Referenciais de Atuação do Programa Desperdício Zero Fórum Resíduos - Suinocultura
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- Camila Costa Campos
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1 Relatório/Documentação Fóruns Setoriais do Programa Desperdício Zero Referenciais de Atuação do Programa Desperdício Zero Fórum Resíduos - Suinocultura Curitiba - PR 17 e 18 de Março de 2004
2 GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ ROBERTO REQUIÃO Governador SECRETARIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E REURSOS HÍDRICOS SEMA LUIZ EDUARDO CHEIDA Secretário de Estado INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁ IAP LINDSLEY RASKA RODRIGUES Presidente SUPERINTÊNCENCIA DE DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS E SANEAMENTO AMBIENTAL SUDERHSA DARCY DEITOS Superintendente Moderação: SEBRAE/PR
3 Apresentação Nos dias 17 e 18 de Março de 2004 em Curitiba - PR, foram realizados os Fóruns Setoriais do Programa Desperdício Zero na sede do SEBRAE/PR, com objetivo de discutir e elaborar propostas de atuação para melhoria em cada setor de resíduos no estado do Paraná. Na abertura dos trabalhos, o Secretário de Estado do Meio Ambiente, Luiz Eduardo Cheida, enfatizou o objetivo dos fóruns de avaliar e elaborar ações e estratégias no âmbito do direcionamento estratégico. Em seguida agradeceu a presença e a disposição de todos em contribuir para a construção do plano de trabalho. Ainda, na cerimonia oficial de abertura, teve a palavra do Diretor do SEBRAE/PR Adílio Marcomim Milanez e outras autoridades de entidades como: FIEP, AMP, SUDHERSA, IAP, entre outros. A partir da abertura, os participantes foram encaminhados às respectivas oficinas para dar seqüência aos fóruns setoriais. Foi feita uma breve exposição sobre o roteiro metodológico proposto para o trabalho participativo, as técnicas de visualização e documentação utilizadas para o trabalho em grupo, estruturando-se o programa de trabalho. Em seguida, os participantes se apresentaram, manifestando suas idéias sobre o setor. Foi consensual o desejo dos presentes em participarem efetivamente da construção de propostas de melhoria do meio ambiente no estado. Os trabalhos foram iniciados por meio de sessões livres de coleta e estruturação de idéias para a realização da análise da situação. Para isso foram identificados os envolvidos no processo: empresas, entidades, instituições públicas e privadas e outros que de alguma maneira tem relação com os setores. As idéias dos participantes foram registradas em um painel e organizadas segundo grupos temáticos. Em continuidade, foi realizada uma análise de conjuntura identificando-se as situações externas. As situações desfavoráveis e desfavoráveis, foram analisadas de maneira a aproveitá-las no sentido de beneficiar os setores. Finalizando a etapa de análise da situação atual, foi feita uma análise de alternativas, considerando-se as necessidades dos clientes, as forças restritivas e as ameaças como premissas de danos e as forças impulsoras e oportunidades como premissas ofensivas. Fundamentados por este quadro analisado, os participantes definiram as áreas (opções) estratégicas para atuação, sistematizando os grandes eixos diretivos do plano. Iniciando a etapa final de trabalho, foram dados encaminhamentos como: a necessidade dos grupos continuarem a se reunir, ter maior participação de outros (...) nos grupos, apresentar o resultado das oficinas num Seminário Estadual do Meio Ambiente, etc.
4 1. AUTO - APRESENTAÇÃO Os participantes da oficina sobre resíduos sólidos dejetos de animais foram os seguintes: NOME ENTIDADE / FUNÇÃO TELEFONE E EXPECTATIVAS DA OFICINA Leandro Lorenzetti Sebrae/Cascavel Consultor Remi Sterzelecki A. Lacerda Sandra Mara Pereira de Queiroz Alexandre Akira Takamatsu Rossana Baldanzi Fowler Marilene Tosin Gabardo Marcos L. P. Souza APS / Suinosul Presidente Centro Sul Noretene Engenheiro SEMA Coordenadora estadual do Programa PNMA II Tecpar Gerente Divisão Tecnologia sociais IAP Instituto Ambiental do Paraná Eng. Agrônoma IAP Instituto Ambiental do Paraná Bióloga Funpar / PNMA II Coordenador Administrativo do Programa de Suinocultura Eric Fischer Rempe CEFET/PR Professor visitante CIM/GTZ Gustavo Fanaya Ricardo G. Kürten Ihcenfeld Sindicarne Paraná Economista Funpar Coordenadoria Técnica do PNMA II e leandrolorenzetti@yahoo.co m.br Que todos sejam criativos Recursos para adequação das propriedades Conhecer situação atual das lacerda@engepol.com propostas Enriquecer o que estamos sandramp@pr.gov.br desenvolvendo no projeto de akira@tecpar.br baldanzi@pr.gov.br tosin@pr.gov.br mlpsouza@funpar.ufpr.br efischer@cefetpr.br prcarne@sindicarne.com.br pnma2suinos@funpar.ufpr.br suínos Atualização do cenário e delineamento de futuras ações Execução das propostas do PNMA II. Ativos ambientais/suínos Execução e apoio nas ações do PNMA II, e ativos ambientais/suínos Consolidação da estratégia técnica proposta PNMA II Apoiar pesquisas - estágios para alunos e trabalho de diplomação Dissiminação das soluções desenvolvidas pelo PNMA II para demais suinocultores Replicar ações concretas do PNMA II em um programa estadual
5 2. QUAL A SITUAÇÃO ATUAL DO SETOR? DIAGNÓSTICO DO MOMENTO DO SETOR Nesta atividade os participantes realizaram uma análise de ambiente da atual situação do setor em função de 04 aspectos, são eles: positivos, a melhorar, oportunidades e ameaças. O resultados dos debates são apresentados abaixo: ASPECTOS POSITIVOS Expectativas de crescimento na produção a médio e longo prazo Existência de formas de gestão para redução de geração de resíduos Soluções tecnológicas com unidades demonstrativas Investimentos ambientais consolidam sustentabilidade da propriedade no longo prazo Instrução normativa para atividade de suinocultura elaborada pelo IAP/PR Modelos de capacitação técnica e avaliação ambiental disponíveis Manual técnico de gestão ambiental para suinocultura disponível Entrosamento institucional consolidado entre Poder Público e Privado ASPECTOS A MELHORAR Melhorar a captação de recursos para execução de projetos Melhorar Procedimento de licenciamento ambiental Melhorar capacitação técnica Contemplar estratégias para agricultura familiar Integração dos atores da cadeia produtiva Estudos de viabilidade econômica Crédito para readequação da propriedades Avaliação de impacto ambiental estratégico na cadeia produtiva Difusão de tecnologias Realização de pesquisas em capacidade suporte Monitoramento da ações Melhoria da infra estrutura na entidades do setor OPORTUNIDADE QUE O SETOR OFERECE Busca de outras tecnologias existentes AMEAÇAS QUE O SETOR SOFRE Investimentos ambientais inviabilizam determinados produtores Parcerias internacionais Concentração do parque industrial de processamento de carnes suínas Replicar produtos e tecnologias existentes Criar uma rede de assistência técnica ambiental Co-responsabilidade na cadeia produtiva Falta de pessoal nos órgãos públicos e infra-estrutura Falta de controle da produção Falta de recursos financeiros para execução das ações propostas
6 3. ESTRATÉGIAS E AÇÕES QUAIS ESTRATÉGIAS/AÇÕES PODEM SER IMPLANTADAS PARA ATINGIR A SITUAÇÃO IDEAL? Nesta atividade os participantes baseados no diagnóstico da situação atual propuseram 36 (trinta e seis) ações/estratégias adequadas para o tratamento de dejetos animais. 1. SUGESTÃO DE AÇÕES ENVOLVENDO OS ASPESTOS LEGAIS AÇÃO 1 AÇÃO 2 AÇÃO 3 AÇÃO 4 AÇÃO 5 AÇÃO 6 Realizar avaliação de impactos ambientais estratégicos na cadeia produtiva Elaboração de instrução normativa para licenciamento de bovinucultura / ovinucultura Conceder o licenciamento ambiental Formação de câmaras técnicas para avaliação dos projetos IAP para licenciamento Adequação intrução de gestão ambientala realidade do produtor Instituir a Coresponsabilidade na cadeia produtiva e tornar mais rigorosa a responsabilidade técnica. 2. SUGESTÃO DE AÇÕES ENVOLVENDO A DIFUSÃO DOS CONCEITOS AÇÃO 7 AÇÃO 8 AÇÃO 9 AÇÃO 10 AÇÃO 11 AÇÃO 12 Difundir tecnologias sustentáveis Difundir as diretrizes do manual Institucionalizar o Programa ambiental de uso e manejo de dejetos Orgânicos no PR 3. ASSISTÊNCIA TÉCNICA AMBIENTAL AÇÃO 13 AÇÃO 14 AÇÃO 15 Criar Rede de Assistência Técnica CEFET, Universidades, Centros Franquia social como estratégia de sustentabilidad e na disseminação Criar câmara técnica para execução e suporte das ações Pesquisas, etc. tecnológica Criar Roteiro oficial das unidades demonstrativas 4. RECURSOS FINANCEIROS AÇÃO 16 AÇÃO 17 AÇÃO 18 AÇÃO 19 Buscar Viabilizar Criar fundo Transferência recursos e criar recursos para execução de tecnologia carteira de crédito para investimentos ambientais financeiros das ações do projeto via parcerias com poder público e privado Trabalhos na área de educação ambiental com ênfase na gestão ambiental Difundir as soluções tecnológicas validadas
7 5. CAPACITAÇÃO AÇÃO 20 AÇÃO 21 Capacitar Capacitação técnicos e dos produtores, suinocultores treinamentos em outras de assistentes alternativas de técnicos nas renda micro regiões envolvidas 6. PARCERIAS AÇÃO 22 AÇÃO 23 AÇÃO 24 AÇÃO 25 Viabilizar novas parcerias Buscar parceria com entidades de representações profissional Ex.: CREA, COTECON. Criação de convênios com instituições de pesquisas e extensão rural Integrar os atores na cadeia produtiva 7. RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS AÇÃO 26 AÇÃO 27 Realização de Melhorar infraestrutura e concurso público para equipamentos recompor dos órgãos quadro dos públicos órgãos públicos 8. PRODUÇÃO E QUALIDADE DO PRODUTO CARNE SUÍNA AÇÃO 28 AÇÃO 29 Adoção de um Desenvolver sistema de um sistema de ratreabilidade planejamento suína, de produção viabilizador da certificação ambiental dos produtos suínos
8 9. MONITORAMENTO AMBIENTAL AÇÃO 30 AÇÃO 31 Estabeleciment Monitorar o de rede de soluções monitoramento tecnológicas de água e solo em bacias com maior concentração da atividade 10. ESTUDOS ESTRATÉGICOS AÇÃO 32 AÇÃO 33 AÇÃO 34 AÇÃO 35 AÇÃO 36 Viabilizar linhas de pesquisa Buscar e validar soluções tecnológicas Realizar levantamentos ambientais e sócioeconômicos - sustentabilidade e gestão de projetos Realizar estudos de sustentabilidade econômica, social e ambiental nas bacias Desenvolver estratégias para agricultura familiar 4. ESCOLHA DE REPRESENTANTE PARA APRESENTAR PROPOSTAS NO SEMINÁRIO SOBRE RESÍDUOS SÓLIDOS. NOME REPRESENTANTE: SANDRA MARA PEREIRA DE QUEIROZ Entidade / Cargo: SEMA - Coordenadora estadual do Programa PNMA II Telefone: 0xx sandramp@pr.gov.br 5. AVALIAÇÃO DA OFICINA Nesta atividade os participantes avaliaram por escrito a oficina sobre três aspectos fundamentais: resultados obtidos, moderador e método utilizado. Os resultados da avaliação seguem abaixo: RESULTADOS DA OFICINA MODERADOR MÉTODO Bom Ótimo Muito Bom Bom Muito Bom Bom Bom Ótimo Adequado Bom Ótimo Excelente Bom Ótimo Excelente Bom Ótimo Bom Bom Muito Bom Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom
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