D. DE CONTO¹, W. P. SILVESTRE¹, C. BALDASSO¹ e G. GODINHO¹

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "D. DE CONTO¹, W. P. SILVESTRE¹, C. BALDASSO¹ e G. GODINHO¹"

Transcrição

1 AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DO CHAR, QUANTIFICAÇÃO DOS GASES NÃO CONDENSÁVEIS E DO RENDIMENTO OS PRODUTOS DA PIRÓLISE DE CAPIM ELEFANTE EM UM REATOR DE LEITO FIXO D. DE CONTO¹, W. P. SILVESTRE¹, C. BALDASSO¹ e G. GODINHO¹ 1 Universidade de Caxias do Sul, Departamento de Engenharia de Processos para contato: daniconto123@gmail.com RESUMO O capim elefante (Pennisetum purpureum S.) é uma planta com alto potencial como fonte de energia renovável. Na conversão termoquímica (pirólise) esta biomassa é decomposta em três frações (char/bio-óleo/gás combustível), sendo que o gás combustível produzido é constituído basicamente de gases não condensáveis (H2/CO/CH4/CO2). Este trabalho visa avaliar as características do char e o rendimento dos produtos produzido pela pirólise do capim elefante, quantificando os gases não condensáveis. Para isto, efetuaram-se ensaios de pirólise da referida biomassa em reator de leito fixo na horizontal. A pirólise foi conduzida a uma taxa de aquecimento de 10 C/min, em atmosfera de gás nitrogênio, até a temperatura de 700 C. O rendimento das reações de pirólise foi determinado através das pesagens do char e bio-óleos gerados e os gases não condensáveis foram calculados por balanço de massa. O rendimento de char foi de 28,19% m/m, o bio-óleo de 37,13% m/m e o gás foi de 34,68% m/m. 1. INTRODUÇÃO Uma das fontes mais promissoras de energia alternativa é a biomassa, que pode desempenhar um importante papel na resolução da crise energética no mundo, devido a sua disponibilidade (Tinwala et al., 2015). Além disso, a utilização da biomassa também pode reduzir o problema do aquecimento global e da poluição. Quando a biomassa é processada de forma eficiente (quer química ou biologicamente) através da extração de energia, apenas irá liberar o CO2 que foi retirado da atmosfera pela fotossíntese (Giudiciannia et al., 2011; Zhang et al., 2011; Lou et al., 2015). A biomassa é a única fonte de energia renovável que pode ser convertida em três formas diferentes: combustíveis sólidos, líquido combustível e combustível gasoso através do processo de pirólise. Este processo é a decomposição térmica da biomassa em ambientes nãooxidantes, resultando como produtos o bio-óleo (líquido), bio-carvão (char), gases não condensáveis (H2/CO/CH4/CO2) e gases de maior massa molar (CxHy). Na pirólise convencional ou lenta, com taxas de aquecimento que variam de 6 60 C/min, pode haver um rendimento de char de até 35 % m/m (Girgis & Ishak, 1999; Demirbas, 2009).

2 Geralmente a biomassa é composta de celulose, lignina e hemicelulose, além de quantidades menores de extrativos (terpenos, taninos, ácidos graxos, resinas), umidade e matéria inorgânica. O capim elefante (Pennisetum Purpureum Schum) é um material lignocelulósico com elevado potencial para a produção de energia. Esta biomassa tem um crescimento rápido, pode ser colhido até quatro vezes por ano, tendo significativo potencial como fonte de energia renovável (Strezov et al., 2008). O capim-elefante é uma espécie de alta eficiência fotossintética (metabolismo C4), ou seja, com maior eficiência no aproveitamento da luz, e altamente eficiente na fixação do CO2 atmosférico (Quesada, 2005; Morais, 2008; Xie et al., 2011). O char é o material sólido obtido através do processo de pirólise de um material composto por carbono após a volatilização dos componentes orgânicos da biomassa em um ambiente inerte. A ausência de oxigênio impede a combustão do material quando submetido ao processo térmico (Ismadji et al., 2005). Esta fração pode conter entre 35 e 80% m/m de carbono em sua composição. O char produzido em processos de pirólise de biomassa possui um conteúdo de cinzas entre 2 a 25% m/m. Pode ser usado como combustível em forma de briquetes, como adsorvente em processos de purificação e tratamento de efluentes (Yilmaz et al., 2007; Ahmad et al., 2014). O char também pode ser chamado de biochar por conter uma variedade de nutrientes decorrente da assimilação dos mesmos pela biomassa, com isso tornando-se um valioso produto para aplicação no solo (Hossain et al., 2011). A partir de pirólise da biomassa úmida pode ser produzido o gás de síntese, podendo chegar a rendimentos de 40% (v/v) de hidrogênio em comparação com a biomassa seca (Hu et al., 2009). Pérez et al. (2014) conduziram ensaios de pirólise de capim elefante em uma unidade piloto (200 kg.h -1 ) de leito fluidizado. Nas condições ótimas de operação (650 C) o rendimento de char foi de 14% (m/m), e a concentração de carbono no char foi de 92.4% (m/m). Fontoura et al. (2015) avaliaram a viabilidade econômica de instalação e operação de uma biorrefinaria baseada no capim elefante. A análise foi realizada através da adoção de um modelo de comercialização híbrido, onde parte da capacidade instalada de geração de energia seria vendida através de um contrato de fornecimento fixo de longo prazo (20 anos), e os demais produtos (char/etanol/eletricidade) seriam negociados no mercado de curto prazo. Os resultados mostraram que todos os valores de opção são positivos, variando entre 90 e 101 milhões de dólares. Dentro deste contexto, o presente trabalho aborda uma avaliação do processo de pirólise de capim elefante para obtenção de char e gases não condensáveis, avaliando os rendimentos obtidos. 2. METODOLOGIA 2.1. Materiais Para a execução deste trabalho foi utilizado capim elefante (Pennisetum purpureum S.), fornecido pelo curso de Agronomia da Universidade de Caxias do Sul. Após a colheita, as amostras foram mantidas em estufa agrícola para secagem num período de 3 meses, em seguida

3 foram moídas em moinho de facas da empresa Primotécnica, modelo P1001 e novamente seco em estufa da empresa DeLeo por 24 horas. Um fluxograma com as etapas do processo de preparação da biomassa é apresentado na Figura 1. A preparação da biomassa foi executada no Laboratório de Polímeros (LPol) e no Laboratório de Energia e Bioprocessos (LEBIO) da Universidade de Caxias do Sul. Figura 1 - Fluxograma do processo de preparação das amostras Ensaios de conversão termoquímica (pirólise) O reator utilizado para os ensaios de pirólise opera com um sistema de batelada em leito estacionário (Figura 2). Trata-se de um reator da marca Sanchis, que possui um tubo de quartzo acoplado internamente, com as seguintes dimensões: 98,1 cm de comprimento, 49 mm de diâmetro externo e 43 mm de diâmetro interno, sendo o comprimento útil do tubo de 51,6 cm. O reator é aquecido eletricamente por duas resistências, cada uma com potência de 1900 W. Dois termopares do tipo K estão posicionados no interior do reator (Zona 1 e Zona 2). A temperatura máxima de operação do reator é de 1200ºC. O controle da vazão de N2 é realizado por um rotâmetro (0 a 2,5 L.min -1 ). Figura 2 - Fluxograma do Reator pirolítico utilizado nos ensaios de pirólise. Utilizou-se 75 g de biomassa, com granulometria de 0,356 mm (48 mesh/tyler). Os ensaios foram conduzidos até a temperatura final de 700 C, com isoterma de 30 minutos e taxa de aquecimento de 10 C/min. Os ensaios ocorreram em atmosfera inerte, na presença de nitrogênio a uma vazão de 1 L/min. O óleo pirolítico foi condensado adaptando a norma CEN BT/TF 143. Utilizou-se 10 borbulhadores (impingers), sendo que em cada borbulhador foram

4 adicionados 75 ml de álcool isopropílico, com exceção do primeiro e do último, que permanecem vazios. Todos os borbulhadores foram acondicionados em uma caixa com banho de gelo, sal e álcool isopropílico. O objetivo do banho é manter os borbulhadores a baixa temperatura (em torno de -10ºC), de forma que favoreça a condensação do óleo e demais condensáveis presentes no gás gerado. Para armazenamento do gás combustível utilizou se um coletor de vidro borosilicato (traps). As coletas foram realizadas quando o experimento atingiu a temperatura final. Os gases coletados não foram analisados de forma contínua, ou seja, o gás é coletado, e posteriormente analisado no cromatógrafo gasoso (off-line) Análise cromatográfica Todas as análises foram realizadas no Laboratório de Energia e Bioprocessos da Universidade de Caxias do Sul. Durante a pirólise, o N2 é utilizado como gás de arraste, desta forma, as amostras de gás estão diluídas em N2. O equipamento utilizado para análise dos gases não condensáveis (H2/CO/CH4/CO2) é um Cromatógrafo Gasoso, da marca Dani Master GC, provido de Detector por Condutividade Térmica (TCD Thermal Conductivity Detector). Com uma coluna capilar da Supelco Analytical, modelo Carboxen 1006, com comprimento de 30 m, 0,53 mm de diâmetro interno e 30 μm de espessura de filme. A coluna é do tipo tubular aberta de camada porosa (PLOT Porous Layer Open Tubular), produzida em sílica fundida e com fase estacionária composta por peneiras moleculares de carbono (CMS Carbon Molecular Sieve) Análise imediata, elementar e de metais e minerais As amostras de capim elefante e char foram submetidas aos procedimentos descritos nas normas NBR 8290-MB1892, NBR 8289-MB1891 e NBR 8299-MB1989. As análises mencionadas foram realizadas no Laboratório de Energia e Bioprocessos (LEBIO) da Universidade de Caxias do Sul. A análise elementar foi realizada na UFRGS, segundo as seguintes normas técnicas: ASTM E (07), D4239/14 e1, D5373/14 e D3176/09, utilizando instrumental da ELEMENTAR modelo Vario Macro CHNS. A determinação dos metais e minerais presentes na amostra (Al, Ca, Fe, Mg, Na, K, P) foi realizada no Laboratório de Análises e Pesquisas Ambientais (LAPAM) da Universidade de Caxias do Sul segundo os métodos 3030E e 3111B do Standard Methods for Examination of Water and Wastemater. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.3. Ensaios de conversão termoquímica (pirólise) Os rendimentos obtidos para a pirólise de capim elefante estão apresentados na Tabela 1, onde é apresentado um comparativo com ensaios anteriores onde não havia a completa condensação do óleo com apenas 6 impingers, sendo necessário a adaptação da norma para 10 impingers, tendo com isso o real rendimento de óleo.

5 Tabela 1 Rendimento (% m/m) dos produtos da pirolise em comparação com a quantidade de impingers utilizados para condensar o bio-óleo. Número de impingers Rendimento em char Rendimento em óleo Rendimento em gás 6 27,76 10,52 61, ,19 37,13 34,68 A Figura 5 apresentada a taxa de reação representada pelo somatório das concentrações molares ( % vol.) dos gases não condensáveis (H2/CO/CH4/CO2) produzidos nos ensaios de pirólise em função dos diferentes pontos de coleta de gás (região não-isotérmica e região isotérmica). Para a análise dos resultados foi considerada que a taxa de reação máxima ocorre quando o somatório dos gases não condensáveis é máximo. Figura 5 Taxa de reação. Para os experimentos conduzidos a temperatura final de 700 C a taxa de reação máxima foi observada aproximadamente a temperatura final do experimento, sendo de 44,73 % vol Análise cromatográfica A fração molar dos gases não condensáveis na temperatura de 700 C é apresentada na Tabela 2, em comparação com a quantidade de impingers.

6 Tabela 2 Quantificação dos gases não condensáveis da pirólise. Gases não condensáveis (%) Temperatura ( C) H2 CO CH4 CO2 6 impingers ,80 19,21 4,11 8,88 700* 53,93 31,26 4,47 13,78 10 impingers ,79 27,71 5,79 12,35 700* 36,77 52,55 2,56 8,13 *Após 30 minutos de isoterma. Quando o processo é mantido à temperatura de 700 C por 30 minutos, observamos um aumento na fração molar de CO que pode estar associado a uma degradação tardia da hemicelulose, enquanto que a fração molar dos demais gases decresce Análise elementar e imediata A caracterização da biomassa (capim elefante) e do char para análise elementar e imediata é apresentada na Tabela 3. Tabela 3 Caracterização da amostra de capim elefante e char. Parâmetro Capim elefante Char N (%, m.m -1 ) 1,7 2,48 C (%, m.m -1 ) 39,63 63,3 S (%, m.m -1 ) 0,2 0,28 H (%, m.m -1 ) 6,31 1,56 O* (%, m.m -1 ) 52,16 32,4 Umidade (%, m.m -1 ) 10,51 3,64 Cinzas (%, m.m -1 ) 7,48 25,6 Matéria Volátil (%, m.m -1 ) 72,81 11,2 Carbono Fixo* (%, m.m -1 ) 9,2 59,5 * obtido por diferença. Macêdo (2012) realizou a análise elementar de amostras de capim elefante. O autor obteve as seguintes concentrações: 49,17% m/m de carbono, 6,11% m/m de hidrogênio, 1,09% m/m de nitrogênio e 43,6% m/m de oxigênio. A variação encontrada para os teores de carbono e oxigênio pode estar relacionada à idade de corte do capim elefante. Seye et al. (2003) realizou a análise imediata de amostras desta biomassa. O autor obteve os seguintes resultados: 11,34% m/m de cinzas e 61,86% m/m de matéria volátil. Braga et al. (2013) também realizaram a análise imediata de amostras de capim elefante. Os autores reportaram os seguintes resultados: 6,9%

7 m/m de cinzas, 77% m/m de matéria volátil, 6,1% m/m de carbono fixo e 10% m/m de umidade. As variações nos resultados apresentados pelos autores podem estar associadas a diferentes fatores: localização geográfica, clima, tipo de solo. A elevada quantidade de matéria volátil presente na biomassa torna o capim elefante atrativo para pirólise. A caracterização da biomassa (capim elefante) e do char para análise de metais e minerais é apresentada na Tabela 4. Tabela 4 Caracterização da amostra de capim elefante e char para o teor de metais e minerais. Elemento (g/kg) Capim elefante Char Alumínio 0,180 0,307 Cálcio 3,620 6,600 Ferro 0,192 0,409 Fósforo 0,050 0,240 Magnésio 1,560 3,380 Potássio 27,360 63,480 Sódio 0,388 0,439 Czechowski e Kidawa (1991) e Sekine et al. (2006) concluíram que os elementos cálcio, potássio e sódio aumentaram as taxas de reação do char (efeito catalítico) e que os minerais associados afetam a porosidade. Os principais metais e minerais presentes no char seguem a seguinte ordem: K>Ca>Mg. Mohammed et al. (2015) observaram a mesma tendência para as cinzas de capim elefante. 4. CONCLUSÃO O rendimento de óleo aumentou com o aumento do número de impingers de 6 para 10, enquanto o rendimento de gás diminuiu e o de char não apresentou grande variação. Houve um aumento na concentração de CO com o uso da isoterma, enquanto que para os demais gases houve diminuição das respectivas concentrações. A taxa de reação máxima foi observada próxima da temperatura final do experimento (700 ºC). A análise imediata do capim elefante apresentou resultados típicos de biomassas, ou seja, elevado conteúdo de matéria volátil e baixo conteúdo de carbono fixo. A análise elementar do capim elefante apresentou resultados muito semelhantes ao reportado na literatura, exceto para o conteúdo de carbono, que foi inferior ao reportado por outros autores. 5. REFERÊNCIAS AHMAD, M.; RAJAPAKSHA, AU.; LIM, JE.; ZHANG, M.; BOLAN, N.; MOHAN, D.; ET, AL. Biochar as a sorbent for contaminant management in soil and water: a review. Chemosphere v. 99, p , CZECHOWSKI, F.; KIDAWA, H. Reactivity and susceptibility to porosity development of coal maceralchars on steam and carbon dioxide gasification. Fuel Processing Technology, v. 29, p

8 DEMIRBRAS, A. Biofuels securing the planet s future energy needs. Energy Conversion and Management, n.50, p , FONTOURA, F.C.; BRANDÃO, L.E.; GOMES, L.L. Elephant grass biorefineries: towards a cleaner Brazilian energy matrix? Journal of Cleaner Production. v. 96. p , GIRGIS, B.S.; ISHAK, M.F. Activated carbon from cotton stalks by impregnation with phosphoric acid. Materials Letters, v. 39, p , GIUDICIANNI. P.; CARDONE, G.; RAGUCC. IR.; CAVALIERE. A. Effect of temperature and pressure on steam pyrolysis of cellulose. XXXIV Meeting of the Italian Section of the Combustion Institute, Itália, HOSSAIN, MK.; STREZOV, V.; CHAN, KY.; ZIOLKOWSKI, A.; NELSON, PF. Influence of pyrolysis temperature on production and nutrient properties of wastewater sludge biochar. J Environ Manag. v. 92, p , HU, GX.; HUANG, H.; LI, YH. Hydrogen-rich gas production from pyrolysis of biomass in an autogenerated steam atmosphere. Energy Fuels. v. 23, p , LOU, R.; WU, S.B.; LYU, GJ. Quantified monophenols in the bio-oil derived from lignin fast pyrolysis. J Anal Appl Pyrolysis. v. 111, p , MACÊDO, L.A. Influência da composição da biomassa no rendimento em condensáveis do processo de torrefação f. Dissertação (Mestrado em ciências florestais) Universidade de Brasília, Brasília, MOHAMMED, IY.; ABAKR, YA.; KAZI, FK.; YUSUP, S.; ALSHAREEF, I.; CHIN, SA. Comprehensive Characterization of Napier Grass as a Feedstock for Thermochemical Conversion. Energies, v. 8, p , MORAIS, R.F. Potencial produtivo e eficiência da fixação biológica de nitrogênio de cinco genótipos de capim elefante (Pennisetum purpureum Schum.), para uso como fonte alternativa de energia f. Tese de Mestrado, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, QUESADA, D.M. Parâmetros quantitativos e qualitativos de diferentes genótipos de capim elefante com potencial para uso energético Tese de Doutorado. Instituto de Agronomia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Seropédica, SEYE, O.; CORTEZ, L.A. B.; GÓMEZ, E. O. Estudo cinético da biomassa a partir de resultados termogravimétricos. In: Proceeding softhe 3º ENCONTRO DE ENERGIA NO MEIO RURAL, 2003, Campinas, Brasil. SEKINE, Y.; ISHIKAWA, K.; KIKUCHI, E.; MATSUKATA, M.; AKIMOTO, A. Reactivity and structural changes of coal char during steam gasification. Fuel, v. 85, p , STREZOV, V.; EVANS, T.J.; HAYMAN, C. Thermal conversion of elephant grass (Pennisetum Purpureum Schum) to bio-gas, bio-oil and charcoal. Bioresource Technology, v. 99, p , TINWALA, F.; MOHANTY, P.; PARMAR, S.; PATEL, A.; PANT, KK. Intermediate pyrolysis of agro-industrial biomasses in bench-scale pyrolyser: product yields and its characterization. Bioresour Technol. v. 188, p ,2015. XIE, X.M.; ZHANG, X.Q.; DONG, Z.X.; GUO, H.R. Dynamic changes of lignin contents of MT-1 elephant grass and its closely related cultivars. Biomass and Bioenergy. v. 35, p , YILMAZ, O.; KANTARLI, I.C.; YUKSEL, M.; SAGLAM, M.; YANIK, J. Conversion of leather wastes to useful products. Resources, Conservation and Recycling, [S.l.], v. 49, p , ZHANG, B.; XIONG, S.; XIAO, B.; YU, D.; JIA, X. Mechanism of wet sewage sludge pyrolysis in a tubular fumace. Intemational Journal of Hydrogen Energy. v. 36, p , 2011.

PROCESSO DE CONVERSÃO À BAIXA TEMPERATURA - CBT

PROCESSO DE CONVERSÃO À BAIXA TEMPERATURA - CBT 7º SIMPÓSIO NACIONAL DE BIOCOMBUSTÍVEIS PROCESSO DE CONVERSÃO À BAIXA TEMPERATURA - CBT Prof. Dr. Francisco Ferreira Dantas Filho Universidade Estadual da Paraíba - UEPB 2014 Pirólise Definição: Degradação

Leia mais

Avaliação Cinética da Gaseificação com CO 2 do Bagaço de Maçã

Avaliação Cinética da Gaseificação com CO 2 do Bagaço de Maçã Avaliação Cinética da Gaseificação com CO 2 do Bagaço de Maçã M. F. P. ROSA, D. SOARES, M. D. DOMENICO, T. R. PACIONI, R. F. P. M. MOREIRA, H. J. JOSÉ Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento

Leia mais

Produção de carvão ativado a partir de madeira tratada com arseniato de cobre cromatado (CCA) para adsorção de CO 2

Produção de carvão ativado a partir de madeira tratada com arseniato de cobre cromatado (CCA) para adsorção de CO 2 UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA LABORATÓRIO DE ENERGIA E BIOPROCESSOS Produção de carvão ativado a partir de madeira tratada com arseniato de cobre cromatado (CCA)

Leia mais

APLICAÇÃO DE PROCESSO TERMOQUÍMICO COMO APROVEITAMENTO DE RESÍDUO AGROINDUSTRIAL DE BABAÇU

APLICAÇÃO DE PROCESSO TERMOQUÍMICO COMO APROVEITAMENTO DE RESÍDUO AGROINDUSTRIAL DE BABAÇU APLICAÇÃO DE PROCESSO TERMOQUÍMICO COMO APROVEITAMENTO DE RESÍDUO AGROINDUSTRIAL DE BABAÇU G. E. G. VIEIRA 1, A. PICKLER 2, L. F. P. GALLO 2, L. F. TEIXEIRA 1, A. G. N. COLEN 1, C. E. A. CAMPOS 1, G. L.

Leia mais

ESTUDO DA ADSORÇÃO SOBRE CHAR OBTIDO PELA PIRÓLISE LENTA DE CAPIM ELEFANTE

ESTUDO DA ADSORÇÃO SOBRE CHAR OBTIDO PELA PIRÓLISE LENTA DE CAPIM ELEFANTE ESTUDO DA ADSORÇÃO SOBRE CHAR OBTIDO PELA PIRÓLISE LENTA DE CAPIM ELEFANTE M. B. SONDA 1 e D. TOSS 1 ¹Universidade de Caxias do Sul, Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. E-mail para contato: dtoss@ucs.br

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE PIRÓLISE PARA OBTENÇÃO DE BIO-ÓLEO A PARTIR DA SPIRODELA SP. RESUMO

OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE PIRÓLISE PARA OBTENÇÃO DE BIO-ÓLEO A PARTIR DA SPIRODELA SP. RESUMO OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE PIRÓLISE PARA OBTENÇÃO DE BIO-ÓLEO A PARTIR DA SPIRODELA SP. MEDEIROS, E.F (1) SAMPAIO, D.M (2) ; FILHO, P.J.S (3) (1,2,3)Instituto Federal de Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense

Leia mais

EFEITO DA TORREFAÇÃO NA GASEIFICAÇÃO DE SERRAGEM COM VAPOR DE ÁGUA

EFEITO DA TORREFAÇÃO NA GASEIFICAÇÃO DE SERRAGEM COM VAPOR DE ÁGUA EFEITO DA TORREFAÇÃO NA GASEIFICAÇÃO DE SERRAGEM M VAPOR DE ÁGUA M. F. P. ROSA 1, T. R. PACIONI 1, M. D. DOMENI 2, D. SOARES 1, M. F. M. NOGUEIRA 3, H. J. JOSÉ 1 1 Universidade Federal de Santa Catarina,

Leia mais

Processos Termoquímicos para tratamento de resíduos: aspectos técnicos e econômicos

Processos Termoquímicos para tratamento de resíduos: aspectos técnicos e econômicos Seminário Internacional de Tecnologias Ambientais e Gestão da Água na Indústria 17 a 19 de novembro de 2014, Senai CIC Curitiba-PR Processos Termoquímicos para tratamento de resíduos: aspectos técnicos

Leia mais

Produção de gás combustível por meio de processo de gaseificação de Eucalyptus grandis em reator de leito fluidizado

Produção de gás combustível por meio de processo de gaseificação de Eucalyptus grandis em reator de leito fluidizado 246 III Encontro de Pesquisa e Inovação da Embrapa Agroenergia: Anais Produção de gás combustível por meio de processo de gaseificação de Eucalyptus grandis em reator de leito fluidizado Albert Reis dos

Leia mais

6 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

6 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 79 6 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 6.1. Amostra O spent potliner, estudado neste trabalho, foi fornecido pela Valesul Alumínio S.A., empresa que produz e comercializa alumínio primário e ligas para a indústria

Leia mais

Introdução. Definição

Introdução. Definição Introdução Definição O carvão vegetal é um subproduto florestal resultante da pirólise da madeira, também conhecida como carbonização ou destilação seca da madeira. É um método destrutivo. No processo

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ADERÊNCIA DE BIO-ÓLEO EM PAREDE DE TROCADOR DE CALOR DO TIPO CASCO E TUBO EM PLANTA DE PIRÓLISE DE BIOMASSA

AVALIAÇÃO DA ADERÊNCIA DE BIO-ÓLEO EM PAREDE DE TROCADOR DE CALOR DO TIPO CASCO E TUBO EM PLANTA DE PIRÓLISE DE BIOMASSA AVALIAÇÃO DA ADERÊNCIA DE BIO-ÓLEO EM PAREDE DE TROCADOR DE CALOR DO TIPO CASCO E TUBO EM PLANTA DE PIRÓLISE DE BIOMASSA L. G. G. PEREIRA 1, F. S. J. LIMEIRA 1 e C. A. M. PIRES 1 1 Universidade Federal

Leia mais

GASEIFICAÇÃO DE BIOCHAR OBTIDO DA PIRÓLISE DE BAGAÇO DE MAÇÃ VISANDO SUA UTILIZAÇÃO PARA GERAÇÃO DE ENERGIA

GASEIFICAÇÃO DE BIOCHAR OBTIDO DA PIRÓLISE DE BAGAÇO DE MAÇÃ VISANDO SUA UTILIZAÇÃO PARA GERAÇÃO DE ENERGIA GASEIFICAÇÃO DE BIOCHAR OBTIDO DA PIRÓLISE DE BAGAÇO DE MAÇÃ VISANDO SUA UTILIZAÇÃO PARA GERAÇÃO DE ENERGIA T. R. PACIONI 1, R. F. P. M. MOREIRA 1 e H. J. JOSÉ 1 1 Universidade Federal de Santa Catarina,

Leia mais

Caracterização química e gaseificação em leito fluidizado borbulhante de bagaço de cana e engaço de dendê

Caracterização química e gaseificação em leito fluidizado borbulhante de bagaço de cana e engaço de dendê 190 Caracterização química e gaseificação em leito fluidizado borbulhante de bagaço de cana e engaço de dendê Amanda Assunção Rosa 1, Albert Reis dos Anjos 2, Anna Letícia Montenegro Turtelli Pighinelli

Leia mais

Melhorias no processo de pirólise da biomassa para produção de carvão vegetal

Melhorias no processo de pirólise da biomassa para produção de carvão vegetal Melhorias no processo de pirólise da biomassa para produção de carvão vegetal Alfredo NAPOLI Sumário I Contexto II Os processos de pirólise III Os principais caminhos de melhoria IV Alguns exemplos de

Leia mais

COMPARATIVO DA CINÉTICA DE DECOMPOSIÇÃO TÉRMICA DA PALHA DE CANA-DE-AÇÚCAR EM ATMOSFERA OXIDANTE E INERTE

COMPARATIVO DA CINÉTICA DE DECOMPOSIÇÃO TÉRMICA DA PALHA DE CANA-DE-AÇÚCAR EM ATMOSFERA OXIDANTE E INERTE COMPARATIVO DA CINÉTICA DE DECOMPOSIÇÃO TÉRMICA DA PALHA DE CANA-DE-AÇÚCAR EM ATMOSFERA OXIDANTE E INERTE L. A. HIGUCHI, Y. J. RUEDA-ORDÓÑEZ e K. TANNOUS Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de

Leia mais

EFEITO DA TEMPERATURA NA DECOMPOSIÇÃO TÉRMICA DE RESÍDUOS PLÁSTICOS E DE BIOMASSA

EFEITO DA TEMPERATURA NA DECOMPOSIÇÃO TÉRMICA DE RESÍDUOS PLÁSTICOS E DE BIOMASSA EFEITO DA TEMPERATURA NA DECOMPOSIÇÃO TÉRMICA DE RESÍDUOS PLÁSTICOS E DE BIOMASSA 1. INTRODUÇÃO Danyellen Dheyniffer Monteiro Galindo Universidade Estadual Paulista (UNESP), Rio Claro (SP) Departamento

Leia mais

Temas de Dissertação. Programa de Pós-graduação em Engenharia Química da Universidade Federal Fluminense. Lisiane Veiga Mattos

Temas de Dissertação. Programa de Pós-graduação em Engenharia Química da Universidade Federal Fluminense. Lisiane Veiga Mattos Temas de Dissertação Programa de Pós-graduação em Engenharia Química da Universidade Federal Fluminense Lisiane Veiga Mattos Temas de Dissertação 1) Produção de hidrogênio para células a combustível do

Leia mais

5 Procedimento Experimental

5 Procedimento Experimental 93 5 Procedimento Experimental 5.1 Preparação das amostras As amostras utilizadas neste trabalho consistiram de briquetes autoredutores, com características geométricas para uso industrial, identificados

Leia mais

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TECNOLOGIA

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PROCESSOS E TECNOLOGIAS CONVERSÃO TERMOQUÍMICA DE CAPIM-ELEFANTE EM REATOR ROTATIVO Daniela

Leia mais

Bio.ComBrasil Tecnologias para conversão de Biomassa. MANOEL FERNANDES MARTINS NOGUEIRA

Bio.ComBrasil Tecnologias para conversão de Biomassa. MANOEL FERNANDES MARTINS NOGUEIRA Bio.ComBrasil 2016 Tecnologias para conversão de Biomassa MANOEL FERNANDES MARTINS NOGUEIRA mfmn@ufpa.br É produzido em grandes quantidades; Seu PCS é em torno da metade do dos combustíveis fósseis; É

Leia mais

GASEIFICAÇÃO DE BIOMASSA: ROTA BTL ADEMAR HAKUO USHIMA

GASEIFICAÇÃO DE BIOMASSA: ROTA BTL ADEMAR HAKUO USHIMA GASEIFICAÇÃO DE BIOMASSA: ROTA BTL ADEMAR HAKUO USHIMA Fluxograma do processo BTL ( biomass to liquid ) Maiores desafios tecnológicos Bagaço e palha de cana Unidade de preparação de biomassa Oxigênio Gaseificador

Leia mais

ANÁLISE CROMATOGRÁFICA DOS GASES PRODUZIDOS NA CO-PIRÓLISE DE PNEUS EM LEITO FLUIDIZADO COM SUPORTE DE AREIA DE FUNDIÇÃO

ANÁLISE CROMATOGRÁFICA DOS GASES PRODUZIDOS NA CO-PIRÓLISE DE PNEUS EM LEITO FLUIDIZADO COM SUPORTE DE AREIA DE FUNDIÇÃO ANÁLISE CROMATOGRÁFICA DOS GASES PRODUZIDOS NA CO-PIRÓLISE DE PNEUS EM LEITO FLUIDIZADO COM SUPORTE DE AREIA DE FUNDIÇÃO B. S. SCOPEL 1, D. PERONDI², G. COLLAZZO¹, A. DETTMER¹, M. GODINHO¹, A.C.F. VILELA²

Leia mais

Combustíveis e Redutores ENERGIA PARA METALURGIA

Combustíveis e Redutores ENERGIA PARA METALURGIA Combustíveis e Redutores ENERGIA PARA METALURGIA Energia para Metalurgia Principal fonte energética: Carbono Carvão mineral e carvão vegetal C + O 2 >> CO 2 + energia Portanto, carbono é redutor, usado

Leia mais

Torrefacção de CDRs industriais: Aplicações energéticas e materiais

Torrefacção de CDRs industriais: Aplicações energéticas e materiais Torrefacção de CDRs industriais: Aplicações energéticas e materiais Catarina Nobre (1), Margarida Gonçalves (1), Cândida Vilarinho (2), Benilde Mendes (1) (1) METRICS, Departamento de Ciências e Tecnologia

Leia mais

Energia para metalurgia

Energia para metalurgia Energia para metalurgia Consumo energético brasileiro Consumo Energético Brasileiro 2006: 190.000.000 tep/ano Outros 19% Transporte 28% Industrial 41% Residencial 12% Metalurgia 35% da industria e 14,7

Leia mais

Tratamento de Esgoto

Tratamento de Esgoto Geração de Energia a partir de Biogás s em Estações de Tratamento de Esgoto Suani Teixeira Coelho Recife, 19 de maio de 2010 Resíduos Urbanos e Agrícolas Briquetes Óleos Vegetais Cana-de-açúcar Carvão

Leia mais

Aproveitamento energético de combustíveis derivados de resíduos via co-gasificação térmica

Aproveitamento energético de combustíveis derivados de resíduos via co-gasificação térmica Aproveitamento energético de combustíveis derivados de resíduos via co-gasificação térmica Autores: Octávio Alves, Paulo Brito, Margarida Gonçalves, Eliseu Monteiro Novembro de 2015 1. Objetivos Identificar

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA DA GASEIFICAÇÃO DE BIOMASSA ORIUNDA DA CONSTRUÇÃO CÍVIL

MODELAGEM MATEMÁTICA DA GASEIFICAÇÃO DE BIOMASSA ORIUNDA DA CONSTRUÇÃO CÍVIL MODELAGEM MATEMÁTICA DA GASEIFICAÇÃO DE BIOMASSA ORIUNDA DA CONSTRUÇÃO CÍVIL M. R. M. MAZULLO CORREIA 1, S. PERES 1, E. C. M. LOUREIRO 1, F. M. V. SILVA 1 e H. S. SANTOS 1 1 Universidade de Pernambuco,

Leia mais

Susana Sequeira Simão

Susana Sequeira Simão Susana Sequeira Simão Dissertação apresentada à Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências e Tecnologia, para a obtenção do grau de Mestre em Energia e Bioenergia Orientador: Doutor Pedro Abelha

Leia mais

EFEITO DA ADIÇÃO DE CLORETOS DE ZINCO E MAGNÉSIO NOS PRODUTOS DA PIRÓLISE ANALÍTICA DE SORGO SACARINO

EFEITO DA ADIÇÃO DE CLORETOS DE ZINCO E MAGNÉSIO NOS PRODUTOS DA PIRÓLISE ANALÍTICA DE SORGO SACARINO EFEITO DA ADIÇÃO DE CLORETOS DE ZINCO E MAGNÉSIO NOS PRODUTOS DA PIRÓLISE ANALÍTICA DE SORGO SACARINO I. F. CUNHA 1, W. S. CARVALHO 1 e C. H. ATAÍDE 1 1 Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de

Leia mais

TRANSESTERIFICAÇÃO COM CATÁLISE ÁCIDA DE RESÍDUOS DE GORDURA DE FRANGO PARA PRODUÇÃO DE BIODIESEL: RESULTADOS PRELIMINARES

TRANSESTERIFICAÇÃO COM CATÁLISE ÁCIDA DE RESÍDUOS DE GORDURA DE FRANGO PARA PRODUÇÃO DE BIODIESEL: RESULTADOS PRELIMINARES TRANSESTERIFICAÇÃO COM CATÁLISE ÁCIDA DE RESÍDUOS DE GORDURA DE FRANGO PARA PRODUÇÃO DE BIODIESEL: RESULTADOS PRELIMINARES Paulo Giovanni de Abreu, Embrapa Suínos e Aves, pabreu@cnpsa.embrapa.br Martha

Leia mais

CORROSÃO ALCALINA DO ALUMÍNIO PARA PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO CONSIDERANDO DIFERENTES GEOMETRIAS, TEMPERATURAS E CONCENTRAÇÕES

CORROSÃO ALCALINA DO ALUMÍNIO PARA PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO CONSIDERANDO DIFERENTES GEOMETRIAS, TEMPERATURAS E CONCENTRAÇÕES CORROSÃO ALCALINA DO ALUMÍNIO PARA PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO CONSIDERANDO DIFERENTES GEOMETRIAS, TEMPERATURAS E CONCENTRAÇÕES L.C.C.B.OLIVEIRA, R.M.PIGNATA e S.C. DANTAS 1 1 Universidade Federal do Triângulo

Leia mais

EQUILÍBRIO LÍQUIDO-LÍQUIDO APLICADO A SEPARAÇÃO DE PRODUTOS DA PIRÓLISE DE BIOMASSA

EQUILÍBRIO LÍQUIDO-LÍQUIDO APLICADO A SEPARAÇÃO DE PRODUTOS DA PIRÓLISE DE BIOMASSA EQUILÍBRIO LÍQUIDO-LÍQUIDO APLICADO A SEPARAÇÃO DE PRODUTOS DA PIRÓLISE DE BIOMASSA A. C. C MELO, M. A. TEOTÔNIO, L. DANIELSKI, L. STRAGEVITCH Universidade Federal de Pernambuco, Departamento de Engenharia

Leia mais

COMBUSTÍVEIS E REDUTORES

COMBUSTÍVEIS E REDUTORES COMBUSTÍVEIS E REDUTORES Combustíveis e redutores usados em metalugia são as matérias primas responsáveis pelo fornecimento de energia, e pela redução dos minérios oxidados a metal A origem destas matéria

Leia mais

Análises Térmicas. Sandra Maria da Luz

Análises Térmicas. Sandra Maria da Luz Análises Térmicas Sandra Maria da Luz Principais Técnicas Termoanalíticas 2 Áreas que utilizam a Análise Térmica polímeros alimentos catálise corrosão cerâmica metais engenharia civil farmacêutica inorgânica

Leia mais

ESTUDO DO DESEMPENHO DE CATALISADORES DESTINADOS À PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA A VAPOR DE METANOL E DIMETIL ÉTER

ESTUDO DO DESEMPENHO DE CATALISADORES DESTINADOS À PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA A VAPOR DE METANOL E DIMETIL ÉTER ESTUDO DO DESEMPENHO DE CATALISADORES DESTINADOS À PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA A VAPOR DE METANOL E DIMETIL ÉTER J. L. C. W. Pimenta 1, H. O. Correia 1, R. Menechini Neto, O. A. A. Santos

Leia mais

Soluções usadas em escala industrial ou escala ampliada

Soluções usadas em escala industrial ou escala ampliada Soluções usadas em escala industrial ou escala ampliada Produção de açúcar e álcool (e eletricidade) (produz açúcar estocado nas células de parênquima da planta, além de etanol por fermentação de sacarose.

Leia mais

RENDIMENTO DOS PRODUTOS DA PIRÓLISE DE LODO DE ESGOTO ANAERÓBIO EM REATOR DE LEITO FIXO EM DIFERENTES TEMPERATURAS

RENDIMENTO DOS PRODUTOS DA PIRÓLISE DE LODO DE ESGOTO ANAERÓBIO EM REATOR DE LEITO FIXO EM DIFERENTES TEMPERATURAS RENDIMENTO DOS PRODUTOS DA PIRÓLISE DE LODO DE ESGOTO ANAERÓBIO EM REATOR DE LEITO FIXO EM DIFERENTES TEMPERATURAS L. F. TEIXEIRA 1, G. E. G. VIEIRA 1, L. A. R. CORREIA 2, A. G. N. COLEN 1, G. L. de AGUIAR

Leia mais

EFEITOS DA PRESSÃO OPERACIONAL NO RENDIMENTO DOS PRODUTOS DA PIRÓLISE RÁPIDA DO RESÍDUO DE SISAL

EFEITOS DA PRESSÃO OPERACIONAL NO RENDIMENTO DOS PRODUTOS DA PIRÓLISE RÁPIDA DO RESÍDUO DE SISAL EFEITOS DA PRESSÃO OPERACIONAL NO RENDIMENTO DOS PRODUTOS DA PIRÓLISE RÁPIDA DO RESÍDUO DE SISAL Matheus Santana Vilas Boas Sales; Ana Paula Morais Viana Santos; Rafael Alves Campos; Luis Gabriel Gomes

Leia mais

2. Parte Experimental

2. Parte Experimental CARACTERÍSTICAS DOS FINOS DE CARVÃO VEGETAL OBTIDO PELO PROCESSO DE PIRÓLISE RÁPIDA DE CAPIM ELEFANTE EM LEITO FLUIDIZADO EM DIFERENTES CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO JUAN MIGUEL MESA PÉREZ Faculdade de Engenharia

Leia mais

PIRÓLISE DE RESÍDUO DE COURO CURTIDO AO CROMO EM REATOR DE LEITO FLUIDIZADO

PIRÓLISE DE RESÍDUO DE COURO CURTIDO AO CROMO EM REATOR DE LEITO FLUIDIZADO PIRÓLISE DE RESÍDUO DE COURO CURTIDO AO CROMO EM REATOR DE LEITO FLUIDIZADO T. SIMIONI 1, A. DETMER 2 1 Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos

Leia mais

SIMULAÇÃO DE GASEIFICAÇÃO DE BIOMASSA DE TAMAREIRA PARA PRODUÇÃO DE GÁS DE SÍNTESE

SIMULAÇÃO DE GASEIFICAÇÃO DE BIOMASSA DE TAMAREIRA PARA PRODUÇÃO DE GÁS DE SÍNTESE SIMULAÇÃO DE GASEIFICAÇÃO DE BIOMASSA DE TAMAREIRA PARA PRODUÇÃO DE GÁS DE SÍNTESE A. E. de OLIVEIRA 1, J. B. O. SANTOS 1 1 Universidade Federal de São Carlos, Departamento de Engenharia Química E-mail

Leia mais

Energia para Metalurgia

Energia para Metalurgia Energia para Metalurgia Energia para Metalurgia Principal fonte energética: Carbono Carvão mineral e carvão vegetal C + O 2 CO 2 + energia Carbono é combustível, usado para gerar energia reagindo com oxigênio

Leia mais

Energia e suas formas

Energia e suas formas Energia e suas formas A energia pode se apresentar de diversas formas, entre as quais podemos mencionar: Energia de radiação Energia química Energia nuclear Energia térmica Energia mecânica Energia elétrica

Leia mais

1011 Síntese do 1,4-di-terc-butil benzeno a partir do terc-butil benzeno e cloreto de terc-butila.

1011 Síntese do 1,4-di-terc-butil benzeno a partir do terc-butil benzeno e cloreto de terc-butila. 1011 Síntese do 1,4-di-terc-butil benzeno a partir do terc-butil benzeno e cloreto de terc-butila. + Cl AlCl 3 C 10 H 14 (134.) C 4 H 9 Cl C 14 H (9.6) (133.3) (190.3) Classificação Tipos de Reações e

Leia mais

Geração de Energia a partir do Biogás gerado por Resíduos Urbanos e Rurais. Potencial e Viabilidade Econômica

Geração de Energia a partir do Biogás gerado por Resíduos Urbanos e Rurais. Potencial e Viabilidade Econômica 5º Congresso Brasileiro sobre Eficiência Energética e Cogeração de Energia Geração de Energia a partir do Biogás gerado por Resíduos Urbanos e Rurais. Potencial e Viabilidade Econômica Profª Drª Suani

Leia mais

Torrefação de biomassa

Torrefação de biomassa Bioenergia Portugal 15 Portalegre, 29/5/15 Torrefação de biomassa Aplicação aos casos de estudo de processamento e valorização de biomassa de Arundo donax L. e de Phoenix canariensis. Ricardo Correia,

Leia mais

3003 Síntese de 2-cloro-ciclohexanol a partir de ciclohexeno

3003 Síntese de 2-cloro-ciclohexanol a partir de ciclohexeno 3003 Síntese de 2-cloro-ciclohexanol a partir de ciclohexeno _ + SO 2 NCl Na OH H 2 SO 4 + x 3 H 2 O + Cl CH 3 SO 2 NH 2 CH 3 C 6 H 10 (82.2) C 7 H 13 ClNNaO 5 S (281.7) (98.1) C 6 H 11 ClO (134.6) C 7

Leia mais

CENBIO Centro Nacional de Referência em Biomassa

CENBIO Centro Nacional de Referência em Biomassa Relatório do Curso Oportunidades de Geração de Eletricidade a partir de Biomassa Sistemas de Geração de Potência através de Gaseificação de Biomassa Convênio International Energy Initiative (IEI) / Biomass

Leia mais

TESTES DE GASEIFICAÇÃO DE BAGAÇO E PALHA

TESTES DE GASEIFICAÇÃO DE BAGAÇO E PALHA TESTES DE GASEIFICAÇÃO DE BAGAÇO E PALHA Energia na Indústria de Açúcar e Álcool NEST/UNIFEI, Itajubá MG 12 a 16 de Julho de 2004 Manoel Regis L. V. Leal Centro de Tecnologia Copersucar OBJETIVO Caracterizar

Leia mais

4006 Síntese do éster etílico do ácido 2-(3-oxobutil) ciclopentanona-2-carboxílico

4006 Síntese do éster etílico do ácido 2-(3-oxobutil) ciclopentanona-2-carboxílico 4006 Síntese do éster etílico do ácido 2-(3-oxobutil) ciclopentanona-2-carboxílico CEt + FeCl 3 x 6 H 2 CEt C 8 H 12 3 C 4 H 6 C 12 H 18 4 (156,2) (70,2) (270,3) (226,3) Classificação Tipos de reações

Leia mais

Análise da composição química de cinco variedades de capim-elefante por métodos diferentes

Análise da composição química de cinco variedades de capim-elefante por métodos diferentes 208 III Encontro de Pesquisa e Inovação da Embrapa Agroenergia: Anais Análise da composição química de cinco variedades de capim-elefante por métodos diferentes Carolina Assunção Lucas da Silva 1, Raquel

Leia mais

AVALIAÇÃO PRELIMINAR TÉCNICO-ECONÔMICA DA PIRÓLISE RÁPIDA DE BIOMASSA

AVALIAÇÃO PRELIMINAR TÉCNICO-ECONÔMICA DA PIRÓLISE RÁPIDA DE BIOMASSA AVALIAÇÃO PRELIMINAR TÉCNICO-ECONÔMICA DA PIRÓLISE RÁPIDA DE BIOMASSA Luis Enrique Brossard González, NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE PLANEJAMENTOS ENERGÉTICOS- NIPE. FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA. UNICAMP.Avenida

Leia mais

5 GASEIFICAÇÃO Aspectos gerais

5 GASEIFICAÇÃO Aspectos gerais 68 5 GASEIFICAÇÃO 5.1. Aspectos gerais A gaseificação pode ser definida como a conversão termoquímica de um material sólido ou líquido (que tenha carbono em sua composição) em um produto gasoso combustível

Leia mais

Carvoejamento, Carbonização e Pirólise

Carvoejamento, Carbonização e Pirólise I Seminário Madeira Energética MADEN 2008 ABC - RJ, 2 e 3 de setembro de 2008 Carvoejamento, Carbonização e Pirólise José Dilcio da Rocha Pesquisador da EMBRAPA - Agroenergia O que é Carvoejamento, Carbonização,

Leia mais

CO2: Tecnologia de Captura em Sólidos Adsorventes

CO2: Tecnologia de Captura em Sólidos Adsorventes CO2: Tecnologia de Captura em Sólidos Adsorventes E Q U I P A Q 1 F Q I 0 1 _ 1 : E S T U D A N T E S & A U T O R E S : F R A N C I S C A L E A L G E R S O N T R I S T Ã O H E L E N A C R U Z H U G O M

Leia mais

CRAQUEAMENTO TÉRMICO DE ÓLEO DE FRITURA: UMA PROPOSTA DE MECANISMO CINÉTICO COM BASE EM AGRUPAMENTOS DE COMPOSTOS

CRAQUEAMENTO TÉRMICO DE ÓLEO DE FRITURA: UMA PROPOSTA DE MECANISMO CINÉTICO COM BASE EM AGRUPAMENTOS DE COMPOSTOS CRAQUEAMENTO TÉRMICO DE ÓLEO DE FRITURA: UMA PROPOSTA DE MECANISMO CINÉTICO COM BASE EM AGRUPAMENTOS DE COMPOSTOS B. L. M. FRAINER, H. F. MEIER, V. R. WIGGERS, E. L. SIMIONATTO, L. ENDER Fundação Universidade

Leia mais

Propriedades da madeira para fins de energia. Poder Calorífico

Propriedades da madeira para fins de energia. Poder Calorífico Propriedades da madeira para fins de energia Poder Calorífico Tópicos já abordados: Umidade Densidade Composição química elementar Composição química imediata Poder calorifico é a quantidade de calor liberada

Leia mais

Introdução, Conceitos e Definições

Introdução, Conceitos e Definições UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS Introdução, Conceitos e Definições Prof. Fábio Marin Meteorologia Agrícola A meteorologia

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA CASCA DE PEQUI (Caryocar Brasiliense Camb.) PARA SUA UTILIZAÇÃO COMO BIOMASSA

CARACTERIZAÇÃO DA CASCA DE PEQUI (Caryocar Brasiliense Camb.) PARA SUA UTILIZAÇÃO COMO BIOMASSA CARACTERIZAÇÃO DA CASCA DE PEQUI (Caryocar Brasiliense Camb.) PARA SUA UTILIZAÇÃO COMO BIOMASSA MARIA JOSELMA DE MORAIS¹ (PQ)*, MARILENE SILVA OLIVEIRA 2 (PQ), ELOINY GUIMARÃES BARBOSA 3 (IC), GUILHERME

Leia mais

4002 Síntese de benzil a partir da benzoína

4002 Síntese de benzil a partir da benzoína 4002 Síntese de benzil a partir da benzoína H + 1 / 2 2 VCl 3 + 1 / 2 H 2 C 14 H 12 2 C 14 H 10 2 (212,3) 173,3 (210,2) Classificação Tipos de reações e classes de substâncias oxidação álcool, cetona,

Leia mais

4. Desenvolvimento Experimental

4. Desenvolvimento Experimental 72 4. Desenvolvimento Experimental Conforme citado anteriormente, dito trabalho é a continuidade ao estudo feito pela bibliografia descrita, cumprindo e seguindo os mesmos parâmetros de trabalho na preparação

Leia mais

Gaseificação da fração polimérica contida no rejeito (FPR) da triagem de resíduos sólidos urbanos (RSU) para a geração de energia

Gaseificação da fração polimérica contida no rejeito (FPR) da triagem de resíduos sólidos urbanos (RSU) para a geração de energia Gaseificação da fração polimérica contida no rejeito (FPR) da triagem de resíduos sólidos urbanos (RSU) para a geração de energia Lazzarotto, I.P. 1, Ferreira, S.D. 2, Junges, J. 2, Bassanesi, G. 3, Godinho,

Leia mais

PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS A PARTIR DA PROCESSAMENTO DA MANDIOCA

PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS A PARTIR DA PROCESSAMENTO DA MANDIOCA PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS A PARTIR DA ÁGUA RESIDUÁRIA DO PROCESSAMENTO DA MANDIOCA Franciele Lamaison a, Valeria Reginatto b, Edna Regina Amante b, Regina Vasconcellos Antônio a a. Universidade Federal

Leia mais

4028 Síntese de 1-bromodecano a partir de 1-dodecanol

4028 Síntese de 1-bromodecano a partir de 1-dodecanol 4028 Síntese de 1-bromodecano a partir de 1-dodecanol C 12 H 26 O (186.3) OH H 2 SO 4 konz. (98.1) + HBr (80.9) C 12 H 25 Br (249.2) Br + H 2 O (18.0) Classificação Tipos de reações e classes das substâncias

Leia mais

01/08/2010. química).

01/08/2010. química). UNIDADES DIDÁTICAS PROCESSOS QUÍMICOS I APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 1. Introdução ao estudo dos Processos Químicos Industriais. Relacionamento com a Indústria Química. 2. Derivados inorgânicos do nitrogênio.

Leia mais

PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA UNIDADES DIDÁTICAS 1. Introdução ao estudo dos Processos Químicos Industriais. Relacionamento com a Indústria Química. 2. Derivados inorgânicos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA E QUANTIDADES LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA NATUREZA. Uruguaiana, maio de 2016.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA E QUANTIDADES LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA NATUREZA. Uruguaiana, maio de 2016. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA E QUANTIDADES LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA NATUREZA CICLOS BIOGEOQUÍMICOS Uruguaiana, maio de 2016. 1 Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo

Leia mais

Seminário Internacional de Eficiência Energética - SIEFE

Seminário Internacional de Eficiência Energética - SIEFE Geração de Energia Elétrica a partir de Fonte Renovável em Comunidades Isoladas da Região Amazônica com o uso de Sistemas de Gaseificação de Biomassa de Leito Fixo de Pequena Escala. Sandra M. Apolinario

Leia mais

Quantidade e qualidade das emissões atmosféricas na carbonização da madeira

Quantidade e qualidade das emissões atmosféricas na carbonização da madeira Quantidade e qualidade das emissões atmosféricas na carbonização da madeira GDET - 28 de Outubro de 2010 Autor: Nazareno de Pina Braga, Dr. II Fórum Nacional sobre carvão vegetal Introdução Este trabalho

Leia mais

TRATAMENTO DO EFLUENTE GERADO NA PRODUÇÃO DE BIODIESEL UTILIZANDO OS PROCESSOS OXIDATIVOS AVANÇADOS FOTO- FENTON- EM LUZ ARTIFICIAL

TRATAMENTO DO EFLUENTE GERADO NA PRODUÇÃO DE BIODIESEL UTILIZANDO OS PROCESSOS OXIDATIVOS AVANÇADOS FOTO- FENTON- EM LUZ ARTIFICIAL TRATAMENTO DO EFLUENTE GERADO NA PRODUÇÃO DE BIODIESEL UTILIZANDO OS PROCESSOS OXIDATIVOS AVANÇADOS FOTO- FENTON- EM LUZ ARTIFICIAL Syntia Gabriele Moura de Oliveira Guimarães 1 ; Francisco Agustinho de

Leia mais

AS RELAÇÕES ENTRE MACRONUTRIENTES E MICRONUTRIENTES E A FERTILIDADE DO SOLO Pedro Lopes Ferlini Salles Orientadora: Marisa Falco Fonseca Garcia

AS RELAÇÕES ENTRE MACRONUTRIENTES E MICRONUTRIENTES E A FERTILIDADE DO SOLO Pedro Lopes Ferlini Salles Orientadora: Marisa Falco Fonseca Garcia AS RELAÇÕES ENTRE MACRONUTRIENTES E MICRONUTRIENTES E A FERTILIDADE DO SOLO Pedro Lopes Ferlini Salles Orientadora: Marisa Falco Fonseca Garcia Coorientador: Flávio Ferlini Salles RELEVÂNCIA O solo é importante

Leia mais

Avaliação da queima de serragem em fornalha

Avaliação da queima de serragem em fornalha Avaliação da queima de serragem em fornalha Adriano Divino Lima Afonso 1, Helton Aparecido Rosa 2, Gustavo Veloso 2, Danilo Bonini de Souza 2, Cledemar Busnello 2 37 1 Eng. Agrícola, Prof. Doutor Departamento

Leia mais

UTILIZAÇÃO DA PALHA DE CANA-DE-AÇÚCAR TORRIFICADA COMO BIOCOMBUSTÍVEL NA GERAÇÃO DE ENERGIA

UTILIZAÇÃO DA PALHA DE CANA-DE-AÇÚCAR TORRIFICADA COMO BIOCOMBUSTÍVEL NA GERAÇÃO DE ENERGIA UTILIZAÇÃO DA PALHA DE CANA-DE-AÇÚCAR TORRIFICADA COMO BIOCOMBUSTÍVEL NA GERAÇÃO DE ENERGIA Erica Leonor Romão*, Fernando Spinola Espirito Santo Lourenço * Universidade de São Paulo (EEL/USP) RESUMO A

Leia mais

Utilização de microalgas na pirólise de lípidos para produção de biocombustíveis

Utilização de microalgas na pirólise de lípidos para produção de biocombustíveis Utilização de na pirólise de lípidos para produção de biocombustíveis Catarina Viegas (1), Margarida Gonçalves (1), Lucie da Rocha (1), Luísa Gouveia (2), Benilde Mendes (1) (1) METRICS, FCT-UNL Faculdade

Leia mais

Tratamento térmico da biomassa. Patrick ROUSSET (Cirad)

Tratamento térmico da biomassa. Patrick ROUSSET (Cirad) Tratamento térmico da biomassa Patrick ROUSSET (Cirad) Contexto : Limitations of biomass as fuel Comparada com combustíveis fósseis: Baixa densidade a granel. Alto teor de umidade. Natureza hidrofílica.

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO HIDROTÉRMICO DE EXTRAÇÃO DA SÍLICA (SIO 2 ) PRESENTE NAS CINZAS DA CASCA DO ARROZ (CCA)

OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO HIDROTÉRMICO DE EXTRAÇÃO DA SÍLICA (SIO 2 ) PRESENTE NAS CINZAS DA CASCA DO ARROZ (CCA) OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO HIDROTÉRMICO DE EXTRAÇÃO DA SÍLICA (SIO 2 ) PRESENTE NAS CINZAS DA CASCA DO ARROZ (CCA) B. de A. FEITOSA 1 e V. M. GIACON 2 1 Universidade Federal do Amazonas, Departamento de Engenharia

Leia mais

BIODIESEL DO ÓLEO DE PINHÃO MANSO DEGOMADO POR ESTERIFICAÇÃO

BIODIESEL DO ÓLEO DE PINHÃO MANSO DEGOMADO POR ESTERIFICAÇÃO Página 36 BIODIESEL DO ÓLEO DE PINHÃO MANSO DEGOMADO POR ESTERIFICAÇÃO Alianda Dantas de Oliveira *1; Jose Geraldo Pacheco Filho1; Luiz Stragevitch1; Renata Santos Lucena Carvalho1; Ialy Silva Barros1;

Leia mais

Com base no teste desenvolvido por Lidefelt et al (51), foi desenvolvido um

Com base no teste desenvolvido por Lidefelt et al (51), foi desenvolvido um 64 4 METODOLOGIA Com base no teste desenvolvido por Lidefelt et al (51), foi desenvolvido um equipamento para avaliação da velocidade de fusão em fluxantes, onde a amostra sólida é colocada no interior

Leia mais

EFEITO DA TEMPERATURA DE GASEIFICAÇÃO DE BIOMASSA NA ADSORÇÃO DE CORANTE REATIVO

EFEITO DA TEMPERATURA DE GASEIFICAÇÃO DE BIOMASSA NA ADSORÇÃO DE CORANTE REATIVO EFEITO DA TEMPERATURA DE GASEIFICAÇÃO DE BIOMASSA NA ADSORÇÃO DE CORANTE REATIVO J. J. SORNAS¹, W. UTECH JUNIOR¹, R. F. dos SANTOS¹, A. R. VASQUES², C. MARANGON¹I, C. R. L. de AGUIAR¹, E. FONTANA¹, R.

Leia mais

II OZONIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS DOMICILIARES APÓS TRATAMENTO ANAERÓBIO - ESTUDO PRELIMINAR

II OZONIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS DOMICILIARES APÓS TRATAMENTO ANAERÓBIO - ESTUDO PRELIMINAR II-041 - OZONIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS DOMICILIARES APÓS TRATAMENTO ANAERÓBIO - ESTUDO PRELIMINAR Herlane dos Santos Costa (1) Engenheira Civil pela Universidade Federal do Espírito Santo. Mestre em

Leia mais

Avaliação da Reatividade do Carvão Vegetal, Carvão Mineral Nacional e Mistura Visando a Injeção em Altos- Fornos

Avaliação da Reatividade do Carvão Vegetal, Carvão Mineral Nacional e Mistura Visando a Injeção em Altos- Fornos Avaliação da Reatividade do Carvão Vegetal, Carvão Mineral Nacional e Mistura Visando a Injeção em Altos- Fornos Janaína Machado, Eduardo Osório, Antônio C. F. Vilela Sumário Introdução Objetivo Parte

Leia mais

ESTUDO DE REGENERAÇÃO DE CATALISADOR Cu-Co-Al PARA A PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DO GÁS NATURAL

ESTUDO DE REGENERAÇÃO DE CATALISADOR Cu-Co-Al PARA A PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DO GÁS NATURAL ESTUDO DE REGENERAÇÃO DE CATALISADOR Cu-Co-Al PARA A PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DO GÁS NATURAL F.M. BERNDT 1, O.W. PEREZ LOPEZ 1 1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Departamento de Engenharia

Leia mais

COMPARAÇÃO DA ESTRUTURA E REATIVIDADE DE CHARS OBTIDOS EM FORNO DTF E SIMULADOR DA ZONA DE COMBUSTÃO DO ALTO-FORNO

COMPARAÇÃO DA ESTRUTURA E REATIVIDADE DE CHARS OBTIDOS EM FORNO DTF E SIMULADOR DA ZONA DE COMBUSTÃO DO ALTO-FORNO COMPARAÇÃO DA ESTRUTURA E REATIVIDADE DE CHARS OBTIDOS EM FORNO DTF E SIMULADOR DA ZONA DE COMBUSTÃO DO ALTO-FORNO André da S. Machado, Juliana G. Pohlmann Antônio C. F. Vilela & Eduardo Osório Sumário

Leia mais

UNIDADES DIDÁTICAS PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I 05/03/2015 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

UNIDADES DIDÁTICAS PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I 05/03/2015 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA UNIDADES DIDÁTICAS PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 1. Introdução ao estudo dos Processos Químicos Industriais. Relacionamento com a Indústria Química. 2. Derivados inorgânicos

Leia mais

RENDIMENTOS DOS PRODUTOS DA PIRÓLISE DE LODO DE ESGOTO SOB DIFERENTES CONDIÇÕES DE PROCESSO 1

RENDIMENTOS DOS PRODUTOS DA PIRÓLISE DE LODO DE ESGOTO SOB DIFERENTES CONDIÇÕES DE PROCESSO 1 Rendimentos dos produtos da pirólise de lodo de esgoto... 141 RENDIMENTOS DOS PRODUTOS DA PIRÓLISE DE LODO DE ESGOTO SOB DIFERENTES CONDIÇÕES DE PROCESSO 1 Yields of Pyrolysis Products of Sewage Sludge

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 1 ESCOPO DA FERTILIDADE DO SOLO... 1

SUMÁRIO. Capítulo 1 ESCOPO DA FERTILIDADE DO SOLO... 1 SUMÁRIO Capítulo 1 ESCOPO DA FERTILIDADE DO SOLO... 1 1.1 Considerações gerais... 1 1.1.1 Importância da fertilidade do solo... 2 1.1.2 Relação com outras disciplinas... 3 1.1.3 Importância do método científico...

Leia mais

PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA DO ETANOL

PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA DO ETANOL PROCEL PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA DO ETANOL VANDERLEI SÉRGIO BERGAMASCHI E-mail: vsberga@ipen ipen.br PROCEL / IPEN-SP OUTUBRO / 2003 COMBUSTÍVEL PETRÓLEO: VANTAGENS: -LÍQUIDO DE FÁCIL

Leia mais

O TRANSFORMADOR E O MEIO AMBIENTE. Claudio Rancoleta

O TRANSFORMADOR E O MEIO AMBIENTE. Claudio Rancoleta O TRANSFORMADOR E O MEIO AMBIENTE Claudio Rancoleta Transformador ou Reator são fontes geradoras de poluentes - Tanques Materiais básicos na construção de um transformador Materiais básicos na construção

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DA PALHA DE CANA DE AÇÚCAR: UMA REVISÃO DE LITERATURA

CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DA PALHA DE CANA DE AÇÚCAR: UMA REVISÃO DE LITERATURA CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DA PALHA DE CANA DE AÇÚCAR: UMA REVISÃO DE LITERATURA M. M. SANTOS 1, T. T. FRANCO 1 e M. D. BERNI 2 1 Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Química 2

Leia mais

Avaliação Da Influencia Do Tratamento Térmico Nas Propriedades Energéticas De Diferentes Espécies

Avaliação Da Influencia Do Tratamento Térmico Nas Propriedades Energéticas De Diferentes Espécies Avaliação Da Influencia Do Tratamento Térmico Nas Propriedades Energéticas De Diferentes Espécies Mariana Almeida Vilas Boas (1) ; Solange de Oliveira Araújo (2) ; Marcelino Breguez Gonçalves Sobrinho

Leia mais

7 MÉTODOS Caracterização dos revestimentos gastos de cuba

7 MÉTODOS Caracterização dos revestimentos gastos de cuba 86 7 MÉTODOS 7.1. Caracterização dos revestimentos gastos de cuba As principais análises feitas para a caracterização do SPL de primeiro corte foram: composição química, microscopia ótica, MEV/EDS, difração

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO E COMBUSTÃO DA CASCA DO CACAU

CARACTERIZAÇÃO E COMBUSTÃO DA CASCA DO CACAU CARACTERIZAÇÃO E COMBUSTÃO DA CASCA DO CACAU G. C. CORREA¹*, B. P. NASCIMENTO¹, C. M. GALDINO¹**, M. M. N. SANTOS 2, A. P. MENEGUELO 3, L. S. ARRIECHE 3 1 Graduandas em Engenharia Química (**Bolsista PIVIC)

Leia mais

Prof. Dr. Nilson Romeu Marcilio Coordenador (Eng. Química) Prof. Dr. Paulo Smith Schneider (Eng. Mecânica) Prof. Celso Brisolara Martins (Eng.

Prof. Dr. Nilson Romeu Marcilio Coordenador (Eng. Química) Prof. Dr. Paulo Smith Schneider (Eng. Mecânica) Prof. Celso Brisolara Martins (Eng. REMOÇÃO A SECO DE MATERIAL PARTICULADO E DE GASES ÁCIDOS GERADOS NOS PROCESSOS DE COMBUSTÃO DE CARVÃO MINERAL EQUIPE TÉCNICA Prof. Dr. Nilson Romeu Marcilio Coordenador (Eng. Química) Prof. Dr. Paulo Smith

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DO BAGAÇO DE CANA-DEAÇÚCAR

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DO BAGAÇO DE CANA-DEAÇÚCAR CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DO BAGAÇO DE CANA-DEAÇÚCAR C. V. L. CHAVES 1, J. I. H. T. TAVARES NETO 2 e S. H. V. CARVALHO³, J. I. SOLETTI³, A. P. Ramos¹, S. B. B. L. Villar¹ 1 Universidade Federal de Campina

Leia mais

2008 Esterificação do ácido propiônico com 1-butanol via catálise ácida para a obtenção do éster propanoato de butila

2008 Esterificação do ácido propiônico com 1-butanol via catálise ácida para a obtenção do éster propanoato de butila 28 Esterificação do ácido propiônico com 1-butanol via catálise ácida para a obtenção do éster propanoato de butila Classificação Tipos de reações e classes de substâncias Reação de carbonila de ácidos

Leia mais

4005 Síntese do éster metílico do ácido 9-(5-oxotetra-hidrofuran- 2-ila) nonanóico

4005 Síntese do éster metílico do ácido 9-(5-oxotetra-hidrofuran- 2-ila) nonanóico 4005 Síntese do éster metílico do ácido 9-(5-oxotetra-hidrofuran- 2-ila) nonanóico H (CH I 2 ) 8 C + 3 C CH 2 CH 3 H 3 C (CH 2 ) 8 CH 3 CH 2 I C 12 H 22 2 C 4 H 7 I 2 C 14 H 24 4 C 2 H 5 I (198,3) (214,0)

Leia mais

VIABILIDADE TÉCNICA DE COMBUSTÃO EM LEITO FLUIDIZADO DE CARVÃO MINERAL RESIDUAL PROVENIENTE DE LAVADORES DE CARVÃO TIPO JIGUE

VIABILIDADE TÉCNICA DE COMBUSTÃO EM LEITO FLUIDIZADO DE CARVÃO MINERAL RESIDUAL PROVENIENTE DE LAVADORES DE CARVÃO TIPO JIGUE VIABILIDADE TÉCNICA DE COMBUSTÃO EM LEITO FLUIDIZADO DE CARVÃO MINERAL RESIDUAL PROVENIENTE DE LAVADORES DE CARVÃO TIPO JIGUE Leandro Dalla Zen Cientec/Unisinos, Rua Washington Luiz 675, Porto Alegre,RS

Leia mais