PARECER Nº 2559/ CRM-PR ASSUNTO: MEDICINA DE TRÁFEGO - EXAME MÉDICO PARECERISTA: CONS.º JULIERME LOPES MELLINGER

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1 PARECER Nº 2559/ ASSUNTO: MEDICINA DE TRÁFEGO - EXAME MÉDICO PARECERISTA: CONS.º JULIERME LOPES MELLINGER EMENTA: Medicina do tráfego Provas Denúncias - Documentos médicos - Impossibilidade de gravação em vídeo/áudio - Autorização do uso da imagem Sigilo - Vedada gravação para salvaguarda do médico CONSULTA Em correspondência encaminhada a este Conselho Regional de Medicina, o Dr. XXX formulou consulta com o seguinte teor: Eu, abaixo assinado, XXX, médico inscrito neste CRM sob o número XXX, especialista em Medicina de Tráfego, com título registrado neste Conselho, e sócio proprietário em 06 (seis) Clínicas, que desenvolvem atividades na área da Medicina de Trânsito, com Credenciamento junto ao DETRAN/PR, venho por meio deste solicitar consulta, com base nas ponderações a seguir: 1. O Estado Brasileiro por meio de suas Instituições e a devida representação democrática estabelece critérios, para que sua população usufrua dos direitos e deveres que lhe são devidos para uma convivência em comum; 2. A Constituição Brasileira define em seu at. 5 que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; 3. Para que todos os cidadãos brasileiros possam de modo igualitário ter o direito de deslocamento, utilizando-se dos meios de locomoção por via terrestre, ora disponíveis, foram estabelecidas regras após serem ouvidos os setores representativos da nossa população; 4. Nesse sentido, o Congresso Nacional decretou e a Presidência da República sancionou a Lei n de 23 de setembro de 1997 que institui o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) onde Página 1 de 9

2 todos os direitos e deveres para locomoção foram estabelecidos; 5. O art. 147 do CTB dispõe que o candidato à habilitação deverá submeter-se a exames realizados pelo órgão executivo de trânsito, na seguinte ordem: I - de aptidão física e mental; II - III - IV - de noções de primeiros socorros, conforme regulamentação do CONTRAN; V - 2º O exame de aptidão física e mental será preliminar e renovável a cada cinco anos, ou a cada três anos para condutores com mais de sessenta e cinco anos de idade, no local de residência ou domicílio do examinado. 3º 4º Quando houver indícios de deficiência física, mental, ou de progressividade de doença que possa diminuir a capacidade para conduzir o veículo, o prazo previsto no 2º poderá ser diminuído por proposta do perito examinador. 6. Art. 148 do CTB determina que os exames de habilitação, exceto os de direção veicular, poderão ser aplicados, por entidades públicas ou privadas credenciadas, pelo órgão executivo de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, de acordo com as normas estabelecidas pelo CONTRAN. 7. Ao Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) compete a função de coordenador do Sistema e órgão máximo normativo e consultivo para estabelecer as normas regulamentares referidas neste Código e as diretrizes da Política Nacional de Trânsito; 8. Neste sentido, o CONTRAN emitiu, em 27 de novembro de 2012, a Resolução n 425/2012 que dispõe sobre o exame de aptidão física e mental, 9. A Resolução n 425/2012 estabelece: Art. 1º O exame de aptidão física e mental, a avaliação psicológica e o credenciamento das entidades públicas e privadas para realização destes, de que tratam o art. 147, I e 1º a 4º e o art. 148 do Código de Trânsito Brasileiro, bem como os respectivos procedimentos, obedecerão ao disposto nesta Resolução. Art. 2º 1º O preenchimento dos formulários com o resultado do exame de aptidão física e mental e da avaliação psicológica é de responsabilidade das entidades credenciadas pelos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal. 2º As informações prestadas pelo candidato são de sua responsabilidade. (Anexo 1: Obs.: Constitui crime previsto no art. 299, do Código Penal Brasileiro, prestar declaração falsa com o fim de criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante. Pena: reclusão de um a três anos e multa. Local e data. Assinatura do candidato sob pena de responsabilidade). Art. 4º No exame de aptidão física e mental são exigidos os seguintes procedimentos médicos: I - anamnese: a) questionário (Anexo I); b) interrogatório complementar; II - exame físico geral, no qual o médico perito examinador deverá observar: a) tipo morfológico; b) comportamento e atitude frente ao examinador, humor, aparência, fala, contactuação e compreensão, perturbações da percepção e atenção, orientação, memória e concentração, controle de impulsos e indícios do uso de substâncias psicoativas; c) estado geral, fácies, trofismo, nutrição, hidratação, coloração da pele e mucosas, deformidades e cicatrizes, visando à detecção de enfermidades que possam constituir risco para a direção veicular; III - exames Página 2 de 9

3 específicos: a) avaliação oftalmológica (Anexo II); b) avaliação otorrinolaringológica (Anexos III e IV); c) avaliação cardiorrespiratória (Anexos V, VI e VII); d) avaliação neurológica (Anexos VIII e IX); e) avaliação do aparelho locomotor, onde serão exploradas a integridade e a funcionalidade de cada membro e coluna vertebral, buscando-se constatar a existência de malformações, agenesias ou amputações, assim como o grau de amplitude articular dos movimentos; f) avaliação dos distúrbios do sono, exigida quando da renovação, adição e mudança para as categorias C, D e E (Anexos X, XI e XII); IV - exames complementares ou especializados, solicitados a critério médico. 1º O exame de aptidão física e mental do candidato portador de deficiência física será realizado por Junta Médica Especial designada pelo Diretor do órgão ou entidade executiva de trânsito do Estado ou do Distrito Federal. 2º As Juntas Médicas Especiais, ao examinarem os candidatos portadores de deficiência física, seguirão o determinado na NBR da ABNT. Art. 8º No exame de aptidão física e mental, o candidato será considerado pelo médico perito examinador de trânsito como: I apto - quando não houver contraindicação para a condução de veículo automotor na categoria pretendida; II - apto com restrições - quando houver necessidade de registro na CNH de qualquer restrição referente ao condutor ou adaptação veicular; III - inapto temporário - quando o motivo da reprovação para a condução de veículo automotor na categoria pretendida for passível de tratamento ou correção; IV - inapto - quando o motivo da reprovação para a condução de veículo automotor na categoria pretendida for irreversível, não havendo possibilidade de tratamento ou correção. Parágrafo único. O resultado apto com restrições constará da CNH as observações codificadas no Anexo XV. Art. 11. Independente do resultado do exame de aptidão física e mental e da avaliação psicológica, o candidato poderá requerer, no prazo de trinta dias, contados do seu conhecimento, a instauração de Junta Médica e/ou Psicológica ao órgão ou entidade executiva de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, para reavaliação do resultado. 1º A revisão do exame de aptidão física e mental ocorrerá por meio de instauração de Junta Médica, pelo órgão ou entidade executiva de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, e será constituída por três profissionais médicos peritos examinadores de trânsito ou especialistas em Medicina de Tráfego. 2º A revisão da avaliação psicológica... Art. 12º Mantido o resultado de inaptidão permanente pela Junta Médica ou Psicológica caberá, no prazo de trinta dias, contados a partir do conhecimento do resultado da revisão, Recurso ao Conselho Estadual de Trânsito - CETRAN ou ao Conselho de Trânsito do Distrito Federal - CONTRANDIFE. Art. 18. O credenciamento de médicos e psicólogos peritos examinadores será realizado pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, observados os seguintes critérios: I - médicos e psicólogos deverão estar regularmente inscritos nos respectivos Conselhos Regionais; (Redação do inciso dada pela Resolução Página 3 de 9

4 CONTRAN Nº 500 DE 27/11/2012). II - o médico deve ter Título de Especialista em Medicina de Tráfego, expedido de acordo com as normas da Associação Médica Brasileira - AMB e do Conselho Federal de Medicina - CFM ou Capacitação de acordo com o programa aprovado pela Comissão Nacional de Residência Médica - CNRM (Anexo XVI); III - o psicólogo deve ter... Art. 20. O perito examinador de trânsito manterá registro de exames oficiais, numerados, onde anotará os exames realizados, contendo data, número de documento oficial de identificação, nome e assinatura do periciando, categoria pretendida, resultado do exame, tempo de validade do exame, restrições, se houver, e observação, quando se fizer necessária Quando as pessoas reclamam dos resultados obtidos no EXAME DE APTIDÃO FÍSICA E MENTAL esclareço que é um direito estabelecido pela Legislação discordar do meu parecer, porém devem fazê-lo ao DETRAN/PR, conforme o Art. 11. Da Resolução 425/2012 do CONTRAN, que estabelece que independente do resultado do EXAME DE APTIDÃO FÍSICA E MENTAL e da avaliação psicológica, o candidato poderá requerer, no prazo de trinta dias, contados do seu conhecimento, a instauração de Junta Médica e/ou Psicológica ou órgão ou entidade executiva de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, para reavaliação do resultado º A revisão do EXAME DE APTIDÃO FÍSICA E MENTAL ocorrerá por meio de instauração de Junta Médica, pelo órgão ou entidade executiva de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, e será constituída por três profissionais médicos peritos examinadores de trânsito ou especialistas em Medicina de Tráfego. 13. No Estado do Paraná, a Lei de 21 de Novembro de 2014, publicada no Diário Oficial nº 9339 de 24 de novembro de 2014 estabelece a Criação da Junta Administrativa de Recursos contra Exames Médicos e Avaliações Psicológicas para fins de Habilitação para condução de veículos automotores, denominada Jump; e compete à Junta reavaliar os candidatos que não concordarem com o resultado dos exames médicos e das avaliações psicológicas. 14. Em minha prática, como Médico Especialista em Trânsito e atuando como Médico Perito Examinador, na área do Trânsito, adoto em minhas avaliações uma postura ética, respeitosa, porém não me deixo influenciar por intimidações,da parte de usuários que são submetidos à avaliação pericial, tampouco deixo-me influenciar em minhas decisões, por comportamentos de desajuste da compulsão competitiva de dominância inter-relacional. 15. Durante a Avaliação Médica Pericial, adoto postura técnica focada em parâmetros estabelecidos em LEI, evitando qualquer tipo de relação interpessoal que possa influenciar meu julgamento, no caso em questão, assim como não sou adepto a brincadeiras, gracejos, insinuações ou outro tipo de relacionamento durante a minha avaliação. 16. O Código de Ética Médica estabelece em seu Art. 8º que o médico não pode, em qualquer circunstância ou sob qualquer pretexto, renunciar à sua liberdade profissional, devendo evitar que quaisquer restrições ou imposições possam prejudicar a Página 4 de 9

5 eficácia e correção de seu trabalho. 17. É vedado ao Médico, conforme estabelece o Art. 118 do Código de Ética Médica, deixar de atuar com absoluta isenção quando designado para servir como Perito ou auditor, assim como ultrapassar os limites de suas atribuições e competência. 18. Os pontos identificados como os que mais geram reclamações por parte dos usuários: a. BIOMETRIA DIGITAL b. DOCUMENTOS DE IDENTIDADE c. QUESTIONÁRIO d. TENTATIVA DE SE SOBREPOR À ATIVIDADE MÉDICA-PERICIAL e. DIFICULDADE AUDITIVA g. DIFICULDADE VISUAL h. HIPERTENSÃO ARTERIAL i. INCOMPREENSÃO DIREITO E ESQUERDA j. EXAME TOXICOLÓGICO k. DIVERGÊNCIA ENTRE DIREITOS E DEVERES l. ASSUNTOS INAPROPRIADOS m. VAGAS PARA ESTACIONAMENTO n. DÉFICIT COGNITIVO o. APERTO DE MÃOS - HIGIENE PESSOAL p. DIFICULDADE DE MEMÓRIA q. DESCONHECIMENTO SOBRE O EXAME A QUE ESTÁ SENDO SUBMETIDO r. PROCESSO DE DISTRIBUIÇÃO DOS EXAMES PELO DETRAN s. ISENSÃO FISCAL E EXAME MÉDICO ESPECIAL. Com base em todos os itens elencados, a CONSULTA que faço é: 1. Havendo previsão legal para o usuário do Detran recorrer do resultado do exame médico pericial (aptidão física e mental) para obtenção e/ou renovação de sua Carteira Nacional de Habilitação, qual Recurso teria o médico perito, além do prontuário médico e da sua palavra, para se defender de uma denúncia caluniosa? 2. Em se tratando de uma avaliação médico prevista em Lei, que independe de idade, sexo, cor, nacionalidade, profissão, condição social em que todos devem apresentar a mesma condição básica mínima para serem considerados aptos à função de condutor de veículo automotor, a adoção de meios digitais para gravação de imagem e som dos exames é um mecanismo não aceito pelo CFM? 3. NO DESPACHO SEJUR Nº 386/2016 Expediente nº 5665/2016 cita que as gravações feitas pelos pacientes não são proibidas, tampouco constituem ilícitos éticos, contudo deve contar com a concordância do médico; neste mesmo sentido, o médico perito de trânsito não teria o mesmo princípio de igualdade e direito para salvaguardar sua postura? 4. O Parecer CFM n 03/2011 é bastante claro quanto a não gravação de voz e imagem nas perícias previdenciárias, situação bem diferente da avaliação das condições básicas mínimas exigidas em Lei e previsão descrita na NBR da ABNT para a liberação de pessoas que estarão circulando livremente com seus veículos em rodovias, nos perímetros urbano, com as mesmas responsabilidades e todos potencialmente capazes de evitar ou provocar acidentes com danos pessoais e materiais a terceiros. 5. Em se tratando de defesa do profissional médico contra uma denúncia caluniosa, um arquivo digital de áudio e vídeo poderia ser usado para defesa do médico, mostrando a realidade dos fatos? Há anos adotamos a seguinte frase: DIRIGIR NÃO É UM DIREITO ADQUIRIDO, É UMA HABILIDADE ESPECÍFICA ; Mais recentemente somos solidários com a postura de que NÃO É NORMAL MORRER NO TRÂNSITO. Página 5 de 9

6 FUNDAMENTAÇÃO E PARECER No intuito de responder aos questionamentos feitos, fundamentaremos o presente Parecer, baseados em normativas e entendimentos já expressados pelo Conselho Federal e Conselhos Regionais de Medicina, através de seus Conselheiros e do Setor Jurídico. A inicial demanda do solicitante remete a quais provas poderiam ele se utilizar para fornecer esclarecimentos, ou mesmo defesa, quando em reclamatória desfavorável e caluniosa. O Código de Processo Ético-Profissional, em seu Art. 7º, define que as sindicâncias, portas de entrada de avaliação das denúncias ao CRM, podem ser instauradas pelo próprio Conselho, ou mediante denúncia por escrito ou tomada a termo. Nessas, devem constar o relato dos fatos, se possível documentados, e identificação completa do denunciante. É então possibilitado ao médico denunciado que, tendo ciência dos fatos, além dos esclarecimentos possa também anexar documentos que julgue cabíveis em sua defesa. Ressalte-se que além do prontuário, conforme o Anexo II da Resolução CFM n 2126/2015 do CFM, que trata da divulgação de assuntos médicos, existem aproximadamente outros 84 tipos de documentos relacionados à prática médica, que podem ser utilizados pelo médico denunciado para contrapor a denúncia. Relativo ao segundo questionamento, o Parecer nº 5360/2014 do CRM-MG nos traz que mesmo com o Consentimento Formal do paciente, por inexistência de previsão ética e legal, não é possível a realização de gravações de áudio e vídeo durante atos médicos nos consultórios como meio de prova judicial. O processo-consulta instaurado visava obtenção de um Parecer para esclarecer dúvidas sobre a possibilidade de gravações em áudio e vídeo de consultas médicas. Destacou o parecerista que o Código de Ética Médica (Resolução CFM nº 1.931/2009) impõe o sigilo do médico sobre informações que detenha no desempenho da Medicina, com ressalva dos casos de motivo justo, dever legal ou consentimento por escrito do paciente. A Constituição Federal, em seu art. 5º, inciso X, prevê que são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas. Também, o Parecer do Conselho Federal de Medicina, sob o nº 3/2011, versa sobre a impossibilidade desta prática, cuja ementa expõe taxativamente: Não há previsão ética ou legal para a gravação de voz e imagem durante a realização de perícias previdenciárias, com o objetivo de inibir agressões a médicos peritos como meio de prova em defesa judicial ou como meio de monitoramento do trabalho médico. Restam claras assim, como os esclarecimentos, ao segundo questionamento, as motivações que impõem ao CFM o não aceite de gravação de som, ou imagem durante o ato médico, sendo guardados os critérios específicos, quanto às possíveis exceções. Página 6 de 9

7 Quanto ao terceiro quesito enviado, o Despacho do SEJUR/CFM nº 386/2016 merece destaque. Trata-se de expediente encaminhado por paciente, no qual questionou se poderia ou não gravar suas consultas e se o médico poderia se recusar a atendê-lo, quando desejasse efetuar a gravação. O entendimento trazido no despacho foi de que as consultas somente podem ser gravadas, com o consentimento do médico, e nos casos em que este não se sinta confortável, ele pode se recusar a atender o paciente. Desta forma, as gravações feitas pelos pacientes não são proibidas, tampouco constituem ilícitos éticos. A gravação, contudo, deve contar com a concordância do médico, que pode se recusar a atender o paciente, fato que também não poderá ser considerado ilícito ético. Ressalte-se que o médico também tem direito à preservação de sua imagem, razão pela qual deve estar ciente da gravação e autorizá-la. Todo o exposto segue esta linha de raciocínio, na medida em que não há de se falar em preservação do segredo médico, pois nesta situação, de o paciente gravar a consulta, ele é o próprio possuidor do sigilo a ser resguardado. Inexiste assim, não obstante a igualdade de direitos prevista, na Constituição, respaldo legal para gravação de consultas para salvaguardar o médico, uma vez que o sigilo médico, como primícias, existe para benefício e como direito do paciente e dever do médico. Este posicionamento é ratificado pelo Parecer nº 1823/2007 do, o qual versa que É de clareza inquestionável que o ambiente de um consultório médico deve oferecer privacidade na relação médico-paciente com vistas a preservar a autonomia do paciente sobre sua saúde e o respeito ao sigilo das informações no atendimento médico. Se porventura existem problemas de segurança, devem ser desenvolvidos mecanismos de proteção prévios ao acesso dos pacientes nos consultórios. Em seu quarto questionamento, o requerente faz considerações quanto às diferenças entre o ato médico pericial previdenciário e o para obtenção da CNH, considerandoos atividades médicas distintas, onde daí poder-se-ia justificar as gravações. Para tal, cita o disposto no Parecer nº 03/2011 do CFM. A ementa deste Parecer versa que não há previsão ética ou legal para a gravação de voz e imagem durante a realização de perícias previdenciárias, com o objetivo de inibir agressões a médicos peritos como meio de prova em defesa judicial ou como meio de monitoramento do trabalho médico. No decorrer, ainda temos que a realização de uma perícia médica constitui ato médico privativo, conforme define o art. 3º da Resolução CFM nº 1.627/01, in verbis: as atividades de coordenação, direção, chefia, perícia, auditoria, supervisão e ensino dos procedimentos médicos privativos incluem-se entre os atos médicos e devem ser exercidos unicamente por médico. Descendo ao raso do esclarecimento, é certo que o médico perito, assim como todos os médicos regularmente inscritos, no Conselho Regional de sua jurisdição, está sujeito Página 7 de 9

8 às normas emanadas dos Conselhos Regionais e Federal de Medicina. Da fundamentação descrita no anexo desta Resolução, destaco: O ato médico deve ser exercido sempre com boa-fé e em benefício de quem dele necessita (de preferência quando este expressa o desejo de ser atendido e cuidado, e consente nas medidas diagnósticas e terapêuticas que devem ser tomadas). Princípio da Beneficência; O ato médico deve estar sempre limitado pela lei, pelo Código de Ética, pelas possibilidades técnico-científicas disponíveis, pela moralidade vigente na cultura e pela vontade do paciente ; Além dos atos médicos de natureza clínica existem atos profissionais de médico de natureza pericial, administrativa (planejamento e direção de serviços e programas) ou política (assessoria, conselho). Como se vê, o ato médico de natureza clínica ou assistencial só pode ser exercido com boa-fé em benefício do paciente, necessitando de seu consentimento livre e esclarecido. Mesmo nessa modalidade de atuação profissional, não há justificativa para a gravação de voz e imagem durante a realização de um ato médico, sem os pressupostos citados. Não pode ser utilizada com o intuito de apenas resguardar o médico no exercício de sua função e muito menos como forma de monitoração de seu trabalho pelo órgão empregador. Este Parecer 03/2011 do CFM nos traz adicionais esclarecimentos quanto às exceções de possibilidade de quebra do sigilo, orientando que conforme o Código de Processo Penal, Artigos 165 e 170, Há, nos casos de perícias médicas judiciais, a previsão legal para a utilização de provas fotográficas, mas com o objetivo de melhor ilustrar a compreensão e enriquecer o laudo, não mandatória, contudo, pois depende da possibilidade ou conveniência considerada pelo perito. Além disso, devem ser parte integrante dos laudos, não servindo apenas para dormitar em um arquivo informatizado à espera de uma demanda judicial para utilização em defesa do médico perito ou para monitoramento de seu trabalho pelo órgão empregador. Assim, as provas fotográficas podem ser utilizadas nas perícias judiciais quando possível, devendo ser parte do laudo, diferindo, pois, da pretensão exposta pelas consulentes. Conclusivamente, o Parecer expõe que, quanto ao segredo profissional, deve ficar claro que na atividade pericial a exigência em pauta é a do sigilo funcional, e não a de deixar de apontar o que apurou durante o exame médico. Por fim, a Constituição Federal, em seu art. 5º, inciso X, prevê a inviolabilidade do direito à intimidade, a proteção da vida privada e a honra, bem como a imagem das pessoas. A gravação de voz e imagem sem o efetivo consentimento de quem está sendo observado pode ser considerada prova ilícita. Em paralelo, a imposição obrigatória ante a parte considerada mais frágil sem previsão ética ou legal, mesmo com o seu consentimento, pode ser questionada. Página 8 de 9

9 Desta maneira, conforme os arrazoados do Parecer citado, não identificamos, na essência do ato médico pericial, tanto previdenciário, quanto para obtenção da CNH, diferenças ou previsões legais de exceção que justifiquem a permissão para que tal ato possa ser gravado em som, ou imagem com fins de salvaguardo médico. Quanto ao quinto questionamento, se poderia o médico em face de denúncia caluniosa valer-se de gravações em som e vídeo para defender-se, lembremo-nos de que o Código de Ética Médica, em seus Artigos 17 e 18, dispõe ser vedado ao médico deixar de cumprir, salvo por motivo justo, as normas emanadas dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina e de atender às suas requisições administrativas, intimações ou notificações no prazo determinado, bem como lhe é vedado desobedecer aos acórdãos e às resoluções dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina ou desrespeitá-los. Daí, reiteramos todas as considerações e explanações já realizadas sobre sigilo médico em situação de ato pericial. É o parecer, s. m. j. Curitiba, 17 de abril Cons.º Julierme Lopes Mellinger Parecerista Aprovado e Homologado na Sessão Plenária nº 4443 de 17/04/2017. Página 9 de 9

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