UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA LETÍCIA IANNACONE DI MAIO SILVA AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE GENÓTIPOS DE CANA-DE-AÇÚCAR À BROCA DA CANA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA LETÍCIA IANNACONE DI MAIO SILVA AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE GENÓTIPOS DE CANA-DE-AÇÚCAR À BROCA DA CANA VIÇOSA MINAS GERAIS 2016

2 LETÍCIA IANNACONE DI MAIO SILVA AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE GENÓTIPOS DE CANA-DE-AÇÚCAR À BROCA DA CANA Trabalho de conclusão de curso apresentado à Universidade Federal de Viçosa como parte das exigências para a obtenção do título de Engenheiro Agrônomo. Modalidade: trabalho científico. Orientador: Márcio Henrique Pereira Barbosa Coorientadores: Adriano Cirino Tomaz VIÇOSA MINAS GERAIS 2016

3 LETÍCIA IANNACONE DI MAIO SILVA AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE GENÓTIPOS DE CANA-DE-AÇÚCAR À BROCA DA CANA Trabalho de conclusão de curso apresentado à Universidade Federal de Viçosa como parte das exigências para a obtenção do título de Engenheiro Agrônomo. Modalidade: trabalho científico. APROVADA: 09 de novembro de Prof. Márcio Henrique Pereira Barbosa (orientador) (UFV)

4 A meu pai Adriano, minha mãe Sônia e meu irmão Gustavo, pelo incentivo e carinho. Dedico.

5 AGRADECIMENTOS A Deus, pela vida e amparo nos momentos difíceis. À minha família, meus pais Adriano e Sônia pela paciência,apoio e dedicação incondicional para que esse sonho fosse realizado. Ao meu irmão Gustavo pelo carinho e por estar sempre ao meu lado, me dando força e encorajando a seguir em frente. A Universidade Federal de Viçosa, pela oportunidade de fazer o curso. Ao professor Dr. Márcio Henrique Pereira Barbosa, pela orientação e ensinamentos. Ao meu coorientador Adriano C. Tomaz, por compartilhar seus conhecimentos e pelo auxílio durante o desenvolvimento do trabalho. Aos colegas Alan E. Coutinho, Cleiton A. Wartha, Mateus T. V. Gonçalves e Nathália F. Papini por toda ajuda nas diferentes etapas deste trabalho. A todos os meus professores pelos conhecimentos compartilhados, por serem peças fundamentais da minha formação. Аоs meus amigos, pеlаs alegrias e tristezas compartilhadas. A todos que direta ou indiretamente contribuíram para a realização deste trabalho, meu muito obrigado!

6 RESUMO A broca da cana Diatraea saccharalis (Fabr.) (Lepidoptera: Crambidae) é uma das mais importantes pragas de cana-de-açúcar no Brasil, causando redução na produção e perdas em rendimento de açúcar. A implantação de variedades de canade-açúcar resistentes à broca da cana é uma ferramenta econômica e ambientalmente viável para manter as populações dessa praga abaixo de seus níveis de danos. Com isso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência de genótipos de cana-de-açúcar à broca da cana. Foram avaliados 26 genótipos de cana-de-açúcar. Vasos contendo aproximadamente 4 plantas com 6 meses de idade foram infestados com 40 lagartas de terceiro ínstar e após 14 dias da infestação foram avaliados: escala de injúria foliar, comprimento médio de galerias nos colmos e índice de infestação. A diferença entre genótipos foi significativa para o índice de infestação, o comprimento de galeria e para injúria foliar. A herdabilidade e acurácia de seleção para comprimento médio de galeria nos colmos foram maiores quando comparada as outras variáveis. Os genótipos RB925345, UFV e CTC 14, apresentaram maiores índice de infestação e comprimento de galeria enquanto que C90176, UFV e UFV foram mais resistentes. Para injúria foliar os genótipos UFV121054, UFV e UFV foram suscetíveis e C90176, UFV e RB apresentaram menores taxas de injúria. A diferença entre comprimento de galeria e injúria foliar pode indicar que diferentes mecanismos de resistência estão presentes nos diferentes genótipos. Os resultados encontrados nesse estudo indicam que há a possibilidade de seleção de genótipos de cana-deaçúcar mais resistentes à broca da cana. Palavras-chave: Diatraea saccharalis; cana-de-açúcar; resistência de plantas.

7 ABSTRACT The sugarcane borer Diatraea saccharalis (Fabr.) (Lepidoptera: Crambidae) is one of the most important sugarcane plagues in Brazil, causing reduction on the sugarcane production and losses on sugar yield. The implementation of sugarcane borer resistant sugarcane varieties is an economically and environmentally viable tool to keep this plague's population below its damage levels. Then, the objective of this study was to evaluate the resistance of sugarcane genotypes to the sugarcane borer. It was assessed 26 sugarcane genotypes. Vessels containing approximately four 6 months old plants were infested with 40 third instar caterpillars. Then, after 14 days of the infestation, the following variables were assessed: Leaf Injury Scale, Average Length of the Gallery in the stalks and Infestation Index. The differences concerning the infestation index, the gallery length and leaf injuries, were significant among the genotypes. The heritability and the selection accuracy for the variable Average Length of the gallery in the stalks were bigger when compared to other variables. Besides, the residual coefficient of variation was high. The genotypes RB925345, UFV and CTC 14 were corresponding, indicated higher Infestation Index percentages and longer gallery Lengths. On the other hand, C90176, UFV e UFV have shown to be more resistant. Besides, the genotypes UFV121054, UFV e UFV were susceptible to leaf injury, while C90176, UFV e RB presented lower injury index. The differences observed among the gallery lengths and leaf injuries may indicate that different genotypes present different resistance mechanisms. The results found in this study indicate that there is a possibility of selection of sugarcane genotypes more resistant to the sugarcane borer. Keywords: Diatraea saccharalis; sugarcane; plant resistance.

8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 9 2 MATERIAL E MÉTODOS 12 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 14 4 CONCLUSÃO 18 5 REFERÊNCIAS 19

9 1 INTRODUÇÃO A cana-de-açúcar chegou ao Brasil no século XVI e hoje é de extrema importância na matriz energética brasileira, podendo ser utilizada como fonte de energia limpa e matéria prima de produtos. Com a busca pela produção de energia sustentável a demanda e o interesse econômico nesta cultura aumentaram significativamente tornando o Brasil o maior produtor mundial de cana-de-açúcar (OCDE,FAO,2015). Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), a produção estimada para a safra 2016/17 é de 684,77 milhões de toneladas, com crescimento de 2,9% em relação a safra anterior. A produtividade da cana-de-açúcar depende da qualidade, das variedades, manejo do solo e controle de pragas e doenças. Estima-se que as perdas na produção sucroalcooleira causadas por doenças e pragas correspondam a 37%, dos quais 13% são provocados por insetos pragas (GATEHOUSE et al., 1992 apud FRANCO). Entre os insetos a broca da cana Diatraea saccharalis (Fabr.) (Lepidoptera: Crambidae) é considerada a principal praga da cultura no Brasil, reduzindo a produtividade em campo e a qualidade da matéria prima (DINARDO- MIRANDA, 2008). A broca da cana é uma mariposa de hábitos noturnos, possui asas anteriores de coloração amarelo palha e asas posteriores esbranquiçadas. A fêmea após o acasalamento faz a postura de ovos, número variável de 5 a 50, preferencialmente na face dorsal das folhas. Após 4 a 9 dias as larvas recém eclodidas alimentam-se do parênquima das folhas caminhando em direção a parte mole do colmo onde penetram e iniciam a abertura das galerias. Ao atingirem seu completo desenvolvimento, as lagartas com 22 a 25 mm de comprimento, abrem um orifício no colmo da planta e permanecem empupadas por 9 a 14 dias aproximadamente, após emergirem os adultos atingem novas plantas. O ciclo completo é de 53 a 60 dias, podendo ocorrer quatro gerações anuais (GALLO et al, 2002). As lagartas da broca da cana podem causar danos classificados em diretos e indiretos. Os danos diretos são caracterizados pela abertura de galerias, que ocasionam a perda de peso da cana, brotações laterais, enraizamento aéreo, secamento dos ponteiros, conhecido como "coração morto" e a morte das gemas, 9

10 causando falhas na germinação. Quando os prejuízos são provocados por fungos causadores da podridão vermelha Fusarium moliniforme e Colletotrichum falcatum, que penetram pelos orifícios e galerias abertas pela broca, ocorrem os danos indiretos ocasionando a inversão de sacarose, diminuindo a pureza do caldo e reduzindo o rendimento de açúcar e álcool (GALLO et al., 2002). A broca da cana é controlada principalmente por uso de parasitoide como Cotesia flavipes e Trichogramma galloi além do uso de inseticidas (BOTELHO et al., 1999). No entanto, o uso de variedades resistentes é uma importante ferramenta e adequado à integração com o controle biológico para reduzir as perdas causadas por esta praga. Nos programas de melhoramento de cana-de-açúcar, fontes de resistência a D. saccharalis encontradas em alguns genótipos de cana, são introduzidas em cultivares que apresentem características agronômicas desejáveis mas que são suscetíveis a broca da cana. Porém são poucos os trabalhos na literatura brasileira que tratam da resistência de cultivares de cana-de-açúcar a D. saccharalis, sobretudo aqueles realizados com as cultivares comerciais antigas (DINARDO- MIRANDA et al., 2012; SOUZA, 2013). Os mecanismos de resistência à broca da cana ainda não são completamente compreendidos, entretanto alguns mecanismos de resistência foram identificados (WHITE, 1993). White et al., (2006) observaram que dureza da casca e maior teor de fibra foram mais associados com a resistência da cana. Outros estudos também indicam que determinados fatores presentes em alguns genótipos como bainha foliar mais aderida ao colmo podem atrapalhar o estabelecimento de lagartas jovens nas plantas (COBURN e HENSLEY, 1972). A presença de tricomas pode atrapalhar o movimento de lagartas de primeiro instar, deixando-as mais expostas a fatores ambientais e predadores, aumentando a mortalidade dessas lagartas (SOSA JR., 1988). Meagher et al. (1996) realizaram estudos em diversas variedades de cana-deaçúcar e resultados de antibiose larvais de bioensaios de incorporação de dieta sugeriram a presença de componentes ou aleloquímicos antinutricionais de alguns genótipos, indicando que os principais mecanismos de resistência a insetos broqueadores são antibiose e antixenos. White et al. (2011) também sugeriram antibiose como um mecanismo de resistência à broca quando observaram baixa 10

11 emergência de adultos e baixo peso larval de insetos em dois genótipos de cana-deaçúcar. Dinardo-Miranda et al. (2012) encontraram diferença no número, tamanho e peso de lagarta e injúria causada por D. saccharalis em diferentes genótipos de cana-de-açúcar, indicando que algumas variedades provavelmente possuem um componente que inibe a penetração de lagartas no colmo, além de algum fator que afeta o desenvolvimento de lagartas. Programas de melhoramento buscam variedades de cana-de-açúcar que inibem a capacidade da praga se desenvolver nas folhas e no interior dos colmos, aspectos estes de suma importância para o setor sucroalcooleiro uma vez que reduzirão os custos de desenvolvimento da cultura e resultarão em maior economia e longevidade das cultivares comerciais. Portanto, este trabalho teve como objetivo avaliar a resistência de genótipos de cana-de-açúcar à broca da cana. 11

12 2 MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi realizado nos meses de fevereiro a agosto de 2016 em casa de vegetação no campo experimental "Diogo Alves de Mello" da Universidade Federal de Viçosa localizado em Viçosa, estado de Minas Gerais, Brasil. Os insetos utilizados em todos os experimentos foram obtidos a partir de uma criação em massa com dieta artificial de acordo com a metodologia proposta por Hensley & Hammond (1968), adaptada por Araújo et al. (1985). Os 26 genótipos testados foram obtidos a partir do Banco de Germoplasma do Programa de Melhoramento Genético da cana-de-açúcar da Universidade Federal de Viçosa (PMGCA/UFV), em parceria com RIDESA (Rede Interuniversitária para o desenvolvimento da indústria da cana). Para a obtenção das plantas para todos os experimentos, colmos foram seccionadas em toletes de 5 cm contendo uma gema lateral e germinados em bandejas de plástico com substrato agrícola no dia 11 de fevereiro de No dia 21 de março, as mudas foram transplantadas para vasos plásticos de 7 litros com terra e mantidos em casa de vegetação (26 ± 10 C de temperatura, 75 ± 20% de umidade relativa e 12 ± 2 horas fotoperíodo). A correção e fertilização do solo foram realizadas com base na análise de solo anterior e seguindo a indicação para a cultura como descrito por Korndorfer et al. (1999). As plantas foram irrigadas utilizando gotejadores em 0,5 a 2,0 litros/vaso/dia. Todos os perfilhos foram removidos para manter apenas 4 plantas por vaso. Ao atingirem 6 meses de idade as plantas foram sujeitas a infestação. Dois tubos Eppendorf (50 ml) contendo 20 lagartas de terceiro instar cada (9 dias de idade) foram colocados na bainha da folha mais jovem de duas plantas por vaso. Após 14 dias da infestação, as plantas foram cortadas, dissecadas e foram avaliados uma escala de injúria foliar ( 0 a 5, sendo a nota 0 atribuída a ausência de injúria e nota 5 atribuída ao maior dano, ou seja, presença de coração morto), o comprimento médio de galerias nos colmos por vaso e o índice de infestação usando a fórmula: 12

13 Análise Estatística Os dados foram analisados no software Selegen-Reml/Blup, (RESENDE, 2006) utilizando modelos lineares mistos. Para cada variável foi utilizado o modelo: onde, y é o vetor de dados, r é o vetor dos efeitos de repetição (assumidos como fixos) somados à média geral, g é o vetor dos efeitos genotípicos (assumidos como aleatórios), e é o vetor de erros ou resíduos (aleatórios). As letras maiúsculas representam as matrizes de incidência para os referidos efeitos. Os dados foram submetidos a Análise de Deviance (ANADEV), para verificar se houve diferença entre genótipos. Os parâmetros genéticos foram obtidos pelo método da máxima verossimilhança restrita (REML) e os valores genotípicos dos tratamentos foram estimados pelo método do melhor preditor linear não viesado (BLUP). 13

14 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Houve diferença entre genótipos para o índice de infestação (P < 0.001), comprimento de galeria (P < 0.001) e para injúria foliar (P < 0.05), indicando haver possibilidade de ganhos com a seleção para as variáveis analisadas. A herdabilidade e acurácia de seleção foi maior para comprimento médio de galeria nos colmos 0,45 e 0,88, respectivamente, em comparação a injúria foliar foliar e índice de infestação (Tabela 1). O coeficiente de variância residual (CVe%) foi 83,64 para comprimento de galerias, 53,00 para índice de infestação e 78,80 para injúria foliar. A variável comprimento de galeria apresentou maior herdabilidade e acurácia de seleção, no entanto apresentou maior valor de coeficiente de variação residual do que a variável índice de infestação. White (2001) sugere que altos CVs são normais nesse tipo de estudos. Tabela 1. Estimativa dos componentes de variância para: índice de infestação (ii), comprimento de galeria e injúria foliar. Componentes ii Comprimento de Injúria foliar galeria Vg 58,99 3,12 0,17 Ve 101,83 3,81 0,57 Vf 160,83 6,93 0,75 h2g 0,37 0,45 0,23 h2mc 0,70 0,77 0,55 Acclon 0,84 0,88 0,74 CVgi% 40,34 75,61 43,35 CVe% 53,00 83,64 78,80 CVr 0,76 0,90 0,55 Média 19,04 2,33 0,96 LRT 15,73** 23,44** 6,61* Vg = variância genotípica; Ve = variância residual; Vf = variância fenotípica individual; h2g = herdabilidade de parcelas individuais; h2mc = herdabilidade da média de genótipos; Acclon = acurácia da seleção de genótipos; CVgi% = coeficiente de variação genotípica; CVe% = coeficiente de variação residual; CVr = CVg/CVe = coeficiente de variação relativo; LRT= teste de significância dos efeitos via teste da razão de verossimilhança. ** Significativo a 1%, * Significativo ao nível de 5% pelo teste LRT. 14

15 Ensaios em casas de vegetação podem ser menos eficientes, comparados àqueles realizados em campo, para discriminar as diferenças genotípicas (JOSHI et al., 2012). Porém alguns estudos com inoculação artificial mostraram resultados satisfatórios. Segundo Keeping (2006) um CVe% alto não é inesperado, dada a natureza dinâmica de infestação da broca e considerando propriedades físicas cumulativas como danos às plantas. O índice de infestação tem sido usado para seleção de clones em cana-deaçúcar à broca tanto em condições de campo (WHITE et al., 2001) como em experimentos em casa de vegetação (DINARDO-MIRANDA et al., 2012). No entanto, neste trabalho, o comprimento de galeria foi melhor dado que o coeficiente de variação relativo (CVr) aproxima-se da unidade, muito embora não seja a situação ideal para seleção dos genótipos resistentes a broca. O comprimento de galeria como medida de dano tem sido utilizado para avaliar a resistência da cana-deaçúcar para outras brocas dos colmos, como a broca da cana africana (Eldana saccharina Walker) (KVEDARAS et al., 2007). Para alguns autores o comprimento de galeria tem se mostrado a forma mais precisa de examinar o dano causado pela broca, mesmo que este método seja o mais demorado (TOMAZ, 2015; KEEPING, 2006). No presente estudo, as avaliações das variáveis índice de infestação e comprimento de galeria foram correspondentes e permitiram observar a discrepância entre os genótipos, sendo que RB925345, UFV121448, CTC 14, RB e RB apresentaram maiores taxas de injúria em comparação as C90176, UFV126010, UFV121029, UFV124297, com menores taxas. Já na avaliação de injúria foliar os genótipos UFV121054, UFV124108, UFV121448, UFV126103, UFV foram mais suscetíveis apresentando maior taxa de injúria enquanto que C90176, UFV126300, RB928064, UFV foram mais resistentes (Tabela 2). Estudos anteriores indicam não haver sempre uma relação entre as variáveis índice de infestação e escala de injúria, indicando que essas duas variáveis podem medir diferentes mecanismos de resistência (WHITE, 1993a). 15

16 Tabela 2. Valores genotípicos (u + g) dos 26 genótipos para: índice de infestação (ii), comprimento de galeria e injúria foliar. Ordem Ii Comprimento de galeria Injúria foliar Genótipos u + g Genótipo u + g Genótipo u + g RB ,75 RB ,38 UFV ,69 UFV ,11 RB ,19 UFV ,52 CTC 14 28,81 UFV ,82 UFV ,46 RB ,18 CTC 14 4,65 UFV ,43 RB ,90 RB ,32 UFV ,31 UFV ,94 UFV ,13 RB ,30 RB ,38 UFV ,83 UFV ,09 UFV ,75 UFV ,68 SP ,03 UFV ,72 UFV ,47 UFV ,01 UFV ,63 UFV ,31 CTC 14 0,97 UFV ,48 UFV ,17 UFV ,91 UFV ,73 CTC 15 2,12 UFV ,91 RB ,25 RB ,93 CTC 15 0,89 UFV ,11 RB ,79 RB ,85 UFV ,66 RB ,74 UFV ,83 RB ,61 RB ,72 RB ,82 CTC 15 16,28 UFV ,70 UFV ,80 RB ,39 RB ,41 RB ,79 UFV ,94 UFV ,14 RB ,79 RB ,88 UFV ,99 RB ,73 SP ,86 UFV ,96 RB ,69 UFV ,52 UFV ,93 UFV ,67 UFV ,42 UFV ,92 UFV ,67 UFV ,11 SP ,90 RB ,62 UFV ,85 C ,78 UFV ,61 C ,79 UFV ,75 C ,61 Os genótipos C90176, UFV126010, UFV e UFV apresentaram menores taxas de injúria quando avaliados o comprimento de galeria e o índice de infestação, indicando que provavelmente haja algum componente de resistência nesses genótipos que inibe o sucesso de penetração das lagartas no colmo. Diferença no tempo das lagartas penetrarem no colmo de diferentes variedades de cana-de-açúcar tem sido relatada (WHITE, 1993b) e associada à dureza da casca, teor de fibra e cera na superfície dos colmos (WHITE, 2006, WHITE,2011). Na avaliação de injúria foliar os genótipos C90176, UFV126300, RB928064, UFV foram mais resistentes. Neste trabalho não foi contabilizado a mortalidade larval, mas fatos indicam que bainhas foliares mais aderidas podem afetar a sobrevivência larval das lagartas (COBURN e HENSLEY, 1972) e tricomas 16

17 nas folhas de cana-de-açúcar podem retardar os movimentos das lagartas mais jovens que ficam expostas a fatores adversos aumentando sua taxa de mortalidade (SOSA JR., 1988). Os resultados deste trabalho abordando a resistência à broca da cana entre estes genótipos contribuirão para programas de melhoramento genético de cana-deaçúcar que poderão selecionar algumas características desses genótipos para utilizá-los como genitores em cruzamentos visando a seleção de genótipos de cana resistentes a D. saccharalis. 17

18 4 CONCLUSÃO Os genótipos C90176, UFV126010, UFV121029, UFV apresentaram menores porcentagens de índice de infestação e comprimento médio de galeria no colmo. Na avaliação de injúria foliar os genótipos mais resistentes foram C90176, UFV126300, RB928064, UFV com as menores taxas de injúria. Os resultados encontrados nesse estudo indicam que há a possibilidade de seleção de genótipos de cana-de-açúcar mais resistentes à broca da cana. 18

19 5 REFERÊNCIAS BOTELHO, P.S.M.;PARRA, J.R.P.; CHAGAS NETO, J.F.; OLIVEIRA, C.P.B. Associação do Parasitoide de Ovos Trichogramma galloi Zucchi (Hymenoptera: Trichogrammatidae) e do Parasitoide Larval Cotesia flavipes (Cam.) (Hymenoptera: Braconidae) no Controle de Diatraea saccharalis, (Fabr.) (Lepidoptera: Crambidae) em Cana-de-açúcar. Anais da Sociedade Entomológica do Brasil 28(3): , COBURN, G.E.; HENSLEY, S.D.. Differential survival of Diatraea saccharalis (F.) larvae on two varieties of sugarcane. Proc. Int. Soc. Sugar Cane Technol. v. 14, p , CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento. Disponível em: < Acesso em: 11 out DINARDO-MIRANDA, L.L. Pragas. In: Dinardo-miranda, L.L.; Vasconselos, A.C.M.; Landell, M.G.A. (Eds). Cana-de-açúcar. IAC, São Paulo, p , DINARDO-MIRANDA, L.L; ANJOS, I.A; DA COSTA, V.P; FRACASSO, J.V. Resistance of sugarcane cultivars to Diatraea saccharalis. Pesquisa agropecuária brasileira, v. 47(1), p. 1-7, FRANCO, O.L., et al. Resistencia de plantas a insectos : inibidores de enzimas digestivas e a obtenção de plantas resistentes. Biotecnologia Ciência & Desenvolvimento, v. 11, p , GALLO, D.; NAKANO, O.; SILVEIRA NETO, S.; CARVALHO, R.P.L.; BAPTISTA, G.C.; BERTI FILHO, E.; PARRA, J.R.P.; ZUCCHI, R.A.; ALVES, S.B.; VENDRAMIM, J.D.; MARCHINI, L.C.; LOPES, J.R.S.; OMOTO, C. Entomologia agrícola. Piracicaba, FEALQ, p. 920, JOSHI, S.V.; ZHOU, M.; KEEPING, M.G. Comparison of natural versus artificial inoculation methods for Eldana resistance screening in sugarcane. Proc S Afr Sug Technol Ass 85: , KEEPING, M.G. Screening of South African sugarcane cultivars for resistance to the stalk borer Eldana saccharina Walker (Lepidoptera: Pyralidae). Afr. Entomol. 14,(in press), 2006a. KVEDARAS, O.L.; KEEPING, M.G.; GOEBEL, F.R.; BYRNE, M.J. Larval performance of the pyralid borer Eldana saccharina Walker and stalk damage in sugarcane: Influence of plant silicon, cultivar and feeding site. International Journal of Pest Management, July September; v. 53(3), p , MEAGHER, R. L.; JR.; IRVINE, J. E.; BREENE, R. G.; PFANNENSTIEL, R. S.; GALLO, M. -MEAGHER. Resistance mechanisms of sugarcane to Mexican rice borer (Lepidoptera: Pyralidae). J. Econ. Entomol. v. 89, p ,

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