Comportamento Estratégico das Grandes Empresas do Mercado de Sementes Geneticamente Modificadas

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1 Comportamento Estratégico das Grandes Empresas do Mercado de Sementes Geneticamente Modificadas STRATEGIC BEHAVIOUR OF THE LARGE COMPANIES OPERATING IN THE GENETICALLY MODIFIED SEED MARKET Resumo O presente ensaio tem por objetivo central mostrar a similaridade no comportamento estratégico e na trajetória das cinco maiores empresas que hoje atuam no mercado de sementes geneticamente modificadas (GMs): Monsanto, Syngenta, Bayer CropScience (ex-aventis), DuPont e Dow AgroSciences. A entrada dessas multinacionais atuantes nos setores agroquímico, farmacêutico e alimentar no mercado de sementes GMs se deu por meio de fusões, aquisições e alianças com empresas desses três setores e, predominantemente, com empresas sementeiras e outras companhias especializadas em biotecnologia. As multinacionais do setor acabaram por se deparar com certa dificuldade na expansão de seus negócios, devido à baixa aceitação da população com relação ao consumo de alimentos derivados da transgenia e também à dificuldade em garantir a apropriação dos benefícios decorrentes da comercialização da tecnologia embutida nessas sementes. Dessa forma, o plano de ação das empresas no mercado teve de ser remodelado e novas alternativas estratégicas foram buscadas, como o marketing e os direitos de propriedade intelectual, como forma de garantia do monopólio tecnológico. Palavras-chave SEMENTES GENETICAMENTE MODIFICADAS TRAJETÓRIA MER- CADO MARKETING COMPORTAMENTO ESTRATÉGICO. RAFAELA DI SABATO GUERRANTE Instituto Nacional da Propriedade Industrial, INPI/RJ rafaela@inpi.gov.br Abstract The aim of the present essay is to demonstrate the similarity in the strategic behaviour and in the routes taken by the five largest companies operating today in the genetically modified (GM) seed market: Monsanto, Syngenta, Bayer CropScience (former-aventis), DuPont and Dow AgroSciences. These multinationals, that also operate in the agrochemical, pharmaceutical and food (alimentary) sectors, entered into the GM seed market by fusions, acquisitions and alliances with companies belonging to these three sectors and, predominantly, with seed companies and other biotechnology specialized companies. After the entrance into the global GM seed market, the five multinationals began having certain difficulties in expanding their businesses due to society s low acceptance of the consumption of GM food and also because of the problems related to guaranteeing the benefits associated with the commercialization of the technology built-into GM seeds. Therefore, the companies had to remodel their plans of action in the market as well as look for new strategic alternatives, as in marketing and intellectual property rights, as a way of guaranteeing the technological monopoly. Keywords GENETICALLY MODIFIED SEEDS ROUTE MARKET MARKETING STRATEGIC BEHAVIOUR. Impulso, Piracicaba, 15(36): 59-76,

2 No mercado mundial de sementes geneticamente modificadas (GMs), cujo valor em 2003 foi estimado em US$ 4,5 bilhões (15% do mercado mundial de sementes), constata-se a formação de grandes conglomerados. O setor é caracterizado por um oligopólio, no qual apenas cinco empresas detêm 91% das vendas totais. O lançamento de novas variedades de sementes GMs é a tônica da tomada de liderança ou da manutenção da posição nesse mercado. A previsão é de que, à medida que novas variedades de sementes transgênicas sejam plantadas em diferentes países do mundo, o ranking das empresas no setor sofra algumas alterações. A tabela 1 apresenta as cinco maiores empresas produtoras de sementes GMs e seus principais produtos. Tabela 1. Principais sementes GMs comercializadas pelas cinco maiores empresas do mercado. EMPRESA / SEMENTE Algodão Arroz Batata Canola Milho Soja Tomate Monsanto X X X X X X Syngenta X X Bayer CropScience (Aventis) X X X X X DuPont (Pioneer) X X X X Dow AgroSciences X X Fonte: ETC Group Communiqué jul./ago. 2001; BIOBIN dez MULTINACIONAIS DOS RAMOS FARMACÊUTICO, QUÍMICO E AGROALIMENTAR NO MERCADO DE SEMENTES GMS Em meados da década de 80, surgiram os primeiros avanços científicos na área da moderna biotecnologia, principalmente com relação à recombinação genética. As novas tecnologias foram desenvolvidas em empresas de pequeno e médio porte, vinculadas a universidades e centros de pesquisa. Considerando-se a natureza dessas pesquisas, seu período de maturação e, também, a incerteza com relação a seus resultados, as empresas passaram a enxergar a necessidade de buscar capital de risco. Dessa forma, os promissores resultados apresentados pelas tecnologias em desenvolvimento, aliados à necessidade de financiamento das empresas para que as pesquisas em curso não fossem interrompidas, despertaram grande interesse nas companhias já estabelecidas nos ramos agroquímico, farmacêutico e de produção de alimentos. Entre as tecnologias em desenvolvimento na época, 1 estava a de modificação genética de células vegetais, por meio da qual se tornava possível a produção de sementes GMs. Assim sendo, o mercado de sementes, bem como todos os demais afetados pelos novos paradigmas biotecnológicos, 1 A clonagem de animais, a modificação genética de microorganismos e vírus e o mapeamento genético humano constituem outros exemplos de avanços da moderna biotecnologia. 60 Impulso, Piracicaba, 15(36): 59-76, 2004

3 passou por significativas transformações nos últimos vinte anos. Nesse período, deram a emergência, o crescimento e a internacionalização de grandes empresas sementeiras e a penetração de grupos industriais vindos dos setores farmacêutico, químico e agroalimentar. Além das razões anteriormente citadas, outros atrativos levaram as grandes corporações a se introduzirem no negócio de sementes GMs, como: a diversificação das áreas de atuação; a possibilidade de utilização dos mesmos canais de distribuição de seus produtos agroquímicos; a possibilidade de vincular o desenvolvimento e a comercialização dos produtos químicos às sementes GMs, vendendo mais sementes e mais produtos químicos; e o deslocamento de ramos tecnológicos tradicionais para ramos tecnológicos de ponta, que se acelerou nos anos 80. A entrada das multinacionais atuantes nos setores agroquímico, farmacêutico e alimentar no mercado de sementes geneticamente modificadas se deu por meio de fusões, aquisições e alianças com empresas desses três setores e, predominantemente, com empresas sementeiras e outras companhias especializadas em biotecnologia. No Brasil, o mesmo processo pôde ser observado sob responsabilidade das mesmas empresas européias e norte-americanas. Até meados dos anos 90, havia mais de mil empresas multiplicadoras e vendedoras de sementes melhoradas. Com exceção do milho híbrido (dominado apenas por três grandes empresas privadas), quase todo o melhoramento vegetal e o lançamento de novas variedades era feito por empresas públicas, como a Embrapa, empresas estatais de pesquisa e universidades. Por meio da compra de empresas de capital nacional e estrangeiro com experiência no melhoramento de sementes de soja, milho, sorgo, algodão e arroz, a entrada dessas multinacionais no setor de sementes GMs foi concretizada. Entre as cinco maiores empresas atuantes no mercado de sementes GMs, destacam-se: a Monsanto; a suíça Novartis, nascida em 1996 da fusão entre as empresas farmacêuticas Ciba (antes Ciba Geigy) e Sandoz, e que, em 2000, uniu suas divisões agroquímica e de sementes à anglosueca Zeneca Agrícola, dando origem à Syngenta; a Aventis, fruto da fusão, em 1998, entre a francesa Rhône-Poulenc e a alemã Hoechst, e que, em fevereiro de 2002, vendeu por US$ 7,25 bilhões para a Bayer a sua divisão de sementes a Aventis CropScience, originando a Bayer CropScience; a DuPont, empresa americana que, em 1999, comprou a Pioneer Hi-Bred International Inc., a maior empresa de sementes do mundo; e a Dow AgroSciences, subsidiária da norte-americana Dow Chemical Company. TRAJETÓRIA DAS EMPRESAS Monsanto Fundada em 1901, a Monsanto é uma empresa norte-americana com sede em St. Louis, Missouri. Sua trajetória de diversificação acabou por relegar seu principal ramo de atividade o químico a segundo plano, em proveito de atividades mais rentáveis e mais dinâmicas do ponto de vista inovador, as chamadas ciências da vida. 2 Essa substituição não enfraqueceu, contudo, os conhecimentos já adquiridos pela empresa. Ao contrário, o processo de diversificação foi desencadeado a partir de competências existentes, buscando, com isso, consolidar e até mesmo estender a competitividade da firma. A engenharia genética foi assimilada como ativo complementar à agroquímica e a empresa passou a produzir sementes geneticamente modificadas. Na verdade, o grande estímulo à entrada da Monsanto no campo da engenharia genética foi o interesse da empresa em aumentar o espectro de utilização de seu produto, o herbicida Roundup, cuja patente estava em vias de expirar. A preocu- 2 As ciências da vida representam uma área do conhecimento cientifico que resulta da união de disciplinas tradicionais biologia, zoologia e botânica e áreas especializadas do conhecimento como biofísica, sociobiologia, biotecnologia, biofarmacêutica, engenharia de tecidos, bioestatística, bioinformática etc. Impulso, Piracicaba, 15(36): 59-76,

4 pação da empresa era de, que uma vez que a tecnologia para a fabricação do Roundup caísse em domínio público, outras empresas do complexo agroquímico passariam a produzir a versão genérica do defensivo. 3 Dessa forma, a alternativa encontrada pela empresa para garantir a venda do herbicida foi a de investir em pesquisa voltada para o desenvolvimento de plantas geneticamente modificadas que fossem capazes de resistir a insetos, doenças e, principalmente, ao Roundup. Inicialmente, a Monsanto desenvolveu variedades de tomate geneticamente modificadas, resistentes a insetos, doenças e também ao Roundup. As etapas subseqüentes envolveram a produção de sementes de soja, algodão, milho e canola GMs, resistentes ao Roundup; o desenvolvimento de plantas transgênicas resistentes ao ataque de insetos predadores; 4 bem como a produção de biopesticidas. O pacote tecnológico criado pela multinacional associava as vendas do Roundup à aquisição, pelos agricultores, de sementes GMs resistentes ao herbicida. Uma vez que estas sementes só poderiam ser eficientemente protegidas do ataque de ervas-daninhas na etapa de pós-emergência por meio da aplicação do herbicida Roundup, os agricultores, ao adquirirem as sementes da multinacional, não tinham saída senão adquirir o herbicida específico para a proteção de sua lavoura. Para tornar viável tal estratégia, foram necessários acordos de cooperação com equipes de pesquisa de universidades, alianças com empresas especializadas em biotecnologia e a compra de sementeiras. 3 A estratégia de comercialização do Roundup, anos antes da expiração de sua patente (2000), baseou-se na valorização e difusão de sua marca, bem como em uma política de redução de seu preço de venda. Essa estratégia foi implementada, sobretudo, nos Estados Unidos, uma vez que nos demais países a patente do produto já havia expirado desde A redução do preço do herbicida no mercado tinha por objetivo dificultar a entrada de concorrentes que desejassem produzir a versão genérica do defensivo, enquanto a Monsanto investia em pesquisa e desenvolvimento buscando encontrar novas aplicações para o Roundup. Na época, para cada redução de 1% no preço do herbicida, a Monsanto teve o volume de vendas do Roundup acrescido entre 2,5% e 3%, compensando, com o aumento nas vendas, a redução no preço. Segundo dados da própria empresa, entre 1994 e 2000, o preço do Roundup foi reduzido em 45%, enquanto o lucro bruto da empresa teve acréscimo de 90% (BARBOZA, 2001). 4 Tais como batata, milho, algodão e tomate. Syngenta A Syngenta, com sede em Basel, Suíça, surgiu da fusão entre duas empresas já atuantes no setor de agroquímicos. Tanto a Zeneca Agrícola, como a Novartis Agribusiness e a Novartis Seeds tinham suas atividades voltadas para a produção de sementes GMs e convencionais e de defensivos agrícolas. Com exceção das alianças com empresas especializadas em biotecnologia, a maior parte das aquisições, fusões e alianças da Zeneca e da Novartis com empresas dos setores farmacêutico, agroquímico, alimentar e, principalmente, de sementes ocorreu antes da fusão para formar a Syngenta em A Novartis, por exemplo, surgiu da fusão de duas empresas suíças, a Ciba e a Sandoz, que, apesar de terem suas origens no ramo farmacêutico, também atuavam no mercado de sementes e de defensivos agrícolas. A Ciba foi a primeira companhia a comercializar sementes de milho geneticamente modificado nos Estados Unidos. A Astra Zeneca, que até 2000 controlava a Zeneca Agrícola, seguiu trajetória semelhante à Novartis. Nascida em 1998, como resultado da fusão entre duas empresas do ramo farmacêutico, a inglesa Zeneca Group PLC e a sueca Astra A.B., a AstraZeneca adquiriu, juntamente com a sementeira holandesa Royal VanderHave, a Advanta, 5 empresa que ocupa a sexta posição no ranking das maiores companhias de sementes do mundo. Em 1999, um dos diretores da antiga Novartis Seeds do Brasil, hoje Syngenta, justificou assim a estratégia da companhia na aquisição de empresas sementeiras: Boa parte do que se fazia com agroquímicos é possível fazer com genética de plantas. A empresa que pretende continuar na área tem, portanto, que trabalhar com sementes. 6 Em resumo, os fatores que levaram a Novartis e a Zeneca a entrarem no mercado de sementes GMs foram os mesmos da Monsanto. 5 Em novembro de 2000, quando oficializada a fusão entre a Novartis e a AstraZeneca, a Advanta não fez parte da negociação. Estabeleceuse que a AstraZeneca ficaria com 50% do controle da Advanta, esta, entretanto, não teria direito às ações da nova empresa formada, a Syngenta. 6 GUIMARÃES, 1999, p Impulso, Piracicaba, 15(36): 59-76, 2004

5 Dessa forma, as duas empresas desenvolveram sementes geneticamente modificadas, resistentes a herbicidas produzidos por elas mesmas. Um exemplo é a beterraba resistente a um herbicida à base de glifosato, produzido pela Novartis Seeds. Bayer CropScience Para este estudo, considerou-se a trajetória da Aventis e não a da Bayer CropScience, dado que todas as fusões, aquisições e alianças da Aventis, que permitiram sua entrada no mercado de sementes GMs, são anteriores ao surgimento da Bayer CropScience, em fevereiro de 2002, resultado da venda da divisão de sementes da Aventis, a Aventis CropScience, para a Bayer. A Aventis, com sede em Strasbourg, França, também surgiu da fusão de duas empresas que já tinham atividades voltadas para a produção de sementes GMs e convencionais e de defensivos agrícolas. A Rhône-Poulenc tinha uma divisão chamada Rhône-Poulenc Agro e a Hoescht detinha a maior parte do controle acionário da AgrEvo, uma das líderes mundiais em produção de sementes e de defensivos agrícolas e responsável por levar grande parte da tecnologia de modificação genética de sementes para a nova empresa. Em 1998, a AgrEvo, já sob domínio da Aventis, anunciou que compraria a divisão de sementes da Cargill no mercado norte-americano por US$ 650 milhões. Entretanto, em virtude da divulgação, neste mesmo ano, por parte da Pioneer Hi-bred, de que a Cargill estaria usando, de forma inapropriada, o banco de germoplasmas 7 da empresa, as negociações em torno da compra da Cargill foram encerradas. Em 1999, foi criada a Aventis CropScience, a divisão agroquímica da Aventis que concentrava, até fevereiro de 2002, a produção de sementes geneticamente modificadas. Nesse mesmo ano, a AgrEvo comprou o programa de produção de sementes de arroz da Granja 4 Irmãos, a maior empresa brasileira produtora desse grão. O objetivo da empresa, na 7 É o conjunto de toda a variabilidade genética de um organismo, representado por todas as células germinativas ou sementes disponíveis. época, era introduzir a tecnologia de modificação genética LibertyLink em sementes de arroz, de modo a torná-las resistentes ao herbicida Liberty, produzido pela AgrEvo. Em novembro de 1999, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) autorizou o primeiro plantio experimental de arroz LibertyLink da Aventis CropScience do Brasil. Ainda no Brasil, a companhia aumentou sua participação no mercado de sementes híbridas de milho por meio da aquisição de três empresas: Sementes Ribeiral, Sementes Fartura e Mitla Pesquisa Agrícola. A expansão da Aventis no mercado de sementes ocorreu também em escala mundial. Na Índia, por exemplo, a multinacional comprou a Proagro Group, a segunda maior sementeira do país, produtora de híbridos de milho, arroz, canola, algodão, sorgo etc. Entretanto, após o episódio ocorrido em setembro de 2000, em que traços de milho StarLink 8 somente aprovado para uso em ração animal e na fabricação de etanol foram detectados em produtos alimentícios comercializados no mercado norte-americano, a oposição da população mundial, em especial a européia, com relação aos alimentos derivados de organismos geneticamente modificados cresceu e levou a Aventis a remodelar seu plano estratégico. Como conseqüência, a empresa deu início às negociações para a venda de seus 76% de participação 9 na Aventis CropScience. Dessa forma, a empresa buscava dedicar-se exclusivamente ao mercado farmacêutico, ampliar seus investimentos em biotecnologia e melhorar sua imagem na mídia, desvinculando-se da divisão envolvida no caso StarLink, a Aventis CropScience. Como candidatos à compra, apareceram a Monsanto, a DuPont, a Dow, a Basf e a Bayer. Somente em fevereiro de 2002, a Aventis fechou com a Bayer a venda da Aventis CropScience, por US$ 7,25 bilhões, surgindo a Bayer CropScience. 8 Esse milho foi geneticamente modificado para ser resistente a insetos predadores. 9 A Schering, detentora dos outros 24%, seguiu a mesma estratégia da Aventis. Impulso, Piracicaba, 15(36): 59-76,

6 10 KNAPP & GONÇALVEZ, 2000, p. C1. DuPont A DuPont, com sede em Wilmington, Delaware, é, hoje, a maior empresa de sementes do mundo, com vendas anuais em torno de US$ 2 bilhões. A multinacional atua também em outras áreas, como na produção de agroquímicos, de vidros resistentes a furacão e de medicamentos para tratamento da osteoporose. Em maio de 1995, a DuPont anunciou que iria se desvincular da Conoco, subsidiária petrolífera da empresa que ocupava a nona posição no ranking das maiores companhias de petróleo do mundo. A venda da Conoco, por US$ 4,4 bilhões, foi essencial para que a DuPont investisse agressivamente nas ciências da vida. A primeira aquisição da empresa, que se sucedeu à venda da Conoco, foi a compra de 50% das ações da empresa farmacêutica Merck & Co., por US$ 2,6 bilhões, dando origem à joint venture DuPont Merck Pharmaceutical. Em 1997, a DuPont formou uma joint venture com a Pioneer Hi-Bred, chamada Optimum Quality Products, para desenvolver sementes híbridas de milho com características qualitativas e quantitativas melhoradas. Devido ao sucesso do empreendimento, em 1999 a DuPont comprou, por US$ 7,7 bilhões, os 80% restantes das ações da Pioneer Hi-bred. A empresa tem, entre seus produtos, o milho GM resistente a glifosato, a soja transgênica com perfil de óleo alterado, o algodão GM resistente ao herbicida do grupo das sulfonilureas, o milho resistente a insetos e a canola resistente ao herbicida do grupo das imidazolinonas. A DuPont já investiu mais de US$ 14 bilhões na aquisição de sementeiras e empresas de biotecnologia. Anualmente, a multinacional destina US$ 1 bilhão para pesquisa e desenvolvimento, dos quais cerca de 60% diretamente nessa área. 10 Dow AgroSciences A Dow AgroSciences, sediada em Indianópolis, Indiana, atua na produção de agroquímicos e de produtos biotecnológicos voltados para o melhoramento qualitativo e quantitativo dos alimentos. A Dow AgroSciences tem suas origens na joint venture formada em 1985, entre o Departamento de Produtos Agrícolas da Dow Chemical e a divisão Plant Sciences da Eli Lilly. A aliança resultou na criação da Dow Elanco, que, em 1997, foi comprada pela Dow Chemical e, em 1998, passou a se chamar Dow AgroSciences. Nesse mesmo ano, a Dow Chemical comprou a Mycogen Seeds, uma das empresas pioneiras na aplicação da biotecnologia à agricultura, em especial na inserção de genes da bactéria Bacillus thuringiensis (Bt) em plantas, com o objetivo de torná-las resistentes a insetos. Na época da aquisição, a empresa possuía mais de linhagens dessa bactéria e 40 patentes envolvendo técnicas para a produção de plantas resistentes a insetos. Dessa forma, a empresa deu início à estratégia de criar vínculos entre a divisão produtora de defensivos agrícolas e a divisão de sementes. Esses vínculos foram criados por meio da produção de sementes geneticamente modificadas resistentes aos herbicidas fabricados pela empresa. Buscando ampliar sua atuação no mercado de produtos biotecnológicos voltados para a agricultura, a Dow Chemical comprou, por intermédio de sua subsidiária Mycogen, em novembro de 2000, as divisões norte-americana e canadense de sementes híbridas da Cargill. Por meio dessa aquisição, a Dow AgroSciences pretendia comercializar suas técnicas de produção de sementes GMs resistentes a insetos. Em 2001, a Dow AgroSciences anunciou a compra da divisão agroquímica da Rohm and Haas por US$ 1 bilhão, que envolveu as linhas de produção de herbicidas, inseticidas e fungicidas, bem como o acesso a todas as técnicas biotecnológicas de aplicação na agricultura. AS ESTRATÉGIAS DAS EMPRESAS Após os primeiros anos de comercialização de sementes geneticamente modificadas no mercado mundial, as multinacionais do setor se de- 64 Impulso, Piracicaba, 15(36): 59-76, 2004

7 pararam com certa dificuldade na expansão de seus negócios, devido à baixa aceitação da população com relação ao consumo de alimentos derivados da transgenia 11 e também à dificuldade em garantir a apropriação dos benefícios decorrentes da comercialização da tecnologia 12 embutida nas sementes GMs. Diante disso, o plano de ação das empresas no mercado teve de ser remodelado e novas alternativas estratégicas foram buscadas, como o marketing e os direitos de propriedade intelectual, como forma de garantia do monopólio tecnológico. Analisam-se, a seguir, as estratégias adotadas, no Brasil e no mundo, pelas cinco maiores empresas atuantes no mercado de sementes geneticamente modificadas: Syngenta, Monsanto, Aventis 13 (Bayer CropScience), DuPont (Pioneer) e Dow AgroSciences. Garantia do Monopólio Tecnológico A possibilidade de apropriação dos benefícios advindos da comercialização de sementes GMs constitui poderoso incentivo para as empresas que operam nesse mercado. Entretanto, a apropriabilidade é, e sempre foi, o problema central na constituição e na evolução da indústria de sementes. Em decorrência desse fato e de que os custos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) dessas sementes são muito superiores aos custos de P&D de sementes convencionais (tab. 2), as empresas desse mercado foram levadas a buscar a proteção dos direitos de propriedade intelectual, os DPIs, para suas inovações. No caso das sementes GMs, a apropriação dos benefícios pode se dar de três formas, empregadas isoladamente ou em conjunto. 11 Essa oposição pôde ser evidenciada em todo o mundo, concentrando-se, na Europa, o grande foco de rejeição aos transgênicos. 12 Os genes inseridos e as técnicas de modificação genética. 13 Serão analisadas as estratégias da Aventis e não as da Bayer CropScience, dado que grande parte deste estudo foi desenvolvida antes do surgimento da Bayer CropScience, em fevereiro de 2002, resultado da venda da divisão de sementes da Aventis, a Aventis CropScience, para a Bayer. Tabela 2. Custo e duração dos programas de pesquisa e desenvolvimento. US$ SETOR ANOS (milhões) Farmacêutico 10 a a 500 Medicina Botânica 2 a 5 0,15 a 7 Sementes Agrícolas 8 a 12 1 a 2,5 Sementes Geneticamente Modificadas 4 35 a 75 Plantas Ornamentais 1 a 20 0,05 a 5 Biodefensivos Agrícolas 2 a 5 1 a 5 Defensivos Agrícolas 8 a a 100 Enzimas Industriais 2 a 5 0,15 a 7 Fonte: ARNT, 2001 a) Patenteamento Nesse caso, a lei americana de patentes permite que a empresa peça a proteção dos genes introduzidos na semente, bem como das técnicas de modificação genética empregadas. No Brasil, somente as técnicas de inserção de genes no genoma de plantas são passíveis de proteção. A figura 1 indica que, até 1998, das patentes em biotecnologia agrícola concedidas pelo US Patent and Trade Mark Office o escritório norte-americano de marcas e patentes aos trinta maiores requisitantes, 74% se concentravam sob o domínio de seis empresas atuantes no mercado de sementes GMs. Entre as seis empresas estão a Monsanto, com 287 patentes; a Dupont, com 279; a Syngenta, com 173; a Dow, com 157; e a Aventis, com 77. Figura 1. Patentes em agrobiotecnologia concedidas pelo US Patent and Trade Mark Office até Fonte: ETC Group Communiqué jul./ago Impulso, Piracicaba, 15(36): 59-76,

8 14 Dólar canadense. 15 Resistente ao herbicida Roundup. 16 SIMON, 2001; HOLMES, A proteção patentária da tecnologia embutida nas sementes GMs obriga o agricultor, toda vez que adquirir uma semente GM, a pagar uma taxa de transferência tecnológica, ou royalty, à empresa detentora dos direitos de propriedade intelectual sobre aquela semente. Nos Estados Unidos, quando um agricultor compra uma saca de 25 kg de soja Roundup Ready (RR), quantidade suficiente para plantar 1 acre (0,4 ha), ele deve pagar à Monsanto uma quantia extra, referente à taxa tecnológica, no valor de US$ 6,50. No Canadá, agricultores devem pagar o equivalente a US$ 10 por acre (C$ 14 15) para plantar a canola Roundup Ready 15 da Monsanto. 16 No Brasil, o primeiro pagamento de royalties pelo plantio de soja RR se deu na comercialização da safra de 2003/2004, na qual os agricultores do Rio Grande do Sul tiveram de pagar R$ 0,60 por saca do produto (ou R$ 10 por tonelada). Para a próxima safra, a empresa já estabeleceu reajuste na cobrança do valor, que deverá passar para R$ 1,20 por saca (ou R$ 20 por tonelada). A cobrança de royalties não se restringe somente ao plantio de sementes de soja Roundup Ready. Em 1996, quase dois milhões de acres foram plantados nos Estados Unidos com a variedade Bt do algodão geneticamente modificado, produzido pela Monsanto. Na época, a multinacional cobrou dos agricultores taxa tecnológica no valor de US$ 79 por hectare, além do preço da semente, para o plantio dessa variedade de algodão, denominada Bollgard. Somente com a cobrança da taxa, a empresa arrecadou, em um ano, US$ 51 milhões. Na prática, as empresas enfrentam grandes dificuldades em garantir que os agricultores que plantam sementes GMs paguem essa taxa de transferência tecnológica. São muito comuns os contrabandos de sementes e o armazenamento de parte da safra GM para o replantio na safra posterior, o que evita o pagamento de royalties. Um caso que recebeu grande destaque na mídia, com relação a um possível plantio clandestino de sementes GMs, foi o do fazendeiro canadense Percy Schmeiser, acusado de ter plantado, ilegalmente, sementes de canola Roundup Ready, na qual o transgene inserido está protegido por patente da Monsanto. O imbróglio com a Monsanto teve início em 1997, quando Schmeiser recebeu em sua fazenda a visita de um fiscal que, ao aspergir o herbicida Roundup sobre a plantação de canola para eliminar eventuais ervas daninhas, percebeu que parte da canola plantada havia resistido à aplicação do defensivo. Isso só seria possível se a canola plantada por Schmeiser tivesse um tipo de modificação genética capaz de torná-la resistente ao herbicida de propriedade da Monsanto. Em 1998, Schmeiser utilizou as sementes da safra anterior, algumas já resistentes ao Roundup, para o replantio em seus acres (~ 400 ha) de terra. Percy percebeu queda considerável de produtividade na safra de 1998, concluindo que seus campos haviam sido contaminados por sementes de canola geneticamente modificadas. Naquele mesmo ano, a Monsanto ajuizou uma ação contra Percy, sob a alegação de que o agricultor teria obtido as sementes de forma ilegal e se beneficiado disso. A Monsanto exigiu que Percy pagasse à empresa a quantia equivalente aos lucros auferidos pelo plantio das sementes de canola RR. Percy se recusou a pagar, argumentando que as sementes de canola geneticamente modificadas haviam entrado em sua propriedade de forma acidental. 17 Alegou, ainda, que não tinha nenhum interesse em plantar sementes de canola RR, uma vez que a produtividade dessas sementes era menor e que durante muitos anos ele havia trabalhado no melhoramento convencional de sementes de canola, sem nunca ter tido qualquer tipo de problema. Argumentou, contra a Monsanto, em relação aos 20% de contaminação em 17 Nesse caso, dois tipos de contaminação poderiam ter ocorrido: a polinização cruzada troca de pólen entre variedades de plantas da mesma espécie entre sua plantação de canola não modificada e eventuais plantios de canola RR próximos à sua fazenda, ou a contaminação por meio de sementes de canola RR que, ao serem transportadas por caminhões, teriam escapado e contaminado a propriedade de Schmeiser em regiões próximas à beira da estrada. 66 Impulso, Piracicaba, 15(36): 59-76, 2004

9 18 BROYDO, WHEN..., sua safra de 2000 e à sua dificuldade em eliminar as sementes de canola RR. A contrapartida da multinacional resumiuse em não aceitar os argumentos de Percy alegando que a polinização cruzada não seria capaz de levar aos índices de contaminação encontrados e exigir do agricultor o pagamento de US$ 300 mil pelo prejuízo causado à empresa. Em junho de 2000, houve o julgamento, porém o veredicto foi adiado. Em seguida, Percy ingressou com uma ação contra a Monsanto por difamação e sob a alegação de que as sementes de canola RR teriam alterado o equilíbrio ecológico de sua fazenda. 18 Somente em abril de 2001 saiu a decisão final da Justiça norte-americana para o caso e Percy foi condenado a pagar US$ 20 mil à multinacional. A Suprema Corte entendeu que o agricultor teria roubado e plantado sementes de canola geneticamente modificada desenvolvidas pela empresa. 19 b) Estabelecimento de Contratos com Agricultores Como forma de garantir que os agricultores pagassem as taxas de transferência tecnológica e não armazenassem as sementes de uma safra para o replantio na safra seguinte, as empresas passaram a exigir que a venda de sementes GMs fosse feita mediante contrato. Dessa forma, a cada compra de sementes, o agricultor deveria se comprometer a atender a todas as normas estabelecidas pelo contratante, ficando estabelecido que a violação de qualquer cláusula do contrato implicaria o pagamento de multas. Para garantir o cumprimento dos contratos assinados pelos agricultores, a Monsanto, por exemplo, instalou uma espécie de disque-denúncia, conhecido pelos agricultores como Polícia da Soja, para coletar informações sobre possíveis agricultores infratores. Além disso, contratou auditores para ajudarem na investigação. Atualmente, é pratica comum da empresa divulgar, em propagandas de rádio, os nomes dos agricultores que violam os contratos. Somente nos Estados Unidos e no Canadá, a Monsanto já registrou de 100 a 525 casos de infrações contratuais. Em sua maioria, foram resolvidos mediante pagamento de multa. Entretanto, a empresa já levou vários casos à Justiça. Até agosto de 2001, já eram 500 as ações ingressadas por ela nos tribunais norte-americanos contra agricultores que haviam infringido os contratos de patente com a empresa. 20 c) Tecnologias Terminator e Traitor Diante da dificuldade em controlar o pagamento das taxas tecnológicas e de fazer cumprir as exigências impostas pelos contratos, as empresas desenvolveram duas tecnologias genéticas, a Terminator e a Traitor, capazes de tornar impossível, ou muito difícil, o armazenamento de sementes de uma safra para a outra, ou também, de condicionar a expressão de determinadas características do vegetal à aplicação de uma substância química, produzida pela mesma empresa detentora da tecnologia genética embutida na semente. A tecnologia apelidada de Terminator pela Rural Advancement Foundation International (RAFI) 21 foi desenvolvida por meio de uma aliança público-privada entre o Departamento de Agricultura do governo norte-americano, o US- DA, e a empresa norte-americana de sementes Delta & PineLand. Essa tecnologia consiste na introdução de três genes, de ações distintas, no genoma de sementes de interesse, com o objetivo de tornar estéril a segunda geração de sementes dessa planta. Na verdade, é uma técnica que impede que o fruto ou grão de uma variedade comercial se torne uma semente, exterminando, assim, o potencial reprodutivo da planta. Já a tecnologia Traitor, cujo nome também foi atribuído pela Rural Advancement Foundation International, consiste em alterar geneticamente uma planta para que a expressão de deter- 20 MONBIOT, Organização internacional da sociedade civil, com sede no Canadá, que tem suas atividades voltadas para o uso sustentável e a conservação da biodiversidade, bem como para o desenvolvimento responsável de tecnologias de aplicação rural. Impulso, Piracicaba, 15(36): 59-76,

10 minadas proteínas no vegetal esteja condicionada à aplicação de uma substância química capaz de ativar ou desativar características específicas da planta expressas pela atividade dessas proteínas. Entre as características de vegetais passíveis de serem controladas pela ação de um indutor químico externo estão: resistência a insetos, doenças e herbicidas; germinação, florescimento e amadurecimento; sabor e qualidades nutricionais da planta; bem como a esterilidade vegetal. É importante compreender que as tecnologias Terminator e Traitor podem ser aplicadas a qualquer tipo de semente e são independentes dos outros processos de manipulação genética, que conferem à planta resistência a herbicidas e pragas, além de introduzirem outras características. Ou seja, essas duas tecnologias não são essenciais à introdução de características de interesse em sementes. 22 Como indica a tabela 3, patentes relacionadas às tecnologias Terminator e Traitor são concedidas no mundo desde 1994 e estão sob o poder de universidades, centros de pesquisa e de grandes empresas do setor agroquímico-farmacêutico, entre as quais quatro das cinco maiores companhias atuantes no mercado de sementes geneticamente modificadas: Syngenta, DuPont, Monsanto e Aventis (Bayer CropScience). Em 1994, a DuPont depositou seu primeiro pedido de patente (posteriormente concedida US 5,364,780), nos Estados Unidos, referente à tecnologia Traitor. O documento intitulava-se Regulação Externa da Expressão de Genes. Mais tarde, em 1997, a mesma empresa depositou seu segundo pedido de patente posteriormente concedida como US 5,608,143, cujo tema se assemelhava ao da anterior. O pedido de patente mais recente da DuPont para plantas nas quais foi empregada a tecnologia Traitor é a WO , concedida em 23 de novembro de 2000: está relacionada a uma planta que teve seu mecanismo de resistência a doenças alterado, por meio de modificação genética. 22 GUERRANTE, Tabela 3. Grupos detentores de patentes Terminator e Traitor. Empresa/Instituição Data da Nº da Publicação Patente Syngenta (Novartis) US 6,147,282 11/14/00 Syngenta (Novartis) US 5,880,333 3/9/99 Syngenta (Novartis) US 5,847,258 12/8/98 Syngenta (Novartis) US 5,804,693 9/8/98 Syngenta (Novartis) WO /11/98 Syngenta (Novartis) US 5,789,214 8/4/98 Syngenta (Novartis) US 5,777,200 7/7/98 Syngenta (Novartis) US 5,767,369 6/16/98 Syngenta (Novartis) WO /29/98 Syngenta (Novartis) US 5,654,414 8/5/97 Syngenta (Novartis) US 5,650,505 7/22/97 Syngenta (Novartis) US 5, /25/97 Syngenta (Zeneca) US 5,808,034 9/15/98 Syngenta (Zeneca) WO A 10/16/97 Syngenta (Zeneca) WO A2 10/2/97 Syngenta (Zeneca) WO A2 e A3 2/17/94 Delta&Pine Land / USDA US 5,977,441 11/2/99 Delta&Pine Land / USDA US 5,925,808 7/20/99 Delta&Pine Land / USDA US 5,723,765 3/3/98 BASF (ex-seed Genetics, L.L.C./Iowa State University) WO /18/99 BASF (ex-seed Genetics, L.L.C./Iowa State University) US 5,859,310 1/12/99 BASF (ex-seed Genetics, L.L.C./Iowa State University) US 5,814,618 9/29/98 DuPont (Pioneer Hi-Breed) US 5,859,341 1/12/99 DuPont (Pioneer Hi-Breed) US 5,608,143 3/4/97 DuPont (Pioneer Hi-Breed) US 5,364,780 11/15/94 Monsanto (Pharmacia) US 5,723,765 3/3/98 Monsanto (Pharmacia) WO /27/97 Aventis (Rhone-Poulenc) / Bayer US 5,837,820 11/17/98 Cornell Research Foundation US 5,859,328 1/12/99 Purdue Research Foundation (with support from USDA) WO /11/99 John Innes Centre WO /2/98 Max Planck Institute WO /2/98 Fonte: RAFI Communiqué Abr. 2001; RAFI Communiqué jan./99. Obs.: entre parêntesis, estão os nomes das empresas que depositaram o pedido de patente. 68 Impulso, Piracicaba, 15(36): 59-76, 2004

11 Já a patente mais recente da Syngenta a de número US 6,147,282 protege um método de controle da fertilidade da planta, que utiliza a aplicação de uma substância química para eliminar ou restabelecer a fertilidade do vegetal. Foi concedida à Novartis, porém, após a fusão com a AstraZeneca, os direitos de propriedade intelectual passaram a pertencer à Syngenta. Entre março de 1997 e dezembro de 1998, a Novartis, hoje Syngenta, depositou doze pedidos de patentes referentes a uma combinação entre as tecnologias Terminator e Traitor. As patentes se referiam a sementes com genes Terminator, que seriam ativados ou desativados pela aplicação de herbicidas ou de fertilizantes, ou seja, pela ação de um outro gene do tipo Traitor. Esse é um exemplo da estratégia dessas empresas detentoras não somente de patentes Terminator e Traitor, mas também de patentes de defensivos de desenvolver novas aplicações para seus agroquímicos, que seriam empregados como indutores (ativadores/desativadores) químicos de sementes geneticamente modificadas, permitindo ampliar o prazo de vigência das patentes desses defensivos ou, até mesmo, adquirir outras patentes para os novos produtos químicos desenvolvidos. 23 MILLER, ESTRATÉGIAS DE MARKETING Buscando melhorar sua imagem e a de seus produtos frente ao mercado consumidor, que passou a exercer grande influência na aprovação para pesquisa e comercialização de variedades agrícolas geneticamente modificadas, as grandes empresas desse setor direcionaram um de seus focos estratégicos para a opinião pública. Os planos de ação foram redesenhados, utilizando o marketing como ferramenta principal. As possíveis causas para o crescimento da oposição da população em relação aos organismos geneticamente modificados (OGMs) e às multinacionais envolvidas nesse mercado podem ser sintetizadas em três episódios: O excesso de regulação da tecnologia dos OGMs Alguns estudiosos do assunto alegam que, após insistir durante anos em que plantas geneticamente modificadas e produtos delas derivados deveriam receber especial atenção por parte do governo, as empresas atuantes no mercado de sementes GMs conseguiram que fosse instituído, nos Estados Unidos e na Europa, um sistema regulatório rígido para as questões concernentes aos OGMs, sistema este que teve como conseqüência imediata a redução da competitividade entre empresas e do fluxo de novos produtos no mercado. 23 Durante toda uma década, a Biotechnology Industry Organization (BIO), com sede em Washington, fez, em todo o mundo, intenso lobby a favor da regulamentação rígida dos organismos geneticamente modificados. Em 1994, a BIO solicitou ao FDA que a agência desenvolvesse uma metodologia específica para análise e registro de alimentos geneticamente modificados, que, na época, já estavam sendo submetidos à rotina de avaliação do FDA. Em resposta, a agência elaborou um procedimento específico para OGMs. Em janeiro de 2001, a proposta de mudança na política do FDA perante os OGMs foi formalmente publicada. O acontecimento foi recebido com comemoração pela Biotechnology Industry Organization, que esperava, com a nova forma de operação do FDA, conquistar a confiança dos consumidores americanos em relação à segurança dos alimentos geneticamente modificados e ao sistema regulatório responsável. Entretanto, na prática, a repercussão de tal mudança foi o oposto do que o que se previra. Ao invés de aumentar a credibilidade do consumidor norte-americano, a mudança na metodologia de ação do FDA levantou ainda mais dúvidas e suspeitas. Os consumidores encararam a regulamentação rígida e o forte envolvimento do governo nas questões relacionadas aos OGMs Impulso, Piracicaba, 15(36): 59-76,

12 como sinal de que uma tecnologia muito pouco segura estava para ser oferecida à população. Os maus exemplos anteriores: doença da vaca louca, febre aftosa, dioxina em frangos, entre outros Os governos de muitos países da Europa têm reputação recente pouco recomendável com relação à preocupação de manter o consumidor informado. Exemplos são o caso da doença da vaca louca, cuja transmissibilidade para humanos foi primeiramente negada por autoridades inglesas, depois omitida até prova cabal em contrário; a comercialização de carne contaminada com bactérias patogênicas ao homem e com dioxina, substância sabidamente cancerígena; a performance dos bancos de sangue na França, no episódio da transfusão de sangue contaminado com HIV; a febre aftosa, que atacou os rebanhos europeus etc. Em função desses fatos, a sociedade européia foi tomada por um clima de insegurança e passou a desconfiar das instituições governamentais e a temer a entrada de novas tecnologias. A ausência de benefícios diretos ao consumidor provenientes da primeira geração de plantas GMs As primeiras sementes GMs comercializadas no mundo apresentavam, como vantagens em relação às sementes convencionais, características agronômicas de resistência a herbicidas, insetos, fungos e vírus. Os benefícios previstos para essa geração eram para as empresas produtoras de sementes GMs, que receberiam royalties pelo uso de sua tecnologia patenteada e lucrariam com a venda casada da semente GM e do herbicida correspondente; e para o agricultor teria seus custos de produção reduzidos em conseqüência do emprego de menor quantidade de defensivos agrícolas e do menor uso de maquinário empregado na pulverização desses agroquímicos, e sua produtividade por hectare aumentada. Mais indiretamente, o consumidor poderia se beneficiar dessa redução nos custos de produção, comprando produtos mais baratos e, possivelmente, mais saudáveis. Na prática, nem todos esses benefícios foram observados. O aumento da produtividade de sementes ocorreu apenas em alguns países, variando com o clima, o tipo de solo da região e a variedade da semente plantada. Com relação à redução na quantidade de defensivo empregada, ainda não existe consenso entre os agricultores quanto à constatação prática desse fato, entretanto a maioria dos trabalhos referentes ao tema confirma essa vantagem dos plantios GMs. O fato é que mesmo havendo redução nos custos de produção dessas sementes, para que elas sejam vendidas, o mercado exige que sejam certificadas, o que acaba onerando o processo e compensando toda ou parte da economia obtida. Diante dessa situação, o consumidor não se viu beneficiado pela primeira geração de sementes GMs, ficando claro, para ele, que os grandes beneficiados por tal tecnologia seriam, em princípio, as multinacionais detentoras das patentes. A seguir, serão listadas as principais ações das cinco maiores empresas atuantes no mercado de sementes GMs, comprovando seu direcionamento para o marketing estratégico. a) Lançamento de sementes das segunda e terceira gerações Como as sementes de primeira geração 24 não apresentaram, na prática, benefícios diretos ao consumidor, a saída encontrada pelas empresas do mercado foi a de desenvolver outros tipos de semente, que pudessem trazer vantagens mais concretas ao consumidor. Dessa forma, surgiram as sementes de segunda e de terceira geração. 24 Resistentes a herbicidas, a pestes (insetos e fungos) e a vírus. 70 Impulso, Piracicaba, 15(36): 59-76, 2004

13 A segunda geração de sementes GMs reúne plantas cujas características nutricionais foram melhoradas qualitativa e/ou quantitativamente. Entre os exemplos estão o algodão capaz de produzir fibras mais resistentes, coloridas e uniformes, a canola com óleo enriquecido em betacaroteno e a soja cujo óleo tem características do azeite de oliva. Já a terceira geração reúne plantas destinadas à síntese de produtos especiais, como vacinas, hormônios, anticorpos e plásticos. A alface capaz de produzir uma vacina contra a hepatite B, o espinafre que pode sintetizar um antígeno contra a raiva, o milho que produz hormônio de crescimento masculino, a mostarda capaz de sintetizar um tipo de plástico, bem como uma variedade de soja que produz substância anticancerígena são alguns dos exemplos dessas sementes. Cabe destacar que, até o presente momento, boa parte das sementes da segunda geração e todas as da terceira ainda não foram aprovadas para comercialização, encontrando-se em fase de experimentação. Isso se deve ao fato de que o surgimento dessas sementes é mais recente. Analisando-se os exemplos de sementes GMs de segunda e terceira geração aqui citados, é possível entender por que o consumidor observa vantagens nesses produtos em relação às variantes convencionais. Na verdade, o que ocorre é que como as aplicações das sementes das segunda e terceira gerações estão diretamente relacionadas às áreas biomédica e nutricional, elas são emocionalmente mais atrativas. Pode-se acrescentar uma divulgação recente da Monsanto com relação à pesquisa que está sendo desenvolvida, em conjunto com o centro de pesquisa Tata Energy Reseach (TER), na Índia, cujo objetivo é produzir a mostarda dourada, destinada à síntese de óleo de cozinha com alto teor de betacaroteno. A proposta da empresa é oferecer a semente, gratuitamente, a agricultores pobres que sobrevivem da agricultura de subsistência. Considerando-se que cerca de 40% da população mundial sofre de insuficiência de micronutrientes, a mostarda geneticamente modificada poderia ser uma das alternativas viáveis de suprimento desses micronutrientes. Em julho de 2001, um dos chefes de operação da Syngenta Seeds revelou que, além do milho Bt estrela da Syngenta no ramo de sementes GMs, o foco da empresa estaria voltado para a produção de sementes das segunda e terceira gerações. Anunciou, para um futuro próximo, o lançamento de uma linha completa de milho GM com maior teor protéico, direcionado à produção de ração animal. 25 O foco na produção de sementes GMs das segunda e terceira gerações pode ser observado na recente compra da Johnson & Johnson Centocor, 26 em setembro de 2001, pela Dow Chemical. O objetivo central dessa aquisição é o de produzir proteínas humanas e, posteriormente, unindo as habilidades das duas empresas, o de utilizar sementes GMs para a produção de medicamentos. 27 Em dezembro de 2001, a DuPont anunciou o projeto da empresa de se tornar grife de produtos alimentícios geneticamente modificados. Para isso, a multinacional pretende desenvolver sementes de soja GM contendo óleo não prejudicial à saúde, outras variedades capazes de combater a osteoporose e, em parcerias com universidades e cooperativas, desenvolver sementes de milho e cana-de-açúcar geneticamente modificadas, das quais seriam extraídos polímeros, resinas e óleos. 28 b) Compromissos com a sociedade Em setembro de 1999, a Dupont anunciou a criação do Biotechnology Advisory Panel, um comitê independente de aconselhamento em biotecnologia, composto por especialistas de universidades, ONGs e órgãos governamentais de diversos países. Esse comitê tem como objetivo central tratar das responsabilidades sociais e ambientais da DuPont, particularmente no que diz respeito à biodiversidade, à bioética e aos direitos do consumidor. Entre outras atribuições, cabe ao 25 LOPES, Empresa que desenvolve medicamentos direcionados ao tratamento de pacientes com câncer, artrite-reumatóide, problemas cardíacos etc. 27 DOW..., KISCHINHEVSKY, Impulso, Piracicaba, 15(36): 59-76,

14 29 DIAS, comitê auxiliar a multinacional a se posicionar em mercados estratégicos e inspecionar as etapas de desenvolvimento, teste e comercialização de novos produtos biotecnológicos. 29 Em novembro de 2000, seguindo os mesmos moldes do comitê de aconselhamento da DuPont, a Monsanto tornou público o New Monsanto Pledge, um documento contendo as diretrizes para orientar o comportamento da empresa diante da sociedade e, por meio do qual, a Monsanto se comprometeria a desenvolver e comercializar seus produtos de forma segura e socialmente responsável. Em seu conteúdo, o New Monsanto Pledge discrimina cinco áreas com as quais a empresa deveria se comprometer, no que diz respeito às suas atividades com organismos geneticamente modificados. São elas: o diálogo entre a partes; a transparência da informação; a disponibilização do conhecimento e da tecnologia; o respeito pelos aspectos religiosos, culturais e éticos; e a distribuição dos benefícios entre os agricultores e o meio ambiente. Em 30 de julho de 2001, atendendo a uma das cinco promessas do New Monsanto Pledge, a da transparência, a empresa anunciou que passaria a divulgar em seu site < informações referentes à segurança de seus produtos agrícolas obtidos por meio da biotecnologia. Foram divulgados detalhes sobre alguns tipos de alimentos e rações, além de informações relativas à segurança ambiental da soja Roundup Ready, do milho YieldGard, do milho Roundup Ready e do algodão Roundup Ready. Para cada um desses produtos, foram apresentadas informações sobre a composição molecular das sementes e os testes de segurança alimentar e ambiental para sementes e rações. Foram disponibilizados, também, um banco de dados contendo publicações científicas, referentes aos benefícios da biotecnologia para a agricultura, e uma lista contendo publicações relacionadas a cada tipo de produto da Monsanto obtido por meio da biotecnologia. Em maio de 2001, ainda atendendo a um dos cinco compromissos da empresa o de diálogo a Monsanto criou o Biotechnology Advisory Council, órgão de aconselhamento independente composto por especialistas de diferentes áreas. O objetivo do conselho é auxiliar a empresa a traçar suas diretrizes de atuação perante a sociedade, no que diz respeito à identificação das questões relevantes relacionadas à biotecnologia, ao diálogo em torno das decisões políticas tomadas pela empresa, às perspectivas da empresa etc. 30 Em mais uma tentativa de diminuir a resistência aos alimentos GMs mediante fornecimento de informações sobre o tema, as empresas atuantes no mercado de agrobiotecnologia no Brasil anunciaram, em outubro de 2001, a criação do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), que tem entre seus membros: a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentos (ABIA), a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), a Associação Brasileira dos Produtores de Sementes (Abrasem), a Basf Brasil, a Bayer CropScience, a Cargill Agrícola, a Cooperativa Central Agropecuária de Desenvolvimento Tecnológico e Econômico (Coodetec), a Dow AgroSciences, a DuPont do Brasil, a Monsanto do Brasil, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Syngenta Seeds. O CIB brasileiro fará parte de uma rede internacional de conselhos desse tipo, com ramificações na Argentina, no México, nos Estados Unidos e no Canadá. Esse conselho tem como função a divulgação de informações científicas, de forma clara e simples, por meio do site < Para o vice-presidente de Produtos Agrícolas da DuPont, Ricardo Vellutini, o fornecimento de informações de qualidade é o único meio de reverter o quadro que se criou no Brasil, onde a liberação ou não da produção de transgênicos passou a ser uma discussão eminentemente passional. 31 c) Financiamento de programas educativos em biotecnologia Em abril de 2001, a Aventis divulgou um programa da empresa, cujo objetivo é estimular a 30 MONSANTO..., BELLINGHINI, 2001, p. A Impulso, Piracicaba, 15(36): 59-76, 2004

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