INDICADORES DE BALANÇO SOCIAL COMO FERRAMENTA PARA DEMONSTRAR AS PRÁTICAS DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL: UM ESTUDO REALIZADO NO SETOR ELÉTRICO.

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1 INDICADORES DE BALANÇO SOCIAL COMO FERRAMENTA PARA DEMONSTRAR AS PRÁTICAS DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL: UM ESTUDO REALIZADO NO SETOR ELÉTRICO. Tereza Neuma Costa Bernardo (FASC) Ana Paula Ferreira da Silva (FBV/FASC) James Anthony Falk (FBV) O foco nas áreas: social e ambiental começaram a ganhar maior relevância para as organizações. O Balanço Social, atualmente, é um dos documentos que mais se destacam dentre os instrumentos disponíveis para mensurar o desempenho da organizaçção, no que diz respeito ao campo social. O principal objetivo deste estudo é pesquisar quais são os indicadores sociais empregados pelas entidades do setor elétrico, com a finalidade de evidenciar as suas ações de responsabilidade social. O resgate dos dados primários foi efetuado por meio dos balanços sociais de 22 empresas do setor elétrico brasileiro com relação ao exercício de As descobertas da análise demonstraram a intenção das organizações desse setor de investir em práticas sociais volvidas, tanto para o público interno como para a Comunidade em geral. Através dos dados, também foi constatada a carência de recursos para o meio ambiente, que, por sua vez, necessitaria de uma maior preocupação, por causa da degradação causada por essas organizações. Há também, nos Balanços Sociais das empresas do setor elétrico a utilização de indicadores relacionados a despesas com obrigações trabalhistas como, por exemplo: encargos sociais compulsórios para demonstrar a sua prática de responsabilidade social junto aos colaboradores, indevidamente. As informações obtidas na pesquisa também demonstraram: somente 9% das entidades evidenciaram em seus balanços sociais dados negativos das mesmas, tais como: valor das multas e das indenizações relativas à matéria ambiental. Palavras-chaves: Responsabilidade Social, Balanço Social, Indicadores Sociais, Setor Elétrico.

2 1. Introdução Devido ao crescente aumento da velocidade das inovações tecnológicas junto à globalização, o mercado impôs ao empresariado nacional a busca de incrementos para a produtividade. Em função desses novos avanços e conhecimentos, tudo isso se agregou ao aumento significativo na competitividade entre as organizações. Essas mudanças focalizaram nas desigualdades da sociedade, obrigando-a a repensar no desenvolvimento econômico, cívico e ambiental. As empresas passaram a prestar contas de suas ações de responsabilidade social, de forma concreta e transparente junto à sociedade civil, à qual reivindicam por essas ações. Por isso, Bowen (1957, p.3, apud, TOMEI, 1984, p.191), um dos pioneiros no conceito de responsabilidade social, a descreve da seguinte maneira: é a obrigação do empresário de adotar práticas, tomar decisões e acompanhar linhas de ação desejáveis segundo os objetivos e valores da sociedade. Através do desafio de prestar contas das suas ações em prol da sociedade civil, as organizações estão utilizando os relatórios da administração, ou seja: o balanço social (BS) e o relatório de responsabilidade social, bem como, notas explicativas e informações evidenciadas também em seus sítios institucionais. Entre estes documentos, o Balanço Social é umas das ferramentas mais utilizadas. Atualmente, a sociedade incentiva a discussão sobre as temáticas de ética e responsabilidade social das organizações, dos indivíduos ou grupos sociais. Deste modo, essas temáticas estão ficando cada vez mais envolventes. Isto ajudou a contribuir, para a ampliação e a elaboração da construção de programas e projetos de ações sociais voluntárias em benefício das comunidades carentes, ou dos mais necessitados. Essas ações possuem focos bastante variados como: a cultura, a educação, a diminuição da pobreza, dentre outros. Além disso, as empresas são cobradas a fazer prestações de contas pelo governo, fornecedores, colaboradores e acionistas, correlacionado a estas ações de responsabilidade social, de forma concreta, transparente e detalhada. E como não há uma conformidade de quais das informações deve conter nestes relatórios, surge, a seguinte pergunta: Quais são os principais indicadores utilizados pelas empresas a fim de demonstrar as suas ações de responsabilidade socioambiental? As empresas consideradas para a análise foram as do setor elétrico, em razão de serem obrigadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) a elaborarem e publicarem o Balanço Social no modelo do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE). Além disso, segundo um estudo realizado por Miranda et al (2001) em uma amostra de 29 empresas, que publicaram o Balanço Social de forma voluntaria no Jornal Gazeta Mercantil, no mês de março do ano corrente, 32% da amostra foi composta por empresas do setor de energia elétrica. Assim, o objetivo principal deste trabalho é investigar quais são os indicadores utilizados pelas empresas do setor elétrico a fim de demonstrar as suas ações de responsabilidade social. Detalhando o objetivo geral foram definidos os seguintes objetivos específicos: a) Investigar quais os públicos assistidos pelas ações de responsabilidade sociais desenvolvidas pelas empresas do setor elétrico; b) Verificar quais são os indicadores que evidenciam as áreas de atuação sócio-responsável das empresas do setor elétrico; e c) Identificar quais são os principais indicadores sociais utilizados nos Balanços Sociais. 2

3 2. Referencial teórico Esta seção apresenta uma revisão da literatura que fundamenta os conceitos a serem empregados neste artigo. 2.1 Responsabilidade Social: conceito e origem Pode-se analisar a responsabilidade social como uma estratégia importante para as empresas que buscam um retorno institucional e, consequentemente, um crescimento econômico a partir das suas práticas sociais, pois os clientes tendem a comprar produtos de empresas socialmente responsáveis. Segundo Ashley (2002, p.3): O mundo empresarial vê, na responsabilidade social, uma nova estratégia para aumentar seu lucro e potencializar seu desenvolvimento. Essa tendência decorre da maior conscientização do consumidor e conseqüente procura por produtos e práticas que gerem melhoria para o meio ambiente ou comunidade, valorizando aspectos éticos ligados á cidadania. A primeira referência ao tema de Responsabilidade Social apareceu no estudo publicado por Howard Bowen em 1953, nos Estados Unidos (CORREIA e MEDEIROS, 2003). Um pouco mais de uma década depois, a Responsabilidade Social começou a ser discutida na Europa. Também foi nesse período que a sociedade iniciou a cobrança por uma maior Responsabilidade Social das empresas. Consolidando-se a própria necessidade de divulgação dos chamados balanços e relatórios sociais. (RIZZI, 2002). 2.2 Balanço Social: conceito, origem e usuários O Balanço Social é um instrumento de gestão e informação visando evidenciar, de forma mais clara, as movimentações realizadas durante o ano. Envolve a demonstração da interação da entidade com elementos circundantes ou que contribuem para sua existência, incluindo o meio ambiente natural, a comunidade e a economia local, e os recursos humanos. É o aspecto mais claro e riquíssimo em informação para interpretar as situações das empresas. Segundo De Luca (2005, p.32): O balanço social é o instrumento utilizado para fornecer, de forma ética e transparente, informações de natureza socioeconômica sobre a relação de empresa com os seus mais diferentes públicos: empregados, clientes, fornecedores, governo, sociedade etc. É por intermédio dessa importante peça contábil que o resultado das ações sócias das empresas é divulgada, contribuindo para a criação de uma consciência de cidadania na comunidade empresarial e na sociedade em geral. O balanço Social como instrumento informativo trás, além das informações sobre os investimentos realizados pela empresa voltados para os funcionários e meio ambiente, os gastos realizados com ações sociais voltadas para com a sociedade. Ribeiro e Pinto (2005) comenta: O balanço social Fornece dados aos usuários das informações contábeis a respeito das internas voltadas à promoção humana de seus empregos e à qualidade de vida nas organizações; da formação e distribuição da riqueza; da postura das entidades em relação ao meio ambiente; e das contribuições espontâneas à comunidade. 3

4 A idéia de Balanço Social, segundo Lopes de Sá (1999), surgiu no início do século XX, na Alemanha, quando as correntes doutrinárias contábeis relativas ao posicionamento do lucro, dividiram-se em dois aspectos fundamentais: social e individual. Apesar dos EUA terem iniciado o processo de Responsabilidade Social, a França foi o primeiro país a tornar obrigatória a elaboração da demonstração do Balanço Social. Em 1977, a lei francesa obrigou a elaboração do Balanço Social para as empresas com mais de 300 empregados. A partir de então, diversas nações começaram a exigir a elaboração dessa demonstração. (RIZZI, 2002). A discussão sobre o balanço social no Brasil ocorre desde 1991 através dos estudos desenvolvidos pela Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas. (ADCE). Conforme análise de Ribeiro e Lisboa (1999, p.74): A Sociedade sobrevive dos benefícios gerados pelas atividades econômicas, bem como sofre os impactos destas. Os efeitos nocivos decorrentes dessas atividades econômicos não internalizados oneram o meio externo, acarretando perdas na qualidade de vida da população (aumento do índice de doenças) e destruição dos recursos naturais (contaminação das águas, do ar, dos solos, extinção de espécies animais, vegetais e minerais, etc.) Esses ônus atingem financeiramente as famílias e os governos locais, obrigando estes a realizar maiores investimentos na área de saúde: aquisição de medicamentos, implementação de novos postos e de equipamentos hospitalares. Silva e Lordêlo (2004 apud CARLIXTO, 2005, p.2) evidenciaram: Tiveram por objetivo identificar qual a função de Balanço Social para as empresas que o publicam. Por meio da pesquisa bibliográfica, concluíram que esta é uma peça relevante e deve ser divulgada por força de lei especifica, para que não se transforme em relatório de marketing. Os usuários, sob um enfoque social e comportamental, são de um lado, as empresas inseridas no contexto socioeconômico, recolhedora dos impostos, as contribuições sociais e prestam contas ao governo. Por outro enfoque, todos os contribuintes que pagam tributos, taxas e contribuições, em contrapartida, não recebem retorno com a devida demonstração dos valores arrecadados e destinados para a melhoria da sociedade, ou seja, não se sabe ao certo as origens e aplicações dos recursos governamentais. Para o desenvolvimento do Balanço Social, observam-se informações dos mais diversos usuários, para servir de instrumento capaz de agregar valor, causar ações e desencadear reações. Os usuários buscam os dados capazes de muni-los de informações adequadas para a tomada de decisão. Os dados contidos no Balanço Social atendem aos seguintes usuários, divididos em dois grupos: internos e externos: USUÁRIO TIPO INFORMAÇÕES DEMANDADAS Acionistas INTERNO Como o seu capital está sendo aplicado, em que áreas e quais os seus benefícios; Dirigentes INTERNO Como vai o desempenho empresarial, econômico e financeiro e agora também social. Buscam conhecer o montante essencial e sua tomada de decisão, quanto aos projetos estratégicos de âmbito social que cabe à empresa cumprir; Trabalhadores INTERNO Política de remuneração da empresa, condições de segurança, higiene, relacionamentos laborais, assim como enfatiza as questões relacionadas ao aperfeiçoamento, desenvolvimento e reciclagem do corpo funcional da empresa. Estado EXTERNO Tributos recolhidos pelas entidades e da geração de emprego, além dos investimentos privados em áreas de interesse público com o objetivo de planejar e definir melhor suas políticas de atuação. 4

5 Associações e Entidades de Classe XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO EXTERNO O grau de relacionamento existente entre os diversos cargos funcionais da entidade com relação à idade, sexo, escolaridade dos indivíduos que os ocupam, além de observações concernentes com os direitos humanos e questões trabalhistas. Consumidores/Clientes EXTERNO O comprometimento da entidade com a criação de uma sociedade mais justa e humana e que assuma sua responsabilidade diante da mesma. Procura primar pela qualidade dos serviços e produtos a eles oferecidos e do devido suporte e respeito aos consumidores. Investidores/Fornecedores : EXTERNO Capacidade da empresa de gerar riqueza e honrar com seus compromissos, além de buscar subsídios sobre o comportamento ético pelo qual a empresa é administrada. Grupos Ambientalistas EXTERNO Práticas antipoluentes e de recuperação do que foi degradado pelas atividades empresariais como um todo. Fonte: Elaborado com base em Kroetz (2000). Quadro 1 Usuários do Balanço Social e as Informações Demandadas 2.3 Modelos de Balanço Social utilizados no Brasil Houve época em que a questão de oportunidade de um emprego era única, mesmo não oferecendo condições favoráveis para o empregado. As pessoas se submetiam a qualquer condição oferecida, muitas vezes sacrificando crianças ao trabalho para ajudar com a renda familiar. Ribeiro e Lisboa (1999, p.78) corroboram a análise: O empresariado conscientizou-se de que benefícios adicionais aos determinados por lei (e, também, por força das pressões externas) eram necessários para estimular seus colaboradores, sob o ponto de vista empresarial, esses benefícios visam á otimização dos resultados esperados das atividades. Apesar das resistências iniciais quanto á sua instituição, percebe-se que eles contribuem para a produtividade da empresa. O tempo se passou e as preocupações aumentaram com o futuro do meio ambiente. A conscientização das empresas e da sociedade em geral está se deparando com situações alarmantes no meio ambiente. Obviamente, o meio ambiente precisará de recursos altos para desfazer o que o homem já fez a ele. Isto vem provocando a adoção, por muitos empresários, da aplicação de novas tecnologias na tentativa de melhorar o meio ambiente. Ribeiro e Lisboa (1999, p.74): Os efeitos da interação da empresa com o meio ambiente podem ser identificados mediante: a) Os estoques de insumos antipoluentes para inserção no processo operacional; b) Os investimentos realizados em tecnologias antipoluentes (máquinas, equipamentos, instalações, etc.); c) O montante de obrigações assumidas pela empresa para recuperação de áreas degradadas ou águas contaminadas, e para pagamentos de penalidades ou multas decorrentes de infrações á legislação ambiental; d) As reservas para contingências as constituídas com base na forte probabilidade de ocorrência de perdas patrimoniais provocadas por eventos de natureza ambiental; e e) O montante de custos despesas incorridos com visa á contenção dos níveis de poluição e /ou por penalidade recebida por procedimentos inadequados. A forma de como as empresas brasileiras publica o seu Balanço Social nem sempre é através de demonstrativo (de acordo com os modelos propostos pelo IBASE). Elas podem também lançar mão de notas explicativas no relatório da administração. Com base nos achados da pesquisa realizada por Miranda et al (2001, p.6) em uma amostra de 29 empresas brasileiras, 55% delas utilizam as notas explicativas como forma de publicação do BS. Já 45% restante divulgam através de demonstrativo, seguindo o modelo do IBASE. 5

6 As empresas brasileiras podem utilizar basicamente três tipos de modelos de relatórios de responsabilidade ou Balanço social, são eles: o IBASE e do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social (ETHOS) e o internacional, sugerido pela Global Reporting Initiative (GRI). Os três propõem um conjunto mínimo de informações conforme estão apresentados no quadro que se segue: Modelo Instituto Brasileiro Análises Sociais Econômicas (IBASE) Instituto Ethos de e Global Reporting Initiative (GRI) Estrutura e informações propostas O balanço social modelo Ibase (BSMI), com ênfase na abordagem quantitativa, tem inspiração no formato dos balanços financeiros. Ordena informações sobre folhas de pagamentos, os gastos com controle ambiental e investimentos sociais externo em áreas como educação, cultura e saúde. O BSMI propõe quatro modelos de formulário aplicáveis a: grandes empresas, pequenas e médias empresas, cooperativas e, finalmente, instituições de ensino, fundações e organizações sociais. Visando estimular a participação de maior número de organizações, em 1998,o Ibase lançou o selo Balanço social Ibase/Betinho. Em 2006, 52 organizações receberam a certificação. O modelo Ethos de balanço social é baseado num relato detalhado dos princípios e das ações da organização, compreendendo itens como valores, transparência, governança, público interno, meio-ambiente, fornecedores, consumidores e clientes, comunidade, governo e sociedade. Este modelo incorpora a dimensão qualitativa ao relatório além de sugerir um detalhamento maior do contexto das tomadas de decisão em relação aos problemas encontrados e aos resultados obtidos. Para a GRI quatro princípios devem orientar a elaboração do Relatório de Sustentabilidade: a relevância das informações a serem reportadas; a identificação de quem são os stakeholders, como participam e influenciam na elaboração do relatório; como a organização contribui ou pretende contribuir para melhoria das condições econômicas, ambientais e sociais em nível local, regional e global e, finalmente, a seleção de temas/indicadores para refletir os impactos econômicos, sociais e ambientais e permitir que os stakeholders avaliem o desempenho da organização. O conjunto de diretrizes e indicadores da GRI proporciona a comparabilidade, credibilidade, periodicidade e legitimidade da informação na comunicação do desempenho social, ambiental e econômico das organizações. Fonte: Elaborado com base em Mello, Motter, Miranda, Sendin,Kalinowski, Pellini (2010, p. 5-6) Quadro 2 - Modelos de Balanço Social utilizados no Brasil Conteúdo do Modelo do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE). Desde 1997, o sociólogo Herbert, juntamente com o Instituto Brasileiro de Análise Social e Econômico alerta a empresários e à sociedade como um todo para a importância e necessidade da realização do balanço social das empresas em um modelo único e simples. Essa iniciativa teve como objetivo fazer com que um maior número de instituições tivesse interesse em publicar seu Balanço Social. O modelo proposto pelo IBASE é dividido em 07 (sete) grupos de informações conforme é descrito abaixo: 1. Informações financeiras ou Base de cálculo Divulgam os valores da Receita Líquida, do Resultado Operacional e da Folha de Pagamento Bruto. Tais valores serão utilizados para calcular os percentuais nos demais itens. Por exemplo: a receita líquida, resultado operacional, folha de pagamento bruta e o valor adicionado; 2. Indicadores sociais internos ou indicadores laborais Demonstram os gastos realizados com os funcionários da empresas, tais como: alimentação, encargos sociais compulsórios, previdência, saúde, educação, alimentação, auxílio creche, participação nos resultados, etc. 3. Indicadores sociais externos Mostram os gastos realizados com projetos voltados para a sociedade, explicita o benefício que a organização realizou com a mesma. Dentre eles estão: educação, alimentação, esporte, cultura, etc. 6

7 4. Indicadores ambientais Este indicador apresenta os gastos realizados em projetos direcionados ao meio ambiente; 5. Indicadores dos Recursos Humanos Neste aspecto são demonstrados os dados relacionados aos colaboradores da organização. Dentre os indicadores, tem-se: a quantidade e perfil dos empregados, como por exemplo, o nº de funcionários, nº de admitidos, nº de mulheres colaboradoras da empresa, nº de empregados portadores de deficiência, % de mulheres nos cargos de chefia, dentre outras subsídios considerados ressaltantes ao exercício da responsabilidade social; 6. Informações importantes quanto ao exercício da cidadania organizacional Expõem os dados que apresentam a preocupação pela conservação de um ambiente de trabalho e da participação dos colaboradores em projetos e benefícios da entidade. Abordando, dentre outros aspectos: a afinidade entre a maior e menor remuneração, o número de acidentes de trabalho, bem como, o fato da empresa ouvir os funcionários. 7. Outras Informações Nesta seção do balanço social a empresa tem autonomia para relacionar as informações consideradas como relevantes, no tocante ao seu aspecto social. Há empresas, em outros países além do Brasil, que demonstram interesse em evidenciar as ações de responsabilidade através do modelo IBASE de Balanço Social. Elencando este informação, Torres (2006, p.19) comenta: Existe um olhar interessado no modelo o IBASE, que levou essa metodologia para outros países. Algumas empresas, por exemplo, da argentina já utilizando o modelo IBASE, assim como micro e pequenas empresas do Chile. o que e muito interessante por estarmos propagando ferramentas que nasceram da experiência brasileira e viceversa: nossos parceiros da Red Puentes, como IDEO e instituto observatório social também estão usando e compartilhando metodologias para acompanhamento de algumas empresas multinacionais da Holanda e Argentina e outros países. 3. Metodologia Essa seção apresenta o procedimento metodológico utilizado no decorrer da pesquisa, tais como: método, tipologias do estudo, instrumento de coleta de dados e análises de dados de coleta. O método de estudo utilizado foi o indutivo formal através do qual se conduz a resultados prováveis. Como na classificação proposta por Beuren et al (2008) este estudo é classificado quanto: a) Aos objetivos: uma pesquisa exploratória, descritiva, visando demonstrar quais são os indicadores sociais utilizados nos balanços socais das empresas do setor elétrico. b) Aos procedimentos: uma pesquisa documental, pois, o estudo utilizou como fonte de dados primários, os balanços sociais no modelo IBASE; c) A abordagem: um estudo qualitativo e quantitativo. É quantitativa por procurar identificar quantos são os indicadores utilizados para evidenciar a responsabilidade socioambiental das empresas do setor elétrico e qualitativa por investigar quais são os indicadores utilizados para evidenciar as práticas de responsabilidade socioambiental por agente beneficiado (funcionário, sociedade e meio ambiente). A coleta de dados realizada para este estudo tomou como base uma análise preliminar dos Balanços Sociais de 22 (Vinte e duas) empresas do setor elétrico para o exercício de Os 7

8 BSs utilizados foram coletados nos sítios virtuais das empresas pesquisas e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), visto que grande parte das empresas do setor elétrico é de Capital aberto. Posteriormente à análise preliminar dos Balanços Sociais coletados no Modelo IBASE, foi criado um formulário de coleta de dados objetivando sua padronização e facilidade para análise e apresentação dos achados da pesquisa. O instrumento de coleta de dados foi constituído de nove grupos de perguntas, como se segue: GRUPO INFORMAÇÕES COLETADAS 1 Nome da organização, ano e local onde foi encontrado o balanço social. 2 Verificar a utilização das seguintes informações: Receita Líquida, Receita Operacional, Folha de Pagamento Bruta e Demonstração do valor adicionado como base de calculo do balanço social 3 As informações abordam os valores totais investidos por grupo beneficiado, bem como a representação deste sobre o valor total investido no social. 4 Informações sobre os investimentos voltados para o grupo interno tais como: Indicadores sociais utilizados para evidenciar tais investimentos e o ranking desses investimentos. Além disso, este grupo de perguntas traz informações sobre os indicadores do corpo funcional, através do qual evidencia a relação da organização com os seus colaboradores. 5 Informações sobre as vertentes do balanço social conhecida como balanço ambiental nesse grupo. Foram levantados os indicadores utilizados para evidenciar a responsabilidade ambiental, bem como o ranking dos investimentos ambientais. 6 Indicadores utilizados para evidenciar a responsabilidade social de organização, assim como, o ranking de prioridade de investimentos. 7 Relação existente entre balanço social e demonstração do valor adicionado. Neste grupo foi verificado se dentro do balanço social é apresentado o valor adicionado e o valor monetário e a distribuição desse valor por agente beneficiado alem. 8 Informações relevantes quanto à cidadania empresarial e as quais são proposta pelo modelo IBASE. 9 Prioridade de evidenciação dos indicadores seguintes: receita liquida resultado operacional, folha de pagamento bruta, valor adicionado em $, distribuição do valor adicionado, indicadores internos, indicadores externos, indicadores ambientais, indicadores do corpo funcional. Fonte: Elaboração própria das autoras. Quadro 3 Estrutura do instrumento de coleta de dados documentais 4 Resultados do Estudo Empírico Os dados da tabela 1 apresentam o custo percentual médio das empresas do setor elétrico em políticas sociais. Verifica-se: 45% dos investimentos são voltados para o público interno (funcionários), 38% para a sociedade em geral e apenas 17% para o meio ambiente. Correlacionado a estes dados é importante destacar, que o investimento em meio ambiente se torne ainda menor quando se leva em consideração que a maior parte das empresas estudadas tem como atividade principal a geração de energia, uma atividade que contribui para a desagregação do meio ambiente. Publico beneficiado pela ação Média Percentual Interno (Funcionários) 45,0 % Externo (Sociedade) 38,0 % Meio Ambiente 17,0 % Total 100,0 % Fonte: Pesquisa documental, Tabela 1 Distribuição média percentual dos investimentos em ações sociais por publico beneficiado 8

9 4.1 Indicadores utilizados para evidenciar a responsabilidade social A tabela 2 demonstra que todas as empresas pesquisadas (22) usaram os indicadores Alimentação e Encargos sociais para evidenciar suas ações voltadas para seus funcionários. Este último indicador, as despesas com vale transporte (01 empresa) são uma obrigação de empresa e não caracteriza uma ação social. As empresas também fornecem informação sobre os investimentos com participação nos lucros, os gastos em previdência privada, a Segurança e medicina do trabalho e saúde como áreas prioritárias de investimentos. Outras benfeitorias em benefício da responsabilidade social foram informadas por 06 empresas (27,3%), mas não detalharam os componentes. As despesas com habitação foi observada em somente 05 das empresas pesquisadas como ação social. Indicadores Internos Ocorrência % Ranking Alimentação ,0 1º Encargos sociais compulsórios ,0 1º Segurança e medicina no trabalho 20 90,9 2º Previdência privada 19 86,4 3º Saúde 19 86,4 3º Participação nos lucros ou resultados 19 86,4 3º Educaçao 18 81,8 4º Creches ou auxílios-creche 17 77,3 5º Outros benefícios 6 27,3 6º Habitação 5 22,7 7º Vale-transporte 1 4,5 8º Fonte: Pesquisa documental, Tabela 2 Indicadores utilizados pelas empresas do setor elétrico para evidenciar a responsabilidade social para com os funcionários A apreciação dos dados extraídos dos balanços sociais das 22 empresas possibilitou ao estudo encontrar os indicadores que evidenciam as práticas sociais voltadas para a comunidade em geral. (ver tabela 3). As informações encontradas indicaram que: a) 90% (20 empresas) executaram ações sociais em: Educação e cultura; b) Aproximadamente 70% evidenciam ações em esportes e lazer; d) Outras 05 empresas, ou seja, em torno de 60%, informaram executar outros benefícios para evidenciar a responsabilidade social, porém, não especificaram quais são estes outros benefícios; e e) das 22 empresas do estudo, 07 informaram nos balanços sociais, ações sociais para geração de trabalho e renda. Para os indicadores externos de ações sociais em ressarcimento de famílias e compensação financeira pela utilização de recursos hídricos, apenas 01 das 22 empresas do grupo apresentou informação em seu balanço social. 9

10 Indicadores Externos Ocorrência % Ranking Tributos (Excluídos encargos sociais) ,0 1º Educação 20 90,9 2º Cultura 20 90,9 2º Esporte e Lazer 15 68,2 3º Saúde e Saneamento 12 54,5 4º Combate à fome e segurança alimentar 8 36,4 5º Geraçao de trabalho e renda 7 31,8 6º Outros Benefícios 5 22,7 7º Reassentamento de famílias 1 4,5 8º Compensação Financeira por utilizaçao de recursos 1 4,5 8º Fonte: Elaborado com base na pesquisa documental, Tabela 3 Indicadores sociais externos utilizados pelo setor elétrico para evidenciar responsabilidade social com a sociedade Dentre as maiores preocupações das empresas e da sociedade, está a gestão do meio ambiente. A Tabela 4 apresenta o ranking de investimentos ambientais elencados pelos balanços sociais das entidades do setor elétrico do 1º ao 5º lugar. O 1º lugar foi demonstrado por dois apontadores de gastos totais ambientais: Investimento referente com a produção/operação e Investimentos totais em meio ambiente. 20 (Vinte) das 22 (vinte e duas) organizações (91%) evidenciaram esses indicadores em seus balanços. Ocupando o 2º lugar são dispêndios com atividades e/ou projetos externos por 55% (12) das entidades. O 3º lugar no ranking foi gastos com ensino e recomposição de áreas degredadas. 06 das 22 entidades estudadas (27%) informaram investir em educação ambiental para colaboradores, terceirizados, autônomos e gestores da organização; Investimentos e custos com educação ambiental para a sociedade; Passivo e contingências ambientais; Despesas com prevenção e/ou recuperação de ambientes degradados. O 4º lugar foi destinado para gastos em projetos ambientais. E no 5º, encontramse 02 (duas) das 22 organizações estudadas (9%) com despesas judiciais, propagadas através de: Valor das multas e dos ressarcimentos relativos à matéria ambiental, apurada administrativa e/ou judicialmente; Quantidade de processos ambientais administrativos e judiciais movidos contra a organização. Fonte: Elaborado com base na pesquisa documental,

11 Tabela 4 - Ranking dos indicadores sociais ambientais utilizados pelas empresas do setor elétrico para evidenciar responsabilidade social Tabela 5 demonstra o nível de responsabilidade social na gestão de pessoas das instituições do setor elétrico. Observa-se: 100% das empresas estudadas informaram os seguintes indicadores no seu BS: Nº de admissões no período, Nº de empregados (as) acima 45 anos, Nº de mulheres trabalhando na empresas, % de cargos de chefia ocupados por mulheres, Nº de negros (as) que trabalham na empresa e a % de cargos de chefia ocupados por negros. Aproximadamente 91% das empresas informaram nos BSs o número: de empregados (as) terceirizados (as), de Estagiários (as) e o numero de portadores (as) de deficiências ou necessidades especiais. Indicadores do Corpo Funcional Ocorrência % Ranking Nº. de admissões durante o período ,0 1º Nº. de empregados (as) acima 45 anos ,0 1º Nº. de mulheres que trabalham na empresas ,0 1º % de cargos de chefia ocupados por mulheres ,0 1º Nº. de negros (as) que trabalham na empresa ,0 1º % de cargos de chefia ocupados por negros ,0 1º Nº. de empregados (as) terceirizados (as) 20 90,9 2º Nº. de Estagiários (as) 20 90,9 2º Nº. de portadores (as) de deficiências ou necessidades especiais 20 90,9 2º Fonte: Elaborado com base na pesquisa documental, Tabela 5 Indicadores do Corpo Funcional utilizado pelas empresas do setor elétrico 4.2 Indicadores utilizados para evidenciar a responsabilidade social através das praticas de gestão O quadro 4 apresenta indicadores demonstrando práticas de gestão. A utilização da triagem de fornecedores como indicador de exigência das mesmas práticas de gestão observada em 77% das empresas analisadas. Em igual percentagem, o indicador: Demonstração da relação entre o maior e menor salário foi apresentado como prática de uma política salarial com os funcionários. Também, todos os empregados, em conjunto com a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), participam na definição dos padrões de segurança adotados em 55% das empresas. A maioria, ou seja, 78% das empresas apóia a participação dos seus empregados em trabalho voluntário e 23% informou que elas mesmas organizam os programas de trabalho voluntário. De fato, 15 empresas (68%), afirmaram que a definição dos projetos ambientais da empresa é mesmo por parte da direção e da gerência. Indicador Existência de padrões de seleção de fornecedores Resultados encontrados 04 (18%) Não exigem padrões para seleção dos fornecedores; 01 (5%) há padrões para seleção de fornecedores, porem não são os mesmos da empresa; e 17 (77%) exigem os mesmos padrões da 11

12 empresa. Existência do indicador relação entre a maior e a menor remuneração. Definição de padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho. Participação dos empregados em programas de trabalho voluntário. Definidores dos projetos ambientais desenvolvidos pela empresa 05 (23%) Não exigem apresentaram este indicador; 17 (77%) das empresas apresentaram esse indicador de forma quantitativa, ou seja, em número de vezes. 04 (14%) das empresas não informaram. Em 07 (32%) das empresas a direção e gerência quem define e em 12 (55%) das empresas todos os funcionários + CIPA é quem define esses padrões. 02 (9%) das empresas não informaram. Em 15(68%) das empresas apóiam e em 05 (23%) das empresas há o apoio e o incentivo aos funcionários. 02 (9%) das empresas não informaram. Em 15(68%) das empresas a direção e gerência quem define e em 02 (9%) das empresas os funcionários é quem define. Fonte: Elaborado com base na pesquisa documental, Quadro 4 Indicadores de Responsabilidade Socioambiental utilizados para evidencia práticas de gestão 5. Conclusão Para a pesquisa documental foram avaliados os balanços sociais de 22 empresas do setor de energia elétrica. Como há uma obrigatoriedade exigida pela ANEEL, relacionada ao setor elétrico, para a exposição dos Balanços Sociais utilizando o modelo IBASE, não houve problemas na busca por estes demonstrativos. Após a observação e análise dos dados contidos nos Balanços Sociais, constatou-se a preocupação, por parte das empresas estudadas, em utilizar este instrumento para corroborar a existência de ações sociais sólidas e relacionadas para os três públicos: o interno (colaboradores), o externo (comunidade em geral) e para o meio ambiente. As práticas referentes aos benefícios para a comunidade, em sua grande maioria, tem os seguintes focos: educação, esportes, saúde, cultura. Verifica-se, também, a preocupação destas organizações em evidenciar a diafaneidade de suas ações para todos, obtendo desta forma, um retorno maior sobre seus investimentos. Os dados obtidos demonstraram a intenção das entidades do setor elétrico de destinar recursos para as ações sociais voltadas, em geral, para o público interno. Apesar de muitos dos indicadores serem considerados como obrigatórios por parte da organização, tais como: encargos sociais, o vale transporte e parte das despesas com alimentação. Por sua vez, correlacionado ao quesito meio ambiente, constata-se uma carência de investimento. Apesar de que este campo deveria ser a maior preocupação, por causa dos danos causados por essas entidades do setor elétrico. Referencias ASHLEY, Patrícia Almeida. Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Saraiva, BEUREN, Ilse Maria; RAUPP, Fabiano Maury; COLAUTO, Romualdo D.; PORTON, Roseimeire A.de Borna; SOUZA, Marco A. Bastita de. Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade. 4ª ed. São Paulo: Atlas: CALIXTO, Maura. Vinte anos de discussão sobre balanço social. Revista Brasileira de Contabilidade, Brasileira, n 155, p.23-35, setembro/outubro

13 CORRÊA, F. T. B. S. e MEDEIROS, J. R. C. Responsabilidade Social Corporativa para quem? In: Responsabilidade Social nas Empresas: a contribuição das universidades. V. 2. São Paulo: Peirópolis: Instituto Ethos, DE LUCA, Márcia Martins Mendes. Responsabilidade Social: um diferencial competitivo para as empresas. Revista Brasileira de Contabilidade, Brasileira, n 152, p.25-33, mar/abr, KROETZ, Cesar Eduardo Stevens. Balanço social, teoria e prática. São Paulo: Atlas, LOPES DE SÁ, Antonio. Contabilidade e balanço social Disponível em: < Acesso: 24 out, MELLO, Débora Luz de; MOTTER, Adelar Antônio; MIRANDA, Gil Maria; SENDIN, Paulo Varela; KALINOWSKI, Luiz Fernando de Almeida; PELLINI, Tiago. Desafios para a elaboração do balanço social e do relatório de sustentabilidade por instituições públicas de pesquisa agropecuária. Disponivel em: < Acesso em: 10 mar MIRANDA, Luiz Carlos; SILVA, Ana Carolina Miranda da; FEITOSA, Patricia Brito Maia; OLIVEIRA, Fernando Silva de; LIBONATI, Jeronymo José: Balanço Social no Brasil: como as empresas estão divulgando sua responsabilidade social; In: 13thAsian Pacific Conference of International Accounting Issues; RIBEIRO; Maisa de Sousa; PINTO, Anacleto Laurino;. O Balanço Social como instrumento de evidenciação de responsabilidade social: um estudo no estado de Santa Catarina. Revista Brasileira de Contabilidade, brasileira, n 154, p , jul/ago, ; LISBOA, Lazaro Plácido. Balanço Social. Revista Brasileira de Contabilidade, brasileira, n. 115, p , maio/jun, RIZZI, Fernanda Basaglia. Balanço social e ação de responsabilidade social das empresas. São Paulo: Peirópolis, TOMEI, Patrícia A. Responsabilidade social de empresas: análise qualitativa da opinião do empresariado. Revista de Administração de Empresas, v. 24, n. 4, p , out./dez TORRES, Ciro. Um pouco da história do Balanço Social Disponível em: < Acesso em: 30 set,

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