 4% 38% Árvores Solo Galhos Raizes Finas 12% Raizes grossas Liteira Grossa 28% Folhas Liteira Fina Mata Atlântica 1% 1% 6% 1% 4% 1% 28% Árvores Solo Galhos Raizes Finas Raizes grossas Liteira Grossa Folhas 58% Liteira Fina
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51 Total above and below ground carbon storage (MgC ha -1 ) Live Biomass Fallen and Standing CWD Litter layer Soil (0-100 cm) Root Sea level forest* 100 m 400 m 1,000 m Lowland flooded Lowland Manaus Lowland Santarém Atlantic Forest Site Amazon forest
52 Resumindo: O ciclo do carbono tem sido alterado pelo homem através da queima de combustível fóssil e da mudança no uso da terra. Cerca de 45% do carbono adicionado à atmosfera fica acumulado nela, o restante se dissolve no oceano ou é fixado nos ecossistemas terrestres. Ainda não se entende o processo de fixação do carbono no ecossistema terrestre e se este pode compensar as perdas de carbono pelo desmatamento - por isso não podemos prever como elas poderão funcionar no futuro O Carbono armazenado nos ecossistemas terrestres podem ser vulneráveis à mudança climática através de aumentos de perturbação (incêndios, tempestades) Em última instância, no entanto, a concentração de CO2 durante o próximo século depende das atividades humanas (especialmente a queima de combustíveis fósseis, mas também da mudança no uso da terra)
53 OBRIGADA!
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