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1 Coordenação: Nelson Pestana Equipa de redacção: Alves da Rocha Eduardo Sassa Gilson Lázaro Guilherme Santos Jorge Trula Nelson Pestana Osvaldo Silva Sérgio Calandungo 1 Recolha de material e gráficos: Cláudio Fortuna Paxote Gunza José Lumango

2 Introdução O CEIC todos anos recorre a indicadores estatísticos, dados sistémicos e à análise conjuntural, para dar a conhecer as condições de vida e as percepções dos cidadãos sobre o desenvolvimento do país, nos mais diversos domínios. O Relatório Social de Angola procura fornecer às pessoas uma visão panorâmica sobre a situação social do país. 2

3 Método A perspectiva multidimensional adoptada associa várias maneiras de abordar a questão do desenvolvimento, leva em consideração: - a relação renda/consumo, - a perspectiva da privação da qualidade de vida do IDH (do PNUD); - E outras dimensões ligadas à liberdade política, à segurança das pessoas e à participação na vida da comunidade. 3

4 Plano Estruturado em 8 capítulos: 4 A participação dos cidadãos na gestão e controlo da PP População, condições de vida e pobreza Compromisso com a Saúde Compromisso com a Educação Compromisso com a Família e a Criança Segurança Alimentar e Nutricional (dos conceitos à realidade) Actores não-estatais na acção do desenvolvimento e da solidariedade Monografia do Município do Negage Conclusão

5 1. A participação dos cidadãos na gestão e controlo das Políticas Públicas 5 Em 2013, o contexto político e social de Angola foi marcado por uma série de dinâmicas que suscitaram uma reflexão sobre o papel das Instituições do Estado, com realce para a garantia dos direitos dos cidadãos e a gestão democrática das políticas públicas. Este ano político foi marcado por muitos factos que foram arrumados em três grandes temas: a relação entre o poder e os direitos dos cidadãos, a sucessão do Presidente da República, e o processo de implementação das autarquias, como expressão da institucionalização de espaços de decisão democrática, de uma aproximação do poder dos cidadãos e da sua partilha por diversos actores.

6 1. A participação dos cidadãos na gestão e controlo das Políticas Públicas O interesse primordial destes temas que estão necessariamente interrelacionados, é ainda maior quando alguns analistas consideram que estes podem ser tendentes a emprestar certa imprevisibilidade, no futuro desenvolvimento político nacional. O RSA 2013 presta particular atenção à: maneira como as instituições do Estado lidaram com as reivindicações e exigências dos cidadãos ligadas ao direito à manifestação (artigo 47º, CRA), a governação e ao exercício do poder local, as liberdades de expressão, e outros aspectos relacionados com a gestão participativa e descentralizada das políticas públicas. 6

7 1. A participação dos cidadãos na gestão e controlo das Políticas Públicas Relação entre o poder e os direitos dos cidadãos: Escassa iniciativa das Organizações da Sociedade Civil com o propósito de acompanhar a gestão das políticas públicas e o controlo das acções do governo; O que foi marcante foram as diferentes tentativas de manifestação e protestos promovidas pelo Movimento Revolucionário, mas que encontraram, da parte das autoridades, impedimentos; Os constrangimentos verificados no exercício de participação cívica dos cidadãos resultam, sobretudo, da falta de vontade política e não tanto da ausência de mecanismos jurídicos e legais para a viabilização das mesmas. 7

8 1. A participação dos cidadãos na gestão e controlo das Políticas Públicas Sucessão do Presidente da República: A sucessão entrou no espaço público por impulso das manifestações; A ausência prolongada do país (40 dias), avolumou as inquietações e especulações sobre essa necessidade de sucessão do PR. Processo de implementação das Autarquias As manifestações suscitaram também, pelas demandas em causa, a questão da participação dos cidadãos ao nível da gestão descentralizada (e autárquica) das políticas públicas; 8

9 2. População, Condições de Vida e Pobreza 0,600 Evolução do IDH em Angola 0,500 0,400 0,300 0,200 IDH 9 0,100. 0,000

10 2. População, Condições de Vida e Pobreza Taxa cresc. Taxa cresc. Taxa cresc. Taxa de do PIB população PIB per capi pobreza ,1 3,2-1,0 40, ,6 3,2 0,3 40, ,4 3,2 0,2 40, ,3 3,2 2,0 39, ,1 3,2 0,9 39, ,3 3,2 2,0 38, ,5 3,2 2,2 37, ,9 3,2 2,6 36, ,3 3,2 0,1 36,4

11 3. Compromisso com a Saúde Quadro epidemiológico 2013 Malária D. Resp. Agudas D.Diarr. Agudas Disenteria Febre Tifoide Tuberculose Conv. Outras 5% 1% 4% 4% 9% 21% 56% 11

12 Fonte: CEIC de dados da DNSP, CPDE,

13 8 Despesas com a Saúde no OGE ( ) (%) ,1 5,9 4,1 3,4 5,3 4,3 4,6 4 6,7 6,3 3,7 5,02 5,14 5, Fonte: CEIC de dados do OGE

14 Cobertura Relatório Social de Angola Compromisso com a Educação População e cobertura escolar 2013 Níveis e Iniciação Primário Secundário Universitário Indicadores (5 anos) (3,6%) (de 6 a 11 anos) (17,7%) (de 12 a 17 anos) (14,1%) (de 18 a 22 anos ) (9,9%) População Matriculados Bruta 75,0 % 139,0% 34,3% 10,5% Líquida 68,0% 30,7% 14

15 Educação Pré- Escolar Ensino Primário Ensino Secundário Ensino Superior Ensino Tecnico- Profissional Serviços Subsidiários À Educação Outros Serviços Educação Relatório Social de Angola ,00 800,00 700,00 600,00 500,00 400,00 300,00 200,00 100,00 0,00 Despesas com a Educação em Diferentes Níveis de Ensino (Mil Milhões Kwanzas) ,01 71,47 274,93 254,62 233,15 160,12 84,34 82,21 71,77 48,85 23,53 38,04 31,97 40,71 30,77 26,62 0,

16 5. Situação da família e da criança (realidade, compromissos e desafios) - Principais indicadores 63% dos agregados familiares vivem em habitações com tecto de zinco; Mais de 55% da população utiliza combustível sólido (lenha, carvão, palha e papelão); 61% dos agregados familiares faz apenas uma ou duas refeições por dia, no mínimo; Cerca de 77% das famílias não possui nenhuma escolaridade ou possui apenas o ensino primário; 16

17 6. Segurança alimentar e nutricional (dos conceitos à realidade) - Principais indicadores Em Angola, os dados do IBEP referem que os níveis de pobreza são de 58,3 % no meio rural e 18,7 % nas zonas urbanas; Cerca de 98% das explorações agrícolas é detida pela agricultura familiar que possui vários níveis; Existe em Angola, 1,6 milhões de produtores familiares agrupados em associações; Num ranking de 105 países, Angola ocupa a 101ª posição em consumo de calorias por dia por pessoa; 17

18 CONCLUSÃO 18 O país passou a ser considerado: país de rendimento médio superior. Isto tem sido motivo de orgulho para o Executivo, no entanto, não basta uma sensível melhoria no PNB, sendo poucos os sinais de progressão nos indicadores de desenvolvimento social que fazem os critérios de classificação, nomeadamente para o índice de vulnerabilidade económica (EVI) (inclui indicadores da população, isolamento, concentração das exportações, percentagem da agricultura no PIB e outros) ou para o índice de capital humano (HAI) (inclui a subnutrição, a mortalidade infantil, a frequência do ensino secundário e o analfabetismo). O país continua; a registar um desenvolvimento divergente e socialmente separado, contrário ao sentido de criação de uma sociedade de justiça e progresso social determinado pela Constituição da República (artigo 1º, CRA). a ser considerado, pelas Nações Unidas, um país de baixo desenvolvimento, ocupando a 148º lugar (em 187 países),

19 Relatório Social de Angola 2012 Obrigado 19

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